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Citotaxonomia e evolução cromossômica em Oligoryzomys (Rodentia, Sigmodontinae). / Citotaxonomy and chromosome evolution in Oligoryzomys (Rodentia, Sigmodontinae).

Camilla Bruno Di Nizo 14 June 2013 (has links)
Oligoryzomys é o gênero mais especioso da tribo Oryzomyini e está amplamente distribuído na região Neotropical. O objetivo deste trabalho é contribuir para a citotaxonomia e investigar a evolução cromossômica no gênero. Foram analisados 117 exemplares pertencentes às espécies: O. flavescens (2n=64-66, NF=66), O. fornesi (2n=62, NF=64), O. microtis (2n=64, NF=64), O. moojeni (2n=70, NF=72), O. nigripes (2n=62, NF=78-82), O. stramineus (2n=52, NF=68) e Oligoryzomys sp. A (2n=70, NF=72). As seis primeiras possuem cariótipos espécie-específicos e, dessa forma, reiteramos a importância da informação citogenética para a citotaxonomia. A pintura cromossômica comparativa (Zoo-FISH) com sondas de O. moojeni revelou hibridação em 29 segmentos autossômicos em O. fornesi; 30 em O. microtis; 31 em O. nigripes; e 32 em O. rupestris e Oligoryzomys sp. 2. Os resultados mostraram uma extensa reorganização genômica na evolução cromossômica do gênero, decorrente de fissões, fusões em tandem, rearranjos Robertsonianos e perda/inativação, surgimento ou reposicionamento de centrômero. / Oligoryzomys is the most specious genus within the tribe Oryzomyini and it is distributed throughout Neotropical region. This work aims to contribute to citotaxonomy and to investigate the chromosomal evolution of the genus. A total of 117 individuals were cytogenetically analysed, and they belong to the species: O. flavescens (2n=64-66, FN=66), O. fornesi (2n=62, FN=64), O. microtis (2n=64, FN=64), O. moojeni (2n=70, FN=72), O. nigripes (2n=62, FN=78-82), O. stramineus (2n=52, FN=68), and Oligoryzomys sp. A (2n=70, FN=72). The first six species possess species-specific karyotypes, and therefore we emphasize the importance of cytogenetic studies for citotaxonomy. Comparative chromosome painting (Zoo-FISH) with O. moojeni probes hybridized to 29 segments on metaphases of O. fornesi, 30 on O. microtis, 31 on O. nigripes, and 32 on O. rupestris and Oligoryzomys sp. 2. The results showed an extensive genomic reshuffling, due to fissions, tandem and Robertsonian fusions, loss/inactivation or repositioning of centromeres.
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Citogenética molecular comparativa do DNAr 18S e 5S em piranhas (Serrasalminae, Characidae) Amazônia Central

Nakayama, Celeste Mutuko 07 December 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:20:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2120.pdf: 3248445 bytes, checksum: b0b86bd040503fa4b3db18bcf9089415 (MD5) Previous issue date: 2007-12-07 / Universidade Federal de Sao Carlos / Basic and molecular cytogenetic studies have been performed in 11 species of the subfamily Serrasalminae: Colossoma macropomum, Serrasalmus (S. altispinnis, S. elongatus, S. gouldingi, S. rhombeus, S. cf rhombeus, S. serrulatus and S. maculatus), Pygocentrus nattereri, Pristobrycon striolatus and Catoprion mento, collected along different sites in Central Amazon basin. The diploid number found was 2n=54 chromosomes in Colossoma macropomum, 2n=62 in C. mento and P. striolatus, 2n=60 for all species in the genus Serrasalmus and P. nattereri, except for S. cf. rhombeus, which presented 2n=58. Besides distinct diploid numbers, variable karyotypical formulae were also detected, even between species with the same chromosomal number, showing the occurrence of chromosomal rearrangements in the evolutionary process of this group, such as fusions and centric fisions and pericentric inversions. No sex chromosome heteromorphism was found in the analyzed species. The silver stained nucleolus organizer regions (Ag-NORs) were always telomeric and multiple, ranging from 4 to 12 marks according to each species. In most species, they were observed on short arms of subtelo-acrocentric chromosomes. However, in Colossoma macropomum the Ag-NORs were located at terminal position on long arms and, in Catoprion mento, they were present on short ams of submetacentric chromosomes and on long arms of subtelocentric and acrocentric chromosomes. The 18S rDNA sites were usually coincident with Ag-NORs, although they might occur in a higher number or in distinct chromosomes positions in relation to Ag-NORs. These discrepancies may be attributed to either methodological specificities or to difficulties in detecting some NOR sites, since they are commonly very small within Serrasalminae. The C-banded heterochromatin was observed at pericentromeric region of most chromosomes, being some regions more conspicuous than others, besides some telomeric bands in some chromosomal pairs. All Serrasalmus species presented a proximal heterochromatic block on the long arm of a medium-sized metacentric pair, which seems to be a marker for this genus regarding to its karyotype position (7th pair), once it may be present in other species, such as P. nattereri, but in a larger chromosome (3rd pair). The 5S rDNA sequences were always mapped in a single chromosomal pair. In Serrasalmus species, this pair corresponds to the metacentric pair 7 and in P. nattereri, P. striolatus and C. mento, it corresponds to the medium-sized metacentric pair 3. On its turn, the 5S rDNA sites in C. macropomum were located on short arms of a small metacentric, probably corresponding to the 12th pair. Considering the wide array of the present data, the species of the genera Serrasalmus, Pygocentrus, Pristobrycom and Catoprion, in spite of their specific differentiations, showed higher karyotypic similarity with the presence of metacentric, submetacentric, subtelocentric and acrocentric chromosomes, a preferential location of 18S rDNA sites at telomeric region on short arms of subteloacrocentric chromosomes, besides the number and location of 5S rDNA sites in karyotypes. On the other hand, C. macropomum shows quite divergent features, with 2n=54 meta-submetacentric chromosomes, with 18S rDNA sites at terminal region on long arms and interstitial 5S rDNA sites on short arms of chromosomes. Therefore, the location of C. macropomum far from the piranha clades, according to available phylogeny hypotheses for Serrasalminae, is corroborated by our cytogenetic data. Considering that C. macropomum would be a basal representative in the phylogeny of Serrasalminae, chromosomal rearrangements such as centric fissions, besides pericentric inversions, seem to play an important role in the karyotypic differentiation of this group, increasing the basal number of 2n=54 meta-submetacentric to 2n=58, 60 and 62, and giving rise to distinct chromosome forms in relation to those present in C. macropomum. Analogously, the NOR sites have also undergone numerical and positional changes in chromosomes along the karyotypical differentiation of Serrasalminae. As for the 5S rDNA sites, its location in a same position in morphologically similar chromosomes in all analyzed species of the genera Serrasalmus, Pygocentrus, Pristobrycom and Catoprion suggests that, once established this location from a distinctive ancestor condition, as that seen in C. macropomum, it has been remained conserved. / Foram realizados estudos de citogenética básica e molecular em 11 espécies de peixes da subfamília Serrasalminae - Colossoma macropomum, Serrasalmus altispinnis, S. elongatus, S. gouldingi, S. rhombeus, S. cf. rhombeus, S. serrulatus, S. maculatus, Pygocentrus nattereri, Pristobrycon striolatus e Catoprion mento, coletados em diferentes locais da Amazônia Central. O número diplóide encontrado foi 2n=54 cromossomos para Colossoma macropomum, 2n= 62 para C. mento e P. striolatus, 2n=60 para todas as espécies do gênero Serrasalmus e P. nattereri, exceto S. cf. rhombeus que apresentou 2n=58. Além de diferentes números diplóides, as fórmulas cariotípicas também se mostraram diversificadas, mesmo entre as espécies com o mesmo número de cromossomos, evidenciando alguns principais rearranjos cromossômicos presentes no processo evolutivo desse grupo como fusões/fissões e inversões pericêntricas. Heteromorfismo cromossômico sexual não foi encontrado em nenhuma das espécies analisadas. As regiões organizadoras de nucléolos, evidenciadas pelo Nitrato de Prata (Ag-RONs), foram sempre teloméricas e múltiplas, variando entre 4 a 12 conforme a espécie. Na maioria das