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Investigação sobre o efeito da cafeína sobre a ação de vasodilatadores coronarianos

Hilú Junior, Miguel January 1977 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Arnaldo Moura / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cardiologia / Sem resumo e abstract
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Metabolismo de cafeina em especies de cafe (Coffea L.)

Mazzafera, Paulo, 1961- 14 July 2018 (has links)
Orientador : Antonio Celso Novaes de Magalhães / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-14T04:09:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mazzafera_Paulo_D.pdf: 4842310 bytes, checksum: 78f6406fedac0fce92441707f665e304 (MD5) Previous issue date: 1990 / Resumo: No presente trabalho estudou-se o metabolismo da cafeína em folhas e, principalmente, no endosperma de sementes de frutos imaturos de vários cafeeiros, de diferentes cultivares pertencentes a diferentes espécies de café. De um total de 23 cafeeiros e de quatro espécies de gêneros afins ( Paracoffea e psilanthus), que tiveram o teor de cafeína determinado em suas folhas e no endosperma de frutos maduros, foram escolhidos alguns para a contInuidade dos estudos. Selecionados tais cafeeiros, determinou-se cafeína no endosperma de sementes de frutos neste estádio de desenvolvimento foram Incubados com S-Adenosilmetonina, teobromina, cafeína tritlacla no carbono 8 (cafeina3H), cafeina3H e teofilina, e cafeína3H e alopurinol, um inibidor de xantina oxidase, que catalisa a degradação de xantina à àcido úrico. ... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Doutorado / Doutor em Ciências Biológicas
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Utilização da goma de cafeína no desempenho aeróbio e anaeróbio em militares ativos

Santos, Thiago Cascaes dos January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:35:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 326073.pdf: 2102342 bytes, checksum: 5c6d1555d46d7681e93fac2d847143a7 (MD5) Previous issue date: 2013 / Abstract : The aim of this study was to analyze the contribution of caffeine intake, through the chewing gum, in the aerobic and anaerobic performance in actives militaries. In this study participated twenty militaries from the Brazilian Navy, students of Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina, male, physically active, no medical restrictions for physical activity and practitioners of military physical training. The sixteen subjects performed a randomized double-blind trial design, in which they performed on the same day the TCar test and a test of RSA, with five minutes interval between them. After 48h these tests were repeated. Subjects consumed each day, five minutes before the TCar test, chewing gum containing caffeine (240mg or 3 mg.kg-1 body weight) or placebo. For repeated measurements to assess the effects of caffeine on the performance of the RSA one two-way ANOVA analysis (subjects versus time sprints) with repeated measures, on both factors was used to assess the effects of caffeine in the performance of the RSA. For post hoc analysis the Bonferroni test for multiple comparisons was used. To the effects of caffeine supplementation on FCMax and Peak Velocity (PV) and RSA data (fastest time - MT, mean time - TM, slowest time - MS and fatige index - IF) were determined using the Student t test for paired data, with a at 0.05. Furthermore, the magnitude of the effect (effect size - ES) was calculated, and was classified according to the Cohen (1988) criteria. It was found significant difference in [LAC]RSA (CAF = 13,26 ± 2,39 and PLA = 11,71 ± 2,49, p=0,02), with effect size equal to 0,6 and moderate classification. No significant differences were found in other variables (PV, HRmax, TM, IF and lactate concentration in TCar - [LAC]TCar). Thus, it was observed that consumption of caffeine alters the [LAC]RSA.
