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Avaliação do volume e índices vasculares placentários pela ultrassonografia tridimensional em gestações com restrição grave de crescimento fetal / Three-dimensional sonographic assessment of placental volume and vascularization in pregnancies complicated by severe fetal growth restrictionRenata Montes Dourado Abulé 09 March 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A restrição de crescimento fetal (RCF) representa uma das principais complicações da gravidez e está associada a elevadas taxas de morbimortalidade perinatal. A frequência de desfechos desfavoráveis neonatais está diretamente relacionada à gravidade da RCF, sendo que os casos de pior evolução estão relacionados com peso abaixo do percentil 3. O mecanismo do crescimento fetal não está totalmente esclarecido, mas resulta da interação entre potencial genético de crescimento e fatores placentários, maternos e ambientais. Dentre os fatores etiológicos, o desenvolvimento anormal da placenta e a diminuição da perfusão uteroplacentária são as principais causas de RCF. Este estudo teve por objetivo avaliar volume e índices de vascularização placentários, por meio da ultrassonografia tridimensional (US3D), em gestações com RCF grave, e as correlações dos parâmetros placentários com valores de normalidade e dopplervelocimetria materno-fetal. MÉTODOS: Foram avaliadas 27 gestantes cujos fetos apresentavam peso estimado abaixo do percentil 3 para a idade gestacional. Por meio da US3D, utilizando-se a técnica VOCAL, foram mensurados o volume placentário (VP) e os índices vasculares: índice de vascularização (IV), índice de fluxo (IF) e índice de vascularização e fluxo (IVF). Os dados foram comparados com a curva de normalidade para a idade gestacional e peso fetal descrita por De Paula e cols. (2008, 2009). Desde que os volumes placentários variam durante a gravidez, os valores observados foram comparados com os valores esperados para a idade gestacional e peso fetal. Foram criados os índices volume observado/ esperado para a idade gestacional (Vo/e IG) e volume placentário observado/ esperado para o peso fetal (Vo/e PF). Os parâmetros placentários foram correlacionados com índice de pulsatilidade (IP) médio de (AUt) e IP de artéria umbilical (AU), e avaliados segundo a presença de incisura protodiastólica bilateral em AUt. RESULTADOS: Quando comparadas à curva de normalidade, as placentas de gestação com RCF grave apresentaram VP, IV, IF e IVF significativamente menores (p < 0,0001 para todos os parâmetros). Houve correlação inversa estatisticamente significante da média do PI de AUt com o Vo/e IG (r= -0,461, p= 0,018), IV (r= -0,401, p= 0,042) e IVF (r= -0,421, p= 0,048). No grupo de gestantes que apresentavam incisura protodiastólica bilateral de artérias uterinas, Vo/e IG (p= 0,014), Vo/e PF (p= 0,02) e IV (p= 0,044) foram significativamente mais baixos. Nenhum dos parâmetros placentários apresentou correlação significativa com IP de AU. CONCLUSÕES: Observou-se que o volume e os índices de vascularização placentários apresentam-se diminuídos nos fetos com RCF grave. IP médio de AUT apresenta correlação negativa com Vo/e IG, IV e IVF, e Vo/e IG, Vo/e PF e IV apresentaram-se reduzidos nos casos de incisura bilateral. Não houve correlação significativa dos parâmetros placentários com IP de AU / INTRODUCTION: Fetal growth restriction (FGR) is a major complication of pregnancy and it is associated with high rates of perinatal morbidity and mortality. The frequency of neonatal adverse outcome is directly related to the severity of FGR and the cases of poor prognosis are related to weight below the 3rd percentile. Abnormal placental development and decreased uteroplacental perfusion is one of the main causes of FGR. This study aimed to evaluate placental volume and vascular indices by three-dimensional ultrasonography (3DUS) in pregnancies with severe FGR, and their correlation with normal values and maternal-fetal doppler. METHODS: We studied 27 pregnant women whose fetuses had estimated weight below the 3rd percentile for gestational age. Placental volume (PV) and placental indices- vascularity index (VI), flow index (FI) and vascularization and flow index (VFI)- were measured by the 3DUS using the VOCAL technique. These were compared to volume and vascularization normogram described by De Paula e cols. (2008, 2009). Since placental volumes vary throughout pregnancy, the observed values were compared to the expected values at the gestational age and to fetal weight. The observed-to-expected placental volume ratio for gestacional age (PVR-GA) and the observed-to-expected placental volume ratio for fetal weight (PVR-FW) were calculated. Placental parameters were correlated with uterine arteries (UtA) mean pulsatility index (PI) of umbilical artery(UA) PI and they were also evaluated according to the presence of bilateral protodiastolic notch in UtA. RESULTS: Compared to normal curve, the placentas of severe FGR pregnancies showed PV, VI, FI and VFI significantly lower (p < 0,0001 for all parameters). There was a statistically significant inverse correlation of UtA mean PI to PVR-GA (r= - 0,461, p= 0,018), VI(r= -0,401, p= 0,042) and VFI(r= -0,421, p= 0,048. In the group of women who had bilateral protodiastolic notch in UtA, PVR-GA (p= 0,014), PVR-FW (p= 0,02) and VI (p= 0,044) were significantly lower. None of placental parameters correlated significantly with UA PI. CONCLUSIONS: Volume and placental vascularization indices are decreased in fetuses with severe FGR. UtA mean PI has a negative correlation with PVR-GA, VI and VFI, and PVR-GA, PVR-FW and VI are decreased in cases with UtA bilateral notch. There was no correlation of placental parameters to UA PI
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Diástole zero e/ou reversa na dopplervelocimetria de artérias umbilicais em gestações monocoriônicas diamnióticas: resultados obstétricos e perinatais na conduta expectante / Dopplervelocimetry of monochorionic diamniotic twin pregnancies: obstetric and perinatal outcomes of the expectant managementMariana Yumi Miyadahira 21 February 2018 (has links)
