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Geometrical behaviours : an architectural mise-en-scène for a reenactment of Lewis Carroll's Alice's adventures in Wonderland

Dionne, Caroline January 1999 (has links)
No description available.
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Alice do livro impresso ao e-book : adaptação de Alice no país das maravilhas e de Através do espelho para ipad

Perez, Marcelo Spalding January 2012 (has links)
As novas tecnologias de comunicação têm transformado sobremaneira o mundo em que vivemos, incluindo aí a cultura. Neste contexto, muito se discute sobre o futuro da literatura e dos livros, mas este estudo evita especular sobre a permanência ou não do objeto livro e prefere investigar as possibilidades da criação literária diante de novos suportes de leitura, em especial o iPad. Assim como outrora a invenção da imprensa forjou o romance e a popularização das revistas e jornais consolidou o conto moderno, investiga-se de que forma ferramentas próprias das novas tecnologias são utilizadas para a criação de textos literários diferentes do texto impresso, a chamada literatura digital. Para fazer essa comparação, foram usados os dois célebres romances de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho e o que Alice Encontrou por lá, e duas versões da Atomic Antelope, de Chris Stephens, para iPad: Alice for iPad e Alice in New York. Ao final do estudo, que discute também a questão do fim do livro e da literatura, traçando um longo histórico da leitura e contextualizando o livro no que se chama de Era Digital, espera-se mostrar como as possibilidades de criação para plataformas digitais podem ir além do que hoje entendemos por livros, motivo pelo qual a permanência da literatura, independente do seu suporte, está assegurada. / New communication technologies have immensely changed the world in which we live, as well as its culture. Within such context, much has been discussed about the future of literature and books. This study avoided speculating about the persistence of books as physical objects, and, rather, investigated the possibilities of literary creation in face of the new reading media, particularly the iPad. As the invention of the press forged the novel, and the popular spread of magazines and newspapers consolidated modern short stories in the past, we currently investigate how new technological tools may be used to create literary texts, called digital literature, that are different from the print-based text. For this comparison, we used two renowned novels by Lewis Carroll, Alice’s Adventures in Wonderland and Through the Looking-Glass and What Alice Found There, and two versions of the Atomic Antelope, by Chris Stephens, for iPad: Alice for iPad and Alice in New York. This study also discussed the possible demise of books and literature by outlining the long history of reading that has set the context for books in the Digital Era; Therefore, it demonstrated that the possibilities of literary creation for digital platforms may go beyond what we understand to be books today, which is why the persistence of literature, regardless of what medium it uses, is ensured.
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Alice do livro impresso ao e-book : adaptação de Alice no país das maravilhas e de Através do espelho para ipad

Perez, Marcelo Spalding January 2012 (has links)
As novas tecnologias de comunicação têm transformado sobremaneira o mundo em que vivemos, incluindo aí a cultura. Neste contexto, muito se discute sobre o futuro da literatura e dos livros, mas este estudo evita especular sobre a permanência ou não do objeto livro e prefere investigar as possibilidades da criação literária diante de novos suportes de leitura, em especial o iPad. Assim como outrora a invenção da imprensa forjou o romance e a popularização das revistas e jornais consolidou o conto moderno, investiga-se de que forma ferramentas próprias das novas tecnologias são utilizadas para a criação de textos literários diferentes do texto impresso, a chamada literatura digital. Para fazer essa comparação, foram usados os dois célebres romances de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho e o que Alice Encontrou por lá, e duas versões da Atomic Antelope, de Chris Stephens, para iPad: Alice for iPad e Alice in New York. Ao final do estudo, que discute também a questão do fim do livro e da literatura, traçando um longo histórico da leitura e contextualizando o livro no que se chama de Era Digital, espera-se mostrar como as possibilidades de criação para plataformas digitais podem ir além do que hoje entendemos por livros, motivo pelo qual a permanência da literatura, independente do seu suporte, está assegurada. / New communication technologies have immensely changed the world in which we live, as well as its culture. Within such context, much has been discussed about the future of literature and books. This study avoided speculating about the persistence of books as physical objects, and, rather, investigated the possibilities of literary creation in face of the new reading media, particularly the iPad. As the invention of the press forged the novel, and the popular spread of magazines and newspapers consolidated modern short stories in the past, we currently investigate how new technological tools may be used to create literary texts, called digital literature, that are different from the print-based text. For this comparison, we used two renowned novels by Lewis Carroll, Alice’s Adventures in Wonderland and Through the Looking-Glass and What Alice Found There, and two versions of the Atomic Antelope, by Chris Stephens, for iPad: Alice for iPad and Alice in New York. This study also discussed the possible demise of books and literature by outlining the long history of reading that has set the context for books in the Digital Era; Therefore, it demonstrated that the possibilities of literary creation for digital platforms may go beyond what we understand to be books today, which is why the persistence of literature, regardless of what medium it uses, is ensured.
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Alice do livro impresso ao e-book : adaptação de Alice no país das maravilhas e de Através do espelho para ipad

