• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 113
  • 1
  • Tagged with
  • 115
  • 79
  • 46
  • 42
  • 35
  • 18
  • 13
  • 11
  • 11
  • 11
  • 11
  • 11
  • 9
  • 9
  • 9
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
91

O papel da urease e proteínas acessórias na virulência de Cryptococcus gattii

Feder, Vanessa January 2012 (has links)
Ureases (EC 3.5.1.5) são metaloenzimas dependentes de Ni2+que hidrolisam ureia para produzir amônia e CO2. Estas enzimas são encontradas em fungos, bactérias e plantas, compartilhando estruturas similares. Nosso grupo vem demonstrando que ureases possuem propriedades biológicas independentes da atividade ureolítica que potencialmente contribuem para a patogenicidade de micro-organismoss produtores de urease. A presença de urease em bactérias patogênicas (p.e. Helicobacter pylori, Proteus mirabilis) está correlacionada com a patogênese em algumas doenças humanas. Alguns fungos de importância médica também são produtores de urease entre eles Cryptococcus neoformans, Coccidioides immitis, Histoplasma capsulatum, Sporothrix schenckii. Cryptococcus gattii é um dos agentes etiológicos da criptococose em humanos e animais e acomete mais frequentemente indivíduos imunocompetentes. A maioria dos isolados produzem urease e vários autores sugerem que a liberação de amônia pela atividade da urease de Cryptococcus tem papel importante na patogenia da doença favorecendo uma maior permeabilidade que proporciona a transmigração das leveduras para o sistema nervoso central (SNC). No presente trabalho, para analisar o potencial de virulência da urease de C. gattii foram construídos mutantes com inativação do gene estrutural URE (ure1) e dos genes que codificam as proteínas acessórias (URED, UREF – ure4 e ure6 respectivamente). Assim como já descrito para H. pylori, a urease de C. gattii desempenha papel importante na virulência independente da atividade enzimática. Esta função ocorre anterior a invasão do SNC diminuindo a multiplicação da levedura em macrófagos, aumentando a carga infecciosa no sangue e atenuando a mortalidade tanto no mutante ure1Δ como no mutante ure6Δ em camundongos infectados por via intranasal. / Ureases (EC 3.5.1.5) are metalloenzymes Ni2+ dependents that hydrolyze urea to produce ammonia and CO2. These enzymes are found in fungi, bacteria and plants, show very similar structures. Our group has shown that plant and bacterial ureases display biological properties independent of their ureolytic activity that may contribute to the pathogenesis of urease-producing microrganisms. The presence of urease in pathogenic bacteria (e.g. Helicobacter pylori, Proteus mirabilis) strongly correlates with pathogenesis in some human diseases. Many medically important fungi also produce urease, among which are Cryptococcus neoformans, Coccidioides immitis, Histoplasma capsulatum, Sporothrix schenckii. Cryptococcus gattii is one of the etiologic agent that causes criptococcosis in human and animals, which often affects immunocompromised patients. The majority of clinical isolates produce large amounts of urease, and several authors suggest that the ammonia realease from urease activity might introduce a local damage of the endothelium, thus increasing permeability which provides yeast transmigration to central nervous system (CNS). To analyse virulence potential of C. gattii urease, mutants inactivating structural URE (ure1) gene and coding genes for accessory proteins required to assemble the Ni2+-containing active site (URED, UREF – ure4 and ure6 respectively ). As already described to H. pylori urease, the C. gattii urease play important roles in virulence independent of ureolytic activity before CNS invasion, reducing yeast multiplication in macrophage, decreasing blood burden and also attenuating mortality either ure1Δ and accessory ure6Δ mutant in mice intranasal infection.
92

Classificação e perfil fenotípico de cepas clínicas e ambientais do complexo Cryptococcus neoformans mantidas em banco de microrganismos. / Classification and phenotypic profile of clinical and environmental Cryptococcus neoformans complex strains maintened in stock culture.

