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Custos com a hospitalização por síndrome coronariana aguda no âmbito da saúde suplementarNunes, Tássia Camilla Santos 05 August 2016 (has links)
Background – The sustainability of the health system requires the development of cost reduction strategies and effectiveness in serviçe provide. The formulation of effective planning is only possible through studies analyzing the profile of the assisted population for allocating resources strategically.
Objective - Assess the value chain associated to hospitalization due to Acute Coronary Syndrome in Private Health System.
Methods and Results - A transversal, documental study, using quantitative approach was done in a private hospital and in a health insurance company. Individuals admitted due to acute coronary syndrome in the years 2013 and 2014 in the researched hospital that had not been treated in another health unit or didn’t die were included in this study. The GRACE score version 2.0 was calculated and the invoices with all the hospitalization costs, discriminated in six taxonomies. The relation between the costs and GRACE score was obtained through Kruskal Wallis test, considering significant differences smaller than p<0.05. Sixty-four patients were included, most of which were female, mean age 67.3± 14,2 years exhibiting mainly unstable angina and low GRACE score. The mean cost per patient with acute coronary syndrome was R$ 31.199,38 and the median hospital stay was 5.0 days, influencing the costs (p: 0,041). There was no statistical significance between the costs and the GRACE score (p: 0,170), the cost variability in the same GRACE score was high and the taxonomy that most affected the costs were the non standard materials.
Conclusion - The identified mean cost per patient was R$ 31.199,38, there was no statistical relation between the GRACE score and the costs, with large variations in the same GRACE score. The taxonomic category that most impacted the costs were the non standard material. / Fundamento – A sustentabilidade do sistema de saúde impõe a elaboração de estratégias de redução de custos e eficácia na prestação de serviço, para isso a criação do planejamento eficaz só é possível por meio de estudos que analisem o perfil da população assistida para a alocação de recursos de forma estratégica.
Objetivo - Analisar a cadeia de custos com a hospitalização por Síndrome Coronariana Aguda no âmbito da Saúde Suplementar.
Métodos e Resultados- Estudo transversal, documental, com abordagem quantitativa, realizado em hospital privado e operadora de plano de saúde. Foram incluídos indivíduos admitidos com síndrome coronariana aguda nos anos 2013 e 2014 no referido hospital, que não tivessem sido atendidos em outra unidade de saúde na vigência do episódio e que não evoluíram ao óbito. Foi calculado o escore GRACE versão 2.0 e obtidas faturas com todos os custos hospitalares, discriminadas em seis categorias taxonômicas. A relação entre os custos e níveis do escore GRACE foi obtida por meio do teste de Kruskal Wallis, considerando significativas diferenças inferiores a p<0,05. Foram incluídos 64 pacientes, maioria mulheres, com idade média de 67,3± 14,2 anos que apresentaram principalmente angina instável e escore de risco baixo. O custo médio por paciente com síndrome coronariana aguda foi R$ R$ 31.199,38 e a mediana de permanência hospitalar de 5.0 dias, a qual influenciou nos custos (p: 0,041). Não houve relação de significância estatística entre os custos e o escore GRACE (p: 0,170), a variabilidade dos custos em um mesmo escore de risco GRACE foi alta e a categoria taxonômica que mais impactou na fatura foram órteses/próteses/materais especiais.
Conclusão: Foi identificado um custo médio de R$ 31.199,38 por paciente, não houve relação estatística entre o escore GRACE e os custos, inclusive houve grande variação de custos em um mesmo escore e a categoria taxonômica que mais impactou financeiramente foram órteses/próteses/materiais especias.
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AVALIAÇÃO DO POTENCIAL PROGNÓSTICO DA ANEMIA E DO RDW NA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO EM PACIENTES COM SÍNDROME CORONARIANA AGUDA / ASSESSMENT OF PROGNOSTIC POTENTIAL OF ANEMIA AND RDW IN RISK STRATIFICATION OF PATIENTS WITH ACUTE CORONARY SYNDROMESangoi, Manuela Borges 03 April 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Ischemic heart diseases stands out among the diseases that affect the cardiovascular system due to its high prevalence and its impact on mortality in the general population. Ischemic heart disease is the leading worldwide cause of mortality. Fenomenum that also happens in the Americas and Brazil. The term acute coronary syndrome (ACS) is used to describe a heterogeneous spectrum of clinical conditions associated with acute myocardial ischemia, including unstable angina and acute myocardial infarction (AMI). The plurality in its clinical presentation represents a diagnostic challenge for clinicians. Moreover, appropriate risk stratification is mandadatory in all patients with ACS. Some clinical tools such as physical examination, electrocardiographic observations and risk scores are extremely usefull to identify patients at high risk of unfavorable clinical outcomes. Scores of risk stratification, among those the Global Registry of Acute Coronary Events (GRACE), are widely used in the prognostic evaluation of patients with ACS.Some plasma biomarkers have also been used to