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Influência da sinvastatina sobre o controle autonômico e frequência cardíaca intrínseca em ratos idososPatrícia Borba Lira Uchôa, Érica January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo deste estudo foi para avaliar os efeitos do tratamento com sinvastatina,
inibidor da HMG-CoA redutase, sobre a Freqüência Cardíaca Intrínseca (FCI) e o
controle autonômico cardíaco em ratos idosos. Foram utilizados ratos machos de idade
de 24 meses e foram divididos aleatoriamente em dois grupos, denominados de grupo
controle (C; n=8), e grupo tratado (T; n=8) que foi submetido à terapêutica com a
sinvastatina (5mg/kg de peso do rato/ dia) por gavagem durante sete dias antes do
protocolo experimental. Foram avaliados os valores de Freqüência Cardíaca basal
(FC), a FCI, tônus simpático e vagal, efeito simpático e vagal os quais foram obtidos
após bloqueio farmacológico autonômico, com administração de metilatropina (3
mg/kg) e propranolol (8 mg/kg). A análise espectral foi utilizada para estudar a
modulação autonômica cardíaca. Para análise estatística foi utilizado o teste t Student,
considerando significância estatística de p < 0,05. Os resultados mostraram que não se
observou diferença na FC basal nos grupos T e C estudados, (347,8 + 3,9 bpm vs
330,0 + 3,7 bpm, respectivamente). A FCI foi maior no grupo T (363,9 + 3,5) quando
comparado ao grupo C (321,4 + 2,9) (p = 0,002). O mesmo foi observado para o efeito
vagal (T: 67,6 + 4,8 vs C: 25,3 + 2,9; p = 0,02) e para o tônus vagal (T: 42,9 + 3,9 vs C:
15,2 + 4,2; p =0,046). O tônus e o efeito simpático não apresentaram diferença nos
grupos estudados. Na análise espectral da FC, nós observamos que o componente de
baixa freqüência (índice de modulação simpática e vagal) não apresentou diferença
nos grupos estudados. Entretanto, o componente de alta freqüência (índice de
modulação vagal) foi maior no grupo T (1,24 + 0,04 ms2) quando comparado ao grupo
C (0,86 + 0,04 ms2) [p = 0,038]. Conseqüentemente, o balanço simpato-vagal foi menor
no grupo T (0,46 + 0,02) quando comparado ao grupo C (0,81 + 0,03) [p = 0,001]. Em
conclusão, observamos que, em ratos idosos, a sinvastatina não alterou a FC basal,
aumentou a FCI, o efeito, o tônus e a modulação vagal sobre a freqüência cardíaca,
não alterou o efeito, o tônus e a modulação simpática sobre a freqüência cardíaca e
reduziu o balanço autonômico cardíaco. Estes dados apresentam importantes
implicações para o tratamento de idosos
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Efeitos hemodinâmicos e metabólicos do destreinamento no diabetes experimental / Hemodynamic and metabolic effects of detraining in experimental diabetesRogow, André 24 November 2008 (has links)
Indivíduos diabéticos estão sujeitos a maior mortalidade cardiovascular relacionadas à disfunção autonômica e à neuropatia. Por outro lado o exercício físico é uma ferramenta importante no tratamento do diabetes, melhorando a função autonômica, melhorando a sensibilidade baroreflexa e quimioreflexa além de melhorar a freqüência cardíaca intrínseca. Os benefícios cardiovasculares e metabólicos do exercício físico em indivíduos diabéticos são bem conhecidos, mas uma questão permanece em aberto: Por quanto tempo esse benefícios são mantidos após a cessação do treinamento físico? O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de 3 semanas de destreinamento nas variáveis autonômicas, metabólicas e cardiovasculares após 10 semanas de treinamento em ratos diabéticos por STZ. Os experimentos foram realizados em ratos Wistar, machos, randomicamente divididos em 6 grupos: controle sedentário (CS), controle treinado (CT), controle treinado-destreinado (CD), diabético sedentário (DS), diabético treinado (DT) e diabético treinado-destreinado (DD). A indução do diabetes foi feita por uma injeção IV de STZ (50-60 mg/kg). O exercício físico de moderada intensidade (50 70% da velocidade máxima de corrida) foi realizado durante 10 semanas, seguidas de 3 semanas de destreinamento. Ao final do protocolo, artéria e veia femoral foram canuladas, pressão arterial (PA) e freqüência cardíaca (FC) foram medidas, de forma direta, gravadas e processadas por um sistema de aquisição de dados (Windaq, 2 kHz). A sensibilidade baroreflexa foi calculada pela razão da FC/PAM, depois da infusão de drogas vasoativas. A análise da potência espectral (FFT) foi calculada pela densidade media dos espectros. O diabetes reduziu a PA, a FC e a sensibilidade do barorreflexo (SBR), o que foi revertido pelo exercício físico e mantido após as 3 semanas de destreinamento. Nos animais controles, o exercício físico diminuiu a PA e a FC e melhorou a SBR, alterações estas que retornaram aos valores basais depois do destreinamento. A variância foi menor no DS quando comparada ao CS. O treinamento físico melhorou a variância no grupo DT enquanto que no grupo DD a variância foi similar a do grupo DS. Nenhuma alteração foi observada nos animais controle não diabéticos. No domínio da freqüência, o componente LF (%) e a razão entre LF/HF foi atenuada no grupo DT e no grupo DD, entretanto essa diferença não foi estatisticamente diferente do grupo DS. Nos animais controle, o exercício físico diminuiu a razão entre LF/HF (balance simpatovagal) e o componente LF enquanto que o componente HF esteve aumentado nos dois grupos: CT e DT. Embora a variância do IP tenha retornado aos valores basais após o destreinamento, nos animais diabéticos, observamos uma relação inversa entre o nível de glicose plasmatica e o componente HF (%) da variância da FC. O diabetes induziu redução da freqüência cardíaca intrínseca quando comparada a todos os grupos controle. O exercício físico reverteu essa alteração, e o efeito persistiu após o destreinamento. Nos animais diabéticos, o exercício diminuiu a glicemia e o destreinamento aumentou-a, mas mesmo assim o nível glicemico ainda ficou menor do que os observados nos animais diabéticos sedentários. Os ratos diabéticos treinados apresentaram 84% de sobrevivência durante as 10 semanas de treinamento enquanto que os diabéticos sedentários apresentaram 62%. Na 13 semana de protocolo, os diabéticos destreinados tiveram 80% de sobrevivência e os diabéticos sedentários 53% de sobrevivência. Esses achados indicam que o exercício físico não é apenas uma importante ferramenta no manejo das disfunções metabólicas e cardiovasculares do diabetes, mas mostra também que a algumas dessas melhoras persistem mesmo após 3 semanas de destreinamento, contribuindo para o aumento da taxa de sobrevida dos grupos treinados e destreinados quando comparados com os sedentários. / Diabetic subjects are prone to increased cardiovascular morbidity and mortality related to autonomic dysfunction and neuropathy. On the other hand, exercise is an important therapeutic tool in the treatment of diabetes improving autonomic function, increasing