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Pressão arterial em crianças na idade escolar: fatores associados

COELHO, Alexsandra Ferreira da Costa 15 February 2012 (has links)
Submitted by Susimery Vila Nova (susimery.silva@ufpe.br) on 2015-04-10T18:52:09Z No. of bitstreams: 2 ALEXSANDRA - ARQ ÚNICO - 09-04-12.pdf: 1089288 bytes, checksum: 5eb62001dd0cf06b072c0510497a9537 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T18:52:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 ALEXSANDRA - ARQ ÚNICO - 09-04-12.pdf: 1089288 bytes, checksum: 5eb62001dd0cf06b072c0510497a9537 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-02-15 / O crescimento fetal é mantido por complexa interação entre fatores circulatórios, endócrinos e metabólicos. Há períodos críticos na maturação fetal durante os quais uma nutrição inadequada pode programar o desenvolvimento de doenças na vida adulta, como: hipertensão arterial, doença coronariana, diabetes mellitus tipo II, acidente vascular cerebral e hipercolesterolemia. A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica, conceituada pela persistência de níveis tensionais acima dos valores considerados como limite da normalidade. O presente estudo teve como objetivo demonstrar a influencia do estado nutricional ao nascimento sobre os níveis de pressão arterial na idade escolar em crianças nascidas a termo com baixo peso e peso adequado. Este estudo consistiu de um corte transversal aninhado em uma coorte de 375 crianças recrutadas ao nascimento em 1993-1994 no estado de Pernambuco. Aos oito anos de idade, 213 crianças tiveram avaliadas os níveis de pressão arterial. As médias de pressão arterial da criança foram significantemente maiores quanto maior a renda, o índice de massa corporal e a altura materna, peso e comprimento ao nascer e antropometria aos oito anos e inversamente proporcional à duração do aleitamento. Na análise de regressão linear multivariada a antropometria da criança aos oito anos explicou o maior percentual da variação da pressão arterial sistólica (12,6%), com ênfase para a circunferência da cintura (9,5%), seguida da renda familiar per capita (3,2%), aleitamento materno (2,2%) e altura da mãe (2,1%). O baixo peso ao nascer não influenciou os níveis de pressão arterial na idade escolar. A circunferência da cintura aos oito anos, a curta duração do aleitamento e a ocorrência de sobrepeso/obesidade materna apresentaram uma maior influência sobre os níveis de pressão arterial de escolares nascidos a termo, em detrimento do peso ao nascer.
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Estudo da denervação renal bilateral e da imunorreatividade para substância P (SP), CGRP e receptor 1 para neurocinina (NK1R) no gânglio da raiz dorsal e parede pélvica renal na prole de ratas submetidas a restrição proteica gestacional / Study about renal denervation and immunoreactivity for substance P (SP), CGRP and neurokinin 1 receptor (NK1R) in dorsal root gangion and renal pelvic wall in the offspring of rats submitted to gestational protein restriction

Custódio, Augusto Henrique, 1983- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Jose Antonio Rocha Gontijo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T13:32:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Custodio_AugustoHenrique_M.pdf: 4527903 bytes, checksum: 4f67c2ab2501e1bba65a4d2cf2320dfe (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A programação fetal é um processo fisiológico que assegura, durante o desenvolvimento intrauterino, a adaptação para o mundo exterior. Ou seja, o organismo é "moldável" por estímulos durante sua formação e dependendo do insulto experimentado, existe a possibilidade de mudanças estruturais e funcionais que podem predispor o indivíduo a doenças na vida adulta. O modelo de restrição proteica, assim como outros modelos, leva a um "stress" gestacional e, segundo a hipótese de Barker, programa a prole ao desenvolvimento de doenças na vida adulta, dentre elas a hipertensão arterial. Os rins são órgãos fundamentais na manutenção do equilíbrio hemodinâmico. Mudanças morfológicas e neuroendócrinas nos rins levam a alterações hidroeletrolíticas frequentemente associadas à patogênese da hipertensão arterial. A gênese desta doença ainda não está bem descrita, por envolver alterações multifatoriais, dentre elas, modificações da atividade neural tanto central quanto periférica, que podem ser um indicativo da elevação pressórica em nosso modelo. A atividade simpática renal é um importante modulador da excreção dos eletrólitos e, quando alterada, promove maior ou menor retenção de sais, principalmente o sódio, podendo contribuir para a elevação da volemia e consequentemente da hipertensão arterial. Diversos neuropeptídeos estão envolvidos na atividade simpática renal e os níveis destes são um importante marcador na gênese da hipertensão. Dentre esses peptídeos estão a Substância P (SP), seu receptor NK1R e o Peptídeo Relacionado ao Gene da Calcitonina (CGRP). Nossos resultados mostraram redução na imunorreatividade de SP, CGRP e aumento do receptor 1 para neurocinina nos gânglios da raiz dorsal da prole de ratas submetidas à restrição proteica gestacional. Identificamos também a elevação dos níveis de CGRP na parede pélvica renal. Assim, acreditamos que haja alterações na neuromodulação da atividade aferente renal, o que pode ser um fator contribuinte para a manutenção do estado hipertensivo neste modelo experimental / Abstract: A fetal programming is a physiologic process that ensures an adaptation for external world during the intra uterine development. In this period, the organism is "moldable" by stimulus that happens during its formation, which ensures adequate phenotypes formation for different environments. Kidneys are the most important organs when it has to do with maintaining the organism hemodynamic balance and also morphological and neuroendocrine alterations, which leads to fluid and eletrolytes changes, frequently associated to arterial hypertension pathogenesis. The genesis of this disease is not well described yet. It involves multifactorial changes like the neural activity in both central as peripheral, which, in our model, may be an indicative of increased pressure. The renal sympathetic activity is an important excretion modulator of electrolytes and when amended, promotes greater or lesser retention of salts, mainly sodium, contributing to the increase in blood volume and consequently hypertension. Several neuropeptides are involved in renal sympathetic activity, and these levels are an important marker in the genesis of hypertension. Among these peptides we find substance P (SP) and its receptor NK1R, and Related Peptide Calcitonin Gene (CGRP). Our research showed reduced immunoreactivity of SP, CGRP and increased neurokinin 1 receptor in dorsal root ganglia among the offspring of rats subjected to gestational protein restriction. According to this result, we believe that there are changes in afferent renal activity neuromodulation which may be a contributing factor for maintenance of hypertension in this experimental model / Mestrado / Medicina Experimental / Mestre em Ciências