Perez, Marcelo Spalding January 2012 (has links)
As novas tecnologias de comunicação têm transformado sobremaneira o mundo em que vivemos, incluindo aí a cultura. Neste contexto, muito se discute sobre o futuro da literatura e dos livros, mas este estudo evita especular sobre a permanência ou não do objeto livro e prefere investigar as possibilidades da criação literária diante de novos suportes de leitura, em especial o iPad. Assim como outrora a invenção da imprensa forjou o romance e a popularização das revistas e jornais consolidou o conto moderno, investiga-se de que forma ferramentas próprias das novas tecnologias são utilizadas para a criação de textos literários diferentes do texto impresso, a chamada literatura digital. Para fazer essa comparação, foram usados os dois célebres romances de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho e o que Alice Encontrou por lá, e duas versões da Atomic Antelope, de Chris Stephens, para iPad: Alice for iPad e Alice in New York. Ao final do estudo, que discute também a questão do fim do livro e da literatura, traçando um longo histórico da leitura e contextualizando o livro no que se chama de Era Digital, espera-se mostrar como as possibilidades de criação para plataformas digitais podem ir além do que hoje entendemos por livros, motivo pelo qual a permanência da literatura, independente do seu suporte, está assegurada. / New communication technologies have immensely changed the world in which we live, as well as its culture. Within such context, much has been discussed about the future of literature and books. This study avoided speculating about the persistence of books as physical objects, and, rather, investigated the possibilities of literary creation in face of the new reading media, particularly the iPad. As the invention of the press forged the novel, and the popular spread of magazines and newspapers consolidated modern short stories in the past, we currently investigate how new technological tools may be used to create literary texts, called digital literature, that are different from the print-based text. For this comparison, we used two renowned novels by Lewis Carroll, Alice’s Adventures in Wonderland and Through the Looking-Glass and What Alice Found There, and two versions of the Atomic Antelope, by Chris Stephens, for iPad: Alice for iPad and Alice in New York. This study also discussed the possible demise of books and literature by outlining the long history of reading that has set the context for books in the Digital Era; Therefore, it demonstrated that the possibilities of literary creation for digital platforms may go beyond what we understand to be books today, which is why the persistence of literature, regardless of what medium it uses, is ensured.
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Adaptations cinématographiques d'Alice au pays des merveilles et de De l’autre côté du miroir de Lewis Carroll

Germain, Gabrielle 20 April 2018 (has links)
Adaptations cinématographiques d’Alice au pays des merveilles et De l’autre côté du miroir de Lewis Carroll: Analyse des transécritures de Walt Disney, Jan Švankmajer et Tim Burton observe comment trois versions cinématographiques différentes, provenant d’un même texte source, peuvent être singulières les unes par rapport aux autres. Le but de ce mémoire est d’analyser les transécritures de Walt Disney (1951), de Jan Švankmajer (1989) et de Tim Burton (2010) autant dans les changements narratifs que dans les ajouts faits par les réalisateurs qui personnalisent l’adaptation. Pour ce faire, nous nous appuierons sur la notion d’idée de Deleuze. Chacune des analyses est divisée selon: les idées de roman et de cinéma qui se « rencontrent », les ajouts et modifications des idées de roman, ainsi que les idées ayant été rejetés par l’adaptateur-cinéaste. / Adaptations cinématographiques d’Alice au pays des merveilles et De l’autre côté du miroir de Lewis Carroll: Analyse des transécritures de Walt Disney, Jan Švankmajer et Tim Burton observes how three different cinematographical versions, of the same source text, are singular from one another. The goal of this essay is to analyze the adaptations of Walt Disney (1951), Jan Švankmajer (1989) and Tim Burton (2010) from the narrative choices to what directors added in order to personalize the adaptation. To do so, we rely on Deleuze’s notion of ideas. Every analyze is being divided by: the meeting of the novel’s ideas and the film’s ideas, by ideas that have been added or modified, and by ideas that were eliminated by the adaptor-filmmaker.
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Aliss de Patrick Senécal ou la réécriture d'Alice au pays des merveilles de Lewis Carroll