baro (BRS) and chemoreflex sensitivity and also intrinsic heart rate (IHR). Regarding the benefits of exercise training in cardiovascular and metabolic function in diabetic subjects, a question not yet answered is how long are these benefits kept. The aim of this study was to evaluate the effect of 3 weeks of detraining in the autonomic, metabolic and cardiovascular parameters after a previous period of 10 weeks of training in STZ-diabetic rats. Experiments were performed on male Wistar rats randomly assigned to 1 of 6 groups (n=8 each): sedentary controls (CS), trained controls (CT), traineddetrained controls (CD), sedentary diabetic (DS), trained diabetic (DT) and trained-detrained diabetic (DD). Diabetes was induced by STZ (50 mg/kg. ev). Moderate intensity exercise training (50-70% maximal running speed) was performed during 10 weeks, and 3 weeks for detraining. After femoral vessels catheterization, arterial pressure (AP) and heart rate (HR) were directly obtained, recorded and processed by a data acquisition system (Windaq, 2 kHz). BRS was calculated by the ratio HR/MAP, after infusion of vasoactive drugs. Spectral power (FFT) was calculated by means of power spectrum density integration. Diabetes promoted attenuation in AP, HR as well as in BRS, which was reversed by exercise training and maintained after 3 weeks of detraining. In controls, training decreased AP and HR and improved BRS, changes that returned to baseline values after the detraining. Variance was lower in DS versus CS. Exercise training improved variance in DT while in DD it was similar to DS. No changes were observed in non diabetic controls. In frequency domain the LF (%) component and the LF/HF ratio were attenuated in DT and DD groups, but not statistically different to DS. Exercise training in controls decreased the LF/HF ratio (sympathovagal balance) and LF component while HF component was increased in both CT and DT. Although whole variance of HR returned to basal levels after detraining in diabetic animals, there was an inverse relationship between plasma glucose levels and the HF (%) component of HRV. Diabetes induced IHR reduction in relation to all groups of control animals. Exercise training reversed that change, which was kept after detraining. In diabetes, exercise training lowered glycemia while detraining increased it when compared to trained diabetic, but the glucose levels were still lower than in sedentary diabetic. Diabetic trained rats presented 84% while diabetic sedentary 62% of survival rate in 10 weeks of training protocol. In the 13th week of protocol the diabetic detrained animals had 80% and the diabetic sedentary rats had a survival rate of 53%. These findings indicate that exercise training is not only an effective tool in the management of cardiovascular and metabolic diabetic derangements but also that these changes were kept working even after 3 weeks of detraining, contributing to the increase survival rate of the trained and detrained groups in comparison with sedentary ones
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Influência de diferentes estratégias de prova na recuperação fisiológica e no desempenho de ciclistas treinados / Influency of the pacing strategy on the physiologic recovery and performance of trained cyclistsSouza, Eduardo Rumenig de 07 February 2011 (has links)
Esforços físicos prolongados em ritmo dinâmico parecem promover menor demanda metabólica, estresse fisiológico e cardiovascular comparado a tarefas em ritmo constante. Contudo, os mecanismos não são completamente descritos. Além disso, sugere-se que o tempo que o indivíduo é capaz de suportar um exercício em intensidade máxima (TLim[FCmax]) correlaciona-se com o desempenho no ciclismo. Assim, os objetivos do presente estudo foram verificar como a estratégia de prova (EP) influencia nas respostas fisiológicas, no controle autonômico cardiovascular e no desempenho de tarefas aeróbias subseqüentes. Adicionalmente, verificar se o Lim[FCmax] correlaciona-se com o desempenho em teste contrarelógio de 3 km (CR3KM). Participaram desse estudo oito ciclistas treinados masculinos. Após avaliações antropométricas e familiarização com os cicloergômetros, os indivíduos foram submetidos: (i) teste máximo progressivo para determinação da potência aeróbia máxima e dos limiares metabólicos; (ii) teste TLim[FCmax]; (iii) teste de 20 km adotando diferentes EP, mas mantendo a potência média em todas as sessões; (iv) teste CR3KM realizado 30 minutos após as EP. A frequência cardíaca (FC), a variabilidade da FC, a percepção de esforço (PSE) e o lactato sanguíneo [Lac] foram registrados em todas as situações experimentais. A transformada de Fourier e a amostragem entrópica foram empregadas para analisar a VFC, ao passo que a FC foi descrita por função exponencial. Adicionalmente, a ANOVA two way (estratégia de prova x distância) e a correlação produto momento de Pearson foram utilizadas para comparações estatísticas. Para todas as análises, foi assumido um p < 0,05. Os principais achados foram que o TLim[FCmax] não correlacionou-se o desempenho do CR3KM, a EP não modificou o teste CR3KM subseqüente. No entanto, houve menores incrementos de [Lac], FC e PSE na EP positiva. Possivelmente o início rápido na EP positiva reduz o déficit anaeróbio de oxigênio, reduzindo a contribuição glicolítica nesse período inicial. Finalmente, a VFC apresentou menor complexidade imediatamente após a tarefa, comparado ao repouso e aos minutos finais de recuperação, indicando maior redundância do sistema na tentativa de evitar eventos catastróficos ao organismo / Prolonged physical efforts in variable pacing promote lower metabolic demand, physiological and cardiovascular stress compared with workouts in even pacing. However, the mechanisms is not completely understanding. Additionally, one suggests that the period of time that someone can support exercises in maximal intensity (TLim[FCmax]) could be correlate with performance on the cycling. Thus, the objectives of this study were verified if the pacing strategy (EP) could influence the physiological responses, cardiovascular autonomic control and the performance of the subsequent aerobic exercises. Additionally, to verify the correlation between TLim[FCmax] with the performance on time trials of 3 km (CR3KM). Eight male trained cyclists took part of this study. After anthropometric tests and familiarization with the ergometers, the subjects were submitted: (i) maximal progressive test to determinate the maximal aerobic power and metabolic thresholds; (ii) TLim[FCmax] test; (iii) 20 km test taken different EP, but keeping the average power output in all sessions; (iv) CR3KM test performed 30 minutes after EP. The heart rate (FC), the heart rate variability (VFC), the perceived of effort (PSE) and the blood lactate [Lac] were recorded in all experimental tests. The fast Fourier transformer and the sample entropy were used to analyze the VFC, whilst the FC was analyzed employing exponential function. Further, the ANOVA two way (pacing strategy x distance) and the Pearson product moment correlation were used to statistical comparison. For all the analysis, we assumed p < 0,05. The mains finding were that TLim[FCmax] did not correlate with performance on the CR3KM and the EP did not modify the subsequent CR3KM test . However, there was lower increment for [Lac], FC and PSE on positive EP. Possibly the fast start in the positive EP reduce the anaerobic oxygen deficit, narrowing the glycolytic contribution on the initial effort. Finally, the VFC showed lower complexity immediately after the workout than the rest and the last minutes of recovery, suggesting higher redundancy of the system, probably trying avoid catastrophic occurrence to the organism
