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AVALIAÇÃO DA LIGAÇÃO DA ALBUMINA HUMANA AO NÍQUEL E SUA POTENCIAL APLICAÇÃO NA DETECÇÃO DA ISQUEMIA CARDÍACA / EVALUATION OF A NICKEL-ALBUMIN BINDING AND ITS POTENTIAL APPLICATION ON THE DETECTION OF CARDIAC ISCHEMIA

Silva, Sandra Huber da 16 July 2010 (has links)
Acute coronary syndrome (ACS) is characterized by the occurrence of a set of signs and symptoms that are related to myocardial ischemia. Unstable angina (UA) and acute myocardial infarction with ST segment elevation (AMI-SST) and without ST segment elevation (AMI-SSST) comprise this syndrome. It stands out among the diseases that affect the cardiovascular system due to its high prevalence and its impact on mortality in the general population. Its formation occurs due to rupture or erosion of atheromatous plaque, producing progressive tissue ischemia. This ischemia may progress to necrosis of the cardiomyocytes and changes could be detected by laboratory biomarkers. The gold standard biomarkers for the diagnosis of myocardial necrosis are the cardiac troponins I (cTnI) or T (cTnT), which have nearly absolute myocardial specificity and clinical sensitivity, reflecting microscopic areas of myocardial necrosis. However, markers used for the detection of myocardial ischemia during the pre-infarction are potentially the most interesting because they offer the opportunity for early intervention to prevent progression of the infarction. Thus, a biomarker to detect myocardial ischemia in the absence of necrosis would add substantially to the current clinical tools. The main objectives of this study were: (a) to evaluate the binding of albumin to nickel in patients with suspected ACS and develop a laboratory method based on this property capable of detecting cardiac ischemia, (b) develop a test protocol on the binding of albumin to nickel adapted to the automated Cobas Mira, (c) to investigate the diagnostic features of this method in the diagnosis of ACS, and (d) compare the test results of albumin binding to nickel with the albumin cobalt- binding to investigate whether the type of metal used in the test interferes with the diagnostic features of the method. Patients with myocardial ischemia showed a reduction in the capacity of binding albumin to nickel. A test, which was adapted for the automated Cobas Mira, was developed to detect this change. The binding test of albumin to nickel showed a potential role in excluding the diagnosis of AMI and was effective in the diagnosis of ACS because of its significant negative and positive predictive values, respectively. The test using nickel showed a slightly higher skill in the diagnosis of ACS than the test using cobalt. Thus, we could conclude that the type of metal (nickel or cobalt) influences the characteristics of the diagnostic test. / A síndrome coronariana aguda (SCA) caracteriza-se pela ocorrência de um conjunto de sinais e sintomas que estão relacionados à isquemia miocárdica. A angina instável (AI) e o infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST (IAM-SST) e sem elevação do segmento ST (IAM-SSST) compõem esta síndrome. Destaca-se dentre as doenças que acometem o sistema cardiovascular devido a sua alta prevalência e seu impacto sobre a mortalidade na população em geral. Sua formação ocorre devido à ruptura ou erosão da placa ateromatosa, produzindo isquemia progressiva tecidual, sendo que esta isquemia pode progredir para necrose dos cardiomiócitos, podendo as alterações serem detectadas por biomarcadores laboratoriais. Os biomarcadores padrão-ouro para o diagnóstico de necrose miocárdica são as troponinas cardíacas I (cTnI) ou T (cTnT), que tem quase absolutas especificidade miocárdica e sensibilidade clínica, refletindo zonas microscópicas de necrose miocárdica. No entanto, marcadores utilizados para detecção da isquemia miocárdica na fase pré-infarto são potencialmente os mais interessantes, pois oferecem a oportunidade de intervenção precoce para impedir a progressão do infarto. Desta forma, um biomarcador que realmente detecte isquemia miocárdica na ausência de necrose acrescentaria substancialmente às atuais ferramentas clínicas. Os objetivos principais deste estudo foram: (a) avaliar a ligação da albumina ao níquel em pacientes com suspeita de SCA e desenvolver um método laboratorial baseado nesta propriedade capaz de detectar a isquemia cardíaca; (b) desenvolver um protocolo do teste de ligação da albumina ao níquel adaptado ao sistema automatizado Cobas Mira; (c) investigar as características diagnósticas deste método no diagnóstico da SCA; (d) comparar os resultados obtidos no teste de ligação da albumina ao níquel com o teste de ligação da albumina ao cobalto a fim de investigar se o tipo de metal utilizado no ensaio interfere nas características diagnósticas do método. Os pacientes com isquemia do miocárdio apresentaram uma redução na capacidade de ligação da albumina ao níquel, sendo desenvolvido um teste capaz de detectar essa alteração, o qual foi adaptado para o sistema automatizado Cobas Mira. O teste de ligação da albumina ao níquel apresentou um potencial papel na exclusão diagnóstica do IAM e foi eficaz no diagnóstico da SCA em virtude de seus significativos valores preditivos negativo e positivo, respectivamente. O ensaio utilizando o níquel demonstrou uma habilidade discretamente superior no diagnóstico da SCA, do que o ensaio que utiliza o cobalto, o que permite concluir que o tipo de metal (níquel ou cobalto) influencia nas características diagnósticas do ensaio.