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Envolvimento do sistema adenosinérgico em modelos de estresse e depressão

Kaster, Manuella Pinto January 2008 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-23T21:50:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 256093.pdf: 7992645 bytes, checksum: 93cf02c4018b2c6015bfcdfcbbef039d (MD5) / A adenosina é um nucleosídeo endógeno que age como neuromodulador controlando sistemas de neurotransmissores intimamente envolvidos no estresse e na patofisiologia dos distúrbios de humor. A fim de contribuir para o entendimento das bases neurobiológicas da depressão e possivelmente para o desenvolvimento de novas alternativas terapêuticas, investigamos alguns dos possíveis mecanismos relacionados à manipulação aguda e crônica de receptores adenosinérgicos no teste do nado forçado (TNF) e no modelo de depressão induzida pelo estresse crônico imprevisível (ECI). A administração de adenosina (10 mg/kg, i.p.) ou dipiridamol (1-2 µg/sítio) reduziu o tempo de imobilidade dos animais no TNF. Por outro lado, o tratamento com adenosina (5 ou 10 mg/kg, i.p.) por 14 dias não produziu um efeito antidepressivo no TNF. Na avaliação do mecanismo de ação antidepressiva da adenosina no TNF, investigamos a possível participação dos receptores NMDA, via da L-arginina-NO, canais de potássio (K+) e dos sistemas serotoninérgico e opióide. O efeito da adenosina (10 mg/kg, i.p.) no TNF foi prevenido pelo pré-tratamento dos animais com NMDA (0,1 pmol/sítio, i.c.v.), D-serina (30 µg/sítio, i.c.v.), L-arginina (750 mg/kg, i.p.), SNAP (25 µg/sítio, i.c.v), sildenafil (5 mg/kg, i.p.), cromacalim (10 µg/site, i.c.v.), PCPA (100 mg/kg, i.p., 4 dias consecutivos), WAY100635 (0,1 and 0,3 mg/kg, s.c.), naloxona (1 mg/kg, i.p.), naltrindol (3 mg/kg, i.p.), clocinamox (1 mg/kg, i.p.) e DIPPA (1 mg/kg, i.p.), mas não com D-arginina (750 mg/kg, i.p.), cetanserina (5 mg/kg, i.p.) ou naloxona metiodida (1 mg/kg, s.c.). Além disso, quando administrada em uma dose sub-ativa, a adenosina (1 mg/kg, i.p.) produziu um efeito sinérgico com MK-801 (0,001 mg/kg, i.p.), cetamina (0,1 mg/kg, i.p.), cloreto de zinco (5 mg/kg, i.p.), L-NNA (0,3 mg/kg, i.p.), azul de metileno (9 -18 mg/kg, i.p.), ODQ (30 pmol/sítio, i.c.v.), TEA (25 pg/sítio, i.c.v.), glibenclamida (0,5 pg/sítio, i.c.v.), caribdotoxina (25 pg/sítio, i.c.v.), apamina (10 pg/sítio, i.c.v.), 8-OH-DPAT (1 mg/kg, i.p.), WAY100635 (0,1 mg/kg, s.c.), morfina (1 mg/kg, s.c.), mas não com DOI (1 mg/kg, i.p.) ou cetanserina. Além disso, não foi observado efeito aditivo da administração combinada de doses ativas de morfina (5 mg/kg, s.c.) e adenosina (10 mg/kg, i.p.). Nossos resultados indicam que o efeito da adenosina no TNF é mediado, pelo menos em parte, por uma inibição de: receptores NMDA, síntese de óxido nítrico e cGMP, canais de K+ e interação com os sistemas serotoninérgico e opióide. Com base no efeito diferencial da manipulação aguda e crônica de receptores de adenosina, em uma outra fase deste estudo, investigamos o efeito do tratamento crônico com um antagonista adenosinérgico, sobre as modificações neuroquímicas e comportamentais induzidas pelo ECI. O consumo crônico do antagonista não-seletivo de receptores de adenosina, cafeína (1g/l na água de beber, 4 semanas antes do ECI e durante o ECI) preveniu o comportamento tipo depressivo e o déficit de memória na tarefa do Labirinto em Y induzidos pelo ECI, sem afetar a atividade locomotora avaliada no campo aberto e o efeito ansiogênico do estresse no labirinto em cruz elevado. Além disso, o ECI causou uma redução na imunorreatividade da proteína de exocitose SNAP-25 no hipocampo, um efeito que foi prevenido pela ingestão de cafeína. Esta também preveniu o aumento da imunorreatividade para GFAP nas regiões CA1 e CA3 do hipocampo. Os resultados em conjunto mostram o envolvimento do sistema adenosinérgico na modulação do estresse e depressão. A administração aguda de adenosina produz um efeito antidepressivo no TNF, por interagir com múltiplos sistemas de neurotransmissores, mas não apresenta efeito no TNF quando administrada por 14 dias. Contudo, o tratamento crônico com um antagonista de receptores de adenosina confere neuroproteção contra algumas alterações neuroquímicas e comportamentais (incluindo o comportamento tipo-depressivo) induzidas pelo ECI.
