• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 113
  • 1
  • Tagged with
  • 115
  • 79
  • 46
  • 42
  • 35
  • 18
  • 13
  • 11
  • 11
  • 11
  • 11
  • 11
  • 9
  • 9
  • 9
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
81

Relação entre hipertensão intracraniana e quantificação de antifúngicos em líquor de pacientes com meningite criptococócica através de Cromatografia Líquida de Alta Performance-HPLC

Wirth, Fernanda January 2016 (has links)
Introdução: Dados sobre a relação entre a farmacocinética do fluconazol (FCZ) e anfotericina B (AMB) no líquido cefalorraquidiano (LCR) e a hipertensão intracraniana (HIC) não se encontram disponíveis na literatura. Objetivos: Avaliar a influência da pressão intracraniana na concentração dos antifúngicos AMB e FCZ no LCR de pacientes com meningite criptococócica internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no período de 1 ano. Métodos: Foram estudados 15 pacientes com meningite criptococócica durante os primeiros 14 dias de tratamento com AmB (1 mg/kg/dia) e FCZ (800 mg/dia). As amostras de LCR foram obtidas por meio de punções lombares de rotina realizadas nos dias 1, 7 e 14 da terapia antifúngica, respectivamente. Os valores das pressões intracranianas de abertura foram obtidos no momento de cada punção lombar. Os níveis de AmB e FCZ no LCR foram medidos pela metodologia de cromatografia líquida de alta performance (HPLC). A concentração inibitória mínima (CIM) para AmB, FCZ, voriconazol (VRZ) e flucitosina (5-FC) de cada isolado de Cryptococcus sp. foi realizada de acordo com o as normas descritas no documento M27-A3, do CLSI, publicado em 2008. Resultados: Entre os 15 pacientes incluídos no estudo, C. gattii foi isolado do LCR de 2 pacientes e C. neoformans foi isolado do LCR de 13 pacientes apresentaram. A condição de imunossupressão encontrada foi a AIDS, seguida de transplante de órgão sólido. Nove pacientes apresentaram cultura negativa de LCR no 14º dia de terapia antifúngica. Os níveis de AmB no LCR foram indetectáveis para a maioria das amostras de LCR durante os 14 dias de terapia antifúngica. Os níveis de FCZ no LCR aumentaram progressivamente do dia 1 ao dia 14 de terapia. Seis pacientes apresentaram HIC no dia 1, com variação da pressão de abertura entre 100 mmH2O e 650 mmH2O no respectivo dia. A pressão intracraniana não interferiu nas concentrações de FCZ no LCR. Não observamos correlação entre a HIC e as concentrações de AMB e FCZ no LCR de acordo com a correlação de Spearman (Spearman p= 0.122). Conclusão: São necessários mais estudos para avaliar o papel da HIC na eficácia terapêutica de diferentes agentes antifúngicos em pacientes com meningite criptococócica. / Introduction: Data considering the relationship between pharmacokinetics of fluconazole (FCZ) and amphotericin B (BPA) in cerebrospinal fluid (CSF) and intracranial hypertension (IH) are not available in the literature. Objectives: To evaluate the influence of intracranial pressure on the concentration of the antifungals AMB and FCZ in the CSF of patients with cryptococcal meningitis admitted at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), within a period of one year. Methods: Fifteen patients with cryptococcal meningitis were studied during the first 14 days of treatment with AmB (1 mg / kg / day) and FCZ (800 mg / day). CSF samples were obtained by means of routine lumbar punctures performed on days 1, 7 and 14 of antifungal therapy, respectively. The values of intracranial opening pressures were obtained at the time of each lumbar puncture. The levels of AmB and FCZ in the CSF were measured by high performance liquid chromatography (HPLC) methodology. The minimum inhibitory concentration (MIC) for AmB, FCZ, voriconazole (VRZ) and flucytosine (5-FC) of each isolate of Cryptococcus sp. was performed according to CLSI guideline M27-A3, published in 2008. Results: Among the 15 patients included in the study, C. gattii was isolated from the CSF of 2 patients and C. neoformans was isolated from the CSF of 13 patients presented. The immunosuppressive condition found was AIDS, followed by solid organ transplantation. Nine patients presented negative CSF culture on the 14th day of antifungal therapy. AmB levels in the CSF were undetectable for most of the CSF samples during the 14 days of antifungal therapy. CSF FCZ levels increased progressively from day 1 to day 14 of therapy. Six patients presented IH on day 1, with variation of the opening pressure between 100 mmH2O and 650 mmH2O on the respective day. Intracranial pressure did not interfere with CSF on FCZ concentrations. We did not observe a correlation between IH and the concentrations of AMB and FCZ in the CSF according to the Spearman correlation (Spearman p = 0.122). Conclusion: Further studies are needed to evaluate the role of IH in the therapeutic efficacy of different antifungal agents in patients with cryptococcal meningitis.
82

Fatores prognósticos e perfil clínico-epidemiológico da meningoencefalite criptocócica : uma coorte retrospectiva

