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Estimulação elétrica nervosa transcutânea para dor abdominal após o parto cesariana : ensaio clínico randomizado e revisão sistemática com meta-análise / Transcutaneous electric nerve stimulation on abdominal pain after cesarean : randomized clinical trial and systematic review with meta-analysisLotti, Renata Cardoso Baracho 20 February 2017 (has links)
Cesarean section is a surgical procedure associated to high intensity abdominal pain, not
relieved by drugs. Therefore, non-pharmacological strategies for analgesia has been used, as
Transcutaneous Electric Nerve Stimulation (TENS). This study aimed to analyze the analgesic
effect of TENS on abdominal pain after cesarean applied in abdominal or paravertebral region
and in motor or sensitive amplitude, as its analgesic effect on pain intensity (at rest and during
movement), deep pain intensity, cutaneous sensitivity, pressure pain threshold and range of
motion, and analyze risk of bias, as scientific data of clinical trials which investigated TENS
effects on abdominal pain after cesarean section. For meta-analysis, a systematic search in six
databases, hand search and Google Scholar was performed. Ten randomized clinical trials
published until December 2016, which investigated TENS effects on abdominal pain relief after
cesarean compared to control or placebo group were included. Risk of bias analysis using
Cochrane Collaboration tool and meta-analysis of pain intensity data was performed based on
four of the included studies. On randomized double-blind clinical trial, the following outcomes
(and their respective assessment instruments) were measured before and after a single TENS
session: incisional and deep pain intensity at rest and during movement (Numerical Rating
Scale), pressure pain threshold (digital algometer), cutaneous sensitive threshold (Von Frey
filaments), temporal summation (temporal summation test) and range of motion for anterior
flexion, right and left trunk rotation (fleximeter). On clinical trial, 80 cesarean postpartum
women were included and allocated in four groups (peri-incisional (n=20), sensitive
paravertebral (n=20), motor paravertebral (n=20) and placebo TENS (n=20)). On intragroup
analysis, the following changes were observed: pain intensity decrease on both three groups
treated with active TENS, at rest (peri-incisional and motor paravertebral group) and during
movement (sensitive paravertebral group); cutaneous sensitive threshold decrease in one of the
points close to the incision on peri-incisional group and in two points far from incision (periincisional
and motor paravertebral groups). On pressure pain threshold, pressure increased on
peri-incisional group and pressure pain intensity decreased on sensitive and motor paravertebral
groups. Range of motion for right trunk rotation increased on sensitive paravertebral group, and
pain intensity decreased during left trunk rotation (peri-incisional, sensitive and motor
paravertebral groups) and right trunk rotation (peri-incisional and sensitive paravertebral
groups). There was no difference on temporal summation. On clinical trial, active TENS
favored pain intensity reduction, increase in pressure pain threshold, cutaneous sensitivity and
lower pain during the assessed movements on the major active TENS groups. In addition to
that, TENS applied on paravertebral region using sensitive amplitude seems to provide better
analgesic effect. Meta-analysis results evidenced non-effectiveness of TENS on pain intensity
decrease compared to placebo (MD = 2.08, 95% CI: -0,13 to 4,28, p = 0,07, I2 = 99%) and low
quality of evidence was verified. / A cesariana é um procedimento cirúrgico associado a alta intensidade de dor abdominal, que
não é completamente aliviada com medicamentos. Portanto, estratégias não farmacológicas
para analgesia adicional podem ser usadas, tal como a estimulação elétrica nervosa transcutânea
(TENS). Os objetivos deste estudo foram analisar o efeito analgésico da TENS na dor
abdominal pós-cesariana quando aplicada no abdome ou na região paravertebral e em
intensidade sensitiva ou motora, assim como seu efeito analgésico na intensidade de dor em
repouso e em movimento, na dor profunda, na sensibilidade cutânea e na amplitude de
movimento, além de analisar risco de viés, bem como a evidência científica, de ensaios clínicos
que investigaram o efeito da TENS na dor abdominal pós-cesariana. Para a meta-análise, foi
realizada uma pesquisa sistemática em seis bases de dados, além da busca manual e no google
acadêmico. Dez ensaios clínicos aleatórios publicados até dezembro de 2016, que investigaram
o efeito da TENS no alívio da dor abdominal pós-cesariana comparado ao grupo controle ou
placebo, foram incluídos. Foi realizada análise de risco de viés dos estudos incluídos por meio
da ferramenta da Colaboração Cochrane, e uma meta-análise para dados da intensidade de dor
foi realizada com base em quatro destes estudos. No ensaio clínico controlado com distribuição
aleatória e duplamente encoberto, foram medidos os seguintes desfechos (com os respectivos
instrumentos) antes e após uma única aplicação da TENS: intensidade de dor incisional e
profunda no repouso e no movimento (escala numérica), limiar de dor por pressão (algômetro
digital), limiar sensitivo cutâneo (filamentos de von Frey), somação temporal (teste de somação
temporal - algômetro digital) e amplitude dos movimentos de flexão anterior e rotação do tronco
(flexímetro). No ensaio clínico, foram incluídas 80 puérperas de cesariana distribuídas em
quatro grupos (TENS peri-incisional (n=20), TENS parvertebral sensitivo (n=20), TENS
paravertebral motor (n=20) e TENS placebo (n=20)). Na análise intragrupo, foram observadas
as seguintes alterações: redução da intensidade de dor nos três grupos tratados com TENS ativa,
no repouso (grupos peri-incisional e paravertebral motor) e no movimento (grupo paravertebral
sensitivo); redução do limiar sensitivo cutâneo no ponto próximo à incisão (grupo periincisional),
e nos pontos distantes da incisão (grupos peri-incisional e paravertebral motor). No
limiar de dor por pressão, a pressão aumentou no grupo peri-incisional, e a intensidade de dor
durante a pressão aplicada diminuiu nos grupos paravertebral sensitivo e motor. A amplitude
do movimento de rotação para a direita aumentou no grupo paravertebral sensitivo, e a dor
diminuiu nos movimentos de rotação para a esquerda (grupos peri-incisional e paravertebral
sensitivo e motor) e de rotação para a direita (grupos peri-incisional e paravertebral sensitivo).