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Estresse durante a gestação como preditor de desfechos negativos

FERREIRA, Caroline Ronchini 29 July 2013 (has links)
Objetivo: Investigar o impacto do estresse materno durante a gestação sob o crescimento fetal. Metodologia: estudo longitudinal realizado no período de dezembro de 2011 a março de 2013. A amostra final foi composta por 118 gestantes que realizaram seus partos na Santa Casa de Misericórdia de Alfenas-MG. As gestantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e posteriormente foi aplicado um questionário de avaliação geral. No segundo e terceiro trimestres gestacionais foram solicitados os exames bioquímicos de cortisol, prolactina, glicemia e creatinina. Durante o terceiro trimestre gestacional foram aplicados os questionários IDATE e CES-D a fim de mensurar a ansiedade e depressão, respectivamente. Foram coletadas informações referentes ao ultrassom, peso do recém-nascido, idade gestacional em que ocorreu o parto e tipo de parto. A análise estatística foi realizada com o auxílio do software SPSS16. Os dados foram analisados por meio de regressão linear e regressão logística. O nível de significância adotado foi 0,05. Resultados: A análise dos dados permitiu verificar que 51,9% das gestantes apresentavam personalidade ansiosa (a-estado), 50,0% estavam ansiosas no momento da arguição (a-traço) e 73,8% apresentavam sintomas de depressão gestacional. Com relação ao cortisol, 32,1% apresentaram alterações no segundo trimestre gestacional e 37,1% no terceiro trimestre. O RCIU ocorreu em 11,0% dos bebês, 11,3% nasceram prematuros e a prevalência de baixo peso ao nascer foi de 9,0%. A análise de regressão linear mostrou correlação entre o score da ansiedade estado e o peso ao nascer, (R2=0,045; p= 0,019). A regressão logística multivariada encontrou associação do retardo do crescimento intrauterino com a presença de varizes gestacionais (OR=16,1) e a ausência de câimbras como fator de proteção (OR=0,04). O baixo peso ao nascer foi associado com a presença de varizes gestacionais (OR=13,1), consumo de café (OR=7,9), relação instável (OR=7,9) e prematuridade (OR=15,4). Por fim a prematuridade esteve associada à ciclos menstruais irregulares (OR=5,4), consumo de chá (OR=12,8) e baixo peso ao nascer (OR=12,8). Conclusão: Não houve associação dos sintomas de ansiedade e depressão com os desfechos gestacionais negativos. Variáveis de ordem clínica, social e alimentar foram associadas com o RCIU, baixo peso ao nascer e prematuridade. / Objective: To investigate the impact of maternal stress during pregnancy on fetal growth. Methods: a longitudinal study conducted from December 2011 to March 2013. The final sample consisted of 118 pregnant women who delivered at Santa Casa de Misericordia in Alfenas-MG. The women signed a consent form and a questionnaire was administered later. In the second and third trimesters were asked biochemical tests of cortisol, prolactin, glucose and creatinine. During the third trimester, questionnaires STAI and CES-D were applied to measure anxiety and depression, respectively. Information was collected regarding the ultrasound, weight of newborn, gestational age at which delivery took place and type of delivery. Statistical analysis was performed with software SPSS16. Data were analyzed using linear regression and logistic regression. The level of significance was 0.05. Results: The data analysis has shown that 51.9% of the women had anxious personality (a-state), 50.0% were anxious at the time of complaint (a-trace) and 73.8% had symptoms of depression. Regarding to cortisol, 32.1% had an abnormal value in second trimester and 37.1% in the third trimester. Intrauterine growth retardation occurred in 11.0% of babies born prematurely and 11.3% prevalence of low birth weight was 9.0%. The linear regression analysis showed a correlation between state anxiety and low birth weight, but it explains only 4.5% of cases. Multivariate logistic regression found an association of intrauterine growth retardation in the presence of varicose veins pregnancy (OR = 16.1) and no cramps as a protective factor (OR = .04). The low birth weight was associated with the presence of varicose veins pregnancy (OR = 13.1), coffee consumption (OR = 7.9), unstable relationship (OR = 7.9) and prematurity (OR = 15.4). Finally prematurity was associated with irregular menstrual cycles (OR = 5.4), tea consumption (OR = 12.8) and low birth weight (OR = 12.8). Conclusion: There was no association of anxiety symptoms and depression with adverse pregnancy outcomes. Variables with clinical, social and food orders were associated with intrauterine growth retardation, low birth weight and prematurity. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
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Evolução hematológica e do conteúdo de ferro em recém-nascidos de termo e pré-termo tardios, com e sem crescimento intrauterino restrito, durante os primeiros dois meses de vida / Hematological and iron content evolution in term and late pre-term newborns, with and without intrauterine growth restriction, during the first two months of life

Yamada, Renato Takeshi 31 May 2012 (has links)
