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20 anos de hepatite auto-imune no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo / 20-Year follow up of autoimmune hepatitis in Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Debora Raquel Benedita Terrabujo 03 March 2008 (has links)
A hepatite auto-imune (HAI) é doença necroinflamatória crônica do fígado que provoca destruição progressiva do parênquima e, na ausência de tratamento imunossupressor, evolui para óbito. Estudos prévios demonstraram algumas particularidades clínicas e genéticas dessa doença no Brasil. O objetivo desse trabalho foi avaliar aspectos clínicos, laboratoriais, histológicos, evolução da gestação e a resposta ao tratamento de 268 pacientes com diagnóstico provável ou definitivo de HAI atendidos no período de 20 anos, com tempo médio de seguimento de 6,2 anos. A relação sexo F:M foi de 5,7:1, a idade média ao diagnóstico de 29,1 anos, 28,4% apresentaram doença auto-imune extra-hepática concomitante, a mais freqüente foi tireoidiana. A forma de apresentação da doença foi aguda em 56%. Antes do tratamento 81,4% tinham diagnóstico definitivo de HAI. 78,4% tinham HAI tipo 1, 7,1% tipo 2, 9% HAI sem marcador e 5,6% HAI com antimitocôndria. 80,6% submeteram-se à biópsia hepática inicial, 56% com cirrose hepática (45,1% da casuística). O tratamento inicial foi azatioprina e prednisona em 70,9%, com 57,5% de efeitos colaterais e necessidade de troca do esquema terapêutico em 33%. O efeito colateral documentado mais freqüente foi desmineralização óssea. 51,5% dos pacientes atingiram remissão bioquímica e apenas 36,2% remissão histológica em tempo médio de cinco anos; em 22% foi necessário o uso do ácido ursodesoxicólico como tentativa de normalização bioquímica. As doses médias de corticóide e azatioprina usadas para remissão histológica foram 8,3mg/dia e 84,3mg/dia. A recidiva após suspensão do tratamento ocorreu em 58,7%, 75,7% nos primeiros seis meses. A sobrevida em cinco anos foi de 91,4%, 9,7% necessitaram de transplante hepático, com 26,9% de recidiva da HAI em seguimento médio de quatro anos após o transplante. A principal etiologia de mortalidade foi infecção. Para avaliação da gestação foram consideradas 54 gestações ocorridas em 39 patientes (71,8% com HAI tipo 1, 15,4% tipo 2 e 12,8% formas variantes), com idade média à gestação de 24 anos e 68,4% de cirrose hepática. 48,1% usavam azatioprina e prednisona na concepção e início da gestação e 48,1% tomaram prednisona 20mg/d após o seu diagnóstico. A taxa de perda fetal foi de 29,4%, a de abortos espontâneos 24%, de prematuridade 11,8%. Ocorreram 3,9% malformações fetais e uma gestação ectópica. Aparentemente não houve relação entre o uso de azatioprina e eventos gestacionais desfavoráveis. Embora em quatro gestações houvesse complicações maternas, não se observaram óbitos. Em 55% das gestações ocorreram aumentos das enzimas hepáticas, mas recidiva da HAI ocorreu em 31,4%, apenas no período puerperal. Concluímos que a HAI no Brasil é doença mais grave, com idade mais precoce de início, maior porcentagem de cirrose hepática à apresentação. Há necessidade de maiores doses de medicação para remissão e menores taxas de resposta completa e recidiva após a suspensão do tratamento. A gestação na HAI é geralmente segura, com necessidade de monitorização rigorosa principalmente no puerpério e o uso de azatioprina é aparentemente desprovido de complicações. / Autoimmune hepatitis (AIH) is a chronic liver disease in which there is a progressive destruction of the hepatic parenchyma, leading to cirrhosis without treatment. Previous publications reported some regional and racial differences in clinical, laboratorial, histologic features and treatment response of this disease, probably related to genetic backgrounds and environmental factors. The aim of this study was to analyze clinical, laboratorial and histologic features, pregnancy outcomes and treatment response of 268 patients with definite or probable diagnosis of AIH followed-up for 20y (median time - 6.2y). Women were more affected than men; gender ratio of 5.7:1. Median age at diagnosis was 29.1y. 28.4% had a concomitant autoimmune extra-hepatic disease, more frequently a thyroid disease. Clinical presentation was acute in 56% of patients. Before treatment, 81.4% had a definite diagnosis of AIH, 78.4% type 1, 7.1% type 2, 9% seronegative and 5.6% with antimitochondrial antibodies. 80.6% had initial histologic evaluation, 56% of them with liver cirrhosis. Initial treatment included azathioprine and prednisone in 70.9% of patients; 57.5% had side effects and 33% of them needed to change the medication regimen. The most frequent documented side effect was bone disease. 51.5% of patients entered biochemical remission but only 36.2% had a complete response in 5 years. In 22% of patients ursodeoxycholic acid was added to improve biochemical remission. Median doses of azathioprine and prednisone for histological remission were 84.3mg/day and 8.3mg/day respectively. Relapses after treatment withdrawal occurred in 58.7%, mostly in the first six months. Five-year survival was 91.4%, 9.7% of patients underwent liver transplantation and 26.9% had AIH recurrence in 4-year follow-up. The main cause of death was infection. We analyzed 54 pregnancies of 39 patients with AIH (71.8% type 1, 15.4% type 2 and 12.8% variant forms). Median age at pregnancy was 24 years, 68.4% of patients had liver cirrhosis. In 48.1% of pregnancies, patients were taking azathioprine and prednisone at conception and early pregnancy. In 48.1% of pregnancies 20mg/day prednisone was administered alone, after the diagnosis of gestation. The fetal loss rate was 29.4%, spontaneous abortions occurred in 24% and premature labors in 11.8%. There were 3.9% of congenital malformation and one ectopic pregnancy. Apparently there was no relationship between adverse pregnancy outcomes and azathioprine use. In 4 pregnancies there were maternal complications, but no mortalities. In 55% of pregnancies there were elevation of aminotransferase levels, 31.4% had a relapse of AIH, only in the postpartum period. We concluded that AIH in Brazil occurred in a younger age, had more cirrhosis at presentation and medication doses for histologic remission were higher than those previously reported. Patients had lower rates of complete response and of relapse after drug withdrawal. Pregnancy is safe, but a close monitoring is important especially in the postpartum period. Azathioprine administration during pregnancy apparently had no toxic effects.
