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A Expressão Distópica no Cinema de Denys ArcandSouza, Lucas 10 March 2014 (has links)
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Capa, sobrecapa e sumário da tese de doutorado.pdf: 209811 bytes, checksum: 38b2ad12fff7f308c6255c6a03974464 (MD5) / Fapesb. / A tese tem como objetivo geral a investigação dos processos de ressignificação dos signos distópicos no cinema dirigido por Denys Arcand. Para traduzir a linguagem teórica a respeito desse fenômeno social e artístico em análise fílmica, selecionamos três longa metragens de ficção do diretor: O declínio do império americano (1986); As invasões bárbaras (2003); e A era da inocência (2007). As análises semióticas dos filmes sustentar-se-ão com debates acerca de temáticas típicas da pós-modernidade, já que a cultura pós-moderna, segundo Dei (2002), é o rosto desnudo, a manifestação distópica das utopias da modernidade. Para realizar tal objetivo, cada temática específica atuará como eixo integrando à discussão passagens, ações, cenas, diálogos e dramatizações das três tramas fílmicas, que correspondem ao tema abordado em cada capítulo. A inter-relação entre os filmes consiste em reuni-los e articulá-los numa discussão em torno de diferentes eixos temáticos, que representam as preocupações do diretor canadense em uma era antiutópica na qual a globalização gera um impacto sobre a construção das narrativas mais recentes de Arcand. Com o advento da globalização, questões relativas à história local do Canadá (Montréal-Québec) são aludidas sutilmente, mas ficam escamoteadas quando temas ligados aos fenômenos globais ganham maior relevo. Em torno de cada subitem derivado do eixo em questão, circularão, e numa relação de cruzamento comparativo, exemplificações retiradas de cada narrativa no intuito de colocar os filmes de Arcand em cruzamento intratextual, formando um feixe de relações intratextuais que denuncie em conjunto os aspectos distópicos da nova ordem mundial.
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Admirável comunicação nova: um estudo sobre a comunicação nas distopias literáriaDantas de Figueredo, Carolina 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Objetivando criticar a utopia da comunicação, tomou-se como corpus de análise três distopias
literárias: Admirável Mundo Novo (1932), de Aldous Huxley; 1984 (1948), de George Orwell
e Fahrenheit 451 (1953), de Ray Bradbury. A despeito de seu caráter ficcional, considera-se
que tais obras dialogam com o real. Em adição, ao imaginarem o porvir, estas distopias
servem como metáforas e como alerta para os dias de hoje, uma vez que se referem a aspectos
da comunicação que seriam encontrados contemporaneamente. Nos regimes distópicos há o
embate entre duas forças antagônicas: o poder que faz de tudo para se manter, utilizando para
isso os meios de comunicação disponíveis, e os sujeitos que tentam resistir com as poucas
armas que têm. Para contemplar estas forças, correspondentes a duas formas de poder, e as
estratégias de comunicação correlatas a cada uma, parte-se da discussão tradicional da
comunicação como Aparelho Ideológico do Estado (Althusser) e da sua participação na
Indústria Cultural (Adorno e Horkheimer) até chegar à noção foucaultiana de micropoder. As
distopias tratam da comunicação através de três perspectivas distintas, porém
complementares: a da construção da verdade; a das mídias e da Indústria Cultural; e a do
sujeito que busca formas alternativas de comunicação para escapar de um sistema hostil. Esta
tese sugere que, para abarcar a complexidade dos problemas e demandas da comunicação na
primeira metade do século XXI, o foco nas mídias e no poder que elas exercem não basta.
Como o poder não existe sem o micropoder, não se pode falar de comunicação sem considerar
o sujeito, seu corpo e o espaço que ocupa. Assim, aponta-se, para fenômenos de comunicação
que estão em ordens de sentido não mediatizadas e busca-se o sujeito da e na comunicação.
Trata-se de restaurar a categoria sujeito e a dimensão do humano ao invés de focalizar a razão
instrumental. Paralelamente, a ideia de comunicação como a priori, que a considera existente
antes do sujeito ou na sua ausência, é criticada. A utopia da comunicação passa pelo sujeito.
