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Avaliação da prevalência de ateromas calcificados da carótida em radiografias panorâmicas de pacientes com câncer de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia / Evaluation of the prevalence of carotid artery atheromas in panoramic radiographs of head and neck cancer patients treated with radiotherap

Lucena Markman, Renata, 1990- 28 August 2018 (has links)
Orientador: Marcio Ajudarte Lopes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-28T00:44:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LucenaMarkman_Renata_M.pdf: 960885 bytes, checksum: 639bd2b482bba1e49ed3111595f8f4da (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Estudos sugerem que o tratamento radioterápico em região de cabeça e pescoço possa ser considerado um importante fator desencadeador da formação de calcificações em carótida. No entanto, evidências científicas para tal comprovação são limitadas. Portanto, os objetivos deste estudo foram identificar através de radiografias panorâmicas a prevalência de ateromas calcificados da carótida numa população com câncer de cabeça e pescoço antes e depois de serem submetidos à radioterapia e correlacionar com os aspectos sócio-demográficos e comorbidades destes pacientes. Foram selecionados, de forma retrospectiva, 180 pacientes tratados por radioterapia que tinham radiografias panorâmicas realizadas antes e após o término deste tratamento. Os dados clínicos foram coletados dos prontuários médicos. A análise das radiografias panorâmicas mostrou que 35% dos pacientes apresentaram ateromas calcificados da carótida. Não foi encontrada diferença significativa na prevalência de ateromas antes e após a radioterapia. Com relação aos achados clínicos, houve maior prevalência de acidentes vasculares cerebrais em pacientes com ateromas quando comparados aos pacientes que não apresentaram ateromas (p<0,05). Não foram observadas outras diferenças significativas com relação à idade, gênero, hipertensão arterial, diabetes mellitus, infarto agudo do miocárdio, localização do tumor e dose de radiação recebida. Sendo assim, podemos concluir que apesar da radioterapia não ter modificado a prevalência de ateromas calcificados da carótida nesta população estudada, esta alteração é frequentemente encontrada em pacientes com câncer de cabeça e pescoço. Portanto, é importante que os cirurgiões-dentistas fiquem atentos quanto à presença de ateromas em radiografias panorâmicas de pacientes com câncer de cabeça e pescoço / Abstract: Studies suggest that radiotherapy to the head and neck may be an important triggering factor for calcified carotid artery atheromas. However, scientific evidences to prove this matter are limited. Therefore, this essay aimed to identify the prevalence of calcified carotid artery atheromas observed by panoramic radiograph in a head and neck cancer population before and after radiotherapy and to correlate them with the sociodemographic features and comorbidities of these patients. For this research, 180 patients submitted to radiotherapy that had panoramic radiographs before and after this treatment, were selected retrospectively. Clinical data from these patients were collected from their medical records. The panoramic radiographs were examined and 35% of the patients demonstrated calcified carotid artery atheromas. There was no significant difference in the prevalence of atheromas before and after radiotherapy. According to clinical data, there was a greater prevalence of strokes in patients with calcified carotid artery atheromas when compared to patients who did not have atheromas (p<0.05). Differences related to age, gender, arterial hypertension, diabetes mellitus, acute myocardial infarctation, tumor location and radiotherapy dose were not observed. Thus, we can conclude that although radiotherapy did not alter the prevalence of calcified carotid artery atheromas in the studied population, this alteration is commonly found in head and neck cancer patients. Therefore, it is important that dentists be aware to the presence of calcified carotid artery atheromas in panoramic radiographs of head and neck cancer patients / Mestrado / Estomatopatologia / Mestra em Estomatopatologia
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Determinantes das propriedades funcionais e estruturais das grandes artérias e as relações com lesões de órgãos-alvo em hipertensos estágio 3 / Determinants of functional and structural properties of large arteries and the correlations with end-organ damage in stage 3 hypertensive patients

Sousa, Márcio Gonçalves de 09 October 2012 (has links)
As propriedades funcionais e estruturais das grandes artérias tem sido foco de atenção nos últimos anos para o melhor entendimento das alterações fisiopatológicas associadas à hipertensão arterial e ao envelhecimento. Muitas destas alterações como a rigidez arterial, tem sido consideradas marcadores independentes de risco cardiovascular. A avaliação destas propriedades não foi estudada em hipertensos mais graves, onde o risco de complicações é maior. O objetivo do estudo foi avaliar, em pacientes com hipertensão estágio 3, as alterações vasculares estruturais e funcionais em grandes artérias, seus principais determinantes e suas correlações com lesões de órgãos-alvo. Foram avaliados 48 pacientes (idade média 53,6 ± 8 anos; 75% brancos; 71% mulheres), com hipertensão arterial estágio 3, recebendo o mesmo tratamento anti-hipertensivo por um mês. A avaliação dos parâmetros carotídeos (diâmetro, espessura e distensão) foi realizada pelo ultrassom de radiofrequência e a rigidez arterial pela medida da velocidade de onda de pulso (VOP) e pelo Índice Ambulatorial de Rigidez Arterial (IARA). Realizamos ecocardiograma e perfil bioquímico para análise das variáveis e avaliação de lesão de órgãos-alvo. Foram realizadas correlações das variáveis bioquímicas, antropométricas e de lesões em órgãos-alvo com os métodos de avaliação vascular, além da correlação entre os métodos. Observamos uma elevada rigidez arterial tanto pela medida da VOP (12,4 m/s) quanto pelo IARA (0,39), e metade dos pacientes apresentou valores de VOP considerados de pior prognóstico (> 12 m/s). Houve correlação significativa do IARA com a medida da VOP. A distensão da carótida foi menor nos pacientes com diabetes. O principal determinante independente da VOP foi a idade e do IARA os níveis de glicemia. Observou-se correlação significativa e positiva entre a distensão de carótida e o índice de massa de ventrículo esquerdo. Em conclusão, pacientes com hipertensão estágio 3 apresentam alterações importantes das propriedades funcionais de grandes artérias, que são agravadas pelo envelhecimento e pela associação de diabetes, e uma delas está associada à hipertrofia ventricular esquerda presente nestes pacientes. / Functional and