Spelling suggestions: "subject:"deglutição "" "subject:"degutição ""
141 |
Estudo da interação respiração - deglutição de pacientes submetidos à intubação orotraqueal e ventilação mecânica prolongada / Study of the interaction breath - swallowing patients undergoing intubation and prolonged mechanical ventilationCamargo, Fernanda Pereira de 05 October 2010 (has links)
Introdução: Pacientes criticamente doentes frequentemente requerem intubação endotraqueal e suporte ventilatório prolongado. Estudos encontraram e demonstraram uma correlação temporal e fisiológica da deglutição entre a respiração e os componentes envolvidos na proteção de via aérea durante a deglutição, no entanto a contribuição desta interação permanece desconhecida após um período de intubação endotraqueal e ventilação mecânica (VM). Objetivo: O propósito deste estudo prospectivo foi de avaliar a interação da respiração - deglutição em pacientes submetidos à intubação orotraqueal e ventilação mecânica. Método: Avaliamos prospectivamente 10 voluntários saudáveis e 30 pacientes que foram submetidos à VM invasiva 24 horas em três momentos distinto de avaliação (48h; 5º dia e 15º dia) após a extubação. A interação da respiração deglutição foi investigada e gravada simultaneamente beira leito com o uso de eletromiografia de superficie da musculatura infra hióidea associada à acelerometria da deglutição (sensor piezoeletrico) e pletismografia de indutância da respiração durante a deglutição espontânea inicial (1min.), bolo de água com volumes de 3, 5 e 10 ml previamente randomizados e deglutição espontânea final (1min). Resultados: Voluntários saudáveis apresentaram uma deglutição por ciclo respiratório mantendo o padrão de ocorrência da deglutição nos padrões 1 e 2 de acoplamento no ciclo respiratório associado a ocorrência da pausa respiratória da deglutição. Pacientes apresentaram um maior número de deglutições e de ciclos respiratórios com os volumes de 5 e 10 ml (p<0,001) mantendo padrões de coordenação 1, 2 e 3 no ciclo respiratório. Conclusão: Pacientes submetidos à intubação orotraqueal e ventilação mecânica apresentam alterações da interação respiração deglutição / Introduction: Critically ill patients frequently require prolonged endotracheal intubation and ventilatory support. Studs findings showed a temporal and physiological correlation between the breathing and the components involved in protection of airway during swallowing; however the contribution of this interaction remains unknown after a period of the endotracheal intubation and mechanical ventilation (MV). Objectives: The purpose this prospective study was investigates the respiratory swallowing interactions in patients submitted to endotracheal intubation and mechanical ventilation 24 hours. Methods: Evaluated prospectively 10 healthy volunteers and thirty patients that were submitted to invasive MV 24 hours in three different moments of evaluation (48h; 5 º and 15 º days) after extubation. The respiratory and swallowing interaction was investigate and recorded simultaneously bedside using infrahyoid muscle surface electromyography (sEMG), swallowing accelerometry (piezoelectric sensor) and inductive respiratory plethysmograph (RIP) during initial volitional swallowing (1min), water boluses previous randomly of 3, 5 and 10 ml and final volition swallowing (1min). Results: Health volunteers showed occurrence of one cycle respiratory by swallowing with pattern of coordination 1 and 2. Patients showed more swallowing by respiratory cycle when compared to healthy for 5 and 10 ml. (p<0.001) with pattern 1, 2 e 3 of coordination in respiratory cycle. Conclusion: Patients submitted to endotracheal intubation and mechanical ventilation showed alteration in respiratory and swallowing interaction
|
142 |
Validação de uma ferramenta de triagem para disfagia / Validation of a screening tool for dysphagiaLima, Maira Santilli de 21 August 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A disfagia orofaríngea gera impacto negativo na qualidade de vida e saúde dos indivíduos que a possuem, aumentando também a taxa de morbidade e a necessidade de cuidados. A utilização de protocolos padronizados para a triagem da disfagia em serviços hospitalares auxilia o diagnóstico e tratamento precoce, reduzindo complicações clínicas, tempo de permanência e custos hospitalares. Essas ferramentas devem ser simples e apresentar alta sensibilidade quando comparadas aos exames objetivos de avaliação da deglutição. OBJETIVO: o objetivo do presente estudo foi realizar a validação de um instrumento simples de triagem da disfagia utilizado em um hospital público de grande porte no Brasil em população adulta heterogênea. MÉTODO: O Protocolo de Avaliação de Risco para Disfagia versão de triagem (PARDt) contém quatro itens (ausculta cervical alterada, alteração da qualidade vocal, tosse e engasgo antes/durante/após a deglutição) que foram previamente indicados como fatores de risco independentes associados à presença de disfagia no teste de deglutição com água. Fonoaudiólogos treinados administraram e classificaram o PARDt para pacientes consecutivos encaminhados pela equipe médica do hospital para realizar a videofluoroscopia da deglutição (VDF). Vinte por cento de todos os pacientes inscritos foram aleatoriamente alocados para a realização da VDF, menos de 24 horas após serem submetidos ao PARDt. RESULTADOS: No total, 211 pacientes receberam a triagem da deglutição, sendo que desses, 99 falharam (com disfagia) e 112 passaram (sem disfagia). Um em cada cinco pacientes