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Consumo de frutas e vegetais em adolescentes de Porto Alegre: associação com idade, gênero e escolaridade

Rieth, Marta Andresa January 2008 (has links)
Objetivos: Avaliar o consumo de frutas e vegetais por adolescentes, residentes em Porto Alegre, RS, e verificar sua associação com características demográficas. Métodos: Foram estudados 568 adolescentes, com 12 a 19 anos, em estudo transversal realizado em amostra aleatória representativa de Porto Alegre. Os dados foram coletados por meio de entrevista, administrando-se um questionário de freqüência alimentar (QFA) e perguntas específicas para avaliar o consumo de frutas e vegetais nas últimas 24 horas. O total de frutas e vegetais foi aferido através do QFA ou IR24h, permitindo criar seis grupos: frutas (QFA), vegetais (QFA), vegetais sem arroz (QFA), vegetais com arroz e feijão (QFA), arroz e feijão (QFA), Five-a-day (IR24h) e Five-a-day colorido (IR24h). Análises foram realizadas utilizando-se teste do qui-quadrado de Pearson, análise de variância e regressão linear múltipla. Resultados: A amostra foi constituída por meninos (49,5%), 50% brancos e com 7,5 ±2,5 anos de escolaridade. Cerca de 14,3% dos adolescentes apresentavam sobrepeso e 8,8% obesidade. Aproximadamente 60% dos adolescentes consumiam o número de porções de frutas e vegetais recomendados, mas apenas 22% consumiam as cinco cores de frutas e vegetais por dia. Observou-se que 36,7% dos meninos e 31,0% das meninas consumiam menos do que uma porção de fruta por dia, sendo que 3,6% e 5,6%, respectivamente, ingeriam menos do que uma porção de vegetal por dia. O consumo de vegetais em geral e de arroz e feijão associaramse positiva e independentemente com gênero masculino e idade e inversamente com escolaridade. Conclusão: A adequação do consumo em relação às recomendações de frutas e vegetais foi facilmente alcançada na presença de arroz e feijão entre os adolescentes estudados. Intervenções são necessárias para aumentar a ingestão de frutas e vegetais para prevenir doenças não transmissíveis. / Purpose: To evaluate the consumption of fruits and vegetables by teenagers, residents in Porto Alegre, Brazil, and verify its association with demographic characteristics. Methods: We studied 568 adolescents, with 12 to 19 years in cross-sectional study conducted in random sample representative of Porto Alegre. The data were collected through interviews, managing to be a food-frequency questionnaire (FFQ), and specific questions to evaluate the consumption of fruits and vegetables in the last 24 hours. The total fruits and vegetables was benchmarked through the FFQ or IR24h, allowing create six groups: fruits (FFQ), vegetables (FFQ), vegetables without rice (FFQ), vegetables with rice and beans (FFQ), rice and beans (FFQ ), Five-a-day (IR24h) and Five-a-day color (IR24h). Analyses were performed, using the chisquare test of Pearson, analysis of variance and multiple linear regression. Results: The sample consisted of boys (49.5%), 50% white and with 7.5 ± 2.5 years of schooling. Approximately 14.3% of adolescents were overweight and 8.8% obesity. Approximately 60% of adolescents consumed the number of servings of fruits and vegetables recommended, but only 22% consumed the five colors of fruits and vegetables per day. It was found that 36.7% of boys and 31.0% of girls consumed less than one serving of fruit per day, of which 3.6% and 5.6%, respectively, ingested less than a serving of vegetable per day. The consumption of vegetables in general and rice and beans is positively associated with males and independently and inversely with age and education. Conclusion: The adequacy of consumption in relation to the recommendations of fruits and vegetables was easily achieved in the presence of rice and beans among teenagers studied. Interventions are needed to increase the intake of fruits and vegetables to prevent noncommunicable diseases.