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Frequência de uso e tempo para administração dos medicamentos utilizados no tratamento da síndrome coronariana aguda em um hospital secundário. Uma análise da estratégia de registro em insuficiência coronariana (ERICO) / Frequency of use and time-to-treatment of drugs used to acute coronary syndrome in a secondary hospital: An analysis of the strategy of registry of acute coronary syndrome (ERICO)

Rafael Cairê de Oliveira dos Santos 19 October 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A síndrome coronariana aguda (SCA) é uma das manifestações clínicas da doença arterial coronariana. A Estratégia de Registro em Insuficiência Coronariana (ERICO) é uma coorte de indivíduos atendidos no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo por SCA. O presente trabalho teve por objetivo descrever a frequência de uso o tempo para administração dos medicamentos habitualmente usados no tratamento das SCA nos participantes do estudo ERICO. MÉTODOS: Foram incluídos 746 participantes ERICO, entre fevereiro de 2009 e dezembro de 2012 que procuraram diretamente o hospital (N=656) ou que se dirigiram inicialmente a unidades de atenção primária à saúde (APS; N=90). Avaliamos o tempo do contato médico ao tratamento com aspirina, clopidogrel, heparina e trombolíticos, de acordo com a unidade de primeiro contato, utilizando modelos de regressão logística. Posteriormente, foram revisados os prontuários de 563 (85,8%) participantes que vieram diretamente ao hospital, e descritas as frequências de administração de aspirina, clopidogrel, heparinas, betabloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) / bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA), estatinas, nitratos e morfina. Os motivos de não-administração ou suspensão da aspirina, clopidogrel, heparinas, betabloqueadores e IECA/BRA foram obtidos dos registros em prontuário. RESULTADOS: Observamos que 93,6%, 86,1% e 86,5% dos participantes do estudo receberam aspirina, clopidogrel e heparina, respectivamente, durante as primeiras 24 horas de internação. Em modelos ajustados, indivíduos encaminhados de unidades de APS tinham mais chance de receber aspirina nas primeiras 3 horas (Razão de chances [RC]: 3,65; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 2,04-6,52), mas menor chance de receber heparina (RC: 0,32; IC95%: 0,16-0,62) ou clopidogrel (RC: 0,49; IC95%: 0,29-0,83) no mesmo intervalo de tempo. Entretanto, 24,4% dos participantes encaminhados das unidades de APS não receberam aspirina antes da transferência ao hospital. A não administração de aspirina, clopidogrel e heparina ao longo da internação foi um evento raro, e geralmente ligada a um maior risco de sangramento. Os betabloqueadores não foram prescritos para 15,8% dos participantes, e a principal causa encontrada foi a insuficiência cardíaca descompensada. IECA/BRA não foram prescritos para 16,7%, e a principal causa foi choque ou hipotensão. Entretanto, as causas de não-administração (64,0%) e de suspensão (26,4%) frequentemente não estavam descritas. CONCLUSÕES: Em nosso estudo, participantes que primeiramente foram a unidades de atenção primária tiveram uma maior probabilidade de receber tratamento precoce com aspirina, em comparação aos participantes que foram diretamente ao hospital. Entretanto, proporção significativa não recebeu o medicamento antes da transferência, apontando espaço para potenciais melhorias no atendimento. A frequência do uso de medicamentos no estudo ERICO foi, em geral, igual ou superior à maior parte dos estudos encontrados. A falha de registro adequado dos motivos de não-administração e suspensão em prontuário foi um achado frequente, e que também aponta para oportunidade de aperfeiçoamento da assistência / BACKGROUND: Acute coronary syndrome (ACS) is one of the clinical manifestations of coronary artery disease. The Strategy of Registry of Acute Coronary Syndrome (ERICO) is a cohort of individuals treated at the Hospital Universitário da Universidade de São Paulo due to an ACS event. The aim of this study was to describe the frequency of use and time-to-treatment for drugs commonly used in ACS treatment, in the ERICO study. METHODS: We included 746 ERICO participants enrolled from February 2009 to December 2012 who either sought the hospital directly (N = 656) or were initially referred to primary care units (N = 90). We evaluated the time-to-treatment with aspirin, clopidogrel, heparins and thrombolytics, according to the unit of first contact, using logistic regression models. Subsequently, the medical records of 563 (85.8%) participants who came directly to the hospital were reviewed and the frequency of aspirin, clopidogrel, heparins, beta-blockers, angiotensin-converting enzyme inhibitors (ACEI) / angiotensin II receptor blockers (ARB), statins, nitrates and morphine use. The reasons for non-administration and/or withdrawal of aspirin, clopidogrel, heparins, beta-blockers and ACEI / BRA were obtained from medical records. RESULTS: We observed that 93.6%, 86.1% and 86.5% of study participants received aspirin, clopidogrel and heparin, respectively, during the first 24 hours of hospitalization. In adjusted models, individuals referred from primary care units were more likely to receive aspirin within the first 3 hours (odds ratio [OR]: 3.65, 95% confidence interval [95%CI]: 2.04-6.52), But less likely to receive heparin (OR: 0.32; 95%CI: 0.16-0.62) or clopidogrel (OR: 0.49; 95%CI: 0.29-0.83) in the same time interval. However, 24.4% of the participants referred from primary care units did not receive aspirin before transfer to hospital. Non-administration of aspirin, clopidogrel, and heparin during hospitalization was a rare event, and generally linked to an increased risk of bleeding. Beta-blockers were not prescribed for 15.8% of the participants, and the main cause was decompensated heart failure. ACEI / ARB were not prescribed for 16.7%, and the main cause was shock or hypotension. However, the causes of non-administration (64.0%) and withdrawal (26.4%) were often not described. CONCLUSIONS: In our study, participants who first went to primary care units were more likely to receive early treatment with aspirin compared to those who went directly to the hospital. However, a significant proportion did not receive the drug prior to the transfer, indicating room for potential improvements in care. The frequency of medication use in the ERICO study was generally equal to or greater than those described in other studies. Failure to properly register the reasons for drug non-administration and treatment withdrawal was a frequent finding, pointing to an opportunity for improved care
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Uso da troponina l de alta sensibilidade na avaliação prognóstica de pacientes na fase subaguda da síndrome coronariana aguda / Use of high-sensitivity troponin I for prognostic evaluation of patients in the subacute phase after acute coronary syndrome

Leandro Teixeira de Castro 17 July 2017 (has links)