foi randomizado para receber a VDF, ou seja, 42 pacientes. Comparando os achados da avaliação clínica da deglutição com os achados da VDF, a versão de triagem do PARD demonstrou excelente validade, com sensibilidade de 92,9%, especificidade de 75,0%, valores preditivos negativos de 95,5% e acurácia de 80,9%. CONCLUSÃO: O PARDt é uma ferramenta simples e precisa para identificar a penetração e/ou aspiração em pacientes que não são alimentados por sonda, que apresentam bom nível de alerta, sem histórico de pneumonias de repetição, que não estejam em vigência de pneumonia e que não façam uso de cânula de traqueostomia / INTRODUCTION: Oropharyngeal dysphagia can have a negative impact on the quality of life and health of the individuals who have it, increasing the morbidity rate and the need for care. The use of standardized dysphagia screening protocols in hospital services helps diagnosis and early treatment, reducing clinical complications, length of stay and hospital costs. These tools should be simple and have high sensitivity when compared to objective examinations of swallowing assessment. OBJECTIVE: The purpose of the present study was to assess the validity of a simple instrument for screening dysphagia used in a large public hospital in Brazil with heterogeneous adult population. METHODS: The Dysphagia Risk Evaluation Protocol (DREP) - screening version contains four items (altered cervical auscultation, altered vocal quality, coughing and choking before / during / after swallowing) that were previously indicated as independent risk factors associated to the presence of dysphagia in the swallowing test with water. Trained speech therapists administered and scored DREP - screening version to consecutive patients referred by hospital\'s medical team to perform videofluoroscopy for swallowing (VSFF). Twenty percent of all enrolled patients were then randomly allocated to perform VSFF, less than 24 hours after being submitted to the DREP - screening version. RESULTS: A total of 211 patients were screened for swallowing, of which 99 failed (with dysphagia) and 112 passed (without dysphagia). One in five patients was randomized to receive VSFF, that is, 42 patients. Comparing the findings of the clinical evaluation of swallowing with the VSFF findings, the DREP - screening version showed excellent validity, with sensitivity of 92.9%, specificity of 75.0%, predictive values of 95.5% and accuracy of 80.9%. CONCLUSION: The DREP - screening version is a simple and accurate tool to identify penetration and / or aspiration in patients who are not tube-fed, who have a good level of alertness, have no history of recurrent pneumonia, are not on pneumonia, and that do not use a tracheostomy cannula
|
143 |
Estudo da interação respiração - deglutição de pacientes submetidos à intubação orotraqueal e ventilação mecânica prolongada / Study of the interaction breath - swallowing patients undergoing intubation and prolonged mechanical ventilationFernanda Pereira de Camargo 05 October 2010 (has links)
Introdução: Pacientes criticamente doentes frequentemente requerem intubação endotraqueal e suporte ventilatório prolongado. Estudos encontraram e demonstraram uma correlação temporal e fisiológica da deglutição entre a respiração e os componentes envolvidos na proteção de via aérea durante a deglutição, no entanto a contribuição desta interação permanece desconhecida após um período de intubação endotraqueal e ventilação mecânica (VM). Objetivo: O propósito deste estudo prospectivo foi de avaliar a interação da respiração - deglutição em pacientes submetidos à intubação orotraqueal e ventilação mecânica. Método: Avaliamos prospectivamente 10 voluntários saudáveis e 30 pacientes que foram submetidos à VM invasiva 24 horas em três momentos distinto de avaliação (48h; 5º dia e 15º dia) após a extubação. A interação da respiração deglutição foi investigada e gravada simultaneamente beira leito com o uso de eletromiografia de superficie da musculatura infra hióidea associada à acelerometria da deglutição (sensor piezoeletrico) e pletismografia de indutância da respiração durante a deglutição espontânea inicial (1min.), bolo de água com volumes de 3, 5 e 10 ml previamente randomizados e deglutição espontânea final (1min). Resultados: Voluntários saudáveis apresentaram uma deglutição por ciclo respiratório mantendo o padrão de ocorrência da deglutição nos padrões 1 e 2 de acoplamento no ciclo respiratório associado a ocorrência da pausa respiratória da deglutição. Pacientes apresentaram um maior número de deglutições e de ciclos respiratórios com os volumes de 5 e 10 ml (p<0,001) mantendo padrões de coordenação 1, 2 e 3 no ciclo respiratório. Conclusão: Pacientes submetidos à intubação orotraqueal e ventilação mecânica apresentam alterações da interação respiração deglutição / Introduction: Critically ill patients frequently require prolonged endotracheal intubation and ventilatory support. Studs findings showed a temporal and physiological correlation between the breathing and the components involved in protection of airway during swallowing; however the contribution of this interaction remains unknown after a period of the endotracheal intubation and mechanical ventilation (MV). Objectives: The purpose this prospective study was investigates the respiratory swallowing interactions in patients submitted to endotracheal intubation and mechanical ventilation 24 hours. Methods: Evaluated prospectively 10 healthy volunteers and thirty patients that were submitted to invasive MV 24 hours in three