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Diferenciação dos perfis hemodinâmicos e autonômicos cardiovasculares em mulheres jovens e de meia idade pós-menopausa / Differentiation of hemodynamic and autonomic cardiovascular profiles in young and middle-aged women after menopauseFurlan, Ana Kaline Pereira Damasceno 18 October 2016 (has links)
A fase da vida adulta entre 35 e 60 anos, também denominada de meia idade, compreende o período em que os principais sistemas biológicos apresentam importantes declínios funcionais. Nas mulheres, especificamente, é a fase marcada pelo climatério que tem como principal evento a ocorrência da menopausa. Esse evento fisiológico de importância hormonal e reprodutiva está associado em muitas mulheres ao expressivo aumento da prevalência de doenças cardiovasculares, muitas vezes associadas e precedidas por prejuízos na função autonômica cardiovascular. Nesse sentido, a avaliação da funcionalidade autonômica cardíaca é muito importante como conduta para estratificação de risco cardiovascular. De fato, a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é muito utilizada, entretanto a metodologia segue um protocolo padrão que não leva em consideração situações fisiológicas importantes, como é o caso da reorganização da modulação autonômica cardíaca após o estresse induzido pelo exercício. Adicionalmente, a literatura tem optado por ferramentas lineares em detrimento das não lineares na avaliação da VFC. Nesse caso, a proposta do presente estudo foi avaliar e comparar a função autonômica cardíaca em mulheres jovens (GJ: 21 a 30 anos) e de meia idade pósmenopausa (GMI: 45 a 60 anos) por meio da análise linear (análise espectral) e não linear (análise simbólica) da variabilidade da frequência cardíaca em três momentos distintos (em repouso na posição supina, durante o tilt teste e durante o período de recuperação pós teste cardiopulmonar submáximo). O GMI apresentou menores valores de VO2pico (24 ± 1.0 vs 39 ± 1.3 ml.kg. min-1) frequência cardíaca basal (71 ± 2 vs 81 ± 2 bpm) e maiores valores da pressão arterial média (91 ± 2 vs 81 ± 1 mmHg) em relação ao GJ. Também apresentou maior modulação simpática e menor modulação vagal da FC na posição supina, entretanto somente evidenciado pela análise linear. Durante o tilt test as respostas do GMI foram menos proeminentes quando comparado com o GJ. Nesse caso, as avaliações linear e não linear apresentaram resultados semelhantes. Por fim, a análise da VFC durante o período de recuperação mostrou que o GMI apresentou recuperação da modulação autonômica vagal mais rápida evidenciada em ambas análises, linear e não linear. Em conclusão, a avaliação da modulação autonômica cardíaca mostrou que em repouso as mulheres jovens apresentam um predomínio do componente autonômico vagal, enquanto as mulheres de meia idade pós-menopausa apresentam um predomínio simpático. Por sua vez, o tilt test mostrou que a resposta autonômica das mulheres jovens é mais intensa, entretanto na reorganização após o exercício físico as mulheres de meia idade apresentaram maior velocidade no reestabelecimento da modulação vagal. As causas são incertas, porém podem ser decorrentes da redução dos hormônios ovarianos, bem como do processo de envelhecimento por estabelecimento de uma menor complexidade nos sistemas fisiológicos envolvidos. / The stage of adulthood between 35 and 60, also known as middle-aged, covers the period in which the main biological systems have important functional decline. In women, specifically, it is the stage marked by climacteric whose main event the occurrence of menopause. This physiological event of hormonal and reproductive importance is associated in many women to the significant increase in the prevalence of cardiovascular disease, often associated and preceded by losses in cardiovascular autonomic function. In this sense, the evaluation of cardiac autonomic functionality is very important as practice for cardiovascular risk stratification. In fact, the analysis of heart rate variability (HRV) is widely used, however the methodology follows a standard protocol that does not take into account important physiological situations, such as the reorganization of cardiac autonomic modulation after exercise-induced stress. Additionally, the literature has opted for linear tools instead of linear no evaluation of HRV. In this case, the purpose of this study was to evaluate and compare the cardiac autonomic function in young women (GJ: 21 to 30 years) and half postmenopausal age (GMI: 45-60 years) through the linear analysis (spectral analysis ) and non-linear (symbolic analysis) of heart rate variability at three different times (at rest in the supine position during the tilt test and during the recovery period after submaximal cardiopulmonary test). The GMI showed lower values of peak VO2 (24 ± 1.0 vs 39 ± 1.3 ml.kg. min-1) basal heart rate (71 ± 2 vs 81 ± 2 bpm) and higher mean arterial pressure (91 ± 2 vs 81 ± 1 mm Hg) compared to GJ. Also showed higher sympathetic modulation and lower vagal modulation of HF in the supine position, however only evidenced by linear analysis. During the tilt test responses GMI were less prominent compared to GJ. In this case, the linear and nonlinear tools showed similar results. Finally, the analysis of HRV after submaximal cardiopulmonary test showed that the GMI recovered faster autonomic modulation, shown in both analyzes, linear and non-linear. In conclusion, the evaluation of cardiac autonomic modulation showed that resting young women have a predominance of vagal autonomic component, while women half postmenopausal age present a sympathetic predominance. In turn, the tilt test showed that the autonomic response of young women is more intense, but the autonomic reorganization after exercise, the middle-aged women have faster the reestablishment of vagal modulation. The reasons are unknown, but may be due to the reduction in ovarian hormones, as well as the aging process by establishing less complex physiological mechanisms.