structural properties of large arteries have been matter of attention for the better understanding of physiopathological modifications associated to arterial hypertension and aging. Most of these alterations, as arterial stiffness, have been considered independent markers of cardiovascular risk. The evaluation of these properties has not yet been studied in severe hypertensives where the risk for complications is high. The aim of our study was to evaluate, in patients with stage 3 arterial hypertension, vascular changes of large arteries, its major determinants and the correlations with end-organ damage. We evaluated 48 patients (mean age 53,6 ± 8 years; 75% white; 71% women), with stage 3 arterial hypertension, under the same antihypertensive treatment for one month. Carotid parameters (diameter, wall thickness, distension) were evaluated by radiofrequency ultrasound and arterial stiffness by measurement of pulse wave velocity (PWV) and ambulatory arterial stiffness index (AASI). It was performed echocardiogram and biochemical profile to evaluation of other variables and end-organ damage. We did correlations among biochemical, anthropometrical variables and end-organ damage with vascular parameters. We observed increased arterial stiffness measured either by PWV values (12,4 m/s) or AASI (0,39), and half of patients had PWV values considered as a poor prognostic marker (> 12 m/s). It was observed a significant correlation between PWV and AASI. Carotid distension was lower in diabetic patients. The main independent determinant of PWV was age while glycemia was the main determinant of AASI. It was noticed a positive and significative correlation between carotid distension and left ventricle mass index. In conclusion, patients with stage 3 hypertension had important modifications of functional properties of large arteries that are impaired by aging and association of diabetes, and one of them is associated to left ventricle hypertrophy present in these patients
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Resultados em longo prazo do tratamento de pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante / Long-term results on treatment of patients with carotid near-occlusion with string sign

Neves, Celso Ricardo Bregalda 07 June 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes com suboclusão da carótida com sinal do barbante podem ser incorretamente classificados como portadores de oclusão total, por meio de exames não invasivos. A história natural e o tratamento desta condição são controversos na literatura médica. OBJETIVOS: 1. Avaliar a evolução, em longo prazo, de pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante assintomáticos, quando submetidos a tratamento clínico exclusivo; 2. Avaliar os resultados imediatos e em longo prazo do tratamento intervencionista de pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante sintomáticos. MÉTODOS: Foram inclusos 195 pacientes que apresentavam ultrassonografia Doppler convencional prévia com oclusão completa de, pelo menos, uma das carótidas internas, totalizando 204 carótidas ocluídas (9 oclusões bilaterais). Após a realização de angiotomografia computadorizada e ultrassonografia com contraste de microbolhas, 46 pacientes (46 carótidas) apresentavam, na realidade, placas suboclusivas com fluxo filiforme na carótida interna, sendo acompanhados prospectivamente. Desses, 22 eram assintomáticos e foram tratados clinicamente; e 24 eram sintomáticos e foram submetidos à tentativa de angioplastia com implante de stent. O seguimento foi executado com consultas periódicas e ultrassonografia Doppler realizadas com 14 dias, 3 meses, 6 meses e, posteriormente, a cada 12 meses, após a intervenção. Angiotomografia computadorizada era realizada em até 2 meses após o procedimento. RESULTADOS: O seguimento médio foi de 63,9 meses. Os pacientes assintomáticos tiveram sobrevida cumulativa de 81,8%, sem quaisquer eventos neurológicos em 60 meses. Os pacientes sintomáticos tiveram taxa de sucesso no implante de stent de 79,1% (19 de 24). Não houve isquemia miocárdica ou morte em até 30 dias após a cirurgia. Um dos pacientes com sucesso no implante do stent apresentou paresia de membro superior com recuperação em 3 meses, portanto, a taxa de desfecho primário (acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio e morte), foi 4,2%. A taxa de perviedade para os procedimentos com sucesso foi de 89,4%, em 60 meses. Os pacientes sintomáticos com sucesso na angioplastia tiveram taxa de sobrevida livre de eventos neurológicos de 84,2%, em 60 meses, com sobrevida total de 89,4% nesse período. Todos os 5 pacientes sintomáticos nos quais a angioplastia não foi factível evoluíram com eventos neurológicos no acompanhamento, com sobrevida de 40,0%, em 60 meses. CONCLUSÕES: 1. Pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante assintomáticos são favorecidos, em longo prazo, pelo tratamento medicamentoso exclusivo. 2. Pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante sintomáticos beneficiam-se, em longo prazo, da angioplastia com implante de stent / INTRODUCTION: Patients with carotid near-occlusion with string sign may be incorrectly classified as total occlusion through non-invasive tests. The natural history and treatment of such condition are controversial in medical literature. OBJECTIVES: 1. Monitor the natural long-term outcome of asymptomatic patients with carotid near-occlusion with string sign treated medically; 2. Evaluate the short and long-term results of interventional treatment in symptomatic patients with carotid near-occlusion with string sign. METHODS: 195 patients, who had previous Doppler ultrasound with complete occlusion of at least one internal carotid, were included. 9 had bilateral occlusion, totaling 204 occluded arteries. After conducting computed tomography angiography and contrast-enhanced ultrasound, 46 patients (46 carotid arteries) had near-occlusion with string sign and were prospectively analyzed. Asymptomatic patients (22) received best medical therapy while symptomatic individuals (24) were referred to carotid artery stenting. After the procedure follow-up was made with clinical surveillance and Doppler ultrasound performed at 14 days, 3 months, 6 months and then every 12 months thereafter. A computed tomographic angiography was performed within 2 months. RESULTS: Mean follow-up was of 63.9 months. Asymptomatic patients had a cumulative survival rate of 81.8%, in 60 months, without any neurologic events. Symptomatic patients had intraoperative success rate of 79.1% (19/24 procedures). No intraoperative or 30-day events of myocardial infarction or death occurred. One of the successful carotid artery stenting patients evolved with a mild upper limb monoparesis, with total recovery in 3 months. The rate of primary end point (stroke, myocardial infarction or death) was 4.2%. Cumulative patency rate for the 19 successful procedures was 89.4%, in 60 months. Symptomatic individuals with successful angioplasty had a neurologic event-free survival rate of 84.2%, in 60 months, with overall survival rate of 89.4%, in the same period. All 5 symptomatic patients to whom string angioplasty procedure was not feasible evolved with neurological events, with a cumulative survival rate of 40.0%, in 60 months. CONCLUSIONS: 1. Asymptomatic patients with carotid near-occlusion with string sign evolve well with best medical therapy in long-term follow-up; 2. Symptomatic patients with carotid near-occlusion with string sign have good outcomes with carotid artery stenting in long-term follow-up