Pedro Henrique Magalhães Cardoso 26 July 2012 (has links)
Objetivando estudar o perfil fenotípico de leveduras mantidas em banco de microrganismos de Cryptococcus neoformans, 40 cepas de origem clínica e 44 de origem ambiental foram escolhidas aleatoriamente. As cepas passaram por tipagem bioquímica para diferenciação em C. neoformans e C. gattii, e dentre as cepas clínicas 90% foram tipadas como C. neoformans e 10% como C. gattii, já dentre as cepas ambientais 95,5% foram C. neoformans e 4,5% C. gattii. As cepas cepas que foram positivas no teste bioquímico para C. gattii passaram por tipagem molecular (PCR-RFLP) e verificou-se que apenas quatro cepas eram realmente C. gattii (VGII), e duas outras C. neoformans (VNI e VNIII). Quando estudado os fatores relacionados a virulência, todas as cepas tanto clínicas quanto ambientais foram produtoras de fosfolipase, sendo que cepas de origem clínica produziram essa enzima em maior quantidade. Todas as cepas tanto clínicas quanto ambientais foram produtoras da enzima protease e todas também apresentaram intensidade de cor da colônia ( melanização). Quando avaliado a espessura capsular in vitro todas apresentaram cápsula, das cepas clínicas, 67% apresentaram cápsula média e das ambientais 70%. Quando avaliado a sensibilidade aos antifúngicos pelo métodos E-test todas as cepas clínicas e ambientais foram sensíveis aos antifúngicos anfotericina B, cetoconazol, fluconazol, voriconazol e posoconazol. O itraconazol também foi testado e apresentou cepas sensíveis à droga, porém uma cepa clínica e duas ambientais tiveram classificação dose dependente. Destacamos que a fosfolipase poderia ser usada como um marcador fenotípico para o complexo Cryptococcus neoformans e uma correta identificação das culturas mantidas em banco de microrganismos é necessário. / Aiming to study the phenotypic profile of yeasts maintened in stock culture identified as Cryptococcus neoformans, 40 clinical and 44 environmental strains, were chosen ran domly. The strains had undergone biochemical typing for differentiation as C. neoformans and C. gattii. Among the clinical strains 90% were typed as C. neoformans and 10% as C. gattii, already among the environmental strains were 95,5% C. neoformans and 4,5% C. gattii. The strains thah were positive in biochemical test for C. gattii underwent molecular typing (PCR-RFLP) and found that only four strain were actually C. gattii (VGII) and two other C. neoformans (VNI and VNII). When the factors related to virulence were studied, both the clinical and environmental strains were phospholipase positive but the clinical strains produced a greater amount of this enzyme. All strains were both clinical and environmental production of protease and also showed an intensity colony color (melanization). When the thickness of the capsule was evaluated, all of it showed a capsule, from the clinical strains 67% had an average capsule and from environmental strains 70% had an average capsule. When assessed by sensitivity to antifungal by E-test method all clinical and environmental strains were sensitive to the anphotericine B, ketoconazole, fluconazole, voriconazole and posoconazole. Itraconazole was tested and the samples showed drug sensitive-strains. We point out that phospholipase production would be used as marked to C. neoformans complex and a correct identification of strains maintened in stock culture is necessary.
93

Paracoccidioides lutzii e outros fungos de importância médica: desenvolvimento de vacina terapêutica e tratamento alternativo com compostos sintéticos no controle das micoses sistêmicas. / Paracoccidioides lutzii and other fungi of medical importance: development of therapeutic vaccine and alternative treatment with synthetic compounds in the control of systemic mycoses.

Diego Conrado Pereira Rossi 24 March 2017 (has links)
A maioria dos tratamentos antifúngicos são longos e não eficazes, portanto, há uma necessidade de pesquisa de novas alternativas. A fim de prospectar novos epitopos para uma vacina para Paracoccidioides lutzii e Cryptococcus spp.. Foi desenvolvido um sistema com o objetivo de purificar epitopos de macrófagos no contexto de MHCII. Além disso, houve pesquisa de epítopos na parede celular e sobrenadante de Paracoccidioides spp. A atividade antifúngica da miltefosina foi avaliada contra Paracoccicioides spp.. A miltefosina demonstrou atividade inibitória similar à anfotericina B. A atividade fungicida ocorreu em baixas concentrações, se observou alterações ultraestruturais e formação de melanina. A atividade do C7a in vitro e in vivo contra Candida spp. foi analisada. Os resultados mostraram atividade fungicida em valores baixos. Além disso, foi visto inibição da formação de hifas / pseudohifas e alterações morfológicas. Os ensaios in vivo demonstraram uma diminuição significativa na infecção em um modelo de candidíase vaginal e sistêmica. / Most of antifungal treatments are not completely effective or long, thus there is a need to search new alternatives. In order to prospect new epitopes for a vaccine to Paracoccidioides lutzii and Cryptococcus spp.. A system was developed with the purpose of purify epitopes from macrophages in the context of MHCII. Also, a search for epitopes in the cell wall and supernatant of Paracoccidioides spp. was done. The antifungal activity of miltefosina was evaluated against Paracoccicioides spp.. Miltefosine demonstrated inhibitory activity similar to amphotericin B. Fungicidal activity occurred at low concentrations, ultrastructural alterations and melanin production were observed. The activity of C7a in vitro and in vivo against Candida spp. was analyzed. The results showed fungicidal activity at low values. Also, it was revealed that inhibition of formation of hyphae/pseudohyphae and morphological alterations. In vivo assays demonstrated a significant decrease of fungal border of intravaginal and intravenous infected mice.
94