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Consumo de alimentos ultraprocessados e fatores associados em crianças de uma unidade básica de saúde de Porto Alegre, RS

Sparrenberger, Karen January 2014 (has links)
A prevalência de obesidade e doenças crônicas não transmissíveis associadas à alimentação tem crescido em ritmo acelerado, chamando atenção para as taxas na população pediátrica. Esse fato está fortemente relacionado, entre outros, a fatores de inversão dos padrões alimentares. O objetivo deste estudo foi avaliar a contribuição dos alimentos ultraprocessados (AUP) na alimentação de crianças pertencentes à área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde e os fatores associados. Realizou-se um estudo transversal com amostra aleatória de crianças de ambos os sexos, entre 2 a 10 anos de idade, pertencentes à área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde no Sul do Brasil. Os dados acerca do consumo alimentar das crianças foram obtidos por meio do Recordatório Alimentar de 24 horas e, posteriormente, classificados em alimentos minimamente processados, ingredientes culinários e ultraprocessados. Um questionário semiestruturado foi aplicado para a coleta das variáveis demográficas, socioeconômicas e antropométricas. O excesso de peso das crianças foi definido através do escore Z > 2 para o Índice de Massa Corporal para idade. A amostra foi constituída por 204 crianças de ambos os sexos, a média geral de idade foi 5,9±2,5 anos. O excesso de peso foi verificado em 34% (IC 95%: 28% a 41%). Em relação ao consumo de energia, em média, as crianças consomem 1672 kcal/dia, sendo que 47% (IC 95%: 45% a 49%) são derivadas dos AUP, além disso, estes produtos demonstram serem ricos em sódio, gorduras totais e trans, e carboidratos. Não foi encontrada associação entre sexo, renda e estado nutricional com o consumo de AUP (p=0,36, p=0,85 e p=0,73, respectivamente). No modelo de regressão linear múltipla, as variáveis escolaridade materna (r=0,23; p=0,001) e idade da criança (r=0,40; p<0,001) foram associadas com maior percentual de contribuição dos AUP na alimentação (R=0,42; p<0,001). Ainda, foi observada uma tendência linear significativa para um maior consumo de AUP quando os dados foram estratificados pelas variáveis idade da criança e escolaridade materna (p<0,001). Os resultados da pesquisa reforçam os achados de um consumo expressivo de AUP pela população infantil. A idade mostrou- se como fator associado mais importante para o consumo destes produtos. / The prevalence of obesity and chronic non-communicable diseases associated with feeding has been growing at an accelerated pace, drawing attention for the rates in pediatric population. This fact is strongly related, among others, with the inversion of eating patterns. The objective of this study was to evaluate the contribution of ultra-processed food (UPF) in the dietary consumption of children belonging to the coverage area of a Basic Health Unit and its associated factors. A cross sectional study on a random sample of 204 children from both sexes, between 2 and 10 years old, belonging to the coverage area of a Basic Health Unit in South Brazil was conducted. Data about the food intake of children were assessed using a 24-hour recall questionnaire. Foods were classified as minimally processed, processed for culinary and ultra-processed. A semi-structured questionnaire was applied for collecting socio-demographic and anthropometric variables. Children overweight was defined by a Body Mass Index for age with a Z-score > 2. Sample comprised 204 children of both sexes, overall mean age was 5.9±2.5 years. Overweight was observed in 34 % (IC 95%: 28% to 41%). Mean energy consumption of children was 1672 kcal/day with 47% (CI 95%: 45% to 49%) coming from UPF, besides, this products demonstrated to be rich in sodium, total and trans fat and carbohydrates. No association has been found between sex, income and nutritional state with UPF food (p=0.36, p=0.85 and p=0.73, respectively). In multiple linear regression, model maternal education (r=0.23; p=0.001) and age of the child (r=0.40; p<0.001) were factors associated with a greater percentage contribution of UPF in diet (R=0.42; p<0.001). Additionally we found a statistically significant trend for higher UPF consumption when data were stratified by child age and maternal education level (p<0.001). Results from this study reinforce findings on the literature of a greater consumption of UPF by children. Age seems to be the most important associated factor with higher a consumption of those products.
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Avaliação de práticas alimentares de crianças menores de 2 anos de idade com base nos indicadores da Organização Mundial da Saúde / Assessment of eating practices of children under 2 years of age based on the indicators of the World Health Organization

Paula Chuproski Saldan 07 November 2014 (has links)
A alimentação nos primeiros anos tem impacto a curto e longo prazo na vida da criança. Recomenda-se Aleitamento Materno Exclusivo (AME) até os 6 meses e introdução da Alimentação Complementar (AC), a partir desse período, com a manutenção do Aleitamento Materno (AM) por dois anos ou mais. Os objetivos deste estudo foram avaliar as práticas alimentares de crianças menores de 2 anos, com base nos indicadores da Organização Mundial da Saúde (OMS); verificar a aplicabilidade dos indicadores de AC segundo as recomendações dos \"Dez passos para uma alimentação saudável\"; descrever o consumo de alimentos não saudáveis e analisar fatores associados à dieta mínima aceitável. Estudo transversal, realizado durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite em Guarapuava-PR, 2012. Os acompanhantes de 1.814 crianças menores de 2 anos responderam um questionário sobre a alimentação da criança nas últimas 24 horas. Foram avaliadas as proporções de adequação de 15 indicadores de AM e AC, propostos pela OMS