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Uso de tacrolimus tópico em pacientes com gengivite descamativa: um estudo aberto / An open trial study of occlusive topical use of tacrolimus in 0.1% in patients with desquamative gingivitis

Torrezani, Anna 08 July 2011 (has links)
O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficácia do imunossupressor tópico tacrolimus a 0,1%, aplicado de forma oclusiva com o auxílio de moldeiras individualizadas de silicone em pacientes com gengivite descamativa decorrentes do líquen plano oral (LPO) e do penfigóide das membranas mucosas (PMM). Foram selecionados consecutivamente 18 pacientes que preencheram os critérios de inclusão adotados, sendo 17 mulheres (8 LPO / 9 PMM) e 1 homem com LPO. Após o estabelecimento do diagnóstico os pacientes foram avaliados por um mesmo avaliador quanto aos sinais e sintomas, utilizando-se para isso duas escalas visuais analógicas, uma para dor e outra para ardência, além de um periograma especialmente desenhado para avaliação clínica, demarcando as áreas onde haviam a presença de lesões gengivais no dia zero e no dia 90. Após adequação periodontal os pacientes eram moldados para confecção de uma moldeira individual de silicone para servir de suporte oclusivo para a medicação estudada. A terapêutica adotada foi dividida em duas fases de 45 dias totalizando 90 dias. Na primeira fase os pacientes foram orientados a usar de 1 a 2 gramas da medicação em cada moldeira, duas vezes ao dia por 20 minutos e na segunda fase somente uma vez ao dia. Os possíveis efeitos colaterais eram monitorados durante as consultas de retorno a cada 15 dias. Ao final dos 90 dias avaliamos o percentual de remissão dos sinais, classificada como completa (100%), excelente (75% a 99%), boa (50% a 74%), regular (1 a 44%), inalterada ou com piora do quadro. Nos pacientes estudados obtivemos remissão completa em 4 (30,76%), 4 com remissão excelente (30,76%), 4 com remissão boa (30,76%) e um com remissão regular (7,69%). Em relação aos sintomas da dor obtivemos uma redução média de 60% e em relação a ardência uma redução média de 65,5%. Os pacientes com LPO obtiveram uma redução média da dor de 42,5% e da ardência de 58%, nos pacientes com PMM a redução da dor foi de 92,8% e da ardência de 80,7%. A comparação dos escores de dor antes e após o tratamento apresentou valor de p<0,01 quando realizado o teste de Wilcoxon para amostras pareadas. O mesmo resultado (p<0,01) foi encontrado quando comparados os escores de ardência. Os valores obtidos demonstraram que a diminuição dos escores de dor e ardência foi estatisticamente significante. Como efeitos colaterais observamos que todos relataram alteração transitória de paladar e um paciente com LPO desenvolveu candidose. Concluímos que o tacrolimus a 0,1% aplicado topicamente com moldeiras individuais de silicone foi eficaz no tratamento das gengivites descamativas quanto a dor, ardência e remissão clínica das lesões gengivais em pacientes com LPO e PMM. / The objective of this study was to evaluate the efficacy of application of the topical immunosuppressor 0.1 % tacrolimus in patients with desquamative gingivitis (DG) associated with oral lichen planus (OLP) and mucous membrane pemphigoid (MMP). We selected 18 patients that fulfilled the inclusion criteria: 17 females (8 OLP/ 9MMP) and one male (OLP). After diagnosis, all subjects were evaluated by the same researcher, who assessed pain and burning using two visual analogical scales, one for pain and the other for burning, in conjunction with a diagram of the gingival mucosa. Measurements were made on day zero and day 90. After the periodontal assessment, individualized silicone rubber trays were prepared in order to deliver the drug. The therapeutic strategy was divided in two phases of 45 days for a total of 90 days. In the first treatment phase it was recommended that all patients use one or two grams of 0.1 % tacrolimus in his/her tray for twenty minutes, twice daily; in the second phase, the treatment was to be used only once daily. All side effects were monitored during biweekly return visits. At the end of 90 days, the response to therapy was assessed according to the following scale, as a percentage of remission: complete (100 %), excellent (75 % to 99 %), good (50 % to 74 %), poor (1 % to 49 %), no response (0 %) and worsened. We observed complete remission in 4 patients (30.76 % of the experimental group), excellent in 4 patients (30.76 %), good in 4 patients (30.76 %), and poor in one (7.69%). Pain was reported to be reduced by 60 % while burning was reduced by 65.5 %. OLP patients showed an average reduction by 42.5% of pain and 58% of burning. MMP patients showed an average reduction by 92.8% of pain and 80.7% of burning. After treatment, the data were analyzed by Wilcoxons test; significant differences (p < 0.01) were found for both pain and burning. Side effects included transitory alteration of taste, and one patient was diagnosed with candidiasis. From this study, we conclude that topical application of 0.1% tacrolimus using silicone rubber trays is an effective treatment for desquamative gingivitis, decreasing pain, burning and clinical lesions in OLP and MMP patients.
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Uso de tacrolimus tópico em pacientes com gengivite descamativa: um estudo aberto / An open trial study of occlusive topical use of tacrolimus in 0.1% in patients with desquamative gingivitis

Anna Torrezani 08 July 2011 (has links)
O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficácia do imunossupressor tópico tacrolimus a 0,1%, aplicado de forma oclusiva com o auxílio de moldeiras individualizadas de silicone em pacientes com gengivite descamativa decorrentes do líquen plano oral (LPO) e do penfigóide das membranas mucosas (PMM). Foram selecionados consecutivamente 18 pacientes que preencheram os critérios de inclusão adotados, sendo 17 mulheres (8 LPO / 9 PMM) e 1 homem com LPO. Após o estabelecimento do diagnóstico os pacientes foram avaliados por um mesmo avaliador quanto aos sinais e sintomas, utilizando-se para isso duas escalas visuais analógicas, uma para dor e outra para ardência, além de um periograma especialmente desenhado para avaliação clínica, demarcando as áreas onde haviam a presença de lesões gengivais no dia zero e no dia 90. Após adequação periodontal os pacientes eram moldados para confecção de uma moldeira individual de silicone para servir de suporte oclusivo para a medicação estudada. A terapêutica adotada foi dividida em duas fases de 45 dias totalizando 90 dias. Na primeira fase os pacientes foram orientados a usar de 1 a 2 gramas da medicação em cada moldeira, duas vezes ao dia por 20 minutos e na segunda fase somente uma vez ao dia. Os possíveis efeitos colaterais eram monitorados durante as consultas de retorno a cada 15 dias. Ao final dos 90 dias avaliamos o percentual de remissão dos sinais, classificada como completa (100%), excelente (75% a 99%), boa (50% a 74%), regular (1 a 44%), inalterada ou com piora do quadro. Nos pacientes estudados obtivemos remissão completa em 4 (30,76%), 4 com remissão excelente (30,76%), 4 com remissão boa (30,76%) e um com remissão regular (7,69%). Em relação aos sintomas da dor obtivemos uma redução média de 60% e em relação a ardência uma redução média de 65,5%. Os pacientes com LPO obtiveram uma redução média da dor de 42,5% e da ardência de 58%, nos pacientes com PMM a redução da dor foi de 92,8% e da ardência de 80,7%. A comparação dos escores de dor antes e após o tratamento apresentou valor de p<0,01 quando realizado o teste de Wilcoxon para amostras pareadas. O mesmo resultado (p<0,01) foi encontrado quando comparados os escores de ardência. Os valores obtidos demonstraram que a diminuição dos escores de dor e ardência foi estatisticamente significante. Como efeitos colaterais observamos que todos relataram alteração transitória de paladar e um paciente com LPO desenvolveu candidose. Concluímos que o tacrolimus a 0,1% aplicado topicamente com moldeiras individuais de silicone foi eficaz no tratamento das gengivites descamativas quanto a dor, ardência e remissão clínica das lesões gengivais em pacientes com LPO e PMM. / The objective of this study was to evaluate the efficacy of application of the topical immunosuppressor 0.1 % tacrolimus in patients with desquamative gingivitis (DG) associated with oral lichen planus (OLP) and mucous membrane pemphigoid (MMP). We selected 18 patients that fulfilled the inclusion criteria: 17 females (8 OLP/ 9MMP) and one male (OLP). After diagnosis, all subjects were evaluated by the same researcher, who assessed pain and burning using two visual analogical scales, one for pain and the other for burning, in conjunction with a diagram of the gingival mucosa. Measurements were made on day zero and day 90. After the periodontal assessment, individualized silicone rubber trays were prepared in order to deliver the drug. The therapeutic strategy was divided in two phases of 45 days for a total of 90 days. In the first treatment phase it was recommended that all patients use one or two grams of 0.1 % tacrolimus in his/her tray for twenty minutes, twice daily; in the second phase, the treatment was to be used only once daily. All side effects were monitored during biweekly return visits. At the end of 90 days, the response to therapy was assessed according to the following scale, as a percentage of remission: complete (100 %), excellent (75 % to 99 %), good (50 % to 74 %), poor (1 % to 49 %), no response (0 %) and worsened. We observed complete remission in 4 patients (30.76 % of the experimental group), excellent in 4 patients (30.76 %), good in 4 patients (30.76 %), and poor in one (7.69%). Pain was reported to be reduced by 60 % while burning was reduced by 65.5 %. OLP patients showed an average reduction by 42.5% of pain and 58% of burning. MMP patients showed an average reduction by 92.8% of pain and 80.7% of burning. After treatment, the data were analyzed by Wilcoxons test; significant differences (p < 0.01) were found for both pain and burning. Side effects included transitory alteration of taste, and one patient was diagnosed with candidiasis. From this study, we conclude that topical application of 0.1% tacrolimus using silicone rubber trays is an effective treatment for desquamative gingivitis, decreasing pain, burning and clinical lesions in OLP and MMP patients.
