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Cuidado domiciliar na prematuridade: vivência materna

ARAUJO, Wanessa Cristina Tavares 23 February 2018 (has links)
A gestação é um processo fisiológico, contudo, poucas gestantes apresentam maiores chances de evolução desfavorável ao binômio mãe-feto. Dentre as complicações de uma gestação, destaca-se o parto prematuro, pois é considerado como fator de risco à sobrevida do bebê. Os objetivos foram compreender como as mães realizaram o cuidado domiciliar do recém-nascido prematuro e descrever como esse cuidado ocorreu, por meio de suas falas. Trata-se de um estudo qualitativo com abordagem etnográfica. Adotou-se também o método da Etnoenfermagem, com intuito de facilitar a descoberta de dados focados na Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural de Leininger. Foram adotados como critérios de inclusão: ser mãe de bebês nascidos prematuros, ou seja, parto com idade gestacional anterior a 37 semanas de gestação, entre janeiro de 2014 até junho de 2016. A coleta de dados abarcou, observação participante, realização de oficinas e entrevistas semiestruturadas, com as questões norteadoras: Conte-me como foi sua chegada em casa após o parto; fale-me como as primeiras semanas se passaram.Para cada colaboradora, foi solicitada autorização para a participação no estudo, por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido garantindo autonomia, segurança, bem-estar e os princípios éticos da pesquisa. Esse estudo foi aprovado com o Parecer 1.774.512. Participaram da pesquisa sete mães de recém-nascidos pré-termos. A Observação Participante teve duração de dois meses com a elaboração do Caderno de Campo, as quais foram agrupadas em Notas de Observação; Notas Teóricas; Notas Metodológicas e Notas Pessoais. O Caderno de Campo contém o registro dos dados com anotações que resultaram do convívio participante e da observação atenta do universo social no qual se está inserido e que se pretendia investigar. A fase de coleta de dados, teve início em novembro de 2016 e término em abril de 2017, totalizando seis meses. As narrativas transcriadas a partir das entrevistas foram categorizadas, num processo que requereu sistematização dos dados. A leitura das narrativas evidenciou o movimento das falas que entrelaçaram os tons vitais, os conceitos e as atitudes das colaboradoras. A análise temática dos dados originou sete categorias: Identificação e Situação da Família; Gestação e Parto, que se dividiu em cinco subcategorias: Planejamento da Gravidez; Intercorrências; Experiência do parto; Pós-parto e Alta materna; Prematuridade, que se dividiu em quatro subcategorias: Sentimentos maternos frente ao filho prematuro, Conflitos maternos, Vivência da mãe na UTI, e Fé; Cuidados Maternos, que dividiu-se nas subcategorias: Alta hospitalar do recém-nascido e sentimentos maternos, Cuidados maternos domiciliares, Experiência no cuidado infantil e Intercorrências do bebê no domicílio; Amamentação; Apoio Familiar e Resiliência. A prematuridade faz com que a família viva uma nova realidade, gerando sentimentos distintos de felicidade e de sofrimento, que oscilam desde a alegria pelo nascimento do filho e ele estar vivo até o medo e a angústia por não saber o que irá acontecer com ele. Com uma carga muito grande de responsabilidade no cuidado ao prematuro, a família necessita de uma rede de apoio, sendo o enfermeiro da Atenção Básica o grande protagonista dessa nova etapa. / Pregnancy is a physiological process. However, few pregnant women are more likely to develop unfavorably to the mother-fetus binomial. Among the complications of gestation, premature birth is the most important one, since it is considered a risk factor for the survival of the baby. The objectives were to understand how mothers performed the home care of the premature newborn and to describe how this care occurred through their speeches. This is a qualitative study with an ethnographic approach. It was also adopted the method of the Ethnographic study, in order to facilitate the discovery of data focused on the Theory of Diversity and Universality of Leininger Cultural Care. The inclusion criteria were as follows: to be a mother of preterm infants, that is, delivery with gestational age before 37 weeks of gestation, between January 2014 and June 2016. Data collection included: participant observation, workshops and semi-structured interviews with the guiding inquiries: Tell me about your arrival at home after childbirth; tell me how the first weeks have passed. For each collaborator, authorization was requested for participation in the study, by means of the Informed Consent Form, guaranteeing autonomy, safety, well-being and the ethical principles of the research. This study was approved with Technical Advice 1.774.512. Seven mothers of preterm new born babies participated in the study. The Participating Observations lasted two months with the preparation of the Field Book, which