espécies essas regiões foram visualizadas no braço curto de cromossomos subtelo-acrocêntricos. Entretanto, em Colossoma macropomum elas foram evidenciadas no braço longo de cromossomos metacêntricos e em Catoprion mento no braço curto de cromossomos submetacêntricos e no braço longo de cromossomos subtelocêntricos e acrocêntricos. Os sítios de DNAr 18S foram, na maioria dos casos, coincidentes com os sítios de Ag-RONs, embora tenham ocorrido em maior número ou mesmo em cromossomos/posições distintas daqueles detectados pela Prata. Tais discrepâncias podem ser atribuídas às especificidades de cada uma dessas metodologias empregadas, como também à dificuldade de detecção de alguns sítios de RONs, os quais são geralmente muito pequenos nos Serrasalminae. A heterocromatina banda-C positiva foi evidenciada na região pericentromérica da maioria dos cromossomos, sendo algumas regiões mais conspícuas do que outras além de algumas bandas teloméricas características em alguns pares de cromossomos. Todas as espécies de Serrasalmus apresentaram um bloco heterocromático proximal no braço longo de um par metacêntrico de tamanho médio, o qual parece ser um marcador desse gênero quanto à posição que ocupa no cariótipo (7o par), visto que em outras espécies onde ele ocorre, como em P. nattereri, esse par é de tamanho maior (3o par). As seqüências de DNAr 5S foram sempre mapeadas em um único par de cromossomos. Nas espécies de Serrasalmus esse par corresponde ao metacêntrico número 7 e em P. nattereri, P. striolatus e C. mento ao metacêntrico número 3. Por sua vez, em C. macropomum os sítios de DNAr 5S se localizaram no braço curto de um metacêntrico menor, provavelmente o de número 12 no cariótipo. Considerando a generalidade dos dados ora obtidos as espécies analisadas dos gêneros Serrasalmus, Pygocentrus, Pristobrycom e Catoprion, apesar das diferenciações específicas que apresentam, mostram maior proximidade entre si apresentando cromossomos metacêntricos, submetacêntricos, subtelocêntricos e acrocêntricos, localização preferencial dos sítios de DNAr 18S na região telomérica do braço curto dos cromossomos subteloacrocêntricos, além de número e localização similar dos sítios de DNAr 5S nos cariótipos. Por sua vez, C. macropomum mostra características bem divergentes, com 2n=54 cromossomos meta-submetacêntricos, com sítios de DNAr 18S localizados na região terminal do braço longo e sítios de DNAr 5S intersticiais no braço curto dos cromossomos. Assim sendo, a separação de C. macropomum do clado das piranhas, tanto na proposta filogenética de Ortí et al. (1996) ou de Machado-Allison (1983), é corroborada pelos nossos dados citogenéticos. Considerando uma posição mais basal para C. macropomum na filogenia dos Serrasalminae, rearranjos cromossômicos como fissões cêntricas, ao lado de inversões pericêntricas, parecem se destacar na diferenciação do cariótipo desse grupo, aumentando o número basal de 2n=54 metasubmetacêntricos para 2n=58, 60 e 62 e possibilitando o surgimento de cromossomos com formas distintas daqueles presentes em C. macropomum. Igualmente também os sítios de RONs passaram por modificações numéricas e de localização nos cromossomos ao longo da diferenciação cariotípica dos Serrasalminae. Quanto aos sítios de DNAr 5S, sua localização em posição e em cromossomos morfologicamente similares em todas as espécies analisadas de Serrasalmus, Pygocentrus, Pristobrycom e Catoprion sugere que, uma vez estabelecida esta localização a partir de uma condição ancestral distinta, como aquela presente em C. macropomum, ela se manteve conservada.
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Alismatales sensu stricto : análise citogenética com técnica convencional, bandeamento e sítios de DNAr 45S / Alismatales sensu stricto: cytogenetics analysis with conventional techniques, banding and rDNA sites

FEITOZA, Lidiane de Lima 22 February 2008 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-06-22T15:30:12Z No. of bitstreams: 1 Lidiane de LIma Feitoza.pdf: 2807536 bytes, checksum: 182fbae153ec1cb68e5e28e11003b672 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-22T15:30:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lidiane de LIma Feitoza.pdf: 2807536 bytes, checksum: 182fbae153ec1cb68e5e28e11003b672 (MD5) Previous issue date: 2008-02-22 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The order Alismatales corresponds to one of the basal monocotiledones clads and is found predominantly in habitats aquatic or semiaquatic. The present work aimed to understand the internal taxonomic relations and the karyotype evolution in a monofiletic group of Alismatales of exclusively neotropical occurrence. Five species of Alismataceae and four of Limnocharitaceae were investigated using 2% Giemsa, silver nitrate staining, C-banding, CMA/DAPI fluorochromes staining and fluorescence in situ hybridization (FISH) with probes of ribossomal 45S DNA. One species of Hydrocharitaceae was also staining with Giemsa 2%. In Alismataceae, the Echinodorus species showed 2n=22 and CMA/DAPI and C/CMA/DAPI bands located in the short arm and satellite of two of the smallest acrocentric chromosomes pairs. Fluorescence in situ hybridization with 45S rDNA probe co-localized in general, with the blocks revealed after fluorochromes staining, with exception of E. andrieuxii, for which only three 45S rDNA sites were detected. E. lanceolatus was the only species with DAPI+ bands, which were located in the telomeric regions of seven acrocentric pairs. In Limnocharitaceae, Hydrocleys (2n=16) and Limnocharis (2n=20), the CMA+ regions had corresponded to the RONs and the 45S rDNA sites in Hydrocleys nymphoides and Limnocharis flava. L. laforestiidiffered in relation to the number of 45S rDNA because two sites were observed in the later. In Hydrocleys nymphoides and H. martii the GC-rich in the heterochromatin was associated with the satellite located in the smallest acrocentric pair, and in a metacentric pair of intermediate size in the later. The only representative of Hydrocharitaceae, Limnobium laevigatum showed 2n=28 and an asymmetric bimodal karyotype as well as the other investigated species. In the group examined the refined techniques cytogenetic provided information such as detection of structural chromosome changes important for the karyotype evolution in Alismatales. / A ordem Alismatales corresponde a um dos clados basais de monocotiledôneas e se apresenta predominantemente em hábitats aquático ou semi-aquático. Nesse trabalho, objetivou-se compreender as relações taxonômicas internas e a evolução cariotípica em um grupo de Alismatales de ocorrência exclusivamente neotropical. Para isso, foram realizados estudos citogenéticos em cinco espécies de Alismataceae e quatro de Limnocharitaceae baseados na coloração convencional com uso de Giemsa 2%, marcação das RONs com nitrato de prata, bandeamento cromossômico C, dupla coloração com os fluorocromos CMA/DAPI e hibridização in situ fluorescence (FISH) com sondas de DNA ribossomal 45S. Em Hydrocharitaceae, foi usada apenas a coloração convencional com Giemsa 2%. Na família Alismataceae, as espécies de Echinodorus apresentaram 2n=22 e padrão de bandas CMA/DAPI e C/CMA/DAPI localizadas na região do braço curto e satélite de dois dos menores pares acrocêntricos A hibridização in situ com sondas de DNAr 45S coincidiu em geral, com os blocos observados com uso dos fluorocromos, com exceção de E. andrieuxii que obteve apenas três sítios. E. lanceolatus foi a única espécie que apresentou bandas DAPI+, localizadas nas regiões teloméricas de sete pares acrocêntricos. Em Limnocharitaceae,as regiões marcadas pelos fluorocromos CMA/DAPI e bandeamento C/CMA+ corresponderam às RONs e aos dois sítios de DNAr 45S em Hydrocleys nymphoides (2n=16) e aos quatro em Limnocharis flava (2n=20). Entretanto, L. laforestii diferiu em relação aos sítios de DNAr 45S, que foram apenas dois. As espécies Hydrocleys nymphoides e H. martii tiveram a posição da heterocromatina rica em GC associada ao satélite localizada em um par acrocêntrico pequeno na primeira, e em um par metacêntrico de tamanho intermediário, na segunda. O único representante de Hydrocharitaceae, Limnobium laevigatum, obteve 2n=28 e cariótipo assimétrico do tipo bimodal, assim como as demais espécies. Nesse grupo analisado, técnicas citogenéticas mais refinadas detectaram alterações cromossômicas estruturais importantes para a evolução cariotípica em Alismatales.