OBJETIVOS: Descrever os resultados obstétricos e perinatais em três grupos de gestações gemelares monocoriônicas diamnióticas (MCDA) conduzidas de forma expectante: com diástole zero (DZ) e/ou reversa (DR) fixas na Dopplervelocimetria de artérias umbilicais (AU) e restrição de crescimento fetal seletiva (RCFs) (tipo II de Gratacós); com DZ e/ou DR intermitente e RCFs (tipo III de Gratacós) e com DZ e/ou DR intermitente sem RCFs (Sem RCFs). MÉTODOS: Estudo retrospectivo, realizado no período de abril de 2007 a abril de 2017. Foram incluídas todas as gestações MCDA no período com DZ e/ou DR no Doppler de AU com IG < 26 semanas e ausência de Síndrome de Transfusão feto-fetal (STFF) ou malformações fetais e das quais foi possível obtenção dos dados obstétricos, fetais e dos recém-nascidos (RNs) até a alta hospitalar. Todas as variáveis foram analisadas descritivamente. Além disso, para as variáveis qualitativas foram calculadas as frequências absolutas e relativas. RESULTADOS: 33 pacientes preencheram os critérios de inclusão; 6 no tipo II, 22 no tipo III e 5 no grupo Sem RCFs. A mediana da IG do diagnóstico foi semelhante em todos os grupos. As discordâncias entre os pesos dos fetos e RNs foram maiores no tipo II. Quando a DZ e/ou DR eram intermitentes (tipo III e Sem RCFs), a latência entre o diagnóstico e o óbito fetal (OF) foi superior. Quanto aos resultados obstétricos, a IG mediana do parto foi de 29; 32,71 e 30,78 semanas nos tipos II, III e Sem RCFs, respectivamente, e as indicações foram, em sua maioria, por deterioração dos parâmetros ultrassonográficos ou biofísicos fetais. A taxa de OF foi maior no tipo II (33,3%), ocorreu em 20% no Sem RCFs e 11,36% no tipo III. Em relação aos dados perinatais gerais, o pior resultado ocorreu no tipo II, em que nenhuma paciente levou 2 RNs vivos para casa, sendo que isso sucedeu em 72,7% no tipo III e 60% no Sem RCFs. No que concerne à morbidade neonatal, o peso de nascimento foi menor no tipo II. Já, a HIV mostrou-se mais comum no tipo III (30,3%), porém, no tipo II, a ocorrência foi similar (28,57%), não acometeu nenhum RN no grupo Sem RCFs. CONCLUSÃO: A prematuridade foi preponderante. O acompanhamento da vitalidade dos fetos é de suma importância, uma vez que a piora de seus parâmetros indica a resolução da gestação em considerável parcela desses casos. O tipo II foi o que apresentou os desfechos perinatais mais desfavoráveis, além da maior discordância de peso entre os fetos e os RNsAbsent and/or reversed end-diastolic flow in the umbilical arteries / OBJECTIVES: To describe obstetric and perinatal outcomes in three groups of monochorionic diamniotic (MCDA) twin pregnancies under expectant management: with absent and/or reversed end-diastolic Doppler flow (AREDF) in the umbilical arteries (UA) and selective intrauterine growth restriction (sIUGR) (Gratacós\' type II); with intermittent AREDF (iAREDF) and sIUGR (Gratacós\' type III) and with iAREDF without sIUGR (Without sIUGR). METHODS: This was a retrospective study, from April 2007 to April 2017. All the MCDA twin pregnancies presenting AREDF or iAREDF in the UA at less than 26 weeks of gestational age (GA), without signs of Twin to Twin Transfusion Syndrome (TTTS) or fetal anomalies and of whom it was possible to obtain obstetrical data and information of the fetuses and neonates until hospital discharge were included. All the variables were descriptively analysed. Furthermore, absolute and relative frequencies were calculated for the qualitative variables. RESULTS: 33 patients were included; 6 in type II, 22 in type III and 5 in the group Without sIUGR. Median GA at diagnosis was similar among the groups. Fetal and neonate\'s weight discordances were greater in type II. The groups with iAREDF (type III and Without sIUGR) had the longest latency between diagnosis and intrauterine fetal demise (IUFD). Regarding obstetric outcome, median GA at delivery were 29, 32.71 and 30.78 weeks for type II, III and Without sIUGR respectively and sonographic and biophysical parameters deterioration was the main reason to indicate deliveries. IUFD was also more frequent in type II (33,3%), occurred in 20% of type III and 11,36% in the group Without sIUGR. As far as general perinatal outcome is concerned, type II had the worst result, in which no patient took 2 neonates home; it happened in 72.7% in type III and 60% in the group Without sIUGR. In relation to perinatal morbidity, type II neonates presented the lowest weight at birth. Type III and II had the highest, but similar proportions of intraventricular hemorrhage (30.3% and 28.57% respectively), it didn\'t happen in the group Without sIUGR, though. CONCLUSION: Prematurity was preponderant. It is of the highest importance to monitor fetal wellbeing, since the great majority of deliveries were indicated by the deterioration of its parameters. Type II sIUGR showed the most unfavorable perinatal outcome and additionally, the greatest fetal and neonatal weight discordances
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Resultados perinatais de fetos gemelares com discordância de peso e dopplervelocimetria da arteria umbilical com fluxo diastólico presente / Perinatal outcome of fetal weight discordance with positive end-diastolic flow in umbilical artery Doppler in twin pregnancySckarlet Ernandes Biancolin Garavazzo 06 December 2017 (has links)
OBJETIVOS: Comparar resultados perinatais entre gemelares, com dopplervelocimetria da artéria umbilical (AU) com fluxo diastólico presente (FDP), discordantes (GD) e concordantes (GC) em relação ao peso estimado fetal (PEF) e de acordo com a corionicidade. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, caso-controle, desenvolvido na Clínica Obstétrica HCFMUSP entre janeiro 2005 e dezembro 2015. Para cada GD, foram selecionados 2 controles de GC, pareados pela idade gestacional do parto (IG) e corionicidade. Critérios de inclusão: discordância PEF >= 20%, Doppler da artéria umbilical (AU) com fluxo diastólico presente, ausência de malformação ou cromossomopatias, diamniótica, fetos vivos na primeira avaliação, ausência de complicações da monocorionicidade, parto na instituição. Resultados perinatais considerados: peso no nascimento, IG no parto, internação na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal, tempo de internação na UTI, suporte ventilatório (VM), hemorragia periventricular (HIPV), hipoglicemia (HG), icterícia (Ic), enterocolite necrosante (EN), sepse (Sp), óbito perinatal. Foram comparados os resultados perinatais dos fetos maiores e menores entre os grupos GD e GC. O resultado perinatal do feto menore foi comparado de acordo com a presença ou ausência de restrição de crescimento fetal (RCF). RESULTADOS: Selecionados 14 GD e 28 GC monocoriônicos (MC), e 38 GD e 76 GC dicoriônicos (DC). Fetos menores MC GD apresentaram maior TI (30,60 ± 20,19 vs 10,68 ± 11,64 dias, P<0,001), maior frequência de Ic (78,6% vs 28,6%; P=0,003; RC=9,17) e Sp (21,4% vs 0%; P=0,032; RC=23,42) em comparação com fetos menores GC. Nos DC, fetos menores GD apresentaram maior frequência de Sp (10,5% vs 1,3%; P=0,042; RC=8,82), HG (15,8% vs 3,9%; P=0,003; RC=4,56), EN (5,3% vs 0%; P=0,044; RC=20,63) e Ic (57,9% vs 28,9%, P=0,003; RC=3,38) comparado com fetos menores GC. Dentre os fetos menores MC, 10 (71,4%) tem RCF e dentre os DC menores, 21 (55,3%). Os gemelares menores sem RCF apresentaram frequência de morbidade neonatal similar entre os GD e GC, exceto pelo menor peso no nascimento do feto GD DC (2167,35 vs 2339,68g, P=0,026). CONCLUSÃO: Na presença do Doppler AU com FDP, o feto menor GD apresenta maior frequência de morbidades perinatais comparado aos fetos menores GC, independentemente da corionicidade. A presença da RCF, e não apenas a discordância de peso entre os fetos, parece ser responsável pela piora dos parâmetros de morbidade neonatal dentre os fetos GD / OBJECTIVE: The aim of this study was to compare the perinatal outcome between fetal weight discordance (FwD) with fetal weight concordant (FwC) twins, with umbilical artery (UA) Doppler with positive end-diastolic flow, according to chorionicity. METHODS: This was a retrospective case-control study of twin pregnancy over an 11-year period in a tertiary referral center. For each