Azambuja, Aline Zimmermann de January 2017 (has links)
Introdução: A meningoencefalite criptocócica é uma doença oportunista causada pelo fungo encapsulado Cryptococcus sp. O quadro clínico é inespecífico e pode compreender cefaléia, febre e alteração do estado mental. A terapia recomendada é a combinação de anfotericina B e flucitosina por 14 dias (fase de indução), seguida de uma fase de consolidação com fluconazol. Os fatores associados a pior prognóstico incluem: alteração do estado mental, idade mais avançada e evidências de alta carga fúngica em líquor inicial. Estudos de coorte de pacientes com criptococose são escassos no Brasil. Objetivos: Identificar o perfil clínico-epidemiológico e fatores prognósticos de uma coorte de indivíduos com meningoencefalite criptocócica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, hospital terciário localizado na região sul do Brasil. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo compreendido entre o período de janeiro de 2008 a outubro de 2015. Foram analisados as características clínico-epidemiológicas e os fatores associados à mortalidade dos pacientes internados com meningite criptocócica. Resultados: Foram identificados 79 pacientes com meningite criptocócica. A idade média dos pacientes foi 39,3±12,9 anos, variando de 5 a 67 anos. A maioria dos pacientes foi do sexo masculino (56,96%). A condição mais associada foi a infecção por HIV em 82,3% (n=65), sendo que 52,3% estavam em uso de terapia antirretroviral. A contagem mediana de linfócitos T CD4 foi de 34 céls/mm³. Cryptococcus neoformans correspondeu a 96,2% dos isolados em pacientes com meningite criptocócica. As manifestações clínicas mais comuns foram cefaléia, febre e alteração do estado mental. A pressão de abertura na punção lombar inicial variou de 30 a 130 cmH₂O. Achados em exame de imagem incluíram hidrocefalia e hipodensidades. Dilatação dos espaços de Virchow-Robin foram encontrados em apenas 2 pacientes (2,5%). A maioria dos pacientes dos pacientes (80%) recebeu anfotericina B e flucitosina como terapia de indução. A análise multivariada demonstrou que os fatores de pior prognóstico incluíram idade ≥ 50 anos, antígeno criptocócico no líquor ≥1:1000, proteínas ≥60 mg/dL em líquor de controle e admissão em unidade de terapia intensiva (UTI). Os fatores associados independentemente a mortalidade em 30 e 60 dias incluíram a presença de alteração do estado mental, déficit motor, antígeno criptocócico no líquor ≥1:1000 e admissão em UTI. A mortalidade geral, em 30 e 60 dias foi 41,9% 19,1% e 24,4%, respectivamente. 7 Conclusões: Em um hospital terciário no sul do Brasil, a criptococose meníngea ocorre predominantemente em adultos infectados pelo HIV. Na presença de febre, cefaléia e alteração do estado mental, os clínicos devem considerar um diagnóstico de criptococose meníngea para adultos infectados pelo HIV. Apesar do adequado tratamento antifúngico e do manejo da hipertensão intracraniana, a mortalidade foi alta. Os fatores de risco independentes para a mortalidade incluíram pacientes admitidos em UTI com estado mental alterado, proteína do líquor de controle elevada, títulos de antígeno criptocócico elevados no sangue e no líquor. / Background: Cryptococcal meningoencephalitis is an opportunistic disease caused by the encapsulated fungus Cryptococcus sp. Clinical findings are unspecific and may comprise headache, fever and altered mental status. The current recommended treatment is the combination of amphotericin B and flucytosine for 14 days (induction phase), followed by a consolidation period with fluconazole. Risk factors associated with death include: altered mental status, older age and evidence of high fungal burden at initial CSF examination. However, cohort studies are scant in Brazil. Objectives: Identification of clinical and epidemiological characteristics, and risk factors associated with mortality in a cohort of patients with cryptococcal meningoencephalitis admitted at a reference hospital in Brazil. Methods: A retrospective cohort study was conducted from January 2008 to October 2015 in a tertiary care hospital in Southern Brazil. Clinical and epidemiological characteristics, and risk factors associated with mortality were evaluated in patients with cryptococcal meningitis admitted to the hospital. Results: Seventy nine patients were identified. Mean age was 39,3±12,9 years. The age of the patients ranged from 5 to 67 years. Most of the patients were males (56,9%). The most common underlying condition was HIV infection 82,3% (n=65), and 52,3% of them were taking highly active antiretroviral therapy. The median CD4 count was 34 cells/mm³. Cryptococcus neoformans was the most common isolate (96%) identified in patients with cryptococcal meningitis. The most common clinical manifestations included headache, fever, and altered mental status. Initial opening intracranial pressures varied from 30 to 130 cm H20. CNS imaging abnormalities include hydrocephalus, and hypodensities. Widened Virchow- Robin spaces were described in only 2 patients (2.5%). The majority of the patients (80%) received amphotericin B, and flucytosine as induction therapy. Risk factors associated with mortality included age ≥ 50 years, CSF cryptococcal antigen ≥1:1000, CSF proteins ≥60 mg/dL in control lumbar puncture and ICU admission. Risk factors independently associated with death at 30 and 60 days included altered mental status, motor deficit, CSF cryptococcal antigen ≥1:1000 and ICU admission. Overall, 30 and 60-day mortalities were 41,9% 19,1% e 24,4%, respectively. Conclusions: In a terciary care hospital in Southern Brazil, meningeal cryptococcosis occurs predominantly in HIV infected individuals. In the presence of fever, headache and altered mental status, clinicians should consider a diagnosis of meningeal cryptococcosis for HIV 9 infected adults. Despite adequate antifungal treatment and management of intracranial hypertension, mortality was high. Independeted risk factors for mortality included patients admitted to ICU with altered mental status, elevated CSF protein, high blood and CSF cryptococcal antigen titers
83

Avaliação da terapia com B(1-3) glucana associada ao fluconazol na criptococose experimental / Evaluation of ß (1-3) glucan therapy associated with fluconazole in experimental cryptococcosis