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Citotaxonomia de espécies da tribo Vernonieae Cass. (Asteraceae Bercht. & J. Presl) ocorrentes em Pernambuco

MARINHO, Maria Angélica Oliveira 24 February 2014 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-06-29T12:08:44Z No. of bitstreams: 1 Maria Angelica Oliveira Marinho.pdf: 1244176 bytes, checksum: a4eed06c143aee0d8935d6563c9b61a9 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-29T12:08:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Angelica Oliveira Marinho.pdf: 1244176 bytes, checksum: a4eed06c143aee0d8935d6563c9b61a9 (MD5) Previous issue date: 2014-02-24 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The Asteraceae family Bercht. & J. Presl has 1,500 genera and about 30,000 species distributed throughout the world. Although cosmopolitan, occurring predominantly in non- forest environments, presenting the main characteristics inflorescences into chapters, inferovariadas flowers and stamens with connate anthers. In Brazil, the Asteraceae family represents approximately 300 genera and 2,000 species. The Vernonieae tribe has great economic, medical and ecological importance. However, their taxonomy is very complex problems of delimitation of species. The karyotype analysis by cytotaxonomy, citoevolutivos assists in understanding the events involved in the modifications of the genome. The parameters used in this type of study represent important tools for taxonomy. Cytotaxonomic studies require, in addition to data such as number and chromosome morphology, the information derived from cytogenetic techniques such as differential staining pattern of distribution and amount of constitutive heterochromatin, cytochemical differentiation of heterochromatin by fluorochromes, the identification of repetitive regions or unique sequences by in situ hybridization, among others. To characterize the karyotype was analyzed CTHC, IC, BC, BL, R, CMC, A1 and A2 of eleven species of Vernonieae tribe (Asteraceae), and a study of the location and distribution of constitutive heterochromatin and 45S rDNA sites in karyotypes of six species of these species. Despite the variation in chromosome number of 2n = 18 to 2n = 60, the morphometric data showed karyotypes for all species with symmetrical predominance of metacentric chromosomes. The chromosome size ranged from 1.0 to 4.09 μm. The total chromosome length ranged from 58.31 μm in Pithecoseris pacourinoides to 192.70 μm in Blanchetia heterotrichia. Although these data showed high similarity between the karyotypes studied with respect to chromosome morphology for several genus was detected polymorphisms of chromosome number and size between species. There was a great diversity in banding patterns between the two species with numbers of CMA positive bands ranging from four to sixteen, while only two species showed DAPI positive bands in the terminal position of the chromosome arms. The 45s rDNA sites varied from two to six. The differences in the size and amounts of heterochromatic bands and 45S rDNA sites revealed may be related to small structural changes involved in the processes of evolution of karyotypes of Vernonieae tribe. / A família Asteraceae Bercht. & J. Presl possui 1.500 gêneros e cerca de 30.000 espécies, distribuídas por todo o mundo. Embora cosmopolitas, ocorrem predominantemente em ambientes não florestais, apresentando como características principais inflorescências em capítulos, flores de ovário ínfero e estames com anteras conatas. No Brasil, a família Asteraceae representa aproximadamente 300 gêneros e 2.000 espécies. A tribo Vernonieae tem grande importância econômica, medicinal e ecológica. Contudo, sua taxonomia é bastante complexa com problemas de delimitação de espécies. A análise cariotípica, através da citotaxonomia, auxilia na compreensão dos eventos citoevolutivos envolvidos nas modificações do genoma. Os parâmetros utilizados neste tipo de estudo representam ferramentas importantes para a taxonomia. Estudos citotaxonômicos necessitam, além de dados como número e morfologia cromossômica, de informações advindas de técnicas citogenéticas de coloração diferencial como o padrão de distribuição e quantidade de heterocromatina constitutiva, a diferenciação citoquímica da heterocromatina por fluorocromos, a identificação de regiões repetitivas ou de sequências únicas por hibridização in situ, entre outros. Para a caracterização do cariótipo foi analisado o CTHC, IC, BC, BL, R, CMC, A1 e A2 de onze espécies da tribo Vernonieae, além de um estudo da localização e distribuição da heterocromatina constitutiva e sítios de DNAr 45S no cariótipo de seis espécies destas tribo. Apesar da variação no número cromossômico de 2n = 18 a 2n = 60, os dados morfométricos evidenciaram para todas as espécies cariótipos simétricos com predominância de cromossomos metacêntricos. O tamanho cromossômico variou de 1,0 a 4,09 μm e o comprimento cromossômico total variou de 58,31 μm em Pithecoseris pacourinoides a 192,70 μm em Blanchetia heterotrichia. Embora esses dados mostraram alta similaridade entre os cariótipos estudados, com relação à morfologia cromossômica para os diversos gêneros estudados, foi detectado polimorfismos de número e tamanho cromossômico entre as espécies. Observou-se uma grande diversidade no padrão de bandas entre as espécies analisadas com números de bandas CMA+ variando de quatro a dezesseis, enquanto que apenas duas espécies apresentaram bandas DAPI+ posição terminal dos braços cromossômicos. Os sítios de DNAr 45s variou de dois a seis. As diferenças no tamanho e quantidades de bandas heterocromáticas e sítios de DNAr 45S reveladas podem estar relacionadas a pequenas alterações estruturais envolvidas nos processos de evolução dos cariótipos da tribo Vernonieae.