A somação temporal não alterou em nenhum dos grupos. No ensaio clínico, a estimulação ativa
com TENS favoreceu redução da intensidade de dor, aumento do limiar de dor por pressão, da
sensibilidade cutânea e menos dor durante os movimentos avaliados na maioria dos grupos em
que a TENS foi usada ativamente. Ao estimular a região paravertebral em limiar sensitivo, a
TENS parece apresentar melhor efeito analgésico. Os resultados da meta-analise evidenciaram
a não efetividade da TENS na redução da intensidade de dor comparado ao placebo (MD =
2,07, 95% CI: 0,06 to 4,08, p = 0,04, I2 = 99%) e baixa qualidade da evidência foi verificada.
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Sintomas do trato urinario inferior e antecendentes obstetricos / Lower urinar tract syptoms and obstetric parametersScarpa, Katia Pary 16 May 2008 (has links)
Orientador: Viviane Hermann / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-10T23:19:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Scarpa_KatiaPary_D.pdf: 843188 bytes, checksum: 1562bed7b5b064e8c4ea93f251cec863 (MD5)
Previous issue date: 2008 / Resumo: Objetivo: Investigar a freqüência de sintomas do trato urinário inferior (STUI) três anos após o parto em mulheres previamente entrevistadas no terceiro trimestre da gestação e avaliar sua associação com os antecedentes obstétricos e seu impacto
social. Método: Estudo prospectivo analítico. No estudo anterior, 340 gestantes foram selecionadas no Ambulatório do Pré-natal do HC da Unicamp e responderam ao questionário pré-testado, com perguntas sobre STUI e dados obstétricos. Após o parto, das 340 mulheres originalmente analisadas, 120 foram contatadas por telefone, respondendo ao segundo questionário com perguntas sobre dados obstétricos, STUI e seu impacto social. Os STUI foram divididos em incontinência urinária de esforço (IUE) e sintomas urinários irritativos (SUI). Para analisar a associação entre STUI e via exclusiva de parto (vaginal ou cesárea), paridade, idade materna, peso do recém-nascido, realiza?o da episiotomia e uso de fórcipe foi utilizada estatística descritiva, teste qui-quadrado e cálculo da razão de prevalência. Para comparar o desencadeamento dos STUI, segundo a freqüência na gestação e a incidência após o parto, foi utilizado Teste McNemar (p< 0,05). Resultados: O grupo de mulheres estudadas consistiu de primíparas (37,5%) e multíparas (62,5%). Foram observadas freqüências da IUE (57,5%) e noctúria (80,0%) significativamente maiores na gesta?o comparadas à incidência após o parto, 13,7% e 16,7%, respectivamente. A análise da urge-incontinência mostrou incidência significativamente maior após o parto (30,5%), comparada á ocorrência na gestação (20,8%). Não houve associação entre a presença de SUI após o parto e a via de parto e a paridade. A freqüência da IUE após o parto diminuiu significativamente de 51,1% para 24,4% nas primíparas e de 60,0% para 28,3% nas multíparas com até 3 partos, porém manteve-se estável nas multíparas com quatro ou mais partos. A associação entre IUE e paridade foi significativa após o parto, porém não houve associação entre a IUE e a via de parto. Não foi observada associação entre IUE e SUI e idade materna, peso do RN, realização da episiotomia ou uso de fórcipe. A análise do desconforto social mostrou que
somente 35,6% das mulheres com sintomas exclusivamente irritativos sentiam desconforto social, elevando-se este índice para 91,4% em mulheres que concomitantemente perdiam urina ao esforço. Conclusão: A gestação encontra-se significativamente associada ao desencadeamento da IUE e noctúria. A incidência da urge-incontinência foi significativamente maior após o parto. A via de parto e
a paridade não foram associadas aos SUI. Embora não tenha sido observada associação entre a via de parto e a IUE, a paridade foi fator de risco importante para a IUE após o parto. A idade materna, o peso do RN, a realização da episiotomia e o uso de fórcipe não foram associados á IUE e SUI. A maioria das mulheres considera que a IUE causa grande desconforto social / Abstract: Objective: The purpose of this study was to investigate lower urinary tract symptoms (LUTS) three years after delivery in women previously evaluated in the third trimester of pregnancy and its correlation to obstetric parameters and to social problems. Methods: A prospective study was undertaken. In a previous study, 340 pregnant women attending the Antenatal Clinic at The State
University of Campinas (Unicamp) were interviewed and responded a structure pre-tested questionnaire about LUTS and obstetric parameters. After delivery, 120 women out of 340 were contacted by telephone and interviewed by a second questionnaire about obstetric parameters, LUTS and its correlation to social problems. LUTS were classified as stress urinary incontinence (SUI) and
irritative bladder symptoms. The correlation between LUTS and mode of delivery (exclusively vaginal or c-section), parity, maternal age, birth weight, episiotomy and forceps was analyzed. Associations between LUTS and obstetric parameters were assessed by Fisher¿s exact test and X2. The comparison of LUTS frequency during pregnancy and after delivery was analyzed by McNemar
test (p< 0.05). Results: The study group consisted of 37.5% primiparous and 62.5% multiparous women. The prevalence of SUI (57.5%) and nocturia (80.0%) was higher during pregnancy than its incidence postpartum, 13.7% and 16.7%, respectively and statistic significance has been observed. The incidence of urgeincontinence was higher postpartum (30.5%) than its prevalence during