Faria, Renata Osório de January 2010 (has links)
A Criptococose é uma enfermidade micótica sistêmica, subaguda ou crônica, que acomete a cavidade nasal, tecidos paranasais e pulmões do homem, animais domésticos e silvestres, podendo disseminar-se para o sistema nervoso central, olhos, pele e outros órgãos. Considerando as dificuldades terapêuticas no tratamento da micose em pequenos animais, incluindo toxicidade, desenvolvimento de resistência aos antifúngicos tradicionalmente utilizados e longos períodos de tratamento da enfermidade, o estudo objetivou avaliar a eficácia do imunomodulador ß (1-3) glucana isoladamente e em associação ao fluconazol no tratamento da criptococose experimental. Foram utilizados 100 camundongos (Mus musculus), cepa UFPel, albinos, os quais foram divididos em cinco grupos de 20 animais. O tratamento dos animais com criptococose experimental foi iniciado sete dias após a inoculação. O grupo Controle (G1) foi tratado com 0,1 ml de água destilada estéril, o grupo Fluconazol (G2) com 5 mg/kg de fluconazol, o grupo Fluconazol associado a ß (1-3) glucana (G3) com 5 mg/kg de fluconazol associado a 0,5 mg de ß (1-3) glucana, o grupo Glucana dose I (G4) com 0,5 mg de ß (1-3) glucana e o grupo Glucana dose II (G5) recebeu 0,25 mg de ß (1-3) glucana. Após acompanhamento clínico durante as seis semanas de tratamento os animais foram eutanasiados e necropsiados para avaliação anatomopatológica dos órgãos, quantificação das unidades formadoras de colônias fúngicas (UFCs), retroisolamento e avaliação histopatológica. Nas avaliações clínicas o G3 foi sempre superior ao G1 e G2, sendo que na última avaliação clínica individual, os animais pertencentes ao G3 não apresentavam nenhum sintoma clínico. O G2 teve um menor número de órgãos afetados e de alterações macroscópicas, seguido pelo G3, sendo que no primeiro não foram observadas lesões em órgãos-alvo, como pulmão e cérebro. O grupo com maior número de lesões e órgãos afetados foi o G1. Nos parâmetros retroisolamento e UFCs, o G3 foi superior aos outros tratamentos, seguido pelo G2, sendo que o pior grupo, ou seja, aquele que teve um maior número de isolamentos e maior quantificação de UFCs foi o G1. Conforme os resultados obtidos os tratamentos G2 e G3 foram os mais eficazes para a remissão da criptococose experimental, no entanto, G3 apresentou uma superioridade na maioria dos parâmetros avaliados. Portanto, de acordo com os resultados obtidos, a associação de fluconazol ao imunomodulador ß (1-3) glucana pode ser uma alternativa benéfica em considerável quantidade de pacientes com criptococose. / Cryptococcosis is a systematic sub acute or chronic mycotic condition that affects the nasal cavity, paranasal tissues and the lungs of humans, as well as domestic and wild animals, which can spread to the central nervous system, skin, and other organs. Considering the therapeutic difficulties in treating this mycosis in small animals, which include toxicity, resistance towards traditionally used antifungals, and the extended treatment of this condition, this study aimed to evaluate the ß (1-3) glucan immunomodulator efficacy when used both alone and in association with fluconazole in the treatment of experimental cryptococcosis. One Hundred albino UFPel strain mice (Mus musculus), divided into five groups of 20 animals each, were used. The treatment of these animals with experimental cryptococcosis was started seven days following inoculation. The control group (G1) was treated with 0,1 ml sterile distilled water. The fluconazole group (G2) was treated with 5 mg/kg fluconazole; the fluconazole associated with ß glucan (1-3) group (G3) was treated with 5 mg/kg fluconazole associated with 0,5 mg ß (1-3) glucan ; the group glucan dose I (G4) was treated with 0,5 mg ß (1-3) glucan, and the group glucan dose II (G5) was administered 0,25 mg ß (1-3) glucan. After the six-week treatment clinical follow-up, the aimals were euthanized and necropsied for anatomopathological evaluation of organs, quantification of fungal colony-forming units (FCUs), retro isolation and histopathological evaluation. In clinical evaluations, G3 was always superior to G1 and G2, and in the last individual clinical evaluation, G3 animals did not show any clinical symptoms. G2 had a smaller number of affected organs and microscopic alterations, followed by G3. In G2, target organ lesions, such as those in the lungs and brain, were not found. Considering retro isolation and FCU parameters, G3 was superior to other treatments, followed by G2; the worst group, that is, the one with the highest isolation occurrence and greatest FCU quantification, was G1. According to the results obtained, treatments G2 and G3 were the most efficient in experimental cryptococcosis remission; however, G3 was superior in most parameters evaluated. Therefore, according to the results obtained, the association of fluconazole with the ß (1-3) glucan immunomodulator can be a beneficial alternative to a considerable number of cryptococcosis-bearing patients.
84

Estudo microbiológico: amostragem de Cryptococcus sp em São José do Rio Preto/SP

Barboza, Lílian Stefani [UNESP] 11 April 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-04-11Bitstream added on 2014-06-13T18:31:22Z : No. of bitstreams: 1 barboza_ls_me_sjrp_parcial.pdf: 54066 bytes, checksum: 3901016bbfd3977caa34c67746541ca7 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-08-28T16:08:50Z: barboza_ls_me_sjrp_parcial.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-28T16:09:56Z : No. of bitstreams: 1 000642588.pdf: 349486 bytes, checksum: eea3a5247c5cd27a996061bb9441acaa (MD5) / A criptococose é uma micose sistêmica que afeta principalmente o sistema nervoso central, causando meningite. Causada pela inalação de propágulos de fungos do gênero Cryptococcus sp, C neoformans acomete hospedeiros com imunodepressão celular, cujo maior contingente é representado por indivíduos com AIDS. A fonte principal de aquisição desta levedura são fezes de aves, principalmente pombos (Columba livia). C. gattii infecta indivíduos aparentemente imunocompetentes, sendo isolado principalmente em espécies de eucaliptos. C. albidus e C. laurentii aparece em casos de meningites, fungemias, pneumonias, abscessos pulmonares e infecções cutâneas. C.uniguttulatus é encontrado no trato gastrointestinal, fezes de pássaros e contaminante de leitos de animais e habitats de roedores. Termo-tolerância, parede celular, cápsula, adesão, e produção de enzimas são fatores importantes de virulência do gênero. São José do Rio Preto é a 5ª cidade entre os 100 municípios do estado de São Paulo em de casos de AIDS. Analisou-se morfologicamente e bioquimicamente 48 amostras clínicas e 155 ambientais. Amostras de líquor resultaram em 30 isolados da espécie C. neoformans, 17 de C. gattii e um de C. luteolus. Foram identificados 26 isolados de C.albidus, 22 de C. laurentii, 9 de C. neoformans, 5 de C. gattii e um de C.uniguttulatus nas amostras ambientais. A concentração inibitória mínima para antifúngicos foi determinada para todos os isolados por meio do teste de microdiluição em caldo padronizado pelo NCCLS. Os resultados obtidos mostraram resistência à anfotericina B e itraconazol nas cepas clínicas de C. neoformans e C. gattii, e as cepas de C.albidus e C. laurentii apresentaram resistência a 5-fluorcitosina, itraconazol e anfotericina B / Cryptococcosis is a systemic mycosis that mainly affects the central nervous system, causing meningitis. Caused by inhalation of seedlings of fungi of the genus Cryptococcus sp, C. neoformans affects hosts with immunosuppression cellular, whose largest contingent is represented by individuals with AIDS. The main source of acquiring this yeast is feces of birds, especially pigeons (Columba livia). C. gattii infects individuals apparently immunocompetent, being isolated mainly in species of eucalyptus. C. albidus and C. laurentii appear in cases of meningitis, nosocomial fungemia, pneumonia, lung abscesses and skin infections. C. uniguttulatus is found in the gastrointestinal tract and feces of birds and contaminant of beds of animals and habitats of rodents. Thermo-tolerance, cell wall, capsule, accession, and production of enzymes are important factors in the virulence of the genus. São José do Rio Preto is the 5th city among the 100 cities in the state of São Paulo in cases of AIDS. We analyzed morphologically and biochemically 48 clinical samples and 155 environmental. Liquor samples resulted in 30 isolates of the species C. neoformans, 17 of C. gattii and one of C. luteolus. We identified 26 isolates of C. albidus, 22 of C. laurentii, 9 of C. neoformans, 5 of C. gattii and one of C. uniguttulatus in environmental samples. The minimal inhibitory concentration for antifungal agents was determined for all isolates by means of the test of broth microdilution standardized by the NCCLS. The results obtained showed resistance to amphotericin B and itraconazole in clinical strains of C. neoformans and C. gattii, C. albidus and C. laurentii exhibited resistance to 5-fluorocytosine, itraconazole and amphotericin B
85