were grouped in Observation Notes; Theoretical Notes; Methodological Notes and Personal Notes. The Field Book contains the record of the data with annotations that resulted from the participating contact and the careful observation of the social universe in which they are inserted, all of which was intended to be investigated. The data collection phase began in November 2016 and ended in April 2017, totaling six months. The narratives transcribed from the interviews were categorized, in a process that required data systematization. The reading of the narratives evidenced the movement of the lines that intertwined the vital tones, the concepts and the attitudes of the collaborators. The thematic analysis of the data originated seven categories: Identification and Family Situation; Pregnancy and Childbirth, which was divided into five subcategories: Pregnancy Planning; Complications; Childbirth experience; Postpartum and Maternal discharge; Prematurity, which was divided into four subcategories: Maternal feelings towards the premature child, Maternal conflicts, Mother's experience in the ICU, and Faith; Maternal Care, which was divided into the following subcategories: Hospital discharge of the new born and maternal feelings, Maternal home care, Experience in child care and Intercurrences of the baby at home; Breast-feeding; Family Support; and Resilience. Prematurity makes the family live a new reality, generating different feelings from happiness and suffering, which range from joy for the birth of the child and his or her being alive to fear and anguish for not knowing what will happen to him or her. With a great deal of responsibility for the care of the premature infant, the family needs a support network, with the primary care nurse being the protagonist of this new stage. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
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Escutando as mães HIV+ sobre o grupo de gestantes soropositivas para o vírus da imunodeficiência humana

Preussler, Gisele Maria Inchauspe January 2005 (has links)
A feminização é uma das características atuais da epidemia da Aids e atinge principalmente mulheres em idade fértil, o que vem desencadeando um aumento de gestantes portadoras de HIV/Aids. O Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids, que integro como enfermeira, vem desenvolvendo o Grupo de Gestantes Soropositivas para o HIV. Conhecer a opinião das mães HIV+ egressas desses grupos sobre esta atividade, tornou-se, então, o objetivo deste estudo. O interesse pelo tema surgiu da experiência de ter cuidado mulheres que vivenciaram esta trajetória no período gestacional e por entender que, ao escutá-las, têm-se subsídios para qualificar o grupo de gestantes soropositivas para o HIV. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa. As participantes do estudo, utilizando o critério de saturação, foram 10 mulheres HIV+ egressas do programa de pré-natal de um Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids do município de Porto Alegre. A coleta de dados, realizada no terceiro trimestre de 2004, foi obtida por meio de entrevista, após a leitura e assinatura, pelas entrevistadas, do termo de consentimento livre e esclarecido com aprovação do Comitê de Ética em pesquisa da Instituição. Para análise dos dados utilizou-se a Análise de Conteúdo (MORAES,1999) A complexidade dos resultados aponta várias considerações relacionadas a: perplexidade das mulheres ao conhecerem seu diagnóstico de HIV e conseqüentes desinformações relativas ao processo gravídico puerperal acompanhado de HIV, dilema quanto à clandestinidade do diagnóstico, desamparo familiar e social, impossibilidade de amamentar somado ao despreparo de profissionais de enfermagem na maternidade, à condução de outras alternativas substitutivas do aleitamento materno e a preocupação pela responsabilidade de ser ela a fonte transmissora do HIV para seu filho. Para este mundo singular vivido por estas mulheres, pode-se afirmar ser o Grupo de Gestantes Sororpositivas para o HIV, um espaço coletivo de cuidado especial e humanizado e que independente das experiências de vida pessoal, gestacional e familiar e de diferenças de cada participante, resulta num movimento capaz de imprimir grandes mudanças de atitudes, tornando-se evidente para a autora a necessidade de se oportunizarem cada vez mais, espaços de Educação para Saúde como disponibilizados neste grupo. As mães como atoras sociais trouxeram ao aprimoramento do grupo valiosas sugestões referentes à manutenção dos grupos, à ampliação dos participantes oportunizando que outros membros da família participem e à continuação do grupo após o parto. Entre as recomendações advindas desse estudo destaca-se a de construção de trabalhos interdisciplinares em espaços institucionais, familiares e sociais que contemplem o amplo conjunto de necessidades referido pelas mulheres e as apóiem na busca da qualidade de vida para si e seus bebês.