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Efeitos arteriais da ativação de células T, monócitos e da imunidade ao Citomegalovírus (CMV) em crianças e adolescentes com infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) / Arterial effects of T cell, monocyte and cytomegalovirus (CMV) immune activation in children and adolescents with Human Immunodeficiency Virus (HIV) infection

Sturzbecher, Fernanda Tomé 30 August 2018 (has links)
A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) pode predispor à presença de fatores de risco cardiovascular e promover a ativação do sistema imunológico, contribuindo para a formação de lesões ateroscleróticas. A existência de coinfecções, como pelo Citomegalovírus (CMV) e a ativação imunológica inespecífica poderiam intensificar o processo de inflamação crônica e acelerar os danos vasculares decorrentes desta. O objetivo principal deste estudo foi avaliar se a recorrência da infecção pelo CMV, a magnitude da resposta imunológica específica ao CMV ou da ativação inespecífica de células T e monócitos associava-se ao aumento da espessura das camadas média e íntima das carótidas (cIMT) em crianças e adolescentes coinfectados pelo HIV e CMV. Consistiu-se de um estudo longitudinal, em que 40 crianças e adolescentes coinfectados pelo HIV e CMV foram acompanhados por 2 anos. Periodicamente avaliou-se a presença de recorrência do CMV, com o uso de detecção de DNA do CMV no soro por meio da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase; a ativação imunológica perante este vírus com o ensaio do Quantiferon CMVR, a dosagem de anticorpos IgM e IgG contra o CMV. Também, nós medimos a ativação imunológica inespecífica de células T usando a dosagem do receptor I de TNF solúvel (sTNFRI) e a quantificação da presença HLADR+CD38+TCD8+; e a de monócitos por meio da dosagem de CD14 solúvel (sCD14). Para caracterizar adicionalmente as crianças estudadas, outros parâmetros foram registrados periodicamente: 1-Relativos à infecção pelo HIV: parâmetros clínicos e quantificação de linfócitos CD4+/CD8+ e de RNA-HIV; 2-Parâmetros antropométricos: Peso, estatura, circunferência abdominal e Índice de Massa Corporal (IMC); 3-Parâmetros Laboratoriais: lipoproteínas, glicemia, insulinemia, hemoglobina glicosilada e cálculo do índice HOMA IR. Devido à baixa incidência de recorrência da infeção pelo CMV (0,97/100 pessoas-mês) não foi possível analisar este fator no presente estudo. De maneira geral, na entrada do estudo aespessura da íntima/média das artérias carótidas da maioria (70%) dos adolescentes situava- se acima do Percentil 75 da distribuição de referência, sendo que durante o período de 2 anos não ocorreu incremento significativo da medida desse parâmetro arterial. Não foi identificada associação entre a magnitude da ativação da imunidade específica ao CMV e a evolução da cIMT ao longo de dois anos. Apesar de ter sido detectado que pequenos incrementos nos indicadores de ativação imunológica inespecífica (TNRFI, sCD14 e/ou HLADR+CD38+) associaram-se a discretas reduções da cIMT ao final de dois anos, a ativação imunológica de células T e monócitos não se associou ao incremento da espessura da íntima/média arterial durante esse período de tempo. Embora não tenhamos confirmado a nossa hipótese, dados obtidos nesse estudo podem se tornar referencia para planejamento de estudos mais amplos e com maior período de observação. / Human Immunodeficiency Virus (HIV) infection might predispose the presence of cardiovascular risk factors and promote the activation of the immune system contributing to the formation of atherosclerotic lesions. The presence of coinfections, such as by Cytomegalovirus, and the immunological unspecific activation may intensify the process of chronic inflammation and accelerate the vascular damage resulting from it. The main objective of this study was to evaluate whether the recurrence of CMV infection and the degree of the CMV-specific cellular immune response or the unspecific activation of T cells and monocytes were associated with the increase in the thickness of the carotid intima-media thickness (cIMT) in HIV/CMV-coinfected children and adolescents. A longitudinal study was carried out in which 40 HIV/CMV-coinfected children and adolescents were followed-up for 2 years. Periodically, it was determined the presence of CMV recurrence with the use of CMV-DNA detection in serum by Polymerase Chain Reaction; the specific immunological activation of this virus with the Quantiferon CMVR assay and the dosage of IgM and IgG antibodies against CMV. Also, we measured the nonspecific immunological activation of T cells using the soluble TNF receptor I (sTNFRI), and the presence of HLADR+CD38+TCD8+; and that of monocytes by soluble CD14 dosage (sCD14). To further characterize the studied children, other parameters were periodically evaluated: 1-HIV-related: clinical parameters and quantification of CD4+/CD8+ lymphocytes and HIV-RNA; 2-Anthropometric parameters: weight, height, abdominal circumference, and Body Mass Index (BMI); 3-Laboratory parameters: lipoproteins, fasting glucose, fasting insulinemia, glycosylated hemoglobin, and calculation of HOMA IR. Due to the low incidence of CMV recurrence (0.97/100 persons-month), it was not possible to analyze this factor in the present study. Overall, the cIMT of most (70%) adolescents were higher than the 75 percentile of the reference distribution at enrollment, and no significant increment occurred over a 2 year period. No association between the degree of CMV-specific immunity activation and the evolution of cIMT over 2 years was identified. Although it was found that small increments on the unspecific immunological activation markers (TNRFI,sCD14 and/or HLADR+CD38+) were associated with discrete reductions of the cIMT at the end of two years, the immunological activation did not associate with an increment of the carotid intima/media thickness over this time period. Even if we have not confirmed our hypothesis, the data obtained in this study can be used for planning bigger studies with a more prolonged observation period.