Isolamento ambiental e caracterização bioquímica de Cryptococcus / Environmental isolation and biochemical characterization of Cryptococcus

Destro, Mariana Malavazi [UNESP] 03 June 2016 (has links)
Submitted by MARIANA MALAVAZI DESTRO null (m_destro@hotmail.com) on 2016-07-07T16:27:57Z No. of bitstreams: 1 Dissertação para arquivar Unesp.pdf: 751238 bytes, checksum: ef14aad090e2f5e2974329d58301aef8 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-07-11T14:37:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 destro_mm_me_araca.pdf: 751238 bytes, checksum: ef14aad090e2f5e2974329d58301aef8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-11T14:37:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 destro_mm_me_araca.pdf: 751238 bytes, checksum: ef14aad090e2f5e2974329d58301aef8 (MD5) Previous issue date: 2016-06-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A criptococose é uma infecção fúngica causada por levedura do gênero Cryptococcus. Dentre as principais micoses sistêmicas nas últimas décadas, a criptococose vem assumindo um relevante papel, com altos índices de morbidade e mortalidade principalmente em pacientes imunodeprimidos. O presente trabalho teve por objetivo verificar a ocorrência de Cryptococcus spp. em amostras ambientais na área urbana de Bauru-SP, Brasil, estabelecendo os focos ambientais, com a finalidade de compreender a eco-epidemiologia do microrganismo. Cinquenta amostras ambientais de dez locais representativos foram processadas e semeadas em ágar semente de Níger (NSA) e Sabouraud. As colônias com características macro e micromorfológicas compatíveis com Cryptococcus foram submetidas a provas bioquímicas, sendo que 12/50 (24%) das amostras foram positivas para o gênero Cryptococcus. A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que foram encontradas espécies causadoras de criptococose no município de Bauru, constituindo-se na existência de focos ambientais, com potencial patogênico para o homem e animais. A compreensão da eco-epidemiologia do Cryptococcus constitui em uma importante ferramenta na estratégia de medidas preventivas. / Cryptococcosis is a fungal infection caused by yeasts of the genus Cryptococcus. One of the main systemic mycoses in recent decades, has been assuming an important role, with high rates of morbidity and mortality especially in immunosuppressed patients. The present study aimed to verify the existence of Cryptococcus spp. from environmental samples in the urban area of Bauru-SP, Brazil, establishing the environmental focus, with the purpose of understand the eco-epidemiology of the micro-organism. Fifty environmental samples from ten representative sites were processed and seeded in agar Niger seed (NSA) and Sabouraud. The colonies with macro and micromorphological compatible with Cryptococcus underwent biochemical tests, and 12/50 (24%) of the samples were positive for the genus Cryptococcus. From the results obtained, it can be concluded that species that cause cryptococcosis were found in the city of Bauru-SP, Brazil, constituting the existence of outbreaks with potential environmental pathogenic for human and animals. The eco-epidemiological understanding of the Cryptococcus constitutes an important tool in the strategy of preventive measures.
86

Introns do grupo I no LSU rRNA mitocondrial de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii e a sua rela??o com gen?tipos e susceptibilidade a antif?ngicos