improove risk stratification. The GRACE score is a fundamental part of the assessment of patients with ACS and may even prevent or minimize adverse consequences in these individuals. Nevertheless, the search for new potential prognostic parameters that could add information to these establised scores has been the subject of intense research. In this context, stands out the use of routine hematological tests , since the complete blood count is readily available for clinical use and has a good cost-benefit relationship. Recent studies have investigated the potential role of some of red cell indices, especially anemia and red cell distribution width (RDW), in the prognostic evaluation of patients with several cardiovascular conditions. The presence of anemia and elevated RDW in patients with ACS have been independently associated with increased risk of adverse events such as heart failure, recurrent ischemic events, and death. We have hipotezazed that the addition of the hemalological indices to the GRACE score would improve its ability to stratify patients.The main objective of this study was to investigate whether inclusion of anemia or RDW, assessed at admission, in the GRACE score model to predic in-hospital mortality, could improve the discrimination and calibration of these model, as well as risk stratification in patients with ACS. For this, a cohort study, including 109 patients with AMI was carried out. Cox regression models including the variables of the GRACE score and RDW or anemia were constructed. Measures of calibration and discrimination, and reclassification of patients were also calculated for the new models. The new models, either with the inclusion of anemia, or the addition of RDW showed adequate calibration and discrimination. Furthermore, the addition of these
parameters to the original model allowed adequate reclassification of patients in different categories of risk. The red cell indices, anemia and RDW showed potential prognostic for use in risk assessment of patients with ACS, allowing the improvement of risk stratification performed through the GRACE score. / A cardiopatia isquêmica destaca-se entre as doenças que acometem o sistema cardiovascular, devido à sua alta prevalência e a seu impacto sobre a mortalidade na população em geral. As doenças isquêmicas do coração são a principal causa de mortalidade mundial, nas Américas e no Brasil. O termo SCA é usado para descrever um espectro heterogêneo de condições clínicas associadas com isquemia aguda do miocárdio, incluindo angina instável e infarto agudo do miocárdio (IAM). A diversidade na apresentação clínica de pacientes com esta patologia representa um desafio para os clínicos em termos de diagnóstico e de estratificação de risco apropriada. Algumas ferramentas clínicas como exame físico, observações eletrocardiográficas e escores de risco, são de extrema relevância na identificação de pacientes com alto risco de desfechos clínicos desfavoráveis. Além disso, alguns biomarcadores plasmáticos também vêm sendo utilizados com este propósito e a busca por novos parâmetros com potencial prognóstico tem sido alvo de intensas pesquisas. Neste contexto, destaca-se a utilização dos testes hematológicos de rotina na estratificação de risco, uma vez que o hemograma é um exame amplamente disponível para uso clínico e possui uma boa relação custo benefício. Estudos recentes tem investigado o potencial papel de alguns dos índices hematimétricos, especialmente anemia e amplitude de distribuição dos eritrócitos (RDW), na avaliação prognóstica de pacientes apresentando diversas condições cardiovasculares. A presença de anemia, bem como valores elevados de RDW em pacientes com SCA tem sido independentemente associados com maior risco de eventos adversos como mortalidade, desenvolvimento de insuficiência cardíaca e ocorrência de eventos isquêmicos recorrentes. Os escores de estratificação de risco, principalmente o Global Registry of Acute Coronary Events (GRACE), são amplamente utilizados na avaliação prognóstica de pacientes com SCA. No entanto, os modelos disponíveis atualmente não incluem os índices hematimétricos na determinação do risco do paciente. Considerando que a estratificação de risco é parte fundamental da avaliação de pacientes com SCA, podendo evitar ou mesmo minimizar consequências adversas nestes indivíduos, o principal objetivo deste estudo foi investigar se a inclusão de anemia ou RDW, avaliados na admissão hospitalar, ao escore GRACE para a predição de mortalidade durante o período de internação hospitalar, podem melhorar a calibração e discriminação do modelo, bem como a estratificação de risco em pacientes com SCA. Para isso, um estudo de coorte, incluindo 109 pacientes com IAM, foi realizado. Modelos de regressão de Cox incluindo as variáveis do escore GRACE e o RDW ou a anemia foram construídos. Medidas de calibração e discriminação também foram calculadas, bem como o percentual de reclassificação dos pacientes para os novos modelos propostos. Os novos modelos, tanto com a inclusão de anemia, quanto com a adição de RDW, apresentaram adequada calibração e discriminação. Além disso, a adição destes parâmetros ao modelo original permitiu uma adequada reclassificação dos pacientes em diferentes categorias de risco. Os índices hematimétricos, anemia e RDW, demonstraram potencial prognóstico para utilização na avaliação de risco de pacientes com SCA, permitindo o aprimoramento da estratificação de risco realizada através do escore GRACE.
