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Oligarquia Judiciária e Informalidade: déficit democrático na administração dos Tribunais e no governo da magistratura no Brasil TeseMelo Filho, Hugo Cavalcanti 31 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / A administração dos tribunais e o governo da magistratura no Brasil configuram um modelo oligárquico, em boa medida estruturado a partir de normas produzidas no regime militar. A concentração do poder político termina produzindo instituições que, num processo de alimentação recíproca, ampliam o déficit democrático. Tais características dificultam a construção de uma justiça democrática, porque estruturas judiciais intrinsecamente não-democráticas e informais não podem gerar relações externas democráticas. Como conseqüência, a própria consolidação da democracia fica comprometida.
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Planejamento urbano no Recife: futuro do pretéritoNUNES, Sandra Marília Maia 05 March 2015 (has links)
Submitted by Natalia de Souza Gonçalves (natalia.goncalves@ufpe.br) on 2015-05-05T15:15:10Z
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Previous issue date: 2015-03-05 / A tese objetiva explicitar o papel do planejamento urbano na gestão da cidade do
Recife para oferecer elementos à discussão sobre os avanços, as facilidades e os obstáculos a
essas atividades na administração municipal, no início do século XXI. O marco temporal
adotado é o período de 2001-2012. A escolha deveu-se a dois fatores principais. Primeiro,
porque há uma continuidade de gestões, com um partido – o Partido dos Trabalhadores,
governando a cidade por três gestões contínuas (2001-04; 2005-08; 2008-12. Em segundo
lugar, porque a partir de 2001, entrou em vigor o Estatuto da Cidade, depois de 13 anos da
promulgação da nova Constituição Federal, trazendo maiores expectativas para a atividade
de planejamento urbano. A Constituição e o Estatuto trouxeram a expectativa da implantação
de um processo de planejamento nas cidades, inclusivo e democrático, com foco na função
social da cidade e da propriedade. A tese trata do planejamento como um processo que tem
várias fases; elaboração, execução, avaliação, monitoramento. Quer dizer, aquilo que é
pensado para o futuro é implantado, há, então, um processo de gestão. Assume-se e
entendimento de que o planejamento urbano contemporâneo no Recife é configurado por
ações pontuais que protagonizam o processo de gestão urbana, em detrimento daquelas
definidas no processo e instrumentos de planejamento e pelos canais de gestão democrática,
oriundos da reforma urbana e da constituição do Estado democrático de direito. O
planejamento e as ações implantadas seguem a mesma lógica da acumulação urbana, onde
predominam os interesses capitalistas e políticos na gestão e governança urbana. O estudo da
gestão pública, com foco no planejamento urbano foi a escolha para entender o
desenvolvimento desta atividade no Município e o contexto em que é praticada, interno e
externamente. Internamente, porque o planejamento é uma atividade do Estado e,
externamente, porque a perspectiva adotada é a do planejamento democrático. Assim há que
haver a participação dos diversos atores da sociedade. Nessa perspectiva é que são adotados
os conceitos de planejamento urbano e governança, condutores do estudo. A tese procurou,
então, analisar qual é o ambiente institucional que condiciona o exercício do poder público
no planejamento urbano para explicitar as condições de governança e governabilidade,
relativas a essa atividade, identificando os avanços, os obstáculos, os conflitos existentes
nesse processo. Ao mesmo tempo, explicita os atores que interferem no planejamento
urbano, procurando identificar os conflitos de governança que se apresentam à atividade. A
pesquisa aponta como dificuldades ao planejamento urbano, o processo político partidário,
interferindo diretamente na estrutura governamental e, portanto, nas condições para o
exercício do planejamento; a falta de articulação e as superposições entre os diferentes
órgãos que interferem no espaço urbano; a influência do capital imobiliário no processo e
instrumentos de planejamento e a próprio entendimento da gestão sobre a atividade de
planejamento urbano.
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O desenho institucional das ouvidorias de polícia no Brasil e na esfera internacional e seu significado para a accountability democráticaNascimento, Aldo Batista do 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / A Democracia em sua dimensão contemporânea tem sido o regime político mais amplamente
perseguido pelas sociedades atuais, em função de que tem angariado um grau consensual de
ampla aceitabilidade a regimes políticos autoritários. Com efeito, à medida que o regime
democrático tem agregado sua consolidação a padrões filosóficos de amplo respeito aos
direitos e garantias individuais dos cidadãos, centradas nas normas internacionais de proteção
aos direitos humanos, sua legitimidade internacional tem aumentado consideravelmente.