Introdução: Existe ampla variação no prognóstico de pacientes na fase subaguda após um episódio de síndrome coronariana aguda. O uso da troponina cardíaca de alta sensibilidade pode auxiliar na identificação de pacientes com maior risco de complicações em médio e longo prazo. Objetivos: Identificar, nos pacientes com SCA, a frequência de níveis persistentemente elevados de troponina; avaliar a relação entre a elevação persistente dos níveis de troponina e a incidência de desfechos adversos, como: morte por todas as causas, morte cardiovascular e morte por infarto agudo do miocárdio, pelo período de seguimento de até cinco anos após o evento índice; e avaliar se a incidência de desfechos adversos está relacionada a elevação dos níveis de troponina mesmo abaixo do valor de corte para o 99º percentil do método. Métodos: Foram avaliados todos os pacientes recrutados no estudo ERICO (Estratégia de Registro da Insuficiência Coronariana) com diagnóstico de angina instável (AI), infarto agudo do miocárdio (IAM) sem supradesnivelamento de segmento ST e IAM com supradesnivelamento de segmento ST. Níveis de troponina I de alta sensibilidade foram medidos em 525 pacientes no período de 25 a 90 dias após um episódio de síndrome coronariana aguda (SCA). Os participantes foram divididos em tercis de acordo com os níveis de troponina e seguidos entre fevereiro de 2009 e dezembro de 2015. Os desfechos analisados foram: mortalidade por todas as causas, mortalidade cardiovascular e incidência de infarto agudo do miocárdio. Resultados: Pacientes no tercil superior de troponina colhida entre 25 e 90 dias tiveram maior taxa de risco (TR) de mortalidade por todas as causas quando comparados com o tercil inferior, na análise não ajustada (TR: 5,17, intervalo de confiança de 95% [IC 95%]: 2,41-11,10) e ajustada por idade e sexo (TR: 4,93, IC95%: 2,29-10,64). Estes achados persistiram mesmo após o ajuste para fatores de risco cardiovascular conhecidos no modelo multivariado número 1 (TR: 5,24, IC95%: 2,08-13,20), e análise posterior com ajuste pela taxa de filtração glomerular abaixo de 60 ml/min/1.73m2 e fração de ejeção do ventrículo esquerdo abaixo de 0,40 (TR: 6,47, IC95% 1,77-23,66). A mortalidade cardiovascular foi significativamente maior no tercil superior após ajuste para idade e sexo (TR: 6,51, IC 95% 1,92-22,10) e no primeiro modelo de ajuste multivariado (TR: 7,47, IC 95%: 1,62-34,41); houve tendência não estatisticamente significativa de maior mortalidade cardiovascular no segundo modelo (TR: 4,52, IC 95%: 0,71-28,62). Não houve diferenças significativas entre os tercis em relação à incidência de infarto agudo do miocárdio. Conclusão: Nosso estudo demonstrou que níveis de troponina de alta sensibilidade medidos na fase subaguda após um episódio de SCA são preditores independentes de mortalidade por todas as causas / Introduction: Prognosis of patients in the stable phase after an acute coronary syndrome (ACS) event is widely variable. The use of high-sensitivity cardiac troponin I can aid in the identification of patients at higher risk for long-term adverse outcomes. Objectives: To identify, among ACS patients, the frequency of persistently elevated troponin levels 25 to 90 days after the event; to evaluate the relation between persistently elevated troponin levels and incidence of adverse outcomes, such as: allcause mortality, cardiovascular mortality, and myocardial infarction mortality; and to evaluate if the incidence of adverse outcomes is related to elevations in troponin levels even below the 99th percentile of the essay. Methods: All 525 patients recruited in the ERICO study (Acute Coronary Syndrome Registry Strategy) with a diagnosis of unstable angina (UA), non-ST elevation myocardial infarction (NSTEMI) or ST elevation myocardial infarction (STEMI) who had blood samples available 25 to 90 days after the ACS event had high sensitivity cardiac troponin I levels measured; these patients were then divided into tertiles and followed from February 2009 to December 2015. We evaluated all-cause mortality, cardiovascular mortality and myocardial infarction as endpoints during follow-up. Results: Patients in the highest tertile had a greater hazard ratio (HR) for all-cause mortality compared to the lowest tertile, on crude analysis (HR: 5.17, 95% Confidence Interval [95% CI]: 2.41-11.10) and after adjustment for age and sex (HR: 4.93, 95% CI: 2.29-10.64). These findings persisted even after adjustment for known cardiovascular risk factors on multivariate model 1 (HR: 5.24, 95% CI: 2.08-13.20), and further adjustment for estimated glomerular filtration rate < 60 ml/min/1.73m2 and left ventricular ejection fraction < 0.40 (HR: 6.47, 95% CI: 1.77-23.66). Cardiovascular mortality was significantly higher in the highest tertile after adjustment for age and sex (HR: 6.51, 95% CI: 1.92-22.10) and in the first model of multivariate adjustment (HR: 7.47, 95% CI: 1.62-34.41); there was a nonsignificant trend towards higher cardiovascular mortality in the second model of multivariate adjustment (HR: 4.52, 95% CI: 0.71-28.62). Conclusion: In conclusion, our study showed that elevated high sensitivity cardiac troponin I levels measured in the stabilized phase after an ACS event are independent predictors of long-term mortality
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Influência da qualidade do sono nos eventos intra-hospitalares de portadores de síndrome coronariana aguda / Influence of sleep quality on the in-hospital events of acute coronary syndrome patients

Jorge, Juliana de Goes 30 January 2018 (has links)
Background: Acute Coronary Syndrome (ACS), whose main pathological substrate is atherosclerosis, is one of the main causes of morbidity and mortality in the modern world. Disorders related to sleep quality (DRS), which are highly prevalent in adults, are considered independent risk factors for cardiovascular disease (CVD). Objectives: to investigate the influence of sleep quality on the prognosis of patients with ACS. Method: This is an observational and cohort study, which included 254 consecutive patients with a diagnosis of ACS admitted at a cardiology hospital, from July 2014 to October 2016. All volunteers answered to the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), the Berlin Questionnaire (BQ), the Epworth Sleepiness Scale (ESS), Medical Outcomes Study 36-item Short Form (SF-36), and were followed for cardiovascular events (CVE) during hospitalization, based on a standardized evaluation, administered by the researcher, associated to medical records. Results: Patients were hospitalized with Unstable Angina (43.31%), AMI without SST (37.01%) and AMI with SST (19.69%). Only 88 (34.65%) presented good sleep quality and 166 (65.35%) patients presented poor sleep quality. The occurence of intra-hospital outcome was associated to AMI with SST diagnosis (OR=5.13; CI: 95% 2.14 – 12.79; p=0.0003) and systemic arterial hypertension (SAH) (OR=3.26; CI: 95% 1.26 – 9.71; p=0.0215). Conclusion: It was not possible to demonstrate the existence of association between poor sleep quality and worse intra-hospital evolution of ACS patients. It was verified a higher probability to the occurrence of intra-hospital outcome in AMI with SST and hypertensive patients. / Introdução: A Síndrome Coronariana Aguda (SCA), cujo principal substrato anatomopatológico é a aterosclerose, constitui uma das principais causas de morbimortalidade do mundo moderno. Os distúrbios relacionados à qualidade do sono (DRS), altamente prevalentes em adultos, são considerados fatores de risco independentes para o surgimento da doença cardiovascular (DCV). Objetivos: Investigar a influência da qualidade do sono no prognóstico de pacientes com SCA. Métodos: Trata-se de um estudo observacional e de coorte, utilizando-se 254 sujeitos admitidos, consecutivamente com diagnóstico de SCA em hospital de referência cardiológica, no período de julho de 2014 a outubro de 2016. Todos os voluntários responderam ao Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI), ao Questionário de Berlim (QB), à Escala de Sonolência de Epworth (ESE), ao Questionário de Qualidade de Vida Relacionado à Saúde SF-36, e foram acompanhados quanto ao aparecimento de eventos cardiovasculares (ECV) durante o internamento, a partir de avaliação padronizada, administrada pelo pesquisador, corroborando dados do prontuário médico. Resultados: Os pacientes foram internados com o diagnóstico de: Angina Instável (43,3%), Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) sem supra de ST (37,0%) e IAM com supra de ST (19,7%). Apenas 88 (34,65%) apresentaram boa qualidade do sono e 166 (65,35%) pacientes apresentaram qualidade do sono ruim, sendo que destes, 43 (16,92%) foram classificados como prováveis portadores de distúrbios do sono. Constatou-se que a ocorrência de desfecho intra-hospitalar esteve associada ao diagnóstico de IAM com supra ST (OR=5,13; IC: 95% 2,14 – 12,79; p=0,0003) e à hipertensão arterial sistêmica (HAS) (OR=3,26; IC: 95% 1,26 – 9,71; p=0,0215). Conclusão: Não foi demonstrado que existe associação entre qualidade do sono ruim e pior evolução clínica intra-hospitalar de pacientes com SCA. Verificou-se maior probabilidade de ocorrência de desfecho intra-hospitalar em pacientes com diagnóstico de IAM com supra de ST e hipertensos. / Aracaju, SE
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Controle neurovascular do fluxo sanguíneo muscular e da atividade nervosa simpática durante o exercício em pacientes após síndrome isquêmica miocárdica instável com polimorfismos do receptor \'beta\'2-adrenérgico Gln27Glu / Neurovascular control of forearm blood flow and sympathetic nerve activity during exercise in patients after acute coronary syndrome with polymorphisms of \'beta\'2-adrenergic receptor Gln27Glu

Larissa Ferreira dos Santos 06 February 2015 (has links)
A síndrome isquêmica miocárdica instável (SIMI) leva a importantes alterações neurovasculares, tais como à hiperativação simpática e a diminuição do fluxo sanguíneo muscular (FSM) tanto em repouso como durante manobras fisiológicas como o exercício. A presença de alguns polimorfismos na genética humana, como o dos receptores \'beta\'2-adrenérgicos Gln27Glu, apresenta importante associação com a funcionalidade cardiovascular em indivíduos saudáveis. Contudo, não é conhecido se em pacientes com SIMI, a presença dos polimorfismos do receptor \'beta\'2-adrenérgico leva a respostas neurovasculares distintas durante o exercício, e, ainda, se o treinamento físico poderá modificar essa resposta. OBJETIVOS: Estudar a influência do polimorfismo do receptor \'beta\'2-adrenérgico Gln27Glu no controle neurovascular da atividade nervosa simpática muscular (ANSM) e do FSM em repouso e durante o exercício físico de preensão de mão, em pacientes com SIMI e, num segundo momento, avaliar o efeito do treinamento físico nas respostas neurovasculares durante o exercício nestes pacientes. MÉTODOS: Inicialmente, foram selecionados para o estudo, 78 pacientes com SIMI com fração de ejeção >= 45%, no momento da hospitalização. Um mês após o evento isquêmico, 61 pacientes retornaram para as avaliações iniciais. Os pacientes foram genotipados e posteriormente divididos em dois grupos de acordo com o polimorfismo Gln27Glu do receptor \'beta\'2-adrenérgico: 1- Gln27Gln (CC, n=35) e 2- Gln27Glu+Glu27Glu (CG+GG, n=26). Destes, 29 pacientes concordaram em participar de um protocolo de treinamento físico por um período de 8 semanas, sendo que, 25 finalizaram o protocolo (CC, n=17; CG+GG, n=8). A avaliação do controle neurovascular foi realizada em repouso e durante o exercício físico de preensão de mãos em 30% da contração voluntária máxima. Foram avaliados a ANSM, medida pela técnica direta de microneurografia, o FSM, medido pelo método de pletismografia de oclusão venosa, a pressão arterial, medida pelo método oscilométrico indireto e a frequência cardíaca, pelo eletrocardiograma. Todas as avaliações foram realizadas nos pacientes um mês após o evento isquêmico e, para aqueles que participaram do protocolo de treinamento físico, foram repetidas após 8 semanas de intervenção. RESULTADOS: Um mês após o evento isquêmico, a ANSM (P=0,26) e a pressão arterial média (PAM, P=0,14) de repouso foram semelhantes entre os grupos com genótipo CC e CG+GG. Entretanto, durante o exercício, a resposta da ANSM foi maior no grupo CC quando comparado com o grupo com CG+GG (\'delta\'=11±2 vs. 4±2 disparos/100batimentos, P=0,02). Adicionalmente, a resposta de PAM foi maior no grupo CC quando comparado ao grupo CG+GG (\'delta\'=24±2 vs. 18±2 mmHg, P=0,04). A resposta de condutância vascular no antebraço (CVA) durante o exercício foi semelhante entre ambos os grupos. Após treinamento físico a ANSM basal diminuiu no grupo com genótipo CC (63±3 vs. 48±5 disparos/100batimentos, P <0,001), mas não no grupo com genótipo CG+GG (70±4 vs. 55±5 disparos/100batimentos, P =0,06). De forma semelhante, durante o exercício, o treinamento físico diminuiu o nível (P= 0,007) e a resposta da ANSM (\'delta\'=12±2 vs. 5±2 disparos/100batimentos, P=0,02) no grupo com genótipo CC, mas não no grupo com genótipo CG+GG (P=0,10) e (\'delta\'=7±3 vs. 7±3 disparos/100batimentos, P=0,96), respectivamente. O treinamento físico não modificou os níveis de PAM e CVA, durante o exercício, em ambos os grupos. Contudo, analisando-se o período pós-treinamento físico, o grupo CG+GG apresentou resposta de PAM menor (P=0,01) e CVA maior (P=0,03) durante o exercício quando comparado ao grupo CC. CONCLUSÃO: Pacientes com SIMI, portadores do genótipo CC do receptor \'beta\'-adrenérgico apresentam resposta aumentada da ANSM durante a manobra fisiológica de exercício, quando comparados aos pacientes com genótipo CG+GG. O treinamento físico reverte esta resposta exacerbada de ANSM nos pacientes com genótipo CC. Esses resultados sugerem um risco cardiovascular aumentado nos pacientes com SIMI com genótipo CC do receptor \'beta\'-adrenérgico. Por outro lado, o treinamento físico deve ser fortemente recomendado para esses pacientes, sobretudo naqueles com o genótipo CC. / Acute coronary syndrome (ACS) leads to important neurovascular abnormalities such as sympathetic hyperactivity and decreased