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Efeitos da cafeína nas alterações cmportamentais e neuroquímicas induzidas pela administração intranasal de MPTP em ratos, um modeo experimental da doença de parkinson

Wopereis, Sandro 05 December 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2013 / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:31:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-24T20:23:55Z : No. of bitstreams: 1 317584.pdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / A doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente no mundo. Estudos epidemiológicos mostram uma associação negativa entre o consumo de cafeína e o desenvolvimento desta patologia. Em modelos experimentais de doenças neurodegenerativas, incluindo as doenças de Parkinson e Alzheimer, a cafeína apresenta um efeito neuroprotetor. Evidências clínicas e experimentais mostram os benefícios da cafeína sobre os sintomas motores da DP, mas existe um número limitado de trabalhos avaliando os efeitos desta sobre os sintomas não motores. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo investigar o potencial da cafeína, administrada através das vias intraperitoneal (i.p.) durante 5 dias, e oral durante 20 dias, nas respectivas doses de 10 mg/kg e 0,3 mg/ml, em prevenir as alterações comportamentais e neuroquímicas induzidas pela posterior administração intranasal de 1-metil-4-fenil-1,2,3,6-tetrahidropiridina (MPTP, 1 mg/narina) em ratos. Os resultados obtidos no protocolo de administração i.p. demonstram a capacidade da cafeína em prevenir os prejuízos na memória de curto prazo avaliados no teste de reconhecimento social, realizado no décimo dia após a infusão de MPTP, bem como os posteriores prejuízos motores observados no teste da caixa de atividade 31 dias após a administração do MPTP. O tratamento com a cafeína através da via i.p. foi também capaz de prevenir a degeneração de neurônios dopaminérgicos induzida pelo MPTP em ratos, evidenciado pela redução nos níveis de expressão da enzima tirosina hidroxilase na substância negra. A cafeína administrada através da via oral, num protocolo desenhado para investigar sintomas não-motores da DP, também foi capaz de prevenir os prejuízos cognitivos causados pela administração de MPTP no teste do reconhecimento social, sem apresentar efeitos adversos, como o aumento dos comportamentos do tipo ansiedade nos animais. Sendo assim, estes resultados sugerem que o tratamento repetido com cafeína, tanto pela via i.p. quanto oral, pode prevenir os prejuízos cognitivos e degeneração dopaminérgica induzidos pela administração intranasal de MPTP em ratos, constituindo-se uma ferramenta promissora para o manejo da DP.<br>
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Análise da expressão dos genes envolvidos na via de síntese de cafeína em plantas de café (Coffea arabica) apresentando diferentes teores de cafeína

Tavares, Aline Gomes [UNESP] 01 October 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-10-01Bitstream added on 2014-06-13T19:54:08Z : No. of bitstreams: 1 tavares_ag_me_botib.pdf: 1952903 bytes, checksum: b683758c447a987faa46eedb5d509b32 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A cafeína é um alcalóide do grupo das metilxantinas. Em café, sua síntese depende da ação de três enzimas: Metilxanthosina sintase (MS), Teobromina sintase (TS) e Cafeina sintase (CS). A crença de que o consumo de cafeína pode trazer problemas à saúde como também a sensibilidade aos efeitos da cafeína, em alguns consumidores, determinou um crescimento do mercado dos cafés descafeinados em pelo menos 10%. O processo de descafeinização hoje é baseado no uso de solventes, que acarreta em significante perda de compostos essenciais ao sabor e qualidade de bebida. Recentemente, foram descobertas três plantas de Coffea arabica naturalmente descafeinadas no banco de germoplasma do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Estas plantas foram nomeadas AC. Análises bioquímicas nas folhas de AC1 mostraram que esta planta acumula teobromina, percussor da cafeína, não sendo detectada atividade da cafeína sintase. Maluf em 2009 descreveu, a existência de transcritos extras em todas as fases de desenvolvimento de frutos de AC1. Estes transcritos também estão presentes nos estágios verde-cana e cereja de frutos do cultivar mundo novo. Esses resultados obtidos sugerem que o transcrito extra está relacionado ao mecanismo de não produção de cafeína em frutos maduros. Tais resultados representam a possibilidade do desenvolvimento de um cultivar naturalmente descafeinado, e estratégias de melhoramento vêm sendo utilizadas para a transferência desta característica para outros cultivares. O presente trabalho caracterizou as plantas com baixos teores de cafeína através de análises genéticas e moleculares. Através da