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Estudo randomizado comparando dois dispositivos de proteção cerebral no implante de stent carotídeo: avaliação de novos focos isquêmicos através das sequências de difusão por ressonância magnética. / A randomized study comparing two cerebral protection devices in carotid artery stenting: evaluation of new ischemic lesions through the sequence of diffusion weighted magnetic resonance imaging

Cano, Manuel Nicolas 03 October 2012 (has links)
Introdução: O Stent Carotídeo (SC) surgiu como uma alternativa à cirurgia de endarterectomia para o tratamento de estenose carotídea extracraniana com o objetivo de prevenir o acidente vascular encefálico (AVE). O sucesso do SC depende de estratégias que minimizem o risco de AVE. No início do estudo não existiam estudos randomizados comparando o implante de stent carotídeo com diferentes tipos de proteção cerebral. Objetivos: Testar de forma aleatória a eficácia de dois diferentes princípios de proteção embólica no território carotídeo (Angioguard®) e Mo.Ma), utilizando a ressonância magnética ponderada em Difusão (RM-PD) para detectar novas lesões isquêmicas no encéfalo analisando número, tamanho e localização. Métodos: Sessenta pacientes submetidos ao implante do stent carotídeo (SC), foram alocados aleatoriamente para utilizar filtro distal Angioguard® (30 pacientes) e balão de oclusão proximal Mo.Ma (30 pacientes) desde julho de 2008 a 2011. Todos os pacientes realizaram RM-PD pré e 48 horas pós o SC. Os resultados foram avaliados por neurologista independente e cego ao tipo de proteção cerebral utilizada. Foram acompanhados por um período de pelo menos um ano. Os dados qualitativos foram resumidos em frequências absolutas e relativas (porcentagens) e comparados utilizando o teste quiquadrado com correção de continuidade de Yates ou o teste exato de Fisher. Os dados quantitativos foram expressos em médias e desvio-padrão, e/ou medianas e intervalos interquartis e foram comparadas utilizando o teste t de Student ou não paramétrico de Mann-Whitney. Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa em quanto a antecedentes clínicos ou características das lesões carotídeas entre os grupos, apenas as lesões eram mais calcificadas no grupo Angioguard® (p < 0,01). Não houve diferença entre os grupos quanto a incidência de novas lesões isquêmicas (63,3% do Angioguard® vs 66,7% do Mo.Ma, p = 0,787). Quando presentes, as lesões isquêmicas por pacientes o fizeram em número significativamente menor no grupo Mo.Ma, entre 1 e 43 lesões (mediana = 6), comparado ao grupo AngioguardÒ, entre 1 e 76 lesões (mediana = 10) com p < 0,001. Três pacientes (5%) apresentaram eventos neurológicos em até 30 dias e no seguimento de um ano, 1 paciente teve um infarto agudo do miocárdio. Conclusão: Foram observadas novas lesões isquêmicas cerebrais em mais de 60% dos pacientes que utilizaram os dois dispositivos de proteção cerebral, entretanto houve significativamente menos lesões por paciente no grupo Mo.Ma, com significância estatística p = < 0,001. A maioria das lesões foi pequena < 0,5 mm, e encontradas em território ipsilateral. Não foi observado óbito ou AVE maior no seguimento de pelo menos um ano. / Background: Carotid Stent (CAS) has emerged as an alternative to surgical carotid endarterectomy for the treatment of extracranial carotid stenosis in order to prevent stroke. The success of the CAS depends on estrategies that minimize the risk of stroke. When this study began there were no randomized trial comparing different types of cerebral protection during carotid stenting. Objectives: Randomly test the effectiveness of two different embolic protection principles in carotid artery (Angioguard®) vs Mo.Ma) using diffusion-weighted magnetic resonance imaging (DWI) to detect new ischemic lesions in the brain, analyzing the number, size and location of this new ischemic lesions between groups. Methods: Sixty patients undergoing CAS, were randomly assigned to use distal filter AngioguardÒ (30p) and proximal balloon occlusion Mo.Ma (30p) from July 2008 to July 2011. All patients underwent DWI before and 48 hours after the CAS. The results were evaluated by an independent neuroradiologist blind to the type of cerebral protection used. The patients were followed during at least year. Qualitative data were summarized as absolute and relative frequencies (percentages) and compared using chisquare test with Yates continuity correction or Fisher\'s exact test. Quantitative data were expressed as means and standard deviations, and / or medians and interquartile ranges and were compared using the Student t test or nonparametric Mann-Whitney test. Results: Demographic, clinical and lesion characteristics were not different between the two groups, there were more calcified lesion in the Angioguard® group (p < 0.001). There was no difference between groups regarding the incidence of new ischemic lesions in the Angioguard® group compared to the Mo.Ma group (63.3% vs 66.7% p = 0.787). When present, the number of ischemic cerebral lesions per pacient were in fewer number in the Mo.Ma group (1 to 43 lesions; median = 6) compared to the Angioguard® group (1 to 76 lesions; median = 10) p < 0.001 and this difference was significant. Three patients (5%) had neurological events within 30 days with complete regression of symptoms, and one patient develop an infarction during the first year of follow-up. Conclusions: There were new cerebral ischemic lesions detected by DWI in more than 60% of the patients in both groups, on the other hand there were significantly fewer lesions per patient in those allocated to Mo.Ma as compared to Angioguard® with statistical significance p = 0.001. Most lesions were small < 0.5mm, and localized in ipsilateral territory. There was no death or disabling stroke in at least one year of follow-up.
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Avaliação da aterosclerose subclínica coronariana e carotídea em portadores de hipercolesterolemia familiar: análise pela angiotomografia coronária, rigidez arterial e espessura íntima-média carotídea / Assessment of coronary and carotid subclinical atherosclerosis in patients with familial hypercholesterolemia: analysis by computed tomography coronary angiography, arterial stiffness and carotid intima-media thickness

Miname, Márcio Hiroshi 04 August 2010 (has links)
