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"Investigação sobre a adesão ao tratamento medicamentoso em pacientes com doenças inflamatórias intestinais" / Investigation on compliance to drug therapy in patients with inflammatory bowel diseases.Nathalie de Lourdes Souza Dewulf 02 December 2005 (has links)
A adesão ao tratamento medicamentoso é um importante fator determinante no sucesso terapêutico. A adesão do paciente pode ser influenciada por fatores diversos, ligados à doença, ao tratamento, ao paciente, às condições sociais e econômicas, como também, relacionada ao sistema de saúde que o atende. Ainda que existam inúmeros estudos sobre a adesão ao tratamento em portadores com doenças crônicas, são escassas as investigações sobre este tema nas doenças inflamatórias intestinais. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso e os possíveis fatores que a influenciam, em pacientes portadores de doenças inflamatórias intestinais (DII): doença de Crohn (DC) e retocolite ulcerativa (RCU), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP), da Universidade de São Paulo. Como controles, foram investigados pacientes portadores de pancreatite crônica e insuficiência pancreática (PC), com medicação fornecida pelo hospital, tal como os pacientes portadores de DII. Foram também investigados pacientes portadores de afecções digestivas variadas (ADV), grupo no qual a medicação prescrita não era fornecida pelo hospital. Por meio de estudo transversal e indireto, foi realizada entrevista estruturada para avaliar a adesão de 110 pacientes, que foram caracterizados como apresentando maior ou menor grau de adesão. Esta classificação foi baseada no cotejo entre os dados do prontuário e os informados pelo paciente em entrevista, considerando a afirmação do paciente que usava a medicação e que conhecia o nome da droga em uso. Utilizou-se, também, o teste de Morisky, que permite avaliar o padrão de comportamento do paciente em relação ao uso diário do medicamento. Este teste consiste de quatro perguntas padronizadas relacionadas ao esquecimento, descuido com o horário de tomada do medicamento, percepção de efeitos colaterais e ausência de sintomas. Na análise dos medicamentos utilizados pelo paciente, foram observadas as seguintes proporções de pacientes classificados como menos aderentes: 15,4% em pacientes portadores de DC, 13,3% na RCU, 8,4% na PC e 16,6% nos pacientes do grupo ADV. Porém, o teste de Morisky mostrou as seguintes proporções de menos aderentes: 50% de pacientes portadores de DC, 63,3% na RCU, 54,2% na PC e 63,4% na ADV. Não houve diferenças estatisticamente significativas, entre os grupos de pacientes, tanto na análise dos medicamentos utilizados pelo paciente como pelos resultados do teste de Morisky. Em análise univariada, nenhum dos fatores demográficos, sociais, clínicos ou referentes ao tratamento medicamentoso apresentou relação estatisticamente significativa, comum a todos os grupos, que indicasse influência sobre a adesão ao tratamento. Apesar do alto grau de adesão, de acordo com a análise dos medicamentos utilizados, detectou-se alto percentual de não-adesão ao tratamento medicamentoso ligado ao comportamento habitual e independente do diagnóstico, ou do acesso gratuito aos medicamentos. Isto pode indicar a existência de um padrão específico de comportamento dos usuários do serviço, o que sugere a necessidade de maior atenção dos profissionais de saúde para o problema, bem como medidas de educação do paciente quanto ao uso dos medicamentos. / Compliance to drug therapy is an important factor determining a successful treatment. Patient compliance may be influenced by various factors related to the disease, to treatment, to the patient himself, to his socioeconomic condition, as well as to the health system. Although many studies have assessed compliance to treatment in patients with chronic diseases, few investigations are available in inflammatory bowel diseases (IBD). The objective of the present study was to assess compliance to drug therapy in patients with IBD - Crohns disease (CD) and ulcerative colitis (UC), seen at the University Hospital, Faculty of Medicine of Ribeirão Preto (HCFMRP), University of São Paulo, Brazil. Patients with chronic pancreatitis (CP) and pancreatic insufficiency who received free medication supplied by the hospital, like the IBD patients, were used as controls. Patients with various digestive affections (VDA) whose prescribed medication was not supplied by the hospital were also investigated. In a transverse and indirect study, a structured interview was applied to assess the compliance of 110 patients, who were characterized as presenting a higher or lower degree of compliance. This classification was based on a comparison of data in the medical records to the information provided by the patient in the interview, considering the patients statements that he/she actually used the medication and was capable of produce correctly its name. The Morisky test was also used to assess the behavioral pattern of the patient regarding the daily use of the medication. This test consists of four standardized questions that evaluate forgetfulness, carelessness regarding the time when the medication should be taken, the perception of side effects, and the absence of symptoms. In the analysis of patient statements on medication in use, the proportions of patients regarded as less compliant were as follows: 15.4% of patients with CD, 13.3% of those with UC, 8.4% of those with CP, and 16.6% of those with VDA. However, the Morisky test revealed the following proportions of less compliant patients: 50% of patients with CD, 63.3% of those with UC, 54.2% of those with CP, and 63.4% of those with VDA. No statistically significant differences were observed between the four groups regarding evaluation according to either the analysis of patient statements or the results of the Morisky test. Univariate analysis revealed that none of the demographic, social, or clinical factors or the variables related to drug therapy showed statistically significant relationships, common to all groups, that would indicate their influence on compliance to treatment. Despite the high degree of compliance evaluated by patient statements on medication in use, a high degree of noncompliance to treatment linked to habitual behavior was detected. Those findings were independent on either disease type or free access to medication. This may indicate the existence of a specific behavioral pattern common to the local health system users, which suggests the need for better consideration of the problem on the part of the health professionals, as well as the need for measures of patient education regarding medication use.