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Estudos evolutivos em Myrtaceae : aspectos citotaxonomicos e filogeneticos em Myrteae, enfatizando Psidium e generos relacionados

Costa, Itayguara Ribeiro 13 August 2018 (has links)
Orientador: Eliana Regina Forni-Martins / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-13T10:03:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Costa_ItayguaraRibeiro_D.pdf: 2898374 bytes, checksum: 078db4f644b0fd0bf359c0dfc61360eb (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Myrtaceae é considerada uma das mais importantes famílias em diversidade de espécies nos neotrópicos, principalmente ao longo da Mata Atlântica e do Cerrado, representando de 10 a 15% da diversidade destes biomas. Myrteae é a mais diversificada tribo (73 gêneros e 2375 espécies) da família. Em termos gerais, os representantes sul-americanos de Myrtaceae são considerados táxons complexos e estudos biossistemáticos são fundamentais para uma melhor delimitação taxonômica de suas espécies. Provavelmente, a dificuldade de identificação das mirtáceas brasileiras possa ser atribuída à especiação decorrente de hibridação e poliploidia, com aparecimento de tipos recombinantes com características intermediárias entre os taxa originais, sendo o fluxo gênico interrompido por diferenciação cromossômica, especialmente pela duplicação do número cromossômico. Este trabalho teve como objetivos principais contribuir para o conhecimento citotaxonômico / citogenético da família, bem como aprimorar a filogenia da tribo Myrteae, onde as relações entre os gêneros ainda são incertas, enfatizando Psidium e gêneros relacionados (grupo Pimenta). Em termos gerais, a poliploidia surgiu de maneira independente ao longo da diversificação das diferentes linhagens na família, ocorrendo em 16% das espécies com número cromossômico conhecido, além de ser observada uma redução drástica de números cromossômicos em relação à x = 11, chegando a x = 5 e x = 6 na tribo Chamelaucieae, clado que concentra metade dos registros poliplóides. Na tribo Myrteae, a ocorrência do número cromossômico x = 11 é quase constante, com exceção de 26% das espécies analisadas que são poliplóides. Eugenia e Psidium, dois dos principais gêneros de Myrteae nos neotrópicos e Decaspermum, essencialmente australasiano, registram a maioria das variações poliplóides da tribo, o que possivelmente tenha favorecido a colonização de novos habitats e ampliado a distribuição geográfica em relação aos demais gêneros da tribo. Do ponto de vista cariotípico, os cromossomos em Myrteae são pequenos (<2mm), porém é observado certo grau de assimetria nos cariótipos de espécies com de frutos carnosos quando comparadas com as de frutos secos, nas quais os cariótipos são altamente simétricos. Do ponto de vista molecular, a variação no número de sítios DNAr 45S forneceu subsídios para a diferenciação de espécies em alguns complexos de Psidium, bem como indicou a possível origem alopoliplóide em um par de citótipos de P. cattleianum, sendo este o primeiro trabalho desta natureza em Myrtaceae. O tamanho do genoma em Myrteae é pequeno e correspondeu diretamente ao nível de ploidia das espécies. Em Psidium, esta variação foi da ordem de 9x e os resultados obtidos para espécies do complexo P. grandifolium podem ser utilizados em discussões taxonômicas, além de fornecer indícios adicionais sobre a evolução alopoliplóide entre algumas populações de P. cattleianum. Estas abordagens são inéditas para representantes de Myrteae. A análise filogenética (94 espécies de 38 gêneros) confirmou o monofiletismo de Myrteae, bem como do gênero Psidium e suas relações de parentesco dentro do grupo Pimenta. O gênero-irmão de Psidium é Myrrhinium. São reconhecidos sete grupos informais: grupo Eugenia, grupo Myrceugenia, grupo Myrcia, grupo Myrteola, grupo Pimenta, grupo Plinia e grupo Australasiano. Futuramente, serão explorados os caracteres macromorfológicos e biogeográficos que sustentem uma nova proposta de classificação para os gêneros de Myrteae. / Abstract: Myrtaceae is one of the most diverse families in Neotropical region; principally belong to Mata Atlântica and Cerrado, reaching 10 to 15% of biodiversity of these biomes. Myrteae is the most generically tribe (73 genera and 2375 species) in this family. Generally, South-American taxa are considered a complex group and biosystematic studies are necessary to understand the taxonomic delimitation of their species. Probably, the identification difficulties of Brazilian Myrtaceae would be due to speciation by hybridization and polyploidy, appearing species with intermediate characters between parental taxa and the genetic flow blocked by chromosomal differentiation, principally by chromosome duplication. This work aims to contribute to Cytotaxonomical/Cytogenetical knowledge in Myrtaceae and to update the Myrteae phylogeny, where the relationships between some genera are unclear, emphasizing Psidium and related genera (Pimenta group). Polyploidy evolves independently belong to diverse lineages belong Myrtaceae, reaching 16% of species that the chromosome numbers are know, besides is observed a drastic reduction of chromosome numbers in relation to x = 11, reaching to x = 5 or x = 6 in the Chamelaucieae tribe, this tribe concentrates half of polyploid records in Myrtaceae. In Myrteae, the occurrence of chromosome number x = 11 is practically constant, exception to 26% of polyploid species. Eugenia and Psidium are two of the principal Neotropical genera of Myrteae and Decaspermum, an Australasian genus, presents the majority of polyploidy variations in Myrteae, that would explicate the widespread distribution and the new habitat colonization in relation to the others genera in Myrteae. The chromosome length are small (<2mm), wherever was observed asymmetric karyotypes in fleshy-fruited taxa against dry-fruited taxa whit higher symmetric karyotypes. The variation of DNAr 45S loci supplied additional parameters to species differentiation in some Psidium complexes and supplied indications about the possible allopolyploid origin in cytotypes of P. cattleianum, being this the first approach with molecular cytogenetic in Myrtaceae. The species of Myrteae presents a very small genome, and was observed a positive correlation with ploidy levels. In Psidium, the variation of genome size was 9x and the obtained results for P. grandifolium complex would be useful in taxonomic discussions besides supply additional characters about the allopolyploid origin in some populations of P. cattleainum. This approach also represents new records in Myrteae. The phylogenetic study (94 species and 38 genera) confirm that the tribe Myrteae and the genus Psidium are monophyletic. The sister group of Psidium is Myrrhinium. Seven informal clades are recognized: Eugenia group, Myrceugenia group, Myrcia group, Myrteola group, Pimenta group, Plinia group e Australasian group. In the future, we will to explore morphological and biogeographical characters that would be support a new classification of Myrteae. / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Estudo citotaxonomico em especies de Paullinieae (Sapindaceae) / Citotaxonomic studies in Paulolinieae species (sapindaceae)

Urdampilleta, Juan Domingo 06 September 2009 (has links)