pregnancy (20.8%) with statistic significance. No statistical difference was found between irritative bladder symptoms and mode of delivery or parity. The incidence of SUI after delivery dropped significantly from 51.1% to 24.4% in the primiparous and from 60.0% to 28.3% in the multiparous 2-3, but not in the multiparous with four or more deliveries (66.7% to 60.0%). A significant correlation has been observed between SUI and parity. No statistic correlation was observed between SUI and mode of delivery. No significant correlation was observed between SUI or irritative bladder symptoms and maternal age, birth weight, episiotomy and forceps. We observed that only 35.6% women with irritative bladder symptoms exclusively mentioned social embarrassment, while 91.4% with stress urinary incontinence associated referred embarrassment. Conclusion: This study suggested that pregnancy is significantly associated with the occurrence of stress urinary incontinence and nocturia. Urge-incontinence was more frequent postpartum. After childbirth, irritative bladder symptoms were not associated to mode of delivery, parity, maternal age, birth weight, episiotomy
and forceps. No correlation has been observed between mode of delivery and SUI, but parity predisposes to SUI three years after delivery. Most women considered that SUI can cause social embarrassment / Doutorado / Ciencias Medicas / Doutor em Tocoginecologia
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Vulnerabilidades das mulheres à infecção de sítio cirúrgico pós-parto cesárea: proposta de um roteiro para auxílio à consulta de enfermeiro na atenção básica / Womens vulnerability to surgical infection after cesarean section; an exploratory study and guide proposal to support nurses consultation at Basic AttentionMarcia Regina Cunha 15 December 2015 (has links)
A infecção de sítio cirúrgico pós-cesárea corresponde a 8% de todas as infecções pós-parto. Sua magnitude está relacionada ao alto percentual de partos cesáreos, no mundo todo. O puerpério é um período em que há maior atenção ao recém-nascido, podendo passar despercebidas condições que indicam infecção. Objetivos: Descrever o perfil das mulheres submetidas ao parto cesáreo (condições de vida, saúde reprodutiva e perfil sociodemográfico), correlacionando-o à presença de infecção e propor um roteiro que auxilie o enfermeiro da atenção básica a identificar indícios de infecção de sítio cirúrgico pós-cesárea no puerpério. Método: estudo exploratório, descritivo, transversal, retrospectivo, realizado por meio de revisão de prontuários (prontuários geral e Mãe Paulistana e Ficha A do SIAB) de 89 mulheres que tiveram parto cesáreo, de 01/01 a 31/12/2014. Tomaram-se informações de diagnóstico médico de infecção de sítio cirúrgico e situações em que havia, pelo menos, uma condição sugestiva de sinais e sintomas. A análise foi realizada segundo estatística descritiva (teste de Fischer). Resultados: A ocorrência de sinais e sintomas de infecção de sítio cirúrgico pós- cesárea foi verificada em 11 prontuários. Em 16 prontuários, não foram encontrados sinais e sintomas, e 62 prontuários não continham informações ou elas estavam incompletas. Raça/cor e dor em baixo ventre podem indicar infecção, mulheres pardas e negras foram as mais frequentes do grupo que apresentaram sinais sugestivos de infecção, apresentando diferença estatística significativa (p. =0,038). O roteiro para consulta de enfermagem no puerpério pós-parto cesáreo complementa dados que auxilia a identificação da ocorrência de sinais e sintomas sugestivos de infecção de sítio cirúrgico e auxilia a identificação de diagnósticos de Enfermagem. Conclusão: O roteiro pode auxiliar o profissional enfermeiro a reconhecer situações de risco e vulnerabilidade para o desenvolvimento de infecção de sítio cirúrgico pós-parto cesáreo ou outro sinal de complicação pós-parto, contribuindo com a melhoria da qualidade da assistência e segurança do paciente. / The surgical infection after cesarean section applies to 8% of all infections post childbirth. The magnitude of this event is related to cesarean sections high percent in the whole world. The puerperium is the period where there is more attention to the new born and the conditions that points to the infection can be unnoticed. Goals: To describe the profile of women who are submitted to cesarean section (life conditions, reproductive health and socio-demographic profile) correlating it to the presence of the infection and to propose a guide that will help the Basic Attention nurse to identify the surgical infection after cesarean section evidences at the puerperium. Method: exploratory, descriptive, transversal and retrospective study, achieved by medical record review (general records, Mãe Paulistana and Ficha A from SIAB) of eighty-nine women who had cesarean section, from January 01st to December 31st, 2014. Were analyzed medical records that had information about medical diagnosis of infection after cesarean section and conditions that contained at least one high trace of infection after cesarean sections signs and symptoms. The analysis was held through descriptive statistics (Fischers test). Results: The occurrence of signs and symptoms of surgical infection after cesarean section was observed in eleven medical records. In sixteen records wasnt found any reference to these signs and symptoms and sixty-two records didnt had the information or they were incomplete. Race/color, lower womb pain can indicate infection, black and dark women were more frequent among the group that presented high signs of infection, performing a significant statistical difference (p. =0,038). The guide to nurse consulting at puerperium after cesarean section complements the data that helps to identify the signs and symptoms of infection after cesarean section and supports the identification of nursing diagnosis. Conclusion: The guide can help the nurse to recognize situations of risk and vulnerability for the development of infection after cesarean section or any other sign of complication post childbirth complication, contributing to a better quality of patients assistance and safety.