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Estudo translacional sobre a qualidade do cuidado materno em resposta ao estresse neonatal, sua associação com ansiedade na vida adulta e investigação de potenciais mecanismos envolvidos

Dalle Molle, Roberta January 2011 (has links)
Introdução: Em humanos, sugere-se que um trauma precoce está relacionado com o desenvolvimento de transtornos de ansiedade na vida adulta. Essa relação poderia ser mediada pela resposta ao estresse, fator neurotrófico derivado do encéfalo (BDNF) e/ou óxido nítrico sintase neuronal (nNOS). O objetivo deste trabalho foi propor um modelo animal para o desenvolvimento de ansiedade, utilizando, como intervenção, um ambiente neonatal hostil que afeta o cuidado materno, além de verificar potenciais mecanismos relacionados ao desenvolvimento de ansiedade. Também objetivou-se investigar associações similares em humanos. Métodos: Ao segundo dia de vida, ninhadas de ratos Wistar e suas genitoras foram divididas em dois grupos: grupo intervenção, com redução do material disponível para a confecção do ninho, ou grupo controle. O comportamento materno foi observado do dia 1 ao dia 9 de vida. Após o desmame, o peso corporal e o consumo de ração padrão foram avaliados uma vez por semana. Na vida adulta, os ratos foram submetidos a testes comportamentais. Foram determinados os níveis plasmáticos de glicose e o perfil lipídico, além da quantidade de BDNF no plasma, hipocampo, amígdala e sustância cinzenta periaquedutal e de óxido nítrico no hipocampo. Um subgrupo de animais intactos foi submetido ao estresse por restrição para avaliação da curva de corticosterona. Em humanos, 129 adolescentes com sintomas ansiosos, avaliados pela escala Screen for Children and Anxiety Related Emotional Disorders (SCARED), responderam ao Parental Bonding Instrument (PBI), coletaram sangue para avaliação do BDNF e foram genotipados para o polimorfismo Val66Met do BDNF. Resultados: As genitoras do grupo intervenção apresentaram um maior contato de baixa qualidade com seus filhotes, comparadas às genitoras controles. O consumo alimentar de ração padrão foi menor no grupo intervenção. Não houve diferença entre os grupos no peso corporal, no consumo de alimento palatável, na hiperfagia de rebote, nem no teste do campo aberto. No teste do labirinto em cruz elevado, observou-se que a intervenção esteve associada a maior ansiedade, porém de forma diferenciada entre os sexos. Foram observados níveis maiores de BDNF plasmáticos no grupo intervenção e uma correlação positiva entre o contato de baixa qualidade e o BDNF periférico. Não houve diferença entre os grupos na quantidade de BDNF no hipocampo, amígdala e sustância cinzenta periaquedutal e, também, nos níveis de óxido nítrico no hipocampo. Machos do grupo intervenção levaram mais tempo para atingir o pico de corticosterona em resposta ao estresse. No estudo clínico, observaram-se correlações negativas entre o cuidado materno e sintomas ansiosos, assim como uma correlação positiva entre a superproteção materna e os níveis periféricos de BDNF apenas nos indivíduos portadores do alelo Met. Conclusão: O modelo animal proposto mostrou que o estresse precoce, capaz de alterar a relação mãe-filhote, tem impacto persistente sobre o comportamento do tipo ansioso e os níveis periféricos de BDNF. Estes achados são similares às associações descritas em humanos. A abordagem translacional da questão evidenciou que os efeitos do trauma no início da vida podem ser mediados pelo cuidado materno, sendo o aumento do BDNF periférico um marcador em potencial para esses indivíduos. / Introduction: In humans, there is the suggestion that an adverse early life environment is related to the development of anxiety disorders in adulthood. This association could potentially be mediated by stress responses, brain-derived neurotrophic factor (BDNF) and by neuronal nitric oxide synthase (nNOS). This study aimed at proposing an animal model for the development of adult anxiety-like behavior, using as intervention an adverse early life environment affecting matenal care, and verifies potencial mechanisms related to the development of anxiety-like behavior. Another aim was investigate similar associations in humans. Methodology: By the second day of life, litters of Wistar rats and their dams where divided in two groups: intervention, with limited access to nesting material, or control. Maternal behavior was observed from day 1 to day 9 of life. After weaning, animals’ weight and standard chow consumption were measured once a week. Starting on day 60 of life, rats were submitted to behavioral testing. Glucose and lipid profile were assessed. Plasma, hippocampus, amygdala and periaqueductal gray BDNF contents and hippocampus nitric oxide were also measured. A subgroup of naive animals was submitted to restraint stress for determination of corticosterone curve. In humans, 129 adolescents, screened for anxiety using the Screen for Children and Anxiety Related Emotional Disorders (SCARED) scale, responded to the Parental Bonding Instrument (PBI), collected blood for BDNF measurements and were genotyped for BDNF Val66Met polymorphism. Results: Intervention dams showed increased contact of low quality with their pups when compared to control dams. The intervention group consumed less standard chow than the control group. No differences in body weight gain, acute palatable food consumption, rebound hyperphagia and open field test were observed between groups. On plus maze test, the intervention was associated with higher anxiety-like behavior, however differently between the sexes. Higher plasma BDNF levels were found in the intervention group and low quality maternal care (pure contact) was positively correlated with adult peripheral BDNF. There were no differences in hippocampus, amygdala and periaqueductal gray BDNF contents, as hippocampus nitric oxide contents. Males of the intervention group took longer to reach the corticosterone peak. In humans, negative correlations between maternal care and anxiety symptoms were observed, as well as a positive correlation between overprotection and serum BDNF levels only among the Met carriers. Conclusion: The animal model proposed showed that an early life stress, able to alter the relationship between dam and pup, have a persistent impact on anxiety-like behavior and peripheral BDNF levels. These findings were similar to the associations described in humans. The translational approach to the question evidenced that the effects of early trauma may be mediated through maternal care, being the increased peripheral BDNF a potential relevant marker for these individuals.