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Avaliação da infecção pelo citomegalovírus em pacientes com doença inflamatória intestinal / Cytomegalovirus infection evaluation in inflammatory bowel disease patientsAlexandre Medeiros do Carmo 12 February 2014 (has links)
Introdução: Citomegalovírus (CMV) é um DNA vírus de alta prevalência, e tem uma capacidade peculiar de infectar e permanecer integrado ao DNA das células do hospedeiro, mantendo-se na forma de infecção latente. O vírus também pode ocasionar doença, o que normalmente ocorre em pacientes imunocomprometidos, promovendo o aumento da morbidade e mortalidade nestes pacientes. As doenças inflamatórias intestinais (DII), doença de Crohn (DC) e retocolite ulcerativa (RCU), são enfermidades crônicas que afetam o trato gastrointestinal. A fisiopatologia e o tratamento destas doenças, muitas vezes, pode induzir um estado de imunossupressão. Isso incitou a ideia de que os pacientes com DII são mais susceptíveis à infecção e doença por CMV. Ainda há dúvidas e controvérsias sobre a relação entre a doença inflamatória intestinal e o CMV. Objetivos: Avaliar a frequência de infecção por CMV em pacientes com doença inflamatória intestinal, e se existe associação entre replicação viral do CMV com a atividade da DII, mediante índices clínicos e laboratoriais. Metodologia: Pacientes com DII previamente diagnosticada foram submetidos à entrevista, revisão de registros e coleta de amostras de sangue e fezes. Foram realizados os seguintes exames: pesquisa de citomegalovírus por IgG e IgM no sangue, pela técnica de reação em cadeia por polimerase (PCR) em tempo real no sangue e pela técnica de PCR qualitativa nas fezes. Estes resultados foram correlacionados com os valores de hemoglobina, proteína C-reativa, velocidade de hemossedimentação, calprotectina fecal e índices clínicos. Resultados: Quatrocentos pacientes foram elegíveis, sendo 249 com DC e 151 com RCU. No grupo de pacientes com DC, 67 apresentavam doença moderada ou grave pelo índice clínico, porém 126 se mostravam com doença ativa mediante a avaliação da calprotectina fecal. No grupo de pacientes com RCU, 21 exibiam doença moderada pelo índice clínico, mas 76 se encontravam com doença ativa, mediante a avaliação da calprotectina fecal. Drogas imunossupressoras foram amplamente utilizadas pelos pacientes, 143 pacientes com DC faziam uso de azatioprina e, destes, 48 usavam terapia combinada (anti TNF-alfa + azatioprina). Na RCU, a azatioprina foi usada por 41 pacientes e, destes, sete faziam uso de terapia combinada. Avaliando os dois grupos, 90,9% dos pacientes apresentaram anticorpos IgM contra o CMV no sangue e dez pacientes também exibiram IgG. A detecção do DNA CMV PCR em tempo real no sangue apresentou valores abaixo do limite inferior (150 cópias/mL) em todos os 400 pacientes. Enquanto isso, o DNA CMV PCR qualitativo, realizado na amostra fecal, indicou nove pacientes expressando valores positivos. Com efeito, nos 400 pacientes, identificaram-se 332 infectados sem replicação viral, 19 pacientes com replicação viral e 24 não infectados. Os pacientes com DII em uso de terapia combinada apresentaram uma chance maior de replicação viral 3,63 vezes em comparação aos pacientes que não fizeram uso deste tratamento. Conclusão: A infecção latente pelo CMV foi bastante prevalente, mas a infecção ativa foi rara. A utilização de terapia combinada, entretanto, em doentes com DII, tem associação com a replicação viral do CMV, mas sem indicar relação com a atividade inflamatória da DII / Background: Cytomegalovirus (CMV) is a highly prevalent DNA virus that has a peculiar ability to infect the host and remains integrated to his DNA as a latent infection. The virus can also appear in the form of disease, which most commonly occurs in immunocompromised patients, increasing their morbidity and mortality. Inflammatory bowel diseases (IBD), Crohn\'s disease (CD) and ulcerative colitis (UC) are chronic diseases that affect the gastrointestinal tract. The pathophysiology and treatment of these diseases often induce a state of immunosuppression, hence the assumption that patients with inflammatory bowel disease may be at greater risk for cytomegalovirus disease. However, there are still doubts and controversies about the relationship between IBD and CMV. Aim: Evaluate the frequency of CMV infection in patients with IBD correlating it with clinical and laboratorial activity indices of IBD. Methods: Patients with a previous diagnosis of IBD underwent interviews, a medical record review and collection of blood and fecal samples. The search of CMV was performed by IgG and IgM blood serology, real-time PCR in blood and qualitative PCR in feces. These results were correlated with red blood cell levels, Creactive protein, erythrocyte sedimentation rate and fecal calprotectin. Patients with CD were evaluated by Crohn\'s disease activity index and UC patients, by Truelove & Witts index. Results: Four hundred patients were eligible: 249 patients with CD and 151 with UC. In the CD group, using clinical index, 67 patients had moderate or severe disease, but 126 patients presented with active disease by evaluating fecal calprotectin. In patients with UC, 21 exhibited moderate disease by clinical index, but 76 patients presented with active disease by evaluating fecal calprotectin. Immunosuppressive drugs were widely used by patients. On CD, 143 patients of them were using azathioprine, and of these, 48 were using combo therapy (anti TNFalpha + azathioprine). On the UC, azathioprine was used in 41 patients, and seven of these were taking combo therapy. The great majority of patients (90,9%) had positive CMV IgG, ten patients had positive CMV IgM, nine patients had