e segundo as recomendações dos Dez Passos, e o consumo de alimentos não saudáveis. Para identificação dos fatores associados à dieta mínima aceitável foram construídos modelos de regressão de Poisson. As estimativas foram apresentadas por pontos e intervalos de confiança de 95%. Nos indicadores de AM, o município apresentou situação boa para o início precoce do AM (79,29%), a prevalência de AME em menores de 6 meses (36,02%), a duração mediana do AM (11,72 meses) e a alimentação por mamadeira (78,30%) foram consideradas insatisfatórias. Com relação à AC, a introdução de alimentos sólidos ou pastosos foi de 77,17% na proposta da OMS e 64,98% segundo os Dez Passos. A diversidade mínima da dieta esteve adequada em mais de 95% na proposta da OMS, enquanto na proposta dos Dez Passos atingiu 58,47%. A frequência mínima de refeições foi superior a 75% em ambas as propostas, porém as crianças amamentadas apresentaram adequação inferior (35,92%) quando comparadas as não amamentadas (95,02%) na proposta dos Dez Passos. A dieta mínima aceitável esteve adequada em mais de 90% na proposta da OMS, porém, em menos de 50% na proposta dos Dez Passos. O consumo de alimentos ricos em ferro ou fortificados foi elevado (99,94%), no entanto, ao considerar somente o consumo de carnes, a faixa etária de 6-11 meses apresentou menor adequação de consumo (69,32%), seguida pela faixa de 12-17 meses (83,58%) e de 18-23 meses (92,57%). O consumo de alimentos não saudáveis foi elevado, com tendência de aumento do consumo em função da idade da criança, principalmente, guloseimas. Os fatores associados à inadequação da dieta mínima aceitável foram a baixa escolaridade materna e criança do sexo feminino. Os resultados deste estudo sugerem que os indicadores da OMS podem não ser tão sensíveis para diagnóstico de inadequações da AC, principalmente para a introdução de alimentos sólidos ou pastosos, diversidade da dieta e consumo de alimentos ricos em ferro ou fortificados, e que indicadores segundo as recomendações dos Dez Passos são úteis para identificar problemas e reorientar ações voltadas à promoção da AC em nosso meio / Eating in the first years of life affects the children\'s lives in the short and long terms. Exclusive Breastfeeding (EB) is recommended until the age of 6 months and the introduction of Complementary Feeding (CF) as from that age, maintaining breastfeeding (BF) for two years or longer. The objectives in this study were to assess the feeding practices of children under 2 years of age, based on the indicators of the World Health Organization (WHO); to verify the applicability of the CF indicators according to the recommendations of the \"Ten steps for healthy feeding\"; to describe the consumption of unhealthy foods and to analyze factors associated with the minimum acceptable diet. Cross-sectional study, undertaken during the National Vaccination Campaign against Polio in Guarapuava-PR, 2012. The companions of 1814 children under 2 years of age answered a questionnaire about the child\'s diet in the last 24 hours. The adequacy proportions of 15 BF and CF indicators were assessed, proposed by WHO and according to the recommendations of the Ten Steps, and the consumption of unhealthy foods. To identify the factors associated with the minimum acceptable diet, Poisson regression models were constructed. The estimates were presented as points with 95% confidence intervals. In the BF indicators, the city showed a good situation for the early initiation of BF (79.29%), the prevalence of EB in children younger than 6 months (36.02%), the median duration of BF (11.72 months) and bottle-feeding (78.30%) were considered unsatisfactory. With regard to CF, the introduction of solid, semi-solid or soft foods corresponded to 77.17% in the WHO proposal and 64.98% according to the Ten Steps. The minimum dietary diversity was appropriate in more than 95% in the WHO proposal, against 58.47% in the Ten Steps proposal. The minimum meal frequency exceeded 75% in both proposals, but the appropriateness level (35.92%) for the breastfed children was lower when compared to the non-breastfed children (95.02%) in the proposal of the Ten Steps. The minimum acceptable diet was appropriate in more than 90% in the WHO proposal, but in less than 50% in the Ten Steps proposal. The consumption of iron-rich or iron-fortified foods was high (99.94%) but, when considering meat consumption only, the age range 6-11 months revealed a lower appropriateness of consumption (69.32%), followed by the age range 12-17 months (83.58%) and 18-23 months (92.57%). The consumption of unhealthy foods was high, with an upward trend in function of the child\'s age, mainly candies. The factors associated with the inappropriateness of the minimum acceptable diet were the low maternal education level and female child. These study results suggest that the WHO indicators may not be that sensitive to diagnose CF inadequacies, mainly for the introduction of solid, semi-solid or soft foods, dietary diversity and consumption of iron-rich or fortified foods, and the indicators according to the recommendations of the Ten Steps are useful to identify problems and redirect CF promotion actions in our midst
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Consumo de alimentos industrializados e fatores associados em adultos e idosos residentes no município de São Paulo / Consumption of processed foods and factors associated among adults and elderly living in the City of Sao Paulo

Rodrigo Ribeiro Barros 05 September 2008 (has links)