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Influência de diferentes ambientes pós-natais sobre o desenvolvimento e respostas comportamentais e neuroendócrinas de ratos adultos

Balsamo, Natalia Cristina Uriarte January 2008 (has links)
A experiência durante os períodos iniciais da vida dos animais é de fundamental importância para a formação das ligações sociais e o estabelecimento da relação do indivíduo com o ambiente. A mãe e os irmãos dentro do ninho constituem a fonte mais importante de estimulação sensorial para os filhotes de rato recém-nascidos, a qual é crucial para a organização de respostas comportamentais e endócrinas durante as etapas precoces do desenvolvimento. O objetivo da presente tese foi estudar a influência do comportamento maternal e do ambiente social sobre o desenvolvimento comportamental, respostas endócrinas e função reprodutiva de ratos, utilizando duas abordagens experimentais que pretendem se aproximar às condições naturais. Os resultados mostraram que o comportamento maternal é uma conduta flexível e modificável por variáveis fisiológicas ou ambientais. Os diferentes ambientes maternais ou sociais decorrentes dessas variações modificaram a experiência precoce que receberam os filhotes, provocando mudanças na sua reatividade emocional durante a idade adulta. Também mostramos que essas variações alteram a responsividade ao estresse e a função reprodutiva em forma sexualmente dimórfica. Estes resultados evidenciam a importância da experiência precoce como moduladora das respostas comportamentais e endócrinas dos indivíduos a longo prazo. / Early-life environment exerts long-term influences on rodents’ brain, behavior and reproductive functions. In the rat, stimulation provided by the mother and littermates represents the most relevant source of sensory stimulation for the pups during early development and is crucial for an adequate development of the pups. The aim of this thesis was to determine the effects of maternal behavior and social environment on rats’ behavioral development, endocrine responses and reproductive functions, using two experimental approaches which intend to approximate to natural conditions. Present results showed that maternal behavior is a plastic behavior, which could be modified by physiological or environmental factors. The different maternal and social environments caused by these variations, modify pups’ early experience and provoke changes in emotional reactivity at adulthood. Besides, results showed that these variations long-term alter stress responsivity and reproductive function in a sexual dimorphic manner. These results highlight the importance of early experience as a long- term modulator of behavioral and endocrine response of individuals.
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Efeito da restrição de sono durante a gestação sobre o comportamento maternal em ratas / Effects of sleep restriction during pregnancy over maternal behavior in rats

Pires, Gabriel Natan de Souza [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:45:36Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / A sociedade moderna tem vivido em uma condicao cronica de debito de sono. Essa condicao parece afetar mais contundentemente as mulheres em relacao aos homens, sendo especialmente preocupante no periodo gestacional. Especula-se que a baixa qualidade e a restricao de sono durante a gestacao possam interferir na relacao materno-infantil e no comportamento maternal por diversas maneiras, prejudicando-o. Deste modo, o presente estudo buscou avaliar os efeitos da restricao de sono durante a gestacao sobre o comportamento maternal em ratas. Para isso, foram conduzidos tres experimentos, nos quais ratas femeas prenhas foram submetidas a restricao de sono pelo metodo das plataformas multiplas modificado durante os 21 dias de gestacao. Essa restricao de sono foi realizada sempre das 16h as 10h do dia posterior, possibilitando 6h de oportunidade de sono por dia aos animais. Apos o parto, durante o periodo de lactacao foram realizados testes comportamentais para avaliacao do comportamento maternal, comportamento agressivo materno, comportamento de ansiedade/medo e comportamento de self-grooming, os quais variaram de acordo com o experimento. Por meio destes testes foi possivel notar que a restricao de sono durante a gestacao acarretou aumento no comportamento agressivo, diminuicao no comportamento de self-grooming e manutencao no comportamento maternal. Em relacao ao aumento do comportamento agressivo materno, pode-se concluir que mediante a restricao de sono ha uma diminuicao do limiar de responsividade a estimulos ambientais hostis. Ja em relacao a diminuicao no comportamento de selfgrooming, o qual e um correlato comportamental de ansiedade, essa parece ser uma resposta adaptativa, advinda do aumento da hiporresponsividade ao estresse classicamente observado durante o periodo de lactacao. Por meio dessa resposta, mesmo em face do estresse cronico representado pela restricao de sono durante a prenhez, as femeas lactantes sao capazes de desempenhar o comportamento materno de modo eficaz. Deste modo, este mecanismo adaptativo e um dos fatores que garantem, em ultima instancia, o desenvolvimento e sobrevivencia da ninhada / FAPESP: 2010/14768-0 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Médicos e padres: maternidade e representações dos papéis sociais da mulher (1860-1870) / Doctors and priests: maternity and representations of the social roles of woman (1860-1870)

Brotto, Renata Batista January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-01-07T15:55:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 32.pdf: 899112 bytes, checksum: 29926c8dc98f380ed890800dfab03b46 (MD5) Previous issue date: 2009 / Esta dissertação tem por objetivo investigar as representações femininas produzidas pela Igreja Católica em dois jornais A Cruz e O Apóstolo que circularam no Rio de Janeiro nas décadas de 1860 e 1870. Nesse contexto, o discurso católico proclamava a necessidadede reformar a sociedade brasileira e, para isso, elegeu a mulher a partir da valorização da maternidade como principal agente dessa transformação. A partir do interesse em comum de reforma social e afirmação da maternidade como papel social da mulher, destacamos e analisamos pontos de convergência e divergência entre o discurso católico e o discurso médico-científico. No quadro da produção de novas representações de comportamento moral e social da mulher, destacamos o processo de construção do duplo significado da maternidade, ora privilegiada a partir da dimensão de sua função religioso-moral por parte dos padres, ora tratada como função higiênico-social por parte dos médicos, porém compreendida por ambos como função moral e social da mulher .