positive qualitative detection of CMV DNA by PCR in faeces, and in all 400 patients quantitative detection of CMV DNA by real-time PCR in blood was negative. In the 400 patients, we identified 332 CMV infected without viral replication, 19 patients CMV infected with viral replication (active infection) and 24 non-infected CMV patients. Analyzing the 19 patients with active infection, we only found an association with the use of combo therapy (anti TNF-alpha + azathioprine), and patients on combo therapy have a viral replication chance 3.63 times compared to patients who do not use this treatment. Conclusion: Latent cytomegalovirus infection is extremely frequent in the inflammatory bowel disease population, but the active cytomegalovirus infection is rare; and the use of combination therapy in patients with IBD is associated with viral replication of CMV, but without presenting relation to inflammatory activity of IBD
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Estudo do modelo de inflamação intestinal induzida por TNBS em larvas de Zebrafish (Danio rerio). / Study of the intestinal inflammation model induced by TNBS in Zebrafish larvae (Danio rerio).Camila Ideli Morales Fenero 13 August 2015 (has links)
As doenças inflamatórias intestinais são caracterizadas por uma desregulação na resposta imune contra a microbiota. O zebrafish, tem emergido como um novo modelo para o estudo de doenças inflamatórias. Os ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs) são produtos da microbiota intestinal, que possuem papéis antiinflamatórios e aparecem como uma das possíveis terapias contra doenças inflamatórias. A implementação do modelo de inflamação intestinal induzido pelo ácido trinitrobenzenesulfônico (TNBS) em larvas de zebrafish aumentou a mortalidade de forma dose-dependente. Se observou dilatação do lúmen com alisamento das vilosidades intestinais. Não se detectaram mudanças na produção de muco nem no número de células caliciformes mas teve um leve aumento da apoptóse e diminuição da proliferação, nos expostos ao TNBS. Teve aumento de células mielóides infiltrantes e de citocinas inflamatórias, assim como disbiose da microbiota. O tratamento com AGCCs gero alta mortalidade a concentrações acima de 10 mM, mas existe ação anti-inflamatória a esta mesma concentração. / Inflammatory bowel diseases are characterized by a dysregulation in immune response against microbiota. The zebrafish has emerged as a new model for the study of inflammatory diseases. Short chain fatty acids (SCFAs) are products of the intestinal microflora, which have anti-inflammatory roles and appear as a possible therapy against inflammatory diseases. The implementation of intestinal inflammation model induced by trinitrobencenesulfonic acid (TNBS) in zebrafish larvae, increased mortality in a dose-dependent manner. Was observe dilatation lumen and straightening of the intestinal villi. No changes were detected in the production of mucus or in the number of goblet cells but had a slight increase in apoptosis and decreased proliferation in exposed to TNBS. Also has, increased cytokines and infiltrating myeloid cells, and dysbiosis of the microbiota. Treatment with SCFAs generate high mortality above 10 mM concentrations, but there anti-inflammatory action to this same concentration.
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Pesquisa de anticorpos contra estruturas citoplasmáticas do neutrófilo (ANCA) e contra o Saccharomyces cerevisiae (ASCA) na doença inflamatória intestinal / Evaluation of Antineutrophil cytoplasmic autoantibodies (ANCA) and Anti-Saccharomyces cerevisiae antibodies (ASCA) in inflammatory bowel diseaseFernando Schappo 14 May 2007 (has links)
A determinação dos marcadores sorológicos P-ANCA (anticorpo perinuclear contra estruturas citoplasmáticas do neutrófilo) e ASCA (anticorpo anti-Saccharomyces cerevisiae) auxilia de forma menos invasiva no diagnóstico da doença inflamatória intestinal (DII). O padrão de associação mais relacionado à retocolite ulceratica inespecífica (RCUI) ocorre com ASCA- (negativo) e P-ANCA + (positivo). Na doença de Crohn (DC) ocorre o contrário, ou seja, ASCA+ e P-ANCA-. O P-ANCA é determinado por imunofluorescência indireta usando neutrófilos fixados em etanol, e o ASCA através de ELISA. De forma geral, a prevalência do P-ANCA em pacientes com RCUI tem variado entre 50 e 80% e em pacientes com DC entre 10 e 30%. Controles sadios têm revelado prevalência menor que 4% e controles patológicos em torno de 8%. Alguns trabalhos mostraram ampla variação nos resultados, sugerindo além de variação genéticas, variações metodológicas de acordo com a população estudada. Foram realizadas análises no soro de 200 pacientes para pesquisa de P-ANCA e ASCA, sendo 98 com RCUI e 102 com DC. O grupo controle foi representado por 54 indivíduos sadios. Os pacientes com DII foram oriundos do ambulatório de Gastroenterologia ? Grupo de Intestino do Hospital das Clínicas Faculdade da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). A prevalência encontrada do P-ANCA na RCUI, DC e grupo controle correspondeu a 61,2%, 16,7% e 5,6% respectivamente, enquanto que a do ASCA para a DC, RCUI e grupo controle correspondeu a 52,9%, 27,6% e 5,6% respectivamente. A sensibilidade e especificidade encontrada com o padrão ASCA+/P-ANCA- para DC foi de 45,1% e 89,% respectivamente, enquanto que para o padrão P-ANCA+/ASCA- para RCUI foi de 43,9% e 91,2% respectivamente. No que diz respeito às características clínicas e demográficas, nenhuma associação com a presença dos anticorpos foi estabelecida no presente estudo, exceto quando avaliado o uso de drogas imunossupressoras e infliximab em pacientes com DC e ASCA+ , a qual se mostrou aumentada (p=0,008). Assim sendo, a determinação dos anticorpos P-ANCA e ASCA na DII possui baixa sensibilidade, mas níveis elevados de especificidade como demonstrado em outros estudos publicados. A correlação dos anticorpos P-ANCA e ASCA com características clínicas ainda permanece controversa. / The determination of serologic markers P-ANCA (perinuclear antineutrophil cytoplasmic autoantibodies) and ASCA (anti-Saccharomyces cerevisiae mannan antibodies) assists as non-invasive way on the inflammatory bowel disease (IBD) diagnosis. The most associated pattern to ulcerative colitis (UC) occurs with ASCA- (negative) and P-ANCA + (positive). In the Crohns disease (CD) is the opposite, that is, ASCA+ and P-ANCA-. Determination of P-ANCA is performed by an indirect immunofluorescence assay, using ethanol-fixed neutrophil slides and ASCA is measured by ELISA. Usually, the prevalence of P-ANCA in patients with UC has varied between 50 and 80% and in patients with CD between 10 and 30%. Healthy controls have disclosed lesser prevalence than 4% and pathological controls around 8%. Some studies had shown a wide variation in the results, suggesting both genetic and methodologic variations, according to the studied population. Serum samples were obtained from 200 patients for analysis of P-ANCA and ASCA, being 98 with UC and 102 with CD. The control group was represented by 54 healthy individuals. Patients with IBD were selected from the Department of Gastroenterology - Intestine Group of the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo (HCFMUSP). P-ANCA prevalence found in UC, CD and control group were 61,2%, 16,7% e 5,6%, respectively, but ASCA prevalence in UC, CD and control group were 52,9%, 27,6% e 5,6%, respectively. Sensitivity and specificity achieved using ASCA+/P-ANCA- pattern for CD were 45,1% e 89,%, respectively, but P-ANCA+/ASCA- pattern for UC were 43,9% e 91,2% respectively. In this study, the current data did not support a relationship between the serological markers and clinical and demographic characteristics, except when evaluated the use of immunosuppresive drugs and infliximab in patients with CD and ASCA+, which were increased (p=0,008). Thus, the determination of antibodies P-ANCA and ASCA in the IBD gets low sensitivity, but high levels of especificity as demonstrated in other published reports. The correlation of antibodies P-ANCA and ASCA with clinical characteristics appears to be limited.
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Frequência da gastrite focal em pacientes com doença inflamatória intestinal e sua relação com infecção pelo Helicobacter pylori / Frequency of focally enhanced gastritis in inflammatory bowel disease patients and the relationship with Helicobacter pylori infectionLuciane Reis Milani 20 September 2011 (has links)
Introdução: O envolvimento gastroduodenal pode ocorrer na doença de Crohn (DC). Seu diagnóstico histológico definitivo é habitualmente realizado através da demonstração do granuloma não caseoso. O achado de gastrite focal H. pylori negativa em biopsias gástricas de pacientes com DC ileal e/ou colônica, apesar de não ser específico, também sugere o envolvimento da doença neste segmento. Objetivos: avaliar a frequência da gastrite focal em pacientes com DC comparada à de pacientes com retocolite ulcerativa (RCU) e controles, assim como as frequências da infecção pelo H. pylori nessas populações e correlacioná-las com a presença de gastrite focal; avaliar a capacidade da imunohistoquímica em diferenciar a gastrite focal nos três grupos; avaliar as associações entre dados demográficos, aspectos clínicos, laboratoriais, uso de medicamentos, presença de sintomas do trato gastrintestinal (TGI) superior e achados endoscópicos com presença de gastrite focal em pacientes com doença inflamatória intestinal (DII); e avaliar a associação entre uso de medicamentos nesses pacientes e infecção pelo H. pylori. Métodos: Foram estudados 62 pacientes com DC, 35 pacientes com RCU e 40 pacientes controles. Todos foram submetidos à endoscopia digestiva alta (EDA) com biopsias para o teste da urease, exame histológico e imunohistoquímico. Resultados: Dos 137 pacientes estudados foram excluídos dois pacientes com DC e um com RCU. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos com relação à idade (p=0,921) e sexo (p=0,192). A maioria dos pacientes com DC estava em remissão clínica (75%). Cerca de 80% dos pacientes com DC faziam uso de azatioprina. H. pylori foi positivo em 18/60 (30%) pacientes com DC, 12/34 (35%) na RCU e 20/40 (50%) no grupo controle sem diferença estatisticamente significante entre os grupos (p=0,131). Não foram observadas associações estatisticamente significantes entre uso de medicamentos e infecção pelo H. pylori nos pacientes com DII. A gastrite focal H. pylori negativa foi diagnosticada em 7/42 (16,7%) na DC, 3/22 (13,6%) na RCU e 2/20 (10%) no grupo controle, sem diferença estatisticamente significante entre eles (p=0,919). A gastrite focal H. pylori positiva foi diagnosticada em 2/18 (11%) na DC, 3/12 (25%) na RCU e 7/20 (35%) no grupo controle, sem diferença estatisticamente significante (p=0,213). Não foram observadas associações estatisticamente significantes entre características clínicas, laboratoriais, uso de medicamentos, sintomas do TGI superior, achados endoscópicos e gastrite focal. No entanto, foi observado que o uso de azatioprina nos pacientes com DC H. pylori negativos apresentou uma tendência a reduzir a gastrite focal. A imunohistoquímica da gastrite focal dos pacientes com DC e RCU H. pylori negativos foi semelhante e diferiu do grupo controle por este apresentar um maior acúmulo de linfócitos B (CD20). Já a imunohistoquímica da gastrite focal dos