different moments of evaluation (48h; 5 º and 15 º days) after extubation. The respiratory and swallowing interaction was investigate and recorded simultaneously bedside using infrahyoid muscle surface electromyography (sEMG), swallowing accelerometry (piezoelectric sensor) and inductive respiratory plethysmograph (RIP) during initial volitional swallowing (1min), water boluses previous randomly of 3, 5 and 10 ml and final volition swallowing (1min). Results: Health volunteers showed occurrence of one cycle respiratory by swallowing with pattern of coordination 1 and 2. Patients showed more swallowing by respiratory cycle when compared to healthy for 5 and 10 ml. (p<0.001) with pattern 1, 2 e 3 of coordination in respiratory cycle. Conclusion: Patients submitted to endotracheal intubation and mechanical ventilation showed alteration in respiratory and swallowing interaction
|
144 |
Avaliação Fonoaudiológica clínica e videofluoroscópica da deglutição em indivíduos sem restrição de dieta após sofrerem acidente vascular encefálico / Clinical and videofluoroscopic evaluation of swallowing in individuals without dietary restriction after a cerebrovascular accidentMarina Rodrigues Montaldi 05 May 2017 (has links)
A deglutição é caracterizada por ser uma função biológica complexa e coordenada que envolve o sincronismo entre as ações de músculos e sua conexão neurológica, na qual o alimento passa da cavidade oral para o estômago. Quando ocorre qualquer alteração no transporte do bolo alimentar da boca até o estômago, conseqüente a doenças neurológicas, trauma ou câncer de cabeça e pescoço, nós denominamos disfagia. Uma das principais causas neurológicas da disfagia é o acidente vascular encefálico (AVE). Dessa forma buscamos verificar a presença de sinais sugestivos de disfagia em um grupo de indivíduos que sofreram um ou mais AVE isquêmicos há no mínimo 3 meses e que estavam sem restrição de dieta, por meio de avaliação clínica fonoaudiológica e por meio do exame de videofluoroscopia da deglutição, e comparamos seus achados aos de um grupo considerado saudável. A hipótese foi de que, mesmo não tendo restrição relacionada à dieta ingerida por via oral, os pacientes poderiam ter ainda alguma alteração da deglutição. Foram avaliados e analisados, 33 pacientes e 19 pessoas saudáveis, no período de janeiro de 2015 a agosto de 2016. Os resultados demonstram que a idade média para os pacientes foi de 61,5 anos, e para os saudáveis de 59,9 anos. Na avaliação das estruturas da dinâmica da deglutição, observamos que a condição do grupo controle mostrou-se melhor que a do grupo estudo. Na avaliação clínica da deglutição observamos que houve sinais sugestivos de disfagia somente para a consistência líquida e para indivíduos do grupo estudo. Com relação aos resultados obtidos pelo exame de videofluoroscopia observamos que houve para ambos os grupos: movimentação de cabeça, presença de deglutições múltiplas, perda prematura do alimento para faringe e permanência de resíduo alimentar em valécula e/ou recessos piriformes, após as deglutições. Além disso, os resultados quantitativos não demonstraram significância entre os grupos, a exceção para o tempo preparatório oral para a consistência líquida no volume de 5 mL. Concluímos que não houve diferenças significativas entre os grupos estudados, ou seja, os pacientes não apresentaram alterações relevantes na deglutição. Tais achados nos levam a refletir e propor novos estudos, a fim de investigar de forma mais apurada a deglutição de indivíduos acometidos por AVE. / The deglutition is described as a complex coordinated biological function that involves synchronized muscle action and its neurological connection, with the food going from oral cavity to the stomach. When there is any alteration in the bolus transportation from the mouth to the stomach as a consequence of neurological disease, trauma or head and neck cancer, it is referred as Dysphagia. One of the most common neurological causes of dysphagia is a stroke (Cerebrovascular Accident). In this sense, we look for symptomatic signals that suggest dysphagia in a group of individuals who had one or more strokes in the last 3 months and had no restricted diet. The assessment is carried through clinical and videofluoroscopic evaluation of swallowing and the results are compared with that of a healthy control group. The hypothesis discussed here consider that even without a restricted diet oral ingestion the patients could still have some deglutition alteration. The study was conducted with 54 volunteers of which 33 were patients with mean age of 61.5 years old (the study group) and 19 healthy individuals with mean age of 59.9 years old that makes the control group. The study was performed from January 2015 to August 2016. In the dynamic of swallowing structure, the healthy control group was in a better state compared to the study group. The results from the videofluoroscopic examination showed for both groups: head movement, multiple deglutitions, premature loss of food to the pharynx and presence of food residue in vallecula and/or piriform recess. Moreover, the quantitative results did not show much differences between the groups, unless for the oral preparatory time for 5 mL in liquid state. Therefore, we conclude that there was no considerable mismatch between the groups, which means that the patients did not present major changes in deglutition. This leads us to wonder other questions and suggest new research lines to thoroughly investigate the deglutition in patients who had a stroke.