analise da regulação da expressão do gene caffeine sinthase (CCS), em folhas de café com teores normais e baixos de cafeína. As quantificação dos níveis de expressão, analisados via PCR quantitativo em tempo real revelaram baixa expressão do gene em folhas... / Caffeine is an alkaloid from the methilxanthine group. In coffee the synthesis of caffeine is carried out by three enzymes, methylxanthosine synthase (MS), theobromine synthase (TS) and caffeine synthase (CS). Due to the belief that the caffeine could cause health problems and also to consumers sensitivity to caffeine, the consumption of decaffeinated coffee increased in about 10%. The decaffeination process is based on the use of solvents, this process results in a loss of essentials compounds of flavor and cup quality. Recently, three coffee plants with extremely low levels of caffeine were identified in the IAC Coffea Germoplasm Collection, among non-cultivated C. arabica accessions. They are named AC´s. Bioquimistry assays in AC1 leaves show teobromine accumulation, caffeine precursor, no activity of caffeine synthase was detected. Maluf in 2009 described the existence of extra transcript in all development of AC1 fruit. Those transcripts are also present on latter development stages, yellowish-green and cherry. The Author suggest that this extra transcript is related to non-synthesis of caffeine in mature fruits of cultivar MN and during the development of AC1 fruits. These results represent the possibility of the development of low-caffeine cultivars and coffee breeding programs are been used due to transfer this characteristic to others cultivars. In this work, the naturally caffeine free plants have been caracterizated by molecular and genetics assays. Throught the characterization of the regulation of caffeine synthase gene expression. The quantification of expression by qRT PCR show low expression in leaves of ACs plants comparing the expression of MN and ET4, same cultivar of AC. Expression assays show that abramulosa mutant has low expression comparing to MN cultivar but seperflorens mutant showed a normal expression... (Complete abstract click electronic access below)
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Efeito da cafeína e do exercício físico sobre as respostas fisiológicas, metabólicas, cardiovasculares de ratos diabéticos

Silva, Luiz Augusto da January 2017 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Raul Osiecki / Coorientador : Prof. Dr. Carlos Ricardo Maneck Malfatti / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa: Curitiba, 06/02/2017 / Inclui referências : f. 79-88 / Resumo: Introdução: O Diabetes mellitus (DM) constitui um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, resultante de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas. Seu tratamento deve estar associado com modificação o estilo de vida, reduzindo comportamentos como inatividade física e maus hábitos alimentares, e utilizando estratégias para controle de forma rápida ou aguda, no caso do uso de fármacos. Exercício físico e dieta são os primeiros meios de tratamento para pessoas diagnosticadas com o DM, melhorando e controlando a glicemia plasmática aumentada nesse paciente. A ingestão de substâncias que auxiliam no controle glicêmico são consideradas boas estratégias para que não ocorra aumentos excessivos dos valores de pressão arterial ou rebote hipoglicêmico durante e após a atividade física. A cafeína é um alcalóide pertencente ao grupo das metilxantinas (1,3,7- trimetilxantina), possui mecanismos baseados na mobilização intracelular de Ca2+, aumento de catecolaminas e antagonismo dos receptores de adenosina. Seu consumo aumenta a oxidação de gorduras, maior utilização e entrada de carboidrato nas células musculares, liberação de insulina, o que pode melhorar o quadro metabólico diabético. Objetivo: Verificar os efeitos da cafeína associada ao exercício físico sobre as respostas cardiovasculares, hormonais e metabólicas em ratos diabéticos. Materiais e Métodos: Foram utilizados 48 animais, com 60 dias de idade, distribuídos em 8 grupos: Grupo Controle, Grupo Diabetes, Grupo Controle+Exercício, Grupo Diabetes+exercício, Grupo Cafeína, Grupo Diabetes+Cafeína, Grupo Cafeína+Exercício e Grupo Diabetes+Exercício+Cafeína. A indução do diabetes foi realizada pela administração de 120 mg/kg de aloxano (ALX). De forma crônica, os animais receberam 6 mg de cafeína ou salina, e realizado 40 minutos de exercício aeróbico, com sobrecarga de 4% corporal, durante 30 dias. Antes e após o treinamento e/ou tratamento, os animais exercitados foram submetidos a um teste de esforço com sobrecarga de 8% do peso corporal, por 40 min, avaliando respostas cardiovasculares (Frequência Cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS) e duplo produto (DP)) e bioquímicas (glicose, glicerol