Ela não jaz unicamente nos processos técnicos, mas nos sujeitos que, dispondo de
instrumentos melhores, podem ampliar suas possibilidades de acesso aos saberes, aos outros
sujeitos e, sobretudo, de serem mais livres e promoverem mudanças sociais e culturais
efetivas, usando estes instrumentos. Só aí estaria finalmente cumprida a profecia do Homo
communicans
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Fuma?a vermelho hematoma e o tapa que dei em mim mesmoFilho, Celso Alves 26 January 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-01-26 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / As usual in dissertation's projects that belongs to PUCRS's creative writting area, this also
has two volumes. The first is the novel Fuma?a vermelho hematoma, narrated in a dystopic
reality where the consume and the business lobby rules government and people at the
point that art is considered crime and treated as police case, transforming artists from
diferent areas into criminals - for consequence of that, they turns into terrorists. The
second volume is a journal about the creation of the novel, with the title O tapa que dei em
mim mesmo, and brings the way of how the story was inspired, planned and written,
including the effects on the autor, motivated by the study's about neoliberalism business
arrangements and it's effect in society. One paper is the consequence of the other and vice
versa, because the goal of write about the theory of the narrative bring closer the critic
thinking, not only about the ficcional side, but also political. / Como ? de costume dos projetos de disserta??o pertencentes ? ?rea de Escrita Criativa da PUCRS, esse tamb?m possui dois volumes. O primeiro deles ? o romance Fuma?a vermelho hematoma, narrado em uma realidade dist?pica em que o consumo e o lobby empresarial dominam Estado e habitantes a tal ponto que a arte ? considerada crime e tratada como caso de pol?cia, transformando artistas de diversas ?reas em criminosos que, em consequ?ncia disso, se tornam terroristas e guerrilheiros. O segundo volume ? um di?rio de percurso sobre a cria??o de tal romance, intitulado O tapa que dei em mim mesmo, e traz a forma como a obra foi inspirada, planejada e escrita, al?m dos efeitos em seu autor sob o impacto do estudo sobre os arranjos empresariais do neoliberalismo e o efeito deles na sociedade. Um trabalho ? consequ?ncia do outro e vice-versa, pois ao idealizar um fazer mais pr?ximo do te?rico - o di?rio de percurso - a escrita narrativa foi pensada de forma cr?tica, trabalhada n?o apenas em seu car?ter ficcional, mas tamb?m pol?tico.
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1984Pavloski, Evanir 31 August 2012 (has links)
Resumo: Após considerações sobre a longa e representativa tradição do pensamento utópico, tanto na filosofia e na sociologia, quanto na literatura – em especial sobre a distinção entre utopia e distopia –, este trabalho focaliza a caracterização do protagonista de 1984, de George Orwell, a fim de demonstrar como o controle da liberdade individual subjaz a idealização de modelos sociais. “O indivíduo sob controle” é um aspecto potencializado e satirizado pelos escritores distópicos, que transformam o sonho de uma sociedade modelar em um pesadelo totalitarista. Assim, analisamos o processo de apagamento das individualidades na estrutura social concebida por Orwell, o que preocupava sobremaneira o autor no mundo pós-guerra. Para tanto, tomamos como linha de análise a caracterização do protagonista Winston Smith e sua revolução individual contra a sociedade distópica representada na narrativa. Tendo como base, principalmente os trabalhos de Michel Foucault, Gilles Deleuze, Hannah Arendt, Jeremy Bentham e Isaiah Berlin, demonstramos como os múltiplos mecanismos de controle se organizam com o intuito de suprimir a autonomia física, psicológica e mental dos indivíduos. A discussão do texto a partir da personagem Winston Smith conduz ao enfoque de outros elementos, como o espaço e os temas, que se mostram de grande importância não só para a compreensão do romance enquanto modelo narrativo, mas também dos conceitos autorais que motivaram a concepção da obra. A junção dessas perspectivas ressalta a visível pertinência de certos aspectos do romance para a reflexão sobre práticas autoritárias que agridem a liberdade individual de escolha, ação e consciência nas sociedades atuais.