FwD, it was selected 2 controls of FwC matched for gestational age at delivery and chorionicity. The inclusion criteria were: estimated fetal weight (EFW) discordance >= 20%, UA Doppler with positive end-diastolic flow, absence of fetal malformation or chromosomal abnormalities, known chorionicity, diamniotic pregnancies, both fetuses alive at the first assessment, absence of monochorionic (MC) complications, delivery in our institution. The perinatal outcomes considered were: birth weigh (BW), length of hospital stay (LOS), admission to the neonatal intensive care unit (NICU), length of NICU stay, need for ventilator support, intraventricular hemorrhage (IVH), hypoglycemia (Hp), jaundice (JD), necrotizing enterocolitis (NE), sepsis (SP), intrauterine and neonatal death. Perinatal outcome of the smaller and larger twin comparisons between FwD with FwC were analyzed according to chorionicity. In addition, perinatal outcome from smaller twin was compared between FwD with FwC with and without fetal growth restriction (FGR). RESULTS: A total of 14 pregnancies with FwD and 28 with FwC of MC twin and 38 pregnancies with FwD and 76 with FwC of dichorionic (DC) twin were selected. According to chorionicity, in MC FwD group, the smaller twin presented presented longer LOS (30.60 ± 20.19 vs 10.68 ± 11.64 days, P < 0.001), higher frequency of SP (21.4% vs 0%; P=0.032; OR=23.42) and JD (78.6% vs 28.6%; P=0.003; OR=9.17) compared to smaller FwC twin; whereas in DC FwD group, smaller twin presented higher frequency of SP (10.5% vs 1.3%; P=0.042; OR=8.82), Hp (15.8% vs 3.9%; P=0.003; OR=4.56), NE (5.3% vs 0%; P=0.044; RC=20.63) and JD (57.9% vs 28.9%, P=0.003; OR=3.38) compared to smaller FwC twin. FGR in the smaller MC twin was observed in 71.4% (n=10) and in the smaller DC twin, 55.3% (n=21). Twin pregnancies without FGR had similar frequency of neonatal morbidity in discordant and concordant groups, excepted for the lower BW in FwD DC twins (2167.35 vs 2339.68g, P=0.026). CONCLUSION: Regardless chorionicity, perinatal morbidity is increased in the smaller discordant twin with UA Doppler with positive end-diastolic flow, compared to concordant smaller twin. Probably the FGR is responsible to complicate the perinatal outcome of smaller discordant twin
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Avaliação de depressão, estresse, apoio social e autoestima em gestantes com suspeita de restrição do crescimento fetal / Obstetric Clinic of HC-FMUSP and 92 pregnant women with low-risk prenatal with fetuses with normal growthMariana Gonçalves Rebello 23 August 2017 (has links)
Introdução: A restrição de crescimento fetal (RCF) é a condição na qual o peso fetal encontra-se abaixo do percentil 10 para a idade gestacional. Essa condição caracteriza a gestação como de alto risco e constitui causa de morbidade e mortalidade perinatal. Além de fatores biológicos fetais, maternos e placentários, a RCF é influenciada por fatores psicossociais como depressão e estresse. Esse estudo tem como objetivo comparar gestantes com suspeita de RCF e gestantes sem intercorrências clínicas em relação à depressão, estresse, apoio social e autoestima. Método: Estudo transversal realizado com 79 gestantes com suspeita de RCF, atendidas no Ambulatório de Baixo Peso Fetal da Clínica Obstétrica do HC-FMUSP e 92 gestantes do Pré-Natal de baixo risco, com fetos de crescimento normal. O PRIME-MD foi utilizado para avaliar depressão e a PPP para avaliação de estresse, apoio social e autoestima. Análise quantitativa foi realizada por meio do teste t ou teste não paramétrico de Mann-Whitney e para comparação de mais de dois grupos foi considerado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. O teste de Dunn com correção dos valores p foi utilizado para comparações 2 a 2. Os testes qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher foram utilizados para análise das variáveis qualitativas. Resultados: Neste estudo, as gestantes com suspeita de RCF apresentaram média de idade de 25,89(DP=6,11), média de idade gestacional de 33,33(DP=3,36) e média de números de gestação de 1,92(DP=1,22). As gestantes sem intercorrências clínicas apresentaram médias 27,27(DP=5,90), 32,55(DP=4,01) e 1,83(DP=0,93), respectivamente. Constatou-se diagnóstico de depressão entre 17,7% das gestantes com suspeita de RCF e 16,3% das gestantes sem intercorrências clínicas. Quanto ao estresse, apoio do companheiro, apoio de outras pessoas e autoestima, entre as gestantes com suspeita de RCF, foram constatados os escores médios de 18,27(DP=5,50), 55,15(DP=13,76), 53,77(DP=13,27) e 32,70(DP=4,60). Já entre as gestantes sem intercorrências clínicas, os escores médios foram 19,72(DP=5,16), 55,70(DP=11,37), 51,33(DP=13,26) e 34,22(DP=4,85), respectivamente. Na associação entre os grupos com suspeita de RCF e depressão(RCF+D) e com suspeita RCF sem depressão(RCF-D) foi verificada significância estatística entre estresse (p < 0,01) e autoestima (p < 0,01). Entre os grupos sem intercorrências e com depressão(BR+D) e sem intercorrências e sem depressão(BR-D) foi verificada significância estatística entre estresse (p=0,04) e autoestima (p < 0,01). Entre os grupos RCF+D e BR-D foi constatada significância estatística entre autoestima (p < 0,01). Entre os grupos BR+D e RCF-D foi encontrada significância estatística entre autoestima (p=0,03). Não foram verificadas diferenças estatísticas quanto ao estresse entre os grupos RCF+D e BR+D, RCF-D e BR-D, e BR-D e RCF+D e quanto à autoestima entre os grupos RCF+D e BR+D, e RCF-D e BR-D. Nenhum dos grupos estudados apresentou diferença estatística quanto aos escores de apoio do companheiro e de outras pessoas. Conclusão: Neste estudo, a presença de depressão durante a gestação mostrou-se associada à maior escore de estresse e menor escore de autoestima, tanto entre gestantes com suspeita de RCF como entre aquelas sem intercorrências clínicas / Evaluation of depression, stress, social support and self-esteem in pregnant woman with suspected fetal growth restriction [Dissertation]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2017. Introduction: Fetal Growth Restriction (FGR) is the condition in which fetal weight is below the 10th percentile for gestational age. This condition characterizes a high-risk pregnancy and is an important cause of perinatal morbidity and mortality. In addition to biological fetal, maternal and placental factors, the FGR is influenced by psychosocial factors such as depression and stress. This study aims to compare pregnant woman with suspected FGR and pregnant woman without clinical intercurrences in relation to depression, stress, social support and self-esteem. Methods: Cross-sectional study with 79 pregnant women with suspected FGR, met at the Low Fetal Weight Clinic of the PRIME-MD was used to evaluate depression and PPP for stress assessment, social support and self-esteem. Quantitative analysis was performed using the t-test or non-parametric Mann-Whitney test and for comparison of more than two groups was considered the nonparametric Kruskal-Wallis test. The Dunn test, with corrected p values, was used for 2 on 2 comparisons. The Pearson\'s chi-square tests or Fisher\'s exact tests were