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Mulheres esterilizadas voluntariamente pelo sistema único de saúde em Ribeirão Preto - SP, segundo o tipo de parto / Voluntarily sterilized women by the Unified Health System in Ribeirão Preto-São Paulo, according to the type of delivery.Adriana Martins Rodrigues 03 May 2007 (has links)
No Brasil, a saúde, como direito do cidadão e dever do Estado, é garantida pela constituição de 1998. Em 1983 foi criado o PAISM, propondo a perspectiva de atendimento integral à saúde da mulher, com o objetivo de considerar, no âmbito da saúde, também o entorno social, emo cional e psicológico da mulher, bem co mo as questões relacionadas à contra cepção. No entanto, sua implantação ainda não se realizou efetivamente até o momento atual, o que pode ser observa do pela alta prevalência de gestações indesejadas, dificuldade de acesso a informações sobre planejamento familiar, predomínio da esterilização cirúrgica feminina como método contraceptivo e da cesárea como via de parto, aspectos que ferem os direitos sexuais e reprodu tivos das mulheres. Um novo contexto tem se desenhado a partir da implanta ção da Lei 9 263, que regulamenta o planejamento familiar, e pela qual a este rilização cirúrgica é aprovada e passa a ser ofertada pelo sistema público de saúde, o que,por sua vez, permite a desvinculação da esterilização com o parto. O presente estudo tem por objeti vo conhecer as características das mu lheres que se esterilizaram pelo SUS, em Ribeirão Preto, entre 2000 e 2004, segun do o tipo de parto, cesárea e parto vagi nal. A amostra foi composta por 235 mulheres esterilizadas nos primeiros cinco anos de oferta da esterilização cirúrgica (2000-2004). Os dados foram coletados através de entrevistas domici liares, utilizando-se questionário estrutu rado. Os resultados demonstraram que a maioria das mulheres esterilizadas era branca, casada, com escolaridade até o ensino fundamental e pertencia à catego ria socioeconômica C e D. A maioria foi esterilizada entre 30 e 39 anos de ida de, com média de 33,3 e mediana de 33 anos, 52,3% faziam uso da pílula como método contraceptivo antes da esteriliza ção. Elas têm, em média, 3,2 filhos e 51,7% teve o primeiro filho entre 13 e 19 anos de idade. Este estudo indicou que as mulheres esterilizadas, em sua maioria, têm mais filhos, começaram a ter filhos mais cedo, usaram mais contra ceptivos enquanto esperavam pela cirurgia e se esterilizaram mais tarde quando comparadas aos resultados de outros estudos. Em relação ao tipo de parto, 71,2% dos partos ao longo da trajetória reprodutiva dessas mulheres foram vaginais, enquanto 28,8% cesáre as, o que aponta para o importante aspecto da desvinculação da esteriliza ção com a cesárea, como objetiva a Lei, e que essas mulheres que tiveram, em sua maioria, partos vaginais, estão tendo melhor acesso à esterilização. / The Brazilian Constitution of 1998 guarantees that health is a citizen right and a duty of the State. The PAISM (Women Health Comprehensive Program) was created emphasizing a comprehensive approach aiming to consi der the social, emotional and psychologi cal issues as part of health condition as well as contraception. However its imple mentation has not been completed up to now. This can be observed by the high prevalence of unwanted pregnancies, difficult access to family planning information, predominance of female surgical sterilization as a contraceptive method and the cesarean section. All these aspects are obstacles to sexual and reproductive rights. Since the implementation of the Federal Legal Act 9263 which regulates Family Planning Provision and approves surgical steriliza tion offering it in the public health system it is possible a disconnection between birth delivery and the surgical procedu re of sterilization. The objective of this study is to know the characteristics of women sterilized by SUS (Unified Health System) in Ribeirão Preto, betwen 2000 and 2004, according to the type of delive ry, cesarean or vaginal. The sample in cludes 235 sterilized women during the first five years of the surgical sterilizati on provision (2000-2004) Data was col lected through household interviews using a structured questionnaire. The results showed that the most sterilized women were white, married, with 8 years of schooling or less and belonged to socioeconomic category C or D. They were sterilized between 30 and 39 years old, with the average of 33.3 years old and median age of 33, 52.3% were using oral contraceptives before sterilization. They were found to have an average of 3,2 children and 51.7% had the first child between 13 and 19 years old. This study indicated that steri lized women had more children, started giving birth earlier and used contracepti ves while they waited for the surgery, and were sterilized later when compa red to the results of other studies. As to delivery types, 71,2% of deliveries along the reproductive history of these women were vaginal while 28% were cesarean what points out the important aspect of the disconnection between sterilization and the cesarean, as deter mined by law, and that these women who had mostly vaginal deliveries are having a better access to sterilization.
