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A saúde como direito: o exame preventivo de câncer de colo uterino sob o olhar da faltosa / La salud como derecho: el examen preventivo del cáncer del cuello uterino sobre la visiona de la faltonaMadureira, Alexandra Bittencourt January 2003 (has links)
Dissertação(mestrado)- Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, 2003. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2012-08-21T18:28:52Z
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Previous issue date: 2003 / O exame citopatológico de Papanicolaou é o mais utilizado como estratégia para a detecção precoce de câncer de colo uterino. No entanto, um grande número de mulheres agenda sua realização nos Postos de Saúde, mas não comparece para a coleta do material. Assim, este estudo tem como objetivos: - conhecer os motivos apresentados pelas mulheres para agendarem um Exame Preventivo de Câncer de Colo Uterino e não comparecem para a sua realização; - elaborar estratégias para a redução do não comparecimento de usuárias ao exame preventivo do câncer de colo uterino agendado nas Unidades Básicas de Saúde. A pesquisa se deu em duas etapas: a primeira, consistiu na realização de 25 entrevistas semi-estruturadas, com mulheres que agendaram o exame em duas Unidades de Saúde e não compareceram para a coleta; a partir da identificação dos motivos apontados pelas mulheres, na segunda etapa foram realizados encontros com as enfermeiras dos postos de saúde que serviram de captação das mulheres faltosas, a fim de elaborar estratégias de enfrentamento. A partir da análise do conteúdo dos dados, cinco categorias foram construídas: - a busca do agendamento pela mulher: a mulher procura o serviço de saúde como um ser integral e não como um órgão em busca de diagnóstico; - o compromisso da unidade de saúde frente à escolha da mulher: favorece a adesão da usuária considerando suas necessidades e buscando atendê-las através da organização do serviço; - o tempo entre o agendamento e o exame: uma questão de organização do trabalho e de compromisso com a usuária: um período de tempo mais reduzido entre a data do agendamento e o exame reflete o compromisso com a usuária, facilitando a lembrança da data do exame e a previsão do seu ciclo menstrual; - o cartão informativo ou a usuária como centro do fazer?: a utilização do cartão informativo como apoio e não como o centro do agendamento e; - a orientação da usuária como expressão do comprometimento da equipe, com a preocupação com o processo de educação em saúde e busca de autonomia das usuárias. O trabalho demonstra a necessidade e a importância do contínuo processo de avaliação dos serviços em saúde, tendo em vista a sua organização, o alcance de suas finalidades e o compromisso com a comunidade. / El examen histopatológico de Papanicolau es el más utilizado como estrategia para la precoz detección del cáncer del cuello uterino. Sin embargo, un gran número de mujeres agenda la toma de muestra en los Puestos de Salud, pero no comparecen para su colecta. Así, este estudio tiene como objetivos: - conocer los motivos presentados por las mujeres para que marquem un Examen Preventivo de Cáncer del cuello uterino y no comparecem para su realización; - elaborar estrategias para la reducción de la no-comparecencia de las usuarias al examen preventivo del cáncer del cuello uterino, marcado en las Unidades Básicas de Salud. El estudio se dio en dos etapas: la primera, con la realización de 25 entrevistas semiestructuradas, con mujeres que marcaron este examen, en dos Unidades de Salud, pero no comparecieron para la colecta; y a partir de la identificación de los motivos apuntados por las mujeres, en la segunda, fueron realizados encuentros con las enfermeras de los puestos de salud que sirvieron de captación de las mujeres ausentes con la finalidad de elaborar estrategias de enfrentamiento. A partir del análisis del contenido de los datos, cinco categorías fueron construidas: - la búsqueda del agendamiento por la mujer: la mujer busca el servicio de salud como un ser integral y no como un órgano en busca de diagnóstico; - el compromiso de la unidad de salud frente a la elección de la mujer: favorece que la usuaria se adhiera considerando sus necesidades y buscando atenderlas a través de la organización del servicio. – el tiempo entre el agendamiento y el examen: una cuestión de organización del trabajo y de compromiso con la usuaria: un periodo de tiempo mas reducido entre la fecha del agendamiento y el examen refleja el compromiso con la usuaria, facilitando el recuerdo de la fecha del examen y la previsión de su ciclo menstrual; - es la tarjeta informativa o la usuaria como centro de atención? El usi de la tarjeta informativa como apoyo y no como el centro de agendamiento y; - la orientación de la usuaria como expresión de compromisso del equipo, con la preocupación con el proceso de educación en salud y busca de autonomía de las usuarias. El trabajo demuestra la necesidad e importancia del continuo proceso de evaluar los servicios en salud, teniendo en vista su organización, el alcance de sus finalidades y el compromisso con la comunidad.