A hipercolesterolemia familiar (HF) é uma doença autossômica dominante caracterizada por níveis elevados de LDL-c e doença arterial coronária (DAC) precoce. Existem evidências de maior prevalência de aterosclerose subclínica nesta população avaliada pelo escore de cálcio (CAC) e pela espessura íntima-média carotídea (EIMC). O objetivo do nosso estudo foi avaliar aterosclerose subclínica por meio da angiotomografia de coronárias em portadores de HF sem aterosclerose manifesta, correlacionando os achados com parâmetros clínicos, laboratoriais, rigidez aórtica e carotídea e com a EIMC. Incluímos 102 HFs, (45±13 anos, 36% homens, LDL-c 280±54mg/dL) e 35 controles (46±12 anos, 40% homens, LDL-c 103±18mg/dL). O grupo HF apresentava maior carga de placa aterosclerótica representado por: maior número de pacientes com placa (48% versus 14%, p=0,0005), maior número de pacientes com estenose luminal acima de 50% (19% versus 3%, p=0,015), maior número total de segmentos com placas (2,0±2,8 versus 0,4±1,3, p=0,0016), maior número de segmentos com placas calcificadas (0,8±1,54 versus 0,11±0,67, p= 0,0044) e maior escore de cálcio pelo método de Agatston (55±129, mediana:0 versus 38±140, mediana:0; p=0,0028). Houve correlação positiva no grupo HF do número total de segmentos com placa com: idade (r=0,41, p<0,0001), escore de risco de Framingham (r=0,25, p=0,012), colesterol total (r=0,36, p<0,0002), LDL-c (r=0,27, p=0,005), HDL-c (r=0,24, p=0,017), apolipoproteína B (r=0,3, p=0,0032) e escore de cálcio (r=0,93, p<0,0001). Além disso, houve correlação negativa com: variação sísto-diastólica carotídea (r=-0,23, p=0,028) e percentual de distensão carotídeo (r=-0,24, p=0,014). A análise multivariada de determinantes da presença de placa aterosclerótica, revelou que idade (OR=1,105, IC95%: 1,049-1,164, p<0,001) e colesterol total (OR=1,013, IC95%:1,001-1,025) foram as variáveis associadas com a presença da mesma. A única variável associada com presença de obstrução luminal acima de 50% foi o escore de cálcio coronário (OR=1,004; IC95%:1,001-1,008; p=0,014). Em relação a determinantes da composição de placa, na análise multivariada a presença de placa não calcificada esteve associada com o sexo masculino (OR:15,45; IC95%: 1,72-138,23, p=0,014), a placa mista com antecedente familiar de DAC precoce (OR=4,90; IC95%:1,32-18,21, p=0,018) e placa calcificada a menor chance com o sexo masculino (OR=0,21; IC95%: 0,05-0,84, p=0,027). Conclusões: Os pacientes portadores de HF apresentam maior carga de placa avaliada pela angiotomografia em comparação aos controles; idade e colesterol total associaram-se a presença de placas no grupo HF; o escore de cálcio associou-se a presença de estenose luminal acima de 50%. / Familial hypercholesterolemia (FH) is an autosomal dominant disease characterized by high LDL-c levels and premature coronary artery disease (CAD) onset. There is evidence of greater prevalence of subclinical atherosclerosis in this population evaluated by coronary calcium score (CCS) and carotid intima-media thickness (IMT). The aim of our study was to assess subclinical atherosclerosis by computed tomography coronary angiography (CTCA) in patients with FH without manifest atherosclerosis and correlate the findings with clinical and laboratory parameters, aortic and carotid stiffness and IMT. We included 102 FHs (45 ± 13 years, 36% men, LDL-c 280 ± 54mg/dL) and 35 controls (46 ± 12 years, 40% men, LDL-c 103 ± 18mg/dL). The FH group had a greater atherosclerosis plaque burden represented by: higher number of patients with coronary plaque (48% versus 14%, p = 0.0005) and with luminal stenosis greater than 50% (19% versus 3% p = 0.015), higher total number of segments with plaques (2.0 ± 2.8 versus 0.4 ± 1.3, p = 0.0016), higher number of segments with calcified plaques (0.8 ± 1.54 versus 0.11 ± 0.67, p = 0.0044) and higher CCS by the Agatston method (55 ± 129, median: 0 vs. 38 ± 140, median = 0, p = 0.0028). There were positive correlations of total number of segments with plaque in FH group with the following variables: age (r=0.41, p<0.0001), Framingham risk score (r =0.25, p=0.012), total cholesterol (r=0.36, p<0.0002), LDL-c (r=0.27, p=0.005), HDL-c (r=0.24, p=0.017), apolipoprotein B (r=0,3, p=0.0032) and CCS (r=0.93, p<0.0001). In addition there was a negative correlation with: carotid systo-diastolic variation (r=- 0.23, p=0.028) and percentage of carotid distension (r=- 0.24, p=0.014). After multivariate analysis, the determinants of plaque presence were age (OR=1.105, 95% CI=1.049-1.164, p<0.001) and total cholesterol (OR=1.013, 95% CI:1.001-1.025). The only variable associated with presence of luminal stenosis greater than 50% was CCS (OR = 1.004, 95% CI: 1.001-1.008, p=0.014). After multivariate analysis, the presence of non-calcified plaque was associated with male gender (OR: 15.45, 95% CI 1.72-138.23, p = 0.014), mixed plaque with family history of early CAD (OR = 4.90, 95%:1.32-18.21, p=0.018) and calcified plaque negatively with males (OR = 0.21, 95% CI: 0.05-0.84, p = 0.027). Conclusions: FH subjects have higher plaque burden assessed by CTCA compared to controls; age and total cholesterol were associated with the presence of coronary plaque in the FH subjects; CCS was associated with luminal stenosis greater than50%.
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O valor dos critérios de indicação da angiotomografia no diagnóstico de lesões das artérias carótidas e vertebrais no trauma contuso / Value of the criteria for indication of angiography in the diagnosis of carotid and vertebral arterial injuries in blunt trauma

Goulart, Gladstone 18 May 2010 (has links)
Introdução: As lesões contusas de artérias carótidas e vertebrais (LCCV) não são muito frequentes, porém podem apresentar repercussões graves. A incidência desse tipo de lesão é difícil de ser avaliada porque os doentes podem estar neurologicamente assintomáticos quando atendidos no pronto socorro ou podem apresentar sintomas que são atribuídos ao trauma de crânio ou a outras lesões associadas. Estatísticas recentes apontam uma incidência de 0,24% a 0,33% em doentes traumatizados portadores de algum sintoma neurológico. No Brasil não existem trabalhos de nosso conhecimento que tenham estudado a incidência das LCCV. Por outro lado, a real morbidade e mortalidade das LCCV não estão claramente determinadas, nem mesmo na literatura internacional. Os objetivos deste estudo foram: a) avaliar a incidência de LCCV em 100 doentes vítimas de trauma contuso submetidos à angiotomografia cervical, utilizando parâmetros obtidos da avaliação clínica inicial e das tomografias de crânio e da região cervical e b) verificar quais os critérios de indicação da angiotomografia cervical que mais se correlacionam com a presença de LCCV no serviço de trauma de hospital quaternário brasileiro. Material e Método: Durante o período de trinta meses a partir de julho de 2006, todos os doentes admitidos no Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com trauma cervical fechado, com potencial risco de lesão dos vasos cervicais apresentando défice neurológico não justificado pela tomografia computadorizada de crânio, infarto cerebral, hematoma cervical estável, epistaxe volumosa, anisocoria/sinal de Horner, escore na escala de coma de Glasgow abaixo de 8 sem achados justificativos pela tomografia, fratura de coluna cervical, fratura de base de crânio, fratura de face (Le Forte II ou III), sinal do cinto de segurança acima da clavícula, frêmito ou sopro cervical, foram incluídos no estudo. Os doentes foram encaminhados para a angiotomografia cervical para diagnóstico das LCCV. Foram analisados também mecanismo de trauma, sexo, idade, gravidade do trauma, gravidade das LCCV, tipo de tratamento e evolução. Os doentes foram divididos em dois grupos: sem LCCV (Grupo I) e com LCCV (Grupo II). Os dados analisados são apresentados como média e desvio padrão da média e as análises estatísticas foram realizadas com os testes de Qui-Quadrado e Exato de Fisher, e o teste de Mann-Whitney. Foi usado um nível de significância de 5% (p-valor <=0,05). Resultado: Foram