used for qualitative data analysis. Results: In the present study, pregnant women with a suspicion of FGR had a mean age of 25.89 (SD=6.11), mean gestational age of 33.33 weeks (SD=3.36 weeks) and average gestation numbers of 1.92 (SD=1.22). The pregnant woman without clinical intercurrences presented averages 27,27 (SD=5.90), 32.55 (SD=4.01) and 1.83 (SD=0.93), respectively. A diagnosis of depression was found among 17.7% of pregnant women with suspected FGR and 16.3% of pregnant women without clinical intercurrences. As for stress, peer support, support from other people and self-esteem was found among pregnant women with suspected FGR mean scores of 18.27 (SD=5.50), 55.15 (SD=13.76), 53.77 (SD=13.27) and 32.70 (SD=4.60). Among the pregnant women without clinical intercurrences, the mean scores were 19.72 (SD=5.16), 55.70 (SD=11.37), 51.33 (SD = 13.26) and 34.22 (SD = 4.85), respectively. The statistical significance of stress (p < 0.01) and self-esteem (p < 0.01) were found in the association between the groups with suspected FGR and depression (RCF+D) and with suspected FGR without depression (RCF-D). Among the groups without intercurrences and with depression (BR+D) and without intercurrences and without depression (BR-D), statistical significance was observed between stress (p=0.04) and self-esteem (p < 0.01). Among the RCF+D and BR-D groups, statistical significance was found between self-esteem (p < 0.01). Among the BR + D and RCF-D groups, statistical significance was found between self-esteem (p=0.03). Statistical differences were not found for stress among the RCF+D and BR+D, RCF-D and BR-D, and BR-D and RCF+D groups, and for self-esteem between the RCF+D and BR+D groups, And RCF-D and BR-D. None of the groups studied presented statistical difference regarding the support scores of the companion and the support of other people. Conclusions: In this study, the presence of depression during pregnancy was associated with a higher stress score and lower self-esteem score both among pregnant women with FGR suspicion and among pregnant women without clinical intercurrences
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Gestações com artéria umbilical única isolada: frequência de restrição do crescimento fetal / Isolated single umbilical artery: frequency of fetal growth restrictionCaldas, Lorena Mesquita Batista 18 September 2013 (has links)
Objetivo: Investigar a associação entre artéria umbilical única isolada e restrição do crescimento fetal. Métodos: Estudo caso controle com levantamento retrospectivo de gestações únicas com diagnóstico antenatal de artéria umbilical única isolada (AUUI), avaliadas entre 1998 e 2010. O grupo controle consistiu de gestações únicas acompanhadas prospectivamente e com confirmação anatomopatológica de três vasos no cordão umbilical. Os grupos foram comparados quanto à média do peso ao nascer, frequências de baixo peso ( < 2.500g), muito baixo peso ao nascer ( < 1.500g) e restrição do crescimento fetal abaixo dos percentis 5 e 10. Para as diferenças significativas foram calculadas as razões de riscos e respectivos intervalos de confiança. Análise por regressão logística foi utilizada para investigar a associação de restrição do crescimento fetal com as variáveis independentes significativas. Resultados: A diferença entre a média do peso ao nascer, entre as gestações com AUUI (n=131, 2.840+-701g) e o grupo controle (n=730, 2.983+-671g) foi de 143g (IC95%= 17-269; p=0,04). Peso ao nascer abaixo do percentil 5 foi significativamente mais comum nas gestações com AUUI (21,4% versus 13,6%, p= 0,02, LR= 1,57, IC95%: 1,07-2,25), particularmente, no subgrupo de gestações com antecedentes clínicos e/ou intercorrências obstétricas associadas (28,6% versus 14,1%, p= 0,02, LR= 2,22, IC95%: 1,12-4,25). Não foram observadas diferenças significativas em relação às frequências de peso ao nascer abaixo de 2.500g, abaixo de 1.500g e restrição abaixo do percentil 10. Análise por regressão logística revelou que peso ao nascer inferior ao percentil 5 se relacionou significativamente somente à presença de artéria umbilical única isolada. Conclusão: Gestações únicas com artéria umbilical única isolada apresentaram risco aumentado de 1,6 vezes de restrição do crescimento fetal abaixo do percentil 5. Quando associada a antecedente clínico materno e/ou intercorrência obstétrica o risco aumentou em 2,2 vezes / Objective: To examine the association between isolated single umbilical artery (ISUA) and fetal growth restricion. Methods: Case control study with retrospective review of 131 singleton pregnancies with isolated single umbilical artery diagnosed prenataly between 1998 and 2010. Control group consisted of 730 singleton pregnancies prospectively evaluated with histological confirmation of 3 vessels cord. Mean birthweight and frequency of low birthweight ( < 2,500g), very low birthweigh ( < 1,500g) and fetal growth restriction below the 5th and 10th centiles were compared between groups. Odds ratios and 95% confidence intervals were calculated for significant differences. Logistic regression analysis was used to examine the association between fetal growth restriction and significant independent variables. Results: The mean birthweight difference between ISUA (n=131, 2,840+-701g) and control (n=730, 2,983+-671g) pregnancies was 143g (95%CI= 17-269; p= 0.04). Birthweight below the 5th centile was more common in ISUA (21.4% versus 13.6%, p= 0.02, LR= 1.57, 95%CI: 1.07- 2.25); particularly in the subgroup of pregnancies with associated maternal disease or pregnancy complication (28.6% versus 14.1%, p= 0.02, LR= 2.22, 95%CI: 1.12-4.25). No significant differences were observed in low birthweight, very low birthweight or birthweight below the 10th centile. Logistic regression analysis demonstrated that birthweight below the 5th centile was significantly associated with ISUA only. Conclusion: Isolated single umbilical artery is associated with 1.6 times increased risk of birthweight below the 5th centile. In pregnancies with associated maternal disease or pregnancy complication, this risk is increased 2.2 times
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Avaliação de depressão, estresse, apoio social e autoestima em gestantes com suspeita de restrição do crescimento fetal / Obstetric Clinic of HC-FMUSP and 92 pregnant women with low-risk prenatal with fetuses with normal growthRebello, Mariana Gonçalves 23 August 2017 (has links)