Gomes, Felipe Emmanuel do Esp?rito Santo 16 March 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-06-02T22:15:26Z No. of bitstreams: 1 FelipeEmmanuelDoEspiritoSantoGomes_DISSERT.pdf: 3727906 bytes, checksum: 5ccaabce900c234137ecb8f5d64843dd (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-06-08T18:54:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 FelipeEmmanuelDoEspiritoSantoGomes_DISSERT.pdf: 3727906 bytes, checksum: 5ccaabce900c234137ecb8f5d64843dd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-08T18:54:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FelipeEmmanuelDoEspiritoSantoGomes_DISSERT.pdf: 3727906 bytes, checksum: 5ccaabce900c234137ecb8f5d64843dd (MD5) Previous issue date: 2017-03-16 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico (CNPq) / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / A criptococose, causada pelas esp?cies f?ngicas Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii, ? uma das micoses oportun?sticas e/ou sist?micas mais importantes no mundo. Cada esp?cie possui quatro gen?tipos, usualmente definidos pelo PCR-RFLP do gene URA5, os quais apresentam diferen?as em sua ecologia, epidemiologia, distribui??o geogr?fica e susceptibilidade a antif?ngicos. Marcadores moleculares de acesso mais direto s?o atrativos para um r?pido reconhecimento de gen?tipos ou de carater?sticas relevantes como virul?ncia e susceptibilidade antif?ngica. Neste sentido, introns autocatal?ticos do grupo I, no rRNA LSU mitocondrial foram aqui avaliados como potencial marcador molecular para os gen?tipos de C. neoformans e C. gattii, bem como quanto a sua rela??o com a susceptibilidade a antif?ngicos. Foram utilizados 77 isolados brasileiros, sendo a maioria do gen?tipo VNI (39 cepas), seguido de 20 VGII, 5 VNIV, 4 VNII, 3 VNIII, 2 VGI, 2 VGIII e 2 VGIV. Os introns Cne.mL2449 e Cne.mL2504 foram amplificados em um s? PCR com primers complementares a regi?o do gene rRNA LSU flanqueadora dos introns. Os produtos de PCR mostraram um polimorfismo de comprimento significativo entre gen?tipos de C. neoformans e C. gattii. O sequenciamento destes produtos indicou que algumas cepas apresentaram nenhum, um, dois, tr?s ou quatro introns em s?rie. Estes dois novos introns, n?o descritos anteriormente, foram nomeados de Cne.mL2439 e Cne.mL2584 em C. neoformans e Cga.mL2439 e Cga.mL2584 em C. gattii. Os introns Cne.mL2439/Cga.mL2439 foram classificados como pertences a subclasse IB2 ao passo que Cne.mL2584/Cga.mL2584, pertencentes a subclasse IA1. Curiosamente, os gen?tipos com isolados sem introns, VNI, VGII, VGI e VNIV, s?o aqueles conhecidos como mais virulentos e menos suscept?veis a agentes antif?ngicos. De fato, tais isolados apresentaram MICs significativamente superiores para 5-flucitosina. Estes achados sugerem que estes elementos podem ser utilizados como potenciais marcadores moleculares para a resist?ncia deste antif?ngico. Por fim, an?lises filogen?ticas sugeriram alta similaridade de sequ?ncia entre os introns Cne.mL2449, Cne.mL2504, Cne.mL2439/Cga.mL2439 e Cne.mL2584/Cga.mL2584 com outros introns mitocondriais presentes nos genes COX1, COX2, COX3, NAD5, ATP9, COB, LSU de fungos distintos, sustentando a hip?tese de origem antiga dos introns (hip?tese ?introns early?), al?m da dispers?o destes elementos em s?tios heter?logos, via splicing reverso. / Cryptococcosis, caused by the fungal species Cryptococcus neoformans or Cryptococcus gattii, is one of the most important systemic and/or opportunistic diseases in the world. Each species has four genotypes, usually accessed by PCR-RFLP of the URA5 gene, which present differences in their ecology, epidemiology, geographical distribution and antifungal susceptibility. Easier accessible molecular markers are attractive for rapid recognition of genotypes or relevant characteristics such as virulence and antifungal susceptibility. In this way, group I autocatalytic introns in the mitochondrial LSU rRNA were evaluated as potential molecular marker for the genotypes of C. neoformans and C. gatti, as well as their relationship to antifungal susceptibility. Seventy-seven Brazilian isolates were used, most of the genotype VNI (39 strains) followed by 20 VGII, 5 VNIV, 4 VNII, 3 VNIII, 2 VGI, 2 VGIII and 2 VGIV. The introns Cne.mL2449 and Cne.mL2504 were amplified in a single PCR with complementary primers to the flanking region of the introns LSU rRNA gene. PCR products showed a significant polymorphism between C. neoformans and C. gattii genotypes. Sequencing of the PCR products indicated that some strains had none, one, two, three or four introns followed. This new two introns, not previously described in the mitochondrial genome of Cryptococcus, were named Cne.mL2439 and Cne.mL2584 in C. neoformans and Cga.mL2439 and Cga.mL2584 in C. gattii. Cne.mL2439/Cga.mL2439 introns were classified as belonging to IB2, whereas Cne.mL2584/Cga.mL2584, as belonging IA1 subclass. Interestingly, genotypes with some intronless strains, VNI, VGII, VGI and VNIV, are those known to be more virulent and less susceptible to antifungal agents. Here, we observed that those intronless isolates had significant higher MICs values for 5-flucytosine. The findings suggest that these elements can be used as potential molecular markers for antifungal resistance. Finally, phylogenetic analyzes suggested high sequence similarity between the introns Cne.mL2449, Cne.mL2504, Cne.mL2439/Cga.mL2439 and Cne.mL2584/Cga.mL2584 with other mitochondrial introns present in the genes COX1, COX2, COX3, NAD5, ATP9, COB, LSU of fungi supporting the ?introns early? hypothesis, as well as its dispersion to heterologous sites by reverse splicing.
87

Relação entre hipertensão intracraniana e quantificação de antifúngicos em líquor de pacientes com meningite criptococócica através de Cromatografia Líquida de Alta Performance-HPLC