Orientadores: Eliana Regina Forni Martins, Maria Silvia Ferrucci / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-14T04:08:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Urdampilleta_JuanDomingo_D.pdf: 19514778 bytes, checksum: 899b091aef7e60a93d8f699faad79ce5 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Diferentes aspectos citotaxonômicos foram explorados em Paullinieae (Sapindaceae). Foram descritas 29 novas contagens cromossômicas estudando 44 espécies sul-americanas de Cardiospermum, Houssayanthus, Paullinia, Serjania, Thinouia e Urvillea. Os cariótipos em Thinouia exibiram grande homogeneidade, mas devido a semelhanças com as tribos Cupanieae, Paullinieae e Thouineae, os caracteres cromossômicos não permitiram definir sua posição taxonômica em Sapindaceae. A redução no número cromossômico é uma sinapomorfia em Paullinieae. Os números básicos x = 14, 15 e 16 apresentam maior frequência em Sapindaceae, mas em Paullinieae, o x = 14 é uma simplesiomorfia unicamente observada em Thinouia e Lophostigma. O número básico x = 12, frequente em Paullinieae, encontra-se presente em Cardiospermum, Houssayanthus, Paullinia, Serjania e Urvillea. Particularmente em Houssayanthus e Serjania, 2n = 24 é conservado. A redução cromossômica é mais evidente em Cardiospermum e Urvillea. A classificação infragenérica de Urvillea em duas seções é reforçada pela presença de números básicos diferentes. Esta variação no número básico permitiu também caracterizar algumas seções em Cardiospermum. A redução no número cromossômico em Cardiospermum foi reafirmada com observações em C. heringeri (2n = 24) e C. integerrimum (2n = 14), onde a disploidia estaria relacionada à relocalização dos genes de DNA ribossomal. Foram descrito eventos de poliploidia nos três gêneros do "clado Paullinia", Cardiospermum, Paullinia e Urvillea, destacando a importância deste processo evolutivo e sua distribuição fitogeográfica. A maior diversidade cariotípica da tribo Paullinieae foi observada em Cardiospermum, os números básicos variam de x = 12 a x = 7 e os comprimentos cromossômicos diferem até seis vezes no valor. O tipo de núcleo em intérfase e o comportamento dos cromossomos na prófase definem dois grupos principais, parcialmente associados com a classificação infragenérica proposta para Cardiospermum. A diversidade cariotípica em Cardiospermum é refletida nas diversas adaptações no hábito, distribuição fitogeográfica e variações morfológicas. A localização e número dos loci de DNAr 18-5,8-26S e 5S em Paulliniaeae é variável e a não-sintenia destes genes foi a característica mais frequente. A sintenia destes genes é um caráter que diferencia unicamente a seção Carphospermum em Cardiospermum. O número e localização dos loci de DNAr foram marcadores específicos para alguns táxons. Não existe uma relação estritamente linear entre número de loci e nível de ploidia, como esperado em autopoliplóides recentes, indicando possíveis eventos de hibridação e reorganização genômica nos complexos poliplóides. Outra característica cariotípica do "clado Paullinia" é a ocorrência de segmentos heterocromáticos nas regiões cromossômicas terminais. Este padrão de bandas mostra uma variação tanto no tipo quanto no tamanho dos blocos (blocos ricos em AT, GC ou neutros). Do genoma de U. chacoensis foi isolada e caracterizada sequências de DNA satélite, componente da heterocromatina terminal rica em AT. As técnicas de hibridização (FISH e Southern-Blotting) definem a sonda pUch6 como marcador específico do genoma de U. chacoensis, mas mediante PCR foram detectadas sequências de DNA satélite Uch725 em várias espécies de Cardiospermum, Paullinia e Urvillea, mapeadas nas regiões cromossômicas terminais. A variação qualitativa faz destas sequências ferramentas taxonômicas úteis, combinando marcadores moleculares e cromossômicos em estudos filogenéticos na tribo Paullinieae. / Abstract: Various cytotaxonomic aspects were explored in Paullinieae tribe. New chromosome counts were reported for 29 species, and 44 South American species of Cardiospermum, Houssayanthus, Paullinia, Serjania, Thinouia and Urvillea were studied. Karyotypes in Thinouia have shown a great homogeneity, but in spite of their high similarities with Cupanieae, Paullinieae and Thouineae tribes, was not possible to define their taxonomic status in Sapindaceae using only chromosomal characteristics. Reduction at chromosomal number is a synapomorphic condition in Paullinieae. The basic numbers x = 14, 15 and 16 have a higher frequency in Sapindaceae, to the opposite of Paullinieae, x = 14 is a symplesiomorphic state only observed in Thinouia and Lophostigma. The basic number x = 12, common in Paullinieae, is present in Cardiospermum, Houssayanthus, Paullinia, Serjania and Urvillea. Houssayanthus and Serjania have a 2n = 24 particularly conserved. Reduction in chromosomal number is more marked in Cardiospermum and Urvillea. Infrageneric classification of Urvillea into two sections is enhanced by the presence of different basic numbers. This variation in the basic number also enabled characterization of some sections of Cardiopermum. Chromosome number reduction in Cardiospermum was confirmed with observations in C. heringeri (2n = 24) and C. integerrimum (2n = 14), where the dysploidy could be related to the transposition of ribosomal DNA genes. We describe events of polyploidy in three genera of "Paullinia clade", in Cardiospermum, Paullinia and Urvillea, highlighting the importance of this evolutionary process and its phytogeographic distribution. A highest karyotypic diversity of Paullinieae tribe was observed in Cardiospermum, basic chromosomic numbers varie from x = 12 to x = 7 (x = 8 is missing) with chromosomal sizes varying up to six times their length. Two main groups could be to defined based on the morphology of interphasic nucleus and behavior of chromosomes in prophase. Both groups were partialy associated with the infrageneric classification proposed for Cardiospermum. Karyotypic diversity in Cardiospermum is reflected in several adaptations in habits, phytogeographical distribution and morphological characters. Location and number of 18-5.8- 26 S and 5S rDNA sites in Paulliniaeae are variable and the non-synteny of these genes was the most frequent feature observed. Synteny of rDNA is a character that only differentiates the Carphospemum section whithin Cardiospermum. Both number and location of rDNA were specific markers to some taxa. There is no strictly linear relationship between number of loci and level of ploidy, as would be expected in recent autopolyploids, indicating events of hybridization and genomic reorganization in complex polyploids as a possibility Another karyotypic feature of the "Paullinia clade" is the occurrence of heterochromatic segments at terminal chromosomal regions. This banding pattern shows both kind of variation, of size and of diferent types of blocks (blocks rich in AT, GC or neutral). Satellite DNA sequences Atrich were isolated and characterized of U. chacoensis genome, parts of terminal heterochromatin. Hybridization techniques (FISH and Southern-Blot) defined pUch6 probe as specific marker of U. chacoensis genome, but Uch725 satellite DNA sequences were detected in several species of Cardiopermum, Paullinia and Urvillea by PCR, and mapped on chromosomal terminal regions. In summary, studies of molecular and chromosomal markers together, turn out from much utility to evidence qualitative variation of these sequences, and also like a taxonomic tool for phylogenetic studies in the Paullinieae tribe. / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Estudos cariotípicos em Griffinia Ker Gawl e espécies relacionadas (Amaryllidaceae) / Karyotypic studies in Griffinia Ker Gawl and related species (Amaryllidaceae)

Engel, Thaíssa Brogliato Junqueira, 1989- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Eliana Regina Forni Martins / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-24T14:21:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Engel_ThaissaBrogliatoJunqueira_M.pdf: 3058703 bytes, checksum: 0c07b7bfd8295f9d32498e3cb53cd894 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: O gênero Griffinia Ker Gawl pertence à subfamília Amaryllidoideae que, junto às subfamílias Agapanthoideae e Allioideae, compõem a família Amaryllidaceae, com cerca de 73 gêneros e 1605 espécies. As Amaryllidaceae, incluindo as Griffinia, são apreciadas pelas suas flores e cultivadas para a jardinagem e ornamentação. Endêmico do Brasil, esse importante gênero está ameaçado de extinção pela constante degradação de seu ambiente natural, sendo que muitas espécies não foram mais encontradas na natureza e nem em cultivo. A taxonomia de Griffinia é bastante dificultada pela morfologia floral e vegetativa bastante semelhante entre algumas espécies, e pela variação morfológica dentro de uma mesma espécie, ocasionada pelo isolamento entre populações e pela existência de diferentes citótipos. Os objetivos deste trabalho foram obter o cariótipo de diferentes espécies de Griffinia e de espécies proximamente relacionadas, e fornecer à sistemática informações que auxiliem na compreensão das relações filogenéticas e evolutivas das espécies desse gênero. Foram estudadas 10 espécies e duas morfoespécies não identificadas de Griffinia, bem como quatro espécies de gêneros próximos. Pontas de raízes coletadas dessas espécies foram pré-tratadas em colchicina e fixadas em solução Farmer para a produção de lâminas com metáfases mitóticas. Foram determinados número e morfologia cromossômicos e realizados bandamentos com os fluorocromos cromomicina3 (CMA3) e 4',6-diamidino-2-fenilindol (DAPI), e in situ fluorescent hybridization (FISH) com DNA ribossomal (DNAr 5S). Todas as espécies de Griffinia apresentaram 2n=20. Os números cromossômicos para as espécies analisadas de Eithea, Hippeastrum, Tocantinia e Worsleya foram 2n=18, 44, 22, e 42 respectivamente. Foram observadas espécies de Griffinia com duas, quatro, cinco e seis bandas CMA3+. De um a três sítios de DNAr 5S foram observados em dois a seis pares cromossômicos, em posição terminal, subterminal ou pericentromérica. Para cada espécie, foi observado um padrão único de distribuição de sítios de DNAr 5S, sendo assim possível a delimitação de espécies por meio das técnicas citogenéticas aplicadas. As espécies do grupo reportado na literatura como complexo Liboniana apresentaram semelhanças cariotípicas que podem corroborar a proximidade entre espécies: possuem apenas um par cromossômico com banda CMA3+ e dois pares cromossômicos com sítios de DNAr 5S. Variações cariotípicas foram observadas não apenas entre as espécies, mas também entre populações de uma mesma espécie. Casos de variação intraespecífica são conhecidos para plantas. Contudo, essa variação pode não ser uma variação interpopulacional, mas sim, reflexo da dificuldade taxonômica no gênero. Os resultados obtidos nesse estudo, apontam a citogenética como uma ferramenta útil na delimitação dos gêneros e espécies, e no reconhecimento de grupos dentro de Griffinia. / Abstract: The genus Griffinia Ker Gawl belongs to the subfamily Amaryllidoideae which together with the subfamilies Agapanthoideae and Allioideae, forms the Amaryllidaceae family, with about 73 genera and 1605 species. Amaryllidaceae plants, including Griffinia, are aprecciated because of their flowers and cultivated for gardening and ornamentals. Endemic to Brazil, the genus is endangered by the continuous degradation of their natural environment, and many species have not been found in nature. Taxonomy of Griffinia is very complicated because of its vegetative and floral morphology, which are quite similar between some species. There is also some morphological variation within a single species, caused by the isolation between populations and the existence of different cytotypes. The aim of this study was to obtain the karyotype of different species of Griffinia and closely related species, thus providing for systematic studies some information to assist in the understanding of the evolutionary and phylogenetic relationships of the species of this genus. We studied 10 species and two unidentified morphospecies of Griffinia, as well as four species of closely related genera. Root tips collected from these species were pretreated with colchicine and fixed in Farmer solution for the production of slides with metaphasic cells. We determined the number and chromosomal morphology. We performed banding with chromomicin3 (CMA3) and 4',6-diamidino-2-phenilindole (DAPI) fluorochromes and fluorescent in situ hybridization (FISH) with ribosomal DNA (5S rDNA). All Griffinia species presented 20 chromosomes. Chromosome numbers for the analyzed species of Eithea, Hippeastrum, Tocantinia and Worsleya were 2n= 18, 44, 22 and 42 respectively. Griffinia species presented two, four, five or six CMA3+ bands. One to three 5S rDNA sites were observed in two to six chromosome pairs in the terminal, subterminal or pericentromeric position. For each species, there was a unique pattern of distribution of DNAr 5S sites, so it is possible to delimitate species trough this cytogenetic technique. The species of a group reported in the literature as Liboniana complex showed similar karyotypes that can corroborate the closeness among the species of the group: they have only one chromosome pair with a CMA3+ band and two chromosome pairs with 5S rDNA sites. We observed karyotypic variations not only among species but also between populations of the same species. Cases of intraspecific variation are known for plants. However, this variation may be either an interpopulational variation, or a simple reflection of the difficulty in taxonomy of the genus. The data found at this analysis proved cytogenetic studies to be a quite useful tool in the delimitation of genera and species, and recognition of groups within Griffinia. / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestra em Biologia Vegetal
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Filogenia e evolução cariotípica do gênero Philodendron (Araceae), com ênfase para espécies da Amazônia brasileira

VASCONCELOS JUNIOR, Santelmo Selmo de 13 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-13T14:16:02Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) 00 Santelmo Vasconcelos Tese Final.pdf: 5907295 bytes, checksum: f9f2150b754187a5591b2d05cd74670d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-13T14:16:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) 00 Santelmo Vasconcelos Tese Final.pdf: 5907295 bytes, checksum: f9f2150b754187a5591b2d05cd74670d (MD5) Previous issue date: 2015-02-13 / CAPES / CNPq / FACEPE / O gênero Philodendron, um dos principais componentes da flora Neotropical, é o segundo maior da família Araceae, contando com aproximadamente 500 espécies e uma enorme diversidade ecológica. Assim como vários outros grupos vegetais da América tropical, ainda há uma grande defasagem de estudos para o gênero, principalmente no que concerne à sistemática filogenética e à evolução cariotípica das espécies de Philodendron. Desta forma, foram realizadas análises de filogenia molecular baseadas em marcadores plastidiais (rpl32-trnL, trnQ-5’-rps16 e trnV-ndhC) e nucleares (ITS), bem como contagens cromossômicas e estimativas do conteúdo de DNA, levando em consideração espécies das principais subdivisões do gênero e dos grupos irmãos. Ao todo, foram realizadas contagens cromossômicas para 48 espécies, sendo 38 novas, assim como uma revisão de todos os números diploides disponíveis, totalizando 69 espécies, onde a maioria (32 spp.) apresentou 2n = 32, seguido de 2n = 34 (20 spp.). Nas análises filogenéticas foi confirmada a hipótese de parentesco dos subgêneros de Philodendron, onde P. subg. Philodendron e P. subg. Pteromischum apareceram como grupos irmãos e P. subg. Meconostigma como a primeira linhagem a divergir, com os três formando um grupo monofilético. Adicionalmente, foram realizadas estimativas de conteúdo de DNA para 163 acessos, incluindo 108 espécies de Philodendron, bem como 17 espécies de grupos relacionados, onde foi observada uma grande diversidade no tamanho genômico no gênero, variando entre 2,48 e 7,58 pg, indicando uma maior importância da amplificação/eliminação de DNA repetitivo para a evolução cariotípica do grupo, em vez das alterações drásticas nos números cromossômicos, como poliploidizações. / Philodendron, one of the most important components of the Neotropical flora, is the second largest genus within Araceae, which presents approximately 500 species and a huge ecologic diversity. As well as it is observed for other plant groups from tropical America, one can still note a remarkable lack of studies on the evolution of the genus, mainly regarding to phylogenetic systematics and karyotype evolution analyses among Philodendron species. Thus, a molecular phylogeny based on chloroplast (rpl32-trnL, trnQ-5’-rps16 e trnV-ndhC) and nuclear (ITS) markers, as well as chromosome counts and DNA C-value estimations were performed, with species from the main subdivisions within the genus and sister groups. Fortyeight chromosome numbers were described herein, from which 38 were new. Besides, all the available diploid numbers were revised, totalizing 69 species with known chromosome numbers, from which the major part (32 spp.) presented 2n = 32, followed by 2n = 34 (20 spp.). In the phylogenetic analyses, the morphological hypothesis of relationship among the subgenera was confirmed, in which P. subg. Philodendron and P. subg. Pteromischum were recovered as sister groups and P. subg. Meconostigma as the first diverging lineage of the monophyletic group. In addition, DNA content estimations were performed for 163 accessions, including 108 species from Philodendron and 17 from related groups, in which a wide variation of genome sizes were observed, ranging from 2.48 to 7.58 pg. Therefore, it was indicated that the mechanisms of amplification/elimination of repetitive DNA might be more important for the karyotype evolution within the group, in comparison to drastic numeric changes in chromosome numbers such as polyploidization.