|
145 |
Avaliação Fonoaudiológica clínica e videofluoroscópica da deglutição em indivíduos sem restrição de dieta após sofrerem acidente vascular encefálico / Clinical and videofluoroscopic evaluation of swallowing in individuals without dietary restriction after a cerebrovascular accidentMontaldi, Marina Rodrigues 05 May 2017 (has links)
A deglutição é caracterizada por ser uma função biológica complexa e coordenada que envolve o sincronismo entre as ações de músculos e sua conexão neurológica, na qual o alimento passa da cavidade oral para o estômago. Quando ocorre qualquer alteração no transporte do bolo alimentar da boca até o estômago, conseqüente a doenças neurológicas, trauma ou câncer de cabeça e pescoço, nós denominamos disfagia. Uma das principais causas neurológicas da disfagia é o acidente vascular encefálico (AVE). Dessa forma buscamos verificar a presença de sinais sugestivos de disfagia em um grupo de indivíduos que sofreram um ou mais AVE isquêmicos há no mínimo 3 meses e que estavam sem restrição de dieta, por meio de avaliação clínica fonoaudiológica e por meio do exame de videofluoroscopia da deglutição, e comparamos seus achados aos de um grupo considerado saudável. A hipótese foi de que, mesmo não tendo restrição relacionada à dieta ingerida por via oral, os pacientes poderiam ter ainda alguma alteração da deglutição. Foram avaliados e analisados, 33 pacientes e 19 pessoas saudáveis, no período de janeiro de 2015 a agosto de 2016. Os resultados demonstram que a idade média para os pacientes foi de 61,5 anos, e para os saudáveis de 59,9 anos. Na avaliação das estruturas da dinâmica da deglutição, observamos que a condição do grupo controle mostrou-se melhor que a do grupo estudo. Na avaliação clínica da deglutição observamos que houve sinais sugestivos de disfagia somente para a consistência líquida e para indivíduos do grupo estudo. Com relação aos resultados obtidos pelo exame de videofluoroscopia observamos que houve para ambos os grupos: movimentação de cabeça, presença de deglutições múltiplas, perda prematura do alimento para faringe e permanência de resíduo alimentar em valécula e/ou recessos piriformes, após as deglutições. Além disso, os resultados quantitativos não demonstraram significância entre os grupos, a exceção para o tempo preparatório oral para a consistência líquida no volume de 5 mL. Concluímos que não houve diferenças significativas entre os grupos estudados, ou seja, os pacientes não apresentaram alterações relevantes na deglutição. Tais achados nos levam a refletir e propor novos estudos, a fim de investigar de forma mais apurada a deglutição de indivíduos acometidos por AVE. / The deglutition is described as a complex coordinated biological function that involves synchronized muscle action and its neurological connection, with the food going from oral cavity to the stomach. When there is any alteration in the bolus transportation from the mouth to the stomach as a consequence of neurological disease, trauma or head and neck cancer, it is referred as Dysphagia. One of the most common neurological causes of dysphagia is a stroke (Cerebrovascular Accident). In this sense, we look for symptomatic signals that suggest dysphagia in a group of individuals who had one or more strokes in the last 3 months and had no restricted diet. The assessment is carried through clinical and videofluoroscopic evaluation of swallowing and the results are compared with that of a healthy control group. The hypothesis discussed here consider that even without a restricted diet oral ingestion the patients could still have some deglutition alteration. The study was conducted with 54 volunteers of which 33 were patients with mean age of 61.5 years old (the study group) and 19 healthy individuals with mean age of 59.9 years old that makes the control group. The study was performed from January 2015 to August 2016. In the dynamic of swallowing structure, the healthy control group was in a better state compared to the study group. The results from the videofluoroscopic examination showed for both groups: head movement, multiple deglutitions, premature loss of food to the pharynx and presence of food residue in vallecula and/or piriform recess. Moreover, the quantitative results did not show much differences between the groups, unless for the oral preparatory time for 5 mL in liquid state. Therefore, we conclude that there was no considerable mismatch between the groups, which means that the patients did not present major changes in deglutition. This leads us to wonder other questions and suggest new research lines to thoroughly investigate the deglutition in patients who had a stroke.
|
146 |
Disfagia orofaríngea e estado de saúde bucal em pessoas com paralisia cerebral / Oropharyngeal dysphagia and oral health status in people with cerebral palsyBrasil, Rita de Cássia Escobar de Arruda [UNESP] 30 May 2018 (has links)
Submitted by Rita de Cássia Escobar Arruda Brasil (ritaarrudabrasil@hotmail.com) on 2018-06-26T00:26:40Z
No. of bitstreams: 1
Dissertação final..doc: 2066944 bytes, checksum: 0e9bd2c5467035582275998f38ea3b6a (MD5) / Rejected by Satie Tagara (satie@marilia.unesp.br), reason: Para enviar o arquivo contendo sua dissertação ou tese é necessário que:
- o arquivo esteja no formato Portable Document Format (PDF).
on 2018-06-26T14:27:37Z (GMT) / Submitted by Rita de Cássia Escobar Arruda Brasil (ritaarrudabrasil@hotmail.com) on 2018-06-26T17:44:23Z
No. of bitstreams: 1
Dissertação final..pdf: 1983253 bytes, checksum: a54629213dc380740ec995900570c53a (MD5) / Approved for entry into archive by Satie Tagara (satie@marilia.unesp.br) on 2018-06-26T20:42:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1
brasil_rcea_me_mar.pdf: 1983253 bytes, checksum: a54629213dc380740ec995900570c53a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-26T20:42:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
brasil_rcea_me_mar.pdf: 1983253 bytes, checksum: a54629213dc380740ec995900570c53a (MD5)