atendidos 2.467 doentes vítimas de trauma contuso. Em 100 doentes que apresentaram critérios para inclusão, no estudo a angiotomografia identificou 23 com LCCV, 17 do sexo masculino e 6 do sexo feminino. A idade média foi de 34,81±14,84 anos. Colisão de auto (49%) e atropelamento (24%) foram os mecanismos de trauma mais frequentes seguidos de queda de grande altura (18%), e outros mecanismos (9%). Dez doentes tiveram lesão de carótida interna, 2 doentes com lesão de carótida comum, onze doentes com lesão de vertebral. Sete doentes apresentaram lesão arterial grau I, 10 grau II, 4 grau IV e I grau V e uma fístula de carótida. Sete (30,4%) dos 23 doentes com LCCV apresentavam fratura de vértebras cervicais e 11 (47,8%) apresentavam fratura de face (LeFort II e III). Dezessete doentes foram tratados clinicamente e seis doentes foram submetidos a tratamento endovascular (um stent e cinco embolizações). Conclusão: Os critérios utilizados neste estudo permitiram o diagnóstico de LCCV em 0,93% dos casos, sendo que tais lesões ocorreram nos traumatizados mais graves, e não influenciaram a morte na população estudada / Background: Blunt trauma of the carotid and vertebral arteries (LCCV) are infrequent, but may have serious repercussions. The incidence of this type of injury is difficult to evaluate as many patients are neurologically asymptomatic when assisted in emergency rooms, or with symptoms attributed to cranium trauma or to other associated injuries. Recent statistical data show an incidence of 0.24% to 0.33% traumatized patients that carry some neurological symptom, we are not aware of any papers in Brazil that have studied the occurrence of LCCV. On the other hand, the real morbidity and mortality are not clearly determined, not even in the international literature. The objectives of the current study were: a) to evaluate the incidence of carotid and vertebral artery injuries in 100 patients with blunt trauma subjected to cervical angiography, using parameters obtained from the initial clinical evaluation and tomography of the patients and b) to verify which criteria for recommending cervical angiography are most related to the presence of LCCV in the trauma services section in a Brazilian quaternary care hospital. Method: During thirty months, starting in July 2006, all patients admitted in the emergency room of Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, with blunt cervical trauma, with potential risk of injuries to cervical vessels that presented neurological deficit unexplained after cranial CT scan, cerebral infarction, stable cervical haematomas, severe epistaxis, anisocoria/sign of Horner`s syndrome, Glasgow coma scores bellow 8 that are not explained by CT scan, cervical spine fracture, basilar skull fracture, facial fracture (Le Forte II or III), seatbelt signals above the clavicle, cervical hum or bruit were included in the study. The patients were subjected to cervical angiography in order to diagnose LCCV. There were analyzed the mechanisms of injuries, gender, age, severity of LCCV, type of treatment and outcome. The patients were divided into two groups: without LCCV (Group I) and with LCCV (Group II). The data analyzed are presented as mean minus standard deviation and the statistical analyzes were done using Chi-square and Fisher`s exact tests, and the Mann-Whitney test. For date comparison, a p-value <=0,05 was considered significant. Results: 2.467 patients, victims of blunt trauma, were included in the study. In 100 patients that presented the criteria for the inclusion in the study, the angiography identified 23 with LCCV, 17 male and 6 female. The mean age was 34,81±14,84 years. Car crash (49%) and car-pedestrian accidents (24%) were the most frequent mechanisms of injury, followed by falling from altitude (18%), and other mechanisms (9%). Ten patients suffered internal carotid artery injury, 2 patients with common carotid artery injury, and eleven patients with vertebral artery injury. Seven patients presented arterial injury level I, 10 level II, 4 level IV and 1 level V and one carotid fistula. Seven (30,4%) out of the 23 patients with LCCV presented cervical vertebrae fractures and 11 (47,8%) presented facial fracture (LeFort II e III). Seventeen patients were treated clinically and six underwent endovascular treatment (one stent and five embolizations). Conclusion: The criteria used in this study have allowed the diagnosis of LCCV in 0,93% of the cases, those being such injuries that occurred in the most seriously traumatized patients, and did not lead to death in the studied population.
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Efeitos arteriais da ativação de células T, monócitos e da imunidade ao Citomegalovírus (CMV) em crianças e adolescentes com infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) / Arterial effects of T cell, monocyte and cytomegalovirus (CMV) immune activation in children and adolescents with Human Immunodeficiency Virus (HIV) infection

Fernanda Tomé Sturzbecher 30 August 2018 (has links)
A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) pode predispor à presença de fatores de risco cardiovascular e promover a ativação do sistema imunológico, contribuindo para a formação de lesões ateroscleróticas. A existência de coinfecções, como pelo Citomegalovírus (CMV) e a ativação imunológica inespecífica poderiam intensificar o processo de inflamação crônica e acelerar os danos vasculares decorrentes desta. O objetivo principal deste estudo foi avaliar se a recorrência da infecção pelo CMV, a magnitude da resposta imunológica específica ao CMV ou da ativação inespecífica de células T e monócitos associava-se ao aumento da espessura das camadas média e íntima das carótidas (cIMT) em crianças e adolescentes coinfectados pelo HIV e CMV. Consistiu-se de um estudo longitudinal, em que 40 crianças e adolescentes coinfectados pelo HIV e CMV foram acompanhados por 2 anos. Periodicamente avaliou-se a presença de recorrência do CMV, com o uso de detecção de DNA do CMV no soro por meio da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase; a ativação imunológica perante este vírus com o ensaio do Quantiferon CMVR, a dosagem de anticorpos IgM e IgG contra o CMV. Também, nós medimos a ativação imunológica inespecífica de células T usando a dosagem do receptor I de TNF solúvel (sTNFRI) e a quantificação da presença HLADR+CD38+TCD8+; e a de monócitos por meio da dosagem de CD14 solúvel (sCD14). Para caracterizar adicionalmente as crianças estudadas, outros parâmetros foram registrados periodicamente: 1-Relativos à infecção pelo HIV: parâmetros clínicos e quantificação de linfócitos CD4+/CD8+ e de RNA-HIV; 2-Parâmetros antropométricos: Peso, estatura, circunferência abdominal e Índice de Massa Corporal (IMC); 3-Parâmetros Laboratoriais: lipoproteínas, glicemia, insulinemia, hemoglobina glicosilada e cálculo do índice HOMA IR. Devido à baixa incidência de recorrência da infeção pelo CMV (0,97/100 pessoas-mês) não foi possível analisar este fator no presente estudo. De maneira geral, na entrada do estudo aespessura da íntima/média das artérias carótidas da maioria (70%) dos adolescentes situava- se acima do Percentil 75 da distribuição de referência, sendo que durante o período