Introdução: A restrição de crescimento fetal (RCF) é a condição na qual o peso fetal encontra-se abaixo do percentil 10 para a idade gestacional. Essa condição caracteriza a gestação como de alto risco e constitui causa de morbidade e mortalidade perinatal. Além de fatores biológicos fetais, maternos e placentários, a RCF é influenciada por fatores psicossociais como depressão e estresse. Esse estudo tem como objetivo comparar gestantes com suspeita de RCF e gestantes sem intercorrências clínicas em relação à depressão, estresse, apoio social e autoestima. Método: Estudo transversal realizado com 79 gestantes com suspeita de RCF, atendidas no Ambulatório de Baixo Peso Fetal da Clínica Obstétrica do HC-FMUSP e 92 gestantes do Pré-Natal de baixo risco, com fetos de crescimento normal. O PRIME-MD foi utilizado para avaliar depressão e a PPP para avaliação de estresse, apoio social e autoestima. Análise quantitativa foi realizada por meio do teste t ou teste não paramétrico de Mann-Whitney e para comparação de mais de dois grupos foi considerado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. O teste de Dunn com correção dos valores p foi utilizado para comparações 2 a 2. Os testes qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher foram utilizados para análise das variáveis qualitativas. Resultados: Neste estudo, as gestantes com suspeita de RCF apresentaram média de idade de 25,89(DP=6,11), média de idade gestacional de 33,33(DP=3,36) e média de números de gestação de 1,92(DP=1,22). As gestantes sem intercorrências clínicas apresentaram médias 27,27(DP=5,90), 32,55(DP=4,01) e 1,83(DP=0,93), respectivamente. Constatou-se diagnóstico de depressão entre 17,7% das gestantes com suspeita de RCF e 16,3% das gestantes sem intercorrências clínicas. Quanto ao estresse, apoio do companheiro, apoio de outras pessoas e autoestima, entre as gestantes com suspeita de RCF, foram constatados os escores médios de 18,27(DP=5,50), 55,15(DP=13,76), 53,77(DP=13,27) e 32,70(DP=4,60). Já entre as gestantes sem intercorrências clínicas, os escores médios foram 19,72(DP=5,16), 55,70(DP=11,37), 51,33(DP=13,26) e 34,22(DP=4,85), respectivamente. Na associação entre os grupos com suspeita de RCF e depressão(RCF+D) e com suspeita RCF sem depressão(RCF-D) foi verificada significância estatística entre estresse (p < 0,01) e autoestima (p < 0,01). Entre os grupos sem intercorrências e com depressão(BR+D) e sem intercorrências e sem depressão(BR-D) foi verificada significância estatística entre estresse (p=0,04) e autoestima (p < 0,01). Entre os grupos RCF+D e BR-D foi constatada significância estatística entre autoestima (p < 0,01). Entre os grupos BR+D e RCF-D foi encontrada significância estatística entre autoestima (p=0,03). Não foram verificadas diferenças estatísticas quanto ao estresse entre os grupos RCF+D e BR+D, RCF-D e BR-D, e BR-D e RCF+D e quanto à autoestima entre os grupos RCF+D e BR+D, e RCF-D e BR-D. Nenhum dos grupos estudados apresentou diferença estatística quanto aos escores de apoio do companheiro e de outras pessoas. Conclusão: Neste estudo, a presença de depressão durante a gestação mostrou-se associada à maior escore de estresse e menor escore de autoestima, tanto entre gestantes com suspeita de RCF como entre aquelas sem intercorrências clínicas / Evaluation of depression, stress, social support and self-esteem in pregnant woman with suspected fetal growth restriction [Dissertation]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2017. Introduction: Fetal Growth Restriction (FGR) is the condition in which fetal weight is below the 10th percentile for gestational age. This condition characterizes a high-risk pregnancy and is an important cause of perinatal morbidity and mortality. In addition to biological fetal, maternal and placental factors, the FGR is influenced by psychosocial factors such as depression and stress. This study aims to compare pregnant woman with suspected FGR and pregnant woman without clinical intercurrences in relation to depression, stress, social support and self-esteem. Methods: Cross-sectional study with 79 pregnant women with suspected FGR, met at the Low Fetal Weight Clinic of the PRIME-MD was used to evaluate depression and PPP for stress assessment, social support and self-esteem. Quantitative analysis was performed using the t-test or non-parametric Mann-Whitney test and for comparison of more than two groups was considered the nonparametric Kruskal-Wallis test. The Dunn test, with corrected p values, was used for 2 on 2 comparisons. The Pearson\'s chi-square tests or Fisher\'s exact tests were used for qualitative data analysis. Results: In the present study, pregnant women with a suspicion of FGR had a mean age of 25.89 (SD=6.11), mean gestational age of 33.33 weeks (SD=3.36 weeks) and average gestation numbers of 1.92 (SD=1.22). The pregnant woman without clinical intercurrences presented averages 27,27 (SD=5.90), 32.55 (SD=4.01) and 1.83 (SD=0.93), respectively. A diagnosis of depression was found among 17.7% of pregnant women with suspected FGR and 16.3% of pregnant women without clinical intercurrences. As for stress, peer support, support from other people and self-esteem was found among pregnant women with suspected FGR mean scores of 18.27 (SD=5.50), 55.15 (SD=13.76), 53.77 (SD=13.27) and 32.70 (SD=4.60). Among the pregnant women without clinical intercurrences, the mean scores were 19.72 (SD=5.16), 55.70 (SD=11.37), 51.33 (SD = 13.26) and 34.22 (SD = 4.85), respectively. The statistical significance of stress (p < 0.01) and self-esteem (p < 0.01) were found in the association between the groups with suspected FGR and depression (RCF+D) and with suspected FGR without depression (RCF-D). Among the groups without intercurrences and with depression (BR+D) and without intercurrences and without depression (BR-D), statistical significance was observed between stress (p=0.04) and self-esteem (p < 0.01). Among the RCF+D and BR-D groups, statistical significance was found between self-esteem (p < 0.01). Among the BR + D and RCF-D groups, statistical significance was found between self-esteem (p=0.03). Statistical differences were not found for stress among the RCF+D and BR+D, RCF-D and BR-D, and BR-D and RCF+D groups, and for self-esteem between the RCF+D and BR+D groups, And RCF-D and BR-D. None of the groups studied presented statistical difference regarding the support scores of the companion and the support of other people. Conclusions: In this study, the presence of depression during pregnancy was associated with a higher stress score and lower self-esteem score both among pregnant women with FGR suspicion and among pregnant women without clinical intercurrences
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Diástole zero e/ou reversa na dopplervelocimetria de artérias umbilicais em gestações monocoriônicas diamnióticas: resultados obstétricos e perinatais na conduta expectante / Dopplervelocimetry of monochorionic diamniotic twin pregnancies: obstetric and perinatal outcomes of the expectant managementMiyadahira, Mariana Yumi 21 February 2018 (has links)