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Avaliação tireoidiana de pacientes infectados pelo vírus da hepatite C: correlação com polimorfismos do gene CTLA4 / Thyroid evaluation of patients infected by hepatitis C virus: correlation with polymorphisms of CTLA4 gene

Danilovic, Debora Lucia Seguro 15 October 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Manifestações auto-imunes são frequentes na infecção pelo vírus da hepatite C (VHC). Apesar da associação com doenças auto-imunes de tireóide (DAIT) ser controversa, sabe-se que distúrbios tireoidianos podem surgir ou piorar com tratamento com IFN e ribavirina. Os objetivos deste estudo foram avaliar a função tireoidiana em pacientes infectados pelo VHC, caracterizar distúrbios tireoidianos antes, durante e após tratamento com IFN e estudar as frequências dos genótipos dos polimorfismos do gene CTLA4, correlacionando-os com características clínicas e laboratoriais, presença de disfunção tireoidiana e evolução durante tratamento com IFN. MÉTODOS: Avaliação prospectiva de 112 indivíduos com infecção crônica pelo VHC, 30 tratados com IFN, e 183 controles. Realizaram-se avaliações clínica, hormonal e de auto-imunidade tireoidiana e ultra-sonografia de tireóide no início e durante tratamento. Avaliações de globulina transportadora de hormônios tireoidianos (TBG), de CXCL10 e de biópsia hepática foram feitas pré-tratamento. Análises dos polimorfismos do gene CTLA4 -318C>T, A49G e CT60 foram realizadas por PCR-RFLP e de AT(n) por análise de fragmento através de eletroforese capilar. RESULTADOS: A frequência de DAIT entre infectados por VHC não diferiu dos controles (10,7 vs 13,5%, p=0,585). Os limites de distribuição dos níveis de T3 (T3T) e T4 (T4T) totais foram superiores aos de referência (T3T 112-246 ng/dL; T4T 7,8-15,2 g/dL), assim como de TBG (17-47 mg/L). TBG correlacionou-se com T3T (r=0,654, p<0,001) e T4T (r=0,741, p<0,001). Heterogeneidade (p=0,027) e hipoecogenicidade de parênquima (p=0,002) foram mais frequentes nos pacientes com DAIT. Aumento de vascularização esteve presente em 49,2% dos infectados sem distúrbio tireoidiano. CXCL10 esteve aumentada nos infectados (p=0,006), mas não se relacionou com disfunção tireoidiana. Sua elevação correspondeu ao grau de atividade necro-inflamatória na biópsia hepática (p=0,006) e correlacionou-se com T3T (r=0,388, p=0,003), T4T (r=0,444, p=0,001) e TBG (r=0,551, p<0,001). Dezenove por cento dos pacientes desenvolveram tireoidites auto-imunes por IFN e 16% não auto-imunes. Em 14 pacientes sem alteração tireoidiana durante o uso de IFN, T3T diminuiu ao longo de 12 meses (p=0,038) concomitante à queda de ALT (p=0,055). T4T diminuiu com 3 (p=0,039) e 12 meses (p=0,008), T4 livre e TSH permaneceram estáveis. Encontrou-se maior frequência de oito repetições AT na região 3UTR do gene CTLA4 nos infectados por VHC (p=0,019). O alelo C do polimorfismo -318C>T esteve relacionado com infecção pelos genótipos 1 (p=0,020, OR 0,19) e 3 (p=0,008, OR 9,13), assim como o alelo G do polimorfismo A49G (p=0,002, OR 0,38 e p=0,004, OR 2,49, respectivamente). Não se identificou relação dos polimorfismos do gene CTLA4 com distúrbios tireoidianos, antes ou após tratamento com IFN. CONCLUSÕES: Não foi encontrada associação entre infecção por VHC e doenças tireoidianas. Indivíduos infectados por VHC têm maiores níveis de T3T e T4T, correlacionados com TBG. Aumento de CXCL10 não se associou com disfunção tireoidiana, mas se correlacionou com TBG, T3T e T4T. IFN provocou tireoidites auto-imunes e não auto-imunes, além de reduzir T3T e T4T coincidente com melhora de lesão hepática. Não se encontrou relação dos polimorfismos do gene CTLA4 com características clínicas e laboratoriais ou presença de disfunção tireoidiana prévia ou induzida por IFN / INTRODUCTION: Autoimmune disorders are frequent in patients infected by the hepatitis C virus (HCV). Although the association with autoimmune thyroid diseases (AITD) is controversial, thyroid disturbance could occur or worsen with IFN and ribavirin treatment. The aims of the study were evaluate thyroid function in HCV-infected patients, characterize thyroid disturbance prior and after IFN treatment and analyze the frequency of the genotypes of the polymorphisms of CTLA4 gene, and their relation to clinical and laboratorial features, presence of thyroid dysfunction and disturbance along IFN treatment. METHODS: Prospective evaluation of 112 chronically HCV-infected subjects, 30 treated with IFN, and 183 controls. Clinical, hormonal, thyroid autoimmunity and ultrasound exams were performed before and during treatment. Thyroxine-binding globulin (TBG), CXCL10 and hepatic biopsies were also evaluated before treatment. Analysis of polymorphisms of CTLA4 gene -318C>T, A49G and CT60 were made by PCR-RFLP and AT(n) polymorphism analysis by capillary electrophoresis in automatic sequencer. RESULTS: The frequency of AITD among HCV-infected subjects was similar to the rate among controls (10.7 vs 13.5%, p=0.585). Total T3 (T3T) and T4 (T4T) distributions were right shifted (T3T 112-246 ng/dL; T4T 7.8-15.2 g/dL), as was TBG (17-47 mg/L). TBG correlated to both T3T (r=0.654, p<0.001) and T4T (r=0.741, p<0.001). Thyroid heterogeneity (p=0.027) and hipoechogenicity (p=0.002) were associated with AITD and, most notably, increased vascularization was present in 49.2% of HCV-infected patients without thyroid disturbance. CXCL10 was higher in HCV-infected group (p=0.006) but was not related to thyroid dysfunction. Increase in CXCL10 levels were consistent with hepatic necroinflammatory activity (p=0.006) and correlated to T3T (r=0.388, p=0.003), T4T (r=0.444, p=0.001) and TBG (r=0.551, p<0.001). Nineteen percent of subjects treated with IFN presented autoimmune thyroiditis and 16% had non-autoimmune thyroiditis. In 14 subjects without IFN-induced thyroid dysfunction, T3T decreased along 12 months of follow-up (p=0.038) concomitant to ALT decrease (p=0.055). T4T decreased within 3 (p=0.039) and 12 months (p=0.008), while both free T4 and TSH remained stable. Eight AT repetitions in 3UTR site of the CTLA4 gene were more frequent among HCV-infected subjects. The C allele of -318C>T polymorphism was associated with genotype 1 (p=0.020, OR 0.19) and 3 infections (p=0.008, OR 9.13), similar to allele G of A49G polymorphism (p=0.002, OR 0.38 and p=0.004, OR 2.49, respectively). No association of the polymorphisms of CTLA4 gene and thyroid disorders, prior or induced by IFN treatment, was found. CONCLUSIONS: No association between HCV-infection and thyroid diseases was found. HCV-infected subjects had higher T3T and T4T which were correlated to TBG. Increased CXCL10 was not associated to thyroid dysfunction, but correlated to TBG, T3T and T4T. IFN induced autoimmune and non-autoimmune thyroiditis. IFN also reduced T3T and T4T levels commensurately with liver improvement. The polymorphisms of CTLA4 gene were not associated with clinical and laboratorial features or presence of thyroid dysfunction, prior or induced by IFN
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Estudo da participação dos receptores do tipo Toll-2 e Toll-4 e da molécula adaptadora MyD88 no desenvolvimento do diabetes auto-imune experimental. / The role of TLR-2, TLR-4 and MyD88 in the development of experimental autoimmune diabetes.