O Ferro (Fe) atua em vários processos metabólicos, principalmente do neurodesenvolvimento, cujo conteúdo corporal é ainda de difícil determinação, podendo sofrer influência de fatores como a prematuridade e o Crescimento Intrauterino Restrito (CIUR). Este estudo objetivou descrever a evolução hematológica e do conteúdo de Fe em Recém-Nascidos (RN) de Termo (T) e Pré-Termo Tardios (PT T), com e sem CIUR, em aleitamento materno exclusivo, durante os primeiros dois meses de vida, analisando a influência da prematuridade, presença de CIUR e evolução nutricional. Incluiu-se 95 RN: Grupo 1A, 25 RN PT T sem CIUR; Grupo 1B, 24 RN PT T com CIUR; Grupo 2A, 21 RN T sem CIUR e Grupo 2B, 25 RN T com CIUR. A presença de CIUR foi determinada pelo peso nascimento <P5 para a curva de Alexander. Determinou-se ao nascimento, com um e dois meses de idade: medidas antropométricas (peso, comprimento e perímetro cefálico) e Índice de Massa Corporal (IMC), Hemoglobina (Hb), Hematócrito (Ht), Reticulócitos (Ret), Volume Corpuscular Médio (VCM), Hemoglobina Corpuscular Média (HCM), Variação da Distribuição das Células Vermelhas (RDW), Capacidade de Ligação do Fe (CLFe), Saturação de Transferrina (SatTf), Fe sérico e Ferritina. As análises estatísticas basearam-se: Teste não paramétrico de Kolmogorov-Smirnov para testar normalidade. ANOVA One-Way ou Kruskall-Wallis para a análise das variáveis contínuas; Teste Exato de Fischer ou Qui-quadrado para comparação de proporções; Coeficiente de Pearson para análise de correlações. Odds Ratio e respectivos 95% Intervalos de Confiança para avaliação do risco de anemia. Significância de 5%. As medidas antropométricas e IMC evoluíram com aumento ao longo do tempo (p<0,001). Os valores hematológicos reduziramse ao longo do tempo (p<0,001). A Hb foi maior nos grupos com CIUR ao nascimento e no T sem CIUR com dois meses (p<0,001). A variação relativa da Hb entre dois meses e nascimento foi maior no PT T com CIUR e menor no T sem CIUR (p<0,001). As reservas de Fe modificaram-se em todos os grupos. A CLFe foi maior no T sem CIUR ao nascimento (p<0,001) e com um mês vida (p=0,008). O Fe foi maior no T sem CIUR ao nascimento (p<0,001) e menor no PT T com CIUR que os grupos RN T com um mês de vida (p=0,007). A ferritina não apresentou diferenças entre os grupos. A Resumo _____________________________________________________________________________________________ xxxii SatTf foi maior no T sem CIUR ao nascimento (p<0,001) e a variação relativa da SatTf superior no PT T com CIUR (p=0,001). A Hb correlacionouse com o peso em todos os grupos (p<0,001) e a Ferritina nos PT T sem CIUR (r=-0,3250; p=0,0068) e com CIUR (r=-0,3280; p=0,0063). A anemia foi mais frequente nos grupos com CIUR (90,5% PT T com CIUR e 90% T com CIUR), sendo maior entre os RN de T com CIUR em relação aos sem CIUR (OR=16,500; p=0,0013) e nos PT T com CIUR em relação aos T sem CIUR (OR=17,417; p=0,0005). Provavelmente, as diferentes evoluções das reservas de Fe e a maior redução da hemoglobina no PT T com CIUR deveram-se à influência da prematuridade e do CIUR sobre seu crescimento. O CIUR parece ser o fator mais importante no desenvolvimento de anemia em RN em aleitamento materno exclusivo, pois somente os grupos com CIUR apresentaram risco de anemia aos dois meses de idade / Iron (Fe) acts in several metabolic processes, especially neurodevelopmental ones, which body content is still the difficult access and could be influenced by factors, such as, prematurity and Intrauterine Growth Restriction (IUGR). This study aimed at describing the hematological evolution and iron body content in Term (T) and Late Pre-Term (LPT) Newborns (NB), with and without IUGR, exclusive breastfeeding, during the first two months of life, and analyzing the prematurity influence, UGR presence and nutritional evolution. 95 NB were included: Group 1A, 25 LPTNB without IUGR, Group 1B, 24 LPTNB with IUGR, Group 2A, 21 TNB without IUGR and Group 2B, 25 TNB with IUGR. The presence of IUGR was determined by birth weight <P5 of Alexander Curve. At birth, one and two months of age were determined: anthropometric measures (weight, length, cephalic circumference) and Body Mass Index (BMI), Hemoglobin (Hb), Hematocrit (Ht), Reticulocytes, mean corpuscular volume, mean corpuscular hemoglobin, red blood cells distribution width, serum Fe, ferritin, Iron Binding Capacity (IBC) and Transferrin Saturation (TfSat). Statistical analysis was based on: Kolmogorov-Smirnov Test was used to verify normality. ANOVA One-Way or Kruskal-Wallis Test for continuous variables analysis, Fisher\'s Exact Test or Chi-Square Test for Comparison of proportions, Pearson Coefficient for correlations analysis, Odds Ratio and 95% Confidence Intervals for evaluation of anemia risk, Multiple Regression Stepwise Backward and Binary Logistic Regression for risk factors of Hb and anemia analysis at two months. Significance was set at 5%. The anthropometric measures and BMI increased along the time (p<0.001) and the hematological values decreased (p<0.001). The Hb was higher in groups with IUGR at birth and in T without IUGR at 2 months (p<0.001). The relative variation between 2 months and birth was higher in LPT with IUGR and lower in T without IUGR (p<0.001). The iron stores were modified in all the groups along the time. The IBC was higher in T without IUGR at birth (p<0,001) and 1 month of life (p=0.008). The serum iron was higher in T without IUGR at birth (p<0.001) and lower in LPT with IUGR than in the T NB groups at 1 month at life (p=0.007). Ferritin levels did not differ among the groups. The TfSat levels were higher in T without IUGR at birth (p<0.001) and the relative variation of TfSat was higher in LPT with IUGR (p=0.001). The Hb correlated with weight in all the groups (p<0.001) and the Ferritin in LPT without IUGR (r=-0.3250; p=0.0068) and with IUGR (r=-0.3280; p=0.0063). The anemia was more frequent in IUGR groups (90.5% in LPT with IUGR and 90% in T with IUGR). The anemia risk was hugher in T with IUGR than in without IUGR (OR=12.37, p=0.0022) and in LPT with IUGR in relation to T without IUGR (OR=13.06, p=0.0019). The different evolutions of the iron stores and the higher reduction of Hb in LPT with IUGR could be an effect of prematurity and IUGR influence on their growth. The IUGR must be the most important anemia development factor in exclusive breastfeeding NB, because only groups with IUGR showed risk for anemia at two months of age
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Restrição de crescimento intrauterino (RCIU) modifica a resposta ao alimento palatável em ratos : estudo da via dopaminérgica e opioidérgica

Laureano, Daniela Pereira January 2018 (has links)