Introdução: A transição nutricional, caracterizada por mudanças no estilo de vida e no hábito alimentar, tais como maior consumo de alimentos industrializados, alimentação fora de casa e substituição de refeições por lanches, tem sido observada tanto no âmbito nacional como mundial. Em paralelo, a incidência de doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) associada ao alto consumo de alimentos com elevado teor de energia, açúcares, gorduras e sódio tem se elevado tanto em países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. Objetivos: Avaliar a freqüência e os fatores associados ao consumo de alimentos industrializados por adultos e idosos residentes no Município de São Paulo, bem como sua contribuição nutricional. Metodologia: Estudo transversal de base populacional de uma amostra de 1.530 indivíduos de ambos os sexos, sendo 728 adultos e 802 idosos, realizado em 2003. Foram tomadas amostras probabilísticas em dois estágios, setor censitário e domicílio, do Município de São Paulo. As características da população de estudo foram obtidas através de questionário e o consumo alimentar pelo método Recordatório de 24 horas. Os alimentos industrializados selecionados foram os consumidos por, no mínimo, 5% da população de estudo e classificados em oito grupos (1 - Manteiga e margarina / 2 - Embutidos, hambúrguer e nuggets / 3 - Refrigerantes e refrescos / 4 - Queijos gordos e creme de leite / 5 - Doces diversos / 6 - Biscoitos doces e salgados sem recheio / 7 - Biscoitos e pães recheados / 8 - Molhos à base de maionese). Foram feitas análises de regressão logística, levando em consideração o desenho amostral, para avaliar as associações entre o consumo de industrializados e variáveis demográficas, socioeconômicas e de estilo de vida. Resultados: Dos grupos de alimentos industrializados estudados, os que apresentaram maior consumo foram os das Manteigas e margarinas (62%), dos Refrigerantes e refrescos (48%) e dos Embutidos, hambúrguer e nuggets (41%). Os produtos apresentaram ainda contribuição elevada para a ingestão diária total de açúcares adicionados (66%), gorduras totais (33%), saturadas (37%) e trans (56%), colesterol (25%) e sódio (24%). Dos fatores que se associaram ao consumo de alimentos industrializados, destaca-se associação direta com o nível socioeconômico e inversa com a faixa etária. Conclusão: O conhecimento desses fatores é importante para implementação de políticas públicas e redução dos riscos para o desenvolvimento de DCNT. / Introduction: The nutritional transition, characterized by changes in lifestyle and eating habits, such as increased consumption of processed foods, food away of home and replacement of meals for snacks has been observed in Brazil and in the world. In parallel, the incidence of chronic noncommunicable diseases associated with high consumption of foods with high levels of energy, sugars, fats and sodium has been high both in developed countries as in developing countries. Objectives: To assess frequency and factors associated with the intake of processed foods among adults and elderly residents in the City of Sao Paulo, as well as its nutritional contribution. Methodology: Cross-sectional population-based study in a sample of 1.530 individuals of both genders, with 728 adults and 802 elderly people, performed in 2003. Probabilistic samples were obtained from multi-stage cluster sampling in the city of Sao Paulo. The characteristics of the population of study were obtained from interviews in the subjects\' homes and the dietary intake was measured by 24-hour recall method. Processed foods selected were consumed by at least 5% of the sample and classified into eight groups (1 - Butter and margarine / 2 - Cold meats, hamburguer, sausages and nuggets / 3 - Soft drinks and other artificial drinks / 4 - Fatty cheese and cream / 5 - Sweets, cakes and chocolates / 6 - Cookies without filling / 7 - Filled cookies and breads / 8 - Mayonnaise-based sauces). Logistic regression analyses were performed to evaluate the relations among consumption of processed foods and demographic, socioeconomic and lifestyle variables; considering the sampling design. Results: The groups of processed foods that presented higher consumption were Butters and margarines (62%), Soft drinks and other artificial drinks (48%) and Cold meats, hamburguer, sausages and nuggets (41%). The products also showed high contribution to total daily intake of added sugar (66%), total fat (33%), saturated fat (37%) and trans fat (56%), cholesterol (25%) and sodium (24%). Among the factors associated with the consumption of processed foods it was identified a positive association with socioeconomic level and negative association with age. Conclusion: Knowledge of these factors is important for implementation of public policies in health and reducing risks for developing non-communicable chronic diseases.
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Consumo de farináceos fortificados e de alimentos ricos em folatos por mulheres em idade fértil de Porto Alegre, RS, Brasil

Ferreira, Ana Flávia Stein January 2005 (has links)
Objetivo: Avaliar o consumo de farináceos e de alimentos ricos em ácido fólico em uma amostra de mulheres em idade fértil da cidade de Porto Alegre-Brasil. Métodos: Foi realizado um estudo de prevalência com base populacional, com uma amostra de conveniência. Foi aplicado um questionário de freqüência quantitativa contendo questões relativas à classificação sócio-econômica e ao consumo de farináceos e alimentos-fonte em folato. Foram incluídas no estudo 400 mulheres entre 15 e 45 anos. Todas as participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: O consumo diário de folatos nesta população foi em média de 220,1 g. A quantidade consumida de farináceos foi de 176 g por mulher. A ingestão conjunta de alimentos-fonte de folato e de farináceos fortificados (farinha de trigo e/ou milho) foi de 404,7 g por pessoa. Conclusões: Como o consumo de ácido fólico preconizado pela RDA é de 400g/dia, incluindo tanto o folato proveniente de alimentos-fonte quanto os suplementados, a adição do ácido fólico na farinha de trigo está permitindo que o limite inferior recomendado seja atingido, não havendo, no entanto, uma garantia que esse valor se mantenha se forem computadas as perdas decorrentes do cozimento e da ação da luz UV, não consideradas neste trabalho.