Sá, Carla Sandrina Rendall Moreira 14 August 2013 (has links)
O diabetes mellitus tipo 1 (DMT1) é uma doença autoimune caracterizada pela destruição das células b pancreáticas, por citocinas (IFN-g, IL-1b, e TNF-a) produzidas por macrófagos e linfócitos Th1. A participação de TLRs no desenvolvimento desta doença tem sido demonstrada, porém os mecanismos envolvidos são poucos elucidados. Neste trabalho avaliamos o papel de TLR-2, TLR-4 e molécula adaptadora MyD88 no desenvolvimento do DMT1 experimental induzido por múltiplas doses de estreptozotocina. Foi observada maior severidade do DMT1 em animais TLR-2 KO, elevada glicemia e acentuada perda de peso. Um maior infiltrado celular inflamatório, aumento da expressão de bax, caspase-3 e diminuição no número de ilhotas foram observados no grupo de animais TLR-2 KO. Interessantemente, uma diminuição significante na frequência de células T reguladoras foi verificada no baço dos animais TLR-2 KO diabéticos. A deficiência do TLR-2 resultou no desenvolvimento exacerbado do DMT1, sugerindo um importante papel dos TLR-2 na modulação da resposta imune desenvolvida nesta doença. / Type 1 diabetes (T1D) is an autoimmune disease characterized by pancreatic beta cell destruction by activated macrophages and Th1 lymphocytes. The role of TLRs has been demonstrated in this disease, however the mechanisms involved in this process have not yet been fully explained. We evaluated the role of TLR-2, TLR-4 and MyD88 adaptor molecule in the development of experimental autoimmune diabetes induced by multiple low-doses of streptozotocin in C57Bl/6 mice. TDM1 was more severe in TLR-2 KO mice, with higher blood glucose levels and weight loss. Increased cellular infiltrate, bax and caspase-3 expression was detected in the pancreatic islets of the diabetic TLR-2 KO group suggesting a greater destruction of pancreatic cells. Interestingly, a decreased number regulatory T cells was observed in the spleen of diabetic TLR-2 KO animals. Hence, TLR-2 receptor deficiency resulted in exacerbated development of experimental autoimmune diabetes, thereby suggesting an important role for this receptor in the modulation of the immune response developed in this disease.
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Aspectos fundamentais à implantação da tecnologia de produção de anticorpos monoclonais humanizados com potencial aplicação terapêutica

Marques, Carlos Humberto January 2005 (has links)
Submitted by Priscila Nascimento (pnascimento@icict.fiocruz.br) on 2012-11-09T16:36:26Z No. of bitstreams: 1 carlos-humberto-marques.pdf: 2761227 bytes, checksum: cf168e11c904e07038251644b2018901 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-09T16:36:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 carlos-humberto-marques.pdf: 2761227 bytes, checksum: cf168e11c904e07038251644b2018901 (MD5) Previous issue date: 2005-05 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Os anticorpos monoclonais possuem diversasaplicações em transplantes, na composição de conjuntosde reativos para diagnóstico, grande variedade de doenças auto-imunes e, principalmente, na terapia do câncer. A tecnologia de produção de anticorpos monoclonais recombinantes revolucionou a geração de imunoglobulinas, possibilitando a obtenção de anticorpos humanizados dirigidos a uma grande variedade de antígenos específicos. A baixa seletividade das metodologias atuais para diagnóstico e terapia de neoplasiasconstitui um dos principais empecilhospara a prática oncológica. Nesse particular, a utilização de imunoglobulinas submetidas à engenharia genética já é uma realidade e significa um avanço estratégico, abrangendo cerca de 25% do mercado biofarmacêutico global de proteínas terapêuticas. Este trabalho aponta os aspectos fundamentais à concretização da metodologia de humanização de anticorpos por transplante das regiões determinantes de complementaridade – CDR, com ênfase em uma proposta de produção do anticorpo anti – CD20 contrao Linfoma Não-Hodgkin. A introdução do Instituto de Tecnologia emImunobiológicos - Bio-Manguinhos nesse promissor e importante mercado de biofármacos através da implantação da metodologia de humanização do anticorpo monoclonal murino anti-CD20 é objeto desta dissertação. Viabilizar sua produção torna-se extremamente importante, tanto para a identificação precisa e precoce da enfermidade, quanto para atender um segmento do mercado brasileiro ainda desprovido de tratamento abrangente e eficaz. A apresentação do estudo dos anticorpos, sua estrutura e características, o estudo dosdiferentes sistemas de expressão, cultivo, purificação,bem como a proposta de reestruturação e redimensionamento do Laboratório de Tecnologia de Anticorpos Monoclonais, parcerias, colaborações, recursos humanos necessários e aspectos de mercado, são aqui considerados. / Monoclonal antibodies (Mabs) have several applications in transplants, reagents for diagnosis, a great variety ofauto-immune diseases and mainly, in cancer therapy. Mabs production employing recombinant echnologymade a revolution in immunoglobulinsgeneration, enabling the production of humanized antibodiesthat recognize specific antigens. The low selectivity of the current techniquesfor neoplasm diagnosis and therapy is one of the major impediments for oncology practice. In this regard, the use of eneticallyengineered immunoglobulins has become a reality and meansa strategic development comprising around 25% of the global biopharmaceutical market. This work shows the most important aspects in Mabs humanization through complementary determining regions (CDR) graft methodology, emphasizing a proposal ofanti-CD20 Mab production against non-Hodgkin lymphoma. Introducing the Instituto de Tecnologia emImunobiológicos – Bio-Manguinhos in this important and promising biopharmaceutical market through the establishment of humanization methodology is the main object of this dissertation. Making humanized Mabs production feasible is veryimportant not only for the earlyand precise identification of illnesses, but also to meet a demand of the Brazilian market that still lacks comprehensive and efficient treatment. The study of Mabs, their structureand properties, expression systems, cultivation, purification, new dimensions and structure of the laboratory, partnerships, cooperation,human resources and market analysis are considered herein.