forearm blood flow (FBF) at rest and during physiological maneuvers as exercise. The presence of some polymorphisms in human genetics, as the &#946;2-adrenoceptor Gln27Glu, presents a significant association with cardiovascular functionality in healthy subjects. However, it is not known whether in patients with ACS, the presence of polymorphisms of the &#946;2-adrenoceptor leads to distinct neurovascular responses during exercise, and if the exercise training can modify this response. OBJECTIVES: To study the influence of Gln27Glu \'beta\'2-adrenoceptor polymorphisms on neurovascular control of muscle sympathetic nerve activity (MSNA) and FBF at rest and during handgrip exercise, in patients with ACS; and to evaluate the effect of exercise training on neurovascular responses during exercise in these patients. METHODS: Initially, were selected 78 patients with ACS with ejection fraction >= 45% at the time of hospitalization. One month after the ischemic event, 61 patients returned for the initial assessments. Patients were genotyped and then divided into two groups according to the Gln27Glu \'beta\'2-adrenoceptor polymorphisms: 1-Gln27Gln (CC, n=35) and 2-Gln27Glu + Glu27Glu (CG +GG, n=26). Of these, 29 patients agreed to participate in an exercise training protocol for a period of 8 weeks, but only 25 patients completed the protocol (CC, n=17; CG+GG, n=8). The evaluation of neurovascular control was performed at rest and during a handgrip exercise at 30% of the maximum voluntary contraction. We evaluated the MSNA, by the direct technique of microneurography, the FBF, by venous occlusion plethysmography technique, blood pressure (BP), by indirect oscillometric device and heart rate, by electrocardiogram. All evaluations were performed one month after the ischemic event and, for those patients subjected to the exercise training protocol the same evaluations were repeated after 8 weeks of intervention. RESULTS: One month after the ischemic event, the MSNA (P=0.26) and mean arterial pressure (MAP, P=0.14) at rest were similar between groups with genotype CC and CG+GG. However, during exercise, the response of MSNA was higher in the CC group compared with the CG+GG group (\'delta\'=11±2 vs. 4±2 bursts/100HB, P=0.02). In addition, BP response during exercise was higher in the CC group compared to the CG + GG group (\'delta\' =24 ±2 vs. 18±2 mmHg, P=0.04). The forearm vascular conductance (FVC) response during exercise was similar in both groups. After exercise training, baseline MSNA decreased in the group with CC genotype (63± 3vs. 48±5 bursts/100HB, P <0.001) but not in the group with CG+GG genotypes (70±4 vs. 55±5 bursts/100HB, P =0.06). Similarly, exercise training decreases the level (P= 0.007) and the response of MSNA (\'delta\'= 12±2 vs. 5±2 bursts/100HB, P= 0.02) during exercise in the group with CC genotype but not in the CG+GG group (P= 0.10) and (\'delta\'=7±3 vs 7±3 bursts/100HB, P= 0.96), respectively. Exercise training did not change the levels of MAP and FVC, during exercise in both groups. However, in the post exercise training period, the CG+GG group had lower MAP response (P =0.01) and higher FVC (P =0.03) during exercise compared to the CC group. CONCLUSION: Patients with ACS, carrying the CC genotype of the \'beta\'2-adrenoceptor have increased MSNA response during physiological maneuver as exercise when compared with patients carrying the CG+GG genotype. Exercise training reverses this exacerbated response of MSNA in patients with CC genotype. These results suggest an increased cardiovascular risk in patients with ACS with CC genotype of the \'beta\'2-adrenoceptor. Furthermore, exercise training should be strongly recommended for patients with ACS, especially for those with the CC genotype
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Associação de doença periodontal com Síndrome Coronária Aguda: um estudo caso-controle / Association of periodontal disease with acute coronary syndrome: a case-control study

Gabriella Avezum Mariano da Costa de Angelis 03 June 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos epidemiológicos experimentais, assim como evidências clínicas, têm sugerido que o desenvolvimento da doença cardiovascular (DCV), aterosclerose e infarto cerebral podem ser influenciados por infecção. Desta forma, tem-se demonstrado que pessoas com manifestações clínicas de doença arterial coronariana (DAC) ou infarto cerebral apresentam infecções periodontais mais graves e que a gravidade da doença periodontal apresentou correlação positiva com a aterosclerose. OBJETIVO O objetivo deste estudo é avaliar a associação da doença periodontal em pacientes com e sem diagnóstico de síndrome coronária aguda e investigar as possíveis associações com os fatores de risco conhecidos. MATERIAL E MÈTODO: Foram selecionados os participantes no Hospital Dante Pazzanese de Cardiologia para os grupos caso e controle. Foram entrevistados por meio de um questionário estruturado e submetidos a exame clínico periodontal que consistiu na avaliação dos seguintes parâmetros clínicos: profundidade de sondagem e nível clínico de inserção em seis sítios por dente em todos os dentes presentes na cavidade oral. As variáveis contínuas foram descritas em média e desvio-padrão. As comparações das variáveis contínuas foram feitas através do teste t de Student não pareado ou através do teste de Mann-Whitney para dados assimétricos. As variáveis categóricas foram descritas por freqüência relativa e absoluta dentro dos grupos caso e controle, e foram aplicados os testes de Qui-quadrado ou, quando possível, o teste exato de Fisher para verificar associação. A análise multivariada foi realizada pelo modelo de regressão logística. RESULTADOS: Participaram do estudo 96 indivíduos com média de idade de 52,5 anos (com desvio padrão de 12,4). Dos indivíduos do grupo controle 18,2 por cento apresentaram quadro de periodontite grave enquanto, que no grupo caso, 40,4 por cento apresentaram este quadro (p=0,03). Após análise multivariada constatou-se associação com hipertensão arterial sistêmica (p= 0,002), tabagismo (p= 0,005), glicemia (p= 0,023) e colesterol (p=0,015).CONCLUSÃO: Não houve demonstração de associação independente entre síndrome coronariana aguda e categorias de doença periodontal / INTRODUCTION: Epidemiological Studies, experimental and clinical evidence, have suggested that the development of cardiovascular disease (CVD), atherosclerosis and stroke may be influenced by infection. This way, it has been shown that persons with clinical signs of coronary artery disease (CAD) or stroke have more severe periodontal infections and the severity of periodontal disease was related correlation with atherosclerosis. PURPOSE The objective of this study is to evaluate the Association of periodontal disease in patients with and without diagnosis of acute coronary syndrome and investigate possible associations with known risk factors. MATERIAL and METHODS: Participants were selected at the Cardiology Hospital Dante Pazzanese for case and control groups. Were interviewed using a structured