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Evaluation pharmaco-épidémiologique de la combinaison thérapeutique recommandée en prévention secondaire cardiovasculaire / Pharmacoepidemiological evaluation of the recommended drug combination in cardiovascular secondary preventionBezin, Julien 05 December 2016 (has links)
En France, le syndrome coronaire aigu (SCA) représente environ 100 000 hospitalisations par an. Il est recommandé, en prévention secondaire du SCA, un traitement combinant quatre classes médicamenteuses : bêtabloquants, antiagrégants plaquettaires, statines, et inhibiteurs de l’enzyme de conversion ou antagonistes des récepteurs à l’angiotensine II(combinaison BASI). L’objectif de ce travail était l’étude, en situation réelle de soin et en population générale, de l’utilisation et de l’effectivité de la combinaison thérapeutique recommandée en prévention secondaire du SCA. Nous avons d’abord exploré le potentiel représenté par les bases de données médicoadministratives françaises pour cette évaluation. Nous avons ensuite étudié l’utilisation de la combinaison BASI : 42 % des patients étaient traités par la combinaison BASI en post-SCA et 57 % d’entre eux étaient encore traités à deux ans ; la persistance au traitement était plus faible chez les patients âgés, chez ceux ayant d’autres co-morbidités et chez ceux ayant eu un SCA de nature autre qu’un infarctus du myocarde.Nous avons enfin étudié l’effectivité de la combinaison BASI : la combinaison BASI était la combinaison thérapeutique la plus effective à long terme après un SCA chez les patients avec antécédent d’insuffisance cardiaque ; chez les patients sans antécédent de ce type la combinaison sans bêtabloquants n’était pas associée à une augmentation du risque.Ces résultats permettent de reconsidérer l’intérêt à long terme de l’ensemble de la combinaison BASI en post-SCA chez tous les patients et mettent en avant la nécessité de renforcer les stratégies d’éducation thérapeutique. / Acute coronary syndrome (ACS) causes approximately 100,000 hospitalisations per year in France. In secondary prevention of ACS, guidelines advocate pharmacological treatment combining four drug classes: beta-blockers, antiplatelet agents, statins and angiotensin converting enzyme inhibitors or angiotensin receptor blockers (recommended combination).The aim of this work was to study, in real life and among the general population, the use and the effectiveness of the recommended combination for secondary prevention of ACS.Firstly, we explored the potential represented by the French claims databases in this context. Secondly, we studied the use of the recommended combination: 42% of patients were treated with the recommended combination in post-ACS and 57% of them were still treated two years after; persistence to combination was lower in older patients, in those with other comorbidities and those who had an ACS different of myocardial infarction. Thirdly, we studied the effectiveness of the recommended combination: the recommended combination was the most effective combination therapy at long-term in post-ACS patients with history of heart failure; in patients without such history the combination without betablockers was not associated with an increased risk. These results could help reconsidering the long-term interest of the full recommended combination in all ACS patients and highlight the need to strengthen patient education strategies.
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Caracterização e análise de desfechos clínicos e eventos adversos em pacientes com síndromes coronarianas agudas incluídos em ensaio clínico multicêntrico randomizado de fase III / Clinical endpoint and adverse event ascertainment in patients with acute coronary syndromes included in a multicenter randomized phase III clinical trialPatricia Oliveira Guimarães 14 August 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A análise de eventos clínicos em um ensaio randomizado estabelece a eficácia e segurança de um novo tratamento. Os eventos clínicos são divididos em eventos adversos (EAs) e desfechos clínicos. A literatura é escassa em informações sobre o processo de coleta de eventos clínicos em estudos, bem como sobre a variabilidade entre os centros de pesquisa em reportar eventos clínicos. OBJETIVOS: Descrever todos os eventos clínicos (EAs e desfechos clínicos) reportados pelos centros participantes do estudo APPRAISE-2 (Apixaban with Antiplatelet Therapy after Acute Coronary Syndrome) e caracterizar a sua seriedade. Avaliar a variabilidade entre os centros de pesquisa em reportar eventos clínicos, além de identificar características basais dos participantes associadas ao ato de reportar eventos. MÉTODOS: Os investigadores clínicos foram responsáveis por reportar todos os eventos apresentados pelos participantes em formulários específicos. Formulários para EAs e para cada um dos desfechos clínicos do estudo foram disponibilizados (infarto agudo do miocárdio ou angina instável, acidente vascular encefálico e sangramento). Suspeitas de desfechos clínicos foram enviadas ao comitê de classificação de eventos clínicos (CEC), que as validou de acordo com critérios pré-estabelecidos. Tanto os desfechos clínicos quanto os EAs foram classificados como \"sérios\" ou \"não-sérios\" pelos investigadores clínicos. Para avaliar a variabilidade em reportar eventos clínicos, somente centros com inclusão de >= 10 participantes foram considerados. Modelos estatísticos foram utilizados para avaliar a influência de região geográfica e de características dos participantes na variabilidade entre os centros em reportar eventos. Os dados coletados estão concentrados no Instituto de Pesquisa Clínica da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, Estados Unidos. RESULTADOS: Um total de 13.909 eventos clínicos foram reportados por 858 centros de pesquisa em 39 países. A maioria desses eventos foram EAs (91,6%), sendo os demais desfechos clínicos. Dentre os desfechos clínicos reportados, 66,0% foram confirmados pelo CEC. A maior parte dos desfechos confirmados pelo CEC (94,0%) preencheu critérios de seriedade, enquanto que 63,2% dos desfechos negados pelo CEC foram considerados sérios. De todos os EAs, 17,9% foram