Introdução: Evidências sugerem que alterações no ambiente intrauterino afetam o persistentemente o desenvolvimento de diferentes órgãos e sistemas de modo a programar o risco para doenças crônicas ao longo da vida. A restrição de crescimento intrauterino (RCIU) é associada com o aumento da preferência pelos alimentos palatáveis e risco para doenças metabólicas na vida adulta. Níveis alterados de insulina no ambiente fetal encontrados em indivíduos que sofreram RCIU podem modificar a formação das vias associadas ao prazer e recompensa (sistemas opioide e dopaminérgico), modificando o comportamento alimentar. O objetivo deste estudo foi avaliar possíveis alterações na resposta frente ao alimento palatável em animais submetidos à RCIU. Metodologia: No dia 10 de gestação ratas Sprague-Dawley receberam dieta à vontade (AdLib), ou dieta restrição de 50% (FR). No nascimento, houve adoção cruzada dos filhotes, gerando os grupos (gestação/lactação): AdLib/AdLib (Controles) e FR/AdLib (Restrição de Crescimento Fetal - FR). No estudo 1, foi avaliada a resposta hedônica dos animais em 2 momentos (nas primeiras 24h de vida e aos 90 dias de vida). Em ambas as idades os ratos receberam solução de sacarose ou água destilada e as respostas hedônicas faciais exibidas em 60 segundos foram analisadas. No estudo 2, na idade adulta (ratos machos ao redor dos 80 dias de vida) foi avaliado o consumo de dieta hiperpalatável e o nível de organização do comportamento alimentar usando o BioDAQ®, assim como a liberação de dopamina frente à ração padrão ou alimento palatável foi mensurada pela cronoamperometria no núcleo accumbens (NAcc), com ou sem o uso prévio de insulina sistêmica (5UI/kg) Resultados: Estudo 1; nos filhotes a resposta hedônica foi maior nos animais FR expostos a sacarose em comparação a água, sem diferenças nos filhotes do grupo controle. Houve diminuição na fosforilação do receptor mu opioide nos filhotes FR comparados aos controles. Na vida adulta, a resposta hedônica e a fosforilação mu opioide não foram diferentes entre os grupos, sugerindo que as alterações da resposta hedônica e a fosforilação mu opioide observadas no primeiro dia de vida não persistem. No estudo 2, existiu uma interação entre grupo e período do dia em relação ao consumo de ração hiperpalatável, os animais FR comeram mais ração hiperpalatável do que os controles no período ativo (ciclo escuro), e o padrão alimentar apresentou uma maior entropia (consumo imprevisível e fragmentado) no grupo FR neste ciclo. Existiu um atraso na liberação de dopamina no grupo FR em resposta ao Froot Loops® (tempo para a dopamina alcançar o pico máximo), mas não em resposta a ração padrão. O tratamento com insulina reverteu a diferença observada entre os grupos na resposta ao Froot Loops®. Western Blotting mostrou que SOCS3 diminui na área tegmentar ventral (VTA) dos FR; pTH/TH aumentou no NAcc de FR, como previamente demonstrado, mas similarmente aos achados da cronoamperometria, estas diferenças foram revertidas pela insulina Conclusão: Há alteração da resposta hedônica no primeiro dia de vida em animais RCIU, juntamente de modificações na fosforilação de receptores opioides, e estas diferenças não persistem na vida adulta. A RCIU altera a sensibilidade à insulina no VTA e consequentemente leva à modulação diferencial do sistema dopaminérgico, o que se reflete no padrão e preferência alimentar em machos adultos. A RCIU induz a alterações nos níveis de insulina possivelmente modificando a funcionalidade das vias hedônicas opioide e dopaminérgica. A RCIU programa alterações neurocomportamentais, afetando o comportamento alimentar, persistentes ao longo da vida que podem colaborar com o desenvolvimento da síndrome metabólica a longo prazo. / Introduction: Evidence suggests that alteration in the intrauterine environment persistently affects the development of different organs and systems and programs the risk for chronic diseases throughout the life. Intrauterine growth restriction (IUGR) is associated with increased preference for palatable foods and risk to metabolic disease in adulthood. Altered insulin levels in fetal environment in individuals who suffer IUGR can modify the development of the pathways associated with pleasure and reward (opioid and dopaminergic system), modifying eating behavior. The aim of this study was to evaluate possible changes in the brain response to palatable food in animals submitted to IUGR. Methods: At gestation day 10, Sprague-Dawley dams are assigned to receive ad libitum diet (AdLib) or 50% restricted diet (FR). At birth, pups were cross-fostered generating two groups (pregnancy/lactation): AdLib/AdLib (Controls) and FR/Adlib (Intrauterine growth restriction - FR). In the Study 1 the hedonic response of the animals was evaluated in 2 moments (24 hours after birth and at 90 days of life). In both ages, rats received sucrose solution or water and the hedonic facial responses exhibited within 60 sec were analyzed. The Study 2, in adulthood (male rats around 80 days of life) the palatable food consumption was evaluated and feeding behavior entropy was assessed using the BioDAQ®. The dopamine release facing standard chow and palatable food was measured by chronoamperometry recordings in nucleus accumbens (NAcc), with or without previous systemic insulin treatment (5UI/kg) Results: In the Study 1, pups’ hedonic responses were higher in FR pups exposed to sucrose as compared to water, without differences in Control pups. There was decreased phosphorylation of the mu opioid receptor in FR pups compared to Controls. In adult life, hedonic responses and mu opioid phosphorylation were not different between groups, suggesting that the alterations in hedonic response and in mu opioid phosphorylation observed in early life do not persist. In the Study 2, there was an interaction between group and time of the day on the palatable food consumption, FR rats eat more palatable foods than the Control group in the active period (dark cycle), and the eating pattern has a higher entropy (unpredictable and fragmented consumption) in the FR group in this cycle. There was a delayed dopamine release in the FR group in response to Froot Loops® (time to reach the peak dopamine release), but not in response to standard chow. Insulin treatment reverted the difference observed between groups in the dopamine (DA) response to Froot Loops®. Western blot showed that SOCS3 was decreased in the ventral tegmental area (VTA) of FR; pTH/TH was increased in the NAcc of FR, as we have previously shown, but similarly to the chronoamperometry findings, these differences was reverted by insulin Conclusion: There is an alteration in the hedonic response to sucrose in the first day of life in IUGR animals, together with modifications in opioid receptor phosphorylation, and these differences do not persist in adult life. IUGR alters insulin sensitivity in VTA and consequently leads to a differential dopaminergic modulation by insulin, which is reflected in the pattern and food preference in adult males. IUGR induces alterations in insulin levels possibly modifying the functionality of the opioid and dopaminergic hedonic pathways. IUGR programs neurobehavioral changes, affecting eating behavior, persistently throughout life that may contribute to the development of metabolic syndrome in the long term.