pacientes com DC, RCU e controles H. pylori positivos foi indistinguível. Conclusões: Pacientes com DII tendem a ser menos infectados pela bactéria H. pylori. A frequência de gastrite focal H. pylori negativa diagnosticada em nosso estudo foi menor do que a descrita na literatura. O uso de imunossupressor (azatioprina) pode estar relacionado com tal achado / Introduction: Gastroduodenal involvement may occur in Crohns disease (CD). Definitive histological diagnosis of CD in the upper gastrointestinal (GI) tract normally relies on the demonstration of epitheloid granuloma which is considered the histological hallmark of gastric CD. If granulomas are absent, the description of focally enhanced gastritis (FEG) or focal active gastritis in gastric biopsies of patients with known ileal and/or colonic CD, although not exclusive to CD, suggests the involvement of the disease at this site. Objectives: To access the prevalence of FEG in CD patients compared with a group of ulcerative colitis (UC) and CD/UC-free controls, as well as the frequencies of H. pylori infection in those population and correlate them to the presence of FEG; evaluate the capacity of immunohistochemistry in differentiating FEG in the three groups; evaluate the correlation with demographic and clinical characteristics, laboratory findings, current medical therapy as well as the presence of forgut symptoms and mucosal lesions at endoscopy with the presence or absence of FEG in patients with inflammatory bowel disease (IBD) and evaluate the association between medical therapy and H. pylori infection in IBD patients. Methods: We studied 62 patients with CD, 35 patients with UC and 40 patients from control group. All underwent upper GI endoscopy. Biopsy specimens taken from angulus, antrum and gastric body were evaluated by urease test, histology and immunohistochemistry. Results: Of the 137 patients studied we excluded 2 patients with CD and 1 with UC. There was no statistically significant difference among the groups in terms of age (p=0.921) and gender (p=0.192). The majority of CD patients were in clinical remission (75%). Around 80% of CD patients were taking azathioprine. H. pylori was positive in 18/60 (30%) CD patients, in 12/34 (35%) UC and in 20/40 (50%) controls with no statistically significance difference among the groups (p=0.131). No association was found between use of medications and H. pylori infection in IBD patients. In H. pylori negative patients, FEG was diagnosed in 16.7% cases (7/42) of CD, compared with 13.6% (3/22) of UC patients and 10% (2/20) of controls, with no statistically significance difference among them (p=0.919). In H.pylori positive patients, FEG was diagnosed in 11% cases (2/18) of DC, 25% (3/12) in UC and 35% (7/20) of controls with no significant difference among them (p=0.213). There was no statistical interrelationship between FEG and demographic and clinical characteristics, laboratory findings, use of medications, upper GI symptoms and endoscopic findings. However, it was observed that use of azathioprine in H. pylori negative CD patients presented a tendency to reduce FEG. In H. pylori negative patients, immunohistochemistry of FEG of CD and UC was similar and differed from controls as it presented a higher accumulation of B lymphocytes (CD20). On the other hand in H. pylori positive IBD patients, immunohistochemistry of FEG was indistinguishable from controls. Conclusions: IBD patients tend to be less infected by H. pylori. The frequency of H. pylori negative FEG diagnosed in our study was lower than described in literature. The use of immunossupressants (azathioprine) may be related to such findings
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Fatores preditivos de resposta a azatioprina em pacientes com doença de Crohn suboclusivaZanini, Karine Andrade Oliveira 04 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-04 / Introdução: Apesar dos avanços recentes no tratamento de pacientes com doença
de Crohn (DC), os sintomas oclusivos e suboclusivos observados na presença de
estenoses clinicamente significativas permanecem um problema clínico desafiador.
Na DC, a identificação de fatores que se associam à redução do risco de cirurgia é
importante.
Materiais e Métodos: Neste estudo retrospectivo, avaliamos os possíveis fatores
preditivos, incluindo os marcadores inflamatórios associados à redução da
necessidade de intervenção cirúrgica em pacientes com DC que apresentaram o
primeiro episódio de suboclusão intestinal clinicamente resolvido e tratados,
subsequentemente, com azatioprina (AZA) durante três anos.
Resultados: Trinta e seis pacientes com DC suboclusiva foram incluídos, dos quais,
24 não necessitaram de ressecção intestinal. Nenhum dado demográfico ou clínico
associou-se com a resposta à AZA. Apenas a proteína C reativa (PCR) apresentou
correlação com a eficácia da AZA. Para cada aumento de 1 mg na PCR, houve uma
redução do risco de cirurgia em 8% (RR 0,92; IC 0,86-0,98; p=0,008). O grupo
PCR>6 (elevada) apresentou 81% de redução de risco de cirurgia em relação ao
grupo PCR<6 (OR 0,19 IC 0,05-0,64; p=0,008).
Conclusões: Os pacientes que apresentaram PCR elevada tiveram uma menor taxa
de cirurgia a médio e longo prazos durante a terapia com AZA. A PCR pode
identificar pacientes com estenoses predominantemente inflamatórias e responsivas
ao tratamento clínico. / Background: Despite recent advances in the treatment of patients with Crohn's
disease (CD), occlusive and subocclusive symptoms observed in the presence of
clinically significant stenosis remains a challenging clinical problem. In inflammatory
bowel diseases (IBD), the identification of factors associated with reduced risk of
surgery in this context is important.