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Influência de diferentes estratégias de prova na recuperação fisiológica e no desempenho de ciclistas treinados / Influency of the pacing strategy on the physiologic recovery and performance of trained cyclistsEduardo Rumenig de Souza 07 February 2011 (has links)
Esforços físicos prolongados em ritmo dinâmico parecem promover menor demanda metabólica, estresse fisiológico e cardiovascular comparado a tarefas em ritmo constante. Contudo, os mecanismos não são completamente descritos. Além disso, sugere-se que o tempo que o indivíduo é capaz de suportar um exercício em intensidade máxima (TLim[FCmax]) correlaciona-se com o desempenho no ciclismo. Assim, os objetivos do presente estudo foram verificar como a estratégia de prova (EP) influencia nas respostas fisiológicas, no controle autonômico cardiovascular e no desempenho de tarefas aeróbias subseqüentes. Adicionalmente, verificar se o Lim[FCmax] correlaciona-se com o desempenho em teste contrarelógio de 3 km (CR3KM). Participaram desse estudo oito ciclistas treinados masculinos. Após avaliações antropométricas e familiarização com os cicloergômetros, os indivíduos foram submetidos: (i) teste máximo progressivo para determinação da potência aeróbia máxima e dos limiares metabólicos; (ii) teste TLim[FCmax]; (iii) teste de 20 km adotando diferentes EP, mas mantendo a potência média em todas as sessões; (iv) teste CR3KM realizado 30 minutos após as EP. A frequência cardíaca (FC), a variabilidade da FC, a percepção de esforço (PSE) e o lactato sanguíneo [Lac] foram registrados em todas as situações experimentais. A transformada de Fourier e a amostragem entrópica foram empregadas para analisar a VFC, ao passo que a FC foi descrita por função exponencial. Adicionalmente, a ANOVA two way (estratégia de prova x distância) e a correlação produto momento de Pearson foram utilizadas para comparações estatísticas. Para todas as análises, foi assumido um p < 0,05. Os principais achados foram que o TLim[FCmax] não correlacionou-se o desempenho do CR3KM, a EP não modificou o teste CR3KM subseqüente. No entanto, houve menores incrementos de [Lac], FC e PSE na EP positiva. Possivelmente o início rápido na EP positiva reduz o déficit anaeróbio de oxigênio, reduzindo a contribuição glicolítica nesse período inicial. Finalmente, a VFC apresentou menor complexidade imediatamente após a tarefa, comparado ao repouso e aos minutos finais de recuperação, indicando maior redundância do sistema na tentativa de evitar eventos catastróficos ao organismo / Prolonged physical efforts in variable pacing promote lower metabolic demand, physiological and cardiovascular stress compared with workouts in even pacing. However, the mechanisms is not completely understanding. Additionally, one suggests that the period of time that someone can support exercises in maximal intensity (TLim[FCmax]) could be correlate with performance on the cycling. Thus, the objectives of this study were verified if the pacing strategy (EP) could influence the physiological responses, cardiovascular autonomic control and the performance of the subsequent aerobic exercises. Additionally, to verify the correlation between TLim[FCmax] with the performance on time trials of 3 km (CR3KM). Eight male trained cyclists took part of this study. After anthropometric tests and familiarization with the ergometers, the subjects were submitted: (i) maximal progressive test to determinate the maximal aerobic power and metabolic thresholds; (ii) TLim[FCmax] test; (iii) 20 km test taken different EP, but keeping the average power output in all sessions; (iv) CR3KM test performed 30 minutes after EP. The heart rate (FC), the heart rate variability (VFC), the perceived of effort (PSE) and the blood lactate [Lac] were recorded in all experimental tests. The fast Fourier transformer and the sample entropy were used to analyze the VFC, whilst the FC was analyzed employing exponential function. Further, the ANOVA two way (pacing strategy x distance) and the Pearson product moment correlation were used to statistical comparison. For all the analysis, we assumed p < 0,05. The mains finding were that TLim[FCmax] did not correlate with performance on the CR3KM and the EP did not modify the subsequent CR3KM test . However, there was lower increment for [Lac], FC and PSE on positive EP. Possibly the fast start in the positive EP reduce the anaerobic oxygen deficit, narrowing the glycolytic contribution on the initial effort. Finally, the VFC showed lower complexity immediately after the workout than the rest and the last minutes of recovery, suggesting higher redundancy of the system, probably trying avoid catastrophic occurrence to the organism
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Estudo dos efeitos da Síndrome dos Ovários Policísticos sobre o controle autonômico cardiovascular, com enfoque na sensibilidade barorreflexa e na variabilidade da frequência cardíaca e da pressão arterial - análises pelos métodos linear e não-linear / Study of the effects of Polycystic Ovarian Syndrome on cardiovascular autonomic control, focusing on baroreflex sensitivity and on the variability of heart rate and blood pressure - analysis by linear and nonlinear methodsPhilbois, Stella Vieira 29 September 2017 (has links)
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) afeta uma grande parcela da população feminina em idade reprodutiva. Além das alterações morfológicas, hormonais e metabólicas, essas mulheres também apresentam uma alta prevalência de obesidade e alterações no controle autonômico cardiovascular de acordo com a literatura, principalmente modificações na modulação autonômica da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). No entanto, pouco sabemos sobre outros parâmetros do controle autonômico, como a variabilidade da pressão arterial (VPA) e a sensibilidade barorreflexa (SBR). Portanto, o principal objetivo do estudo foi investigar em mulheres com a SOP as alterações na modulação autonômica da VPA e na SBR, bem como avaliar se essas alterações são decorrentes da SOP ou do aumento da gordura corporal. Para tanto, foram estudadas 30 mulheres voluntárias eutróficas (IMC ? 25 kg/m2) sem a SOP e 60 mulheres voluntárias com a SOP divididas em dois grupos: eutróficas (IMC ? 25 kg/m2; N=30) e obesas (IMC ? 