questionnaire and underwent clinical examination which consisted in periodontal evaluation on the following clinical parameters: probing depth and clinical level of insertion into six sites per tooth in all teeth present in the oral cavity. The continuous variables were described on average and standard deviation. Comparisons of continuous variables were made through the test the student\'s t not paired or through Mann-Whitney test for asymmetrical data. Categorical variables were described by relative frequency and absolute within groups and were applied Q Square Q test or, when possible, the Fisher exact test. The multivariate analysis was conducted by logistic regression model. RESULTS: 96 individuals participated in the study with mean age of 52.5 years (with standard deviation of 12.4). In the control group 18.2 per cent have severe periodontitis frame while in Group case, 40.4 per cent showed this frame (p=0,03). After multivariate analysis, we found association with hypertension (p = 0.002), smoking (p = 0.005), glucose (p=0,023) and cholesterol (p=0,015) CONCLUSION: There was no evidence of independent association between acute coronary syndrome and periodontal disease categories
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Identificação de lesões coronárias graves por meio do strain bidimensional longitudinal do ventrículo esquerdo na síndrome coronariana aguda sem elevação do segmento ST / Severe coronary artery stenosis identification by two dimensional strain in non-ST- elevation acute coronary syndrome

Andréa de Andrade Vilela 20 October 2014 (has links)
Estimativas nacionais e internacionais indicam que a síndrome coronariana aguda é uma das principais causas de internação hospitalar e óbito. A maioria desses pacientes tem diagnóstico de síndrome coronariana aguda sem supradesnivelamento do segmento ST (SCASSSST) e possui amplo espectro de gravidade, que varia de acordo com características clínicas e laboratoriais. A estratificação de risco é essencial para auxiliar na decisão clínica, discriminando quais pacientes se beneficiam de estratégias mais agressivas. Os escores TIMI e GRACE são os mais utilizados e com valor prognóstico estabelecido por estudos de coorte prospectiva. O strain longitudinal bidimensional (S2DL) permite a quantificação da deformidade miocárdica por meio do rastreamento de \"marcas acústicas\" naturais do músculo cardíaco pelo ultrassom, apresentando valores reduzidos na presença de isquemia miocárdica. O objetivo principal desse trabalho foi identificar, por meio do S2DL do ventrículo esquerdo, quais pacientes com SCASSSST apresentam estenose coronariana maior ou igual a 70%. Os objetivos secundários foram: 1) Identificar a porcentagem de pacientes categorizados como de baixo risco e moderado risco, segundo os escores TIMI e GRACE, que apresentaram estenose coronária maior ou igual a 70%; 2) Determinar um valor de corte do S2DL e número mínimo de segmentos adjacentes acometidos que se correlacionem com o território irrigado pela coronária comprometida (com estenose maior ou igual a 70%) nos pacientes portadores de SCASSSST. Total de 100 pacientes com Idade de 60±11,4, 62% do sexo masculino e predomínio de pacientes (p) de baixo e moderado risco cardiovascular (80% pelo escore TIMI e 99% pelo escore GRACE). Divididos em grupo A (34p) com estenose coronária < 70% e grupo B (66p) com estenose coronária >=70%. Os escores clínicos foram maiores no grupo B (TIMI 3,59±1,4; p=0,008 e GRACE 88,7±24,18; p=0,040). O strain longitudinal global (SLG) permitiu identificar os pacientes com estenose coronária >=70% (AUC=0,72, sensibilidade=50%, especificidade=90%, valor preditivo positivo= 75,1% e valor preditivo negativo=74,9%). No grupo B, 72,8% e 98,5% foram categorizados como de baixo e moderado risco pelos escores TIMI e GRACE, respectivamente. O strain longitudinal segmentar (SLS) permitiu identificar a coronária culpada pelo evento isquêmico, com valor de cut-off e número mínimo de segmentos estimados em: -14 e 4 segmentos para coronária descendente anterior, -16 e 3 segmentos para a coronária circunflexa e coronária direita. Concluímos que o SLG mostrou ser acurado em discriminar pacientes com estenose coronária grave, mesmo naqueles com escore de risco baixo e moderado pelos escores TIMI e GRACE. O SLS permite estimar a área de miocárdio isquêmico por meio do número de segmentos com deformidade alterada, e conhecer a coronária culpada mais provável. / National and international estimates indicate that acute coronary syndrome is one of the major causes of hospitalization and death. Most of these patients have a diagnosis of non-ST-elevation acute coronary syndrome (NSTE-ACS) and have wide spectrum of severity. Risk stratification is essential to assist in clinical decision. The TIMI and GRACE risk scores are the most used and the prognostic values were established by prospective cohort study. Myocardial strain by speckle tracking is a technique based on widely available two-dimensional grayscale echocardiography, enabling the accurate evaluation of global and regional myocardial function, and it is has been shown to be sensitive to abnormalities caused by ischemia. The main objective of this study was to identify, through global longitudinal strain, whose patients (p) with NSTE-ACS had >= 70 % coronary stenosis. The secondary objectives were: 1) Identify the percentage of p categorized as low or moderate risk according to the TIMI and GRACE risk scores , who showed coronary stenosis >= 70 % ; 2) Determine a cutoff value of regional strain and the minimum number of segments allowing the identification of the culprit coronary artery in p with NSTE-ACS. Hundred (p) with diagnosis NSTE-ACS were stratified according to TIMI and GRACE risk scores, and all p underwent coronary angiography. Global longitudinal strain (GLS) and territorial strain (TS) were calculated. Age 60 ± 11.4, 62% male. Majority were low and moderate cardiovascular risk (TIMI score by 80 % and 99 % by the GRACE score). They were divided into group A (34p) with coronary stenosis < 70 % and group B (66p) with coronary stenosis >= 70 %. Clinical scores were higher in group B (TIMI 3.59 ± 1.4, p = 0.008 and 88.7 ± GRACE 24.18, p = 0.040). SLG was accurate identifying p with coronary stenosis >= 70 % (AUC = 0.72, p=0.001, sensitivity = 50 %, specificity = 90 %, positive predictive value = 75.1 % and negative predictive value = 74.9 %). Group B were low and moderate cardiovascular risk 72.8 % by TIMI risk score and 98.5 % by GRACE risk scores. TS was able to identify the culprit coronary in an ischemic event with cutoff values and minimum number of damaged segments as follow: -14 and 4 segments for anterior descending coronary, -16 and 3 segments to the circumflex coronary and right coronary. SLG has proved accurate in discriminating patients with severe coronary stenosis, even in those with low and moderate risk by TIMI and GRACE risk scores. TS estimates the area of ischemic myocardium by the number of segments with abnormal deformity, and suggests the most likely culprit coronary.