ACHADOS RADIOLÓGICOS PULMONARES DAS PRINCIPAIS MICOSES EM PACIENTES IMUNOCOMPETENTES / THE RADIOLOGICAL FINDINGS OF MAJOR MYCOSES IN IMMUNOCOMPETENT PATIENTS

Ferrari, Rodrigo dos Santos 08 August 2014 (has links)
Introduction: paracoccidioidomycosis (PCM), histoplasmosis and cryptococcosis are mycoses caused by dimorphic fungi which exist as yeasts or spherules in the tissues. The infection occurs when the fungus is inhaled, involving mainly the lungs. Justification: These disorders are relatively common in the immunocompetent population, and are an important cause of radiological abnormalities on chest computed tomography scans (CT / HRCT). Objectives: To identify and describe the frequency of radiological findings of PCM, histoplasmosis and cryptococcosis on CT/HRCT scans of the thorax through the analysis of imaging studies and medical records of immunocompetent patients diagnosed with these pathologies at the University Hospital of Santa Maria (HUSM) from January 2006 to April 2012. Materials and methods: Transversal study which were evaluated CT / HRCT scans of the chest and the medical records of patients hospitalized and/or receiving outpatient treatment in the HUSM between January 2006 to April 2012. Results: The study population was formed by 28 patients, 21 men and 7 women, aged between 18 and 75 years. The PCM was found in 60% of cases and their radiological findings were as: inter / intralobular septal thickening and / or nodules (76,4%), lung parenchymal interstitial thickening and/or architectural distortion (58,8%), bronchial wall thickening and / or ground-glass opacities (52,9%), consolidation and / or parenchymal bands (41.1%), cavitated lesions (35,3%), reversed halo sign (23,5%), areas of cicatricial enfhysema (17,7%) and lung mass (5,9%). Cryptococcosis it was observed: lung nodules and / or cavitated lesions (50,0%), consolidation and / or hilar lymphadenomegaly (37,5%), lung mass (25,0%), pleural effusion, ground-glass opacities and / or mediastinal lymphadenomegaly (12,5%). Histoplasmosis in the most frequent findings were signs of emphysema and / or pulmonary fibrosis (66,6%), bullous areas and / or architectural distortion (66,6%). Conclusion: PCM, histoplasmosis and cryptococcosis are a frequent cause of radiological abnormalities on CT/HRCT scans of the thorax. Therefore, it is important to recognize these findings so that we can include these diseases in the differential diagnosis of pulmonary lesions. / Introdução: A paracoccidiodomicose (PCM), a histoplasmose e a criptococose são micoses causadas por fungos, dimórficos, que existem como leveduras ou esférulas nos tecidos. A infecção ocorre quando o fungo é inalado, acometendo preferencialmente os pulmões. Justificativa: Essas patologias são relativamente comuns na população imunocompetente e uma importante causa de alterações nos exames de tomografia computadorizada do tórax (TC/TCAR). Objetivos: Identificar e descrever a frequência dos achados radiológicos pulmonares da PCM, histoplasmose e criptococose na TC/TCAR do tórax através da análise de exames de imagem e prontuários médicos de pacientes imunocompetentes diagnosticados com essas patologias no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) no período de janeiro 2006 a abril de 2012. Materiais e métodos: Estudo transversal em que foram avaliadas as TC/TCAR do tórax e os prontuários médicos de pacientes internados e/ou em acompanhamento ambulatorial no HUSM no período de janeiro 2006 a abril de 2012. Resultados: A população do estudo foi formada por 28 pacientes, sendo 21 homens e 7 mulheres, com idades entre 18 e 75 anos. A PCM foi encontrada em 60% dos casos e seus achados radiológicos foram: espessamento dos septos inter/intralobulares e/ou nódulos (76,4%), espessamento do interstício parenquimatoso e/ou distorção da arquitetura do parênquima pulmonar (58,8%), espessamento de paredes brônquicas e/ou opacidades em vidro fosco (52,9%), consolidação e/ou bandas parenquimatosas (41,1%), lesão escavada (35,3%), sinal do halo invertido (23.5%), enfisema paracicatricial (17,7%) e massa pulmonar (5,9%). Na criptococose observou- se: nódulos pulmonares e/ou lesão escavada (50%), consolidação e/ou linfonodomegalias hilares (37,5%), massa pulmonar (25,0%), derrame pleural, opacidades em vidro fosco e/ou linfonodomegalias mediastinais (12,5%) e na histoplasmose os achados mais frequentes foram: sinais de enfisema e/ou fibrose pulmonar (66,6%), áreas bolhosas e/ou distorção da arquitetura do parênquima (66,6%). Conclusão: A PCM, criptococose e histoplasmose cursam freqüentemente com alterações radiológicas na TC/TCAR do tórax de pacientes imunocompetentes, sendo importante reconhecer esses achados para que possamos incluí-las no diagnóstico diferencial das lesões pulmonares.
95