Boudreault, Mélissa January 2010 (has links) (PDF)
Il était une fois...l'histoire d'une petite fille curieuse qui, en suivant un lapin blanc, découvre un pays merveilleux habité par d'étranges créatures. Cette fillette et cet univers, nous les connaissons, c'est l'Alice au pays des merveilles de Lewis Carroll. Ce conte a fait du chemin depuis sa parution en 1865 et ses pas l'ont mené jusqu'à aujourd'hui dans les mains d'un pionnier de la littérature d'horreur au Québec: Patrick Senécal. Depuis 1994, cet auteur est de plus en plus présent dans le panorama littéraire québécois, mais c'est son quatrième roman, Aliss, publié en 2000, qui retient ici notre attention. Dans ce roman, Senécal réécrit l'Alice au pays des merveilles de Carroll à l'aide d'un travail intertextuel et de réécriture. L'enjeu de ce mémoire est de découvrir de quelle manière s'opère la réécriture transformant le conte de Carroll en un nouveau texte qui propose une version moderne du sujet. Le récit de Senécal s'inscrit dans ce que Gérard Genette appelle l'hypertextualité : toute relation qui unit un texte (hypertexte) à un autre texte (hypotexte) dont il dérive. Dans nos recherches, ce sont les théories et la typologie intertextuelle qui servent de premiers moyens d'investigation. En sollicitant les catégories de la citation, de la référence et de l'allusion, nous sommes en mesure d'identifier et d'étudier les relations qu'entretient le récit de Senécal avec le conte de Carroll, mais également avec d'autres intertextes. Les théories de la réécriture et les concepts de répétition et de variation qui lui sont relatifs nous permettent d'analyser en profondeur les transformations apportées à Alice au pays des merveilles pour devenir Aliss. La réécriture joue notamment sur trois aspects. On assiste d'abord à un changement générique qui fait que l'on passe du merveilleux à une oeuvre se trouvant à la frontière entre le récit fantastique et le récit d'horreur. C'est notamment l'aspect cauchemardesque et fantastique déjà suggéré dans le conte de Carroll qui devient la source du glissement de genre. Pour parler de réécriture, il faut que l'on en reconnaisse obligatoirement le modèle. L'étude de la transposition des épisodes et des personnages d'Aliss, construits en miroir avec leur double carrollien et influencés par le changement générique, est donc nécessaire à la compréhension du phénomène. Finalement, en plus de s'approprier le conte de Carroll, Senécal intègre dans son récit l'auteur d'Alice au pays des merveilles et en fait un horrible personnage. Dans le dernier chapitre, la manière dont Senécal reprend les éléments caractéristiques de la vie de Carroll et de son oeuvre pour construire ce double subversif est étudiée. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Intertextualité, Réécriture, Fantastique, Horreur, Conte, Lewis Carroll, Patrick Senécal, Alice au Pays Des Merveilles, Aliss.
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Alice se avonture in Afrikaans : 'n vertaalteoretiese beskouing van geskiktheid, aanvaarbaarheid en gepastheid