OBJETIVOS: Descrever os resultados obstétricos e perinatais em três grupos de gestações gemelares monocoriônicas diamnióticas (MCDA) conduzidas de forma expectante: com diástole zero (DZ) e/ou reversa (DR) fixas na Dopplervelocimetria de artérias umbilicais (AU) e restrição de crescimento fetal seletiva (RCFs) (tipo II de Gratacós); com DZ e/ou DR intermitente e RCFs (tipo III de Gratacós) e com DZ e/ou DR intermitente sem RCFs (Sem RCFs). MÉTODOS: Estudo retrospectivo, realizado no período de abril de 2007 a abril de 2017. Foram incluídas todas as gestações MCDA no período com DZ e/ou DR no Doppler de AU com IG < 26 semanas e ausência de Síndrome de Transfusão feto-fetal (STFF) ou malformações fetais e das quais foi possível obtenção dos dados obstétricos, fetais e dos recém-nascidos (RNs) até a alta hospitalar. Todas as variáveis foram analisadas descritivamente. Além disso, para as variáveis qualitativas foram calculadas as frequências absolutas e relativas. RESULTADOS: 33 pacientes preencheram os critérios de inclusão; 6 no tipo II, 22 no tipo III e 5 no grupo Sem RCFs. A mediana da IG do diagnóstico foi semelhante em todos os grupos. As discordâncias entre os pesos dos fetos e RNs foram maiores no tipo II. Quando a DZ e/ou DR eram intermitentes (tipo III e Sem RCFs), a latência entre o diagnóstico e o óbito fetal (OF) foi superior. Quanto aos resultados obstétricos, a IG mediana do parto foi de 29; 32,71 e 30,78 semanas nos tipos II, III e Sem RCFs, respectivamente, e as indicações foram, em sua maioria, por deterioração dos parâmetros ultrassonográficos ou biofísicos fetais. A taxa de OF foi maior no tipo II (33,3%), ocorreu em 20% no Sem RCFs e 11,36% no tipo III. Em relação aos dados perinatais gerais, o pior resultado ocorreu no tipo II, em que nenhuma paciente levou 2 RNs vivos para casa, sendo que isso sucedeu em 72,7% no tipo III e 60% no Sem RCFs. No que concerne à morbidade neonatal, o peso de nascimento foi menor no tipo II. Já, a HIV mostrou-se mais comum no tipo III (30,3%), porém, no tipo II, a ocorrência foi similar (28,57%), não acometeu nenhum RN no grupo Sem RCFs. CONCLUSÃO: A prematuridade foi preponderante. O acompanhamento da vitalidade dos fetos é de suma importância, uma vez que a piora de seus parâmetros indica a resolução da gestação em considerável parcela desses casos. O tipo II foi o que apresentou os desfechos perinatais mais desfavoráveis, além da maior discordância de peso entre os fetos e os RNsAbsent and/or reversed end-diastolic flow in the umbilical arteries / OBJECTIVES: To describe obstetric and perinatal outcomes in three groups of monochorionic diamniotic (MCDA) twin pregnancies under expectant management: with absent and/or reversed end-diastolic Doppler flow (AREDF) in the umbilical arteries (UA) and selective intrauterine growth restriction (sIUGR) (Gratacós\' type II); with intermittent AREDF (iAREDF) and sIUGR (Gratacós\' type III) and with iAREDF without sIUGR (Without sIUGR). METHODS: This was a retrospective study, from April 2007 to April 2017. All the MCDA twin pregnancies presenting AREDF or iAREDF in the UA at less than 26 weeks of gestational age (GA), without signs of Twin to Twin Transfusion Syndrome (TTTS) or fetal anomalies and of whom it was possible to obtain obstetrical data and information of the fetuses and neonates until hospital discharge were included. All the variables were descriptively analysed. Furthermore, absolute and relative frequencies were calculated for the qualitative variables. RESULTS: 33 patients were included; 6 in type II, 22 in type III and 5 in the group Without sIUGR. Median GA at diagnosis was similar among the groups. Fetal and neonate\'s weight discordances were greater in type II. The groups with iAREDF (type III and Without sIUGR) had the longest latency between diagnosis and intrauterine fetal demise (IUFD). Regarding obstetric outcome, median GA at delivery were 29, 32.71 and 30.78 weeks for type II, III and Without sIUGR respectively and sonographic and biophysical parameters deterioration was the main reason to indicate deliveries. IUFD was also more frequent in type II (33,3%), occurred in 20% of type III and 11,36% in the group Without sIUGR. As far as general perinatal outcome is concerned, type II had the worst result, in which no patient took 2 neonates home; it happened in 72.7% in type III and 60% in the group Without sIUGR. In relation to perinatal morbidity, type II neonates presented the lowest weight at birth. Type III and II had the highest, but similar proportions of intraventricular hemorrhage (30.3% and 28.57% respectively), it didn\'t happen in the group Without sIUGR, though. CONCLUSION: Prematurity was preponderant. It is of the highest importance to monitor fetal wellbeing, since the great majority of deliveries were indicated by the deterioration of its parameters. Type II sIUGR showed the most unfavorable perinatal outcome and additionally, the greatest fetal and neonatal weight discordances
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O impacto da restrição de crescimento intrauterino no comportamento alimentar aos 30 dias de vidada Cás, Samira January 2018 (has links)
OBJETIVO: Avaliar o comportamento alimentar de recém-nascidos (RN) pequenos (PIG) e grandes (GIG) para a idade gestacional através de questionário específico e comparar com RN adequados para a idade gestacional (AIG). METODOLOGIA: Estudo de coorte prospectivo, cuja primeira fase consistiu na realização de uma entrevista para coleta de dados da mãe da gestação e do parto, bem como de dados socioeconômicos, com mães que tiveram seus filhos a termo no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Na segunda fase do estudo foi aplicado o questionário Baby Eating Behaviour Questionnaire (BEBQ) através de contato por telefone, com 1 mês do nascimento. RESULTADOS: Foram avaliados 126 RN (43 AIG, 43 PIG e 40 GIG). As análises não demonstraram diferenças significativas nos principais dados demográficos e perinatais em relação aos diferentes grupos de estudo. No entanto, foi observada uma maior escolaridade em mães de RN PIG (p=0,004) e uma menor prevalência de aleitamento materno exclusivo até a alta hospitalar em RN GIG (p=0,002). A análise de variância não encontrou diferença significativa entre os grupos em relação aos domínios do BEBQ, mesmo quando corrigido por sexo do RN. CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que alterações do comportamento alimentar ainda não estão presentes com 1 mês de vida, sugerindo que não são inatas, e sim desenvolvidas com o passar do tempo. O estudo tem como limitação as avaliações do crescimento baseadas em registros de terceiros. / OBJECTIVE: To evaluate feeding behavior of infants born small (SGA) and large (LGA) for gestational age using a questionnaire, and compare them with infants born adequate for gestational age (AGA). METHODS: Prospective cohort study was carried out in which the first phase consisted of an interview about gestation and delivery, as well as socioeconomic data, with mothers who had their babies born at term in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. In the second phase of the study, the Baby Eating Questionnaire (BEBQ) was applied through telephone interview 1 month of birth. RESULTS: 126 infants (43 AGA, 43 SGA and 40 LGA) with a mean gestational age of 39.4 weeks were assessed. The analyses did not show significant differences in the main demographic and perinatal data between the different study groups. However, a higher level of schooling was observed in mothers of SGA infants (p = 0.004) and a lower prevalence of exclusive breastfeeding in the LGA (p = 0.002). The analysis of variance found no significant difference between the groups in any of the BEBQ domains, even when corrected for the sex of the baby. CONCLUSION: This study demonstrated that changes in feeding behavior are not yet present at 1 month of age, suggesting that they are not innate, but developed over time. The study is limited to growth assessments based on third-party records.