Criptococose em pacientes submetidos a transplante de órgãos sólidos / Cryptococcosis in solid organ transplant recipients

Severo, Cecília Bittencourt January 2010 (has links)
No período de 1981-2010, foram estudados, retrospectivamente, 54 casos de criptococose em pacientes com transplante de órgão sólido, identificados no Laboratório de Micologia da Santa Casa Complexo Hospitalar, Porto Alegre, RS. A criptococose ocorreu em 31 transplantados de rim, 13 de fígado, 7 de pulmão, 2 de pâncreas e rim, e 1 de coração. A idade média foi de 47,91 ± 13,98 (12-76 anos). Um total de 38 pacientes do sexo masculino (70,4%). As manifestações clínicas mais frequentes (54 pacientes) foram febre, cefaléia, vômito, tosse e estado mental alterado. Os achados radiográficos mais comuns no tórax, em 27 pacientes, foram nódulo, consolidação, cavitação e derrame pleural, sendo 10 com comprometimento pulmonar comprovado. Trinta e quatro apresentavam acometimento do sistema nervoso central, 7 tinham envolvimento cutâneo, e 4 em outros locais. O liquor, sangue e urina, respectivamente, contribuíram para o diagnóstico microbiológico com maior frequência. A maioria das infecções, nesta série de pacientes com criptococose, foi causada por Cryptococcus neoformans (92,7%). Pela primeira vez na literatura, documentamos C. gattii em pacientes com transplante de pulmão. Finalmente, quanto ao regime imunossupressor primário utilizado, houve maior mortalidade entre os pacientes que usaram o regime terapêutico baseado em ciclosporina e menor naqueles que usaram tacrolimus. / In the period of 1981 to 2010, 54 cases of cryptococcosis in patients with solid organ transplantation indetified at Mycology Laboratory in Santa Casa Hospital Complex, Porto Alegre, RS, were retrospectively studied. Cryptococcois occured in 31 kidney, 13 liver, 7 lung, 2 kidney-pancreas, and 1 heart transplant. The mean age was 47.3 years old (range, 12-76; SD 13.98). A total of 38 patients were male (70.4%). The most frequent clinical manifestation (54 patients) was fever, headache, vomiting, cough and altered mental status. The most common chest radiographic fidings, in 27 patients, were nodules, masses, consolidation, cavitation, and pleural effusion, 10 with proved pulmonary involvement. Thirty four patients had central nervous system involvement, 7 with cutaneous involvement, and 4 at other sites. The cerebospinal fluid, blood, and urine had the highest yield for the microbiologic diagnosis, respectivelly. Nearly all infections in this series of patients with cryptococcosis involved Cryptococcus neoformans (92.7%). By the first time in the literature, we documented C. gattii in lung transplant patients. Finally, considering the type of primary immunosupressive agent used, there was a higher mortality rate on patients with cyclosporine based therapy, and lowest in those with tacrolimus.
96