sérios. O critério de seriedade mais comumente observado foi hospitalização (N=2594), seguido de morte (N=321). Um ajuste para região geográfica explicou 28,7% e 26,4% da variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e EA sérios, respectivamente; a adição de características dos participantes ao modelo explicou mais 25,4% da variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e 13,4% em reportar EAs sérios. Os ajustes promoveram pouco impacto em explicar a variabilidade em reportar EAs não-sérios. Diversas características clínicas foram associadas ao ato de reportar eventos clínicos. CONCLUSÃO: Em um ensaio clínico multicêntrico de fase III, a maioria dos eventos clínicos reportados foram EAs não-sérios. Região geográfica e características dos pacientes influenciaram a variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e EAs sérios, com pouco impacto em EAs não-sérios. Uma coleta integrada de desfechos clínicos e EAs é viável, informativa e ilustra as características que estes eventos compartilham / BACKGROUND: The collection of adverse events (AEs) and clinical endpoints determines the overall efficacy and safety of the study treatment in clinical trials. However, AEs and clinical endpoints are captured and processed separately with limited information on various aspects of this data collection, its integration, and its variation across sites. OBJECTIVES: To describe all site-reported clinical events in the APPRAISE-2 (Apixaban with Antiplatelet Therapy after Acute Coronary Syndrome) trial and report their seriousness. To evaluate the variability in reporting clinical events across sites and identify characteristics associated with clinical event reporting. METHODS: All clinical events were collected in case report forms (CRF) by site-investigators, as AEs or suspected endpoints. Data on suspected endpoints were collected in specific CRFs (myocardial infarction or unstable angina, cerebrovascular event and bleeding) and sent to review by a clinical events committee (CEC) that adjudicated these events according to predefined criteria. Seriousness criteria was collected for all AEs and suspected endpoints. To explore site-level variability i n event reporting, sites with >=10 participants were i ncluded. Statistical models explored the influence of geographic region and patient characteristics in between-site variability in event reporting. All collected data is centered in the Duke Clinical Research Institute, North Carolina, Unites States. RESULTS: A total of 13.909 clinical events were reported by 858 sites in 39 countries. Most clinical events were AEs (91.6%), followed by suspected endpoints. Of suspected endpoints reviewed by CEC, 66.0% were confirmed. Most CEC-confirmed endpoints met serious criteria (94.0%) and, of CEC-negatively adjudicated endpoints, 63.4% were serious. Of all AEs, 17.9% were considered serious events. Hospitalization was the most common criterion for classification as serious event (N=2594), followed by death (N=321). In models accounting for geographic region, site variation in reporting endpoints and serious AEs was explained by 28.7% and 26.4%, respectively; adding patient characteristics further explained site variation by 25.4% for endpoint reporting and 13.4% for serious AE reporting. Non-serious AE reporting variation was not explained by patient characteristics or region. Several clinical characteristics were associated with clinical event reporting. CONCLUSION: In a multicenter phase III clinical trial, the majority of reported events were non-serious AEs. Geographic region and patient characteristics influenced between-site variability in reporting of clinical endpoints and serious AEs, with limited impact in non-serious AEs. An integrated collection of endpoints and AEs is feasible, possible in a multinational trial and illustrates the shared characteristics of events
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Mecanismos envolvidos no aumento do risco de sangramento em pacientes com acidente vascular cerebral ou ataque isquêmico transitório prévios em uso de antiagregante plaquetário / Mechanisms involved in increasing the risk of bleeding in patients with stroke or transient ischemic attack using antiplatelet agentCarlos José Dornas Gonçalves Barbosa 23 January 2018 (has links)
Introdução: O antecedente de AVCI e/ou AIT está presente em 5% dos pacientes com coronariopatia aguda e em até 17% dos pacientes com coronariopatia crônica. Esta população apresenta elevado risco para eventos cardiovasculares, assim como para desfechos hemorrágicos maiores (principalmente quando em uso de tratamento antitrombótico). A agregabilidade plaquetária apresenta papel fundamental no balanço isquêmico/hemorrágico; entretanto, esse mecanismo é pouco estudado em pacientes com evento cérebro vascular isquêmico prévio. O principal objetivo desse estudo é avaliar se pacientes com DAC e AVCI/ AIT prévio exibem alterações na agregabilidade plaquetária que justifiquem o risco aumentado para sangramento nesses indivíduos. Casuística e Métodos: Entre janeiro de 2013 e abril de 2015, 140 pacientes foram selecionados nos bancos de dados da unidade coronária e do serviço de cirurgia cardíaca do InCor- HCFMUSP. Critérios de inclusão: coronariopatia aguda prévia (há mais de 12 meses), antecedente de AVCI/AIT (anterior ao episódio de coronariopatia aguda), uso crônico de AAS e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Critérios de exclusão: AVCH prévio, uso de antiagregação plaquetária dupla ou anti-inflamatórios não esteroidais, trombofilia ou coagulopatia conhecida, trombocitopenia ou trombocitose, angioplastia ou cirurgia cardíaca nos últimos 6 meses, disfunção renal grave ou qualquer doença terminal. Desenho do estudo: Estudo de caso e controle (1:1), com os grupos caso (AVCI/AIT prévio) e controle (sem AVCI/AIT prévio) pareados por sexo, idade, tipo de coronariopatia aguda e tempo entre a coronariopatia aguda e a inclusão no estudo. A agregabilidade plaquetária foi mensurada pelo VerifyNow Aspirin®, VerifyNow P2Y12®, Agregometria óptica com agonista ADP, Agregometria óptica com agonista adrenalina e tromboelastrografia (Reorox®). Resultados: Os grupos controle (n=70) e caso (n=70), estavam bem