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Avaliação tireoidiana de pacientes infectados pelo vírus da hepatite C: correlação com polimorfismos do gene CTLA4 / Thyroid evaluation of patients infected by hepatitis C virus: correlation with polymorphisms of CTLA4 gene

Debora Lucia Seguro Danilovic 15 October 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Manifestações auto-imunes são frequentes na infecção pelo vírus da hepatite C (VHC). Apesar da associação com doenças auto-imunes de tireóide (DAIT) ser controversa, sabe-se que distúrbios tireoidianos podem surgir ou piorar com tratamento com IFN e ribavirina. Os objetivos deste estudo foram avaliar a função tireoidiana em pacientes infectados pelo VHC, caracterizar distúrbios tireoidianos antes, durante e após tratamento com IFN e estudar as frequências dos genótipos dos polimorfismos do gene CTLA4, correlacionando-os com características clínicas e laboratoriais, presença de disfunção tireoidiana e evolução durante tratamento com IFN. MÉTODOS: Avaliação prospectiva de 112 indivíduos com infecção crônica pelo VHC, 30 tratados com IFN, e 183 controles. Realizaram-se avaliações clínica, hormonal e de auto-imunidade tireoidiana e ultra-sonografia de tireóide no início e durante tratamento. Avaliações de globulina transportadora de hormônios tireoidianos (TBG), de CXCL10 e de biópsia hepática foram feitas pré-tratamento. Análises dos polimorfismos do gene CTLA4 -318C>T, A49G e CT60 foram realizadas por PCR-RFLP e de AT(n) por análise de fragmento através de eletroforese capilar. RESULTADOS: A frequência de DAIT entre infectados por VHC não diferiu dos controles (10,7 vs 13,5%, p=0,585). Os limites de distribuição dos níveis de T3 (T3T) e T4 (T4T) totais foram superiores aos de referência (T3T 112-246 ng/dL; T4T 7,8-15,2 g/dL), assim como de TBG (17-47 mg/L). TBG correlacionou-se com T3T (r=0,654, p<0,001) e T4T (r=0,741, p<0,001). Heterogeneidade (p=0,027) e hipoecogenicidade de parênquima (p=0,002) foram mais frequentes nos pacientes com DAIT. Aumento de vascularização esteve presente em 49,2% dos infectados sem distúrbio tireoidiano. CXCL10 esteve aumentada nos infectados (p=0,006), mas não se relacionou com disfunção tireoidiana. Sua elevação correspondeu ao grau de atividade necro-inflamatória na biópsia hepática (p=0,006) e correlacionou-se com T3T (r=0,388, p=0,003), T4T (r=0,444, p=0,001) e TBG (r=0,551, p<0,001). Dezenove por cento dos pacientes desenvolveram tireoidites auto-imunes por IFN e 16% não auto-imunes. Em 14 pacientes sem alteração tireoidiana durante o uso de IFN, T3T diminuiu ao longo de 12 meses (p=0,038) concomitante à queda de ALT (p=0,055). T4T diminuiu com 3 (p=0,039) e 12 meses (p=0,008), T4 livre e TSH permaneceram estáveis. Encontrou-se maior frequência de oito repetições AT na região 3UTR do gene CTLA4 nos infectados por VHC (p=0,019). O alelo C do polimorfismo -318C>T esteve relacionado com infecção pelos genótipos 1 (p=0,020, OR 0,19) e 3 (p=0,008, OR 9,13), assim como o alelo G do polimorfismo A49G (p=0,002, OR 0,38 e p=0,004, OR 2,49, respectivamente). Não se identificou relação dos polimorfismos do gene CTLA4 com distúrbios tireoidianos, antes ou após tratamento com IFN. CONCLUSÕES: Não foi encontrada associação entre infecção por VHC e doenças tireoidianas. Indivíduos infectados por VHC têm maiores níveis de T3T e T4T, correlacionados com TBG. Aumento de CXCL10 não se associou com disfunção tireoidiana, mas se correlacionou com TBG, T3T e T4T. IFN provocou tireoidites auto-imunes e não auto-imunes, além de reduzir T3T e T4T coincidente com melhora de lesão hepática. Não se encontrou relação dos polimorfismos do gene CTLA4 com características clínicas e laboratoriais ou presença de disfunção tireoidiana prévia ou induzida por IFN / INTRODUCTION: Autoimmune disorders are frequent in patients infected by the hepatitis C virus (HCV). Although the association with autoimmune thyroid diseases (AITD) is controversial, thyroid disturbance could occur or worsen with IFN and ribavirin treatment. The aims of the study were evaluate thyroid function in HCV-infected patients, characterize thyroid disturbance prior and after IFN treatment and analyze the frequency of the genotypes of the polymorphisms of CTLA4 gene, and their relation to clinical and laboratorial features, presence of thyroid dysfunction and disturbance along IFN treatment. METHODS: Prospective evaluation of 112 chronically HCV-infected subjects, 30 treated with IFN, and 183 controls. Clinical, hormonal, thyroid autoimmunity and ultrasound exams were performed before and during treatment. Thyroxine-binding globulin (TBG), CXCL10 and hepatic biopsies were also evaluated before treatment. Analysis of polymorphisms of CTLA4 gene -318C>T, A49G and CT60 were made by PCR-RFLP and AT(n) polymorphism analysis by capillary electrophoresis in automatic sequencer. RESULTS: The frequency of AITD among HCV-infected subjects was similar to the rate among controls (10.7 vs 13.5%, p=0.585). Total T3 (T3T) and T4 (T4T) distributions were right shifted (T3T 112-246 ng/dL; T4T 7.8-15.2 g/dL), as was TBG (17-47 mg/L). TBG correlated to both T3T (r=0.654, p<0.001) and T4T (r=0.741, p<0.001). Thyroid heterogeneity (p=0.027) and hipoechogenicity (p=0.002) were associated with AITD and, most notably, increased vascularization was present in 49.2% of HCV-infected patients without thyroid disturbance. CXCL10 was higher in HCV-infected group (p=0.006) but was not related to thyroid dysfunction. Increase in CXCL10 levels were consistent with hepatic necroinflammatory activity (p=0.006) and correlated to T3T (r=0.388, p=0.003), T4T (r=0.444, p=0.001) and TBG (r=0.551, p<0.001). Nineteen percent of subjects treated with IFN presented autoimmune thyroiditis and 16% had non-autoimmune thyroiditis. In 14 subjects without IFN-induced thyroid dysfunction, T3T decreased along 12 months of follow-up (p=0.038) concomitant to ALT decrease (p=0.055). T4T decreased within 3 (p=0.039) and 12 months (p=0.008), while both free T4 and TSH remained stable. Eight AT repetitions in 3UTR site of the CTLA4 gene were more frequent among HCV-infected subjects. The C allele of -318C>T polymorphism was associated with genotype 1 (p=0.020, OR 0.19) and 3 infections (p=0.008, OR 9.13), similar to allele G of A49G polymorphism (p=0.002, OR 0.38 and p=0.004, OR 2.49, respectively). No association of the polymorphisms of CTLA4 gene and thyroid disorders, prior or induced by IFN treatment, was found. CONCLUSIONS: No association between HCV-infection and thyroid diseases was found. HCV-infected subjects had higher T3T and T4T which were correlated to TBG. Increased CXCL10 was not associated to thyroid dysfunction, but correlated to TBG, T3T and T4T. IFN induced autoimmune and non-autoimmune thyroiditis. IFN also reduced T3T and T4T levels commensurately with liver improvement. The polymorphisms of CTLA4 gene were not associated with clinical and laboratorial features or presence of thyroid dysfunction, prior or induced by IFN
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Estudo da participação dos receptores do tipo Toll-2 e Toll-4 e da molécula adaptadora MyD88 no desenvolvimento do diabetes auto-imune experimental. / The role of TLR-2, TLR-4 and MyD88 in the development of experimental autoimmune diabetes.