Participação de linfócitos B-1 na criptococose experimental / B-1 lymphocyte participation in experimental cryptococcosis

Eliver Eid Bou Ghosn 16 December 2004 (has links)
A criptococose é uma infecção fúngica causada pela levedura encapsulada Cryptococcus neoformans que acomete freqüentemente o meningoencéfalo de pacientes imunocomprometidos. No Brasil, cerca de 6% dos pacientes com AIDS desenvolvem a criptococose. A construção da resposta imune na criptococose envolve fagócitos e linfócitos T e B presentes no granuloma. Atualmente, são descritos três subtipos de linfócitos B: linfócitos B-1 a, B-1 b e B-2, o último conhecido como linfócito B \"convencional\". Os linfócitos B-1 (B-1a e B-1b) expressam concomitantemente imunofenótipo de macrófagos, células B e células T. Estes linfócitos receberam o nome de fagócitos mononucleares derivados de linfócitos B-1 e possuem a capacidade de migrar do peritônio até um foco inflamatório não específico, fagocitarem, expressarem antígeno e secretarem anticorpos e citocinas. Portanto, avaliamos a participação destes linfócitos B-1 na criptococose através de ensaios in vitro e in vivo com duas cepas diferentes de Cryptococcus neoformans variedade neoformans sorotipo A. Os linfócitos B-1 fagocitaram e destruiram as leveduras de Cryptococcus neoformans, principalmente na presença de complemento. Altas produções de NO encontradas no sobrenadante de cultura do ensaio de fagocitose associada à alta atividade peroxidásica e capacidade destes linfócitos em gerar EROs, poderiam justificar a alta atividade de \"killing\" encontrada nestes linfócitos B-1. Ainda, quando estimuladas com o fungo, os linfócitos B-1 secretaram principalmente IL-12 e IFN-γ, enquanto a IL-10 diminuiu significativamente. Na infecção experimental os camundongos BALB/xid, desprovidos de linfócitos B-1, apresentaram maior susceptibilidade à criptococose, com ambas as cepas, quando comparados aos camundongos BALB controle (BALB/c). Estes animais BALB/xid apresentaram maior carga fúngica nos órgãos baço, fígado e pulmão e morreram precocemente. A concentração de IL-10 foi maior nos órgãos dos camundongos BALB/xid, enquanto a IL-4 aumentou nos camundongos BALB/c. A concentração das citocinas de padrão Th1 (IL-12, IFN-γ e IL-2). consideradas protetoras na criptococose foi maior nos camundongos BALB/c. Além· da produção de citocinas protetoras, os órgãos dos camundongos BALB/c infectados com a cepa de menor cápsula apresentaram um maior população de linfócitos B-1. Estes linfócitos provavelmente estavam participando do processo inflamatório e contribuindo para a cura da infecção. Embora outras investigações sejam necessárias para melhor compreendermos a participação de linfócitos B-1 na criptococose, podemos considerar que estas células interagem com leveduras de Cryptococcus neoformans e podem ser decisivas para uma resposta protetora na criptococose experimental. / Abstract not available.
97

Fatores prognósticos de letalidade na meningoencefalite criptocócica em crianças e adolescentes no estado do Pará