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Investigação das alterações do consumo de alimento palatável induzidas por trauma precoce em ratas fêmeas

Machado, Tania Diniz January 2012 (has links)
Introdução: Estresse crônico na vida adulta aumenta ansiedade e a utilização do alimento palatável “confortante” (comfort food) como forma de inibir sintomas de ansiedade, que parece ser mediado pela alteração do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA). O objetivo deste trabalho foi verificar se o estresse no período neonatal pode afetar ansiedade, comportamento alimentar e a resposta ao estresse em ratas fêmeas adultas. Métodos: A partir do segundo dia de vida, ninhadas de ratos Wistar e suas genitoras foram submetidas à redução de material para confeccionar o ninho (intervenção). Na vida adulta, a ansiedade foi mensurada usando o teste de supressão alimentar pela novidade (NSFT), e a resposta neuroendócrina a 20 minutos de estresse por contenção foi verificada pela mensuração dos níveis plasmáticos de corticosterona e ACTH basal e imediatamente, 20, 40 e 70 minutos após o fim do estresse. Em outro subgrupo de animais, também submetidos à intervenção neonatal, o consumo basal de ração padrão assim como a preferência alimentar por alimento palatável, rico em gordura (34%) e açúcar (20%), foram mensuradas em um sistema computadorizado de consumo alimentar contínuo (BioDaq, Research Diets®) de ratas que receberam somente ração regular e nos animais expostos aos dois tipos de alimento (dieta regular e palatável) durante 30 dias. O ganho peso dos animais foi acompanhado semanalmente. Ao final do tratamento, os níveis de T3 e a gordura abdominal foram mensurados. Resultados: As genitoras do grupo intervenção apresentaram cuidado materno com menos variabilidade e menor qualidade quando comparadas às genitoras controles. O estresse na vida precoce aumentou a ansiedade na vida adulta no NSFT teste (latência para comer alimento doce em um novo ambiente (p=0.005), diminuiu o consumo de ração ao retornar para caixa-moradia (p=0.045), assim como aumentou os níveis de corticosterona em resposta ao estresse agudo por contenção (p=0.020). Nenhuma diferença foi encontrada níveis e ACTH em resposta ao estresse (p=0,282). O consumo de ração padrão diferiu entre os grupos somente no ciclo escuro, sendo menor no grupo intervenção (p=0.047). Ao ser exposto cronicamente à dieta palatável o grupo intervenção neonatal prefere este tipo de alimento quando tem opção de escolha (dieta palatável + dieta regular) (p=0.008) diminuindo o consumo de dieta regular. O ganho de peso durante primeiras 72h (p=0,417) e ao longo das 4 semanas (0,474) de exposição às dietas não foi diferente entre os grupos, assim como não houve diferença no percentual de gordura abdominal (p=0,166). No teste de preferência com todos os grupos, enquanto o grupo controle que recebeu cronicamente dieta palatável demonstrou uma diminuição na preferência por esse tipo de dieta comparado ao grupo controle exposto somente a dieta regular, os animais expostos a estresse precoce não demonstraram redução na preferência após exposição crônica (p<0,001). O hormônio T3 na vida adulta correlacionou-se negativamente com ato de lamber os filhotes (LG materno) no grupo intervenção neonatal (p=0,010). Essa correlação desaparece quando é dado opção de duas dietas (p=0,679). Conclusão: Alterações no estado de ansiedade e comportamento alimentar no presente modelo parecem estar relacionadas com mudanças na resposta neuroendócrina do eixo HPA ao estresse agudo. O consumo de alimento palatável possivelmente é utilizado pelas fêmeas do grupo intervenção para inibir os sintomas de ansiedade. / Introduction: Chronic stress in adulthood increases anxiety and prones the individuals to use palatable foods as “comfort foods”, which seems to be mediated by an altered functioning of the hypothalamus-pituitary-adrenal axis (HPA). We aimed at verifying if early life stress also affects anxiety, feeding behavior and stress responses in adult female rats. Methods: By the second day of life litters of Wistar rats were subjected to reduced nesting material (Early–Life Stress) or standard care (Controls). In adult life, anxiety was accessed using the novelty suppressed feeding test (NSFT), and the neuroendocrine stress response to 20 minutes restraint stress was verified by measuring plasma corticosterone and ACTH levels at baseline and immediately, 20, 40, and 70 min. following the stress exposure. In a different subset of animals, the basal consumption of regular diet as well as the preference for palatable food (rich in fat (34%) and sugar (20%)) was measured in a continuous monitoring computerized system of food consumption (BioDAQ, Research Diets®) in rats receiving only regular chow or exposed to both regular and hyperpalatable diets continuously for 30 days. Body weight gain was measured weekly. At the end of the treatment, T3 levels and the abdominal fat content were measured. Results: Intervention dams showed decreased variability and quality of maternal care compared to control dams. ELS increased adulthood anxiety in the NSFT (latency to eat the sweet pellet in a new environment p=0.005, decreased chow consumption upon the return to the homecage p=0.045), as well as increased corticosterone levels in response to acute restraint stress (p=0.02). No differences were seen in ACTH levels in response to stress. The regular diet intake was different among the groups only during the nocturnal phase of the light cycle, being lower in the intervention group (p=0,047). After being exposed chronically to a palatable diet, the intervention group prefered this type of food when having the option to choose (hyperpalatable food + regular diet) (p=0,008) decreasing the consumption of the regular diet. The body weight gain during the first 72h (p=0,417) and over the 4 weeks of exposure to the palatable diet (0,474) was not different between the groups, as well as no difference was seen on the percentage of abdominal fat (p=0,166). On the preference test with all the groups, while the control group chronically exposed to the hyperpalatable diet showed a diminished preference for the palatable food compared to the control group exposed only to the regular diet, the rats exposed to early life stress did not demonstrate this reduction in preference after the chronic exposure (p<0.001). T3 hormone levels correlated negatively with the licking and grooming (LG) scores in the ELS group (p=0,010). This correlation disappears when is given the oportunity of choice between two diets (p=0,679). Conclusion: Alterations in anxiety and feeding behaviors seen in early stressed animals in this model seem to be related to changes in the neuroendocrine HPA response to acute stress. The consumption of palatable food possibly is used by ELS females rats to inhibit the anxiety symptoms.