Contudo, em termos práticos, a democracia exige eterna vigilância, como garante da
liberdade, ensejando uma necessidade crescente do controle social cada vez maior, sobre atos
de governos e instituições com múnus público. Tal pressuposto tem ampliado em nível
internacional, os mecanismos de controle social com este viés, sendo as Ouvidorias
instrumentos eficazes para tal fim, que tem ajudado a estabelecer, em seus limites de
abrangência, padrões de controle social relevantes. No caso das instituições policiais, que pela
natureza de suas funções tem impacto direto sobre a questão do respeito aos direitos de
cidadania, em nível internacional as ouvidorias de polícia tem se constituído em possantes
instrumentos de controle da violência policial com desempenho já consolidado. Muito desta
efetividade tem se dado em parte, pelo viés cultural das sociedades onde elas estão inseridas,
bem como pelo desenho institucional sobre o qual estão formatadas, que implica na natureza
política e no pretender filosófico dessas instituições. Portanto, em função do desenho
institucional observa-se a possibilidade real de se promover uma accountability responsiva e
eficaz nas instituições policiais e desta forma, promover um nível de responsabilização e
correção de rumos compatível com padrões significativos para a democracia. Deste modo
temos que os modelos nacionais de ouvidorias carecem fortemente, em função de seu desenho
institucional, de meios eficazes para promover uma accountability democrática em nossas
instituições policiais, urgindo reformatação de seus preceitos práticos e normativos para se
atingir tal objetivo
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A luta pelo reconhecimento: uma crítica universalista ao argumento multiculturalista contemporâneoLEITE, Rodrigo Gomes January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Muitos trabalhos vindos da teoria política contemporânea dão atenção especial a
políticas de reconhecimento. Esta tese tem como foco uma analise da relação entre teoria
política e o argumento multiculturalista contemporâneo. Começo com uma análise do
paradigma d A Política do Reconhecimento de Charles Taylor e suas fontes teóricas e
considero outros contemporâneos teóricos do reconhecimento com suas respectivas
fontes teóricas como: Axel Honneth, Nancy Fraser, Will Kimlicka, John Rawls, e Jürgen
Habermas. Posteriormente volto a analisar a interdependência entre reconhecimento,
teoria crítica e universalismo de direitos. Em minha visão este é o único caminho rumo a
um reconhecimento autêntico em sociedades democráticas, liberais e pluralistas
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Gestão democrática, cultura política e conflitos de governança no planejamento e na gestão urbana no RecifeSILVA, Evanildo Barbosa da 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / O presente estudo tem como objetivo geral analisar os impactos dos arranjos
institucionais participativos nacionais sobre a governança local do Recife, a partir da
implementação da política nacional de desenvolvimento urbano em curso, destacando as
condições para a gestão democrática no Brasil e para a emergência de uma nova cultura
política entre os atores populares locais, na última década.
Supomos que as condições sociopolíticas ou institucionais para uma gestão urbana
democrática no país, em geral, e no Recife, em particular, estariam informadas por
ideários historicamente convergentes de reforma urbana. No entanto, quando esse
ideário de reforma urbana busca sua concretização, o mesmo passa a obedecer a lógicas,
escolhas e desenhos institucionais divergentes do planejamento e da gestão urbanos que
o possibilitaram. Em decorrência, esse movimento de convergências de ideários e
divergências na organização / ação do planejamento e gestão urbanos tende a evidenciar
um quadro de conflitos de governança sobre as políticas públicas urbanas e sobre seus
arranjos institucionais. Assim, acentuam-se, e lhe são impostas, recorrentes
ambivalências conceituais e políticas às noções de sistema democrático e de cultura
política no atual contexto e estágio do desenvolvimento institucional urbano.
O presente estudo também considera que o planejamento urbano em análise encontra-se
mediado pelas transformações capitalistas recentes na produção-reprodução do espaço
social brasileiro, cujas repercussões sobre o território pesquisado (Recife) são antes
portadoras de históricas conflitualidades políticas e ideológicas de planejamento e
gestão urbanos. São, portanto, repercussões informadas por disputas perenes de poder e
de novas hegemonias espaço-temporal nacional-local, o que motiva a abordagem da tese
acerca das continuidades, descontinuidades, inovações e rupturas sobre o planejamento
e gestão urbanos no Recife. Esse movimento se dá acompanhado por mudanças na
cultura política local de grande relevância para a compreensão dos conflitos
democráticos urbanos e dos arranjos institucionais do Recife na atualidade.