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Modelo experimental de restrição de crescimento intrauterino em ratas prenhes e suas repercussões em receptores celulares de insulina / Intrauterine growth restriction in an experimental model of pregnant rats and their effects on insulin cellular receptors

Bueno, Marcia Pereira 27 November 2018 (has links)
Orientadores: Ricardo Barini, Lourenço Sbragia Neto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T12:29:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bueno_MarciaPereira_D.pdf: 2898828 bytes, checksum: 2c6dcaa4a20ec185bea4b47114c30a0e (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: A restrição do crescimento intrauterino (RCIU) limita o desenvolvimento fetal adequado aumentando a morbidade e mortalidades perinatais. Os mecanismos fetais adaptativos na RCIU podem desencadear alterações endócrinas e metabólicas que explicariam a ocorrência de doenças na idade adulta. O objetivo do estudo foi avaliar na RCIU experimental pela ligadura da artéria uterina se existem alterações na morfometria e histologia do fígado, intesti no e rins e se existem diferenças na expressão dos receptores de insulina, IR-(3, IRS-1, IRS-2, IGF-IR(3 no grupo de fetos submetidos à RCIU. O presente experimento foi submetido ao Comitê de Ética e Experimentação Animal da Universidade Estadual de Campinas (CEEA-UNICAMP) e aprovado como projeto de pesquisa N° 1644-1. Para realização do estudo utilizamos fetos de ratas Sprague Dawley divididos em 3 grupos. Grupo I (RCIU) - 40 fetos submetidos à ligadura da artéria uterina unilateral com 18,5 dias de gestação, Grupo II (Controle-RCIU) - 40 fetos do corno oposto ao da ligadura da artéria uterina e Grupo III (Controle Externo) - 40 fetos sem procedimento cirúrgico ou alimentar. Os resultados mostraram no modelo experimental de RCIU uma diminuição do peso corporal (PC), hepático (PH) e intestinal (PI) (p<0,01) no grupo RCIU, as relações entre PH/PC, PI/PC, PR/PC foram mantidas, fetos RC IU tem diminuição das camadas submucosas e mucosas intestinais (p<0,05); diminuição da camada cortical renal e do número de glomérulos, com aumento do volume glomerular (p<0,05). Na RCIU encontramos menor expressão hepática do IR-(3, IRS-1 e IRS-2, menor expressão do IRS-2 no intestino e rins e maior expressão do IGF-IR(3 em todos os tecidos. O modelo experimental estudado causou uma RCIU simétrica com alterações morfométricas e do metabolismo da glicose que poderiam justificar no futuro um maior risco de doenças metabólicas / Abstract: Intrauterine growth restriction (IUGR) limits appropriate fetal development increasing morbidity and perinatal mortality. Adaptive mechanisms in fetal IUGR may leave to endocrine and metabolic alterations that could explain the occurrence of diseases in adulthood. The aim of this study was to evaluate whether experimental IUGR by uterine artery ligation causes changes in morphology and histology of the liver, intestines and kidneys. We also evaluated if there were differences in the expression of insulin receptors, IR-(3, IRS-1, IRS-2, IGF-IR(3 of fetuses subjected to IUGR. This experiment was submitted to the Ethics and Animal Experimentation of the Campinas State University (UNICAMP CEEA) and was approved as a research project No. 1644-1. The study used fetuses Sprague-Dawley rats divided into 3 groups. Group I (IUGR) - 40 fetuses who underwent uterine artery ligation sided with 18.5 days of pregnancy Group II (Control-IUGR) - 40 fetuses of the horn opposite to the uterine artery ligation, and Group III (External Control) - 40 fetuses without surgery or food The results showed the experimental model of IUGR, a reduction in body weight (BW), liver (PH) and intestine (PI) (p <0.01) in IUGR, the relationship between PH/PC, PI/PC, PR/PC have been retai ned, IUGR fetuses have reduced layers of the intestinal mucosa and submucosa (p<0,05), decreased renal cortical layer and the glomerular number and increased volume rate (p<0,05). In IUGR found lower hepatic expression of IR-(3, IRS-1 and IRS-2, reduced expression of IRS-2 in the intestine and kidney and increased expression of IGF-IR(3 in all tissues. The experimental model studied caused a symmetrical IUGR with histological changes and glucose metabolism that could justify a greater risk of metabolic diseasesin the future / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Tocoginecologia
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Evolução hematológica e do conteúdo de ferro em recém-nascidos de termo e pré-termo tardios, com e sem crescimento intrauterino restrito, durante os primeiros dois meses de vida / Hematological and iron content evolution in term and late pre-term newborns, with and without intrauterine growth restriction, during the first two months of life

Renato Takeshi Yamada 31 May 2012 (has links)
O Ferro (Fe) atua em vários processos metabólicos, principalmente do neurodesenvolvimento, cujo conteúdo corporal é ainda de difícil determinação, podendo sofrer influência de fatores como a prematuridade e o Crescimento Intrauterino Restrito (CIUR). Este estudo objetivou descrever a evolução hematológica e do conteúdo de Fe em Recém-Nascidos (RN) de Termo (T) e Pré-Termo Tardios (PT T), com e sem CIUR, em aleitamento materno exclusivo, durante os primeiros dois meses de vida, analisando a influência da prematuridade, presença de CIUR e evolução nutricional. Incluiu-se 95 RN: Grupo 1A, 25 RN PT T sem CIUR; Grupo 1B, 24 RN PT T com CIUR; Grupo 2A, 21 RN T sem CIUR e Grupo 2B, 25 RN T com CIUR. A presença de CIUR foi determinada pelo peso nascimento <P5 para a curva de Alexander. Determinou-se ao nascimento, com um e dois meses de idade: medidas antropométricas (peso, comprimento e perímetro cefálico) e Índice de Massa Corporal (IMC), Hemoglobina (Hb), Hematócrito (Ht), Reticulócitos (Ret), Volume Corpuscular Médio (VCM), Hemoglobina Corpuscular Média (HCM), Variação da Distribuição das Células Vermelhas (RDW), Capacidade de Ligação do Fe (CLFe), Saturação de Transferrina (SatTf), Fe sérico e Ferritina. As análises estatísticas basearam-se: Teste não paramétrico de Kolmogorov-Smirnov para testar normalidade. ANOVA One-Way ou Kruskall-Wallis para a análise das variáveis contínuas; Teste Exato de Fischer ou Qui-quadrado para comparação de proporções; Coeficiente de Pearson para análise de correlações. Odds Ratio e respectivos 95% Intervalos de Confiança para avaliação do risco de anemia. Significância de 5%. As medidas antropométricas e IMC evoluíram com aumento ao longo do tempo (p<0,001). Os valores hematológicos reduziramse ao longo do tempo (p<0,001). A Hb foi maior nos grupos com CIUR ao nascimento e no T sem CIUR com dois meses (p<0,001). A variação relativa da Hb entre dois meses e nascimento foi maior no PT T com CIUR e menor no T sem CIUR (p<0,001). As reservas de Fe modificaram-se em todos os grupos. A CLFe foi maior no T sem CIUR ao nascimento (p<0,001) e com um mês vida (p=0,008). O Fe foi maior no T sem CIUR ao nascimento (p<0,001) e menor no PT T com CIUR que os grupos RN T com um mês de vida (p=0,007). A ferritina não apresentou diferenças entre os grupos. A Resumo _____________________________________________________________________________________________ xxxii SatTf foi maior no T sem CIUR ao nascimento (p<0,001) e a variação relativa da SatTf superior no PT T com CIUR (p=0,001). A Hb correlacionouse com o peso em todos os grupos (p<0,001) e a Ferritina nos PT T sem CIUR (r=-0,3250; p=0,0068) e com CIUR (r=-0,3280; p=0,0063). A anemia foi mais frequente nos grupos com CIUR (90,5% PT T com CIUR e 90% T com CIUR), sendo maior entre os RN de T com CIUR em relação aos sem CIUR (OR=16,500; p=0,0013) e nos PT T com CIUR em relação aos T sem CIUR (OR=17,417; p=0,0005). Provavelmente, as diferentes evoluções das reservas de Fe e a maior redução da hemoglobina no PT T com CIUR deveram-se à influência da prematuridade e do CIUR sobre seu crescimento. O CIUR parece ser o fator mais importante no desenvolvimento de anemia em RN em aleitamento materno exclusivo, pois somente os grupos com CIUR apresentaram risco de anemia aos dois meses de idade / Iron (Fe) acts in several metabolic processes, especially neurodevelopmental ones, which body content is still the difficult access and could be influenced by factors, such as, prematurity and Intrauterine Growth Restriction (IUGR). This study aimed at describing the hematological evolution and iron body content in Term (T) and Late Pre-Term (LPT) Newborns (NB), with and without IUGR, exclusive breastfeeding, during the first two months of life, and analyzing the prematurity influence, UGR presence and nutritional evolution. 