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Utilização do Sistema de Classificação de Dez Grupos de Robson para partos na investigação da morbidade materna grave = Applying the Robson Ten Group Classification System for deliveries to the investigation of severe maternal morbidity / Applying the Robson Ten Group Classification System for deliveries to the investigation of severe maternal morbiditFerreira, Elton Carlos, 1982- 07 April 2014 (has links)
Orientadores: Jose Guilherme Cecatti, Maria Laura Costa do Nascimento / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T00:58:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivo: avaliar a distribuição dos partos segundo o Sistema de Classificação em Dez Grupos de Robson (RTGCS) explorando os dados da Rede Brasileira de Vigilância da Morbidade Materna Grave (RBVMMG) e do Hospital da Mulher (CAISM) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Brasil; e comparação de ambos com os dados do estudo Global Survey da Organização Mundial de Saúde (WHO). Método: Foram realizadas duas abordagens. A primeira foi uma análise secundária de um estudo de corte transversal multicêntrico que ocorreu em 27 maternidades brasileiras de referência, localizadas nas cinco regiões do país e participantes da RBVMMG. Foi realizada a codificação dos dados para alocação de todas as mulheres segundo o RTGCS e as mulheres foram classificadas de acordo com o espectro clínico de gravidade e a condição subjacente de morbidade materna grave. Para a segunda abordagem, foi realizado um estudo de corte transversal, com avaliação das mulheres admitidas para parto no CAISM no período de janeiro 2009 a julho de 2013. As mulheres foram agrupadas segundo a RTGCS e, adicionalmente, a distribuição das mulheres entre os diferentes grupos foi comparada entre os casos que tiveram morbidade materna grave, operacionalmente definida pela necessidade de internação em unidade de terapia intensiva (UTI), com os demais casos sem complicações graves. Para as duas abordagens (RBVMMG e CAISM), realizou-se também uma comparação com resultados publicados de outro grande estudo, realizado em diferentes contextos e países, fundamentalmente com os dados para o Brasil, disponíveis no estudo Global Survey da WHO. Resultados: Para a RBVMMG, das 7247 mulheres que compuseram o estudo, 73.2% foram submetidas à cesariana (CS). O grupo 10, grupo com provável indicação de cesárea por complicação materna e/ou fetal, foi o mais prevalente com 33.9% e também aquele com maior contribuição para a taxa geral de cesárea, 28%. Os grupos que tiveram maior gravidade (¨near miss¨ e óbito materno) foram, em ordem decrescente, os grupos 7 e 9, o grupo 8 e o grupo 10. O grupo 3 teve um caso de resultado materno grave (¨near miss¨ + óbito materno) para cada 29 casos de condição potencialmente ameaçadora da vida. Nas mulheres desse grupo submetidas a CS, essa relação atingiu valores de 1:10. Em todos os grupos avaliados, a hipertensão foi o fator de gravidade mais frequente. Na segunda abordagem, foram admitidas 12.771 parturientes durante o período do estudo. A taxa de cesariana encontrada foi de 46.6%. O grupo 1 foi o mais prevalente com 28.1%, sendo o grupo 5 aquele que mais contribui para a taxa geral de cesárea (12.7%). Apresentaram, proporcionalmente, mais internação em UTI os grupos 10 (46.8%), 5 (13.3%) e 2 com 9.8%. Conclusões: O estudo evidenciou uma alta taxa de cesárea nas duas populações avaliadas e o uso do RTGCS mostrou-se útil, evidenciando grupos clinicamente relevantes com alta taxa de parto por cesárea. Estudos futuros serão necessários para melhor avaliar a associação entre cesárea e morbidade materna grave, assim como definir possíveis intervenções e a taxa de cesárea esperada para esse grupo específico de mulheres / Abstract: Objective: To evaluate the distribution of delivering women according to the Robson¿s Ten Group Classification System (RTGCS) exploring the data from the Brazilian Network for the Surveillance of Severe Maternal Morbidity (RBVMMG) and from a tertiary hospital (CAISM), University of Campinas, Brazil; comparing both data with that from the WHO Global survey. Method: Two approaches were proposed. The first, a secondary analysis of a database obtained from a multicenter cross-sectional study taking place in 27 referral obstetric units located in the five geographical regions of Brazil, members of the Brazilian Network for the Surveillance of Severe Maternal Morbidity (RBVMMG), was carried out. For this analysis, data was organized following information necessary to classify all women into one of the RTGCS and cases from each of the 10 groups were classified