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Qualidade de vida e eventos adversos após a radioterapia em mulheres com câncer ginecológico = um estudo de coorte prospectivo / Quality of life and adverse events after radiotherapy in gynecologic cancer survivors : a cohort studyVaz, Ana Francisca 18 August 2018 (has links)
Orientador: Aarão Mendes Pinto-Neto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T03:36:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Objetivos: Investigar a frequência de eventos adversos antes e após a radioterapia, a proporção de mulheres sexualmente ativas, avaliar a qualidade de vida (QV) e identificar seus preditores em uma coorte de mulheres com câncer ginecológico. Métodos: Estudo de coorte prospectivo com 107 mulheres com câncer ginecológico (colo do útero ou endométrio), idade (21 a 75) anos, tratadas com radioterapia, 89 (teleterapia e braquiterapia) 10 (braquiterapia) 8 (teleterapia) no Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti CAISM/UNICAMP. A QV foi avaliada através do questionário da Organização Mundial da Saúde - (WHOQOL-breve), antes da radioterapia (T0), 4 meses (T1), 1ano (T2) e 3 anos (T3) após o tratamento. Os eventos adversos após a radioterapia foram graduados de acordo com a escala Common Terminology Criteria Adverse Event (CTCAE) v 3.0. Os escores de QV foram avaliados através do teste de Wilcoxon pareado e os seus preditores identificados por meio de regressão linear. Utilizou-se o teste de McNemar para avaliar as diferenças entre as frequências de sintomas sexuais e da menopausa, e da proporção de mulheres sexualmente ativas após a radioterapia em relação à avaliação inicial. Resultados: A mediana da idade das participantes antes da radioterapia foi 60 anos. O domínio meio ambiente e a saúde geral eram os mais comprometidos antes da radioterapia. Dor (49,5%) e sangramento vaginal (36,9%) foram as queixas mais frequentes. Anemia (p<0,01) e náusea e/ou vômito (p=0,01) interferiram negativamente no domínio físico; dor no domínio físico (p<0,01), QV global (p=0,02) e saúde geral (p=0,01), e história de cirurgia positivamente na saúde geral (p<0,01). Três anos após a radioterapia observou-se uma redução da frequência de secura vaginal (26,7% em T0 vs 8,3% em T3; p<0,005), aumento da proporção de mulheres sexualmente ativas (21,5% em T0 vs 44,2% em T3; p=0,005) em relação à avaliação inicial, e aumento significativo dos escores de QV para o domínio psicológico, saúde geral e QV global. Dor associou-se negativamente com os domínios físico, psicológico e relacionamento social (p<0,05); dispareunia com os domínios físico e relacionamento social (p<0,05); diminuição do interesse sexual com o domínio psicológico (p<0,01) e maior renda positivamente com o domínio psicológico e saúde geral (p<0,05). Conclusão: O domínio meio ambiente e a questão relacionada à saúde eram os mais prejudicados antes da radioterapia. Os sintomas do câncer foram os fatores de maior interferência na QV. Três anos após a radioterapia verificou-se melhora da QV e aumento significativo do número de mulheres sexualmente ativas em relação à avaliação prévia. A presença de dor, dispareunia e diminuição do interesse sexual interferiram negativamente na QV / Abstract: Objectives: To investigate the frequency of adverse events before and after radiotherapy, the proportion of sexually active women, evaluate quality of life (QOL) and identify their predictors in a cohort of women with gynecologic cancer. Methods: A prospective cohort study of 107 women with gynecologic cancer (cervical or endometrial), aged (21 to 75) years, treated with radiotherapy, 89 (teletherapy and brachytherapy) 10 (brachytherapy) 8 (teletherapy) in the Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti Women?s Hospital-CAISM/UNICAMP. QOL was assessed by the World Health Organization- (WHOQOL-BREF) questionnaire, before radiotherapy (T0), 4 months (T1),1year (T2) and 3 years (T3) after treatment. The adverse events following radiotherapy were scored according to the Common Terminology Criteria Adverse Event (CTCAE) scale, v 3.0. QOL scores were assessed by the paired Wilcoxon test and their predictors were identified by linear regression analysis. The McNemar test was used to assess the differences between the frequencies of sexual symptoms and menopause, as well as the proportion of sexually active women after radiotherapy compared to baseline evaluation. Results: The median age of the participants before radiotherapy was 60 years. The environmental domain and general health were the most impaired before radiotherapy. Pain (49.5%) and vaginal bleeding (36.9%) were the most frequent complaints encountered. Anemia (p<0.01), nausea and/or vomiting (p=0.01) negatively interfered with the physical domain. Pain negatively interfered with the physical domain (p<0.01), global QOL (p=0.02) and general health (p=0.01). A history of surgery positively interfered with general health (p<0.01). Three years after radiotherapy, there was a decrease in the frequency of vaginal dryness (26.7% in T0 vs 8.3% in T3; p<0.005), an increase in the proportion of sexually active women (21.5% in T0 vs 44.2% in T3; p=0.005) in comparison to baseline assessment, and a significant increase in QOL scores for the psychological domain, general health and global QOL. Pain was negatively associated with the physical, psychological and social relationship domains (p<0.05). Dyspareunia was negatively associated with the physical and social relationship domains (p<0.05). Decreased sexual interest was negatively associated with the psychological domain (p<0.01). A higher income was positively associated with the psychological domain and general health (p<0.05). Conclusion: The environmental domain and the question related to general health were the most compromised before radiotherapy. Cancer symptoms were the factors that most interfered with QOL. Three years after radiotherapy, there was an improvement in QOL and a significant increase in the number of sexually active women compared to prior evaluation. Pain, dyspareunia and decreased sexual interest negatively interfered with QOL / Doutorado / Fisiopatologia Ginecológica / Doutor em Ciências da Saúde