e lactato). Os animais foram sacrificados para coleta de sangue, tecido hepático e muscular para análises bioquímicas (glicose, lactato, glicerol, creatina cinase, ácido úrico, creatinina, albumina, colesterol total) e hormonais (insulina, somatomedina, hormônio estimulante da tireoide, tiroxina, triiodotironina e o corticosterona). Para a análise estatística, foi utilizado o teste de Análise de Variância Multivariada (MANOVA), considerando diferença estatística para valores de P<0.05, após o teste de post-hoc Tukey. Resultados: A recuperação do teste de esforço revelou redução das variáveis cardiovasculares para os animais diabéticos comparados aos grupos controles como FC (33%, F(7,41)= 5.008; p=0.09), PAS e DP (10%, F(7,41)= 5.123; p<0.012), mas após o treinamento e/ou tratamento, os animais diabéticos que receberam cafeína não diferiram significativamente dos animais controles, porém, os animais diabéticos reduziram suas respostas comparado aos animais saudáveis (12%, F(7.41)= 10.806; p<0.001). Após o teste de esforço, as variáveis bioquímicas para os animais diabéticos aumentaram comparado aos grupos controle para glicose (400%, F(7,41)= 27.264; p<0.001) e lactato (29%, F(7,41)= 2.684; p<0.025), porém, após o treinamento e/ou tratamento, os animais diabéticos mantiveram a glicemia maior comparado aos controles (200%, F(7,41)= 23.500; p<0.001), mas o lactato não diferiu entre os grupos, pós exercício. Durante o treinamento e/ou tratamento, os animais controles tiveram glicemia (388%, F(7,41)= 49.426; p<0.001), peso maior (33%, F(7,41)= 25.801; p<0.001), e no teste oral de tolerância a glicose, aos 120 minutos não mostraram diferença significativa para os grupos Diabetes+Exercício e Diabetes+Exercício+Cafeína. A insulina plasmática foi maior para os grupos controles (231%; F(7,41)=9.993; p=0.001) comparados aos grupos diabéticos. Ainda, a insulina aumentou para o grupo cafeína (95%; F(7,41)=9.993; p=0.029) e para o grupo Exercício+Cafeína (56%; F(7,41)=9.993; p<0.004) comparado aos grupos Controle e Exercício. Os valores relacionados ao IGF-1 reduziram significativamnente nos grupos Diabetes e Diabetes+Cafeína comparado a todos os grupos saudáveis (28%; F(7,41)=13.028; P<0.015). No entanto, os valores para o grupo Exercício+Cafeína foram maiores (15%; F(7,41)= 13.028; p=0.038) comparados aos grupos Controle e Cafeína. Os valores relacionados ao HOMA-IR aumentaram para os grupos Diabetes e Diabetes+Cafeína (78%; F(7,41)=3.927; p=0.016) comparados aos grupos Controle, Exercício e Diabetes+Exercício. Em relação aos valores de corticosterona, ocorreu aumento no grupo Cafeína (63%; F(7,41)=4.416; p=0.001) comparado aos grupos Controle, Diabetes, Diabetes+Cafeína, Exercício+Cafeína e Diabetes+Exercício+Cafeína. Em relação aos valores de TSH, ocorreu aumento para os grupos Diabetes, Diabetes+Cafeína e Diabetes+Exercício+Cafeína (30%; F(7,41)= 21.706; p=0.014) comparado aos demais grupos. Para os valores de T4, ocorreu redução para os grupos Diabetes+Exercício e Diabetes+Cafeína (66%; F(7,41)= 1.601; p=0.045) comparado ao grupo Controle. Quanto aos valores de T3, ocorreu aumento significativo para o grupo Diabetes+Exercício (70%; F(7,41)= 2.200; p=0.016) quando comparado ao grupo Diabetes+Exercício+Cafeína. Não foram observadas diferenças significativas, tanto para glicogênio hepático (F(7,41)= 1.407) como glicogênio muscular (F(7,41)= 1.160). Conclusão: A cafeína melhorou a recuperação cardiovascular e metabólica ao exercício físico no rato diabético. O tratamento com cafeína associada ao treinamento com exercício físico aumentou a tolerância a glicose e TSH, e reduziu concentrações de T4 no rato diabético. Ainda, a cafeína aumentou insulina, corticosterona, IGF-1 nos ratos treinados saudáveis. Palavras-chave: Diabetes, Cafeína, Exercício, Glicemia. / Abstract: Introduction: Diabetes mellitus (DM) is a heterogeneous group of metabolic disorders that present hyperglycemia in common, resulting from defects in insulin action, insulin secretion or both. Their treatment should be associated with lifestyle modification, reducing behaviors such as physical inactivity and poor eating habits, and using strategies for rapid or acute control in the case of drug use. Exercise and diet are the first means of treatment for people diagnosed with DM, improving and controlling increased plasma glucose in that patient. Ingestion of substances that aid in glycemic control are considered to be good strategies to avoid excessive increases in blood pressure or hypoglycemic rebound during and after physical activity. Caffeine is an alkaloid belonging to the group of methylxanthines (1,3,7-trimethylxanthine), has mechanisms based on intracellular Ca2+ mobilization, increase of catecholamines and antagonism of adenosine receptors. Its consumption increases the oxidation of fats, increased