CARNEIRO, Rose Sheyla Rodrigues January 2016 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-10-03T12:16:56Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_FatoresPrognosticosLetalidade.pdf: 2885186 bytes, checksum: f46bd40e29a78e2f607159a654c657a4 (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-10-03T12:58:56Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_FatoresPrognosticosLetalidade.pdf: 2885186 bytes, checksum: f46bd40e29a78e2f607159a654c657a4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-03T12:58:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_FatoresPrognosticosLetalidade.pdf: 2885186 bytes, checksum: f46bd40e29a78e2f607159a654c657a4 (MD5) Previous issue date: 2016 / Introdução: A criptococose é uma infecção fúngica sistêmica que frequentemente acomete adultos, especialmente os indivíduos portadores de alterações na imunidade celular. A Região Norte do Brasil é considerada área endêmica para a doença e apresenta uma maior prevalência da criptococose em crianças e adolescentes, dados que divergem de outras regiões do mundo, onde a criptococose é descrita como doença rara em pediatria. Objetivo: Descrever o perfil clínico, epidemiológico, radiológico e laboratorial das crianças e adolescentes com meningoencefalite criptocócica e avaliar quais as circunstâncias que afetam a evolução desses pacientes e aumentam as taxas de mortalidade da doença. Materiais e Métodos: Foi realizada um estudo longitudinal de coorte retrospectiva, através de revisão de prontuários, em que foram avaliados os fatores prognósticos de 62 pacientes com menos de 16 anos de idade, com diagnóstico de meningoencefalite criptocócica, admitidas no Hospital Universitário João de Barros Barreto, referência para pacientes com doenças infecciosas em Belém-PA, no período de 1999-2013. Resultados: A idade variou de 4 a 15 anos. A média de idade foi de 10 anos e 66% eram do sexo masculino. A distribuição dos casos conforme as microrregiões do Estado do Pará apresentou a seguinte classificação: Cametá (n=18; 29%), Guamá (n=8; 12,9%), Belém (n=8; 12,9%), Tomé-Açu (n=7; 11,3%), Bragantina (n=6; 9,7%), Castanhal (n=4; 6,5%) e outros (n=11; 17,7%). A apresentação clínica predominante foi a forma subaguda, descrito em 50% dos casos. As manifestações clínicas mais frequentes foram: cefaléia (n=61; 98,4%), febre (n=57; 91,9%) e vômito (n=55; 88,7%). A tomografia computadorizada do crânio foi realizada em 54 pacientes, e foram identificadas anormalidades em 43 (79,6%) crianças. A hidrocefalia foi descrita em 27 casos. O Cryptococcus gattii foi o principal agente envolvido (n=35; 71,4%). No total, (n=57; 91,9%) dos pacientes foram tratados com anfotericina B em monoterapia durante a fase de indução. Conclusões: Taxa de letalidade de 19,3%. A presença de convulsão foi um fator prognóstico de letalidade. No Estado do Pará, onde a criptococose por Cryptococcus gattii é endêmica, a doença em crianças é relativamente frequente. No entanto, os estudos nesta população são ainda escassos e não há diretrizes próprias para manejo dos casos. Novos estudos são necessários para melhorar o atendimento de crianças com meningite criptocócica. / Introduction: Cryptococcosis is a systemic fungal infection that often affects adults, especially those who have an alteration in their cellular immunity. Its frequency in children is low. Objective: to describe the clinical, epidemiological, radiological and laboratorial profile of children with meningitis cryptococcal, and to evaluate what are the circumstances that affect the evolution of these patients and increase the fatality rates of the disease. Materials and methods: we performed a retrospective review of medical records in which we evaluated the prognostic factors of 62 children less than 16 years old, diagnosed with cryptococcal meningoencephalitis, admitted in the at João de Barros Barreto Hospital, reference for patients with infectious diseases in Belém-PA, from 1999-2013. Results: Ages ranged from less than 4 to 15 years. The average age was 10 and 66% were male. The Para state microregions, presented by order of decreasing frequency, showed: Cametá (29%), Guamá (12,9%), Belém (12,9%), Tomé-Açu (11,3%), Bragantina (9,7%) and others (39%). The predominant clinical presentation was the subacute form, represented by 50% of the cases. The most frequent clinical manifestations were headache (98,4%), fever (91,9%) and vomiting (88,7%). A skull tomography was performed in 54 patients, and abnormalities were reported in 43 (79,6%). Hydrocephalus was described in 27 cases. Cryptococcus gattii was the main agent involved, identified in 35 children (71,4%). In total, 91,9% of the patients were treated with amphotecicin B (AmB) alone. Conclusions: Rate of lethality from 19,3%; Seizure was a prognostic factor of lethality. In the State of Pará, where cryptococcosis by Cryptococcus gattii is endemic, the disease in children is relatively frequent. However, studies in this population are still scarce and there are no own management guides. New studies are needed to improve the management of children by this fungal infection.
98

Participação de linfócitos B-1 na criptococose experimental / B-1 lymphocyte participation in experimental cryptococcosis