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Incidencia de lesões cervicais subsequentes em mulheres com citologia de rastreamento normal segundo a detecção do papilomavirus humanoGontijo, Renata Clementino 14 October 2005 (has links)
Orientadores: Sophie Françoise Mauricette Derchain, Cecilia Maria Roteli Martins / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T07:54:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Introdução: Mulheres com resultado de citologia negativa e sem infecção pelo papilomavírus humano (HPV) têm teoricamente um risco quase nulo de terem uma lesão intra-epitelial escamosa cervical de alto grau ou câncer invasor. Porém, muitas mulheres com citologia negativa e colo uterino morfologicamente normal são infectadas pelo HPV, e o significado clínico desta infecção em relação ao risco de vir a apresentar anormalidades citológicas ou histológicas futuras ainda não está totalmente esclarecido. Objetivo: Investigar a incidência em 24 meses de alterações citológicas e histológicas cervicais segundo a detecção do HPV, em mulheres com citologia inicial normal, incluídas na coorte Latin American Screening study (LAMS). Material e métodos: Um grupo de 365 mulheres com resultado de citologia normal e resultado de Captura Híbrida II (CH II) para HPV de alto risco oncogênico positivo e negativo, foram seguidas por 24 meses em Campinas e São Paulo. Todas as mulheres responderam a um questionário referente aos fatores sociodemográficos e reprodutivos, e foram submetidas à coleta de material para citologia oncológica e CH II. As mulheres com pelo menos um exame positivo e uma amostra aleatória de 10% de mulheres com ambos os testes negativos foram convocadas para colposcopia com biópsia, se necessário, e seguimento semestral com citologia e colposcopia. Foram comparadas as mulheres com infecção pelo HPV com aquelas não infectadas, segundo as características sociodemográficas e reprodutivas, utilizando-se o cálculo do risco relativo (RR) e a análise de regressão logística em stepwise com intervalo de confiança (IC) de 95%. Foram calculados também a taxa de incidência e o RR com IC de 95% de desenvolver anormalidades citológicas ou histológicas durante o seguimento. Tomou-se como padrão-ouro a colposcopia. Quando a colposcopia foi normal ou quando a biópsia apresentou cervicite, as mulheres foram consideradas como diagnóstico negativo. As mulheres cuja biópsia foi compatível com neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) grau 1 ou mais foram consideradas como diagnóstico positivo. Resultados: A incidência de lesões de baixo e alto graus na citologia foi maior entre as mulheres com resultado de CH II positivo, tanto aos 12 quanto aos 24 meses de seguimento. Até 12 meses de seguimento, mulheres com CH II de rastreamento positivo apresentaram um RR significativamente maior de lesões de baixo (1,4; IC 95% 1,1-1,7) e alto (1,5; IC 95% 1,4-1,7) graus na citologia. O RR para lesão de alto grau aumentou para 1,7 (IC 95% 1,5-1,9) naquelas acompanhadas por 24 meses. Em relação aos resultados histológicos, a incidência de NIC 1, 2 e 3 também foi maior entre as mulheres com resultado de CH II positivo, tanto aos 12 quanto aos 24 meses de seguimento. As mulheres com CH II positivo apresentaram um RR de 1,5 (IC 95% 1,4-1,6) para NIC 2 e 3 durante o seguimento até 12 meses e este RR aumentou para 1,7 (IC 95% 1,5-1,9) naquelas seguidas até 24 meses. Conclusão: O teste para detecção do HPV associado à citologia pode selecionar entre as mulheres com citologia normal aquelas com maior risco de lesão cervical subseqüente / Abstract: Introduction: Women with normal baseline cytology and non-infected by Human papillomavirus (HPV) have, in theory, no risk to develop a high-grade cervical intraepithelial lesion or cancer. However, many women with normal cytology and with morphologically normal uterine cervix are HPV infected, and, the clinical significance of this infection regarding to the risk of devoloping cytological or histological abnormalities in the future are not totally clear yet. Purpose: To investigate the incidence of cytological and histological cervical lesions in a 24 months follow-up, according to HPV detection among women with baseline normal cytology result, in a subgroup of women included in the Latin American Screening study (LAMS). Study design: A group of 365 women with normal Pap smear whatever the Hybrid Capture (HC) II test result were followed for 24 months at Campinas e São Paulo (Brazil). They answered a questionnaire regarding sociodemographic and reproductive factors and were submitted to a clinical exam, including Pap smear and HC II. Women with at least one positive result and a 10% random sample of women with both tests negative were referred to colposcopy and followed with cytology and colposcopy in a six-month interval. Women with positive and negative HPV test were compared regarding sociodemographic and reproductive factors using relative risk (RR) and stepwise logistic regression analysis calculated with 95% confidence interval (CI). Also the incidence rate and RR of developing any cytological or histological abnormality during the follow-up were calculated within 95% confidence limits. Colposcopy was considered as the gold standard. When colposcopy result was normal or biopsy result was cervicitis it was considered as negative diagnosis. Women with histologic diagnosis of cervical intraepithelial neoplasia (CIN) 1 or higher were considered as positive diagnosis. Results: Incidence of low and high-grade cytological lesion was higher in women with positive HPV testing than in women with negative HPV testing after 12 and 24 months of follow-up. In up to 12 months of follow-up, women with baseline positive HPV test had a significantly higher proportion of low-grade (1.4; 95% CI 1.1-1.7) and high -grade (1.5; 95%CI 1.4-1.7) cytological lesion. The RR for high-grade lesion increased to 1.7 (95%CI 1.5-1.9) for those followed-up in up to 24 months. For histological outcomes, the incidence of CIN 1, 2 or 3 was also higher in women with positive HPV testing than in women with negative HPV testing after 12 and 24 months of follow-up. Women with positive HPV test had a higher RR of CIN 2 and 3 (1.5; 95%CI 1.4-1.6) during the follow-up in up to 12 months and the RR increased to 1.7 (95%CI 1.5-1.9) for those followed-up in up to 24 months. Conclusions: HPV test is useful in addition to cytology to select from women with normal cytology those who are at highest risk for underlying cervical lesion / Doutorado / Tocoginecologia / Doutor em Tocoginecologia