Previous issue date: 2018-05-30 / Não recebi financiamento / Introdução: Pessoas com Paralisia Cerebral (PC) apresentam prognóstico e comorbidades diversificadas e suas manifestações estão relacionadas com limitações funcionais, tanto motoras globais como de controle neuromotor das funções orais, desencadeando dificuldades na comunicação, deglutição e saúde bucal. Objetivo: Este estudo teve por objetivo relacionar o risco de disfagia orofaríngea (DO) com o estado de saúde bucal na pessoa com Paralisia Cerebral. Método: Foram selecionados todos os prontuários com diagnóstico neurológico conforme CID 10, dentro da classificação de Paralisia Cerebral de distintos subtipos, do período de janeiro de 2011 a junho de 2017, do Centro de Assistência Odontológica à Pessoa com Deficiência (CAOE) da Universidade Estadual Paulista – Unesp - Campus de Araçatuba, perfazendo 1868 indivíduos. Foram incluídos nesse estudo 345 prontuários, 194 do gênero masculino e 151 do gênero feminino, faixa etária de 1 a 60 anos, com média de 13,9 anos, e função motora grossa (GMFCS) que variou de I a V. Elaborado e aplicado instrumento de rastreio para disfagia orofaríngea na PC e para a classificação da saúde bucal nessa população. Resultados: Das 345 (100%) pessoas com PC, 197 (57,1%) apresentaram risco para DO e 148 (42,9%) não apresentaram. A associação entre risco de DO e subtipo de PC foi significante na PC quadriplégica espástica e com maior razão de chance que nos demais subtipos. Houve associação entre disfagia orofaríngea e saúde bucal na PC considerando o desempenho motor (p: 0,0485). Conclusão: O risco de disfagia orofaríngea foi mais frequente na PC quadriplégica espástica e apresentou relação com o estado de saúde bucal na PC quando associado ao desempenho motor e não por subtipo. / Introduction: People with Cerebral Palsy (CP) have different prognoses and comorbidities and their manifestations are related to functional limitations, both global motor and neuromotor control of oral functions, with impairment in communication, swallowing and oral health. Purpose: This study aimed to relate the risk of oropharyngeal dysphagia (OD) with oral health status in people with CP. Methods: All neurological records according within the classification of CP of different subtypes, from January 2011 to June 2017, were selected from the Center for the Assistance to the Individuals with Disabilities (CAOE) of the Paulista State University- Unesp - Campus of Araçatuba, comprising 1868 individuals. The study included 345 medical records, 194 males and 151 females, ranging from 1 to 60 years old, mean age of 13.9 years, and gross motor function (GMFCS), ranging from I to V. Screening for oropharyngeal dysphagia on CP and the classification of oral health in this population were proposed and applied. Results: Of the 345 (100%) people with CP, 197 (57.1%) presented risk for OD and 148 (42.9%) did not present. The association between OD risk and PC subtype was significant in spastic quadriplegic CP and with a higher odds ratio than in the other subtypes. There was an association between oropharyngeal dysphagia and oral health in CP considering motor performance (p: 0.0485). Conclusion: The risk of oropharyngeal dysphagia was more frequent in spastic quadriplegic CP and presented a relationship with oral health in CP when associated with motor performance and not by subtype.
|
147 |
Achados clínicos e da análise videofluoroscópica da deglutição em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Clinical and videofluoroscopic evaluation of swallowing in patients with chronic obstructive pulmonary diseaseRosane de Deus Chaves 15 April 2014 (has links)
Indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam sintomas de disfagia, indicando a existência de alteração da deglutição nessa população. O objetivo da presente tese foi identificar as características da deglutição nos pacientes com DPOC. A deglutição foi avaliada por meio do exame videofluoroscopia da deglutição. Foi utilizado um protocolo para análise dos seguintes parâmetros: tempo de trânsito faríngeo, duração do contato da base de língua com a parede posterior da faringe, resíduo em valécula e penetração/aspiração. Os resultados foram analisados através de dois estudos. No primeiro estudo foi verificada a reprodutibilidade do protocolo para análise da videofluoroscopia da deglutição em uma população de adultos saudáveis. Foram avaliados 20 indivíduos saudáveis, de ambos os gêneros, com idades entre 50 e 65 anos. O protocolo consistiu na avaliação da deglutição de 10ml de consistência líquida. A análise estatística envolveu a avaliação da reprodutibilidade do método de análise entre juízes e a análise dos dados quantitativos, levando-se em consideração os gêneros. Em relação à análise das respostas dos juízes, foi observada significância estatística, com alta e boa reprodutibilidade para todas as comparações realizadas. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes para o tempo de trânsito faríngeo; para a duração do contato da base de língua na parede posterior da faringe; e para a porcentagem de resíduo na valécula. Não houve penetração/aspiração para nenhuma das consistências testadas. Concluindo, os resultados indicaram que o protocolo para análise da videofluoroscopia da deglutição é reprodutível. Os parâmetros de deglutição avaliados não se diferenciaram entre os gêneros. O resíduo na valécula mostrou-se presente em 40% da amostra, sugerindo que este parâmetro, isoladamente, não é indicativo de alteração para essa faixa etária. No segundo estudo foram avaliados 20 pacientes com DPOC, que foram comparados a 20 indivíduos saudáveis, pareados por gênero e idade. O protocolo consistiu na avaliação da deglutição de consistência líquida, pastosa e sólida. Os participantes do estudo não apresentaram sinais de penetração/aspiração para nenhuma das consistências testadas. Os pacientes com DPOC apresentaram maior duração do tempo de trânsito faríngeo para a consistência líquida e pastosa. Em relação à duração do contato de base de língua com a parede posterior da faringe, os pacientes com DPOC apresentaram maior duração para as consistências liquida e pastosa. Não foi observada diferença estatisticamente significante para a distribuição dos indivíduos nos diferentes níveis de resíduo faríngeo. Concluindo, o presente estudo sugere que os pacientes com DPOC podem apresentar adaptações fisiológicas como uma manobra protetora da deglutição para evitar penetração/ aspiração de conteúdo faríngeo. Os resultados indicam que o resíduo em valécula não pode ser considerado um fator isolado para explicar as alterações de deglutição nessa população / Individuals with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) present symptoms of dysphagia, indicating that swallowing is altered in this population. The purpose of the present thesis was to identify swallowing characteristics of patients with COPD. Swallowing was assessed through videofluoroscopic examination. A protocol was used aiming at the following parameters: pharyngeal transit time; duration of the tongue base contact with the posterior pharyngeal wall; valleculae residue and penetration/aspiration. The results were presented in two different studies. The first study verified the reproducibility of the adopted protocol in healthy adults. Twenty healthy individuals of both genders, with ages between 50 and 65 years were assessed. The protocol consisted in analyzing the swallow of 10ml of a liquid consistency. The statistical analysis involved the verification of the reproducibility of the results between judges and the analyses of the quantitative data (i.e. differences between genders). This first analysis indicated that reproducibility was high between the judges for all of the comparisons. No statistical differences were found