Wirth, Fernanda January 2016 (has links)
Introdução: Dados sobre a relação entre a farmacocinética do fluconazol (FCZ) e anfotericina B (AMB) no líquido cefalorraquidiano (LCR) e a hipertensão intracraniana (HIC) não se encontram disponíveis na literatura. Objetivos: Avaliar a influência da pressão intracraniana na concentração dos antifúngicos AMB e FCZ no LCR de pacientes com meningite criptococócica internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no período de 1 ano. Métodos: Foram estudados 15 pacientes com meningite criptococócica durante os primeiros 14 dias de tratamento com AmB (1 mg/kg/dia) e FCZ (800 mg/dia). As amostras de LCR foram obtidas por meio de punções lombares de rotina realizadas nos dias 1, 7 e 14 da terapia antifúngica, respectivamente. Os valores das pressões intracranianas de abertura foram obtidos no momento de cada punção lombar. Os níveis de AmB e FCZ no LCR foram medidos pela metodologia de cromatografia líquida de alta performance (HPLC). A concentração inibitória mínima (CIM) para AmB, FCZ, voriconazol (VRZ) e flucitosina (5-FC) de cada isolado de Cryptococcus sp. foi realizada de acordo com o as normas descritas no documento M27-A3, do CLSI, publicado em 2008. Resultados: Entre os 15 pacientes incluídos no estudo, C. gattii foi isolado do LCR de 2 pacientes e C. neoformans foi isolado do LCR de 13 pacientes apresentaram. A condição de imunossupressão encontrada foi a AIDS, seguida de transplante de órgão sólido. Nove pacientes apresentaram cultura negativa de LCR no 14º dia de terapia antifúngica. Os níveis de AmB no LCR foram indetectáveis para a maioria das amostras de LCR durante os 14 dias de terapia antifúngica. Os níveis de FCZ no LCR aumentaram progressivamente do dia 1 ao dia 14 de terapia. Seis pacientes apresentaram HIC no dia 1, com variação da pressão de abertura entre 100 mmH2O e 650 mmH2O no respectivo dia. A pressão intracraniana não interferiu nas concentrações de FCZ no LCR. Não observamos correlação entre a HIC e as concentrações de AMB e FCZ no LCR de acordo com a correlação de Spearman (Spearman p= 0.122). Conclusão: São necessários mais estudos para avaliar o papel da HIC na eficácia terapêutica de diferentes agentes antifúngicos em pacientes com meningite criptococócica. / Introduction: Data considering the relationship between pharmacokinetics of fluconazole (FCZ) and amphotericin B (BPA) in cerebrospinal fluid (CSF) and intracranial hypertension (IH) are not available in the literature. Objectives: To evaluate the influence of intracranial pressure on the concentration of the antifungals AMB and FCZ in the CSF of patients with cryptococcal meningitis admitted at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), within a period of one year. Methods: Fifteen patients with cryptococcal meningitis were studied during the first 14 days of treatment with AmB (1 mg / kg / day) and FCZ (800 mg / day). CSF samples were obtained by means of routine lumbar punctures performed on days 1, 7 and 14 of antifungal therapy, respectively. The values of intracranial opening pressures were obtained at the time of each lumbar puncture. The levels of AmB and FCZ in the CSF were measured by high performance liquid chromatography (HPLC) methodology. The minimum inhibitory concentration (MIC) for AmB, FCZ, voriconazole (VRZ) and flucytosine (5-FC) of each isolate of Cryptococcus sp. was performed according to CLSI guideline M27-A3, published in 2008. Results: Among the 15 patients included in the study, C. gattii was isolated from the CSF of 2 patients and C. neoformans was isolated from the CSF of 13 patients presented. The immunosuppressive condition found was AIDS, followed by solid organ transplantation. Nine patients presented negative CSF culture on the 14th day of antifungal therapy. AmB levels in the CSF were undetectable for most of the CSF samples during the 14 days of antifungal therapy. CSF FCZ levels increased progressively from day 1 to day 14 of therapy. Six patients presented IH on day 1, with variation of the opening pressure between 100 mmH2O and 650 mmH2O on the respective day. Intracranial pressure did not interfere with CSF on FCZ concentrations. We did not observe a correlation between IH and the concentrations of AMB and FCZ in the CSF according to the Spearman correlation (Spearman p = 0.122). Conclusion: Further studies are needed to evaluate the role of IH in the therapeutic efficacy of different antifungal agents in patients with cryptococcal meningitis.
88

Fatores prognósticos e perfil clínico-epidemiológico da meningoencefalite criptocócica : uma coorte retrospectiva