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Desenvolvimento de vacina terapêutica contra HPV16 / Development of a therapeutic vaccine against HPV16Mirian Galliote Morale 24 February 2010 (has links)
O câncer cervical é o segundo câncer mais comum entre mulheres no mundo. A maioria dos casos (83%) ocorre em países em desenvolvimento, onde são encontrados em estágios relativamente avançados e, conseqüentemente, a sobrevida média é de cerca de 49% após cinco anos. Portanto, uma vacina eficaz contra as infecções pelo HPV pode levar ao controle do câncer do colo do útero. Apesar de prevenir, a vacina profilática não é acessível em função do alto custo, além de não eliminar o vírus em mulheres já infectadas pelo HPV. Assim, propusemos o desenvolvimento de uma vacina terapêutica eficaz utilizando duas abordagens: VLPs (virus-like particles) quiméricas, que poderiam apresentar propriedades profiláticas e terapêuticas, obtidas da fusão das proteína L1 e E7; proteínas quiméricas obtidas a partir da fusão de epítopos das proteínas E6 e E7 do HPV16, com e sem ubiquitina. Após subclonagens, com a obtenção dos vetores pPICHOLI-L1ΔCE71-50 e pPICHOLI-L1ΔCE743-77, partiu-se para a indução da expressão das VLPs quiméricas em Pichia pastoris, das quais não foram detectadas expressão protéica. Realizaram-se inúmeras modificações no protocolo de indução. Mesmo após essas alterações não foi detectada nenhuma expressão das fusões L1ΔCE71-50 ou L1ΔCE743-77. Como alternativa de uma vacina terapêutica, nos propusemos a expressar em E. coli proteínas sintéticas originadas da fusão entre epítopos das proteínas E6 e E7 do HPV16, com ou sem Ubiquitina, visando aumentar a apresentação de peptídeos via MHC de classe I de modo a estimular a eliminação de células infectadas com HPV16, evitando e regredindo o desenvolvimento dessas células cancerosas. Com a proteína E6E7 solúvel e purificada, realizou-se um ensaio de imunização. Nesse experimento, 20% dos animais imunizados com a proteína E6E7 não apresentaram desenvolvimento de tumor após a inoculação de células TC1. Assim isso nos leva a crer que com o aumento da concentração de proteína e utilização de adjuvantes seria possível aumentar o número de animais resistentes ao desenvolvimento do tumor. Em um segundo experimento de imunização, comparamos as proteínas E6E7 e E6E7Ub, em duas concentrações, 15 e 40 µg, e também com ou sem o adjuvante whole cell pertussis (WCP). Independentemente da concentração e presença ou ausência de WCP, os grupos imunizados com E6E7Ub apresentaram proteção contra o tumor entre 80% e 100% dos camundongos, enquanto os grupos imunizados com E6E7 apresentaram proteção entre 0% e 25%. Esses resultados são promissores, ainda que preliminares, indicando um potencial de uso da proteína E6E7Ub como imunógeno para vacina terapêutica contra o câncer cervical induzido por HPV16 / Cervical cancer is the second most common cancer among women worldwide. Most cases (83%) occur in developing countries, where they are found in relatively advanced stages and, consequently, the median survival is about 49% after five years. Therefore, an effective vaccine against HPV infections can lead to control of cancer of the cervix. Although preventable, the prophylactic HPV vaccine is not accessible to all due to their high cost and in addition the vaccine does not eliminate the HPV in infected women. We have therefore proposed the development of effective therapeutic vaccines using two approaches: chimeric VLPs (virus-like particles), endowed with prophylactic and therapeutic properties, obtained from the fusion protein L1 and E7; chimeric proteins derived from the fusion of epitopes of proteins E6 and E7 of HPV16 with and without ubiquitin. After subcloning, we obtained the vectors pPICHOLI-L1ΔCE71-50 and L1 pPICHOLI- L1ΔCE743-77. After transformation of yeast Pichia pastoris with these constructions, the cells were induced, but it was not possible to detect any recombinant protein expression. As an alternative, we proposed the expression of synthetic proteins in E. coli derived from the fusion between epitopes of E6 and E7 proteins of HPV16 with or without Ubiquitin, in order to enhance the presentation of peptides through MHC class I to stimulate the elimination of HPV16-infected cells, preventing and regressing the development of cancer cells. Soluble E6E7 protein was purified and, 20% of the animals immunized with this protein did not develop tumor after inoculation of TC1 cells. In a second immunization experiment we compared the proteins E6E7 and E6E7Ub, in two concentrations, 15 and 40µg, with or without the adjuvant whole cell pertussis (WCP). Regardless of concentration and presence or absence of WCP, all the groups immunized with E6E7Ub showed protection against tumor between 80% and 100%, while the groups immunized with E6E7 showed protection from 0% to 25%. These results are promising and although preliminary, indicate the potential of E6E7Ub protein as an immunogen, for a therapeutic vaccine against cervical cancer induced by HPV16
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Infecções por papilomavírus humano e neoplasia do colo uterino: efeito do polimorfismo dos genes HLA-DRB1 E -DQB1 e respostas linfoproliferativas contra peptídeos virais / Human papillomavirus infections and cervical neoplasia: Effect of HLA-DRB1 and -DQB1 gene polymorphism and lymphoproliferative responses against viral peptidesMaciag, Paulo Cesar 25 July 2002 (has links)