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A canção de Renato Russo: uma poética da utopia e da distopia / The Renato Russo's song: a poetic of utopia and dystopiaOzório, Elisângela Maria 15 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-15 / Programa Bolsa Doutorado para Professores da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo / As letras das canções escritas por Renato Russo deflagram um olhar crítico e reflexivo para com a existência humana e a vida em sociedade. A voz poética capta os conflitos e mostra, em primeiro plano, a face imperfeita da sociedade e do ser humano: a desigualdade, a ganância, o egoísmo e a falta de liberdade. Como resultado, há o desajuste e a sensação de não pertencimento, gerando no sujeito desconforto. A face imperfeita representada na canção de Renato Russo constrói um tipo de real que se contrapõe à volição do eu poético, que confessa o desejo de edificar uma nova sociedade, na qual haja a reintegração da igualdade, da solidariedade, da compaixão e da liberdade. O desejo despertaria o amor, a partilha e o senso de coletividade e formaria o sonho de perfeição, onde o homem seria plenamente feliz, o que representaria o real perfeito. A partir dessas constatações sobre as canções de Renato Russo, podemos afirmar que as representações de um real imperfeito e de um sonho perfeito corresponderiam à imagem da distopia e à imagem da utopia, respectivamente. Para embasar nosso raciocínio, elegemos como fonte de pesquisa teórica sobre a imagem da utopia Thomas More (2015) e Beatriz Berrini (1997); e sobre a imagem da distopia Russel Jacoby (2007) e Martim Vasques da Cunha (2012). As leituras foram ampliadas com outros autores, como Nelson Levy (2012), Teixeira Coelho (1985), Miguel Abensour (1990) e Fredric Jameson (2005) que também ajudaram a perceber que tais conceitos – de utopia e de distopia – não podem ser compreendidos de modo antagônico e estanque. Neste estudo analítico-reflexivo das canções de Renato Russo, escolhemos o álbum Dois (1986) para verificarmos a coexistência de ambos os conceitos. Além disso, o embasamento crítico-literário e musical esteve atrelado aos ensinamentos, respectivamente, de Paul Zumthor (1997; 2005; 2007) e Octavio Paz (1982), e de Paul Friedlander (2008) e Arthur Dapieve (2004; 2006). / The lyrics written by Renato Russo deflagrate a critical and reflexive look to the human existence and life in society. The poetic voice captures conflicts and shows, in the first place, the imperfect face of society and human being: inequality, greed, egoism and lack of freedom. As a result, there is the misfitting and the feeling of not belonging, generating one’s discomfort. The imperfect face represented on Renato Russo’s songs build a type of real thing that counterposes against the volition of the poetic self, who confesses the desire of building a new society, where there is the reintegration of equality, solidarity, compassion and freedom. The desire would wake loving, sharing and collectivity sense and would form the dream of perfection, in which the man would be fully happy, what would represent the perfect real. From these findings about Renato Russo’s songs, we can affirm that the representations of an imperfect real and of the perfect dream would correspond to the image of the dystopia and to image of the utopia, respectively. To support our reasoning, we chose as a source of theoretical research about the image of utopia Thomas More (2015) and Beatriz Berrini (1997); and about the image of dystopia Russel Jacoby (2007) and Martim Vasques da Cunha (2012). The readings have been enlarged with another writers, like Nelson Levy (2012), Teixeira Coelho (1985), Miguel Abensour (1990) and Fredric Jameson (2005) who also helped realizing that such concepts – utopia and dystopia – can not be understood in an antagonistic and tigh mannner. In this analytical-reflexive studying of Renato Russo’s songs, we have chosen the record Dois (1986) to check the coexistence of both concepts. Besides that, the critical-literary and musical basis was linked to teachings, respectively, from Paul Zumthor (1997; 2005; 2007) and Octavio Paz (1982), and of Paul Friedlander (2008) and Arthur Dapieve (2004; 2006).
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Sons de um futuro impreciso: a utopia dos Ensaios de Josà Saramago / Sounds of an inaccurate future: the utopia of Ensaios by Josà SaramagoFrancisco Wilton Lima Cavalcante 09 September 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / As discussões sobre utopia, costumeiramente, partem da obra que deu origem a essa palavra: Utopia, de Thomas More, no mesmo molde de enredo dâA cidade do sol, de Tommaso Campanella, e Nova Atlântida, de Francis Bacon â o relato de viagem a uma ilha âperfeitaâ. A esse debate junta-se o da distopia, termo criado nas primeiras décadas do século XX, pelo editor J. Max Patrick, que seria o oposto da utopia. Os estudos sobre o tema, no entanto, vão muito além dessas obras, e permitem diálogo com a literatura distópica, incluindo os gêneros a ela relacionados, como a ficção científica e a pós-apocalíptica, agregando narrativas que fogem ao enredo do relato de viagem, comumente apontado como o gênero literário utópico por excelência. Assim, o estudo das concepções de utopia, e das representações utópicas ou distópicas, incluindo as literárias, é possível em narrativas as mais distintas. Nesta pesquisa, propomos uma análise dos romances Ensaio sobre a cegueira (1995) e Ensaio sobre a lucidez (2004), do escritor português José Saramago (1922-2010), a partir da utopia. O Ensaio sobre a cegueira defende a organizaÃÃo como uma experiÃncia ainda nÃo vivida â essa à sua utopia; é a personagem âmulher do médicoâ que permite os deslocamentos dessa busca. Nesse romance, as personagens são desafiadas a imaginar outro mundo, o qual se contrapõe radicalmente ao mundo conhecido. Nos dois livros, são apresentados os valores fundamentais da nova sociedade. Esses romances dialogam muitas vezes, quando questionam a suposta organização e os modelos supostamente democráticos em que vivemos, mostrando que ainda não nos organizamos e que ainda não vivenciamos a democracia, pois, no Ensaio sobre a lucidez, essa sociedade âdemocráticaâ é representada como uma distopia. Ao negar-se a imaginar um novo mundo como fizeram os utopistas projetistas, que desenhavam milimetricamente suas propostas de sociedade, Saramago não tinha outra saída senão escutar, e converter para nós em suas ficções, os sons imprecisos do futuro.