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Consequências do consumo materno de dieta de cafeteria sobre o perfil endócrino e a função reprodutiva da prole

Jacobs, Silvana January 2013 (has links)
A prevalência de sobrepeso e de obesidade constitui um sério problema de saúde mundial, abrangendo todas as faixas etárias, incluindo crianças. Neste aspecto, observa-se uma importante relação entre a obesidade materna e a obesidade infantil, a qual tende a persistir na idade adulta. Entretanto, ainda não está claro o impacto dos diferentes fatores que podem influenciar o desenvolvimento da obesidade infantil, tais como as modificações no ambiente intrauterino e no ambiente neonatal. A Angiotensina II (ang II) tem sido relacionada a alterações patológicas associadas à obesidade como hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus tipo 2 (DM 2). O presente estudo analisou as consequências do consumo materno de dieta de cafeteria, ofertado em diferentes fases da reprodução, sobre aspectos endócrinos, metabólicos e reprodutivos da prole de ratas Wistar. Para isso, ratas foram alimentadas com ração padrão (grupo controle PAD) ou com dieta de cafeteria (grupo CAF) durante dez semanas a partir do desmame. No primeiro dia de gestação, estes grupos foram subdivididos: metade do grupo controle passou a receber dieta de cafeteria até o final da lactação (grupo PAD/CAF) e metade do grupo cafeteria passou a receber ração padrão até o final da lactação (grupo CAF/PAD). Após o desmame dos filhotes, foram analisados, nas mães, o peso corporal, o conteúdo de gordura abdominal, as concentrações plasmáticas de insulina, leptina, angiotensina II, prolactina, triglicerídeos, colesterol total e glicose. Na prole do sexo masculino, quando adutlos, foram avaliados os mesmos parâmetros, acrescido de dosagens plasmáticas de LH, FSH e testosterona e da análise do comportamento sexual. Nas ratas, foi demonstrado que o consumo de dieta de cafeteria produziu aumento de peso corporal, de gordura abdominal, e das concentrações de insulina, leptina, ang II e triglicerídeos. Em associação, observamos aumento do cuidado maternal. Ao contrário, a suspensão da dieta durante a gestação/lactação reverteu estes efeitos (grupo CAF/PAD). As proles das ratas que consumiram dieta de cafeteria durante a gestação/lactação apresentaram, quando adultas, aumento do conteúdo de gordura abdominal, de insulina, de leptina e de triglicerídeos. Estes achados foram mais pronunciados na prole das ratas que receberam dieta de cafeteria desde o desmame até o final da lactação. Entretanto, foi observado que as proles de todas as ratas que, em algum momento foram expostas à dieta de cafeteria, apresentaram modificações nas concentrações dos hormônios reprodutivos, associado à inibição do comportamento sexual. O bloqueio dos receptores AT1 para ang II, através da administração de losartan na água de beber das mães dos 4 diferentes grupos, preveniu o aumento de gordura corporal e as demais alterações observadas com o consumo desta dieta. Também houve a normalização dos diferentes parâmetros do comportamento maternal. Deste modo, foram prevenidas as repercussões negativas da obesidade materna sobre a prole, de modo que os descendentes, quando adultos, não apresentaram o aumento de gordura abdominal e as demais alterações endócrinas e metabólicas previamente descritas. Ainda, houve a normalização dos diferentes parâmetros do comportamento sexual, em associação ao restabelecimento das concentrações fisiológicas dos hormônios reprodutivos. Os resultados deste estudo demonstram que o desencadeamento da obesidade infantil parece ser resultante do somatório de diferentes fatores, incluindo a obesidade materna e a modificação do ambiente neonatal, representado pelo aumento do cuidado maternal. Além disso, a administração do antagonista losartan em ratas submetidas à dieta de cafeteria a partir do desmame, previne a obesidade e suas modificações associadas. Consequentemente, é possível prevenir os diversos efeitos negativos observados nos seus descendentes. / Overweight and obesity are a major public health problem all over the world, reaching all the age groups, including children. In this respect, it is noted an important relation between maternal and childhood obesity, tending to persist in adulthood. However it is not clear the impact of different factors influencing the development of childhood obesity, such as the changes in the intrauterine and neonatal environment. Angiotensin II (ang II) has been related to pathological alterations associated with obesity such as hypertension and type 2 diabetes mellitus (DM2).This study analyzed the consequences of the maternal consumption of cafeteria diet, offered in different phases of reproduction on endocrine, metabolic and reproductive aspects in the offspring of Wistar rats. For that, rats were fed standard chow (PAD control group) for 10 weeks since weaning. On the first day of gestation, the groups were subdivided: half of the control group was given cafeteria diet until the end of lactation (PAD/CAF group) and half of the cafeteria diet group was given standard chow until the