Infecção persistente por tipos oncogênicos de papilomavírus humano (HPV) é considerada como o principal fator de risco para desenvolvimento de carcinoma invasivo do colo uterino (CCU) e de lesões intraepiteliais cervicais (SIL). Fatores genéticos do hospedeiro, como o polimorfismos de genes HLA (human leukocyte antigen), também têm sido implicados na suscetibilidade a estas patologias e à infecção por (HPV), como observado em diversos estudos caso-controle. Neste estudo investigou-se em uma coorte de mulheres (Ludwig-McGill cohort) se a variabilidade dos genes HLA-DRB1 e -DQB1 influenciam na história natural das infecções por HPV e no risco de SIL. A tipificação de DRB1 e DQB1 foi realizada em 620 amostras provenientes de um estudo epidemiológico prospectivo. A positividade para HPV foi testada em amostras da mesma paciente coletadas a cada 4 meses, obtidos durante o primeiro ano de seguimento, enquanto os resultados de citologia perfazem os 2 primeiros anos de seguimento. Infecções persistentes de curta ou longa duração foram definidas como 2 e 3 resultados consecutivos positivos para o mesmo tipo de HPV, respectivamente. As associações foram estimadas através de razões de chance e intervalos de confiança de 95%, ajustadas para potenciais fatores de confusão. Os resultados obtidos indicam que a prevalência da infecção por HPV e o risco de persistência variam dependendo do haplótipo HLA. O haplótipo DRB1*0301-DQB1*0201 mostrou-se protetor contra a infecção por HPV, e DRB1*1102-DQB1 *0301 contra infecções persistentes. Já os haplótipos DRB1*1601-DQB1*0502 e DRB1 *0807-DQB1*0402 foram fatores de risco para infecções persistentes por HPV. Não foi observada uma forte concordância entre risco de infecção por HPV e risco de SIL associados a determinado HLA, em parte porque o número de pacientes com SIL foi um fator limitante neste estudo. Um risco aumentado de SIL, independente da infecção por HPV, foi associado com DRB1*0301 e DR12. Portadoras de DR4 e DQB1*0601 tiveram uma maior probabilidade de desenvolver SIL e HSIL, respectivamente. Uma associação negativa entre o alelo DQB1*0301 e HSIL foi verificada. Análise do dimorfismo na posição 86 da cadeia β de HLA-DR mostrou que valina nesta posição tem um efeito protetor para prevalência e persistência de infecção por HPV, e maior risco de SIL no grupo com infecções transitórias por HPV. Em outra análise, investigamos a distribuição de grupos alélicos de DRB1 em uma série independente de amostras provenientes de pacientes com CCU. Observamos um risco diminuído de desenvolvimento de CCU associado a DR3. Por outro lado, DR4 e DR8/12 mostraram-se fatores de risco para o CCU nesta população. Estes resultados sugerem que o polimorfismo de HLA desempenha um papel na história natural das infecções por HPV, SIL e CCU. Também analisamos respostas linfoproliferativas em pacientes com CCU, contra peptídeos derivados de E6 e E7 de HPV16. As respostas positivas foram mais freqüentes contra peptídeos de E6 do que E7. Não observamos resposta contra um peptídeo ou região em particular. Parte desta diversidade nas respostas linfoproliferativas pode ser relacionada com o polimorfismo de genes HLA e seu papel na seleção de epítopos. / Persistent infection with oncogenic human papillomavirus (HPV) is the major risk factor for the development of malignant lesions in the uterine cervix. Host factors have also been implicated in the pathogenesis of these diseases. Associations between human leukocyte antigen (HLA) polymorphisms and cervical cancer, precursor lesions or HPV infections have been reported by case-control studies in several populations. This study investigated through cohort analysis if human leukocyte antigen (HLA)-DRB1 and DQB1 variability is related to human papillomavirus (HPV) infection and squamous intraepithelial lesions (SIL) prevalence and persistence. HLA-DRB1 and DQB1 genes were typed in 620 samples from the Ludwig-McGill cohort. HPV positivity was tested in specimens collected every 4 months during the first year of follow-up. Persistent and long-term infections were defined as at least 2 or 3 consecutive positive results for the same HPV type, respectively. Analysis of SIL included data obtained during the two first years of follow-up. The magnitudes of associations were estimated by unconditional logistic regression analysis adjusted for potential confounders. Certain HLA alleles and haplotypes were associated with HPV either HPV prevalence or persistence. The DRB1*0301-DQB1*0201 haplotype was associated with a lower risk for HPV infection and DRB1*1102-DQB1*0301 for HPV persistence. DRB1*1601-DQB1*0502 and DRB1*0807-DQB1*0402 were associated with a increased risk for persistent HPV infection. It was not observed a strong concordance between the associations verified for HPV prevalence/persistence and SIL, possibly due to the limited number of SIL specimens. A higher risk for SIL, independent of HPV infection, was observed for DRB1*0301 and DR12. DR4 and DQB1*0601 carriers showed a higher frequency of SIL and HSIL, respectively. A negative association between DQB1*0301 and HSIL was verified. Valine at position 86 of the DRβ chain was associated with reduced risks of HPV positivity and persistence, as compared to glycine carriers. However, valine carriers had a higher risk of SIL if transiently infected by HPV. We also analyzed an independent sample of patients with invasive cervical, and a protective effect was observed for DR3. On the other hand, DR4 and DR8/12 were associated with a higher risk for cervical cancer in this population. Our results suggest that HLA class II polymorphisms and pocket 1 profile are involved in clearance and maintenance of HPV infection and the risk of SIL and CCU, consistent with the hypothesis that genetic background is important in the natural history of HPV infections and associated lesions. We also analyzed lymphoproliferative responses against HPV16 E6 and E7 peptides, in patients with invasive cervical cancer. Lymphoproliferative responses were more frequent for E6 peptides than for E7 peptides. The responses were not restricted to a particular peptide, which is expected based on HLA variability observed among patients.