Carla Sandrina Rendall Moreira Sá 14 August 2013 (has links)
O diabetes mellitus tipo 1 (DMT1) é uma doença autoimune caracterizada pela destruição das células b pancreáticas, por citocinas (IFN-g, IL-1b, e TNF-a) produzidas por macrófagos e linfócitos Th1. A participação de TLRs no desenvolvimento desta doença tem sido demonstrada, porém os mecanismos envolvidos são poucos elucidados. Neste trabalho avaliamos o papel de TLR-2, TLR-4 e molécula adaptadora MyD88 no desenvolvimento do DMT1 experimental induzido por múltiplas doses de estreptozotocina. Foi observada maior severidade do DMT1 em animais TLR-2 KO, elevada glicemia e acentuada perda de peso. Um maior infiltrado celular inflamatório, aumento da expressão de bax, caspase-3 e diminuição no número de ilhotas foram observados no grupo de animais TLR-2 KO. Interessantemente, uma diminuição significante na frequência de células T reguladoras foi verificada no baço dos animais TLR-2 KO diabéticos. A deficiência do TLR-2 resultou no desenvolvimento exacerbado do DMT1, sugerindo um importante papel dos TLR-2 na modulação da resposta imune desenvolvida nesta doença. / Type 1 diabetes (T1D) is an autoimmune disease characterized by pancreatic beta cell destruction by activated macrophages and Th1 lymphocytes. The role of TLRs has been demonstrated in this disease, however the mechanisms involved in this process have not yet been fully explained. We evaluated the role of TLR-2, TLR-4 and MyD88 adaptor molecule in the development of experimental autoimmune diabetes induced by multiple low-doses of streptozotocin in C57Bl/6 mice. TDM1 was more severe in TLR-2 KO mice, with higher blood glucose levels and weight loss. Increased cellular infiltrate, bax and caspase-3 expression was detected in the pancreatic islets of the diabetic TLR-2 KO group suggesting a greater destruction of pancreatic cells. Interestingly, a decreased number regulatory T cells was observed in the spleen of diabetic TLR-2 KO animals. Hence, TLR-2 receptor deficiency resulted in exacerbated development of experimental autoimmune diabetes, thereby suggesting an important role for this receptor in the modulation of the immune response developed in this disease.
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Caracterização do perfil de síndromes dolorosas, psicofísica e medidas de excitabilidade cortical em doentes com neuromielite óptica controlada / Characterization of pain, psychophysics and cortical excitability profile in patients with controlled neuromyelitis optica spectrum disorders

Silva, Fernanda Valerio da 03 April 2019 (has links)
Introdução: Neuromielite óptica (NMO) é uma doença inflamatória desmielinizante do sistema nervoso central associado com auto anticorpo anti-aquaporina 4 (AQP4-Ab) em até 90% dos casos e com anticorpo anti glicoproteína de mielina oligodendrocítica (MOG-IgG) em cerca de 20% dos indivíduos negativos para AQP4-Ab. A apresentação clínica típica do NMO inclui neurite óptica grave (ON), mielite transversa longitudinalmente extensa (MTLE) e lesões do tronco encefálico conhecidas por causar náuseas,vômitos e soluços intratáveis. A dor é um dos sintomas mais frequentes e incapacitantes dessa síndrome. Sabe-se que afeta até 85% dos indivíduos, que é mais intensa e responde menos aos tratamentos usuais quando comparados aos pacientes com esclerose múltipla. O objetivo deste estudo foi caracterizar as síndromes dolorosas em indivíduos na fase crônica livre de recidiva da NMO. A doença também foi considerada um bom modelo para estudar os mecanismos de dor após lesão medular. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal, composto por duas avaliações. A avaliação para entrada no estudo consistiu em um exame neurológico complete padronizado, a fim de determinar as síndromes dolorosas principal e secundária de acordo com seu mecanismo e nível. Os pacientes foram convidados a preencher questionários avaliando a dor (Inventário breve de dor [BPI], Questionário de dor McGill [MPQ], inventário de sintomas de dor neuropática [NPSI]), espasmos tônicos dolorosos, sinal de Lhermitte, incapacidade (EDSS, Barthel ADL), ansiedade e depressão (escala hospitalar de ansiedade e depressão [HADS]), catastrofização (escala de pensamentos catastróficos na dor [PCTS]), disfunção urinária e fecal (questionário de bexiga hiperativa [OABV8], escore de sintomas prostáticos internacionais [IPSS]). Também foram realizados teste quantitativo sensitivo (QST) em área controle (com sensibilidade normal) e área de maior dor e medidas de excitabilidade cortical bilaterais (CE). Imagens prévias de ressonância magnética de encéfalo e medula espinhal foram revistos. Foi realizada uma consulta de acompanhamento entre 6 e 18 meses após a primeira visita, na qual a síndrome dolorosa principal foi reavaliada e os pacientes foram solicitados a preencher questionários (DN-4, BPI, MPQ, BPI, NPSI) sobre a dor. Resultados: Setenta e dois pacientes foram incluídos. Foram identificados 53 (73,6%) indivíduos com dor crônica e 19 (26,3%) sem dor. Quarenta (55,6%) pacientes apresentaram dor neuropática (NP) e 13 (18,1%) dor não neuropática (não-NP). Entre os 53 indivíduos com dor crônica, 38 (71,7%) tinham mais de uma síndrome dolorosa. Dor neuropática no nível sensitivo foi a síndrome dolorosa mais prevalente, sendo observada em 31 doentes (58,5% do total de pacientes com dor). O grupo com dor não-neuropática teve dor lombar como a síndrome mais comum, afetando 8 (61,5%) indivíduos. O grupo com dor neuropática teve um número significativamente maior de dermátomos afetados por alodínea dinâmica (0,8 ± 1,6, comparado a zero dermátomos nos outros 2 grupos, p = 0,004) e estática (0,7 ± 1,3 comparado a 0 no grupo com dor não-neuropática e 0,1 ± 0,5 dermátomos no grupo sem dor). A hiperpatia em nível foi significativamente mais prevalente no grupo com dor neuropática: 39 (97,5%) nesse grupo, contra 10 (76,9%) e 12 (68,4%) nos grupos dor não-neuropática e sem dor (p = 0,013). Os pacientes com dor neuropática apresentaram desempenho significativamente pior quando comparados aos sem dor, no PCS-12 (componente físico do SF-12), (32,5 ± 8 e 43,3 ± 11, respectivamente). O PCS-12 correlacionou-se com a intensidade da dor no BPI nos grupos dor neuropática (r = -0,387, p = 0,014) e não-neuropática (r = -0,734, p = 0,004). Dentro do grupo com dor neuropática, 16 (80%) pacientes relataram prurido na área de dor, enquanto apenas 1 (33,3%) paciente com dor não neuropática relatou o mesmo (p < 0,001). O QST apresentou maiores limiares para a detecção de estímulos