end of lactation (CAF/PAD group). After pups weaning, it was analyzed the body weight, content of abdominal fat, plasma concentration of insulin, leptin, angiotensin II, prolactin, triglycerides, total cholesterol and glucose in mothers. In the male rat offspring, when adults, the same parameters plus plasma doses of LH, FSH and testosterone were evaluated as well as the sexual behavior. In female rats, it was demonstrated that the consumption of cafeteria diet produced increase of body weight, abdominal fat, and insulin, leptin, ang II and triglycerides concentrations, being also observed increase of maternal care. Offspring of female rats, which had fed cafeteria diet during gestation/lactation, presented, when adult, increase of abdominal fat content, insulin, leptin, and triglycerides. These findings were more pronounced in the offspring of female rats receiving cafeteria diet since weaning until the end of lactation. However, it was observed that the offspring of all the female rats, which at some moment had received cafeteria diet, presented modifications in the reproductive hormone concentrations, together with inhibiton of sexual behavior. AngII AT1 receptor blockade, through Losartan administration in the drinking water of mothers in the four different groups, avoided the increase of body weight and the other alterations observed with the consumption of that diet. There was also normalization of different parameters of maternal behavior. Thus, it was prevented the negative repercussions of maternal obesity on the offspring, so that the descendents, when adults, did not present increase of abdominal fat and other endocrine and metabolic alterations previously described. Still, there was also the normalization of different parameters of sexual behavior in association with the restoration of physiological concentrations of reproductive hormones. The results of this study has shown that the onset of childhood obesity seems to be the result of the sum of different factors, including maternal obesity and the modification of neonatal environment, represented by the increase of maternal care. Furthermore, the administration of the antagonist Losartan in female rats submitted to cafeteria diet since weaning, prevents the obesity and its associated modifications. Consequently, it is possible to prevent many adverse negative effects observed in their descendents.
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Influência de diferentes ambientes pós-natais sobre o desenvolvimento e respostas comportamentais e neuroendócrinas de ratos adultos

Balsamo, Natalia Cristina Uriarte January 2008 (has links)
A experiência durante os períodos iniciais da vida dos animais é de fundamental importância para a formação das ligações sociais e o estabelecimento da relação do indivíduo com o ambiente. A mãe e os irmãos dentro do ninho constituem a fonte mais importante de estimulação sensorial para os filhotes de rato recém-nascidos, a qual é crucial para a organização de respostas comportamentais e endócrinas durante as etapas precoces do desenvolvimento. O objetivo da presente tese foi estudar a influência do comportamento maternal e do ambiente social sobre o desenvolvimento comportamental, respostas endócrinas e função reprodutiva de ratos, utilizando duas abordagens experimentais que pretendem se aproximar às condições naturais. Os resultados mostraram que o comportamento maternal é uma conduta flexível e modificável por variáveis fisiológicas ou ambientais. Os diferentes ambientes maternais ou sociais decorrentes dessas variações modificaram a experiência precoce que receberam os filhotes, provocando mudanças na sua reatividade emocional durante a idade adulta. Também mostramos que essas variações alteram a responsividade ao estresse e a função reprodutiva em forma sexualmente dimórfica. Estes resultados evidenciam a importância da experiência precoce como moduladora das respostas comportamentais e endócrinas dos indivíduos a longo prazo. / Early-life environment exerts long-term influences on rodents’ brain, behavior and reproductive functions. In the rat, stimulation provided by the mother and littermates represents the most relevant source of sensory stimulation for the pups during early development and is crucial for an adequate development of the pups. The aim of this thesis was to determine the effects of maternal behavior and social environment on rats’ behavioral development, endocrine responses and reproductive functions, using two experimental approaches which intend to approximate to natural conditions. Present results showed that maternal behavior is a plastic behavior, which could be modified by physiological or environmental factors. The different maternal and social environments caused by these variations, modify pups’ early experience and provoke changes in emotional reactivity at adulthood. Besides, results showed that these variations long-term alter stress responsivity and reproductive function in a sexual dimorphic manner. These results highlight the importance of early experience as a long- term modulator of behavioral and endocrine response of individuals.