A cidade do Recife, na última década, expressa de modo particular essa dinâmica entre
convergências-divergências sobre o planejamento e sobre a gestão urbana, assim como
as possíveis ambivalências conceituais no atual contexto do desenvolvimento
institucional urbano, em face das crescentes disputas materiais e simbólicas pela
produção social do espaço. Uma referência importante na tese é o modo como a
administração municipal se organiza institucionalmente e se comporta politicamente
nesse período, de um lado, diante do atual ciclo de crescimento das formas de
acumulação urbana sobre o território municipal e, por outro lado, pela intensificação do
aprimoramento de um modelo de gestão pública funcional a essa dinâmica de
acumulação urbana, o que desenha o perfil de governança urbana que tende a prevalecer
na cidade
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Legitimidade sofismática: um estudo sobre a participação cidadã na implantação de empreendimentos de impacto no RecifeValéria Pires da Silva, Elbia 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Um dos marcos referenciais apontado na democracia é o da legitimidade
das decisões como forma de asseverar a validade democrática na era
moderna. A consolidação de instrumentos de participação da sociedade na
gestão pública vem sendo almejada com o objetivo de proporcionar a
legitimidade das instituições e das decisões, sobretudo, na esfera municipal.
No Recife, mesmo com a fragmentação da gestão participativa ocorrida nas
últimas décadas, o instrumento de gestão urbana da cidade instituído pela Lei
Orgânica e pelo Plano Diretor o Conselho de Desenvolvimento Urbano
sustenta-se graças à crença na legitimação das suas decisões. Apesar disso,
as diretrizes da política de produção e organização do espaço da cidade são
afrontadas pelo modelo representativo diante dos resultados das decisões da
prática participativa e, até mesmo, das determinações contidas na legislação
urbanística municipal. Frente a essa realidade, pretende-se, nesse estudo,
caracterizar a participação cidadã na gestão urbana mediante a investigação
sobre o processo decisório de implantação de empreendimentos considerados
de impacto. Essa caracterização tem como base a compreensão do conceito
de legitimidade a partir de três princípios: a autoridade, a legalidade e o
consentimento popular. Desse modo, são estabelecidos os princípios que
podem ser conferidos ao processo decisório na gestão urbana, particularmente
na caracterização da participação cidadã no que diz respeito à implantação de
Empreendimentos de Impacto. Na seqüência de etapas que compõem esse
processo, o Conselho de Desenvolvimento Urbano órgão paritário entre o
poder público e a sociedade civil , está na extremidade final onde são
deliberadas as condições de aprovação desses projetos. Todavia, essa
participação cidadã configura-se pelo dilema da conciliação entre a dimensão
técnica e a dimensão política que põe em cheque seu caráter legitimador do
processo decisório
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Observatórios de mídia: conceito, práticas e fundamentosdos Santos da Cunha, Patrícia 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho foi realizado com o levantamento e análise de 104 observatórios de
mídia localizados em 39 países diferentes. A pesquisa teve como finalidade investigar seus
modos de funcionamento, seus fundamentos ideológicos e suas práticas; além de examinar a
definição do que são os observatórios de mídia. A temática dos observatórios de mídia se
encontra nos estudos sobre resistência na Economia Política da Comunicação. Eles exercem a
prática resistente contra a prioridade da lógica comercial e a concentração dentro das
indústrias culturais. A criação de observatórios em vários países do mundo tem refletido a
vontade de melhorar a democracia através da efetivação da comunicação como direito. Os
observatórios de mídia são instrumentos para uma maior democratização da comunicação e da
sociedade e caminham na direção do interesse público. Ao mesmo tempo em que o defende,
tenta identificá-lo através de pesquisas junto aos espectadores, ouvintes, e leitores. Nas
democracias recentes, eles se fortalecem como criadores de canais de participação para
definição de questões relacionadas à mídia e às políticas públicas do setor. Já nas democracias
mais tradicionais e avançadas, eles comumente são caracterizados como instrumentos de
fiscalização, mas que possibilitam a participação nas questões da mídia, além de produzir
material especializado que serve como base para defesa de demandas sociais no que diz
respeito aos meios de comunicação
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Democracia constitucional, esfera pública e comunicação: O sentido de público como sistema de radiodifusão na Constituição de 1988Rocha Ximenes Ponte, Jairo 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A Constituição brasileira (art. 223) estabelece que a radiodifusão deve observar o
princípio da complementaridade entre os sistemas público, estatal e privado. Essa
diferenciação entre público e estatal nem sempre é percebida pela teoria constitucional.
De fato, a Constituição não oferece qualquer outro elemento que permita compreender o
sentido de público como sistema de radiodifusão. Porém, essa distinção é necessária,
considerando que o sistema estatal transparecerá o ponto de vista dos quadros do
governo que o gerem. Por outro lado, o sistema privado é quase completamente tomado
por uma lógica comercial, orientado mais para o lucro que para o interesse público. Numa
democracia, a vontade popular não deve estar presente apenas em períodos eleitorais.