De Roubaix, Lelanie 03 1900 (has links)
Thesis (MPhil (Afrikaans and Dutch))--University of Stellenbosch, 2010. / ENGLISH ABSTRACT: Lewis Carroll’s classic children’s tale Alice’s Adventures in Wonderland, as well as its sequel, Through the Looking-Glass and What Alice Found There, have the reputation of being the most quoted and translated texts of all time, after the Bible and Shakespeare. The status of the Alice books as timeless classics is confirmed by the numerous translations and adaptations of the texts that have already been made and is still being made. In this study, a descriptive investigation of André P. Brink’s Afrikaans translation of Carroll’s classic children’s books is undertaken in order to investigate whether the translation is still suitable for Afrikaans readers today. Brink’s Afrikaans translation of Alice’s Adventures in Wonderland was published in 1965, and his translation of Through the Looking-Glass and What Alice Found There in 1968. Firstly, an overview of the most important theoretical contributions to translation studies since the nineteen-eighties is given to provide a foundation for the investigation and description of translations. Relevant terminology, such as adequacy and acceptability, will be explained. Emphasis will especially be placed on the interaction between the theoretical contributions, which will serve as a basis for the conclusion drawn regarding the suitability of the translation. The conclusion will be based on an application where the translation will be investigated. The translation is studied from a theoretical point of view on macrostructural as well as microstructural level. In the macrostructural analysis, references to the title, cover pages, illustrations, chapter titles, and the (in)visibility of the translator will be made. The microstructural analysis comprises an investigation of how Brink dealt with translation problems that arose during the particular translation. As a result of the investigation of the translation, conclusions can be drawn regarding the suitability of the translation for current readers. A recommendation on the possibility of a retranslation is also offered. / AFRIKAANSE OPSOMMING: Lewis Carroll se klassieke kinderverhaal Alice’s Adventures in Wonderland en die opvolg Through the Looking-Glass and What Alice Found There, het die reputasie as die tekste wat, naas die Bybel en Shakespeare, die meeste aangehaal word en vertaal word van alle tekste. Die status van die Alice-verhale as tydlose, klassieke verhale word bevestig deur die verskeie vertalings en verwerkings daarvan wat reeds gedoen is en steeds onderneem word. In hierdie studie word ’n beskrywende ondersoek van André P. Brink se Afrikaanse vertaling van Carroll se verhale onderneem om vas te stel of die vertalings vir huidige lesers steeds gepas is. Brink se Afrikaanse vertaling van Alice’s Adventures in Wonderland is reeds in 1965 gepubliseer en die vertaling van Through the Looking-Glass and What Alice Found There in 1968. ’n Oorsig oor die vernaamste vertaalteoretiese bydraes sedert die tagtigerjare word eerstens gebied as gronding vir die bestudering en beskrywing van vertalings. Relevante terminologie, waaronder geskiktheid en aanvaarbaarheid, kom ook aan bod. Daar word veral klem gelê op die interaksie tussen die teoretiese bydraes, wat gesamentlik dien as ’n grondslag vir die gevolgtrekking wat gemaak word oor die gepastheid van die vertaling. Die oordeel oor die gepastheid, al dan nie, van die vertaling word gegrond op ’n toepassing waar die vertaling bestudeer word. Die vertaling word vanuit ’n vertaalteoretiese oogpunt op makro- sowel as mikrovlak bestudeer. Op makrovlak word daar onder andere verwys na die titel, voorblaaie, illustrasies, hoofstuktitels en die (on)sigbaarheid van die vertaler. Die bestudering van die vertaling op mikrovlak behels ’n ondersoek na Brink se hantering van vertaalprobleme wat in die betrokke vertaalsituasie ontstaan. Na aanleiding van die bestudering van die vertaling kan daar afleidings gemaak word oor die gepastheid daarvan vir huidige lesers en word ’n aanbeveling gemaak oor die moontlikheid van ’n hervertaling.
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La reconstruction "moldue" d'un "wonderland" : comment la magie de la lecture opère-t-elle?