de 2 anos não ocorreu incremento significativo da medida desse parâmetro arterial. Não foi identificada associação entre a magnitude da ativação da imunidade específica ao CMV e a evolução da cIMT ao longo de dois anos. Apesar de ter sido detectado que pequenos incrementos nos indicadores de ativação imunológica inespecífica (TNRFI, sCD14 e/ou HLADR+CD38+) associaram-se a discretas reduções da cIMT ao final de dois anos, a ativação imunológica de células T e monócitos não se associou ao incremento da espessura da íntima/média arterial durante esse período de tempo. Embora não tenhamos confirmado a nossa hipótese, dados obtidos nesse estudo podem se tornar referencia para planejamento de estudos mais amplos e com maior período de observação. / Human Immunodeficiency Virus (HIV) infection might predispose the presence of cardiovascular risk factors and promote the activation of the immune system contributing to the formation of atherosclerotic lesions. The presence of coinfections, such as by Cytomegalovirus, and the immunological unspecific activation may intensify the process of chronic inflammation and accelerate the vascular damage resulting from it. The main objective of this study was to evaluate whether the recurrence of CMV infection and the degree of the CMV-specific cellular immune response or the unspecific activation of T cells and monocytes were associated with the increase in the thickness of the carotid intima-media thickness (cIMT) in HIV/CMV-coinfected children and adolescents. A longitudinal study was carried out in which 40 HIV/CMV-coinfected children and adolescents were followed-up for 2 years. Periodically, it was determined the presence of CMV recurrence with the use of CMV-DNA detection in serum by Polymerase Chain Reaction; the specific immunological activation of this virus with the Quantiferon CMVR assay and the dosage of IgM and IgG antibodies against CMV. Also, we measured the nonspecific immunological activation of T cells using the soluble TNF receptor I (sTNFRI), and the presence of HLADR+CD38+TCD8+; and that of monocytes by soluble CD14 dosage (sCD14). To further characterize the studied children, other parameters were periodically evaluated: 1-HIV-related: clinical parameters and quantification of CD4+/CD8+ lymphocytes and HIV-RNA; 2-Anthropometric parameters: weight, height, abdominal circumference, and Body Mass Index (BMI); 3-Laboratory parameters: lipoproteins, fasting glucose, fasting insulinemia, glycosylated hemoglobin, and calculation of HOMA IR. Due to the low incidence of CMV recurrence (0.97/100 persons-month), it was not possible to analyze this factor in the present study. Overall, the cIMT of most (70%) adolescents were higher than the 75 percentile of the reference distribution at enrollment, and no significant increment occurred over a 2 year period. No association between the degree of CMV-specific immunity activation and the evolution of cIMT over 2 years was identified. Although it was found that small increments on the unspecific immunological activation markers (TNRFI,sCD14 and/or HLADR+CD38+) were associated with discrete reductions of the cIMT at the end of two years, the immunological activation did not associate with an increment of the carotid intima/media thickness over this time period. Even if we have not confirmed our hypothesis, the data obtained in this study can be used for planning bigger studies with a more prolonged observation period.
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Resultados em longo prazo do tratamento de pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante / Long-term results on treatment of patients with carotid near-occlusion with string sign

Celso Ricardo Bregalda Neves 07 June 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes com suboclusão da carótida com sinal do barbante podem ser incorretamente classificados como portadores de oclusão total, por meio de exames não invasivos. A história natural e o tratamento desta condição são controversos na literatura médica. OBJETIVOS: 1. Avaliar a evolução, em longo prazo, de pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante assintomáticos, quando submetidos a tratamento clínico exclusivo; 2. Avaliar os resultados imediatos e em longo prazo do tratamento intervencionista de pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante sintomáticos. MÉTODOS: Foram inclusos 195 pacientes que apresentavam ultrassonografia Doppler convencional prévia com oclusão completa de, pelo menos, uma das carótidas internas, totalizando 204 carótidas ocluídas (9 oclusões bilaterais). Após a realização de angiotomografia computadorizada e ultrassonografia com contraste de microbolhas, 46 pacientes (46 carótidas) apresentavam, na realidade, placas suboclusivas com fluxo filiforme na carótida interna, sendo acompanhados prospectivamente. Desses, 22 eram assintomáticos e foram tratados clinicamente; e 24 eram sintomáticos e foram submetidos à tentativa de angioplastia com implante de stent. O seguimento foi executado com consultas periódicas e ultrassonografia Doppler realizadas com 14 dias, 3 meses, 6 meses e, posteriormente, a cada 12 meses, após a intervenção. Angiotomografia computadorizada era realizada em até 2 meses após o procedimento. RESULTADOS: O seguimento médio foi de 63,9 meses. Os pacientes assintomáticos tiveram sobrevida cumulativa de 81,8%, sem quaisquer eventos neurológicos em 60 meses. Os pacientes sintomáticos tiveram taxa de sucesso no implante de stent de 79,1% (19 de 24). Não houve isquemia miocárdica ou morte em até 30 dias após a cirurgia. Um dos pacientes com sucesso no implante do stent apresentou paresia de membro superior com recuperação em 3 meses, portanto, a taxa de desfecho primário (acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio e morte), foi 4,2%. A taxa de perviedade para os procedimentos com sucesso foi de 89,4%, em 60 meses. Os pacientes sintomáticos com sucesso na angioplastia tiveram taxa de sobrevida livre de eventos neurológicos de 84,2%, em 60 meses, com sobrevida total de 89,4% nesse período. Todos os 5 pacientes sintomáticos nos quais a angioplastia não foi factível evoluíram com eventos neurológicos no acompanhamento, com sobrevida de 40,0%, em 60 meses. CONCLUSÕES: 1. Pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante assintomáticos são favorecidos, em longo prazo, pelo tratamento medicamentoso exclusivo. 2. Pacientes com suboclusão carotídea com sinal do barbante sintomáticos beneficiam-se, em longo prazo, da angioplastia com implante de stent / INTRODUCTION: Patients with carotid near-occlusion with string sign may be incorrectly classified as total occlusion through non-invasive tests. The natural history and treatment of such condition are controversial in medical literature. OBJECTIVES: 1. Monitor the natural long-term outcome of asymptomatic patients with carotid near-occlusion with string sign treated medically; 2. Evaluate the short and long-term results of interventional treatment in symptomatic patients with carotid near-occlusion with string sign. METHODS: 195 patients, who had previous Doppler ultrasound with complete occlusion of at least one internal carotid, were included. 