use and entry of carbohydrate into muscle cells, release of insulin, which can improve diabetic metabolic disease. Objective: To verify the effects of caffeine associated with physical exercise on cardiovascular, hormonal and metabolic responses in diabetic rats. Materials and Methods: 48 animals, 60 days old, were divided into 8 groups: Control Group, Diabetes Group, Control + Exercise Group, Diabetes Group + exercise, Caffeine Group, Diabetes + Caffeine Group, Caffeine Group + Exercise and Group Diabetes + Exercise + Caffeine. Induction of diabetes was performed by administration of 120 mg / kg aloxane (ALX). Chronically, the animals received 6 mg of caffeine or saline, and performed 40 minutes of aerobic exercise, with an overload of 4% body weight for 30 days. Before and after training and / or treatment, the exercised animals underwent an 8% body weight overload test for 40 min, evaluating cardiovascular responses (heart rate (HR), systolic blood pressure (SBP), and Double product (DP)) and biochemical (glucose, glycerol and lactate). The animals were sacrificed to collect blood, liver and muscle tissue for biochemical analyzes (glucose, lactate, glycerol, creatine kinase, uric acid, creatinine, albumin, total cholesterol) and hormones (insulin, somatomedine, thyroid stimulating hormone, thyroxine, Triiodothyronine and corticosterone). For the statistical analysis, the Multivariate Analysis of Variance (MANOVA) test was used, considering a statistical difference for values of P <0.05, after the Tukey post-hoc test. Results: The recovery of the exercise test revealed a reduction of the cardiovascular variables for the diabetic animals compared to the control groups, such as FC (33%, F (7.41) = 5.008, p = 0.09), SBP and DP (10%, F (7, However, after the training and / or treatment, the diabetic animals that received caffeine did not differ significantly from the control animals, however, the diabetic animals reduced their responses compared to the healthy animals (12%, F (p <0.05) 7.41) = 10.806, p <0.001). After the exercise test, the biochemical variables for diabetic animals increased compared to the control groups for glucose (400%, F (7.41) = 27.264, p <0.001) and lactate (29%, F (7.41) = After the training and / or treatment, the diabetic animals maintained the highest glycemia compared to controls (200%, F (7.41) = 23.500, p <0.001), but the lactate did not differ Between groups, post exercise. During the training and / or treatment, the control animals had glycemia (388%, F (7.41) = 49.426, p <0.001), higher weight (33%, F (7.41) = 25.801, p <0.001), and, in the oral glucose tolerance test at 120 minutes showed no significant difference for the groups Diabetes + Exercise and Diabetes + Exercise + Caffeine. Plasma insulin was higher for the control groups (231%, F (7.41) = 9.993, p = 0.001) compared to the diabetic groups. Furthermore, insulin increased for the caffeine group (95%, F (7.41) = 9.993, p = 0.029) and for the Exercise + Caffeine group (56%, F (7.41) = 9.993, p <0.004) Compared to the Control and Exercise groups. IGF-1-related values decreased significantly in the Diabetes and Diabetes + Caffeine groups compared to all healthy groups (28%, F (7.41) = 13.028, P <0.015). However, the values for Exercise + Caffeine group were higher (15%, F (7.41) = 13.028, p = 0.038) compared to Control and Caffeine groups. The values related to HOMA-IR increased for the groups Diabetes and Diabetes + Caffeine (78%; F (7.41) = 3.927; p = 0.016) compared to the Control, Exercise and Diabetes + Exercise groups. In relation to corticosterone values, there was an increase in the Caffeine group (63%; F (7.41) = 4.416; p = 0.001) compared to Control, Diabetes, Diabetes + Caffeine, Exercise + Caffeine and Diabetes + Exercise + Caffeine groups. In relation to TSH values, there was an increase for the groups Diabetes, Diabetes + Caffeine and Diabetes + Exercise + Caffeine (30%, F (7.41) = 21.706, p = 0.014) compared to the other groups. For the T4 values, there was a reduction for the groups Diabetes + Exercise and Diabetes + Caffeine (66%, F (7.41) = 1.601, p = 0.045) compared to the Control group. Regarding T3 values, there was a significant increase for the Diabetes + Exercise group (70%, F (7.41) = 2.200, p = 0.016) when compared to the Diabetes + Exercise + Caffeine group. No significant differences were observed for both hepatic glycogen (F (7.41) = 1.407) and muscle glycogen (F (7.41) = 1160). Conclusion: Caffeine improved cardiovascular and metabolic recovery to exercise in diabetic mice. Caffeine treatment associated with exercise training increased glucose and TSH tolerance, and reduced T4 concentrations in the diabetic rat. Still, caffeine increased insulin, corticosterone, IGF-1 in healthy trained rats. Key-words: Diabetes, Caffeine, Exercise, Glycemia.