Com a idéia de normatividade da Constituição, num padrão de democracia constitucional,
é preciso que o povo participe também da interpretação e aplicação do texto
constitucional, de forma a garantir máxima legitimidade e estabilidade ao sistema. É
necessário reacender o debate público e o fórum onde ele ocorre: a esfera pública. Mas,
numa realidade em que as relações sociais se dão de forma mediada através de meios de
comunicação de massas, o sentido de público precisa ser retomado e reafirmado no
campo da comunicação para que a esfera pública não perca seu sentido político e crítico.
Este trabalho investiga o sentido de público como um dos sistemas de radiodifusão
previstos na Constituição e como ele pode contribuir para minimizar os desequilíbrios no
acesso ao espaço midiático decorrentes da competição de mercado, no caso do sistema
comercial, e das ingerências políticas, no caso do sistema estatal
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Educação do campo e democratização : um estudo a partir de uma proposta da sociedade civilPIRES, Angela Maria Monteiro da Motta 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Faculdade Maurício de Nassau / Este estudo objetiva investigar a democratização da educação do campo a partir de uma
proposta elaborada pela Organização Não Governamental SERTA. A proposta estudada
é intitulada de Proposta Educacional de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável
(PEADS). O estudo fundamenta-se, principalmente, nas elaborações teóricas de
Boaventura de Sousa Santos, particularmente nos conceitos de democracia participativa
ou democracia de alta intensidade. Ao tratar a temática, procuramos considerar todos os
espaços de gestão educacional em que se materializam a gestão e as práticas escolares.
Nessa perspectiva, analisamos a PEADS como proposta de educação do campo adotada
por administrações municipais, objetivando apreender como uma proposta advinda de
uma organização da sociedade civil vem se construindo na realidade local do município
de Lagoa do Itaenga, em Pernambuco. Adotamos como abordagem metodológica o
processo de triangulação de dados e procedimentos, em que se inclui o estudo
etnográfico, por meio do qual buscamos trilhar o caminho da compreensão da realidade
como real relacional e a análise de conteúdo, como método de análise de texto, falas,
documentos e discursos apreendidos através de entrevistas, observação participante e
dados estatísticos. Como campo de investigação, escolhemos a PEADS, através dos
atores sociais que conhecem, trabalham e trabalharam e com essa proposta,
particularmente o SERTA, a Secretaria Municipal de Educação, gestores locais,
professores, coordenadores e formadores. As análises permitem identificar que vem se
materializando a democratização do acesso e sendo garantida a permanência dos alunos
nas escolas. Entretanto, no que se refere à democratização da gestão e da escola, foram
identificadas algumas práticas participativas, na medida em que os pais começaram a
valorizar mais a escola e a freqüentá-la, os alunos a se envolverem mais, e as ações
acontecerem de forma articulada, mas a autoridade partilhada não foi detectada na nossa
pesquisa. Dessa forma, a implantação da PEADS, na medida em que não propiciou uma
participação nas decisões em relação à educação do campo no município, distancia-se
do que é denominado por Santos de democracia participativa ou democracia de alta
intensidade
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Plano nacional de educação em direitos humanos: processo de elaboração e implantaçãoVirgínia Santos de Lima, Marta January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Considerando a necessidade da implantação de políticas públicas voltadas à
educação em direitos humanos, em face de preeminente desigualdade social
observada em nosso país, na perspectiva de formação de uma sociedade mais
democrática e justa, esse trabalho teve por objetivo investigar o processo de
elaboração e implantação do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos.
Foram categorias centrais de análise desse estudo: direitos humanos, democracia,
educação e educação em direitos humanos, nesse sentido tomamos como
referencial teórico os autores Comparato (2001), Bobbio (1992), Habermas (1997),
Silva (2000), dentre outros. Adotamos como campo de investigação, a Secretaria
Especial de Direitos Humanos, tendo como sujeitos os membros do Comitê Nacional
de Educação em Direitos Humanos. Do ponto de vista metodológico privilegiamos a
abordagem qualitativa, utilizando como instrumento de coleta das informações, a
análise documental e a entrevista. Optamos pela Análise de Conteúdo proposta por
Bardin, para compreender através das falas dos sujeitos como se deu a elaboração
e a implantação do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. A análise
das informações possibilitou inferir que o PNEDH, constitui-se em um importante
documento para o desenvolvimento e efetivação do estado democrático em nosso
país. Entretanto, o estudo revelou também que é necessário um maior investimento
na divulgação do PNEDH, bem como o planejamento de atividades que
desenvolvam as ações de implantação contidas no referido Plano, levando em
consideração as especificidades de cada região do país, necessitando ainda, de um
planejamento bem estruturado, de modo a garantir a efetiva implantação do Plano,
fortalecendo as práticas democráticas cotidianas na sociedade brasileira
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