according to case severity and underlying cause of severe morbidity. Subsequently, certain Robson groups were subdivided for further analysis. For the second approach, a cross-sectional study of data from women delivering at CAISM from January 2009 to July 2013 was carried out. Women were grouped according to RTGCS and, additionally, the distribution of women among the different groups was compared between cases who had severe maternal morbidity (SMM), operationally defined by intensive care unit (ICU) admission, with the other cases without severe complications. For both approaches (RBVMMG and CAISM), patients distributed among groups were compared to another Brazilian study population, available on the WHO Global Survey study. Results: For RBVMMG, among the 7247 women considered, 73.2% underwent cesarean section (CS). Group 10 had the highest prevalence rate (33.9%), also contributing most significantly (28%) to the overall CS rate. Groups associated with a severe maternal outcome (maternal ¨near miss¨ or maternal death), in decreasing order were: groups 7 and 9, 8 and 10. Group 3 had one case of severe maternal outcome (maternal ¨near miss¨ + maternal death) for every 29 cases of potentially life-threatening conditions. When evaluating only women undergoing CS in this group, ratios of 1:10 were achieved, indicating a worse outcome. Among all groups evaluated, hypertension was the most common condition of severity. For CAISM, of the 12771 women, 46.6% underwent CS. Group 1 had the highest prevalence rate (28%) and Group 5 contributed most significantly to overall CS rates. ICU admission was proportionally higher in groups 10 (46.8%), 5 (13.3%) and 2 with 9.8%.Conclusions: The study demonstrated a high cesarean section rate in the two populations studied and the use of RTGCS proved to be extremely useful, showing clinically relevant groups with high rates of cesarean section. Future studies are needed to better evaluate the association between cesarean section and severe maternal morbidity, as well as to define possible interventions and the expected cesarean section rate for this particular group of women / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestre em Ciências da Saúde
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La multiparidad como factor de riesgo para Diabetes Mellitus GestacionalAnny Dennis Huillca Briceño, Nathalie Melissa Romani Varillas 09 February 2016 (has links)
Objetivo: Determinar potenciales factores de riesgo para diabetes mellitus gestacional (DMG). Métodos: Estudio de casos y controles realizado en el Hospital Alberto Sabogal mediante recolección de historias clínicas del 2009 a 2014. Se define como caso las gestantes con diagnóstico de DMG mediante una prueba de tolerancia oral a la glucosa (PTOG), previa glucosa en ayunas anormal y control a la gestante sin valores indicativos de DMG. Las variables de interés fueron paridad, antecedente de cesáreas, abortos y recién nacido con mayor peso. Modelos de regresión logística fueron calculados para estimar odd ratios (OR) e intervalos de confianza al 95% (IC95%). Resultados: Se incluyeron 84 casos y 336 controles. En el modelo multivariado, la multiparidad incrementó el riesgo de DMG (OR= 3,54; IC95% 1,55 – 8,14). También, antecedente de abortos, a partir del segundo aborto (OR= 3,40, IC95% 1,55 – 7,44) y cesáreas previas (1 cesárea OR= 3,5 IC95% 1,89 – 6,47 y 2+ cesáreas OR=8,35 IC95% 3,50 – 19,95). La multiparidad, dos o más abortos y mayor número de cesáreas son factores de riesgo para DMG. / Objectives: To identify risk factors for gestational diabetes mellitus (GDM). Methods: A case-control study was performed in Alberto Sabogal Hospital, collecting medical records from 2009 to 2014. A case was defined as a pregnant women diagnosed with GDM by an oral glucose tolerance test (OGTT) after an abnormal fasting glucose and control was defined as a pregnant women without GDM indicative values. The study outcome was GDM. The variables of interest were multiparity, previous cesarean section, abortions, newborn with the greatest weight. Logistic regression were used to calculate the odds ratio (OR) and a confidence interval of 95% (IC95%). Results: 84 cases and 336 controls were included. In the multivariate model, multiparity increased risk of GDM (OR= 3.54, 95% CI
1.55 to 8.14). As well history of abortions, from the second abortion (OR= 3.40, 95% CI
1.55 to 7.44) and previous cesarean section are also related (cesarean section 1 OR= 3.5 95% CI 1.89 to 6.47 and 2+ cesarean OR= 8.35 95% CI 3.50 to 19.95). Multiparity, two or more abortions, a biggest number of cesarean sections are GDM risk factors.