pareados em relação à maioria das variáveis analisadas. A idade média da população global foi de 66 anos, 73% apresentavam IAM prévio, e o tempo médio entre o episódio de coronariopatia aguda e a inclusão no presente estudo foi de 5,31 anos. No momento da avaliação os pacientes do grupo caso apresentavam valores mais elevados de pressão arterial sistólica (135,84 ± 16,09 vs 123,68 ± 16,11mmHg, p < 0,001), embora esse grupo utilizasse maior número de antihipertensivos (2,37 ± 1,09 vs 3,0 ± 1,23, p=0,006). Em relação a variáveis metabólicas, o perfil lipídico não presentou diferença significativa entre os grupos, entretanto o grupo caso apresentou maiores valores de creatinina (1,24 ± 0,35 vs 1,11 ± 0,27 mg/dL, p=0,037) e também de glicemia de jejum (116,16 ± 32,03 vs 134,88 ± 57,58 mg/dL, p=0,031). No que se refere à meta principal do estudo, a agregabilidade plaquetária foi similar nos dois grupos por todos os métodos utilizados: VerifyNow Aspirin® (525,00 ± 79,78 vs 530,35 ± 83,81 ARU nos grupos caso e controle, respectivamente, p=0,7), VerifyNow P2Y12® (262,14 ± 43,03 vs 251,74 ± 43,72 PRU, p=0,21), Agregometria óptica com agonista ADP (78,34 ± 9,02 vs 77,55 ± 9,70%, p=0,82), Agregometria óptica com agonista adrenalina (49,01± 23,93% vs 49,34 ± 21,7, p=0,77), e tromboelastografia (Firmeza máxima do coágulo: 2,136,00 ± 569,97 vs 2.001,27 ± 635,68 Pa, p=0,19). Conclusão: Em pacientes com doença arterial coronária crônica a agregabilidade plaquetária foi similar nos indivíduos com ou sem AVCI/AIT. Esses resultados apontam para que outros mecanismos sejam responsáveis pelo elevado risco hemorrágico dessa população / Background: Ischemic stroke (IS) or transient ischemic attack (TIA) history is present in 5% of patients with acute coronary syndrome (ACS) and in 17% of patients with stable atherosclerotic disease (CAD). This population has a higher risk for major cardiovascular events and an increased incidence of major hemorrhagic outcomes when subjected to modern antithrombotic regimens, Platelet aggregability have key role in \"ischemic-hemorrhagic\" balance, however, these factors are little known in the population with prior cerebrovascular event. The aim of this study is to evaluate whether patients with coronary artery disease and previous IS/ TIA exhibit alterations in platelet aggregation, justifying the increased bleeding risk of these individuals. Methods: Between January 2013 and April 2015, 140 participants were selected in the coronary care unit and cardiac surgery service databank. Inclusion criteria: prior ACS (over 12 months), history of IS/ TIA previous to ACS, chronic use of aspirin since ACS and agreement to the consent form. Exclusion criteria: prior hemorrhagic stroke, current dual antiplatelet therapy or anti-inflammatory non-steroidal, any thrombophilia or coagulopathy, thrombocytopenia, thrombocytosis, PCI or CABG in the last 6 months, severe renal impairment and any terminal illness. Study design: Case-control study (1:1), case group (previous IS/TIA) and control group (without previous IS/TIA) matched for sex, age, type of previous ACS, time between ACS and inclusion in the study. Platelet aggregation was assessed by VerifyNow Aspirin®, VerifyNow P2Y12®, Light transmission aggregometry aggonist with agonists adrenaline, Light transmission aggregometry aggonist with ADP, and thromboelastography (Reorox®). Results: The control group (n=70) and case group (n=70), were well matched. The mean age was 63 years, about 73% presented previous AMI and the index ACS occurred 5,31 years before study inclusion. At the evaluation day patients in the case group presented higher SBP levels (135.84 ± 16.09 vs 123.68 ± 16.11 mmHg, p < 0,001), although this group were using more antihypertensive medications (2.37 ± 1.09 vs 3.0 ± 1.23, p=0,006). In relation to metabolic profile, lipid profile did not presented diferences, however, case group presented higher values for creatinine (1.24 ± 0.35 vs 1.11 ± 0.27 mg/dL, p=0.037) and also presented higher values for fasting glucose.(116.16 ± 32.03 vs 134.88 ± 57.58 mg/dL, p=0.031) Platelet aggregation was statistically similar in both groups: VerifyNow Aspirin® (525.00 ± 79.78 vs 530.35 ± 83.81 ARU, p=0.7), VerifyNow P2Y12® (262.14 ± 43.03 vs 251.74 ± 43.72 PRU, p=0.21), Light transmission aggregometry aggonist with agonists ADP (78,34 ± 9,02 vs 77,55 ± 9,70%, p=0,82), Light transmission aggregometry aggonist with adrenaline (49,01 ± 23,93% vs 49,34 ± 21,7, p=0,77) and thromboelastography (maximum clot firmness: 2.136,00 ± 569,97 vs 2.001,27 ± 635,68 Pa, p=0,19). Conclusion: Platlet aggregability is similar in CAD patients with or without previous IS/TIA and this results point at other reasons to justify the high risk for bleeding in this patients
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Ventricular Arrhythmias Complicating Coronary Artery Disease: Recent Trends, Risk Associated with Serum Glucose Levels, and Psychological ImpactTran, Hoang V. 18 June 2018 (has links)
Introduction: Ventricular arrhythmias (VAs) are common after an acute coronary syndrome (ACS) and are associated with worse clinical outcomes. However, little is known about recent trends in their occurrence, their association with serum glucose levels, and their psychological impact in ACS setting.
Methods: We examined 25-year (1986-2011) trends in the incidence rates (IRs) and hospital case-fatality rates (CFRs) of VAs, and the association between serum glucose levels and VAs in patients with an acute myocardial infarction (AMI) in the Worcester Heart Attack Study. Lastly, we examined the relationship between in-hospital occurrence of VAs and 12-month progression of depression and anxiety among hospital survivors of an ACS in the longitudinal TRACE-CORE study.
Results: We found the IRs declined for several major VAs between 1986 and 2011while the hospital CFRs declined in both patients with and without VAs over this period. Elevated serum glucose levels at hospital admission were associated with a higher risk of developing in-hospital VAs. Occurrence of VAs, however, was not associated with worsening progression of symptoms of depression and/or anxiety over a 12-month follow-up period in patients discharged after an ACS.