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Polimorfismo do códon 72 do gene p53 e risco de infecções persistentes por papiloma vírus humano (HPV) e neoplasia do colo uterino / Polymorphism of codon 72 of the p53 gene and risk of persistent human papillomavirus (HPV) infections and cervical neoplasiaRabachini, Tatiana 20 December 2002 (has links)
Nos últimos anos, inúmeros estudos epidemiológicos evidenciaram a forte associação entre o carcinoma do colo uterino e a infecção por papilomavírus humano (HPV). Esta associação deriva do reconhecimento de que estes vírus codificam oncoproteínas, dentre as quais E6 e E7, que apresentam propriedades transformantes. O produto do gene E7 se liga ao produto do gene retinoblastoma que perde a sua função de regular negativamente o ciclo celular. O produto do gene E6 se liga ao produto do gene supressor de tumor p53 levando a sua degradação pela via de proteólise dependente de ubiquitina. O gene p53 é um supressor tumoral com função de regulação do ciclo celular que apresenta vários polimorfismos distintos em diversos grupos étnicos e tem sido amplamente estudado tanto em tecidos normais quanto em tecidos tumorais. O polimorfismo do códon 72 do gene i>p53 é o mais estudado e pode apresentar três alelos diferentes na população. Um alelo codifica arginina (Arg), um codifica prolina (Pro) e outro, raramente encontrado, codifica cisteína (Cys). Em 1993 foi iniciado um estudo epidemiológico da história natural da infecção por HPV e neoplasia da cérvice uterina em uma população feminina de baixa renda em São Paulo (Brasil), uma das áreas de maior risco em todo o mundo. O estudo focaliza a infecção persistente por tipos oncogênicos de HPV como evento precursor que leva à carcinogênese do colo do útero e visa entender os atributos da história natural da infecção viral e das doenças associadas ao colo uterino. Um dos objetivos deste estudo é avaliar se o polimorfismo do códon 72 do gene p53 pode, ou não, ser utilizado como marcador de predisposição ao câncer do colo do útero uma vez que um estudo inicial relatou que pacientes portando o genótipo p53Arg homozigoto seriam 7 vezes mais susceptíveis ao desenvolvimento de neoplasia da cérvice uterina que pacientes contendo o genótipo p53Pro e heterozigoto p53Pro/ Arg. Contudo, vários estudos posteriores contradizem e corroboram esses achados. O presente projeto teve como objetivos, portanto, verificar se o polimorfismo do códon 72 do gene p53 poderia estar associado a infecções persistentes por HPV e ao risco de neoplasia do colo do útero, além de comparar metodologias de detecção utilizadas por outros estudos, visando esclarecer se os motivos que levam à discordância dos resultados podem ser atribuídos a ocorrência de erros classificatórios metodológicos. Ao todo, sete metodologias de detecção foram comparadas. Apenas uma delas, PCR alelo-específica, apresentou resultado discordante das demais utilizadas. Coincidentemente, essa metodologia foi amplamente utilizada por muitos estudos que encontraram associações tanto positivas quanto negativas. Isso poderia nos dar indícios de que os erros classificatórios dependentes de metodologia poderiam influenciar os resultados de correlação entre o polimorfismo do códon 72 e o risco de neoplasia do colo do útero. As correlações observadas por este trabalho entre este polimorfismo do códon 72 e o risco de neoplasia do colo uterino não mostraram associação deste polimorfismo com o risco de infecções persistentes por HPV e as lesões precursoras do carcinoma do colo uterino. / In recent years, a number of epidemiological studies have pointed toward a strong association between cervical cancer and infection by Human Papillomavirus (HPV). This association derives from the discovery that these viruses code for oncoproteins, among them E6 and E7 that have transforming properties. The E7 gene product associates with the retinoblastoma gene product, causing the latter to lose its function as a negative regulator of the cell cycle. The E6 gene product interacts with the tumor suppressor p53 gene product, resulting in its degradation via ubiquitin dependent proteolysis. The p53 gene is a tumor suppressor that funcions in the regulation of the cell cycle. It presents a number of distinct polymorfisms in diverse ethnic groups, and has been widely studied, both in normal and tumor tissues. The polymorfism of codon 72 is the most studied, and may present three different alleles in the population. One allele codes for arginine (Arg), another codes for proline (Pro), and a third, rarely found, codes for cystein (Cys). In 1993 an epidemilogical study of the natural history of infection by HPV and its possible association with cervical neoplasia was initiated in a population of low income females in São Paulo, Brazil, one of the areas of greatest risk in the world. The study focuses on persistent infection by oncogenic types of HPV as a precursor to carcinogenesis of the cervix, and seeks to understand the attributes of the natural history of viral infection and of illnesses associated with the cervix. One of the objectives of the study is to evaluate if the polymorfisms of codon 72 of p53 can or not be used as a marker of predisposition to cervical cancer, given the finding in the initial study that patients who were homozygous for the p53Arg genotype were 7 times more susceptible to developing cervical neoplasias than those patients who were homozygous for p53Pro, or heterozygous p53 Pro/ Arg. Previous studies have been realized both supporting and disputing these findings. The current study had two main objectives: to verify if the polymorfism of p53 codon 72 could be associated with persistent infections of HPV and the risk of cervical neoplasia, as well as to compare methods of detection used by other studies, in an attempt to clarify if the discording results of past studies could be due to methodological classification errors. Seven detection methods were compared. Only one of these, allele specific PCR, presented discording results from the rest. Coincidentally, this method was widely used in a number of studies which found both positive and negative associations. This might indicate that the method-dependent classification errors could influence the results of correlation between codon 72 polymorphism and the risk of cervical neoplasia. The correlations observed by this study did not demonstrate an association between codon 72 polymorphism and the risk of persistent HPV infection and precursor lesions of cervical cancer.