30 kg/m2; N=30). Todas as mulheres foram submetidas aos seguintes protocolos; coleta de sangue para hemograma completo; avaliação antropométrica e avaliação de parâmetros metabólicos e hormonais em repouso; registro de parâmetros hemodinâmicos e cardiorrespiratórios em repouso e durante o exercício físico; análise da VFC e da VPA; e análise da SBR espontânea. A comparação entre os grupos eutróficos com e sem SOP não apresentou qualquer diferença nos parâmetros autonômicos avaliados. No entanto, a comparação entre os grupos SOP mostrou que o grupo SOP obeso apresentou menores valores de VO2 e testosterona, e maiores valores de triglicerídeos e da pressão arterial em relação ao grupo SOP eutrófico. Quanto aos parâmetros autonômicos, os grupos obeso e eutrófico não diferiram na análise da VPA. Entretanto, o grupo SOP obeso apresentou menores valores da SBR espontânea e das oscilações de baixa frequência (LF) da VFC em unidades absolutas. Por fim, nossos resultados sugerem que a obesidade pouco alterou a VFC em mulheres com SOP, entretanto reduziu sensivelmente a SBR espontânea. Esses achados podem estar associados com diferenças hormonais encontradas nessas mulheres, como os níveis séricos de testosterona mais elevados no grupo eutrófico. / Polycystic Ovarian Syndrome (PCOS) affects a large proportion of the female population at reproductive age. In addition to morphological, hormonal and metabolic alterations, these women also present a high prevalence of obesity and alterations in cardiovascular autonomic control according to the literature. Mainly modifications in the autonomic modulation of heart rate variability (HRV). However, we do not know much about other parameters of autonomic control, such as blood pressure variability (APV) and baroreflex sensitivity (SBR). Therefore, the main objective of the study was to investigate in women with PCOS changes in the autonomic modulation of APV and SBR, as well as to assess whether these alterations are due to PCOS or increased body fat. In order to do, 30 eutrophic non-PCOS voluntary women (BMI ? 25 kg / m2) and 60 voluntary PCOS women who were studied in two groups: PCOS eutrophic (BMI ? 25 kg / m2, N = 30) and PCOS obese women (BMI ? 30 kg / m2, N = 30). All the women were submitted to the following protocols; collection of blood for complete blood count; anthropometric evaluation and evaluation of metabolic and hormonal parameters at rest; recording of hemodynamic and cardiorespiratory parameters at rest and during physical exercise; analysis of HRV, APV and spontaneous SBR analysis. The comparison between the eutrophic PCOS and nonPCOS groups showed no difference in the autonomic parameters evaluated. However, the comparison between the PCOS groups showed that the PCOS obese group presented lower values of VO2 and testosterone, and higher triglyceride values and blood pressure in relation to the PCOS eutrophic group. Regarding the autonomic parameters, the PCOS obese and eutrophic groups did not differ in the APV analysis. However, the PCOS obese group presented lower values of spontaneous SBR and low frequency oscillations (LF) of HRV in absolute units. Finally, our results suggest that obesity did not significantly alter HRV in women with PCOS, but it significantly reduced spontaneous SBR. These findings may be associated with hormonal differences found in these women, such as higher serum testosterone levels in the PCOS eutrophic group.
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Efeitos hemodinâmicos e metabólicos do destreinamento no diabetes experimental / Hemodynamic and metabolic effects of detraining in experimental diabetesAndré Rogow 24 November 2008 (has links)
Indivíduos diabéticos estão sujeitos a maior mortalidade cardiovascular relacionadas à disfunção autonômica e à neuropatia. Por outro lado o exercício físico é uma ferramenta importante no tratamento do diabetes, melhorando a função autonômica, melhorando a sensibilidade baroreflexa e quimioreflexa além de melhorar a freqüência cardíaca intrínseca. Os benefícios cardiovasculares e metabólicos do exercício físico em indivíduos diabéticos são bem conhecidos, mas uma questão permanece em aberto: Por quanto tempo esse benefícios são mantidos após a cessação do treinamento físico? O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de 3 semanas de destreinamento nas variáveis autonômicas, metabólicas e cardiovasculares após 10 semanas de treinamento em ratos diabéticos por STZ. Os experimentos foram realizados em ratos Wistar, machos, randomicamente divididos em 6 grupos: controle sedentário (CS), controle treinado (CT), controle treinado-destreinado (CD), diabético sedentário (DS), diabético treinado (DT) e diabético treinado-destreinado (DD). A indução do diabetes foi feita por uma injeção IV de STZ (50-60 mg/kg). O exercício físico de moderada intensidade (50 70% da velocidade máxima de corrida) foi realizado durante 10 semanas, seguidas de 3 semanas de destreinamento. Ao final do protocolo, artéria e veia femoral foram canuladas, pressão arterial (PA) e freqüência cardíaca (FC) foram medidas, de forma direta, gravadas e processadas por um sistema de aquisição de dados (Windaq, 2 kHz). A sensibilidade baroreflexa foi calculada pela razão da FC/PAM, depois da infusão de drogas vasoativas. A análise da potência espectral (FFT) foi calculada pela densidade media dos espectros. O diabetes reduziu a PA, a FC e a sensibilidade do barorreflexo (SBR), o que foi revertido pelo exercício físico e mantido após as 3 semanas de destreinamento. Nos animais controles, o exercício físico diminuiu a PA e a FC e melhorou a SBR, alterações estas que retornaram aos valores basais depois do destreinamento. A variância foi menor no DS quando comparada ao CS. O treinamento físico melhorou a variância no grupo DT enquanto que no grupo DD a variância foi similar a do grupo DS. Nenhuma alteração foi observada nos animais controle não diabéticos. No domínio da freqüência, o componente LF (%) e a razão entre LF/HF foi atenuada no grupo DT e no grupo DD, entretanto essa diferença não foi estatisticamente diferente do grupo DS. Nos animais controle, o exercício físico diminuiu a razão entre LF/HF (balance simpatovagal) e o componente LF enquanto que o componente HF esteve aumentado nos dois grupos: CT e DT. Embora a variância do IP tenha retornado aos valores basais após o destreinamento, nos animais diabéticos, observamos uma relação inversa entre o nível de glicose plasmatica e o componente HF (%) da variância da FC. O diabetes induziu redução da freqüência cardíaca intrínseca quando comparada a todos os grupos controle. O exercício físico reverteu essa alteração, e o efeito persistiu após o destreinamento. Nos animais diabéticos, o exercício diminuiu a glicemia e o destreinamento aumentou-a, mas mesmo assim o nível glicemico ainda ficou menor do que os observados nos animais diabéticos sedentários. Os ratos diabéticos treinados apresentaram 84% de sobrevivência durante as 10 semanas de treinamento enquanto que os diabéticos sedentários apresentaram 62%. Na 13 semana de protocolo, os diabéticos destreinados tiveram 80% de sobrevivência e os diabéticos sedentários 53% de sobrevivência. Esses achados indicam que o exercício físico não é apenas uma importante ferramenta no manejo das disfunções metabólicas e cardiovasculares do diabetes, mas mostra também que a algumas dessas melhoras persistem mesmo após 3 semanas de destreinamento, contribuindo para o aumento da taxa de sobrevida