Ghosn, Eliver Eid Bou 16 December 2004 (has links)
A criptococose é uma infecção fúngica causada pela levedura encapsulada Cryptococcus neoformans que acomete freqüentemente o meningoencéfalo de pacientes imunocomprometidos. No Brasil, cerca de 6% dos pacientes com AIDS desenvolvem a criptococose. A construção da resposta imune na criptococose envolve fagócitos e linfócitos T e B presentes no granuloma. Atualmente, são descritos três subtipos de linfócitos B: linfócitos B-1 a, B-1 b e B-2, o último conhecido como linfócito B \"convencional\". Os linfócitos B-1 (B-1a e B-1b) expressam concomitantemente imunofenótipo de macrófagos, células B e células T. Estes linfócitos receberam o nome de fagócitos mononucleares derivados de linfócitos B-1 e possuem a capacidade de migrar do peritônio até um foco inflamatório não específico, fagocitarem, expressarem antígeno e secretarem anticorpos e citocinas. Portanto, avaliamos a participação destes linfócitos B-1 na criptococose através de ensaios in vitro e in vivo com duas cepas diferentes de Cryptococcus neoformans variedade neoformans sorotipo A. Os linfócitos B-1 fagocitaram e destruiram as leveduras de Cryptococcus neoformans, principalmente na presença de complemento. Altas produções de NO encontradas no sobrenadante de cultura do ensaio de fagocitose associada à alta atividade peroxidásica e capacidade destes linfócitos em gerar EROs, poderiam justificar a alta atividade de \"killing\" encontrada nestes linfócitos B-1. Ainda, quando estimuladas com o fungo, os linfócitos B-1 secretaram principalmente IL-12 e IFN-γ, enquanto a IL-10 diminuiu significativamente. Na infecção experimental os camundongos BALB/xid, desprovidos de linfócitos B-1, apresentaram maior susceptibilidade à criptococose, com ambas as cepas, quando comparados aos camundongos BALB controle (BALB/c). Estes animais BALB/xid apresentaram maior carga fúngica nos órgãos baço, fígado e pulmão e morreram precocemente. A concentração de IL-10 foi maior nos órgãos dos camundongos BALB/xid, enquanto a IL-4 aumentou nos camundongos BALB/c. A concentração das citocinas de padrão Th1 (IL-12, IFN-γ e IL-2). consideradas protetoras na criptococose foi maior nos camundongos BALB/c. Além· da produção de citocinas protetoras, os órgãos dos camundongos BALB/c infectados com a cepa de menor cápsula apresentaram um maior população de linfócitos B-1. Estes linfócitos provavelmente estavam participando do processo inflamatório e contribuindo para a cura da infecção. Embora outras investigações sejam necessárias para melhor compreendermos a participação de linfócitos B-1 na criptococose, podemos considerar que estas células interagem com leveduras de Cryptococcus neoformans e podem ser decisivas para uma resposta protetora na criptococose experimental. / Abstract not available.
99

Avaliação da criptocococe experimental sistêmica em camundongos BALB/c e terapêutica com anfotericina B, fluconazol e associação. / Evaluation of experimental systemic cryptococcosis in BALB/c mice, and its treatment with amphotericin B and fluconazole, alone and in association.