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Diversification and species limits in two genera of the tribe Oryzomyini (Rodentia: Cricetidae: Sigmodontinae) revealed by combined molecular and cytogenetic approaches / Diversificação e caracterização de espécies em dois gêneros da tribo Oryzomyini (Rodentia: Cricetidae: Sigmodontinae) reveladas por abordagens moleculares e citogenéticas

Di-Nizo, Camilla Bruno 13 March 2018 (has links)
In this work, the integrative taxonomy approach was performed to understand species limits and patterns of diversification in two genera of orizomyine rodents (Cerradomys and Oligoryzomys). Therefore, molecular markers with distinct evolutionary rates were used with different approaches (phylogeny, coalescent-based species delimitation, DNA barcoding, phylogeography, molecular dating). Classic and molecular cytogenetic analyzes were performed, contributing to cytotaxonomy and revealing chromosomal evolution. This work is divided into four chapters, including a brief introduction (Chapter 1). In Chapter 2, the integrative taxonomy approach was used to study the genus Cerradomys, based on cytogenetic and molecular data. The results revealed that cytogenetics is important in the recognition of all described species (cytotaxonomy). Phylogenetic reconstruction showed that internal relationships are well supported, with the exception of C. subflavus and C. goytaca, which are not reciprocally monophyletic. Following the integrative taxonomy, in which species limits are based on the congruence of methods, this work recognizes and reiterates the eight Cerradomys species described so far. We suggest a taxonomic revision in C. langguthi and C. subflavus, since both may represent species-complex or in process of speciation. Times of divergence show that Cerradomys is a recent genus, with speciation events occurred mainly in the Pleistocene. In Chapter 3, classic and molecular cytogenetics (Fluorescence in situ hybridization - FISH with telomeric and Oligoryzomys moojeni probes) were used to study chromosomal evolution in Cerradomys, based on the molecular phylogeny obtained in Chapter 2. Chromosome painting revealed extensive chromosome reshuffling in Cerradomys. Species with the highest diploid numbers showed exclusively telomeric signals whereas interstitial telomeric signals (ITS) were observed in the species with the lowest diploid numbers. Comparisons of chromosome painting with molecular phylogeny data corroborate the hypothesis that ITS, in this case, are remnants of telomeres. Nevertheless, other chromosomal rearrangements were detected with absence of ITS, indicating that these sequences may have been lost in the process of chromosomal breakages, evidencing that there was both retention and loss of ITS along the karyotypic evolution of the genus. In addition, complex rearrangements were detected between the karyotypes of C. goytaca and C. subflavus, reiterating that these two species are distinct, since hybrids probably would not be viable due to meiotic problems. In Chapter 4, aiming to recover the evolutionary history and species limits of Oligoryzomys, molecular phylogeny studies were integrated into cytogenetic data. The genus was monophyletic, but the internal relations had low support. The compilation of phylogenetic, chromosomal data and geographic distribution (interdisciplinarity) was important to understand species boundaries. Four lineages could not be related to any name and may be new species (Oligoryzomys A-D). Oligoryzomys flavescens was recovered paraphyletic in respect to O. fornesi. Oligoryzomys stramineus, O. microtis and O. nigripes were recovered in two well-structured clades each. In the case of the last two species, the subclades are probably related to exclusive karyotypes. In O. microtis, one subclade is composed of samples from the western Amazon region and the other with samples distributed in southern Amazon region, transition with Cerrado (2n=64, FN=64). In O. nigripes, one of the clades is composed of specimens from northeastern Brazil (2n=62, FN=78) and the other from central-south-southeast Brazil, Argentina, Paraguay and Uruguay (2n=62, FN=80-82). Phylogeographic results corroborate phylogenetic and cytogenetic data, revealing two distinctive phylogroups, consistent with incipient species. Chromosome data corroborate previous work and could be associated to the following names: O. mattogrossae, O. moojeni, O. chacoensis, O. stramineus, O. nigripes and O. flavescens, although the last two species should be reassessed. In addition, an undescribed karyotype is being reported for Oligoryzomys aff. utiaritensis (2n=70, FN=72), as well as new records in Brazil for four species. We suggest a taxonomic revision in O. microtis, O. flavescens and O. nigripes, as these species probably represent incipient or species-complex. In addition, samples related to Oligoryzomys aff. delicatus, Oligoryzomys aff. chacoensis, Oligoryzomys aff. rupestris and Oligoryzomys aff. Utiaritensis should be evaluated morphologically to confirm their identities. The results of this work corroborate the importance of interdisciplinary studies, since the rates of evolution differ according to each character / Neste trabalho, utilizou-se a abordagem de taxonomia integrativa para compreender os limites das espécies e padrão de diversificação em dois gêneros de roedores orizominos (Cerradomys e Oligoryzomys). Para tanto, marcadores moleculares com taxas evolutivas distintas foram utilizados em diferentes abordagens (filogenia, delimitação de espécies baseada em coalescência, DNA barcoding, filogeografia, datação). Análises de citogenética clássica e molecular foram realizadas, contribuindo como um marcador citotaxonômico e revelando padrões de evolução cromossômica. Os dados moleculares e citogenéticos, combinados à dados de distribuição geográfica, tornaram esse trabalho interdisciplinar. Esta tese está dividida em quatro capítulos, incluindo uma breve introdução (Capítulo 1). No capítulo 2, a abordagem de taxonomia integrativa foi utilizada para estudar o gênero Cerradomys, a partir dos dados citogenéticos e moleculares. Os resultados revelaram que a citogenética é importante no reconhecimento de todas as espécies descritas (citotaxonomia). A reconstrução filogenética mostrou que as relações internas são bem suportadas, com exceção de C. subflavus e C. goytaca, que não são reciprocamente monofiléticos. De acordo com a taxonomia integrativa, em que a delimitação de espécies é baseada na congruência entre a maioria dos dados, esse trabalho reconhece e reitera as oito espécies de Cerradomys descritas até o momento. Sugerimos uma revisão taxonômica em C. langguthi e C. subflavus, uma vez que ambas podem representar complexos de espécies ou casos de especiação em curso. Os tempos de divergência mostram que Cerradomys é um gênero recente, cujos eventos de especiação ocorreram preponderantemente no Pleistoceno. No capítulo 3, estudos de citogenética clássica e molecular (hibridação in situ fluorescente - FISH com sondas teloméricas e cromossomo-específicas de Oligoryzomys moojeni) foram realizados para compreender a evolução cromossômica de Cerradomys, com base na filogenia obtida no capítulo anterior. A pintura cromossômica mostrou que um grande número de rearranjos ocorreu ao longo da evolução cariotípica de Cerradomys. As espécies com os maiores números diplóides mostraram sinais exclusivamente teloméricos enquanto que sinais teloméricos intersticiais (ITS) foram observados nas espécies com menores números diplóides. Comparações dos dados de pintura cromossômica com os dados de filogenia molecular corroboram a hipótese de que as ITS, neste caso, são remanescentes de telômeros. No entanto, outros rearranjos cromossômicos foram detectados com ausência de ITS, de modo que essas sequências podem ter sido perdidas no processo das quebras cromossômicas, evidenciando que houve tanto retenção quanto perda das ITS ao longo da evolução cariotípica do gênero. Além disso, rearranjos complexos foram detectados entre os cariótipos de C. goytaca e C. subflavus, reiterando que essas duas espécies são distintas, uma vez que provavelmente os híbridos não seriam viáveis devido a problemas meióticos. No capítulo 4, com o objetivo de recuperar a história evolutiva e os limites das espécies de Oligoryzomys, estudos de filogenia molecular foram integrados a dados citogenéticos. O gênero mostrou-se monofilético, mas as relações internas tiveram baixo suporte. A compilação dos dados filogenéticos, cromossômicos e de distribuição geográfica (interdisciplinaridade) foram importantes para compreender os limites das espécies. Quatro linhagens não puderam ser relacionadas a nenhum nome, sendo prováveis espécies novas (Oligoryzomys A-D). Oligoryzomys flavescens foi recuperado parafilético em relação à O. fornesi. Oligoryzomys stramineus, O. microtis e O. nigripes foram recuperados em dois clados bem estruturados cada. No caso das duas últimas espécies, os subclados provavelmente estão relacionados à cariótipos exclusivos. Em O. microtis, um dos clados é composto por exemplares do oeste da região amazônica e o outro, por exemplares distribuído ao sul da região amazônica, transição com Cerrado (2n=64, NF=64). Em O. nigripes, um dos clados é composto por exemplares do nordeste do Brasil (2n=62, NF=78) e o outro por exemplares da região centro-sul-sudeste do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai (2n=62, NF=80-82). Os dados filogeográficos suportam os dados filogenéticos e cromossômicos, revelando dois filogrupos em O. nigripes, sugerindo que essas populações estejam em processo de especiação. Os dados cromossômicos corroboram as informações da literatura e puderam ser associados aos seguintes nomes: O. mattogrossae, O. moojeni, O. chacoensis, O. stramineus, O. flavescens e O. nigripes, embora as duas últimas devam ser reavaliadas. Adicionalmente, um novo cariótipo está sendo reportado para Oligoryzomys aff. utiaritensis (2n=70, NF=72), assim como novos dados de distribuição no Brasil para quatro espécies. Sugerimos uma revisão taxonômica em O. microtis, O. flavescens e O. nigripes, pois estas espécies provavelmente representam complexos de espécies ou estão em processo de especiação. Além disso, os exemplares relacionados à Oligoryzomys aff. delicatus, Oligoryzomys aff. chacoensis, Oligoryzomys aff. rupestris e Oligoryzomys aff. utiaritensis devem ser avaliados morfologicamente para confirmar suas identidades. Os resultados desse trabalho corroboram a importância dos estudos interdisciplinares, uma vez que as taxas de evolução para cada caráter são heterogêneas
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ANÁLISE CITOGENÉTICA E MOLECULAR EM PHLAEOTHIPIDEOS (THYSANOPTERA: PHLAEOTHIPIDAE)

Brito, Ricardo Oliveira 25 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T19:59:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ricardo Oliveira Brito.pdf: 1923139 bytes, checksum: 08b643e5706fe65ed2608e5a4ed4e1e9 (MD5) Previous issue date: 2011-03-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The order Thysanoptera comprises small insects known as thrips, which present different life histories and habits; they reproduce by haplodiploidy, and reached the status of prague by their feeding damage to plants. Their systematics, taxonomy and phylogenetic relationships are complicated, due to the small morphological variation among the taxa. Thus, this study aimed to analyze three species of the family Phlaeothripidae: Gynaikothrips uzeli, Liothrips sp. and Pseudophilothrips gandolfoi through conventional and molecular cytogenetics giving emphasis to the evolutionary processes that have occurred during the differentiation karyotype in the group, reinforcing the importance of cytogenetic studies as a tool for taxonomy of order, in addition to estimate genetic population parameters of G. uzeli. To that end, we analyzed the diploid number, the chromosome morphology, the distribution pattern of the heterochromatic regions, the chromosomes bearing Ag-NORs and performed mapping physical for cístrons of rDNA 18S. In addition, it was estimated the genetic variability and population structure of G. uzeli through the RAPD marker. The results obtained with the probe of 18S rDNA revealed a pair chromosomal bearer of RON in the three species, however, in G. uzeli only one of the elements of chromosomal 13 pair was marked. In addition, the results of cytogenetic analysis indicate that the genera Pseudophilothrips and Liothrips display strong similarities in their chromosomal complements. The low genetic variability, observed with the RAPD marker for G. uzeli, and result of the system of sexual determination haplodiploidy and ecological features. The cytogenetic analysis revealed differences that are difficult to observe the morphological level, demonstrating the importance of this methodology for systematic and taxonomy and clarification of complex evolutionary patterns presented in the order. / A ordem Thysanoptera compreende pequenos insetos conhecidos como tripes, os quais apresentam diversas histórias de vida e hábitos, se reproduzem por haplodiploidia, e alcançaram o status de praga por sua alimentação danificar as plantas. Sua sistemática, taxonomia e relações filogenéticas são complicadas, devido à pequena variação morfológica entre os taxa. Assim, este trabalho teve como objetivo analisar três espécies da família Phlaeothripidae: Gynaikothrips uzeli, Liothrips sp. e Pseudophilothrips gandolfoi através de citogenética convencional e molecular dando ênfase aos processos evolutivos que ocorreram durante a diferenciação cariotípica do grupo, reforçando a importância da citogenética como ferramenta para taxonomia da ordem, além de estimar parâmetros genético populacionais de G. uzeli. Para tal, foi analisado o número diplóide, a morfologia cromossômica, o padrão de distribuição das regiões heterocromáticas, os cromossomos portadores de Ag-RONs e realizado o mapeamento físico dos cístrons de rDNA 18S. Além disso, foi estimada a variabilidade genética e a estrutura populacional de G. uzeli através do marcador RAPD. Os resultados obtidos com a sonda de rDNA 18S revelaram um par cromossômico portador da RON nas três espécies, no entanto, em G. uzeli somente um dos elementos cromossômicos do 13º par foi marcado. Em adição, os resultados da análise citogenética indicam que os gêneros Pseudophilothrips e Liothrips apresentam grandes semelhanças em seus complementos cromossômicos. A Baixa variabilidade genética, observada com o marcador RAPD, para G. uzeli, é resultado do sistema de determinação sexual haplodiplóide e de características ecológicas. As análises citogenéticas revelaram diferenças que são difíceis de observar no nível morfológico, demonstrando a importância desta metodologia para a sistemática e a taxonomia e no esclarecimento dos complexos padrões evolutivos apresentado pela ordem.

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