Materials and methods: In this retrospective study, we evaluated the possible
predictive factors, including inflammatory markers associated with reduced need for
surgical intervention in patients with CD who presented the first episode of clinically
solved subocclusion and treated subsequently with azathioprine (AZA) for three
years.
Results: Thirty-six patients with subocclusive CD were included, of these, 24 has not
required bowel resection. No demographic or clinical data associated with the
response to AZA. Only C reactive protein (CRP) was correlated with the
effectiveness of AZA. For each increase of 1 mg CRP, there was a reduction of
surgery risk in 8% (RR 0.92, CI 0.86-0.98; P = 0.008). The CRP group> 6 (elevated)
had 81% of surgery risk reduction compared to PCR group <6 (OR 0.19 CI 0.05-0.64;
P = 0.008).
Conclusions: Patients with elevated CRP has a lower rate of surgery in the medium
and long term during therapy with AZA. CRP can identify patients with inflammatory
stenosis and responsive to clinical treatment.
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Incidência de hospitalização em pacientes com doença de Crohn estenosante tratados com azatioprina ou mesalazina após o primeiro episódio de sub-oclusão intestinal: estudo randomizado controladoSouza, Gláucio Silva de 27 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-27 / As taxas de hospitalização e de cirurgia são consideradas marcadores de agressividade da Doença de Crohn (DC). Os custos do tratamento da DC variam consideravelmente entre os pacientes, mas as hospitalizações, incluindo aquelas em que houve cirurgia, representam um maior impacto nos custos do tratamento da doença. Reduzir a taxa de hospitalização e cirurgia são pontos cruciais na redução dos custos do tratamento da doença. Foram avaliados os efeitos da azatioprina (AZA) comparado com os da mesalazina (MSZ) na incidência de hospitalização por todas as causas ou hospitalização relacionada a cirurgia. Foram analisados 72 pacientes com DC ileocecal sub-oclusiva que responderam ao tratamento clínico inicial. Os pacientes foram então randomizados em 2 grupos de tratamento AZA (2-3 mg/Kg dia) ou MSZ (3,2g/dia) por um período de 3 anos. As a taxa de hospitalização por todas as causas e de hospitalização relacionada a cirurgia foram observadas e comparadas entre os grupos. Também foi analisada a taxa de internação por paciente, o tempo de hospitalização e o intervalo até a primeira hospitalização. As variáveis demográficas foram similares nos grupos AZA e MSZ. A proporção de pacientes hospitalizados em 36 meses por todas as causas foi menor nos pacientes tratados com AZA, comparado àqueles que receberam MSZ (0,39 vs. 0,83, respectivamente; p=0,001). O grupo AZA também teve menor incidência de hospitalizações cirúrgicas (0,25 vs. 0,56, respectivamente; p = 0,011). O número de admissões por pacientes (0,7 vs.1,41, p=0,001) e o tempo de internação (3,8 vs.7,7 dias; p=0,002) também foram menores no grupo AZA. O intervalo até a primeira hospitalização no grupo AZA foi maior que aquele do grupo MSZ (27 vs. 17,9 meses, respectivamente; p=0,001). Pacientes com DC ileocecal sub-oclusiva tratados com AZA tiveram menor taxa de hospitalização por todas as causas e hospitalizações com cirurgia quando comparados a pacientes que receberam tratamento com MSZ num período de 3 anos. O uso prolongado de AZA na DC ileocecal em pacientes sub-ocluidos pode reduzir os custos do tratamento da doença. / Hospitalization and surgery are considered to be hallmarks of more aggressive behavior in Crohn’s disease (CD). Although the cost of CD treatment differs considerably, it is remarkable that hospitalization costs, including surgery, comprise the biggest amount of the total treatment cost. Decreasing hospitalization and surgery rates is of pivotal importance to reduce the health-care costs in this clinical setting. We evaluated the effect of azathioprine (AZA) when compared with mesalazine (MSZ) on incidence of hospitalizations due to all-causes and for CD-related surgical procedures. In this controlled, randomized study 72 subjects with sub-occlusive ileocecal CD were randomized for AZA (2-3 mg/kg per day) or MSZ (3.2 g per day) therapy during a 3-year period. The primary end point was the hospitalization rate due to all-causes as well as for surgical procedures during this period evaluated between the groups. The secondary outcomes were the total inpatient admission number, the length of hospitalization and the time interval until first hospitalization. Patients treated with AZA or MSZ were comparable according to demographics and disease characteristics. On an intention-to-treat basis, the proportion of patients hospitalized on 36 months due to all-causes was lower in patients treated with AZA when compared to those on MSZ (0.39 vs. 0.83, respectively; p=0.035). The AZA group had also significantly lower rates of hospitalization for surgical intervention (0.25 vs. 0.56, respectively; p=0.011). The number of admissions (0.70 vs. 1.41, p=0.001) and the length of hospitalization (3.8 vs. 7.7 days; p=0.002) were both lower in AZA-patients. The time interval until first hospitalization in AZA-group was significantly higher than in those on MSZ (27 vs. 17.9 months, respectively; p=0.001). Patients with sub-occlusive ileocecal CD treated with AZA had lower hospitalization rates due to all-causes and for surgical management of CD when compared to those treated with MSZ in a 3-years period. The long term use of AZA in ileocecal CD patients recovering from a sub-occlusion episode can save health-care cost.