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Consumo de frutas e vegetais em adolescentes de Porto Alegre: associação com idade, gênero e escolaridade

Rieth, Marta Andresa January 2008 (has links)
Objetivos: Avaliar o consumo de frutas e vegetais por adolescentes, residentes em Porto Alegre, RS, e verificar sua associação com características demográficas. Métodos: Foram estudados 568 adolescentes, com 12 a 19 anos, em estudo transversal realizado em amostra aleatória representativa de Porto Alegre. Os dados foram coletados por meio de entrevista, administrando-se um questionário de freqüência alimentar (QFA) e perguntas específicas para avaliar o consumo de frutas e vegetais nas últimas 24 horas. O total de frutas e vegetais foi aferido através do QFA ou IR24h, permitindo criar seis grupos: frutas (QFA), vegetais (QFA), vegetais sem arroz (QFA), vegetais com arroz e feijão (QFA), arroz e feijão (QFA), Five-a-day (IR24h) e Five-a-day colorido (IR24h). Análises foram realizadas utilizando-se teste do qui-quadrado de Pearson, análise de variância e regressão linear múltipla. Resultados: A amostra foi constituída por meninos (49,5%), 50% brancos e com 7,5 ±2,5 anos de escolaridade. Cerca de 14,3% dos adolescentes apresentavam sobrepeso e 8,8% obesidade. Aproximadamente 60% dos adolescentes consumiam o número de porções de frutas e vegetais recomendados, mas apenas 22% consumiam as cinco cores de frutas e vegetais por dia. Observou-se que 36,7% dos meninos e 31,0% das meninas consumiam menos do que uma porção de fruta por dia, sendo que 3,6% e 5,6%, respectivamente, ingeriam menos do que uma porção de vegetal por dia. O consumo de vegetais em geral e de arroz e feijão associaramse positiva e independentemente com gênero masculino e idade e inversamente com escolaridade. Conclusão: A adequação do consumo em relação às recomendações de frutas e vegetais foi facilmente alcançada na presença de arroz e feijão entre os adolescentes estudados. Intervenções são necessárias para aumentar a ingestão de frutas e vegetais para prevenir doenças não transmissíveis. / Purpose: To evaluate the consumption of fruits and vegetables by teenagers, residents in Porto Alegre, Brazil, and verify its association with demographic characteristics. Methods: We studied 568 adolescents, with 12 to 19 years in cross-sectional study conducted in random sample representative of Porto Alegre. The data were collected through interviews, managing to be a food-frequency questionnaire (FFQ), and specific questions to evaluate the consumption of fruits and vegetables in the last 24 hours. The total fruits and vegetables was benchmarked through the FFQ or IR24h, allowing create six groups: fruits (FFQ), vegetables (FFQ), vegetables without rice (FFQ), vegetables with rice and beans (FFQ), rice and beans (FFQ ), Five-a-day (IR24h) and Five-a-day color (IR24h). Analyses were performed, using the chisquare test of Pearson, analysis of variance and multiple linear regression. Results: The sample consisted of boys (49.5%), 50% white and with 7.5 ± 2.5 years of schooling. Approximately 14.3% of adolescents were overweight and 8.8% obesity. Approximately 60% of adolescents consumed the number of servings of fruits and vegetables recommended, but only 22% consumed the five colors of fruits and vegetables per day. It was found that 36.7% of boys and 31.0% of girls consumed less than one serving of fruit per day, of which 3.6% and 5.6%, respectively, ingested less than a serving of vegetable per day. The consumption of vegetables in general and rice and beans is positively associated with males and independently and inversely with age and education. Conclusion: The adequacy of consumption in relation to the recommendations of fruits and vegetables was easily achieved in the presence of rice and beans among teenagers studied. Interventions are needed to increase the intake of fruits and vegetables to prevent noncommunicable diseases.