quentes dentre aqueles com dor neuropática, quando comparado ao grupo com dor não-neuropática (41,3 ± 5,6 e 36,9 ± 3, respectivamente, p = 0,045). As amplitudes do potencial evocado motor a 120 e 140% foram significativamente menores nos dois grupos com dor quando comparados aos pacientes sem dor. A avaliação de acompanhamento foi realizada em 68 pacientes e 50 (73,5%) relataram dor. A dor neuropática do nível foi novamente a síndrome dolorosa mais prevalente, afetando 29 (58%) indivíduos. Três pacientes inicialmente sem dor relataram na o sintoma na segunda visita. A taxa de incidência de dor foi de 17,7 por 100 pessoas-ano. Onze pacientes que haviam relatado dor na entrada do estudo tinham uma síndrome de dor diferente na segunda avaliação (20,8% da amostra original). O grupo com dor neuropática teve uma diminuição significativa na intensidade do BPI (de 5,6 ± 1,9 para 4,8 ± 2, p = 0,039). O escore total do MPQ diminuiu significativamente em ambos os grupos com dor neuropática (de 9 ± 2,4 para 8 ± 3,1, p = 0,014) e naqueles com dor não-neuropática (9,2 ± 2,5 a 7 ± 4, p = 0,031). Conclusão: A dor é prevalente em pacientes com NMO e a dor neuropática de nível é a síndrome mais comum. A incidência de novas dores e alterações nas síndromes dolorosas não está relacionada à nova atividade inflamatória, mas ao dano estrutural permanente crônico na medula espinhal e tronco cerebral secundário à atividade autoimune prévia. A avaliação das síndromes dolorosas é importante para o tratamento correto desse sintoma e deve ser reavaliada regularmente, mesmo em pacientes sem novas recidivas clínicas / Introduction: Neuromyelitis optica (NMO) is an inflammatory demyelinating disease of the central nervous system. It is associated with anti-aquaporin 4 autoantibody (AQP4-Ab) in up to 90% of cases and with anti-myelin oligodendrocyte glycoprotein (MOG-IgG) in around 20% of subjects negative to AQP4-Ab. The typical clinical presentation of NMOSD includes severe optic neuritis (ON), longitudinally extensive transverse myelitis (LETM) and brainstem lesions known to cause intractable nausea, vomiting and hiccups. Pain is one of the most frequent and disabling symptoms in this syndrome. It is known to affect up to 85% of subjects with NMO which is more intense and less responsive to usual treatments when compared to multiple sclerosis patients. The aim of this study was to fully characterise all pain syndromes in individuals in the chronic relapse-free phase of NMO. The disease was also deemed a good model to study pain mechanisms in spinal cord injuries. Methods: This is a longitudinal study, comprised by 2 evaluations. The Baseline study entry visit consisted of a full standardized neurological examination, in order to determine the main and secondary pain syndrome according to its mechanism and level. Patients were requested to fill questionnaires evaluating pain (Douleur Neuropathique-4 [DN-4], brief pain inventory [BPI], Short-form McGill Pain Questionnaire [MPQ], Neuropathic pain symptoms inventory [NPSI]), painful tonic spasms, Lhermitte sign, hiccups, orthostatic intolerance, persistent nausea, pruritus, fatigue (modified fatigue scale), Uhthoff phaenomenon, quality of life (SF-12), disability (EDSS, Barthel ADL), anxiety and depression (Hospital anxiety and depression scale [HADS]), catastrophizing (PCTS), urinary and faecal dysfunction(OABV8,IPSS). Quantitative sensory test (QST) and measures of cortical excitability (CE) were performed. Previous brain and spinal cord MRIs were reviewed. A follow up visit was done between 6 and 18 months after the first visit, in which the main pain syndrome was reassessed and patients again were requested to fil pain questionnaires (DN-4, BPI, MPQ, BPI, NPSI) and report painful tonic spasms and Lhermitte sign. Results: Seventy-two patients were included. We identified 53 (73.6%) patients with chronic pain and 19 (26.3%) without any chronic pain syndrome. Forty (55.6%) patients had neuropathic pain (NP) and 13 (18.1%) had non-neuropathic pain (non-NP). Amongst those 53 subjects with chronic pain, 38 (71.7%) had more than one pain syndrome. NP at the sensory level was the most prevalent pain syndrome, being observed in 31 patients (58.5% of the total pain patients). Amid the non-NP patients, low back pain was the most common pain syndrome, affecting 8 (61.5%) subjects. NP group had a significantly higher number of dermatomes affected by allodynia to brush (0.8 ± 1.6, compared to zero dermatomes in the other 2 groups, p = 0.004) and to pressure (0.7 ± 1.3 compared to no 0 in the non-NP group and 0.1 ± 0.5 dermatomes in the no pain group). At-level hyperpathia affected a significantly proportion of patients with NP: 39 (97.5%) in this group, versus 10 (76.9%) and 12 (68.4%) in the non-NP and no pain groups (p= 0.013). Patients with NP had significantly worse performance when compared to those without pain, in the PCS-12 (physical component of the SF-12), (32.5 ± 8 and 43.3 ± 11, respectively). PCS-12 correlated with BPI intensity pain amid NP (r= -0.387, p= 0.014) and non-NP (r= -0.734, p= 0.004) groups. Within the group with neuropathic pain, 16 (80%) of patients reported itching on the pain area, whereas only 1 (33.3%) patient with non-neuropathic pain reported the same (p < 0.001). QST showed higher thresholds for warm stimuli detection within NP group, when compared to non-NP (41.3 ± 5.6 and 36.9 ± 3, respectively, p= 0.045) group. Motor evoked potential amplitudes at 120 and 140% were significantly lower in both groups with pain when compared to those without pain. The follow up assessment was done in 68 patients and 50 (73.5%) reported pain. At-level NP was the most prevalent syndrome, affecting 29 (58%) subjects. Three patients initially without pain reported it in the follow up visit. Incidence rate of pain was 17.7per 100 persons-year. Eleven patients who had reported pain upon study entry had a different pain syndrome on the second evaluation (20.8% of the original sample). NP group had a significant decrease in BPI intensity (from 5.6± 1.9 to 4.8±2, p= 0.039). MPQ total score significantly decreased in both groups with NP (from 9±2.4 to 8±3.1, p=0.014) and in those with non-NP (9.2±2.5 to 7±4, p=0.031). Conclusion: Pain is prevalent in patients with NMO and at-level NP is the most common syndrome. The incidence of new pain and changes in its syndromes is not related to new inflammatory activity but to the permanent chronic structural damage in the spinal cord and brainstem secondary to previous autoimmune activity. Assessment of pain syndromes is important for its treatment and they should be re-evaluated regularly even in patients without new clinical relapses