between genders for any of the tested parameters (i.e. pharyngeal transit time; duration of the tongue base contact with the posterior pharyngeal wall; and percentage of valleculae residue). Penetration/aspiration was not observed for any of the tested food consistencies. The results of the first study indicated that the protocol used to analyze the videofluoroscopy of swallow is reproducible. The investigated swallowing parameters did not vary between genders. Valleculae residue was present in 40% of the studied sample, suggesting that this parameter alone does not indicate swallowing alterations in this age group. In the second study, the swallow of 20 patients with COPD was compared to 20 healthy individuals, paired by age and gender. The protocol consisted of analyzing the swallow of liquid, paste and solid food consistencies. Participants of the study did not present any signs of penetration/aspiration for any of the tested food consistencies. Patients with COPD presented longer pharyngeal transit times for the liquid and paste consistencies. Regarding the duration of the tongue base contact with the posterior pharyngeal wall, patients with COPD presented longer durations for the liquid and paste consistencies. No statistical difference was observed for the distribution of individuals among the different severity levels of valleculae residue. The results of the second study suggest that patients with COPD can present physiologic adaptations (i.e. protective maneuver) to avoid penetration/aspiration. The results also indicate that valleculae residue should not be considered the only factor responsible for swallowing alterations in this population
|
148 |
ANÁLISE DA BIOMECÂNICA DA DEGLUTIÇÃO EM PORTADORES BRONQUIECTASIA / ANALYSIS OF THE BIOMECHANICS OF SWALLOWING IN BRONCHIECTASISGonçalves, Bruna Franciele da Trindade 16 March 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Swallowing is considered a dynamic and complex process that needs the integrity of distinct neuronal systems for suitable operation, and in the the inadequacy has dysphagia. In pulmonary diseases such as bronchiectasis, there may be impairment of swallowing, especially by compromised respiratory function. Objective: To characterize qualitatively and quantitatively by videofluoroscopy the parameters of the biomechanics of swallowing in bronchiectasis. Method: exploratory research, field, descriptive, quantitative and cross. Participated in this study nine subjects diagnosed with bronchiectasis, the average age was 47.89 years with a standard deviation (± 16.54), minimum 21 years and maximum 73 years. Videofluoroscopy was performed to characterize the biomechanics of swallowing in this population. The analysis of these data was done by three judges blinded in relation to the research objectives and is used to evaluate the temporal and visual-spatial parameters. Results: The agreement between the judges varied from moderate to almost perfect, being statistically significant (P<0.001). There was an early escape later; residue in valecule in consistency honey and pudding; absence of residue in piriform sinuses of all consistencies; percentage predominance absence of penetration and or aspiration, though, has been observed penetration in all consistencies and aspiration consistency nectar; the beginning of the pharyngeal phase was in position between the tongue base and valecule; on average the oral transit times were 1,93s to liquid consistency; 2,07s to nectar; 1,9s for honey and 2,04s for pudding. The pharyngeal transit time on average was 0,87s to liquid consistency; 0,87s to nectar; 0,79s to honey 0,78s and for pudding. The number of swallowing a liquid consistency for on average was 1.93 swallowing; for nectar was 2.56 swallowing; for swallowing honey was 2.89 and the pudding was 2.33 swallows. It can be seen that there was a correlation between variables penetration and aspiration and early escape (r=0.69087) and later beginning of the pharyngeal phase consistency nectar (r=0.67854). Conclusion: biomechanical characterization of swallowing was observed that several parameters were found changed, even with the presence of penetration and aspiration. This fact shows the importance to performing a clinical and objective speech assessment of swallowing for the conduct to be established early, avoiding the worsening of the patology. / A deglutição é considerada um processo dinâmico e complexo que precisa da integridade de distintos sistemas neuronais para o adequado funcionamento, na inadequação tem-se a disfagia. Em doenças pulmonares, como a bronquiectasia, pode haver o comprometimento da deglutição, principalmente pelo comprometimento da função respiratória. Objetivo: caracterizar qualitativa e quantitativamente através da videofluoroscopia os parâmetros da biomecânica da deglutição na bronquiectasia. Método: pesquisa exploratória, de campo, descritivo, quantitativo e transversal. Participaram desta pesquisa nove sujeitos com diagnóstico de bronquiectasia, a média de idade foi de 47,89 anos com desvio padrão (±16,54), mínima 21 anos e máxima 73 anos. Foi realizada avaliação videofluoroscópica a fim de caracterizar a biomecânica da deglutição nessa população. A análise dos exames foi realiza por três juízes cegados em relação aos objetivos da pesquisa, sendo utilizado para avaliar os parâmetros temporais e visuoespaciais. Resultados: a concordância entre os avaliadores variou de moderada a quase perfeita, sendo estatisticamente significante (P<0.001). Houve escape posterior precoce; resíduo em valécula nas consistências mel e pudim; ausência de resíduo em recessos piriformes em todas as consistências; predomínio percentual de ausência de penetração e ou aspiração, embora, tenha sido observada penetração em todas as consistências e aspiração na consistência néctar; o início da fase faríngea foi na posição entre base de língua e valécula; em média os tempos de trânsito oral foram 1,93s para a consistência líquida; 2,07s para a néctar; 1,9s para mel e 2,04s para a pudim. O tempo de trânsito faríngeo em média foi 0,87s para a consistência líquida; 0,87s para a néctar; 0,79s para mel e 0,78s para a pudim. O número de deglutição para a consistência líquida, em média, foi de 1,93 deglutições; para a néctar foi de 2,56 deglutições; para a mel foi de 2,89 deglutições e para a pudim foi de 2,33 deglutições. Pode-se observar que houve correlação entre as variáveis penetração e aspiração e escape posterior precoce (r=0.69087) e início da fase faríngea na consistência néctar (r=0.67854). Conclusão: na caracterização da biomecânica da deglutição observou-se que vários parâmetros se encontraram alterados, inclusive, com presença de penetração e aspiração. Tal fato demonstra a importância de realizar avaliação fonoaudiológica clínica e objetiva da deglutição para que a conduta seja precocemente estabelecida evitando o agravamento da patologia.