dos grupos treinados e destreinados quando comparados com os sedentários. / Diabetic subjects are prone to increased cardiovascular morbidity and mortality related to autonomic dysfunction and neuropathy. On the other hand, exercise is an important therapeutic tool in the treatment of diabetes improving autonomic function, increasing baro (BRS) and chemoreflex sensitivity and also intrinsic heart rate (IHR). Regarding the benefits of exercise training in cardiovascular and metabolic function in diabetic subjects, a question not yet answered is how long are these benefits kept. The aim of this study was to evaluate the effect of 3 weeks of detraining in the autonomic, metabolic and cardiovascular parameters after a previous period of 10 weeks of training in STZ-diabetic rats. Experiments were performed on male Wistar rats randomly assigned to 1 of 6 groups (n=8 each): sedentary controls (CS), trained controls (CT), traineddetrained controls (CD), sedentary diabetic (DS), trained diabetic (DT) and trained-detrained diabetic (DD). Diabetes was induced by STZ (50 mg/kg. ev). Moderate intensity exercise training (50-70% maximal running speed) was performed during 10 weeks, and 3 weeks for detraining. After femoral vessels catheterization, arterial pressure (AP) and heart rate (HR) were directly obtained, recorded and processed by a data acquisition system (Windaq, 2 kHz). BRS was calculated by the ratio HR/MAP, after infusion of vasoactive drugs. Spectral power (FFT) was calculated by means of power spectrum density integration. Diabetes promoted attenuation in AP, HR as well as in BRS, which was reversed by exercise training and maintained after 3 weeks of detraining. In controls, training decreased AP and HR and improved BRS, changes that returned to baseline values after the detraining. Variance was lower in DS versus CS. Exercise training improved variance in DT while in DD it was similar to DS. No changes were observed in non diabetic controls. In frequency domain the LF (%) component and the LF/HF ratio were attenuated in DT and DD groups, but not statistically different to DS. Exercise training in controls decreased the LF/HF ratio (sympathovagal balance) and LF component while HF component was increased in both CT and DT. Although whole variance of HR returned to basal levels after detraining in diabetic animals, there was an inverse relationship between plasma glucose levels and the HF (%) component of HRV. Diabetes induced IHR reduction in relation to all groups of control animals. Exercise training reversed that change, which was kept after detraining. In diabetes, exercise training lowered glycemia while detraining increased it when compared to trained diabetic, but the glucose levels were still lower than in sedentary diabetic. Diabetic trained rats presented 84% while diabetic sedentary 62% of survival rate in 10 weeks of training protocol. In the 13th week of protocol the diabetic detrained animals had 80% and the diabetic sedentary rats had a survival rate of 53%. These findings indicate that exercise training is not only an effective tool in the management of cardiovascular and metabolic diabetic derangements but also that these changes were kept working even after 3 weeks of detraining, contributing to the increase survival rate of the trained and detrained groups in comparison with sedentary ones
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Estudo dos efeitos da Síndrome dos Ovários Policísticos sobre o controle autonômico cardiovascular, com enfoque na sensibilidade barorreflexa e na variabilidade da frequência cardíaca e da pressão arterial - análises pelos métodos linear e não-linear / Study of the effects of Polycystic Ovarian Syndrome on cardiovascular autonomic control, focusing on baroreflex sensitivity and on the variability of heart rate and blood pressure - analysis by linear and nonlinear methodsStella Vieira Philbois 29 September 2017 (has links)
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) afeta uma grande parcela da população feminina em idade reprodutiva. Além das alterações morfológicas, hormonais e metabólicas, essas mulheres também apresentam uma alta prevalência de obesidade e alterações no controle autonômico cardiovascular de acordo com a literatura, principalmente modificações na modulação autonômica da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). No entanto, pouco sabemos sobre outros parâmetros do controle autonômico, como a variabilidade da pressão arterial (VPA) e a sensibilidade barorreflexa (SBR). Portanto, o principal objetivo do estudo foi investigar em mulheres com a SOP as alterações na modulação autonômica da VPA e na SBR, bem como avaliar se essas alterações são decorrentes da SOP ou do aumento da gordura corporal. Para tanto, foram estudadas 30 mulheres voluntárias eutróficas (IMC ? 25 kg/m2) sem a SOP e 60 mulheres voluntárias com a SOP divididas em dois grupos: eutróficas (IMC ? 25 kg/m2; N=30) e obesas (IMC ? 30 kg/m2; N=30). Todas as mulheres foram submetidas aos seguintes protocolos; coleta de sangue para hemograma completo; avaliação antropométrica e avaliação de parâmetros metabólicos e hormonais em repouso; registro de parâmetros hemodinâmicos e cardiorrespiratórios em repouso e durante o exercício físico; análise da VFC e da VPA; e análise da SBR espontânea. A comparação entre os grupos eutróficos com e sem SOP não apresentou qualquer diferença nos parâmetros autonômicos avaliados. No entanto, a comparação entre os grupos SOP mostrou que o grupo SOP obeso apresentou menores valores de VO2 e testosterona, e maiores valores de triglicerídeos e da pressão arterial em relação ao grupo SOP eutrófico. Quanto aos parâmetros autonômicos, os grupos obeso e eutrófico não diferiram na análise da VPA. Entretanto, o grupo SOP obeso apresentou menores valores da SBR espontânea e das oscilações de baixa frequência (LF) da VFC em unidades absolutas. Por fim, nossos resultados sugerem que a obesidade pouco alterou a VFC em mulheres com SOP, entretanto reduziu sensivelmente a SBR espontânea. Esses achados podem estar associados com diferenças hormonais encontradas nessas mulheres, como os níveis séricos de testosterona mais elevados no grupo eutrófico. / Polycystic Ovarian Syndrome (PCOS) affects a large proportion of the female population at reproductive age. In addition to morphological, hormonal and metabolic alterations, these women also present a high prevalence of obesity and alterations in cardiovascular autonomic control according to the literature. Mainly modifications in the autonomic modulation of heart rate variability (HRV). However, we do not know much about other parameters of autonomic control, such as blood pressure variability (APV) and baroreflex sensitivity (SBR). Therefore, the main objective of the study was to investigate in women with PCOS changes in the autonomic modulation of APV and SBR, as well as to assess whether these alterations are due to PCOS or increased body fat. In order to do, 30 eutrophic non-PCOS voluntary women (BMI ? 