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Inscri??es dist?picas no romance portugu?s do s?culo XXIBecker, Caroline Valada 10 January 2017 (has links)
Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-06-23T14:54:32Z
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Previous issue date: 2017-01-10 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Utopia and dystopia go hand in hand, composing an interdisciplinary theoretical and artistic horizon that shares, first of all, the act of projecting a society, drawing it through imagination and fiction. Utopianism - from Plato, through Arcadia, to paradises on Earth and Cockaigne - creates positive images of tomorrow or idealizes a better place. The word utopia, associated with this positive projection (which uncovers human yearnings), was formalized by Thomas More in 1516 with the publication of the work Utopia. Since then, with the influence of Renaissance thought, utopia has come to mean "another idyllic place" (an island) and to represent a literary genre (or subgenre). In this way, a utopian tradition was formalized and we associated it with both artistic works and social projects and ways of thinking. Dystopia resignifies utopia by complementing it; The denial of the place (the "u" of utopia) becomes a negative description (the "dys" of dystopia), that is, the representation of a defective place, an environment of distortions. While utopianism and utopia come from a long tradition, dystopia is formalized only in the twentieth century (a historical moment marked by wars and social failures) and only in the literary sphere. Classical dystopias, created in the early decades of the twentieth century - with authors such as Zamyatin, Huxley, and Orwell - were responsible for stabilizing a negative imaginary through fiction. In view of this complex tradition, this thesis aims to study the specificities of dystopia as a genre (understood here as an artistic romanesque work that appropriates the imagery of nightmare), in view of its relations with the utopian tradition. Through an analytical perspective, anchored in a comparative perspective (thus always thinking about intertextual mechanisms), I propose a study of the contemporary Portuguese Novel - works published in the twenty-first century - whose plots, to some extent (and with different intensities), recover and reinterpret what we know as dystopias. To that end, ten works were selected ? Um homem: Klaus Klump (2003) and A m?quina de Joseph Walser (2004), by Gon?alo M. Tavares; O Dom (2007), by Jorge Reis-S?; Di?logos Para o Fim do Mundo (2010), by Joana B?rtholo; Por Este Mundo Acima (2011), by Patricia Reis; O Destino Tur?stico (2008) and A Instala??o do Medo (2012) by Rui Zink; Um Piano Para Cavalos Altos (2012), by Sandro William Junqueira; O ?ltimo Europeu - 2284 (2015), by Miguel Real; Os n?meros que Venceram os Nomes (2015), by Samuel Pimenta. As we shall see, fears (the key word for dystopias) incited by oppressive and totalitarian governments and the imminence (or presence) of apocalypses are the most expressive dystopian categories in the portuguese novel under study, to which other images relate, thus, a poetics of dystopia. / Utopia e distopia andam lado a lado, compondo um horizonte te?rico e art?stico interdisciplinar que compartilha, em primeiro lugar, o ato de projetar uma sociedade, desenhando-a por meio da imagina??o e da fic??o. O utopismo ? desde Plat?o, passando pela Arc?dia, pelos para?sos terrestres e pela Cocanha ? cria imagens positivas do amanh? ou idealiza um outro lugar melhor. A palavra utopia, associando-se a esse projetar positivo (o qual desvenda os anseios humanos), foi formalizada por Thomas More, em 1516, com a publica??o da obra Utopia. Desde ent?o, com a influ?ncia do pensamento renascentista, utopia passou a significar ?outro lugar id?lico? (uma ilha) e a representar um g?nero liter?rio (ou subg?nero). Dessa forma, uma tradi??o ut?pica formalizou-se e a ela associamos tanto obras art?sticas quanto projetos sociais e modos de pensar. A distopia ressignifica a utopia, complementando-a; a