Conclusions: The burden and impact of VAs in patients with an AMI has declined over time. Elevated serum glucose levels at hospital admission may serve as a predictor for in-hospital occurrence of serious cardiac arrhythmias. In-hospital occurrence of VAs may not be associated with worsening progression of symptoms of depression and anxiety in patients with an ACS.
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Fokussierte transthorakale Echokardiographie bei Patienten mit akutem Koronarsyndrom (ACS) in der präklinischen Notfallmedizin / Focused transthoracic echocardiography in patients with acute coronary syndrome (ACS) in preclinical emergency medicineTeut, Elena Dominique Maria 11 May 2020 (has links)
No description available.
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Lipoprotein-associated phospholipase A2 (Lp-PLA2) in acute coronary syndromeJabor, Bashar 12 1900 (has links)
La phospholipase A2 liée aux lipoprotéines (Lp-PLA2) est une biomarqueur de plusieurs maladies inflammatoires et une niveau sérique élevé est associé à l’instabilité de la plaque artérioscléreuse. Comme son nom l’indique, la Lp-PLA2 est liée aux lipoprotéines plasmatiques (LDL et HDL) et son rôle est de prévenir l’accumulation de phospholipides oxidés a la surface des lipoprotéines. Toutefois, les produits de dégradation des phospholipides oxidés par la Lp-PLA2 - le lysophosphatidyl choline par les acides gras oxidés peuvent aussi promouvoir l’inflammation.
Mieux comprendre le métabolisme de la Lp-PLA2 pourrait nous permettre de mieux apprécier son rôle dans la formation d’une plaque artérioscléreuse instable, car des études antérieures ont démontré une forte expression de la Lp-PLA2 dans la plaque. De plus, il existe une forte corrélation entre les niveaux et l’activité plasmatiques de la Lp-PLA2 et la maladie coronarienne, les accidents cérébraux-vasculaires et la mortalité cardiaque. L’inhibition de la Lp-PLA2 avec une petite molécule, le darapladib, n’a pas démontré de bénéfice sur les évènements cardiovasculaires dans deux études cliniques.
Cette thèse présentera d’abord une revue de la littérature sur la Lp-PLA2 et les maladies cardiovasculaires et les deuxième et troisième chapitres, une étude clinique réalisée sur des patients avec un syndrome coronarien aigu. / Lipoprotein associated phospholipase A2 (Lp-PLA2) is a biomarker of several inflammatory diseases and syndromes. An elevated Lp-PLA2 level is associated with unstable atherosclerotic plaques. Bound to plasma lipoproteins (LDL and HDL), Lp-PLA2 prevents the formation of biologically active oxidized phospholipids on their surface such as oxidized phosphatidylcholine (oxPC). Nevertheless, the products of Lp-PLA2 action, lysophosphatidylcholine (LPC) and non-esterified fatty acids (NEFA) are both known to aggravate inflammation.
Thus, understanding the metabolism of Lp-PLA2 could help us better understand its role in plaque formation, as studies have shown high expression of Lp-PLA2 and LPCs in unstable plaques. Moreover, studies showed correlation between increased Lp-PLA2 mass and activity and increased risk of coronary artery disease, stroke, and death. The inhibition of Lp-PLA2 with a small molecule, Darapladib, has not demonstrated benefit in reduction of cardiovascular events in two clinical studies.
Here, the first chapter will focus on Lp-PLA2 and cardiovascular disease in man, highlighting the latest updates in the literature. The second and third chapters will introduce experimental work on Lp-PLA2 in the setting of acute coronary syndrome.
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Development and testing of a virtual nursing intervention to increase walking after a cardiac event : a randomized trialKayser, John W. 08 1900 (has links)
No description available.
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Avaliação do estado nutricional e hábito alimentar de pacientes com síndrome coronariana aguda do projeto ERICO / Assessment of nutritional status and dietary habits of patients with acute coronary syndrome of ERICO studyNaud, Ludmila Macêdo 28 July 2014 (has links)
O presente estudo teve como objetivo descrever a dieta e o estado nutricional de uma população com síndrome coronariana aguda no Projeto Estratégia de Registro da Insuficiência Coronariana (Projeto ERICO) na unidade de emergência do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo e estimar o número de óbitos em decorrência de doenças cardiovasculares em um ano de acompanhamento desses pacientes. Foram selecionados 290 pacientes de uma população de 841 indivíduos com diagnóstico de síndrome coronariana aguda. Foram avaliados dados demográficos, IMC e variáveis de nutrição a partir de um Questionário de Frequência Alimentar previamente validado e posterior análise do Índice de Qualidade da Dieta Revisado. As variáveis de nutrição utilizadas foram valor calórico total, carboidrato, proteína, lipídeo, ácidos graxos polinsaturados, ácidos graxos monoinsaturados, ácidos graxos saturados, ácidos graxos trans, ácidos graxos linolênico, ácidos graxos linoléico, colesterol e fibras. O cálculo do valor nutritivo dos alimentos consumidos e registrados foi realizado utilizando o programa Virtual Nutri com banco de dados de alimentos da tabela de composição química da United States Departement of Agriculture. Com exceção do colesterol e fibras, todas as variáveis tiveram seus valores absolutos e ajustados para a dieta descritos nas análises. Para a avaliação da qualidade da dieta, foi utilizado o Índice de Qualidade da Dieta Revisado e análise dos 12 componentes que caracterizam diferentes aspectos de uma dieta saudável. Cada componente foi avaliado e uma pontuação foi atribuída variando de zero a vinte. Os valores intermediários foram calculados proporcionalmente à quantidade de alimento consumido. Os indivíduos que possuíram ingestão igual ou superior ao nível recomendado atingiram a pontuação máxima (cinco, dez ou 20 pontos), a depender do componente em questão. No final, a pontuação de todos os componentes foi somada gerando o Índice de Qualidade da Dieta revisado. O