95 NB were included: Group 1A, 25 LPTNB without IUGR, Group 1B, 24 LPTNB with IUGR, Group 2A, 21 TNB without IUGR and Group 2B, 25 TNB with IUGR. The presence of IUGR was determined by birth weight <P5 of Alexander Curve. At birth, one and two months of age were determined: anthropometric measures (weight, length, cephalic circumference) and Body Mass Index (BMI), Hemoglobin (Hb), Hematocrit (Ht), Reticulocytes, mean corpuscular volume, mean corpuscular hemoglobin, red blood cells distribution width, serum Fe, ferritin, Iron Binding Capacity (IBC) and Transferrin Saturation (TfSat). Statistical analysis was based on: Kolmogorov-Smirnov Test was used to verify normality. ANOVA One-Way or Kruskal-Wallis Test for continuous variables analysis, Fisher\'s Exact Test or Chi-Square Test for Comparison of proportions, Pearson Coefficient for correlations analysis, Odds Ratio and 95% Confidence Intervals for evaluation of anemia risk, Multiple Regression Stepwise Backward and Binary Logistic Regression for risk factors of Hb and anemia analysis at two months. Significance was set at 5%. The anthropometric measures and BMI increased along the time (p<0.001) and the hematological values decreased (p<0.001). The Hb was higher in groups with IUGR at birth and in T without IUGR at 2 months (p<0.001). The relative variation between 2 months and birth was higher in LPT with IUGR and lower in T without IUGR (p<0.001). The iron stores were modified in all the groups along the time. The IBC was higher in T without IUGR at birth (p<0,001) and 1 month of life (p=0.008). The serum iron was higher in T without IUGR at birth (p<0.001) and lower in LPT with IUGR than in the T NB groups at 1 month at life (p=0.007). Ferritin levels did not differ among the groups. The TfSat levels were higher in T without IUGR at birth (p<0.001) and the relative variation of TfSat was higher in LPT with IUGR (p=0.001). The Hb correlated with weight in all the groups (p<0.001) and the Ferritin in LPT without IUGR (r=-0.3250; p=0.0068) and with IUGR (r=-0.3280; p=0.0063). The anemia was more frequent in IUGR groups (90.5% in LPT with IUGR and 90% in T with IUGR). The anemia risk was hugher in T with IUGR than in without IUGR (OR=12.37, p=0.0022) and in LPT with IUGR in relation to T without IUGR (OR=13.06, p=0.0019). The different evolutions of the iron stores and the higher reduction of Hb in LPT with IUGR could be an effect of prematurity and IUGR influence on their growth. The IUGR must be the most important anemia development factor in exclusive breastfeeding NB, because only groups with IUGR showed risk for anemia at two months of age
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Mecanismos envolvidos na programação fetal do comportamento alimentar pela restrição de crescimento intrauterino em roedores e humanos

Dalle Molle, Roberta January 2014 (has links)
Introdução: Alterações no ambiente fetal conferem um risco aumentado para doenças crônicas como obesidade, doença cardiovascular, hipertensão arterial e diabetes tipo 2. As evidências sugerem que a restrição de crescimento intrauterino (RCIU) pode programar de forma persistente as preferências alimentares, e acredita-se que esse tipo de alteração comportamental, pode explicar, pelo menos em parte, o aumento do risco para essas doenças em indivíduos que sofreram RCIU. Portanto, torna-se importante entender os fatores associados e mecanismos envolvidos nesse comportamento. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito da RCIU no comportamento alimentar em animais e humanos, assim como os possíveis mecanismos envolvidos na sua programação. Métodos: Ratas Sprague Dawley prenhes foram randomizadas para o grupo controle (Adlib), que recebeu dieta padrão ad libitum ou grupo restrição 50% (FR), que recebeu 50% do consumo habitual de genitoras alimentadas ad libitum. As dietas foram oferecidas a partir do dia 10 de gestação até o dia 21 de lactação. Em até 24h após o nascimento, foi realizada a adoção cruzada formando os grupos: Adlib_Adlib, FR_Adlib, FR_FR, Adlib_FR. O consumo de ração padrão foi comparado entre todos os grupos. A preferência alimentar, a preferência condicionada por lugar induzida por alimento palatável, assim como a fosforilação da enzima tirosina hidroxilase e os níveis de receptores D2 no núcleo acumbens foram comparados entre os grupos de interesse (Adlib_Adlib e FR_Adlib). Nos humanos, 75 jovens, classificados quanto à RCIU, participaram de avaliação antropométrica, bioquímica e de comportamento alimentar (teste de escolha alimentar, no qual todos recebiam um valor monetário para compra de um lanche, e Dutch Eating Behaviour Questionnaire, DEBQ). Dados de neuroimagem funcional em repouso entre regiões relacionadas à recompensa de 28 indivíduos foram processados e analisados, de um total de 43 exames realizados. Resultados: No estudo experimental, viu-se que o consumo de ração padrão não foi diferente entre os grupos. Ratos restritos apresentaram preferência pela dieta palatável, mas menor condicionamento de preferência ao lugar associado ao alimento palatável. A fosforilação da tirosina hidroxilase no núcleo acumbens foi maior nestes animais no estado basal, mas após exposição ao doce essa diferença entre os grupos permaneceu apenas nos machos. A RCIU também se associou a menores níveis de receptores D2 no núcleo acumbens. No estudo clínico, encontrou-se que a menor razão de crescimento fetal (indicativo de maior RCIU) e alto índice de massa corporal predizem um estilo alimentar restritivo visto pelo DEBQ. Pessoas nascidas com RCIU também usaram menor quantidade do um recurso financeiro oferecido no teste de escolha alimentar após um período de jejum. Os dados de neuroimagem funcional sugerem que os indivíduos restritos apresentam um padrão de conectividade em repouso alterado entre o córtex orbito-frontal, o estriado ventral/dorsal e a amígdala. Conclusão: A RCIU esteve associada com preferência por alimentos palatáveis e alterações no sistema dopaminérgico no estudo experimental e alterações da conectividade em repouso entre áreas do sistema mesocorticolímbico no estudo clínico. As alterações observadas no sistema dopaminérgico dos animais restritos indicam que esse sistema estaria envolvido na programação da preferência alimentar nesses indivíduos. Além disso, o padrão de conectividade em repouso observado nos indivíduos restritos sugere que alterações em determinadas regiões do sistema de recompensa poderiam estar associadas com mudanças no comportamento