25 kg / m2) and 60 voluntary PCOS women who were studied in two groups: PCOS eutrophic (BMI ? 25 kg / m2, N = 30) and PCOS obese women (BMI ? 30 kg / m2, N = 30). All the women were submitted to the following protocols; collection of blood for complete blood count; anthropometric evaluation and evaluation of metabolic and hormonal parameters at rest; recording of hemodynamic and cardiorespiratory parameters at rest and during physical exercise; analysis of HRV, APV and spontaneous SBR analysis. The comparison between the eutrophic PCOS and nonPCOS groups showed no difference in the autonomic parameters evaluated. However, the comparison between the PCOS groups showed that the PCOS obese group presented lower values of VO2 and testosterone, and higher triglyceride values and blood pressure in relation to the PCOS eutrophic group. Regarding the autonomic parameters, the PCOS obese and eutrophic groups did not differ in the APV analysis. However, the PCOS obese group presented lower values of spontaneous SBR and low frequency oscillations (LF) of HRV in absolute units. Finally, our results suggest that obesity did not significantly alter HRV in women with PCOS, but it significantly reduced spontaneous SBR. These findings may be associated with hormonal differences found in these women, such as higher serum testosterone levels in the PCOS eutrophic group.
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Frequência cardiaca máxima e sua recuperaçãoMarques, Fábio Antônio Damasceno 15 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-15 / Desde o estudo de Robinson, publicado em 1938, em que se utilizou a idade como variável independente, não se conhece outra variável que possa melhorar a predição da freqüência cardíaca máxima (FCMAX). Recentemente, tem se estudado a FC de recuperação (FCREC) após exercício máximo, que tem sido apontada como preditora de mortalidade. Para melhor entender a FCMAX e a FCREC após teste máximo, o presente estudo teve como objetivos: 1)Identificar se a FCMax é influenciada pela variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) em repouso, 2) Verificar se a FCREC avaliada por meio de deltas é influenciada pela FCMAX; 3) Sugerir um modelo de avaliação da FCREC relativizado pelos valores de FCMAX. e 4) Propor uma equação que descreva a cinética de recuperação da FCMAX em indivíduos jovens e de meia idade saudáveis. Para alcançar os objetivos propostos, foram realizados dois estudos. Estudo 1 - foram avaliados 63 indivíduos (21 mulheres e 42 homens) de 20 a 30 anos. Foi avaliada a FC e VFC em repouso na posição sentada. Em seguida, os indivíduos realizaram um teste cardiopulmonar máximo em esteira (Protocolo de Bruce). Os indivíduos foram divididos, sexo e pela mediana da FCMAX, em grupo de alta de baixa FCMAX. Os índices de VFC de repouso dos dois grupos foram comparados por teste ―t‖ de Student para grupos independentes (p<0,05). Apenas a banda de baixa freqüência (LF) nas mulheres se mostrou significativamente diferente entre os grupos. Conclui-se que maiores valores de LF nas mulheres em repouso estão associadas à FCMAX mais elevadas. Estudo 2 - foram avaliados 77 indivíduos (24 mulheres e 53 homens) de 18 a 50 anos. Após o teste máximo de Bruce, foi coletada a FC durante 300s após o fim do teste. Foi feita correlação da FCREC em valores absolutos, deltas e percentuais nos tempos 10, 20, 30, 40, 50, 60, 120, 180, 240 e 300 s com a FCMAX atingida no teste. O grupo também foi dividido em grupo e alta e baixa FCMAX pelo valor da mediana do grupo total. As diferenças entre as médias dos grupos foram testadas pelo teste ―t‖ de Student para grupos independentes (p<0,05). Observou-se que os valores absolutos de FCREC se correlacionam com a FCMAX, não sendo assim a melhor estratégia para classificação dessa recuperação. Os deltas de FCREC, na fase rápida (10 a 60 s), não mostraram correlação com a FCMAX. Já, na fase lenta (60 a 300 s), foi evidenciada correlação com a FCMAX. A utilização de valores percentuais da FCMAX se mostrou a única
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estratégia em que em nenhum momento da FCREC apresentou correlação com a FCMAX. Construíram-se equações de regressão, uma para cada fase da FCREC, para indicar os valores médios de recuperação. / Since Robinson's study, published in 1938, which used age as an independent variable, do not know any other variable that can improve the prediction of maximal heart rate (HRMAX). Recently it has been studied HR recovery (HRR) after maximal exercise, which has been identified as a predictor of mortality. To better understand HRMAX and HRR after maximal test, this study aimed to: 1) Identify if the maximum heart rate is influenced by heart rate variability (HRV) at rest 2) Suggest an assessment model FCREC relativized by the values of HRMAX 3) Test the strategy of the calculation of deltas for the times of 10, 20, 30, 40, 50, 60, 120, 180, 240 and 300 s of recovery, and 4) Propose a strategy for calculating the FCREC by the percentage of recovery, as well as create an equation for predicting% FCREC. To achieve the proposed objectives, two studies were performed. Study 1 - 63 subjects were evaluated (21 women and 42 men) from 20 to 30 years. We evaluated the HR and your variability (HRV) at rest in a sitting position. Then, subjects performed a maximal cardiopulmonary exercise testing on treadmill (Bruce Protocol). The subjects were divided by gender and the median of HRMAX in group high low HRMAX. The indices of (HRV) at rest in both groups were compared by ―t‖ test of Student for independent groups (p <0.05). Only the low frequency band (LF) was significantly different between groups. We conclude that higher values of LF at rest are associated with higher HRMAX. Study 2 - 77 individuals were assessed (24 women and 53 men) from 18 to 50 years. After Bruce protocol, FC was collected for 300s after the test. Correlation of the FCREC in absolute values, deltas and percentages at 10, 20, 30, 40, 50, 60, 120, 180, 240 and 300 s with the HRMAX reached in the test. The group was also divided into groups and high and low HRMAX the median value of total group. The differences between group means were tested by ―t’ test for independent groups (p <0.05). It was observed that the absolute values of FCREC are correlated with HRMAX and thus not the best strategy for classification of that recovery. The deltas of FCREC, the fast phase (10-60 s) showed no correlation with the HRMAX. Already, in the slow phase (60 to 300 s) there was significant correlation with the HRMAX. The use of percentages of HRMAX proved to be the only strategy that at no time was correlated with the HRMAX. We constructed regression equations, one for each phase of the FCREC, to indicate the average values of recovery.