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Relação entre inibição da enzima de conversão da angiotensina e elevação da Troponina I cardíaca em pacientes com síndrome coronária aguda sem supradesnivelamento do segmento ST / Relationship between prior use of angiotensin-converting enzyme inhibitors and serum levels of cardiac troponin I in patients with non-ST elevation acute coronary syndrome

Luiz Minuzzo 24 April 2013 (has links)
Introdução: O tratamento da Síndrome Coronária Aguda (SCA) sem supradesnivelamento do segmento ST (SSST) sofreu grandes avanços nos últimos 20 anos, com a introdução de novos medicamentos e intervenções invasivas, que reduziram significativamente os eventos clínicos graves como morte e re(infarto), em curto, médio e longo prazos, a despeito dessa entidade ainda representar uma alta taxa de mortalidade no mundo ocidental. Entre os medicamentos, os inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) tiveram um papel fundamental, demonstrando redução desses eventos em pacientes com alto risco cardiovascular. Nesse período, as troponinas cardíacas consolidaram-se como os biomarcadores de necrose miocárdica de escolha para o diagnóstico e avaliação prognóstica nesses pacientes, devido às suas altas sensibilidade e especificidade. Objetivo: Determinar o efeito do uso prévio de IECA na mensuração da troponina I cardíaca em pacientes com SCASSST, e avaliar os desfechos clínicos em até 180 dias. Casuística e métodos: Estudo prospectivo, observacional, em um único centro de cardiologia, realizado entre 8 de setembro de 2009 e 10 de outubro de 2010, com 457 pacientes, consecutivamente internados no Pronto-Socorro com SCASSST. Os pacientes deveriam apresentar sintomas isquêmicos agudos, nas últimas 48 horas. Foram excluídos os que apresentassem elevação do segmento ST, ou qualquer alteração confundidora ao ECG, como ritmo de marcapasso, bloqueio de ramo esquerdo ou fibrilação atrial. Foram selecionados para análise exploratória, dados de história clínica, exame físico, eletrocardiográficos e laboratoriais, com ênfase à troponina I cardíaca. As variáveis com nível de significância menor que 10% nesta análise, foram submetidas a um modelo de regressão logística múltipla. Resultados: Na população estudada, observou-se que a idade média era de 62,1 anos (DP=11,04) e 291 pacientes (63,7%) do gênero masculino. Fatores de risco como hipertensão arterial sistêmica (85,3%) e dislipidemia (75,9%) foram os mais prevalentes, além da presença de SCA prévia em 275 (60,2%) pacientes; com 49,5% dos pacientes já submetidos a alguma revascularização prévia (Intervenção Coronária Percutânea(ICP) ou Revascularização do Miocárdio (RM), além de 35,0% de diabéticos. Na avaliação de eventos em 180 dias, ocorreram 28 óbitos (6,1%): 11 por choque cardiogênico, 8 por infarto agudo do miocárdio, 3 por choque séptico, além de outras causas. Foi elaborado um modelo de análise estatística, onde foram analisadas as variáveis que interferiam com a liberação de troponina. Por esse modelo, observou-se que cada 1mg/dL a mais na glicemia de admissão, aumentava a chance da troponina ser maior que 0,5 ng/mL em 0,8% (p=0,0034);o uso de IECA previamente à internação reduzia a chance da troponina ser maior que 0,5 ng/mL em 40,6% (p=0,0482) e a presença de infradesnivelamento do segmento ST igual ou maior a 0,5 mm, em uma ou mais derivações, aumentava a chance da troponina ser maior que 0,5 ng/mL em 2,6 vezes (p=0,0016). A estatística C para este modelo foi de 0,77. Conclusão: Os dados apresentados nesta pesquisa em um centro terciário de cardiologia, mostraram uma correlação inequívoca entre o uso de IECA e a redução do marcador de necrose miocárdica troponina I cardíaca, utilizado como medida qualitativa.Porém, ainda não há dados disponíveis para se afirmar que esta redução poderia levar a um número menor de eventos clínicos graves como morte e re(infarto), no período de 180 dias. / Introduction: The last 20 years have seen great advances in the management of non-ST elevation acute coronary syndrome (NSTE-ACS). The introduction of novel drugs and invasive interventions significantly reduced major clinical events such as death and (re)infarction in the short, medium and long term. Yet, mortality rates remain high in the Western world. Among these drugs, angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors have played a critical role in reducing these events in patients at high cardiovascular risk. In the meantime, cardiac troponins became firmly established as the myocardial necrosis biomarkers of choice to make the diagnosis and prognosis of these patients, due to their high sensitivity and specificity. Objective: To determine the effect of prior use of ECA inhibitors in serum levels of cardiac troponin I in patients with NSTE-ACS and to assess the clinical outcomes up to 180 days. Patients and methods: This was a prospective, observational study conducted at a single tertiary cardiology center from September 8, 2009 to October 10, 2010 with 457 consecutive patients admitted to the emergency department for NSTE-ACS. Only patients with acute ischemic symptoms within the past 48 hours were included in the study. Those with ST-segment elevation or any confounding ECG factor, such as pacemaker rhythm, left bundle branch block, or atrial fibrillation, were excluded. Study population underwent exploratory analysis, clinical history, physical examination, ECG, and laboratory tests, particularly for cardiac troponin I. Variables with a significance level less then 10% were entered into a multiple logistic regression model. Results: The mean age of the study population was 62.1 years (SD = 11.04), and 291 patients (63.7%) were male. Risk factors such as hypertension (85.3%) and dyslipidemia (75.9%) were the most prevalent, followed by previous ACS in 275 (60.2%) patients; 49.5% of the patients had already undergone previous revascularization procedures (either percutaneous coronary intervention [PCI] or coronary artery bypass grafting [CABG]). Diabetes was present in 35% of the patients. At the 180-day assessment, 28 patients (6.1%) had died: 11 as a result of cardiogenic shock, 8 of acute myocardial infarction, and 3 of septic shock, among other causes. In this study, a statistical model was developed to determine which variables affected troponin release. This model showed that each 1mg/dL increase in admission blood glucose increased the likelihood of troponin being higher than 0.5 ng/mL by 0.8% (p=0.0034); the use of ACE inhibitors prior to admission reduced the likelihood of troponin being higher than 0.5 ng/mL by 40.6% (p=0.0482), and the presence of ST-segment depression >= 0.5 mm in one or more ECG leads increased 2.6 times the likelihood of troponin being higher than 0.5 ng/mL (p=0.0016). The C-statistic for this model was 0.77. Conclusion: The data from this study conducted at a tertiary cardiology center show an unequivocal relationship between the use of ACE inhibitors and decreased levels of cardiac troponin I, a biomarker of myocardial necrosis used as a qualitative measure. However, there is no available data to determine whether or not this decrease would result in a lower number of major clinical events, such as death and re(infarction) within 180 days.