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Aplicação de metodologia por Nir para determinação de Metilxantinas presentes na erva-mate (Ilex Paraguariensis)

Mazur, Larize 27 August 2012 (has links)
Resumo: A erva-mate é uma espécie nativa de florestas subtropicais e cresce naturalmente no Brasil, Paraguai e Argentina. É amplamente conhecida e utilizada pelos habitantes desses países, onde apresenta importância socioeconômica considerável, sendo consumida como "chimarrão" ou "tererê". O consumo da erva-mate tem aumentado devido aos benefícios à saúde, atribuída à presença de compostos fitoquímicos, principalmente metilxantinas, polifenóis e saponinas. As metilxantinas apresentam propriedades farmacológicas como a estimulação do sistema nervoso central, vasoconstricção periférica, relaxamento do músculo liso e estimulação do miocárdio. A cafeína é amplamente utilizada na indústria farmacêutica e cosmética ou como um ingrediente em alimentos funcionais. A cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) é a metodologia comumente utilizada na determinação de metilxantinas em erva-mate, sendo uma técnica onerosa e destrutiva. O uso de espectroscopia no infravermelho próximo (NIR) é um método não destrutivo simples e rápido de análise, o que facilita a execução das operações de controle de qualidade. Esta técnica permite a análise online para a tomada de decisões durante o processamento e pode ser um instrumento eficaz para a quantificação de metilxantinas. Neste trabalho, o objetivo foi avaliar o uso de espectroscopia na região do infravermelho próximo, combinado com as técnicas de calibração multivariada para a predição do teor de cafeína, teobromina em erva-mate. Um total de 25 amostras passaram por um processo de extração ácida das metilxantinas seguida por decocção, sendo então analisadas por CLAE para a quantificação de cafeína e teobromina presentes nas amostras. Os espectros na região NIR foram coletados das amostras sólidas e submetidos a um PCA, para determinar os conjuntos de calibração e validação. Vários modelos de calibração multivariada foram desenvolvidos através de PLS, sendo avaliados através dos valores de RMSECV e R2. Os modelos de calibração para cafeína e teobromina não apresentaram boa correlação com valores de erro absoluto durante a validação cruzada de 31% e 48,71%, respectivamente. Devido a semelhança estrutural da cafeína e teobromina foram desenvolvidos modelos para soma destas expressas como metilxantinas totais. O melhor modelo desenvolvido utilizou como pré-processamentos o alisamento, segunda derivada e MSC, a partir de 4 VL. Apresentando valores de R2 e RMSECV de 0,924 e 0,2, respectivamente, com boa capacidade preditiva durante a validação externa com erro percentual de 7,5%, a análise por NIR pode ser aplicada para predição de teores de metilxantinas totais em erva-mate.
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Efeito da suplementação aguda com cafeína sobre o desempenho, percepção subjetiva de esforço, parâmetros fisiológicos e bioquímicos, durante um protocolo de sprints repetidos

Okuyama, Alexandre Ricardo January 2016 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Tacito Pessoa de Souza Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa: Curitiba, 13/12/2016 / Inclui referências : f.64-76 / Resumo: A cafeína é um alcaloide farmacologicamente ativo e estimulante do sistema nervoso central, amplamente consumido em todo mundo. Estudos demonstraram que o consumo de cafeína pode ter efeitos sobre o desempenho, parâmetros fisiológicos, além disso, tem sido apontado um possível poder antioxidante. A presente pesquisa teve como objetivo verificar os efeitos da suplementação aguda com cafeína sobre o desempenho, percepção subjetiva de esforço (PSE), parâmetros fisiológicos e bioquímicos durante um protocolo de sprints repetidos. Participaram do estudo doze voluntários do sexo masculino com 26,3 + 3,7 anos, 177,5 ± 6 cm de altura, 80,7± 7,6 kg de massa corporal e 14,4 ± 6 % de gordura corporal. Os participantes tinham ao menos um ano de experiência em treinamentos intermitentes. Foi aplicado um teste em ciclo ergômetro composto por 12 sprints de 6 s por 60 s de recuperação. Em dias distintos e de forma aleatória, os participantes consumiram 6 mg.kg-1 de cafeína (CAF) ou placebo (PLA), 1 hora antes do exercício. Os dados de potência média relativa (PMr), potência pico relativa (PPr) e PSE foram coletados a cada sprint. A frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PAS e PAD), glicemia (GL), foram coletadas 1 hora antes (Rep), imediatamente antes (Pré), imediatamente após (Pós) e 1 hora após (Pós60) o protocolo. Amostras de sangue foram coletas antes (Pré), 5 min após (Pós5) e 60 min após (Pós60) o exercício, para análise de ácido úrico (AU), óxido nítrico (NO), glutationa reduzida (GSH) e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Todos os dados coletados foram analisados através de uma ANOVA de medidas repetidas. A cafeína contribuiu para o aumento da PPr e PMR no primeiro sprint, contudo, sem efeitos significativo nos sprints subsequentes. Os valores de FC, PAS e AU apresentaram mudanças somente entre os momentos, indicando uma resposta ao exercício. Já os valores de PAD, GL, GSH, NO e TBARS não apresentaram nenhuma mudança significativa. Nós concluímos que a cafeína foi capaz de modificar o desempenho apenas no primeiro sprint, sem provocar mudanças significativas na PSE, parâmetros fisiológicos e bioquímicos. Palavras chaves: cafeína, exercício intermitente, sprints repetidos / Abstract: Caffeine is a pharmacologically active alkaloid and stimulant of the central nervous system, widely consumed worldwide. Studies have shown that caffeine consumption may have effects on performance, physiological parameters, in addition to possible antioxidant effects. The present research aimed to verify the effects of acute caffeine supplementation on performance, ratings of perceived exertion (PSE), and physiological and biochemical parameters during a protocol of repeated sprints. Twelve male volunteers with an age of 26.3 ± 3.7 years, 177.5 ± 6 cm in height, 80.7 ± 7.6 kg of body mass, and 14.4 ± 6% of body fat participated in the study. The participants have at least one year of intermittent sports training. The exercise protocol was performed on a cycle ergometer, and was composed of 12 sprints of 6 s with 60 s of recovery. On random days, participants consumed 6 mg.kg-1 of caffeine (CAF) or placebo (PLA) 1 hour before training. The relative mean power (RPM), relative peak power (PPr) and PSE data were collected at each sprint. Heart rate (HR), blood pressure (SBP and DBP), and blood glucose (GL) data were collected 1 hour before (Rep), immediately before (Pre), immediately after (Post) and 1 hour after (Post60) . Blood samples were collected before (Pre), 5 min after (Pot5) and 60 min after (Post60) the exercise for analysis of uric acid (AU), nitric oxide (NO), reduced glutathione (GSH), and reactive substances thiobarbituric acid (TBARS). All the data collected were analyzed through a repeated measures ANOVA. Caffeine improved performance only in the first sprint for both PPr and PMR, with no significant effect on subsequent sprints and on PSE. The values of HR, SBP and AU presented changes only between the moments, indicating a response to the exercise. However, the values of PAD, GL, GSH, NO and TBARS showed no significant change. We conclude that caffeine was able to modify performance only in the first sprint of the protocol, without causing significant changes in PSE, physiological or biochemical parameters. Key words: caffeine, intermittent exercise, repeated sprints
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O controle estatístico de processo - CEP aplicado na Indútria de Cafeína

Santos, Cleonice da Rocha January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-21T01:26:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 225710.pdf: 1581188 bytes, checksum: 0b8a18b8c1562f0afccfa8ab8883ce79 (MD5) / Este trabalho apresenta uma proposta de aplicação do Controle Estatístico de Processo em uma empresa de purificação de cafeína, descrevendo seu processo produtivo e identificando as variáveis que deverão ser monitoradas, dentro de abordagens de qualidade centradas no produto, consumidor e processo, como uma oportunidade de se comparar, de forma contínua, seus resultados. Identificando-se a partir de dados estatísticos as tendências para variações, procura-se eliminá-las ou controlá-las com o objetivo de reduzi-las, oferecendo suficientes informações para tomada de decisão a respeito do processo. O trabalho apresenta uma revisão dos conceitos relacionados ao segmento industrial abordado, assim como aos conceitos estatísticos intrínsecos à ferramenta proposta. Esses recursos permitiram a identificação das variações no processo produtivo e também a utilização das informações obtidas para definição dos ajustes necessários. É apresentada uma metodologia para implantação do CEP que respeita as características naturais da empresa, com o intuito de elevar os níveis de qualidade das etapas do processo, do produto elaborado e de reduzir custos de fabricação. Para testar o modelo proposto foram selecionadas duas características de interesse, que apresentaram uma maior importância no processo. Os resultados obtidos validaram a proposta. Foram apresentadas sugestões de melhoria, focadas em resultados que permitem o aumento da produtividade e a redução dos custos, podendo contribuir para melhorar também a credibilidade da empresa junto aos mercados nacional e internacional, garantindo assim sua sobrevivência e contínuo crescimento.

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