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Estudo translacional sobre a qualidade do cuidado materno em resposta ao estresse neonatal, sua associação com ansiedade na vida adulta e investigação de potenciais mecanismos envolvidos

Dalle Molle, Roberta January 2011 (has links)
Introdução: Em humanos, sugere-se que um trauma precoce está relacionado com o desenvolvimento de transtornos de ansiedade na vida adulta. Essa relação poderia ser mediada pela resposta ao estresse, fator neurotrófico derivado do encéfalo (BDNF) e/ou óxido nítrico sintase neuronal (nNOS). O objetivo deste trabalho foi propor um modelo animal para o desenvolvimento de ansiedade, utilizando, como intervenção, um ambiente neonatal hostil que afeta o cuidado materno, além de verificar potenciais mecanismos relacionados ao desenvolvimento de ansiedade. Também objetivou-se investigar associações similares em humanos. Métodos: Ao segundo dia de vida, ninhadas de ratos Wistar e suas genitoras foram divididas em dois grupos: grupo intervenção, com redução do material disponível para a confecção do ninho, ou grupo controle. O comportamento materno foi observado do dia 1 ao dia 9 de vida. Após o desmame, o peso corporal e o consumo de ração padrão foram avaliados uma vez por semana. Na vida adulta, os ratos foram submetidos a testes comportamentais. Foram determinados os níveis plasmáticos de glicose e o perfil lipídico, além da quantidade de BDNF no plasma, hipocampo, amígdala e sustância cinzenta periaquedutal e de óxido nítrico no hipocampo. Um subgrupo de animais intactos foi submetido ao estresse por restrição para avaliação da curva de corticosterona. Em humanos, 129 adolescentes com sintomas ansiosos, avaliados pela escala Screen for Children and Anxiety Related Emotional Disorders (SCARED), responderam ao Parental Bonding Instrument (PBI), coletaram sangue para avaliação do BDNF e foram genotipados para o polimorfismo Val66Met do BDNF. Resultados: As genitoras do grupo intervenção apresentaram um maior contato de baixa qualidade com seus filhotes, comparadas às genitoras controles. O consumo alimentar de ração padrão foi menor no grupo intervenção. Não houve diferença entre os grupos no peso corporal, no consumo de alimento palatável, na hiperfagia de rebote, nem no teste do campo aberto. No teste do labirinto em cruz elevado, observou-se que a intervenção esteve associada a maior ansiedade, porém de forma diferenciada entre os sexos. Foram observados níveis maiores de BDNF plasmáticos no grupo intervenção e uma correlação positiva entre o contato de baixa qualidade e o BDNF periférico. Não houve diferença entre os grupos na quantidade de BDNF no hipocampo, amígdala e sustância cinzenta periaquedutal e, também, nos níveis de óxido nítrico no hipocampo. Machos do grupo intervenção levaram mais tempo para atingir o pico de corticosterona em resposta ao estresse. No estudo clínico, observaram-se correlações negativas entre o cuidado materno e sintomas ansiosos, assim como uma correlação positiva entre a superproteção materna e os níveis periféricos de BDNF apenas nos indivíduos portadores do alelo Met. Conclusão: O modelo animal proposto mostrou que o estresse precoce, capaz de alterar a relação mãe-filhote, tem impacto persistente sobre o comportamento do tipo ansioso e os níveis periféricos de BDNF. Estes achados são similares às associações descritas em humanos. A abordagem translacional da questão evidenciou que os efeitos do trauma no início da vida podem ser mediados pelo cuidado materno, sendo o aumento do BDNF periférico um marcador em potencial para esses indivíduos. / Introduction: In humans, there is the suggestion that an adverse early life environment is related to the development of anxiety disorders in adulthood. This association could potentially be mediated by stress responses, brain-derived neurotrophic factor (BDNF) and by neuronal nitric oxide synthase (nNOS). This study aimed at proposing an animal model for the development of adult anxiety-like behavior, using as intervention an adverse early life environment affecting matenal care, and verifies potencial mechanisms related to the development of anxiety-like behavior. Another aim was investigate similar associations in humans. Methodology: By the second day of life, litters of Wistar rats and their dams where divided in two groups: intervention, with limited access to nesting material, or control. Maternal behavior was observed from day 1 to day 9 of life. After weaning, animals’ weight and standard chow consumption were measured once a week. Starting on day 60 of life, rats were submitted to behavioral testing. Glucose and lipid profile were assessed. Plasma, hippocampus, amygdala and periaqueductal gray BDNF contents and hippocampus nitric oxide were also measured. A subgroup of naive animals was submitted to restraint stress for determination of corticosterone curve. In humans, 129 