alimentar. As alterações neurocomportamentais observadas confirmam a existência de programação fetal do comportamento alimentar pela RCIU, apontando modificações persistentes no sistema de recompensa do cérebro, o que pode ser visto como um fator de risco para o desenvolvimento de obesidade e suas comorbidades. / Introduction: Fetal environment changes can lead to adaptations that are associated with increased risk for obesity, cardiovascular disease, hypertension and diabetes in adult life. Evidence suggests that intrauterine growth restriction (IUGR) can persistently program the subject’s preference for palatable foods. It is believed that feeding behavior alterations can explain, at least in part, the increased risk for chronic diseases in IUGR individuals. Therefore, it becomes important to understand the factors and mechanisms involved in this behavior. The aim of this study was to explore how IUGR affects feeding behavior of animals and humans, as well as to verify the potential mechanisms related to this behavioral programming. Methods: Time-mated pregnant Sprague-Dawley rats were randomly allocated to Control (receiving standard chow ad libitum) or 50% food restricted (FR), receiving 50% of the ad libitum-fed dam’s habitual intake. These diets were provided from day 10 of pregnancy throughout day 21 of lactation. Within 24 hours after birth, pups were crossfostered, forming four groups: Adlib_Adlib, FR_Adlib, FR_FR, Adlib_FR. Standard chow consumption was compared between all groups. Food preference, conditioned place preference to a palatable diet, and the nucleus accumbens tyrosine hydroxylase phosphorylation and D2 receptor levels were analyzed focusing on two groups of interest (Adlib_Adlib and FR_Adlib). In humans, 75 youths were classified regarding IUGR and had anthropometric data, biochemical data, and feeding behavior (food choice task, in which everyone received a monetary value to purchase a snack, and Dutch Eating Behaviour Questionnaire) assessed. Forty three neuroimaging exams were performed and resting state functional connectivity between brain regions related to reward of 28 individuals were processed and analyzed. Results: In the experimental study, standard chow consumption was not different between groups. IUGR adult rats had increased preference for palatable food, but showed less conditioned place preference to a palatable diet compared to controls. At baseline, the accumbal tyrosine hydroxylase phosphorylation was increased in IUGR rats compared to controls. After sweet food exposure, the difference between groups remained only in males. Accumbal D2 receptors levels were decreased in IUGR rats. In the clinical study, it was found that low birth weight ratio (indicative of higher IUGR) and high body mass index predict a restrained eating style as seen by the DEBQ. IUGR individuals used a smaller quantity of a financial resource offered in the food choice task after a fasting period. Resting state functional connectivity data suggest that IUGR individuals had an altered pattern of connectivity between the orbitofrontal cortex, the ventral/dorsal striatum and the amygdala. Conclusion: IUGR was associated with a preference for palatable foods and alterations in the dopaminergic system in the experimental study, as well as changes in the resting state functional connectivity between regions of the mesocorticolimbic pathway in the clinical study. Alterations in the mesolimbic dopaminergic system observed in IUGR rats indicate an important role in the programming of food preferences. Moreover, the IUGR pattern of brain connectivity observed suggests that alterations in certain regions involved in reward processing and evaluation could be associated with changes in eating behavior. Neurobehavioral changes observed confirmed the existence of a fetal programming of feeding behavior associated with IUGR, pointing out to persistent modifications in the brain reward system, which can be seen as a risk factor for the development of obesity and its comorbidities.
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Perfil de citocinas no colostro em função da idade gestacional e do crescimento fetal / Cytokine profile in colostrum according to gestational age and foetal growth

Santiago, Luiza Tavares Carneiro [UNESP] 29 February 2016 (has links)
Submitted by LUIZA TAVARES CARNEIRO SANTIAGO null (luiza_tcs@hotmail.com) on 2016-05-23T14:20:11Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Mestrado - Luiza Tavares Carneiro Santiago.pdf: 1233741 bytes, checksum: bb457286bd0f32f04ccc8f34ad966dc1 (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-05-24T12:46:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 santiago_ltc_me_bot.pdf: 1233741 bytes, checksum: bb457286bd0f32f04ccc8f34ad966dc1 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-24T12:46:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 santiago_ltc_me_bot.pdf: 1233741 bytes, checksum: bb457286bd0f32f04ccc8f34ad966dc1 (MD5) Previous issue date: 2016-02-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / INTRODUÇÃO: O efeito da idade gestacional e do crescimento fetal nos imunocomponentes do leite materno ainda é pouco conhecido. OBJETIVO: Determinar a quantidade de citocinas no colostro em função da idade gestacional e do crescimento fetal. MÉTODO: Estudo transversal, envolvendo mães de recém-nascidos prematuros (PT) e de termo (T), nascidos na Maternidade da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP, em 2014-2015. Critério de inclusão: gestação única; ausência de diabetes materno, ou uso de medicações/drogas ilícitas, sorologias negativas; recém-nascido com peso adequado (AIG) ou pequeno para idade gestacional (PIG) e sem malformação. Excluídos: não obtenção do colostro, mastite, uso de medicamento pela puérpera. Foram estudados 4 grupos: PT-PIG (n=18), PT-AIG (n=42), T-PIG (n=45), T-AIG (controle, n=42). No colostro coletado entre 24-72 horas pós-nascimento, foram dosadas as citocinas (IL-1β, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12 e TNF-α) por citometria de fluxo. Na comparação entre grupos utilizou-se o Qui-quadrado ou teste Exato de Fisher, ANOVA, e Correlação de Pearson. RESULTADOS: As características maternas foram semelhantes nos 4 grupos. A idade gestacional média foi 34 semanas nos prematuros e 39 semanas nos termos. Os níveis de citocinas do colostro não diferiram entre os grupos de termo e pretermo. O grupo T-PIG apresentou maior quantidade de citocinas comparado aos demais. Nos 4 grupos houve correlação entre as citocinas, especialmente nos T-PIG. CONCLUSÃO: A quantidade de citocinas no colostro foi influenciada pelo crescimento fetal e não pela idade gestacional. / INTRODUCTION: The effect of gestational age and foetal growth in the imunno componentes of human milk is not well stablished. OBJECTIVE: To determine cytokines levels in colostrum according to gestational age and foetal growth. METHOD: Cross-sectional study with mothers of term (T) and preterm (PT) infants, with birth weight appropriate-for-gestational age (AGA) and small-for-gestational age (SGA), born at the Maternity of Botucatu School of Medicine- UNESP, during 2014 -2015. Inclusion criteria were: single gestation; absence of diabetes mellitus; no maternal use of medications or illicit drugs; negative maternal serology; and newborn without malformation. Mothers with mastitis, or use of medication, or failure to obtain colostrum, were excluded. Four groups were studied: PT-SGA (n=18), PT-AGA (n=42), T-SGA (n=45), and T-AGA (control, n=42). Colostrum was collected between 24-72 hours after birth, and cytokines (IL-1β, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12 and TNF-α) were measured by flow cytometry. Chi-square or Fisher's exact test, ANOVA and Pearson's correlation were used to evaluate differences among the groups. RESULTS: Maternal characteristics did not differ between groups. The mean gestational age was 34 and 39 weeks for preterm and term groups. Cytokines levels in the colostrum were not different between term and preterm groups. However cytokines levels were significantly higher in colostrum from mothers of T-SGA. A positive correlation between cytokines was found in all groups, especially in T-SGA. CONCLUSION: Cytokines levels in colostrum was influenced by foetal growth, while the correlation between cytokines varied according to gestational age and foetal growth. / FAPESP: 2014/12784-9