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A integralidade na saúde da mulher: possibilidades de atenção à mulher com câncer de colo uterino nos serviços de saúde / The integrality in the woman\'s health: possibilities in the attention to the woman with cancer of uterine of the services of healthSoares, Marilú Correa 15 October 2007 (has links)
Este estudo teve como objetivo geral compreender como os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS estão organizados, de modo a contemplar a integralidade da assistência à mulher, quando pensamos os processos de produção de cuidado no controle do câncer de colo uterino, a partir da experiência das mulheres acometidas por esse agravo, identificando e analisando o percurso assistencial dessas mulheres, apontando as dificuldades por elas enfrentadas, na perspectiva da integralidade da atenção. A pesquisa teve como suporte teórico a integralidade da atenção, em suas distintas apreensões, desde sua compreensão, não só como um princípio do SUS, mas também como exercício de boas práticas de produção de cuidado e de referência para políticas governamentais. Estudo de abordagem qualitativa, realizado junto a mulheres com diagnóstico de câncer de colo uterino, no período de 2003-2005, em um município do sul do Brasil. Os dados foram coletados de julho a dezembro de 2006, utilizando-se a observação participante da atenção dispensada às mulheres, nos serviços de saúde, e a entrevista semi-estruturada, para captação do empírico. Para os procedimentos analíticos, optou-se pela análise temática, seguindo as etapas sugeridas por Minayo (1998): ordenação, classificação e análise. Foram identificados dois temas: A procura pela assistência: o acesso ao SUS e a utilização dos serviços de saúde, na busca de atenção integral e A integralidade da atenção à saúde. Na procura pela assistência, as mulheres apontaram seu percurso pelo SUS e a utilização dos serviços de saúde, trazendo suas concepções sobre a organização, o acesso, a assistência recebida e as potencialidades e limites da integralidade, nesse contexto de cuidado. Na integralidade da atenção, a comunicação e a relação com a equipe de saúde têm como centralidade a formação do vínculo, a escuta, o diálogo e o acolhimento entre os trabalhadores de saúde e as mulheres. Conclui-se que, nos serviços de saúde, a integralidade da atenção à saúde está em construção, na medida em que os trabalhadores de saúde ainda executam suas atividades pautadas no modelo biomédico e a constituição das mulheres, como sujeitos sociais é meta ainda a ser conquistada. Considera-se fundamental a reflexão e o investimento maciços na educação permanente dos trabalhadores de saúde comprometidos com os princípios do SUS, para o alcance da integralidade nos atos preventivos, curativos, individuais e coletivos, nos diferentes níveis de atuação e articulados com a participação social. / This study had as general objective to understand how the services of health of the Unique system of Health - (USH) SUS are organized on a way to contemplate the integrality of the attendance to the woman when we thought the processes of care production about the control of the cancer of uterine lap, starting from the women\'s experience attacked by this damage, identifying and analyzing the course of assistance of these women pointing to the difficulties faced for them, in the perspective of the integrality of the attention.The research had as theoretical support the integrality of the attention in their distinct apprehensions, since its understanding, not only as a principle of SUS (USH), but also as exercise of good practices of care production and of reference for government politics.Study of qualitative approach, accomplished close to the women with diagnosis of cancer of uterine lap in the period of 2003-2005, in a municipal district of the south of Brazil. The data were collected from July to December of 2006; being used the participant observation of the attention released to the women in the services of health and the interview semi-structured for the empiric reception. For the analytical procedures he/she opted for the thematic analysis following the stages suggested by Minayo (1998): ordination, classification and analysis.There were identified two themes: the search for the attendance: the access SUS (USH) and the use of the services of health.In the search for the attendance the women point their course for SUS (USH) and the utilization of the services of health bringing their conceptions about the organization, the access, the received attendance and the potentialities and limits of the integrality in this care context. The integrality of the attention to the health, the communication and the relationship with the team of health have as centrality the formation of the bond, the listens, the dialogue and the reception between the workers of health and the women. It is conclude that in the services of health the integrality of the attention to the health is in construction in the measure that the workers of health still execute their ruled activities in the biomedical model and the women\'s constitution, while social subjects is a aim to be conquered.It is considered fundamental the reflection and the solid investment in the workers\' of health permanent education committed with the beginnings of SUS for the reach of the integrality in the preventive actions, curatives, individual and collective in the different performance levels and articulated with the social participation.
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"Farmacocinética e captação tecidual do paclitaxel associado à nanoemulsão (LDE) em pacientes com neoplasias malignas do trato genital feminino" / Pharmacokinetics and tumor uptake of a derivatized form of paclitaxel associated to a cholesterol-rich nanoemulsion (LDE) in patients with gynecologic cancersMaria Luiza Nogueira Dias Genta 11 April 2006 (has links)
O paclitaxel é utilizado amplamente no carcinoma de ovário, nos casos refratários de carcinoma de endométrio e quimioterapia exclusiva para carcinoma avançado de colo uterino. A associação de paclitaxel a uma nanoemulsião rica em colesterol, denominada LDE, mostrou toxicidade menor e aumento da atividade antitumoral do fármaco em cobaias. No presente estudo, investigou-se os parâmetros farmacocinéticos do oleato de LDE-paclitaxel e a habilidade da LDE de concentrar o fármaco no tumor em oito pacientes com câncer do trato genital feminino. O oleate de paclitaxel associado a LDE é estável na circulação e tem uma meia-vida plasmática maior do que o paclitaxel comercial. A LDE concentra 3,6 mais paclitaxel em tecidos tumorais do que nos tecidos normais. Esta associação parece ser uma alternativa no tratamento dos tumores ginecológicos / A cholesterol-rich nanoemulsion termed LDE concentrates in cancer tissues after injection into the bloodstream. The association of a derivatized paclitaxel to LDE showed lower toxicity and increased antitumoral activity as tested in mice. Here, the pharmacokinetics of LDE-paclitaxel oleate and the ability of LDE to concentrate the drug in the tumor were investigated in eight patients with gynecologic cancers. Fractional clearance rate (FCR) and pharmacokinetic parameters were calculated by compartmental analysis. Also, specimens of tumors and the normal tissues were excised during the surgery for radioactivity measurement. LDE concentrates 3.5 more paclitaxel in malignant tissues than in the normal tissues. Therefore, association to LDE is an interesting strategy for using paclitaxel to treat gynecologic cancers