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Características materno perinatales de gestantes COVID-19 en un hospital nacional de Lima, Perú / Maternal and perinatal characteristics of pregnant women with COVID-19 in a national hospital in Lima, PerHUERTA, IGOR, ELIAS ESTRADA, JOSE CARLOS, Coronado, Julia 06 1900 (has links)
Introducción. La pandemia por coronavirus 2019 (COVID-19) se ha extendido en más de 100 países. La información específica sobre su comportamiento en el embarazo y parto sigue siendo limitada. Objetivo. Describir las características materno perinatales de pacientes gestantes con COVID-19 en un hospital terciario. Métodos. Estudio descriptivo. Se seleccionó todas las gestantes hospitalizadas por el servicio de emergencia de gineco-obstetricia entre el 24 de marzo y el 07 de mayo del 2020 y que tuvieron diagnóstico de infección por SARS-CoV-2, mediante la prueba rápida o la prueba RT-PCR. Se revisó la historia clínica y registros hospitalarios buscando variables sociodemográficas, antecedentes, manifestaciones clínicas, serología materna, complicaciones obstétricas, vía de parto y aspectos perinatales. Resultados. Se encontró 41 casos de pacientes con diagnóstico de SARS-CoV-2. Un 9,2% tuvo resultado de prueba rápida positiva, Los síntomas más comunes fueron tos en 84,6%, fiebre en 76,9% y dolor de garganta en 61,5%. Un 68.2% estuvo asintomática, 19,5% tuvo enfermedad leve y 7,3% moderada. Dos casos de neumonía severa requirieron ventilación no invasiva. No se registró muerte materna. 21,7% de los partos fue vía vaginal y 78,3% por cesárea. Hubo un caso de neonato por parto vaginal con PCR positivo al octavo día de vida. Conclusiones. Hubo un alto porcentaje de pacientes gestantes PCR positivas asintomáticas. Es necesario implementar el tamizaje universal en parturientas en el protocolo de flujo de gestantes en cada institución. / Introduction: The pandemic of coronavirus disease 2019 (COVID-19) has spread to more than 100 countries. Specific information about its behavior in pregnancy is still limited. Objective: To describe the maternal and perinatal characteristics of pregnant patients infected with COVID-19 and their newborns in a tertiary referral hospital. Methods: Descriptive study. Subjects were all pregnant patients admitted to the OB/ GYN Emergency Department of the Edgardo Rebagliati Martins National Hospital from March 24 to May 7, 2020, who were diagnosed with SARS-CoV-2 infection by rapid test or by RT-PCR test. Medical and hospital records were reviewed to retrieve sociodemographic data, patient’s history, clinical manifestations, maternal serology, obstetric complications, delivery mode and perinatal aspects. Results: 41 patients diagnosed with SARS-CoV-2 were identified. 9.2% of all admissions had a positive rapid test. The most common symptoms were cough in 84.6%, fever in 76.9% and sore throat in 61.5%. 68.2% of the patients were asymptomatic, 19.5% had mild illness and 7.3 %, moderate. 2 cases progressed to severe pneumonia requiring non-invasive ventilation. No maternal deaths were recorded. 21.7% were vaginal deliveries, while 78.3% were C-sections. One baby born in a vaginal delivery had a positive PCR result on day 8. Conclusions: A large percentage of asymptomatic pregnant patients had a positive PCR test. Implementing universal screening among patients in l flow protocol is necessary for all institutions.
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Cesarean Births Rates After Implementation of Labor Management GuidelinesBridges, Margie Allyn 01 January 2018 (has links)
Cesarean birth rates are associated with increased maternal morbidity. This project evaluated a quality improvement (QI) initiative implemented to reduce cesarean births among Nulliparous Term Singleton Vertex (NTSV) obstetric populations, the largest contributor to cesarean births. Variations in labor management practice contribute to cesarean birth rate; implementation of labor management bundles have been endorsed to influence practice- and system-level changes in the promotion of vaginal births. The problem addressed in this project was an organizational NTSV cesarean section rate of 30%. The purpose of the project was to use secondary data to evaluate a previously implemented labor management bundle at a large hospital in the northwestern United States. The model of improvement was used as a framework for the QI initiative and this evaluation project. The practice-focused question asked in this project was: Did NTSV cesarean birth rates change after implementation of an evidenced-based standardized labor management bundle? Archived data were collected on cesarean birth rates for 3 time periods: prebaseline, 1 year postimplementation, and 2 years postimplementation. Chi-squareï? tests compared the differences between observed and expected results of data following implementation of labor management bundles. Results show no statistically significant difference between the pre- and post- implementation periods in the NTSV laboring population. Results suggest use of labor management practice bundles alone may not lead to expected outcomes improvements and that operationalization of such practices are sensitive to institutional and/or patient population contexts. This project may serve to promote positive social change by framing evidence-based practice as a process that must attend to contextual considerations.