adolescents, screened for anxiety using the Screen for Children and Anxiety Related Emotional Disorders (SCARED) scale, responded to the Parental Bonding Instrument (PBI), collected blood for BDNF measurements and were genotyped for BDNF Val66Met polymorphism. Results: Intervention dams showed increased contact of low quality with their pups when compared to control dams. The intervention group consumed less standard chow than the control group. No differences in body weight gain, acute palatable food consumption, rebound hyperphagia and open field test were observed between groups. On plus maze test, the intervention was associated with higher anxiety-like behavior, however differently between the sexes. Higher plasma BDNF levels were found in the intervention group and low quality maternal care (pure contact) was positively correlated with adult peripheral BDNF. There were no differences in hippocampus, amygdala and periaqueductal gray BDNF contents, as hippocampus nitric oxide contents. Males of the intervention group took longer to reach the corticosterone peak. In humans, negative correlations between maternal care and anxiety symptoms were observed, as well as a positive correlation between overprotection and serum BDNF levels only among the Met carriers. Conclusion: The animal model proposed showed that an early life stress, able to alter the relationship between dam and pup, have a persistent impact on anxiety-like behavior and peripheral BDNF levels. These findings were similar to the associations described in humans. The translational approach to the question evidenced that the effects of early trauma may be mediated through maternal care, being the increased peripheral BDNF a potential relevant marker for these individuals.
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Escutando as mães HIV+ sobre o grupo de gestantes soropositivas para o vírus da imunodeficiência humana

Preussler, Gisele Maria Inchauspe January 2005 (has links)
A feminização é uma das características atuais da epidemia da Aids e atinge principalmente mulheres em idade fértil, o que vem desencadeando um aumento de gestantes portadoras de HIV/Aids. O Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids, que integro como enfermeira, vem desenvolvendo o Grupo de Gestantes Soropositivas para o HIV. Conhecer a opinião das mães HIV+ egressas desses grupos sobre esta atividade, tornou-se, então, o objetivo deste estudo. O interesse pelo tema surgiu da experiência de ter cuidado mulheres que vivenciaram esta trajetória no período gestacional e por entender que, ao escutá-las, têm-se subsídios para qualificar o grupo de gestantes soropositivas para o HIV. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa. As participantes do estudo, utilizando o critério de saturação, foram 10 mulheres HIV+ egressas do programa de pré-natal de um Serviço de Assistência Especializada em DST/Aids do município de Porto Alegre. A coleta de dados, realizada no terceiro trimestre de 2004, foi obtida por meio de entrevista, após a leitura e assinatura, pelas entrevistadas, do termo de consentimento livre e esclarecido com aprovação do Comitê de Ética em pesquisa da Instituição. Para análise dos dados utilizou-se a Análise de Conteúdo (MORAES,1999) A complexidade dos resultados aponta várias considerações relacionadas a: perplexidade das mulheres ao conhecerem seu diagnóstico de HIV e conseqüentes desinformações relativas ao processo gravídico puerperal acompanhado de HIV, dilema quanto à clandestinidade do diagnóstico, desamparo familiar e social, impossibilidade de amamentar somado ao despreparo de profissionais de enfermagem na maternidade, à condução de outras alternativas substitutivas do aleitamento materno e a preocupação pela responsabilidade de ser ela a fonte transmissora do HIV para seu filho. Para este mundo singular vivido por estas mulheres, pode-se afirmar ser o Grupo de Gestantes Sororpositivas para o HIV, um espaço coletivo de cuidado especial e humanizado e que independente das experiências de vida pessoal, gestacional e familiar e de diferenças de cada participante, resulta num movimento capaz de imprimir grandes mudanças de atitudes, tornando-se evidente para a autora a necessidade de se oportunizarem cada vez mais, espaços de Educação para Saúde como disponibilizados neste grupo. As mães como atoras sociais trouxeram ao aprimoramento do grupo valiosas sugestões referentes à manutenção dos grupos, à ampliação dos participantes oportunizando que outros membros da família participem e à continuação do grupo após o parto. Entre as recomendações advindas desse estudo destaca-se a de construção de trabalhos interdisciplinares em espaços institucionais, familiares e sociais que contemplem o amplo conjunto de necessidades referido pelas mulheres e as apóiem na busca da qualidade de vida para si e seus bebês.

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