nega??o do lugar (o ?u? de utopia) transforma-se em descri??o negativa (o ?dis? de distopia), ou seja, a representa??o de um lugar defeituoso, um ambiente de distor??es. Enquanto utopismo e utopia v?m de uma longa tradi??o, a distopia formaliza-se apenas no s?culo XX (momento hist?rico marcado por guerras e fracassos sociais) e apenas em ?mbito liter?rio. As distopias cl?ssicas, criadas nas primeiras d?cadas do s?culo XX ? com autores como Zamyatin, Huxley e Orwell ?, foram respons?veis por estabilizar um imagin?rio negativo por meio da fic??o. Diante dessa complexa tradi??o, esta tese objetiva estudar as especificidades do g?nero distopia (compreendido, aqui, como um fazer art?stico romanesco que se apropria do imagin?rio do pesadelo), tendo em vista suas rela??es com a tradi??o ut?pica. Por meio de um olhar anal?tico, ancorado em uma perspectiva comparatista (portanto, sempre pensando os mecanismos intertextuais), proponho um estudo do romance portugu?s contempor?neo ? obras publicadas no s?culo XXI ? cujos enredos, em alguma medida (e com diferentes intensidades), dialogam, recuperam e reinterpretam o que conhecemos como distopias. Para tanto, dez obras foram selecionadas ? Um homem: Klaus Klump (2003) e A M?quina de Joseph Walser (2004), de Gon?alo M. Tavares; O Dom (2007), de Jorge Reis-S?; Di?logos Para o Fim do Mundo (2010), de Joana B?rtholo; Por Este Mundo Acima (2011), de Patr?cia Reis; O Destino Tur?stico (2008) e A Instala??o de Medo (2012) de Rui Zink; Um Piano Para Cavalos Altos (2012), de Sandro William Junqueira; O ?ltimo Europeu ? 2284 (2015), de Miguel Real; Os n?meros que Venceram os Nomes (2015), de Samuel Pimenta. Como veremos, os medos (palavra-chave para as distopias) incitados por governos opressores e totalit?rios e pela imin?ncia (ou presen?a) de apocalipses s?o as categoriais dist?picas mais expressivas no romance portugu?s em estudo, ?s quais outras imagens relacionam-se, definindo, assim, uma po?tica da distopia.
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A utopia antecipada : ação direta na educação em direitos humanosBrunetto, Giancarla Miranda January 2012 (has links)
"A Utopia antecipada: Ação Direta na Educação em Direitos Humanos", analisa as ações e resultados do "Itinerantes" para promover a educação em direitos humanos em 19 municípios no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. "Ação Direta" aponta para as iniciativas de educadores itinerantes ("Os Itinerantes") para buscar os alunos onde quer que eles estejam – nas perspectivas geográfica, social e educacional - e transformar espaços não-tradicionais e em arenas educativas. A Educação em Direitos Humanos foi implantada por meio de aulas abertas, debates, rodas de conversa, narrativas e filmes, com o objetivo de criar "momentos de formação" para desmantelar a "sociedade do espetáculo" que mistifica a violência institucional. Os educadores itinerantes em direitos humanos buscam as "vivências" dos alunos, registrando seu discurso, como forma de conscientização transformadora em futuras ações educativas. Propõe-se que a educação direta em direitos humanos promoverá a revolução educacional e social. / “The Dawning of Early Utopia: Direct Action in Human Rights Education”, analyzes the actions and outcomes of “Itinerant Wanderers” to introduce human rights education into 19 municipalities in Brazil's Rio Grande do Sul State. “Direct Action” points to the iniciatives of Itinerant educators (“Wanderers”) to seek students where they are – geographically, socially, and educationally – and to transform non-traditional spaces into teaching arenas. Human Rights Education was implanted through lectures, debates, dialogues, narratives, and films, with the objective of creating “teaching moments” that dismantle the “society of spetacle” that mystifies institutional violence. Human rights itinerant educators solicit the “lived experiences” of students, recording their discourse which is transformed into consciousness raising teaching in future classes. It is proposed that direct human rights education will promote educational and social revolution.