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Fatores angiogênicos e antiangiogênicos em pré-termos filhos de mães com e sem pré-eclâmpsiaHentges, Cláudia Regina January 2014 (has links)
Introdução: Sabe-se que os fatores angiogênicos e antiangiogênicos encontram-se alterados nas gestações com pré-eclâmpsia (PE), mas se desconhece seu comportamento nestes recém-nascidos (RNs). Objetivo: Dosagem do vascular endothelial growth factor (VEGF), soluble fms-like tyrosine kinase-1 (sFtl-1) e heterodímero vascular endothelial growth factor/placental growth factor (VEGF/PlGF) em pré-termos filhos de mães com PE. Métodos: Incluídos: RNs com peso de nascimento < 2.000 g e idade gestacional (IG) ≤ 34 semanas, divididos em dois grupos: filhos de mães com e sem PE. Excluídos: RNs transferidos de outra instituição com mais de 72 horas de vida, óbito antes da coleta dos exames, malformação congênita maior, erros inatos de metabolismo, gestações múltiplas, mães com infecção do grupo sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes (STORCH) ou vírus da imunodeficiência humana (HIV) e doença autoimune. Coletado sangue nas primeiras 72 horas de vida, e nos RNs que permaneceram internados, foi realizada uma segunda coleta com 28 dias. Foi utilizado método ELISA para a dosagem do VEGF, sFlt-1 e VEGF/PlGF. Resultados: Incluídos: 88 pacientes (37 filhos de mães com PE, 51 sem PE) com IG de 29,12 ± 2,96 semanas e peso de nascimento de 1223,80 ± 417,48 g. O VEGF foi menor no grupo com PE [32,45 (6,36-85,75) x 82,38 (35-130,03) pg/mL], p = 0,001 e o sFlt-1 foi maior no grupo com PE [1338,57 (418,8-3472,24) x 318,13 (182,03-453,66) pg/mL], p < 0,001. Na análise multivariada, o VEGF foi 80% menor e sFlt-1 13,48 vezes maior no grupo com PE. O sFlt-1 foi maior nos RNs pequenos para idade gestacional (PIG) do que nos adequados para idade gestacional (AIG) [1044,94 (290,64-3472,24) x 372,67 (236,75-860,14) pg/mL], p = 0,013. No grupo com PE, houve um aumento [≠ 151,71 (76,55-226,86); p < 0,001] entre as dosagens do VEGF entre a primeira e a segunda coleta com 28 dias, já o sFlt-1 diminuiu [≠ 1941,44 (2757,01-1125,87); p < 0,001] entre as duas dosagens. O VEGF/PlGF foi maior nos filhos de mães com PE [20,69 pg/mL (12,79-52,86) x 12,19 pg/mL (0,03 -21,58)], p = 0,003. Esses achados mantiveram-se na análise multivariada, com o VEGF/PlGF 1,05 vezes maior nos filhos de mães com PE. Os níveis de VEGF/PlGF foram inversamente proporcionais ao peso de nascimento, com p < 0,001 e r = - 0,418. Na segunda coleta com 28 dias de vida não houve diferença entre os dois grupos. Conclusão: Os maiores níveis de sFlt-1 e VEGF/PlGF e menores níveis de VEGF no grupo com PE, assim como maiores concentrações de sFlt-1 nos PIG refletem uma predominância dos mecanismos antiangiogênicos na PE e na restrição de crescimento. Os níveis de VEGF/PlGF também foram relacionados ao peso de nascimento, sendo inversamente proporcionais. O estado antiangiogênico da PE tende à normalização com 28 dias de vida. / Background: It is known that angiogenic and antiangiogenic factors are altered in pregnant women with preeclampsia (PE), but the pattern of expression of these factors in their newborn infants remains unknown. Objective: To measure vascular endothelial growth factor (VEGF), soluble fms-like tyrosine kinase-1 (sFlt-1) and vascular endothelial growth factor/placental growth factor (VEGF/PlGF) heterodimer levels in preterm neonates born to mothers with PE. Methods: Neonates with birth weight < 2,000 g and gestational age ≤ 34 weeks were included and divided into two groups: born to mothers with and without PE. Exclusion criteria were as follows: the neonate was transferred from another institution after 72 hours of life; the neonate died before blood collection; major congenital anomalies; inborn errors of metabolism; congenital infections (STORCH screen); HIV-positive mothers; multiple pregnancies; and mothers with autoimmune disease. Blood was collected from neonates within the first 72 hours of life, and a second sample was collected at 28 days of life from those who remained hospitalized. VEGF, sFlt-1 and VEGF/PlGF levels were measured using the ELISA method. Results: A total of 88 neonates were included (37 born to mothers with and 51 without PE), with mean gestational age of 29.12 ± 2.96 weeks and birth weight of 1223.80 ± 417.48 g. VEGF was lower in the group with PE [32.45 (6.36-85.75) vs. 82.38 (35-130.03) pg/mL] (p = 0.001), and sFlt-1 was higher in the group with PE [1338.57 (418.8-3472.24) vs. 318.13 (182.03-453.66) pg/mL] (p < 0.001). In the multivariate analysis, VEGF was 80% lower and sFlt-1 was 13.48 times higher in the group with PE. sFlt-1 concentration was higher in neonates small for gestational age (SGA) than in those appropriate for gestational age (AGA) [1044.94 (290.64-3472.24) vs. 372.67 (236.75-860.14) pg/mL] (p = 0.013). In the group with PE, VEGF levels increased [≠151.71 (76.55-226.86); p < 0.001) between the first and second collection (at 28 days), while sFlt-1 levels decreased [≠1941.44 (2757.01-1125.87); p < 0.001] between the two measurements. Median VEGF/PlGF levels were significantly higher among infants born to mothers with PE (20.69 pg/mL [12.79-52.86] vs. 12.19 pg/mL [0.03-21.58], p = 0.003). These findings held on multivariate analysis, with VEGF/PlGF levels 1.05-fold higher in the PE group. VEGF/PlGF levels were inversely proportional to birth weight (p < 0.001, r = - 0.418). There were no between-group differences in blood samples collected at age 28 days. Conclusion: Higher sFlt-1 and VEGF/PlGF and lower VEGF levels in the group with PE, as well as higher sFlt-1 levels in SGA neonates, reflect a predominance of antiangiogenic mechanisms in PE and growth restriction. The VEGF/PlGF levels also affected the weight at birth, with VEGF/PlGF levels inversely proportional to birth weight. This antiangiogenic state of PE shows a trend toward normalization within 28 days of life.