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Flexibilidade cognitiva em roedores adultos expostos à restrição de crescimento intrauterino : investigação do papel do cuidado materno e da resposta neuroquímica à recompensa

Alves, Márcio Bonesso January 2014 (has links)
A restrição do crescimento intrauterino (RCIU) está associada com preferências alimentares alteradas, assim como com um aumento do risco de obesidade na vida adulta. Enquanto os desfechos metabólicos adversos têm sido de certa forma bem caracterizados nesta condição, seus déficits neurocomportamentais e alterações em áreas específicas do sistema nervoso têm recebido significativamente menos atenção. Além disso, o papel do cuidado materno no estabelecimento destes desfechos também deve ser avaliado. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da RCIU sobre a flexibilidade cognitiva dos animais na vida adulta, explorando o possível envolvimento do cuidado materno e da resposta neuroquímica à recompensa – através da medida do conteúdo de tirosina hidroxilase (TH) no córtex orbitofrontal (OFC) e núcleo accumbens ( NAcc ) – sobre este desfecho. Materiais e Métodos: A partir do dia 10 de gestação e durante toda a lactação, ratas Sprague-Dawley receberam uma dieta ad libitum (Contr), ou uma dieta restrita a 50% do consumo médio das ratas do grupo Contr (FR). No dia do nascimento, foi realizada a adoção cruzada, gerando os grupos Contr/Contr e FR/Contr (gestação/lactação). Do dia 2 ao dia 7 pós-parto, o cuidado materno foi registrado em cinco sessões diárias de 72 minutos cada. A flexibilidade cognitiva foi medida nos ratos na idade adulta utilizando o Attentional Set- Shifting Task (ASST) que utiliza um pellet de alimento doce como recompensa. Os animais também foram submetidos a jejum de 4 horas e em seguida expostos ao alimento doce durante 1 hora para verificar o consumo agudo de alimento palatável. O conteúdo de TH no córtex orbitofrontal e núcleo accumbens foi medido em jejum ou em resposta à ingestão de alimentos palatáveis. Resultados: Ratas FR mostraram menos comportamentos de lamber os filhotes que fêmeas do grupo Contr (p<0,01) sem diferença nos escores das posturas de amamentação e no tempo permanecido em contato com os filhotes. Filhotes de ratas FR apresentaram peso reduzido ao nascer (p<0,01). Aos 90 dias de idade, machos do grupo FR/Contr apresentaram maior consumo de alimento doce no teste de exposição aguda (p=0,04), enquanto que as fêmeas não diferiram na quantidade consumida (p=0,37). Quando comparadas às controles, fêmeas RCIU necessitaram menos trials para alcançar o critério na etapa de Reversão 2 do ASST (p=0,04), e apresentaram um aumento de TH no OFC em resposta à ingestão de alimentos doces (p=0,04). Não foram observadas diferenças para o sexo masculino em relação à performance no ASST ou nos níveis de TH no OFC. No NAcc , houve um aumento de TH no estado de jejum tanto nos machos RCIU (p=0,03) quanto nas fêmeas RCIU (p=0,02). Discussão: O protocolo utilizado foi eficiente em induzir RCIU nos filhotes. Caracterizar os cuidado materno em diferentes protocolos é crucial para entender melhor as relações entre ambientes precoces adversos e seus coincidentes desfechos adversos na vida adulta. A melhora no desempenho do ASST e concomitante aumento de TH no OFC após consumo de doce sugere que as pistas relacionadas aos alimentos palatáveis sejam mais fortes para as fêmeas expostas à RCIU. Além disso, as alterações encontradas no Nacc em ambos os sexos sugere que a RCIU induz modificações na resposta central para as pistas de alimentos palatáveis e no consumo, afetando a liberação de dopamina em algumas estruturas do circuito encefálico de recompensa. / Intrauterine growth restriction (IUGR) is associated with altered food preferences as well as increased risk for obesity in adult life. However, while the adverse metabolic outcomes have been better characterized in this condition, the neurobehavioral disabilities and particular abnormalities in specific areas of the brain have received less attention. Moreover, the role of maternal care in the stablishment of these outcomes should be evaluated. The aim of this study was to investigate the effects of IUGR on the cognitive flexibility of adult animals, exploring the putative involvement of maternal care and the neurochemical response to reward – through the measurement of tyrosine hydroxylase (TH) content in the orbitofrontal (OF) cortex and nucleus accumbens (nacc) - on this behavioral outcome. Materials and methods: From day 10 of gestation and through lactation, Sprague-Dawley rats received either an ad libitum (AdLib), or a 50% food restricted (FR) diet. At birth, pups were cross-fostered, generating AdLib/AdLib and FR/AdLib groups (pregnancy/lactation). From day 2 to 7 postpartum maternal care was recorded in a five daily sessions. Cognitive flexibility was measured using the Attentional Set-Shifting Task (ASST) with a sweet pellet as a reward. Animals were also submitted to 4 hours of fasting and then exposed to a sweet food for 1 hour to verify the palatable food consumption. TH content in the OF cortex and Nacc was measured at baseline or in response to palatable food intake. Results: Dams of FR group showed less care toward her pups. More precisely, these FR dams showed less licking/grooming than AdLib dams (p<0.01), without difference in the nursing postures and time spent out of the nest. Pups of FR dams had reduced birth weight (p<0.01). At 90 days of age, FR/AdLib males showed increased intake of sweet food in the acute exposure (p=0.04), while females did not differ in the amount consumed (p=0.37). When compared to Controls, IUGR females needed fewer trials to reach criterion in the ASST(p=0.04) and had an increase in TH in response to sweet food intake in the OFC (p=0.04), but not at baseline. No differences were seen in males (p=0.51). In the nacc, there was an increase in TH at baseline in IUGR males (p=0.03) and females (p=0.02). Discussion: The protocol used was efficient in inducing IUGR in the pups. To characterize maternal care in different protocols is crucial to better understand the relationships between early adverse environment and their coincident adverse outcomes in adult life. The improvement in performance of FR females in ASST and concomitant increase in OFC TH in respone to sweet food consumption suggests that palatable food cues are stronger for intrauterine restricted females. Besides, alterations found in the Nacc in both sexes suggest that IUGR induces modifications in the central response to palatable food cues and its intake, affecting dopamine release in select structures of the brain reward system.

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