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Consumo de alimentos ultraprocessados e fatores associados em crianças de uma unidade básica de saúde de Porto Alegre, RS

Sparrenberger, Karen January 2014 (has links)
A prevalência de obesidade e doenças crônicas não transmissíveis associadas à alimentação tem crescido em ritmo acelerado, chamando atenção para as taxas na população pediátrica. Esse fato está fortemente relacionado, entre outros, a fatores de inversão dos padrões alimentares. O objetivo deste estudo foi avaliar a contribuição dos alimentos ultraprocessados (AUP) na alimentação de crianças pertencentes à área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde e os fatores associados. Realizou-se um estudo transversal com amostra aleatória de crianças de ambos os sexos, entre 2 a 10 anos de idade, pertencentes à área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde no Sul do Brasil. Os dados acerca do consumo alimentar das crianças foram obtidos por meio do Recordatório Alimentar de 24 horas e, posteriormente, classificados em alimentos minimamente processados, ingredientes culinários e ultraprocessados. Um questionário semiestruturado foi aplicado para a coleta das variáveis demográficas, socioeconômicas e antropométricas. O excesso de peso das crianças foi definido através do escore Z > 2 para o Índice de Massa Corporal para idade. A amostra foi constituída por 204 crianças de ambos os sexos, a média geral de idade foi 5,9±2,5 anos. O excesso de peso foi verificado em 34% (IC 95%: 28% a 41%). Em relação ao consumo de energia, em média, as crianças consomem 1672 kcal/dia, sendo que 47% (IC 95%: 45% a 49%) são derivadas dos AUP, além disso, estes produtos demonstram serem ricos em sódio, gorduras totais e trans, e carboidratos. Não foi encontrada associação entre sexo, renda e estado nutricional com o consumo de AUP (p=0,36, p=0,85 e p=0,73, respectivamente). No modelo de regressão linear múltipla, as variáveis escolaridade materna (r=0,23; p=0,001) e idade da criança (r=0,40; p<0,001) foram associadas com maior percentual de contribuição dos AUP na alimentação (R=0,42; p<0,001). Ainda, foi observada uma tendência linear significativa para um maior consumo de AUP quando os dados foram estratificados pelas variáveis idade da criança e escolaridade materna (p<0,001). Os resultados da pesquisa reforçam os achados de um consumo expressivo de AUP pela população infantil. A idade mostrou- se como fator associado mais importante para o consumo destes produtos. / The prevalence of obesity and chronic non-communicable diseases associated with feeding has been growing at an accelerated pace, drawing attention for the rates in pediatric population. This fact is strongly related, among others, with the inversion of eating patterns. The objective of this study was to evaluate the contribution of ultra-processed food (UPF) in the dietary consumption of children belonging to the coverage area of a Basic Health Unit and its associated factors. A cross sectional study on a random sample of 204 children from both sexes, between 2 and 10 years old, belonging to the coverage area of a Basic Health Unit in South Brazil was conducted. Data about the food intake of children were assessed using a 24-hour recall questionnaire. Foods were classified as minimally processed, processed for culinary and ultra-processed. A semi-structured questionnaire was applied for collecting socio-demographic and anthropometric variables. Children overweight was defined by a Body Mass Index for age with a Z-score > 2. Sample comprised 204 children of both sexes, overall mean age was 5.9±2.5 years. Overweight was observed in 34 % (IC 95%: 28% to 41%). Mean energy consumption of children was 1672 kcal/day with 47% (CI 95%: 45% to 49%) coming from UPF, besides, this products demonstrated to be rich in sodium, total and trans fat and carbohydrates. No association has been found between sex, income and nutritional state with UPF food (p=0.36, p=0.85 and p=0.73, respectively). In multiple linear regression, model maternal education (r=0.23; p=0.001) and age of the child (r=0.40; p<0.001) were factors associated with a greater percentage contribution of UPF in diet (R=0.42; p<0.001). Additionally we found a statistically significant trend for higher UPF consumption when data were stratified by child age and maternal education level (p<0.001). Results from this study reinforce findings on the literature of a greater consumption of UPF by children. Age seems to be the most important associated factor with higher a consumption of those products.