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Fatores envolvidos no desenvolvimento corporal e desempenho reprodutivo de matrizes suínas / Factors involved on sow body development and reproductive performanceMagnabosco, Diogo January 2015 (has links)
A alta variabilidade no peso ao nascer de leitões e o nascimento de leitões com pesos muito inferiores a média da leitegada evidencia a restrição de crescimento intrauterino, acentuada a partir da seleção genética de matrizes suínas mais prolíferas. Esses animais desenvolvem-se de maneira inferior aos seus contemporâneos e tem aumentado os riscos de morte ou descarte, acarretando menores índices produtivos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do desenvolvimento intrauterino no crescimento, longevidade, produtividade e desempenho reprodutivo de futuras matrizes reprodutoras suínas. Além disso, avaliar a influência do desenvolvimento corporal e sua relação com puberdade e desempenho reprodutivo. No primeiro estudo, o peso ao nascer foi dividido em oito grupos e foram determinadas as curvas de crescimento e o desempenho reprodutivo até o terceiro parto de 1495 leitoas Landrace x Large White (DanBred®). Nas leitoas que pertenciam ao grupo mais leve, ou seja, com menos de 1 kg, o potencial de crescimento foi inferior do que as leitoas do grupo mais pesado, com menor ganho de peso diário (GPD) em todas as fases avaliadas (20, 70 e 170 dias) e com menor peso aos 170 dias, momento onde foi realizada a seleção para entrada no rebanho. A mortalidade e perdas cumulativas até os 170 dias foram maiores em leitoas pesando menos de 1 kg, reduzindo a oportunidade destas de serem selecionadas como futuras matrizes. Além disso, leitoas que nasceram com peso inferior a 1 kg tiveram menor número de dias de permanência no plantel e produziram quase 4,5 leitões a menos ao longo de três partos quando comparado com os outros grupos de peso ao nascer. O segundo estudo utilizou um total de 665 leitoas Landrace x Large White (DanBred®) para avaliar os efeitos da idade e taxa de crescimento no momento de exposição ao macho e suas consequências no desempenho reprodutivo. As leitoas foram retrospectivamente classificadas em grupos de acordo com idade a exposição ao macho (140-155 e 156–170 dias) e taxa de crescimento até a exposição ao macho (Baixa: 500–575 g/d; Intermediária: 580–625 g/d; e Alta: 630–790 g/d). Leitoas expostas ao macho com 140-155 dias tiveram menor manifestação de estro (60,8 vs. 77,0%) até os 30 dias do que àquelas expostas com 156-170 dias de idade. A manifestação de estro até 30 dias após a exposição ao macho foi maior para leitoas com alto ganho de peso (74,3%) do que as de ganho de peso baixo e intermediário (65,5 and 64,3%, respectivamente). A taxa de parto e o número de leitões nascidos no primeiro parto não foram afetados pela idade e pela taxa de crescimento. Os resultados dos nossos estudos apontam para a conclusão que o peso ao nascer e o desempenho de crescimento influenciam no desempenho reprodutivo das leitoas quando adultas. / The high variability on piglet birth weight and the birth of piglets weighing less than 1 kg show a restriction on intrauterine growth, increased by the large litter size of hyperprolific sows. These animals develop in lower rates than its contemporaries and have increased risk of death or culling, resulting in lower productivity. The aim of this study was to evaluate the effects of intrauterine development in growth, longevity, productivity and reproductive performance of sows destined to breeding herd. In addition, was to evaluate the influence of body development and its relation with puberty and reproductive performance. On the first study, using a retrospective classification into eight classes of birth weight were determined the growth and reproductive performance until the third parity of 1,495 crossbred Landrace x Large White gilts (DanBred®). Piglets from the lower birth weight group, i.e., less than 1 kg, had poorer growth performance when compared with the higher class, with lower body weight and average daily weight gain in all stages of development evaluated. Mortality and cumulative losses until 170 days of life were greater on piglets weighing less than 1 kg at birth, reducing the opportunity for their selection as future breeders. Furthermore, sows born weighing less than 1 kg had lower number of days in the breeding herd and produced almost 4.5 less piglets along three parities than the other gilts. A second study used a total of 665 Landrace x Large White gilts (DanBred®) to evaluate the effects of age and growth rate until the onset of boar exposure on first oestrus manifestation and reproductive performance. Gilts were retrospectively classified in groups according to their age at boar exposure (140-155 and 156–170 days) and into classes according to their growth rate from birth to boar exposure (Low: 500–575 g/d; Intermediate: 580–625 g/d; and High: 630–790 g/d). Gilts exposed to boar at 140-155 days had lower oestrus manifestation (60.8 vs. 77.0%) within 30 days than those exposed at 156-170 days of age. Lower percentages of gilts in oestrus within 30 days after boar exposure were observed in Low and Intermediate growth rate gilts (65.5 and 64.3%) than in High growth rate gilts (74.3%). Farrowing rate and number of total born litter size were affected neither by age or growth rate at onset of boar exposure. The results of our studies point to the conclusion that the birth weight and the developmental performance have influence on the reproductive performance of gilts as sows.
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