|
149 |
Indicação da gastrostomia em pacientes com esclerose lateral amiotrófica: critérios fonoaudiológicos / Indication of gastrostomy for patients with amyotrophic lateral sclerosis: speech-language therapy criteriaAmanda Elias Mendes 27 May 2015 (has links)
Introdução: A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva, de etiologia desconhecida, que envolve os neurônios motores do córtex cerebral, do tronco encefálico e da medula espinhal. O comprometimento dos neurônios motores inferiores causa disfagia, distúrbios de fala e outros sintomas, como fraqueza muscular global e sintomas respiratórios. A dificuldade de deglutição ou disfagia pode causar complicações, como pneumonia aspirativa, má nutrição e desidratação, e afeta a qualidade de vida destes pacientes, sendo necessária a indicação de via alternativa de nutrição. Atualmente, esta indicação é dada subjetivamente pelo exame clínico e funcional realizado pela equipe multidisciplinar, de acordo com a deterioração dos parâmetros da função respiratória, do estado nutricional e de comprometimentos na deglutição. Objetivos: objetivo geral: verificar se a redução de pressão de língua pode ser indicadora de necessidade de gastrostomia (GEP) como via alternativa de nutrição em pacientes com diagnóstico de ELA. Objetivos específicos: verificar se há redução significativa nas medidas funcionais e de pressão de lábio, de língua e de bochecha entre o momento da primeira avaliação e da indicação da GEP; avaliar o tempo desde o primeiro sintoma da doença até a indicação da GEP; verificar se o tempo de indicação da GEP foi influenciado por variáveis demográficas, manifestação clínica inicial (espinhal ou bulbar), condições clínicas, medidas funcionais globais e de deglutição, com destaque para pressão de língua, de lábios e de bochechas. Métodos: Foram estudados longitudinalmente 63 pacientes, avaliados do ponto de vista fonoaudiológico com os instrumentos: escala ASHA, escala ALSFRS, avaliação funcional, medida de pressão dos órgãos fonoarticulatórios com o aparelho IOPI, encaminhamento para videoendoscopia da deglutição (VED) e capacidade vital forçada (CVF) no momento da indicação da GEP. Resultados: Os pacientes tinham faixa etária entre 28 e 79 anos (média de 58 anos de idade), com média de 7,04 anos de escolaridade, tempo médio de doença no momento da avaliação inicial de 34,96 meses, 32% manifestação clínica inicial da forma bulbar, 39,5% espinhal membros superiores e 28,5% espinhal membros inferiores, porém, na avaliação fonoaudiológica inicial, todos apresentavam alguma queixa de acometimento bulbar. Cinquenta pacientes foram encaminhados à GEP, 1 foi a óbito e 12 mantiveram dieta via oral exclusiva até o término do estudo. Medidas funcionais e de pressão de língua, lábio e bochecha apresentaram redução significativa no agravamento da ELA (p < 0,001). Dificuldades com líquido espessado: de contenção (p=0,001), de transporte (p=0,005) e de proteção de vias aéreas inferiores (p =0,003), e com a consistência pastosa: contenção na cavidade oral, (p < 0,001) observadas em avaliações clínicas fonoaudiológicas, e a idade (p =0,014) influenciam na indicação de GEP. Conclusão: A medida de pressão de língua pode, portanto, servir como um indicador adicional, objetivo e prático para o exame do prognóstico da funcionalidade da deglutição, e, em particular, da possibilidade ou não de manutenção de vias tradicionais em pacientes com diagnóstico de ELA / Introduction: Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is a progressive neurodegenerative disease of unknown etiology that involves motor neurons from the cerebral cortex, from the brainstem and from the spinal cord. The damage on the lower motor neurons causes dysphagia, speech disorders and other symptoms such as overall muscle weakness and respiratory symptoms. The difficulty in swallowing, or dysphasia, may cause complications such as aspiration pneumonia, malnutrition and dehydration and affects the quality of live of these patients. Thus, it is necessary to indicate and alternative form of nutrition. This indication is currently given subjectively by the clinical and functional evaluation performed by the multidisciplinary team, according to deterioration of respiratory function parameters, nutritional status and swallowing impairments. Objectives: general objective: verify if reduced tongue pressure could indicate the need for gastrostomy (PEG) as an alternative form of nutrition for patients who have been diagnosed with ALS. Specific objectives: verify if there is significant reduction on tongue, lips, and cheeks pressure as well as functional measures between the moment of the first evaluation and the indication of PEG; evaluate the time between the first symptom of the disease and the indication of PEG; verify if the time of the indication of PEG was influenced by demographic variables, initial clinical manifestation (spinal or bulbar forms), clinical conditions, global and swallowing functional measures, highlighting tongue, lips and cheeks pressure. Methods: 63 patients have been longitudinally studied. They have been assessed from the speech-language therapy point of view with the following instruments: ASHA, ALSFRS, functional evaluation, pressure measurement of the phono-articulatory organs with the IOPI, referral to videoendoscopy of swallowing and FVC at the moment of the indication of PEG. Results: The patients, whose ages ranged from 28 to 79 years old (average of 58 years old), had, on average, 7.04 years of education. They had been suffering from the disease for an average of 34.96 months at the time of the first evaluation. 