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Desnutrição proteica perinatal, pós-desmame e plasticidade fenotípica: um estudo da resposta adaptativa preditiva

Luz Neto, Laércio Marques da 26 February 2014 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-08T17:53:50Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Laércio Marques da Luz Neto.pdf: 1250460 bytes, checksum: d3abc0eb7521d565f0ef83ea2f78cef3 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T17:53:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Laércio Marques da Luz Neto.pdf: 1250460 bytes, checksum: d3abc0eb7521d565f0ef83ea2f78cef3 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-02-26 / CAPES / A partir da hipótese de que manter os descendentes com a mesma dieta materna gera uma resposta “preditiva-adaptativa’, reduzindo risco de distúrbios metabólicos, objetivou-se estudar alguns parâmetros fisio-metabólicos nas mães e descendentes machos submetidos à dieta hipoprotéica na vida perinatal seguida ou não de dieta normoprotéica pós-desmame. Ratos machos da linhagem Wistar da UFPE, provenientes de 11 ratas primíparas que receberam dieta hipoprotéica (LP) ou normoproteica (C) na gestação/lactação, formaram 3 grupos segundo dieta pós-desmame: CC (controle com caseína-normoproteica), LPp (hipoprotéico, com caseína-hipoproteica) e LPC (hipoproteico, e “recuperado” com caseína-normoproteica). Avaliou-se nos filhotes e mães: evolução ponderal, ingestão de ração, peso de órgãos e parâmetros bioquímicos. Nos filhotes também determinou-se gordura hepática e teste de tolerância oral à glicose. A dieta hipoprotéica causou maior variação de peso, redução do consumo de ração, hipercolesterolemia e maior gordura abdominal nas lactantes. Nos filhotes, causou déficit do peso e comprimento corporal. Porém, o uso de dieta caseína-normoproteica pós-desmame melhorou a massa corporal e comprimento longitudinal, comprovando catch-up de crescimento. Outros parâmetros observados no grupo LPC se assemelharam ao CC. A manutenção dos filhotes com dieta hipoproteica causou aumento percentual de peso similar ao CC pós-desmame, mas sem ocorrência de catch-up; maior tolerância à glicose, e, menor gordura visceral. A dieta hipoprotéica causou danos ao organismo em mães e prole, e, a dieta de recuperação foi eficaz no catch-up de crescimento. Portanto, os resultados obtidos com a continuidade da dieta LP nos permite concluir a existência de um possível estado de resposta preditiva-adaptativa.
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O direito internacional e o movimento transfronteiriço dos transgênicos / The international law and the cross-border movement of the transgenic food.

Luana Souza Delitti 31 May 2014 (has links)
A presente dissertação tem por objetivo demonstrar que a maneira como vem ocorrendo o comércio transfronteiriço de alimentos geneticamente modificados gera dúvidas sobre a aptidão da legislação internacional de regulamentá-lo. Os alimentos transgênicos são resultado do avanço da biotecnologia moderna e interferem diretamente na saúde, na alimentação, na economia, nas relações de consumo e no equilíbrio ambiental. Assim, é direito indispensável de todo cidadão o poder optar e decidir a respeito do alimento que irá ingerir. Embora a biotecnologia moderna tenha trazido grandes avanços para a humanidade, ainda não é possível afirmar que os alimentos transgênicos são totalmente isentos de riscos para a saúde humana, animal e para o meio ambiente. Dessa forma, notase que existem posicionamentos opostos sobre a liberação comercial de OGMs no mundo: de um lado, o entendimento de que há inúmeros benefícios que podem advir da disseminação dos cultivos transgênicos para a agricultura e para o comércio; de outro, o entendimento de que há inúmeras incertezas quantos aos potenciais impactos negativos para a humanidade e para a natureza. Apesar das discussões permanecerem, a comercialização e o consumo de alimentos geneticamente modificados vem crescendo de maneira muito rápida e a nota-se que há uma grande preocupação internacional em se regulamentar o tema, porém, a pluralidade de posicionamentos pode gerar carência de coerência e efetividade na regulamentação existente. O avanço da Ciência é inegavelmente mais rápido que o do Direito. A complexidade do tema é enorme, vez que, ainda que a legislação acompanhe o progresso científico, existem divergências entre compromissos globais comerciais e ambientais, que, devido aos diferentes mecanismos de responsabilização e solução de conflitos do Protocolo de Cartagena e dos Acordos da Organização Mundial do Comércio, tendem à prevalência do interesse econômico em detrimento da proteção ambiental. O desafio está em se compatibilizar o avanço tecnológico com a preservação ambiental da maneira mais consciente possível, evitando situações de irreversibilidade de danos ambientais, o que, inevitavelmente traria impactos sobre o comércio internacional, daí a grande dificuldade. / This dissertation aims to demonstrate that the way that has been occurring cross-border trade of genetically modified foods raises doubts about the ability of international law to regulate it. Transgenic food is a result of the advancement of modern biotechnology and directly interferes in the health, in nutrition, in economy, in consumer relations and in environmental balance. It is therefore essential right of every citizen to be able to choose and decide about the food that will ingest. Although modern biotechnology has brought great advances for humanity, it is not yet possible to affirm that transgenic food are completely free of risks to human, animal health and the environment. Thus, we note that there are opposing positions on the commercial release of GMOs in the world: on one hand, the understanding that there are numerous benefits that can accrue the spread of GM crops for agriculture and trade, on the other, the understanding that there are many uncertainties to numerous potential negative impacts for humanity and nature. Despite discussions remains, marketing and consumption of genetically modified foods has been growing very quickly and we note that there is a great concern in the international regulatory issue, however, the plurality of positions can generate a lack of coherence and effectiveness in existing regulating. The advancement of science is undeniably faster than the law. The complexity of the issue is huge, since, although the legislation accompanies scientific progress, there are differences between commercial and global environmental commitments, which, due to the different mechanisms of accountability and conflict resolution of the Cartagena Protocol and the agreements of the World Trade Organization, tend to the prevalence of economic interests over environmental protection. The challenge is to reconcile the technological advancement with environmental preservation in the more conscientious way possible, avoiding situations of irreversibility of environmental damage, which , would inevitably impacts on international trade, hence the great difficulty.

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