Silva, Eriques Gonçalves da 16 October 2007 (has links)
A criptococose clinica foi observada por volta do primeiro dia da inoculação e a sobrevida dos animais 15 dias após-inoculação (PI). Isolamos C. neoformans no cérebro a partir do 5º dia (PI) e no pulmão a partir 11º dia (PI). No 1º dia (PI) observamos por meio do tecido cerebral que já havia um quadro inicial de infecção, presença de edema, que evoluiu durante todo o período. C. neoformans foi visualizado primeiramente nos vasos capilares, o que nos leva a sugerir que seja esta rota importante para a entrada da levedura no órgão. A meningite aguda aconteceu por volta do 7º dia quando visualizamos o microrganismo na meninge e com um discreto infiltrado inflamatório. A partir do 13º dia a doença evoluiu para crônica permanecendo até o óbito dos animais. A monoterapia com anfotericina B (AMB) reduziu a sobrevida dos animais, enquanto que, o tratamento isolado com fluconazol (FLC) prolongou a mesma. A associação AMB-FLC foi eficaz, quando iniciamos o tratamento 24 horas (PI), enquanto que, o mesmo tratamento iniciado a partir do 7º dia quando já tínhamos um quadro compatível de meningite aguda não foi satisfatório. É importante ressaltar que os resultados descritos foram referentes à inoculação com isolado sensível in vitro ao fluconazol, enquanto que, o tratamento não resultou em êxito quando empregamos isolado resistente in vitro ao fluconazol. / Clinical cryptococcosis was observed on day 1 postinoculation (PI), and the animals survived until day 15 PI. C. neoformans was isolated from brain tissue starting on day 5 PI, and from lung tissue starting on day 11 PI. On day 1 PI, signs of infection were already observed in brain tissue, with presence of edema, which evolved throughout the period. C. neoformans was first seen in the capillaries, suggesting that this is an important route for the entrance of the yeast into this organ. Acute meningitis occurred around day 7 PI, when the microorganism was observed in the meninges, along with a discrete inflammatory infiltrate. From day 13 PI onward the disease became chronic, persisting until the death of the animals. Treatment with amphotericin B (AMB) alone shortened the animals\' survival, while treatment with fluconazole (FLC) alone lengthened it. Treatment with the two drugs in association was effective when treatment was begun at 24 hours PI, however, when treatment was begun at day 7 PI, already with signs of acute meningitis, the effectiveness was unsatisfactory. It is important to emphasize that these results relate to inoculation with an isolate susceptible in vitro to fluconazole, while the treatment was not effective for an isolate resistant in vitro to fluconazole.
100

Criptococose em pacientes submetidos a transplante de órgãos sólidos / Cryptococcosis in solid organ transplant recipients

Severo, Cecília Bittencourt January 2010 (has links)
No período de 1981-2010, foram estudados, retrospectivamente, 54 casos de criptococose em pacientes com transplante de órgão sólido, identificados no Laboratório de Micologia da Santa Casa Complexo Hospitalar, Porto Alegre, RS. A criptococose ocorreu em 31 transplantados de rim, 13 de fígado, 7 de pulmão, 2 de pâncreas e rim, e 1 de coração. A idade média foi de 47,91 ± 13,98 (12-76 anos). Um total de 38 pacientes do sexo masculino (70,4%). As manifestações clínicas mais frequentes (54 pacientes) foram febre, cefaléia, vômito, tosse e estado mental alterado. Os achados radiográficos mais comuns no tórax, em 27 pacientes, foram nódulo, consolidação, cavitação e derrame pleural, sendo 10 com comprometimento pulmonar comprovado. Trinta e quatro apresentavam acometimento do sistema nervoso central, 7 tinham envolvimento cutâneo, e 4 em outros locais. O liquor, sangue e urina, respectivamente, contribuíram para o diagnóstico microbiológico com maior frequência. A maioria das infecções, nesta série de pacientes com criptococose, foi causada por Cryptococcus neoformans (92,7%). Pela primeira vez na literatura, documentamos C. gattii em pacientes com transplante de pulmão. Finalmente, quanto ao regime imunossupressor primário utilizado, houve maior mortalidade entre os pacientes que usaram o regime terapêutico baseado em ciclosporina e menor naqueles que usaram tacrolimus. / In the period of 1981 to 2010, 54 cases of cryptococcosis in patients with solid organ transplantation indetified at Mycology Laboratory in Santa Casa Hospital Complex, Porto Alegre, RS, were retrospectively studied. Cryptococcois occured in 31 kidney, 13 liver, 7 lung, 2 kidney-pancreas, and 1 heart transplant. The mean age was 47.3 years old (range, 12-76; SD 13.98). A total of 38 patients were male (70.4%). The most frequent clinical manifestation (54 patients) was fever, headache, vomiting, cough and altered mental status. The most common chest radiographic fidings, in 27 patients, were nodules, masses, consolidation, cavitation, and pleural effusion, 10 with proved pulmonary involvement. Thirty four patients had central nervous system involvement, 7 with cutaneous involvement, and 4 at other sites. The cerebospinal fluid, blood, and urine had the highest yield for the microbiologic diagnosis, respectivelly. Nearly all infections in this series of patients with cryptococcosis involved Cryptococcus neoformans (92.7%). By the first time in the literature, we documented C. gattii in lung transplant patients. Finally, considering the type of primary immunosupressive agent used, there was a higher mortality rate on patients with cyclosporine based therapy, and lowest in those with tacrolimus.

Page generated in 0.0247 seconds