Azambuja, Aline Zimmermann de January 2017 (has links)
Introdução: A meningoencefalite criptocócica é uma doença oportunista causada pelo fungo encapsulado Cryptococcus sp. O quadro clínico é inespecífico e pode compreender cefaléia, febre e alteração do estado mental. A terapia recomendada é a combinação de anfotericina B e flucitosina por 14 dias (fase de indução), seguida de uma fase de consolidação com fluconazol. Os fatores associados a pior prognóstico incluem: alteração do estado mental, idade mais avançada e evidências de alta carga fúngica em líquor inicial. Estudos de coorte de pacientes com criptococose são escassos no Brasil. Objetivos: Identificar o perfil clínico-epidemiológico e fatores prognósticos de uma coorte de indivíduos com meningoencefalite criptocócica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, hospital terciário localizado na região sul do Brasil. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo compreendido entre o período de janeiro de 2008 a outubro de 2015. Foram analisados as características clínico-epidemiológicas e os fatores associados à mortalidade dos pacientes internados com meningite criptocócica. Resultados: Foram identificados 79 pacientes com meningite criptocócica. A idade média dos pacientes foi 39,3±12,9 anos, variando de 5 a 67 anos. A maioria dos pacientes foi do sexo masculino (56,96%). A condição mais associada foi a infecção por HIV em 82,3% (n=65), sendo que 52,3% estavam em uso de terapia antirretroviral. A contagem mediana de linfócitos T CD4 foi de 34 céls/mm³. Cryptococcus neoformans correspondeu a 96,2% dos isolados em pacientes com meningite criptocócica. As manifestações clínicas mais comuns foram cefaléia, febre e alteração do estado mental. A pressão de abertura na punção lombar inicial variou de 30 a 130 cmH₂O. Achados em exame de imagem incluíram hidrocefalia e hipodensidades. Dilatação dos espaços de Virchow-Robin foram encontrados em apenas 2 pacientes (2,5%). A maioria dos pacientes dos pacientes (80%) recebeu anfotericina B e flucitosina como terapia de indução. A análise multivariada demonstrou que os fatores de pior prognóstico incluíram idade ≥ 50 anos, antígeno criptocócico no líquor ≥1:1000, proteínas ≥60 mg/dL em líquor de controle e admissão em unidade de terapia intensiva (UTI). Os fatores associados independentemente a mortalidade em 30 e 60 dias incluíram a presença de alteração do estado mental, déficit motor, antígeno criptocócico no líquor ≥1:1000 e admissão em UTI. A mortalidade geral, em 30 e 60 dias foi 41,9% 19,1% e 24,4%, respectivamente. 7 Conclusões: Em um hospital terciário no sul do Brasil, a criptococose meníngea ocorre predominantemente em adultos infectados pelo HIV. Na presença de febre, cefaléia e alteração do estado mental, os clínicos devem considerar um diagnóstico de criptococose meníngea para adultos infectados pelo HIV. Apesar do adequado tratamento antifúngico e do manejo da hipertensão intracraniana, a mortalidade foi alta. Os fatores de risco independentes para a mortalidade incluíram pacientes admitidos em UTI com estado mental alterado, proteína do líquor de controle elevada, títulos de antígeno criptocócico elevados no sangue e no líquor. / Background: Cryptococcal meningoencephalitis is an opportunistic disease caused by the encapsulated fungus Cryptococcus sp. Clinical findings are unspecific and may comprise headache, fever and altered mental status. The current recommended treatment is the combination of amphotericin B and flucytosine for 14 days (induction phase), followed by a consolidation period with fluconazole. Risk factors associated with death include: altered mental status, older age and evidence of high fungal burden at initial CSF examination. However, cohort studies are scant in Brazil. Objectives: Identification of clinical and epidemiological characteristics, and risk factors associated with mortality in a cohort of patients with cryptococcal meningoencephalitis admitted at a reference hospital in Brazil. Methods: A retrospective cohort study was conducted from January 2008 to October 2015 in a tertiary care hospital in Southern Brazil. Clinical and epidemiological characteristics, and risk factors associated with mortality were evaluated in patients with cryptococcal meningitis admitted to the hospital. Results: Seventy nine patients were identified. Mean age was 39,3±12,9 years. The age of the patients ranged from 5 to 67 years. Most of the patients were males (56,9%). The most common underlying condition was HIV infection 82,3% (n=65), and 52,3% of them were taking highly active antiretroviral therapy. The median CD4 count was 34 cells/mm³. Cryptococcus neoformans was the most common isolate (96%) identified in patients with cryptococcal meningitis. The most common clinical manifestations included headache, fever, and altered mental status. Initial opening intracranial pressures varied from 30 to 130 cm H20. CNS imaging abnormalities include hydrocephalus, and hypodensities. Widened Virchow- Robin spaces were described in only 2 patients (2.5%). The majority of the patients (80%) received amphotericin B, and flucytosine as induction therapy. Risk factors associated with mortality included age ≥ 50 years, CSF cryptococcal antigen ≥1:1000, CSF proteins ≥60 mg/dL in control lumbar puncture and ICU admission. Risk factors independently associated with death at 30 and 60 days included altered mental status, motor deficit, CSF cryptococcal antigen ≥1:1000 and ICU admission. Overall, 30 and 60-day mortalities were 41,9% 19,1% e 24,4%, respectively. Conclusions: In a terciary care hospital in Southern Brazil, meningeal cryptococcosis occurs predominantly in HIV infected individuals. In the presence of fever, headache and altered mental status, clinicians should consider a diagnosis of meningeal cryptococcosis for HIV 9 infected adults. Despite adequate antifungal treatment and management of intracranial hypertension, mortality was high. Independeted risk factors for mortality included patients admitted to ICU with altered mental status, elevated CSF protein, high blood and CSF cryptococcal antigen titers
89

O papel da urease e proteínas acessórias na virulência de Cryptococcus gattii

Feder, Vanessa January 2012 (has links)
Ureases (EC 3.5.1.5) são metaloenzimas dependentes de Ni2+que hidrolisam ureia para produzir amônia e CO2. Estas enzimas são encontradas em fungos, bactérias e plantas, compartilhando estruturas similares. Nosso grupo vem demonstrando que ureases possuem propriedades biológicas independentes da atividade ureolítica que potencialmente contribuem para a patogenicidade de micro-organismoss produtores de urease. A presença de urease em bactérias patogênicas (p.e. Helicobacter pylori, Proteus mirabilis) está correlacionada com a patogênese em algumas doenças humanas. Alguns fungos de importância médica também são produtores de urease entre eles Cryptococcus neoformans, Coccidioides immitis, Histoplasma capsulatum, Sporothrix schenckii. Cryptococcus gattii é um dos agentes etiológicos da criptococose em humanos e animais e acomete mais frequentemente indivíduos imunocompetentes. A maioria dos isolados produzem urease e vários autores sugerem que a liberação de amônia pela atividade da urease de Cryptococcus tem papel importante na patogenia da doença favorecendo uma maior permeabilidade que proporciona a transmigração das leveduras para o sistema nervoso central (SNC). No presente trabalho, para analisar o potencial de virulência da urease de C. gattii foram construídos mutantes com inativação do gene estrutural URE (ure1) e dos genes que codificam as proteínas acessórias (URED, UREF – ure4 e ure6 respectivamente). Assim como já descrito para H. pylori, a urease de C. gattii desempenha papel importante na virulência independente da atividade enzimática. Esta função ocorre anterior a invasão do SNC diminuindo a multiplicação da levedura em macrófagos, aumentando a carga infecciosa no sangue e atenuando a mortalidade tanto no mutante ure1Δ como no mutante ure6Δ em camundongos infectados por via intranasal. / Ureases (EC 3.5.1.5) are metalloenzymes Ni2+ dependents that hydrolyze urea to produce ammonia and CO2. These enzymes are found in fungi, bacteria and plants, show very similar structures. Our group has shown that plant and bacterial ureases display biological properties independent of their ureolytic activity that may contribute to the pathogenesis of urease-producing microrganisms. The presence of urease in pathogenic bacteria (e.g. Helicobacter pylori, Proteus mirabilis) strongly correlates with pathogenesis in some human diseases. Many medically important fungi also produce urease, among which are Cryptococcus neoformans, Coccidioides immitis, Histoplasma capsulatum, Sporothrix schenckii. Cryptococcus gattii is one of the etiologic agent that causes criptococcosis in human and animals, which often affects immunocompromised patients. The majority of clinical isolates produce large amounts of urease, and several authors suggest that the ammonia realease from urease activity might introduce a local damage of the endothelium, thus increasing permeability which provides yeast transmigration to central nervous system (CNS). To analyse virulence potential of C. gattii urease, mutants inactivating structural URE (ure1) gene and coding genes for accessory proteins required to assemble the Ni2+-containing active site (URED, UREF – ure4 and ure6 respectively ). As already described to H. pylori urease, the C. gattii urease play important roles in virulence independent of ureolytic activity before CNS invasion, reducing yeast multiplication in macrophage, decreasing blood burden and also attenuating mortality either ure1Δ and accessory ure6Δ mutant in mice intranasal infection.
90