32% showed initial clinical manifestation of the bulbar form, 39.5% upper limbs spinal form and 28.5% lower limbs spinal form. At the initial speech-language therapy assessment, however, all of them showed some sort of complaint regarding bulbar impairment. 50 patients were sent to PEG, 1 died and 12 continued with an oral exclusive diet until the end of this study. Tongue, lips and cheeks as well as functional measures showed significant decrease with the aggravation of ALS (p < 0,001). Difficulties with thickened liquid: with containment (p=0,001), with transport (p=0,005) and with protection of lower airways (p =0,003) and with pasty consistencies: containment in the oral cavity, (p < 0,001) observed in speech-language therapy clinical assessments, as well as age (p =0,014) have influence on the indication of PEG. Conclusion: The measure of the tongue pressure can, therefore, serve as an additional, objective and practical indicator for the evaluation of the prognosis of swallowing functionality, particularly of the possibility or not of maintenance of traditional forms in patients who have been diagnosed with ALS
|
150 |
Manifestações laríngeas, alterações da voz e da deglutição da miastenia gravis / Laringeal manifestations, voice and deglutition disorders in myasthenia gravisAndrea de Carvalho Anacleto Ferrari de Castro 09 June 2017 (has links)
Introdução: A miastenia gravis (MG) é uma doença autoimune caracterizada por diminuição da força nos músculos voluntários, que se agrava com o esforço, podendo evoluir com alterações de voz e deglutição. Objetivo: Caracterizar as manifestações laríngeas da MG. Métodos: Foi realizado um estudo transversal por meio da avaliação de 37 pacientes portadores de MG, no período de maio de 2015 a novembro de 2016. Os pacientes foram recrutados no Ambulatório de Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo/SP. Além dos dados clínicos e demográficos, todos os pacientes foram analizados pelo Índice de Desvantagem Vocal-10 (IDV-10), análise perceptivo-auditiva da voz, videolaringoestroboscopia e videoendoscopia da deglutição. Resultados: Na avaliação de voz, foi identificada disfonia em 89,2% dos sujeitos, sendo 59,5% de grau discreto e 29,7% moderado a grave. A autopercepção da desvantagem vocal foi significativamente maior nos pacientes diagnosticados com algum grau de disfonia. Foram identificadas alterações anatômicas em 8 pacientes à videolaringoestroboscospia. Ao comparar o grau da doença com as variáveis contração faríngea e sensibilidade laríngea na VED, observou-se maior ocorrência nos sujeitos com doença mais avançada e comprometimento bulbar. A associação entre as alterações de sensibilidade laríngea e estase indicou que os pacientes com ausência de sensibilidade tiveram estase para saliva, líquido e principalmente para purê e sólido. Conclusões: Portadores de MG apresentam alterações de voz e deglutição relacionadas à doença. A disfonia causa um impacto na vida do paciente com diagnóstico de MG. As alterções da deglutição estiveram presentes em pacientes com acometimento generalizado e maior evolução da doença / Introduction: Myasthenia gravis (MG) is an autoimmune disease characterized by a reduction in the strength of the voluntary muscles, aggravated by effort, with the possibility of developing with voice and deglutition disorders. Objective: Characterize the laryngeal manifestations of MG. Methods: A tranversal study was carried out by evaluating 37 patients with MG in the period between May 2015 and November 2016. Patients were recruited in the Neurology outpatient center at the Hospital das Clínicas, \"Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo\". Besides clinical and demographic data, all patients were analyzed according to the Vocal Disadvantage Index-10 (VDI-10), auditory-perceptual voice analysis, videolaryngostroboscopy and videoendoscopy of swallowing. Results: In the voice evaluation, dysphonia was identified in 89.2% of patients, 59.5% with a discreet degree and 29.7% from moderate to severe. Self-perception of the vocal disadvantage was significantly greater in patients diagnosed with some degree of dysphonia. Anatomical changes were identified in 8 patients through viodeolaryngostroboscospy. When comparing the degree of the disease with the variables pharyngeal contraction and laryngeal sensitivity in the VED, a greater incidence in patients with a more advanced disease and bulbar involvement was noticed. The association between the changes in laryngeal sensitivity and stasis showed that patients with a lack of sensitivity had stasis for saliva, liquid and mainly for purée and solids. Conclusions: MG patients present changes in voice and deglutition related to the disease. Dysphonia causes a great impact in the life of the patient diagnosed with MG. Changes in deglutition were present in patients with generalized involvement and greater progression of the disease
|
Page generated in 0.0303 seconds