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Supercrescimento bacteriano de intestino delgado em pacientes com doença de Crohn: prevalência, preditores e associação com inflamação sistêmica e intestinalRicci Júnior, José Eugênio Rios 12 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-12 / O supercrescimento bacteriano do intestino delgado (SCBID) é definido como um aumento no número e/ou alteração no tipo de bactérias no intestino delgado. Na sua patogênese incluem dano à válvula ileocecal e anormalidades anatômicas, comuns na doença de Crohn (DC). O presente estudo tem como objetivo estudar a prevalência e preditores de SCBID em pacientes com DC, assim como avaliar a relação entre SCBID e inflamação sistêmica e/ou intestinal. Neste estudo transversal, entre Junho de 2013 e Janeiro de 2015, 92 pacientes com DC e 97 controles com queixas gastrointestinais não crônicas foram avaliados quanto à presença de SCBID usando o teste respiratório (TR) com hidrogênio e metano exalados. Regressão logística multivariada foi realizada para investigar a potencial associação entre SCBID com dados demográficos, características da doença, marcadores sistêmicos de inflamação (proteína C reativa - PCR - e velocidade de hemossedimentação de eritrócitos - VHS), e biomarcador fecal de inflamação intestinal (calprotectina fecal - CF). A taxa de SCBID foi significativamente maior em pacientes com DC do que nos controles (32,6% vs. 12,4%, respectivamente; p = 0,0008). Os pacientes com e sem SCBID foram semelhantes de acordo com os dados demográficos, marcadores inflamatórios sistêmicos e características da doença, exceto o fenótipo estenosante, mais comum nos pacientes com DC positivos para SCBID (43,3% vs. 19,3%; p = 0,015). Notavelmente, a concentração de CF foi significativamente mais elevada em pacientes positivos para SCBID (mediana de 485,8 vs.132,7 ug/g; p = 0,004). Os pacientes que apresentaram aumento da CF e doença estenosante tiveram um odds de 9,43 (IC de 95%, 3,04-11,31; p <0,0001) e 3,83 (95% CI, 1,54-6,75; p = 0,025), respectivamente, para o diagnóstico de SCBID. Em pacientes com DC, o SCBID é uma condição altamente prevalente. O fenótipo estenosante e o aumento da concentração de CF foram fortemente e independentemente associados com a presença de SCBID. O diagnóstico de SCBID seguido de tratamento direcionado é recomendado em pacientes com DC, especialmente no cenário de fenótipo estenosante e/ou na presença concomitante de inflamação intestinal. / Introduction: The small intestine bacterial overgrowth (SIBO) is defined as an increase in the number and/or change in the type of bacteria in the small intestine. In its pathogenesis it is important the damage on the ileocecal valve and anatomical abnormalities, both common in Crohn's disease (CD). The aim of this study was to determine the prevalence and predictors of SIBO in CD patients as well as to assess the relationship between SIBO and systemic and/or intestinal inflammation. In this cross-sectional study, between June 2013 and January 2015, 92 CD patients and 97 controls with non-chronic gastrointestinal complaints were assessed for presence of SIBO using the H2/CH4 glucose breath test. Multivariate logistic regression was performed to investigate the potential association between SIBO and demographic, disease-related data, systemic markers of inflammation (C-reactive protein and erythrocyte sedimentation rate), and biomarker of intestinal inflammation (fecal calprotectin concentration - FCC). The SIBO rate was significantly higher in CD patients than in the controls (32.6% vs. 12.4%, respectively, P=0.0008). Patients with and without SIBO were comparable according to demographics, systemic inflammatory biomarkers, and disease characteristics, except to the stricturing phenotype more common in the SIBO-positive CD patients (43.3% vs. 19.3%, P=0.015). Notably, FCC was significantly higher in SIBO-positive patients (median of 485.8 vs.132.7 μg/g; P = 0.004). Patients presenting increased FCC and stricturing disease had an odds of 9.43 (95% CI, 3.04-11.31; P <0.0001) and 3.83 (95% CI, 1.54-6.75; P=0.025) respectively, for SIBO diagnosis. Conclusions: In CD patients, SIBO is a highly prevalent condition. Stricturing phenotype and increased FCC were strongly and independently associated with the presence of SIBO. SIBO diagnostic work-up followed by directed treatment is recommended in CD patients, especially if stricturing disease or concurrent intestinal inflammation is present.
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Não-adesão ao tratamento em pacientes com doença de Crohn: prevalência e fatores de riscoCornélio, Rita de Cássia Azevedo Couto 26 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-26 / CONTEXTO: A não-adesão ao tratamento medicamentoso, em algum grau, ocorre universalmente. É uma das principais causas de insucesso no tratamento das doenças crônicas, tal como a doença de Crohn.
OBJETIVO: Em doentes com doença de Crohn, avaliar a prevalência e os fatores de risco associados à baixa adesão ao tratamento medicamentoso.
MÉTODOS: No período entre julho de 2006 e julho de 2007 foram incluídos prospectivamente, para avaliação da não-adesão ao tratamento, 100 doentes com doença de Crohn em seguimento clínico no ambulatório de doenças inflamatórias intestinais. Os pacientes responderam ao Teste de Medida de Adesão a Tratamentos de Morisky e Green, modificado. De acordo com este teste, os pacientes foram classificados em dois grupos, conforme o grau de adesão: adesão e não-adesão. A não-adesão foi subdividida em intencional e não-intencional. Variáveis clínicas, psicológicas e farmacoterapêuticas foram pesquisadas na busca de possíveis fatores associados à não-adesão.