Avaliação da terapia com B(1-3) glucana associada ao fluconazol na criptococose experimental / Evaluation of ß (1-3) glucan therapy associated with fluconazole in experimental cryptococcosis

Faria, Renata Osório de January 2010 (has links)
A Criptococose é uma enfermidade micótica sistêmica, subaguda ou crônica, que acomete a cavidade nasal, tecidos paranasais e pulmões do homem, animais domésticos e silvestres, podendo disseminar-se para o sistema nervoso central, olhos, pele e outros órgãos. Considerando as dificuldades terapêuticas no tratamento da micose em pequenos animais, incluindo toxicidade, desenvolvimento de resistência aos antifúngicos tradicionalmente utilizados e longos períodos de tratamento da enfermidade, o estudo objetivou avaliar a eficácia do imunomodulador ß (1-3) glucana isoladamente e em associação ao fluconazol no tratamento da criptococose experimental. Foram utilizados 100 camundongos (Mus musculus), cepa UFPel, albinos, os quais foram divididos em cinco grupos de 20 animais. O tratamento dos animais com criptococose experimental foi iniciado sete dias após a inoculação. O grupo Controle (G1) foi tratado com 0,1 ml de água destilada estéril, o grupo Fluconazol (G2) com 5 mg/kg de fluconazol, o grupo Fluconazol associado a ß (1-3) glucana (G3) com 5 mg/kg de fluconazol associado a 0,5 mg de ß (1-3) glucana, o grupo Glucana dose I (G4) com 0,5 mg de ß (1-3) glucana e o grupo Glucana dose II (G5) recebeu 0,25 mg de ß (1-3) glucana. Após acompanhamento clínico durante as seis semanas de tratamento os animais foram eutanasiados e necropsiados para avaliação anatomopatológica dos órgãos, quantificação das unidades formadoras de colônias fúngicas (UFCs), retroisolamento e avaliação histopatológica. Nas avaliações clínicas o G3 foi sempre superior ao G1 e G2, sendo que na última avaliação clínica individual, os animais pertencentes ao G3 não apresentavam nenhum sintoma clínico. O G2 teve um menor número de órgãos afetados e de alterações macroscópicas, seguido pelo G3, sendo que no primeiro não foram observadas lesões em órgãos-alvo, como pulmão e cérebro. O grupo com maior número de lesões e órgãos afetados foi o G1. Nos parâmetros retroisolamento e UFCs, o G3 foi superior aos outros tratamentos, seguido pelo G2, sendo que o pior grupo, ou seja, aquele que teve um maior número de isolamentos e maior quantificação de UFCs foi o G1. Conforme os resultados obtidos os tratamentos G2 e G3 foram os mais eficazes para a remissão da criptococose experimental, no entanto, G3 apresentou uma superioridade na maioria dos parâmetros avaliados. Portanto, de acordo com os resultados obtidos, a associação de fluconazol ao imunomodulador ß (1-3) glucana pode ser uma alternativa benéfica em considerável quantidade de pacientes com criptococose. / Cryptococcosis is a systematic sub acute or chronic mycotic condition that affects the nasal cavity, paranasal tissues and the lungs of humans, as well as domestic and wild animals, which can spread to the central nervous system, skin, and other organs. Considering the therapeutic difficulties in treating this mycosis in small animals, which include toxicity, resistance towards traditionally used antifungals, and the extended treatment of this condition, this study aimed to evaluate the ß (1-3) glucan immunomodulator efficacy when used both alone and in association with fluconazole in the treatment of experimental cryptococcosis. One Hundred albino UFPel strain mice (Mus musculus), divided into five groups of 20 animals each, were used. The treatment of these animals with experimental cryptococcosis was started seven days following inoculation. The control group (G1) was treated with 0,1 ml sterile distilled water. The fluconazole group (G2) was treated with 5 mg/kg fluconazole; the fluconazole associated with ß glucan (1-3) group (G3) was treated with 5 mg/kg fluconazole associated with 0,5 mg ß (1-3) glucan ; the group glucan dose I (G4) was treated with 0,5 mg ß (1-3) glucan, and the group glucan dose II (G5) was administered 0,25 mg ß (1-3) glucan. After the six-week treatment clinical follow-up, the aimals were euthanized and necropsied for anatomopathological evaluation of organs, quantification of fungal colony-forming units (FCUs), retro isolation and histopathological evaluation. In clinical evaluations, G3 was always superior to G1 and G2, and in the last individual clinical evaluation, G3 animals did not show any clinical symptoms. G2 had a smaller number of affected organs and microscopic alterations, followed by G3. In G2, target organ lesions, such as those in the lungs and brain, were not found. Considering retro isolation and FCU parameters, G3 was superior to other treatments, followed by G2; the worst group, that is, the one with the highest isolation occurrence and greatest FCU quantification, was G1. According to the results obtained, treatments G2 and G3 were the most efficient in experimental cryptococcosis remission; however, G3 was superior in most parameters evaluated. Therefore, according to the results obtained, the association of fluconazole with the ß (1-3) glucan immunomodulator can be a beneficial alternative to a considerable number of cryptococcosis-bearing patients.

Page generated in 0.1081 seconds