9 had bilateral occlusion, totaling 204 occluded arteries. After conducting computed tomography angiography and contrast-enhanced ultrasound, 46 patients (46 carotid arteries) had near-occlusion with string sign and were prospectively analyzed. Asymptomatic patients (22) received best medical therapy while symptomatic individuals (24) were referred to carotid artery stenting. After the procedure follow-up was made with clinical surveillance and Doppler ultrasound performed at 14 days, 3 months, 6 months and then every 12 months thereafter. A computed tomographic angiography was performed within 2 months. RESULTS: Mean follow-up was of 63.9 months. Asymptomatic patients had a cumulative survival rate of 81.8%, in 60 months, without any neurologic events. Symptomatic patients had intraoperative success rate of 79.1% (19/24 procedures). No intraoperative or 30-day events of myocardial infarction or death occurred. One of the successful carotid artery stenting patients evolved with a mild upper limb monoparesis, with total recovery in 3 months. The rate of primary end point (stroke, myocardial infarction or death) was 4.2%. Cumulative patency rate for the 19 successful procedures was 89.4%, in 60 months. Symptomatic individuals with successful angioplasty had a neurologic event-free survival rate of 84.2%, in 60 months, with overall survival rate of 89.4%, in the same period. All 5 symptomatic patients to whom string angioplasty procedure was not feasible evolved with neurological events, with a cumulative survival rate of 40.0%, in 60 months. CONCLUSIONS: 1. Asymptomatic patients with carotid near-occlusion with string sign evolve well with best medical therapy in long-term follow-up; 2. Symptomatic patients with carotid near-occlusion with string sign have good outcomes with carotid artery stenting in long-term follow-up
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Avaliação morfológica pela escala de cinza da aterosclerose carotídea em pacientes assintomáticos portadores ou não da síndrome metabólica / Morphologic analysis by grey-scale median of carotid atherosclerosis in asymptomatic patients with and without metabolic syndrome

Cury, Marcus Vinicius Martins 25 May 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A Síndrome metabólica (SM) é uma condição clínica complexa, onde há associação de obesidade abdominal e distúrbios do metabolismo da glicose e lipídeos. Essencialmente, sua fisiopatologia envolve o aumento da resistência insulínica periférica, a qual acelera o processo de aterosclerose. Sendo assim, a SM apresenta-se como um cofator para aumento da incidência de doenças cardiovasculares, incluindo a doença cerebrovascular. Frequentemente, a aterosclerose carotídea é avaliada pela ultrassonografia Doppler (USG-D), a qual determina apenas o grau de estenose. No entanto, em determinadas situações, a avaliação qualitativa da placa carotídea é importante para conduta terapêutica. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da síndrome metabólica na morfologia de placa carotídea, acessada pela mediana de escala de cinza (GSM), e análise da distribuição de pixels utilizando um software dedicado a este propósito. MÉTODO: No período de setembro de 2011 a setembro de 2012, 83 pacientes assintomáticos portadores de estenose de artérias carótidas foram consecutivamente incluídos em um estudo transversal observacional. A coleta de dados envolveu avaliação clínico-laboratorial e USG-D realizada por um único examinador. A análise ultrassonográfica incluiu a obtenção de uma única imagem no melhor segmento longitudinal que demonstrasse a maior porção da placa. As imagens foram gravadas, sendo posteriormente avaliadas em um programa de computador dedicado a medida de GSM e análise da distribuição de pixels. RESULTADOS: No grupo total (n = 83), foi identificada média de idade de 72,23 ± 7,9 anos (52 - 90), com predominância do sexo masculino (53 %). A SM foi diagnosticada em 51,8% da casuística. Pacientes com a SM apresentaram maior prevalência de diabetes mellitus (53,5% vs. 27,5%, p = 0,016), utilizavam um maior número de classes de anti-hipertensivos (2 [0 - 4] vs. 2 [0 - 6], p = 0,009) e usavam estatinas há mais tempo (60 vs. 48 meses, p = 0,011) quando comparados aos pacientes sem essa condição. Em ambos os grupos, houve predomínio de estenose carotídea de 50 - 69% (37,3 %) e a análise por distribuição de pixels foi realizada em 148 placas carotídeas. Nestas, a mediana do GSM foi superior em pacientes com a SM em relação aos pacientes sem esta condição (71 vs. 60,5, p = 0,012). Adicionalmente, o histograma demonstrou que pacientes com a SM apresentaram placas carotídeas mais estáveis, com maiores quantidades de tecido fibrótico (15,8 vs. 12, p = 0,015) e menores proporções de sangue (0,5 vs. 1,9, p = 0,005) e gordura (7,6 vs. 12,4, p = 0,003). CONCLUSÃO: O presente estudo demonstrou que a SM não foi associada a presença de instabilidade da placa carotídea / INTRODUCTION: Metabolic syndrome (MetS) is a complex clinical disorder in which abdominal obesity and impairment of glucose and lipid metabolism coexist. In essence, this condition involves increased peripheral insulin resistance, which is associated with atherosclerosis. Accordingly, MetS is a cofactor in atherosclerotic disease, including cerebrovascular disorders. Carotid artery stenosis is generally assessed by Doppler ultrasonography (DUS); however, some patients also require qualitative carotid plaque analysis to aid clinical decision-making. OBJECTIVE: To evaluate the impact of MetS on the morphology of carotid artery plaques as evaluated using DUS with computer-assisted analysis. METHOD: Between September 2011 and September 2012, 83 consecutive asymptomatic patients with carotid artery stenosis were enrolled in this cross-sectional observational study. We collected data from clinical and laboratory evaluations, and DUS conducted by a single operator. All plaques were scanned longitudinally and the best segment was selected, recorded, and evaluated using dedicated software. The main softwarebased analyses were grey-scale median (GSM) measurements and pixels distribution analysis. RESULTS: Of the total group (n = 83), 53% of subjects were male and the mean age was 72.23 ± 7.9 years (52-90). MetS was identified in 51.8% of patients. Compared with patients without MetS, patients with MetS had a higher incidence of diabetes mellitus (53.5% vs. 27.5%, p = 0.016), used more classes of antihypertensive drugs (2 [0 - 4] vs. 2 [0 - 6], p = 0.009), and were treated with statins for longer (60 vs. 48 months, p = 0.011). Both groups exhibited moderate carotid stenosis of 50% - 69% (37.3%) and MetS was not associated with an increased prevalence of severe carotid artery stenosis. In computer-assisted analysis of 148 carotid plaques, the median GSM was higher in the MetS group than in the non-MetS group (71 vs. 60.5, p = 0.012). Additionally, patients with MetS had more stable carotid artery plaques with higher amounts of fibrotic tissue (15.8 vs. 12, p = 0.015) and lower quantities of blood (1.9 vs. 0.5, p = 0.005) and fat (7.6 vs. 12.4, p = 0.003). CONCLUSION: In patients with asymptomatic carotid artery stenosis, MetS was not associated with unstable carotid plaques

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