valor máximo do Índice de Qualidade da Dieta Revisado é 100 pontos. As variáveis dependentes foram os três tipos de síndrome coronariana aguda: angina instável, infarto agudo do miocárdio sem elevação e infarto agudo do miocárdico com elevação do segmento ST no eletrocardiograma de repouso e para a análise de sobrevida, o óbito após um ano de arrolamento a partir da data de entrada no Hospital Universitário. Para análise dos dados foi feita inicialmente uma análise exploratória dos dados, mostrada em forma de tabelas, gráficos e medidas descritivas, com o intuito de obter uma visualização. Para mensuração do nível de associação entre variáveis nominais (sexo e etnia) com o tipo de síndrome coronariana aguda, foi utilizado o teste de quiquadrado de Pearson. As variáveis contínuas foram categorizadas de acordo com o valor de corte estabelecido na literatura, independente da distribuição dos dados na amostra e para estas, também foi aplicado o teste qui-quadrado com nível de significância (alfa) de 5%, excetuando-se o valor energético total que utilizou a mediana da população. Os dados categóricos foram representados em frequências absoluta (n) e relativa (%). As variáveis quantitativas foram submetidas ao teste Kolmogorov-Smirnov para verificar o grau de aderência à distribuição normal. O teste de variância Levene foi utilizado para analisar a homocedasticidade. As variáveis quantitativas foram descritas por frequências, medidas de tendência central e de dispersão. Os dados paramétricos foram representados por média e desvio padrão e comparados por análise de variância para medidas não repetidas (one way ANOVA) com teste post-hoc de Bonferroni para comparação de três variáveis e teste-T não pareado para comparação de duas variáveis. Os dados foram analisados de acordo com o gênero. Os dados não paramétricos foram representados por mediana e comparados com o teste de Kruskal-Wallis com post-hoc Dunn para comparação de três variáveis e teste de Mann-Whitney para duas variáveis. Para analisar a relação do tipo de síndrome coronariana aguda (variável dependente) com as variáveis de nutrição foi feita uma análise de regressão logística binária, considerando a angina instável e IAM sem supra como uma variável e IAM com supra como outra variável dependente. As análises de regressão foram utilizadas para estimar a odds ratio e intervalo de confiança. Análises não ajustadas foram conduzidas para as variáveis separadamente. As variáveis de cada bloco foram analisadas simultaneamente usando o método Enter. Utilizou-se a abordagem da análise de sobrevivência considerando como evento de interesse o óbito com a probabilidade acumulada de sobrevida em dias. Nenhum paciente perdeu o seguimento durante a duração do estudo. Para a análise de tempo desde o dia de internação até a data de última ligação foi utilizado, inicialmente, o estimador produto limite de Kaplan Meier. Na análise univariada das variáveis qualitativas, para verificar a influência do Índice de Qualidade da Dieta Revisado no óbito, realizou-se a construção de curvas Kaplan-Meier e a comparação estatística foi feita pelo teste log-rank. O tempo de sobrevida foi determinado, contado em dias, entre o dia de entrada no Hospital Universitário e a data de óbito. O nível de significância estabelecido para a análise foi de 0,05. As curvas de Kaplan-Meier foram apresentas segundo o tercil de Índice de Qualidade da Dieta Revisado. A digitação e codificação das informações coletadas foram realizadas no programa Excel; posteriormente os dados foram analisados estatisticamente pelo programa SPSS versão 17.0. Os procedimentos para o desenvolvimento deste estudo respeitaram as diretrizes e normas que regulamentam as pesquisas envolvendo seres humanos, aprovadas pela Resolução n° 169, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde. Desta forma, no banco de dados da pesquisa principal está mantido o anonimato e a confidencialidade dos dados. A maior parte dos indivíduos foram homens adultos com etnia branca, com sobrepeso e diagnóstico IAM sem supra. A dieta média foi considerada hipercalórica, hipoglicídica, normoprotéica e hiperlipídica com aumento da quantidade do valor calórico total em relação ao aumento da gravidade de síndrome coronariana aguda e relação inversa para proteína. Em relação aos micronutrientes, as quantidades foram adequadas para ácidos graxos polinsaturados, ácidos graxos monoinsaturados, ácidos graxos trans e colesterol e consumos abaixo do recomendado para ácidos graxos linolênicos e ácidos graxos linoleicos. O colesterol teve aumento de consumo médio em relação ao aumento da gravidade de síndrome coronariana aguda, enquanto ácidos graxos polinsaturados, ácidos graxos linoleicos e ácidos graxos trans tiveram aumento em relação à diminuição da gravidade da síndrome coronariana aguda. Além disso, qualidade da dieta necessita melhorar. Para os componentes cereal total, carne e derivados, leguminosas, leite e derivados, óleo e gorduras e sódio, o aumento dos mesmos, aumentou em relação à gravidade da doença. Não foi observada relação com a gravidade de síndrome coronariana aguda para os outros componentes, nem mesmo com a pontuação total do Índice de Qualidade da Dieta Revisado. Os valores médios mais baixos em relação à pontuação total foram para os componentes cereal integral, leite e derivados e gordura saturada enquanto os mais altos foram vegetal total, óleo e derivados e sódio / The present study aimed to describe the diet and nutritional status of a population with acute coronary syndrome in the Project Strategy Registry of Coronary Insufficiency (ERICO study) at the emergency unit of the University Hospital of the University of São Paulo and estimate the number of deaths in due to cardiovascular diseases in one year follow up of these patients. It was selected 290 patients from a population of 841 individuals diagnosed with acute coronary syndrome. It was evaluated variables of demographics, BMI and nutritional variables from a Food Frequency Questionnaire previously validated and further analysis of the Brazilian Healthy Eating