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Faktorer som kan påverka exklusiv amning efter kejsarsnitt : en litteraturstudie / Factors that may affect the exclusive breastfeeding after a cesarean section : a literature studyGriping, Linnéa, Serna, Laura January 2021 (has links)
Att amma är karakteristiskt för alla däggdjur och ett beteende som utvecklats under miljontals år. Amning är en global folkhälsoangelägenhet, då bröstmjölken och amningen ger ett dominerande skydd för både barnets och mammans fysiska, kognitiva och mentala hälsa. Enligt Svenska Barnmorskeförbundet ingår det i barnmorskans kompetensbeskrivning attarbeta hälsofrämjande och förebyggande, det inkluderar amning. Barnmorskan ska främja amning, ge information till blivande föräldrar om amningens hälsofördelar samt främja hud mot hudkontakt postpartum. I Sverige har andelen kejsarsnitt varit relativt bestående sedan år 2004, runt 17 procent av alla födslar. År 2015 var den värdsliga siffran 20 procent, vilket innebar att var femte förlossning i världen under året 2015, rapporterades in som kejsarsnitt. Efter ett kejsarsnitt kan mor och barn separeras från varandra postpartum, vilket ökar risken för försenad amningsinitiering jämfört med en vaginal förlossning. Detta på grund av separation de första timmarna postpartum som visat sig vara en avgörande tidpunkt för att etablera amningen. Syftet med föreliggande litteraturstudie var att beskriva om, och i så fall vilka faktorer, som kan påverka exklusiv amning upp till sex månader efter kejsarsnitt hos mödrar med normal, fullgången graviditet. Metoden som användes var en litteraturstudie. Den utfördes baserat på 16 vetenskapliga artiklar, med kvalitativ och kvantitativ ansats. Inhämtat material söktes i databaserna CINAHL och PubMed, dessa analyserades genom en integrerad analys på ett strukturerat och systematiskt sätt. Resultatet presenterade femtiosex faktorer som kan påverka exklusiv amning sex månader efter ett kejsarsnitt. Faktorerna redovisas med hjälp av fyra bärande huvudkategorier; förlossningsvård, modern, barnet och amning. Därtill framkom även elva subkategorier. Resultatet visade att kejsarsnitt påverkade den omedelbara hud mot hudkontakten, som är främjande för den exklusiva amningen postpartum. Även maternella postoperativa komplikationer och livsstilsfaktorer, moderns amningsintention, barnets hälsotillstånd postpartum, amningsstöd, bröst- och amningskomplikationer samt modersmjölksersättning, sågs påverka exklusiv amning. Slutsatsen som kan dras är att föda med kejsarsnitt hotar den omedelbara hud mot hudkontakten som visat sig vara essentiell för den exklusiva amningen postpartum. Det sombland annat visade en lyckad exklusiv amning var kvinnans positiva avsikt och inställning till amning innan födseln. Mer utbildning behövs för all vårdpersonal inom vårdkedjan för kejsarsnitt. På så vis skulle möjligheten kunna öka till att samtliga yrkesgrupper strävar efter gemensamma beslut som gynnar hud mot hudkontakt mellan mamma och barn, och samvård utan separation i största möjliga mån. / Breastfeeding is characteristic of all mammals and a behavior that has evolved over millions of years. Breastfeeding is a global public health issue, as breast milk and breastfeeding provide a dominant protection for both the baby's and the mother's physical, cognitive and mental health. According to The Swedish Association of Midwives (Svenska Barnmorskeförbundet), it is included in the midwife's competence description, that midwives must work to promote health and health prevention, this includes breastfeeding. The midwife must promote breastfeeding, provide information to expectant parents about the health benefits of breastfeeding, and promote skin-to-skin contact postpartum. In Sweden, the proportion of caesareans has been relatively permanent since 2004, around 17 percent of all births. In 2015, the worldly figure was 20 percent, which meant that every fifth birth in the world in 2015 was reported as a caesarean section. After a caesarean section, mother and child can be separated from each other. That might increase the risk of delayed initiation of breastfeeding compared to a vaginal birth. This is due to separation the first hours postpartum which has been proved to be a crucial time to establish breastfeeding. The aim of this literature study was to describe, if and which factors, that could affect exclusive breastfeeding up to six months after a cesarean section, including mothers with a normal and full-term pregnancy. The method performed was a literature study. It was carried out based on 16 scientific articles, with a qualitative and quantitative approach. Collected material was searched in the databases CINAHL and PubMed, these were analyzed through an integrated analysis in a structured and systematic way. Result of the study features fifty-sixfactors that could affect exclusive breastfeeding six months after a caesarean section. The factors are presented using four main categories: maternity care, mother, baby and breastfeeding. In addition, eleven subcategories emerged. The results showed that cesarean section affected the immediate skin-to-skin contact, which is conducive to the exclusive postpartum breastfeeding. Maternal postoperative complications and lifestyle factors, the mother's breastfeeding intention, the child's health condition postpartum, breastfeeding support, breast and breastfeeding complications and breast milk replacement, were also seen to affect exclusive breastfeeding. Conclusion that can be drawn, is that a caesarean section threatens the immediate skin-to-skin contact that has been shown to be essential for the exclusive postpartum breastfeeding. However, the mother’s positive intention and attitude to breastfeeding before giving birth, lead to a successful exclusive breastfeeding. More training is needed for all healthcare staff within the chain for caesarean section. In this way, the possibility could increase, that all professional groups would strive for similar decisions that would be in favor for skin-to-skin contact between mother and child, and cohabitation without need for separation, as much as possible.
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Motivational Interviewing to Promote Patient Engagement and Self-Care Within an Enhanced Recovery After Surgery for Cesarean Birth PathwayNiemi, Marcie E. 06 April 2023 (has links)
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