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Estudo da região promotora do gene da interleucina (IL-21) e do poliformismo do gene tirosina fosfatase, tipo não receptor 22 (PTPN22): associação com auto-anticorpos em pacientes portadores de diabetes mellitos tipo 1A / Allelic variant in IL21 promoter region, C1858T PTPN22 frequency and autoantibodies in Brazilian type 1A diabetes patients

Novo, Debora Teixeira de Oliveira Mainardi 11 August 2011 (has links)
As citocinas têm papel importante como mediadores através das respostas imunológicas. A Interleucina-21, importante regulador dos linfócitos T e B, é produzida por linfócitos CD4 ativados, e está implicada na patogênese do diabetes autoimune em modelo animal, o NOD. A região promotora da IL-21, que contempla sítios de controle da expressão gênica em camundongos, o NFATc2, T-bet e c-MAF, foi estudada pela primeira vez em humanos portadores de diabetes tipo 1A, neste trabalho. Foi analisado também a freqüência do polimorfismo C1858T do gene PTPN22, que tem sido associado em estudos recentes como fator de risco importante para diabetes tipo1A e outras doenças autoimunes. Associou-se ainda, autoanticorpos pancreáticos e não-pancreáticos em diabéticos e grupo controle normal, e estes resultados foram analisados com ambos os genes. Foram estudados 612 DM1A e 792 indivíduos do grupo controle. Após extração de DNA genômico, a região 5proximal da região promotora do gene da Il-21, -448+83pb, foi seqüenciada em 309 brasileiros diabéticos tipo 1A e 189 indivíduos do grupo controle. A genotipagem do polimorfismo C1858T do gene PTPN22, por RFLP, foi realizada em 434 diabéticos e 689 controles, bem como os alelos HLA-DRB1. Foi encontrada uma variação alélica, em heterozigoze, na posição g.-241 T>A, em apenas uma paciente, que apresentou idade de diagnóstico aos 30 anos de idade. Esta variante alélica não foi encontrada nos 497 indivíduos (308 DM1A e 189 grupo controle). A freqüência dos alelos polimórficos (CT/TT) foi maior nos diabéticos (18.7%) que no grupo controle (10.6%), OR 1,94 e p<0,001. O polimorfismo C1858T do gene PTPN22 associou-se à maior freqüência dos autoanticorpos pancreático anti-GAD65 (p=0,002) e não-pancreático anti-TG (p=0,001), quando avaliados os dois grupos juntos, DM1A e grupo controle. Os diabéticos apresentaram maior freüência dos autoanticorpos como segue: autoanticorpos pancreáticos: anti-GAD65: 225 /482 (46.7%) vs 13/786 (1.7%), p<0.001; anti-IA2 : 204/469 (43.5%) vs 15/786 (1.9%), p<0.001. Autoanticorpos não-pancreáticos: FAN: 60/234 (25.6%) vs 13/239 (5.4%), p<0.001; anti-TPO: 64/279 (22.9%) vs 34/495 (6.9%), p<0.001; anti-TG : 65/278 (23.4%) vs 44/489 (9%), p<0.001; TRAb: 14/187 (7.5%) vs 1/327 (0.3%), p<0.001; anti-21-OH : 8/154 (5,2%) vs 1/160 (0,6%), p< 0,001. Os autoanticorpos a seguir foram realizados apenas nos pacientes diabéticos: anti-tTG 5/73% (6.8%), anti-Endom 10/176 (5.7%). Com exceção do anti-GAD65 e anti-TG, nenhum outro autoanticorpo associou-se ao polimorfismo do gene PTPN22. Os alelos HLA-DR3/DR$ predominaram nos diabéticos (p<0,001). Concluimos então que o polimorfismo C1858T do gene PTPN22 e os alelos HLA-DR3/DR4 estão associados ao risco de DM1A. Variantes alélicas na região 5 proximal do gene da IL-21 parece não ser predisponente à suscetibilidade ao DM1A e outras doenças autoimunes. Autoanticorpos órgão-específicos são mais freqüentes em diabéticos, principalmente nas glândulas adrenal e tireóide. O polimorfismo C1858T do gene PTPN22 está associado à maior freqüência dos autoanticorpos anti-GAD65 e antitireoglobulina / Objective: Cytokines are central mediators of inflammation through innate and adaptive immune responses. IL-21, a critical regulator of T and B cell function, is produced by various subsets of CD4+ T cells, and it has been implicated in the pathogenesis of non obese diabetes mouse. The proximal promoter of IL-21, which controls its Th-cell-subset-specific expression through the action of NFATc2, T-bet and c-MAF in animal models, was evaluated in type 1A diabetes (T1AD) patients for the first time. This study also analyzed the 1858T PTPN22 polymorphism, which has recently emerged as an important risk factor for T1AD and other autoimmune diseases. Moreover, islet and other organ-specific autoantibodies were quantified in T1AD patients and healthy controls and the results were correlated with both genes. Research design and methods: The case series comprised 612 T1AD patients and 792 healthy control (HC) individuals. Genomic DNA extraction was performed by salting-out in purified blood leukocytes. The region encompassing -448+83 bp of IL-21 gene was amplified and sequenced using genomic DNA from 309 Brazilian T1AD patients and 189 control individuals. RFLP genotyping of C1858T PTPN22 was performed in 689 controls and 434 T1D patients. HLA DR3/DR4 alleles were also evaluated. Results: A heterozygous allelic variant (g.-241 T>A) was found in only one patient, who was 30 years old at the onset of disease. This allelic variant was not found in 497 individuals (308 T1AD patients and 189 healthy controls). The PTPN22 1858T allele frequency was greater in patients (18.7%) than in controls (10.6%): odds ratio of 1.94; p<0.001. An association was found between C1858T polymorphism and higher frequency of GAD65 Ab (p=0.002) and TG Ab (p=0.011), among both T1AD and HC. Type 1 diabetes patients presented higher frequency of the following autoantibodies, compared with HC (p<0.001): GAD65 Ab (46.7% vs 1.7%); IA2 Ab (43.5% vs 1.9%); ANA (25.6% vs 5.4%); TPO Ab (22.9% vs 6.9%); TG Ab (23.4% vs 9.0%); TRAb (7.5% vs 0.3%); 21-OH Ab (5,2% vs 0,6%). The following antibodies were evaluated only in T1AD: tTG Ab (6.8%) anti-Endom (5.7%). Except by GAD65 Ab and TG Ab, no association was found between C1858T polymorphism and these autoantibodies.HLA-DR3/DR4 alleles predominated in T1D patients (p<0.001) Conclusions: C1858T PTPN22 polymorphism and the HLA-DR3 and/or DR4 alleles were associated with proneness to T1AD. Allelic variants at the 5\' proximal region of the IL-21 gene do not seem to predispose to susceptibility to T1AD and other autoimmune endocrine diseases. Autoantibodies specific to other organs and tissues are frequent in T1AD carriers, mainly to the thyroid glands. The 1858T PTPN22 polymorphism was associated with higher frequency of GAD65A and TGA.

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