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Diferenciação dos perfis hemodinâmicos e autonômicos cardiovasculares em mulheres jovens e de meia idade pós-menopausa / Differentiation of hemodynamic and autonomic cardiovascular profiles in young and middle-aged women after menopauseAna Kaline Pereira Damasceno Furlan 18 October 2016 (has links)
A fase da vida adulta entre 35 e 60 anos, também denominada de meia idade, compreende o período em que os principais sistemas biológicos apresentam importantes declínios funcionais. Nas mulheres, especificamente, é a fase marcada pelo climatério que tem como principal evento a ocorrência da menopausa. Esse evento fisiológico de importância hormonal e reprodutiva está associado em muitas mulheres ao expressivo aumento da prevalência de doenças cardiovasculares, muitas vezes associadas e precedidas por prejuízos na função autonômica cardiovascular. Nesse sentido, a avaliação da funcionalidade autonômica cardíaca é muito importante como conduta para estratificação de risco cardiovascular. De fato, a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é muito utilizada, entretanto a metodologia segue um protocolo padrão que não leva em consideração situações fisiológicas importantes, como é o caso da reorganização da modulação autonômica cardíaca após o estresse induzido pelo exercício. Adicionalmente, a literatura tem optado por ferramentas lineares em detrimento das não lineares na avaliação da VFC. Nesse caso, a proposta do presente estudo foi avaliar e comparar a função autonômica cardíaca em mulheres jovens (GJ: 21 a 30 anos) e de meia idade pósmenopausa (GMI: 45 a 60 anos) por meio da análise linear (análise espectral) e não linear (análise simbólica) da variabilidade da frequência cardíaca em três momentos distintos (em repouso na posição supina, durante o tilt teste e durante o período de recuperação pós teste cardiopulmonar submáximo). O GMI apresentou menores valores de VO2pico (24 ± 1.0 vs 39 ± 1.3 ml.kg. min-1) frequência cardíaca basal (71 ± 2 vs 81 ± 2 bpm) e maiores valores da pressão arterial média (91 ± 2 vs 81 ± 1 mmHg) em relação ao GJ. Também apresentou maior modulação simpática e menor modulação vagal da FC na posição supina, entretanto somente evidenciado pela análise linear. Durante o tilt test as respostas do GMI foram menos proeminentes quando comparado com o GJ. Nesse caso, as avaliações linear e não linear apresentaram resultados semelhantes. Por fim, a análise da VFC durante o período de recuperação mostrou que o GMI apresentou recuperação da modulação autonômica vagal mais rápida evidenciada em ambas análises, linear e não linear. Em conclusão, a avaliação da modulação autonômica cardíaca mostrou que em repouso as mulheres jovens apresentam um predomínio do componente autonômico vagal, enquanto as mulheres de meia idade pós-menopausa apresentam um predomínio simpático. Por sua vez, o tilt test mostrou que a resposta autonômica das mulheres jovens é mais intensa, entretanto na reorganização após o exercício físico as mulheres de meia idade apresentaram maior velocidade no reestabelecimento da modulação vagal. As causas são incertas, porém podem ser decorrentes da redução dos hormônios ovarianos, bem como do processo de envelhecimento por estabelecimento de uma menor complexidade nos sistemas fisiológicos envolvidos. / The stage of adulthood between 35 and 60, also known as middle-aged, covers the period in which the main biological systems have important functional decline. In women, specifically, it is the stage marked by climacteric whose main event the occurrence of menopause. This physiological event of hormonal and reproductive importance is associated in many women to the significant increase in the prevalence of cardiovascular disease, often associated and preceded by losses in cardiovascular autonomic function. In this sense, the evaluation of cardiac autonomic functionality is very important as practice for cardiovascular risk stratification. In fact, the analysis of heart rate variability (HRV) is widely used, however the methodology follows a standard protocol that does not take into account important physiological situations, such as the reorganization of cardiac autonomic modulation after exercise-induced stress. Additionally, the literature has opted for linear tools instead of linear no evaluation of HRV. In this case, the purpose of this study was to evaluate and compare the cardiac autonomic function in young women (GJ: 21 to 30 years) and half postmenopausal age (GMI: 45-60 years) through the linear analysis (spectral analysis ) and non-linear (symbolic analysis) of heart rate variability at three different times (at rest in the supine position during the tilt test and during the recovery period after submaximal cardiopulmonary test). The GMI showed lower values of peak VO2 (24 ± 1.0 vs 39 ± 1.3 ml.kg. min-1) basal heart rate (71 ± 2 vs 81 ± 2 bpm) and higher mean arterial pressure (91 ± 2 vs 81 ± 1 mm Hg) compared to GJ. Also showed higher sympathetic modulation and lower vagal modulation of HF in the supine position, however only evidenced by linear analysis. During the tilt test responses GMI were less prominent compared to GJ. In this case, the linear and nonlinear tools showed similar results. Finally, the analysis of HRV after submaximal cardiopulmonary test showed that the GMI recovered faster autonomic modulation, shown in both analyzes, linear and non-linear. In conclusion, the evaluation of cardiac autonomic modulation showed that resting young women have a predominance of vagal autonomic component, while women half postmenopausal age present a sympathetic predominance. In turn, the tilt test showed that the autonomic response of young women is more intense, but the autonomic reorganization after exercise, the middle-aged women have faster the reestablishment of vagal modulation. The reasons are unknown, but may be due to the reduction in ovarian hormones, as well as the aging process by establishing less complex physiological mechanisms.
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