Tremblay, Chantale 02 1900 (has links) (PDF)
À l'aube du XXIe siècle, la littérature merveilleuse connaît un regain de popularité, particulièrement avec la venue de phénomènes éditoriaux tels que la série Harry Potter. Les sept romans de Joanne Kathleen Rowling, publiés entre 1997 et 2007, sont l'objet d'une popularité toujours croissante à chaque nouvelle publication. L'intérêt pour la littérature merveilleuse n'est cependant pas nouveau, particulièrement en Grande-Bretagne; en effet, ce point du globe a été le berceau d'une vague d'engouement pour la littérature merveilleuse tout aussi forte environ 150 ans plus tôt, avec la publication du roman Alice’s Adventures in Wonderland. La liste des auteurs qui ont été inspirés par Carroll, ou du moins qui ont contribué à faire gonfler la vague, est passablement longue. Dans ces sociétés où l'enfant possède une importance capitale, que ce soit la société victorienne ou la nôtre, il n'est pas si étonnant que les ouvrages qui le concernent captent autant l'intérêt du public. Cependant, ce ne sont pas tous les romans qui parlent des enfants qui connaissent le même succès; comment expliquer que le choix des lecteurs s'arrête sur telle œuvre plutôt que sur telle autre? Nous postulons que la popularité de certains ouvrages réside principalement dans le processus de lecture qui prévaut dans chacun d'eux. L'acte de lecture est une activité complexe; certains textes demandent à être lus un peu de la façon dont on participe à un jeu, soit en étant confronté à des indéterminations et en résolvant des énigmes, mais surtout en se laissant prendre au jeu du « let's pretend ». Dans les œuvres qui retiennent notre attention pour cette étude, soit les deux romans de Carroll mettant en scène le personnage d'Alice ainsi que les sept romans de la série Harry Potter, de nombreux effets de lecture nous permettent de démontrer ce postulat. Dans le premier chapitre, nous procédons à un court compte-rendu des connaissances concernant les genres littéraires auxquels se rattachent les œuvres de notre corpus, c'est-à-dire le merveilleux et la fantasy, ainsi que les éléments caractéristiques de ceux-ci. Nous présentons ensuite différents outils provenant des théories de la lecture qui nous permettront de mieux saisir les mécanismes du texte contribuant à provoquer un fort phénomène d'adhésion chez le lectorat, tels que la théorie des mondes possibles (Eco) ou celle des univers fictionnels (Pavel), les concepts d'indétermination (Iser) et de préconstruit (Thérien), les régies de lecture (Gervais) ainsi que des théories présentant la lecture comme un jeu (Calinescu et Picard). Dans le deuxième chapitre, nous montrons comment les œuvres de notre corpus, en s'inscrivant dans le genre merveilleux et en parlant de l'enfant, suggèrent un cadre de lecture ludique. Les nombreuses allusions au jeu qui les parsèment, que ce soit le jeu d'échec, de Quidditch, ou encore celui du « faire-semblant », ainsi que les stratégies textuelles qui s'y trouvent conduisent le lecteur à procéder à une construction mentale des univers qui lui sont présentés de la même façon qu'il résoudrait des énigmes. Les blancs laissés dans le texte contribuent à stimuler son imagination et les effets de surprise, largement présents dans ces textes, augmentent le plaisir ressenti lors de la lecture. Toujours dans le deuxième chapitre, nous démontrons que les auteurs utilisent des procédés semblables en ce qui concerne l'organisation spatiale de leurs univers; ils utilisent des frontières instables et perméables qui font hésiter le lecteur quant aux propriétés du monde dans lequel il pénètre et qui le désorientent. Enfin, dans le troisième chapitre, nous voyons comment l'identité des personnages se construit autour d'un noyau fixe, constitué par le nom du personnage, ainsi que d'une partie mobile et morcelée, soumise aux transformations. La quête identitaire qui fait l'objet des œuvres de notre corpus contribue à renforcer l'identification au personnage, puisque ces œuvres s'organisent autour d'une construction en miroir, qui fait en sorte que le monde de la fiction reflète le monde réel connu du lecteur. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : merveilleux, fantasy, lecture, mondes possibles, univers fictionnels, indéterminations, préconstruits, jeu, enfance, identité, miroir, Lewis Carroll, J.K. Rowling, Alice’s Adventures in Wonderland, Through the Looking-Glass, Harry Potter.
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The worlds between, above and below : "growing up" and "falling down" in Alice in Wonderland and Stardust

Potter, Mary-Anne 2012 November 1900 (has links)
The purpose of my dissertation is to conduct an intertextual study of two fantasy texts — Alice in Wonderland by Victorian author Lewis Carroll, and Stardust by postmodern fantasy author Neil Gaiman — and their filmic re-visionings by Tim Burton and Matthew Vaughn respectively. In scrutinising these texts, drawing on insights from feminist, children’s literature and intertextual theorists, the actions of ‘growing up’ and ‘falling down’ are shown to be indicative of a paradoxical becoming of the text’s central female protagonists, Alice and Yvaine. The social mechanisms of the Victorian age that educate the girl-child into becoming accepting of their domestic roles ultimately alienate her from her true state of being. While she may garner some sense of importance within the imaginary realms of fantasy narratives, as these female protagonists demonstrate, she is reduced to the position of submissive in reality – in ‘growing up’, she must assume a ‘fallen down’ state in relation to the male. / English Studies / M.A. (English)
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The worlds between, above and below : "growing up" and "falling down" in Alice in Wonderland and Stardust

Potter, Mary-Anne January 1900 (has links)
The purpose of my dissertation is to conduct an intertextual study of two fantasy texts — Alice in Wonderland by Victorian author Lewis Carroll, and Stardust by postmodern fantasy author Neil Gaiman — and their filmic re-visionings by Tim Burton and Matthew Vaughn respectively. In scrutinising these texts, drawing on insights from feminist, children’s literature and intertextual theorists, the actions of ‘growing up’ and ‘falling down’ are shown to be indicative of a paradoxical becoming of the text’s central female protagonists, Alice and Yvaine. The social mechanisms of the Victorian age that educate the girl-child into becoming accepting of their domestic roles ultimately alienate her from her true state of being. While she may garner some sense of importance within the imaginary realms of fantasy narratives, as these female protagonists demonstrate, she is reduced to the position of submissive in reality – in ‘growing up’, she must assume a ‘fallen down’ state in relation to the male. / English Studies / M.A. (English)

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