RESULTADOS: Entre os pacientes avaliados, 64% apresentaram escore compatível com não-adesão. O perfil mais frequente de não-adesão foi o do tipo não-intencional, e os pacientes mostraram ter conhecimento e motivação para o tratamento. Na comparação entre os dois grupos observou-se somente uma tendência a não-adesão entre os pacientes mais jovens (P = 0,07) e de raça não-branca (P = 0,06). Não houve correlação significativa entre o grau de adesão e as variáveis psicológicas e farmacoterapêuticas.
CONCLUSÕES: Em pacientes com doença de Crohn, a prevalência de não-adesão ao tratamento medicamentoso é elevada (64%). Indivíduos jovens e aqueles não-brancos parecem ser os mais predispostos à não-adesão. Portanto, é preciso estar alerta para sua ocorrência e, caso necessário, implementar medidas que busquem aumentar o grau de adesão destes pacientes. / CONTEXT: Non-adherence to therapy, in any degree is a common event and occurs in several circumstances. It is one of most common cause of fail in therapy of chronic diseases and Crohn's disease is not an exception.
OBJECTIVE: To evaluate in patients with Crohn's disease the prevalence and the risk factors to non-adherence to therapy.
METHODS: From July 2006, for 12 months, were included prospectively, for non-adhesion to therapy 100 patients with Crohn's disease that were assisted in a Center for Inflammatory Bowel Diseases of Universitary Hospital of Federal University of Juiz de Fora, MG, in Brazil. A modified Morisky & Green Test for Measure of Adherence to Therapy was answered by all of them. According to test the patients were classified in two groups defined as adherence and non-adherence, respectively, and the last one was separated in intentional and non-intentional adhesion. Clinical, psychological and pharmacotherapeutics variables were sought to find the factors related to non-adherence.
RESULTS: Sixty four percent of total group were noticed to have a score of non-adherence to therapy according to used test and non-intentional was the most common type of behavior in such patients, and they demonstrated to be conscious of therapy. The comparison of adherent and non-adherent patients displayed a significant tendency to occurrence of non-adherence in younger (P = 0,07) and in non-white patients (P = 0,06). No correlation was observed in comparison of psychological and pharmacotherapeutics variables and non-adherence.
CONCLUSIONS: In patients with Crohn's disease the prevalence of non-adherence to therapy is high (64%). The younger and non-white patients have higher propensity to non-adherence. In such circumstances efforts should be made to look for strategies to deal with this sort of people suffering from Crohn's disease, trying to increase the degree of adherence in this sort of patients.
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Azatioprina ou mesalazina para prevenção de obstrução intestinal recorrente em pacientes com doença de Crohn ileocecal. Um estudo controlado e randomizadoVidigal, Fernando Mendonça 12 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-12 / Introdução: Pacientes com Doença de Crohn (DC) suboclusiva que receberam tratamento com azatioprina (AZA) tiveram menores taxas de re-hospitalização devido a todas as causas e para tratamento operatório da DC quando comparados àqueles tratados com mesalazina durante um período de três anos. Nós investigamos se a AZA também foi efetiva para a prevenção da obstrução intestinal recorrente.
Material e Métodos: Taxas de obstrução intestinal recorrente foram comparadas entre pacientes tratados com AZA e aqueles tratados com mesalazina. Nós avaliamos o intervalo de tempo livre de obstrução intestinal assim como a sobrevida livre de oclusão para ambos os grupos.
Resultados: Houve uma taxa cumulativa significativamente mais baixa de pacientes com suboclusão recorrente no grupo da AZA (43,8%) comparado ao grupo da mesalazina (79,4%; OR 3,34, 95% IC 1,67-8,6; p = 0,003) com o número necessário para prevenir um episódio de suboclusão de 3,7 a favor da AZA. O intervalo de tempo livre de oclusão foi maior no grupo da AZA comparado ao grupo da mesalazina (28,8 vs. 18,3 meses, p = 0,000). A sobrevida livre de oclusão aos 12, 24 e 36 meses foi significativamente maior no grupo da AZA (91%, 81%, e 72%, respectivamente) do que no grupo da mesalazina (64,7%, 35,3%, e 23,5%, respectivamente; p < 0.05 para todas as comparações).
Conclusão: Em uma análise exploratória de pacientes com DC ileocecal suboclusiva, a terapia de manutenção com AZA é mais efetiva que a mesalazina para evitar ou postergar a obstrução intestinal recorrente durante um período de três anos de tratamento. / Background: Patients with subocclusive Crohn’s disease (CD) who received azathioprine (AZA) therapy had lower re-hospitalization rates due to all causes and for surgical management of CD compared to those treated with mesalazine during a 3-year period. We investigated whether AZA also was effective for prevention of recurrent bowel obstruction.
Material and Methods: Rates of recurrent bowel occlusion were compared between patients treated with AZA and those treated with mesalazine. We assessed the time interval-off intestinal obstruction as well as the occlusion-free survival for both groups.
Results: There was a significantly lower cumulative rate of patients with recurrent subocclusion in the AZA group (43.8%) compared with the mesalazine group (79.4%; OR 3.34, 95% CI 1.67-8.6; P= 0.003) with a number needed to treat in order to prevent one subocclusion episode of 3.7 favoring AZA. The occlusion-free time interval was longer in AZA compared with the mesalazine group (28.8 vs. 18.3 months; P=0.000).The occlusion-free survival at 12, 24, and 36 months was significantly higher in the AZA group (91%, 81%, and 72%, respectively) than in the mesalazine arm (64.7%, 35.3%, and 23.5%, respectively; P<0.05 for all comparisons).
Conclusions: In an exploratory analysis of patients with subocclusive ileocecal CD maintenance therapy with AZA is more effective than mesalazine for eliminating or postponing recurrent intestinal obstruction through 3 years of therapy.
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