Index-Revised. The variables used were total caloric value, carbohydrate, protein, fat, polyunsaturated fatty acids, monounsaturated fatty acids, saturated fatty acids, trans fatty acids, linolenic fatty acids, linoleic fatty acids, cholesterol and fiber. The calculation of the nutritional value of consumed foods was performed using the Virtual Nutri software with the food chemical composition of United States Departement of Agriculture database. With the exception of cholesterol and fiber, all variables and their absolute values described in the analyzes were adjusted to the diet. For the quality of the diet evaluation, the Brazilian Healthy Eating Index-Revised was used with its analysis of the 12 components featuring different aspects of a healthy diet was used. Each component was evaluated and was assigned with a score ranging from zero to twenty. Intermediate values were calculated in proportion to the amount of food consumed. Individuals who had intake with the limit or above the recommended level reached the maximum score (five, ten or 20 points ), according to the component in question . In the end, the scores of all components were added generating the Brazilian Healthy Eating Index-Revised. The maximum value of the Brazilian Healthy Eating Index-Revised is 100 points. The dependent variables were the three types of acute coronary syndrome: unstable angina, acute myocardial infarction STEMI and NSTEMI and for the survival analysi , death after one year of enrollment from the entry date into the University Hospital. For the data analysis, an exploratory analysis was first done and shown in tables, charts and descriptive measures. The level of association between nominal variables (gender and ethnicity) with the type of acute coronary syndrome was measured with the chi-squared test. Continuous variables were categorized according to the cutoff value established in the literature, regardless of the data distribution in the sample and for these, the chi- squared test with a significance level (alfa) of 5% was also applied, excepting the total caloric value which was used with the median value of the population. Categorical data were presented as absolute (n) and relative (%) frequencies. Quantitative variables were assessed by Kolmogorov-Smirnov test to check the level of normal distribution. The variance of Levene\'s test was used to analyze the homoscedasticity. Quantitative variables were described by frequencies, central tendency and dispersion measures. Parametric data were expressed as mean and standard deviation and compared by one way analysis of variance (one way ANOVA) and for post hoc analysis, Bonferroni test was used for comparison of three variables and Student\'s t-test was used for comparison of two variables. The data was analyzed according to gender. The non-parametric data were expressed by median and compared with the Kruskal-Wallis test with its post hoc called Dunn test to compare three variables. The Mann-Whitney test was used to compare two variables. The relationship of the type of acute coronary syndrome (dependent variable) with the variables of nutrition was examined with the binary logistic regression analysis of binary logistic regression, considering the unstable angina and NSTEMI myocardial infarction as a single variable and STEMI myocardial infarction as another dependent variable. Regression analyzes were used to estimate odds ratios and confidence intervals. Unadjusted analyzes were performed separately for the variables. The variables in each group were analyzed simultaneously using the Enter method. We used the approach of survival analysis as the event of interest considering death with a cumulative probability of survival expressed in days. No patients had follow-up lost during the study. It was considered the day of admission at the hospital until the last call date for the time analysis and the Kaplan-Meier method was estimated. To verify the influence of the Brazilian Healthy Eating Index-Revised in death, there was the construction of Kaplan-Meier curves and statistical comparison was done by log-rank test. The level of significance for the analysis was 0.05. The typing and encoding data were performed in Excel and subsequently the data were statistically analyzed using SPSS version 17.0. The procedures for the development of this study are complied with the guidelines and rules that regulate research involving human subjects, approved by 169 Resolution from October 10, 1996 by the National Board of Health. By this way, the database of the research maintained its anonymity and its confidentiality of the data. Most subjects were adults, men, with white ethnicity, overweight diagnosis and with NSTEMI acute myocardial. The average of diet was considered hypercaloric, hypoglycemic, with normal protein value and high in fat with increased amounts of the total caloric value in relation to the increased severity of acute coronary syndrome and inverse relation to protein value. Regarding micronutrients, the quantities were appropriate for polyunsaturated fatty acids, monounsaturated fatty acids, trans fatty acids and cholesterol intakes below the recommended level for linolenic fatty acids and linoleic fatty acids. The cholesterol had increased average consumption in relation to increased severity of acute coronary syndrome, whereas polyunsaturated fatty acids, linoleic fatty acids and trans fatty acids were increased in relation to reducing the severity of acute coronary syndrome. Furthermore, diet quality needs to improve. For full cereal components, meat products, legumes, dairy products, oils and fats and sodium, an increase of them increased the severity of the disease. There wasn\'t relationship with the severity of acute coronary syndrome for the other components, not even with the total score of the Brazilian Healthy Eating Index-Revised. The lowest average values for the total score were components for whole grain, dairy and saturated fat while the highest were the total vegetable oil and derivatives and sodium
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