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A narrativa distópica juvenil: um estudo sobre Jogos Vorazes e DivergenteRodrigues, Paula Martins January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / The twentieth century was affluent in dystopian narratives, which arose from a specific historical moment, expressing the anxieties and fears that people had in that moment. It is possible to perceive common influences among such works, as the dictatorships that ravaged Europe during the World Wars and the ambiguous role of progress and science within this context. With the beginning of the new millennium, there was a significant return of these narratives, this time to the young audience, leading us to question ourselves about the reason that made them become relevant to these young readers and about the possible traits of our time that lead them to fear the present and the future. Thus, this master’s thesis aimed to understand the way the young adult dystopias functioned and to perceive how they differed from those written in the twentieth century, attempting to delineate a possible profile and also to encourage more discussions about these literary works. For this purpose, we explored the universe of the trilogies The Hunger Games and Divergent, written by the Americans Suzanne Collins and Veronica Roth, and we used the theoretical works of authors that engaged themselves to examine the dystopias and utopias, as Chad Walsh, Jerzy Szazhi and Keith Booker, and also other social theorists, as Michel Foucault and Slavoj Zizek. We discussed about Young Adult literature, the rising of dystopias in the twentieth century and the manner how these works set their societies. / O século XX foi rico em narrativas distópicas, que surgiram de um determinado momento histórico, expressando os anseios e medos que as pessoas tinham então. É possível perceber influências comuns entre tais obras, como as ditaduras que assolavam a Europa durante as guerras mundiais e o papel ambíguo do progresso e da ciência nesse contexto. Com a entrada do novo milênio, houve um retorno significativo dessas narrativas, desta vez para o público adolescente, nos fazendo questionar o porquê de elas passarem a ter relevância para esses jovens leitores e também as possíveis características do nosso tempo que os levaram a temer pelo presente e pelo futuro. Deste modo, este trabalho buscou compreender o funcionamento das distopias juvenis e perceber de que maneira elas diferiam daquelas escritas durante o século XX, tentando traçar um possível perfil e também abrir mais espaço para a discussão dessas obras literárias. Para tanto, exploramos os universos das trilogias Jogos Vorazes e Divergente, das escritoras americanas Suzanne Collins e Veronica Roth, usando os trabalhos de autores que se engajaram em examinar as distopias e as utopias – como Chad Walsh, Jerzy Szachi e Keith Booker – e também outros teóricos sociais – como Michel Foucault e Slavoj Zizek. Foram discutidas questões sobre a literatura juvenil, sobre a ascensão das distopias no século XX e a maneira como tais obras configuram suas sociedades.
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A utopia antecipada : ação direta na educação em direitos humanosBrunetto, Giancarla Miranda January 2012 (has links)
"A Utopia antecipada: Ação Direta na Educação em Direitos Humanos", analisa as ações e resultados do "Itinerantes" para promover a educação em direitos humanos em 19 municípios no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. "Ação Direta" aponta para as iniciativas de educadores itinerantes ("Os Itinerantes") para buscar os alunos onde quer que eles estejam – nas perspectivas geográfica, social e educacional - e transformar espaços não-tradicionais e em arenas educativas. A Educação em Direitos Humanos foi implantada por meio de aulas abertas, debates, rodas de conversa, narrativas e filmes, com o objetivo de criar "momentos de formação" para desmantelar a "sociedade do espetáculo" que mistifica a violência institucional. Os educadores itinerantes em direitos humanos buscam as "vivências" dos alunos, registrando seu discurso, como forma de conscientização transformadora em futuras ações educativas. Propõe-se que a educação direta em direitos humanos promoverá a revolução educacional e social. / “The Dawning of Early Utopia: Direct Action in Human Rights Education”, analyzes the actions and outcomes of “Itinerant Wanderers” to introduce human rights education into 19 municipalities in Brazil's Rio Grande do Sul State. “Direct Action” points to the iniciatives of Itinerant educators (“Wanderers”) to seek students where they are – geographically, socially, and educationally – and to transform non-traditional spaces into teaching arenas. Human Rights Education was implanted through lectures, debates, dialogues, narratives, and films, with the objective of creating “teaching moments” that dismantle the “society of spetacle” that mystifies institutional violence. Human rights itinerant educators solicit the “lived experiences” of students, recording their discourse which is transformed into consciousness raising teaching in future classes. It is proposed that direct human rights education will promote educational and social revolution.
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