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Prevalência e fatores de risco da infecção pelo HPV em mulheres atendidas no município de Imperatriz – MAALMEIDA, Josenólia Araújo January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) é uma doença sexualmente transmissível de grande magnitude às mulheres, principalmente de países subdesenvolvidos, contribuindo para o aumento dos indicadores de morbi- mortalidade por ser o principal fator associado ao câncer do colo uterino. Este estudo avaliou a prevalência e os fatores de riscos associados à infecção pelo HPV na população de mulheres atendidas no Centro de Especialidades Médicas de Imperatriz-Maranhão, no período de maio a junho de 2012. Participaram 103 mulheres matriculadas no Programa de Prevenção do Câncer do Colo Uterino, residentes em Imperatriz e que se submeteram a colheita de material cervico-vaginal para o teste Papanicolaou e determinação de DNA-HPV através da PCR. Os dados demográficos e clínico-epidemiológicos foram extraídos da ficha ginecológica de cada mulher cujos registros ocorreram no dia da colheita do exame. O perfil das mulheres era predominantemente com idade acima de 25 anos, casadas, afro-descendentes e com escolaridade superior a oito anos. A prevalência da infecção por HPV foi 10,68%. Não houve associação com nenhuma das variáveis: multiplicidade de parceiros ((20%), uso de preservativo (23,5%), não realização anual de PAP (13,6%), fumo de cigarros (22,2%). A prevalência da infecção por HPV em mulheres atendidas no Serviço de Atenção à Saúde da Mulher, em Imperatriz-MA foi relativamente baixa em relação a outras cidades brasileiras. Apesar de nenhuma variável demonstrar associação com o risco da infecção, a iniciação sexual precoce, multiplicidade de parceiros, história de DST mostraram prevalência elevada. / Infection with human papillomavirus (HPV) is sexual transmission disease (STD) of great magnitude for women, especially in developing countries contributing to increased morbidity and mortality indicators for being the main factor associated with cervical cancer. This study evaluated the prevalence and risk factors associated with HPV infection in population of women seen at Center of Medical Specialties from Imperatriz-MA, in the period May-June 2012. The study was conducted in 103 women enrolled in Cancer Prevention Program Cervix, residents in Imperatriz city who underwent sampling for cervical-vaginal Papanicolaou testing and determination of HPV DNA by PCR. The demographic and clinicalepidemiological data sheet were taken from each woman's gynecological records which occurred on day of harvest survey. The profile of women was predominantly age over 25 years old, married, african descent and education with over eight years. The prevalence of HPV infection was 10.68%. There was no association with any of variables multiple partners ((20%), condom use (23.5%), not holding an annual PAP (13.6%), cigarette smoking (22.2%). Prevalence of HPV infection in women attending in Department of Women's Health Care at Imperatriz-MA was relatively low compared to other cities. Though no variable demonstrate association with the risk of infection, early sexual initiation, multiple partners, STDs showed high prevalence.
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Estudo do HPV em fragmento uterino de mulheres com câncer do colo do úteroFREITAS, Maria da Conceição Nascimento January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / O câncer do colo do útero representa um importante problema de saúde publica, constituindo a primeira causa de morte entre as mulheres do Sul e Leste da África, America Central e Centro Sul da Ásia. Levantamentos do INCA para 2013 estimam 17 casos novos dessa neoplasia para cada 100.000 mulheres no Brasil, sendo que o número de casos novos será de 17.540. Este tipo de câncer é o segundo mais incidente no sexo feminino. O HPV é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença, entretanto não é suficiente para causá-lo, necessitando de outros fatores associados. Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência do HPV e subtipos em mulheres com câncer do colo do útero e traçar o perfil epidemiológico das mulheres acometidas por este agravo. Para isso, foi realizada detecção do DNA do HPV e tipagem dos subtipos 6, 11, 16, 18, 31, 33, 35, 52, e 58 por PCR. Além disso, foi aplicado um formulário epidemiológico. Noventa e sete por cento aproximadamente das amostras de câncer do colo do útero foram positivas para HPV. A prevalência do subtipo HPV 16 foi de 48,6%, do subtipo HPV 58 foi de 10,8%, do subtipo HPV 52 foi de 5,4% e dos subtipos HPV 18 e HPV 33 foi de 2,7%. As mulheres em geral eram casadas tiveram a coitarca após os 15 anos de idade, possuíam baixa escolaridade, sendo a maioria analfabeta ou com ensino fundamental incompleto. Dividindo as mulheres por idade, até 45 anos e mais de 45 anos, não foi possível detectar diferenças nas variáveis testadas, a não ser pelo uso de preservativo que foi maior nas mulheres de até 45 anos, sendo estatisticamente. / Cancer of the cervix is an important public health problem, is the second highest incidence in females. HPV is the main risk factor for developing the disease, though not enough to cause it, requiring other associated factors. This study aimed to delineate the epidemiological profile and assess the prevalence and subtypes of HPV in women with cervical cancer. To this was applied a form epidemiological and viral DNA detection and typing of subtypes 6, 11, 16, 18, 31, 33, 35, 52, and 58 for PCR. Ninety-seven percent of the samples about cancer of the cervix were positive for HPV. The prevalence of subtype HPV 16 was 48.6%, HPV 58 subtype was 10.8%, HPV 52 subtype was 5.4% and subtypes of HPV 18 and HPV 33 was 2.7%. Women in general were married had first sexual intercourse after the age of 15, had low education. Could not detect differences in variables among women aged 45 years and over 45 years, except the condom use was greater than 80% in women no more than 45 years, being statistically significant.
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