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Comparação entre a técnica femoral com dispositivo de hemostasia e a técnica radial em pacientes submetidos à estratégia invasiva precoce / Comparison between the femoral approach with hemostasis device and the radial approach in patients undergoing early invasive strategy

Pedro Beraldo de Andrade 16 November 2015 (has links)
A via de acesso arterial é um importante sítio de complicações após a realização de procedimentos coronários invasivos. Dentre as estratégias para a redução de complicações vasculares, encontra-se estabelecida a eficácia da técnica radial. Os dispositivos de oclusão vascular propiciam maior conforto ao paciente, reduzindo o tempo de hemostasia e repouso no leito. Entretanto, a inconsistência de dados comprovando sua segurança limita sua adoção rotineira como estratégia para redução de complicações vasculares, requerendo evidências de estudos randomizados com metodologia adequada. O objetivo deste estudo foi comparar a incidência de complicações no sítio de punção arterial entre a técnica radial e a técnica femoral com utilização de Angio-Seal em pacientes com síndrome coronariana aguda sem supradesnível do segmento ST submetidos à estratégia invasiva precoce. Trata-se de um ensaio clínico unicêntrico, de não inferioridade, no qual duzentos e quarenta pacientes foram randomizados para a técnica radial ou técnica femoral com utilização de Angio-Seal. O objetivo primário foi a ocorrência de complicações no sítio de punção arterial até 30 dias após o procedimento, incluindo sangramento grave, hematoma >= 5 cm, hematoma retroperitoneal, síndrome compartimental, pseudoaneurisma, fístula arteriovenosa, infecção, isquemia de membro, oclusão arterial, lesão de nervo adjacente ou necessidade de reparo vascular cirúrgico. Em relação às características demográficas e clínicas, houve diferença apenas quanto ao gênero, com presença maior de pacientes do sexo feminino no grupo radial (33,3% versus 20,0%, p=0,020). Não se observaram diferenças entre os grupos quanto ao diagnóstico de admissão, alterações isquêmicas presentes no eletrocardiograma, elevação de marcadores de necrose miocárdica ou escores de risco, bem como quanto à farmacoterapia antitrombótica adjunta e características da intervenção coronária percutânea. A hemostasia foi obtida na totalidade dos procedimentos do grupo radial com a utilização da pulseira compressora seletiva TR Band e em 95% dos procedimentos realizados pela técnica femoral com o Angio-Seal (p=0,029). Exceto pela maior incidência de oclusão arterial no grupo radial comparado ao femoral, não houve diferenças entre os demais desfechos analisados. Segundo o teste de não inferioridade para complicações na via de acesso arterial aos 30 dias, verificou-se que a utilização do Angio-Seal não produziu resultados inferiores ao acesso radial, considerando-se a margem de 15% (12,5% versus 13,3%, diferença -0,83%, IC 95% -9,31 - 7,65, p para não inferioridade <0,001). Os resultados principais deste estudo demonstram que, em uma população de pacientes com diagnóstico de síndrome coronariana aguda sem supradesnível do segmento ST, submetida à estratificação de risco invasiva, a utilização do dispositivo de oclusão vascular Angio-Seal confere ao procedimento efetivado pelo acesso femoral inferioridade na incidência de complicações no sítio de punção arterial aos 30 dias quando comparado ao acesso radial. / Arterial access is a major site of complications after invasive coronary procedures. Among strategies to decrease vascular complications, the radial approach is an established one. Vascular closure devices provide more comfort to patients decreasing hemostasis and need for bed rest. However, the inconsistency of data proving their safety limits their routine adoption as a strategy to prevent vascular complications, requiring evidence through adequately designed randomized trials. The aim of this study is to compare the radial versus femoral approach using Angio-Seal for the incidence of arterial puncture site complications among non-ST-segment elevation acute coronary syndrome patients submitted to an early invasive strategy. This study is a unicentric, non-inferiority clinical trial where two hundred and forty patients with non-ST-segment elevation acute coronary syndrome were randomized to either radial or femoral access using Angio-Seal. The primary outcome was the occurrence of complications at the arterial puncture site until 30 days after the procedure, including major bleeding, hematoma >= 5 cm, retroperitoneal hematoma, compartment syndrome, pseudoaneurysm, arteriovenous fistula, infection, limb ischemia, arterial occlusion, adjacent nerve injury or the need for vascular surgery repair. With respect to demographic and clinical characteristics, there were differences only in terms of gender, with greater presence of female patients in the radial group (33.3% versus 20.0%, p = 0.020). There were no differences between the groups regarding the diagnosis of admission, ischemic changes present in the electrocardiogram, elevation of myocardial necrosis markers or risk scores, as well as the adjunct antithrombotic pharmacotherapy and features of the percutaneous coronary intervention. Hemostasis was achieved in the entire radial group with the use of selective radial compressor TR Band and in 95% of the procedures performed by femoral technique with Angio-Seal (p = 0.029). Except for a higher incidence of arterial occlusion in the radial group compared to the femoral, there were no differences among the other outcomes analyzed. According to the non-inferiority test for arterial access site complications in 30 days, it was found that the use of Angio-Seal not produced results inferior to the radial approach, considering the margin of 15% (12.5% vs. 13.3%, difference -0.83%, 95% CI -9.31 - 7.65, p for noninferiority <0.001). The main results of this study demonstrated that in a population of patients diagnosed with non-ST segment elevation acute coronary syndrome, who underwent invasive risk stratification, the use of the Angio-Seal vascular closure device confers to the femoral approach noninferiority in the incidence of arterial puncture site complications at 30 days when compared to the radial approach.
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A feasibility and exploratory study of cardiac rehabilitation in acute coronary syndrome

McKay, Janet A. January 2013 (has links)
Background: Cardiac Rehabilitation (CR) has been shown to be effective in reducing mortality and morbidity in Coronary Heart Disease (CHD). There is a limited amount of research that evaluates the impact of menu-based CR, in patients with Acute Coronary Syndrome with Low Troponin levels (ACSLT). Aim: This thesis contains a feasibility study and an exploratory study. The feasibility study aimed to examine the feasibility of a Randomised Controlled Trial (RCT) which would test the impact of a menu-based CR programme, on individuals diagnosed with ACSLT, against standard care. This feasibility study included staff views. The exploratory study aimed to explore the impact that ACSLT and CR can have on this client group. Method: The feasibility study was a repeated measures case-control trial of menu-based CR based on the theoretical framework of the Common Sense Model of Self-Regulation (CSM), using a range of health assessments. The areas assessed included misconceptions, symptoms, anxiety, depression and Health Related Quality of Life (HRQoL). In addition, focus groups were held with both ward and specialist CR staff to seek their views on the feasibility of a RCT of menu-based CR for ACSLT. The exploratory study consisted of description and analysis of the data that had been collected from the participants over the two year period as above. In addition it included qualitative data that had been collected during interviews with the participants. Findings: Participants (n=33) were recruited from cardiology wards following an admission with ACSLT. They were assessed at baseline (T1), nine months (T3) and 24 months (T4). Twenty-five participants completed the studies. The feasibility study was successful in its aim of testing the CR intervention and protocols for a further RCT. The intervention was acceptable to the participants and to the specialist staff, although the ward staff did not see the need for a RCT. The measures used, with the exception of the self-reporting measures, were suitable and provided a wide range of data that could be utilised in a RCT. However the changes to diagnostic categories meant that a RCT would no longer be feasible. The exploratory study found that both groups were similar on a range of baseline demographic and clinical factors. There was a tendency to benefit within the exploratory study which favoured the intervention. An additional finding from the exploratory study was the degree of uncertainty experienced by the participants, within the context of a changing political and clinical landscape. Discussion and conclusions: The studies presented in this thesis add to our knowledge by highlighting some of the difficulties in designing a RCT of menu-based CR in a specific subgroup of CHD and by presenting outcome data for a small group of participants that have not previously been studied within the literature. This data suggests that there was a tendency to benefit for the intervention that requires further study. Implications for practice: Patients with ACSLT are now being included in CR programmes due to the changes within the diagnostic criteria. Clinicians have little understanding of the impact of CR on this group of patients, or what type of interventions would work best. Large RCT’s will however be problematic and this thesis has highlighted that further work is required to explore how CR can best improve the well-being of individuals with ACSLT.

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