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Polimorfismos de nucleotídeo único dos genes do sistema OPG/RANKL em mulheres pré-menopausadas com lúpus: associação com massa óssea e fratura vertebral / Single nucleotide polymorphisms of the OPG/RANKL system genes in premenopausal women with SLE: association with bone mass and vertebral fractures

Bonfá, Alessandra Cerezo 25 June 2014 (has links)
Introdução: O aumento da sobrevida dos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) foi acompanhado por um aumento da frequência de comorbidades, tais como osteoporose e fraturas. Há descrições de associação de polimorfismos dos genes receptor ativador do fator nuclear kappa B (RANK), seu ligante (RANKL) e da osteoprotegerina (OPG) com alterações de densidade e fragilidade óssea, entretanto, não há estudos que avaliam estes polimorfismos em pacientes com LES. Objetivos: Avaliar polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) dos genes RANKL, OPG e RANK em pacientes pré-menopausadas com LES e sua associação com densidade mineral óssea (DMO), fraturas vertebrais e concentrações séricas de sRANKL e OPG. Métodos: 211 mulheres com LES na pré-menopausa e 154 controles saudáveis foram avaliadas. Os seguintes SNPs foram avaliados por PCR em tempo real: RANKL [290 A > G (rs2277438)], OPG [1181 G > C (rs2073618), 245 T > G (rs3134069), 163 A>G (rs3102735)] e RANK [A > G (rs3018362)]. Concentrações séricas de OPG e sRANKL foram determinadas por ELISA, DMO e fraturas vertebrais por DXA (densitometria de dupla emissão com fonte de raios-X). Resultados: Pacientes e controles apresentaram frequência semelhante do alelo G do gene RANKL 290 A > G (41,2 vs. 40,3%, p=0,91), do alelo C do gene OPG 1181 G >C (62,6 vs. 61,0%, p=0,83), do alelo G da OPG 245 T>G (21,3 vs. 22,7%, p=0,80) do alelo G da OPG 163 A > G (96,2 vs. 87,0%, p=1,00) e do alelo G do RANK A > G (88,2 vs. 96,8%, p=0,75). Quando analisados os pacientes com LES, a frequência dos genótipos associados AG/GG do gene RANKL 290 A>G foi menos frequente em pacientes com fraturas vertebrais que em pacientes sem fraturas (28,1 vs. 46,9%, p=0,01). Com relação à densidade mineral óssea, a frequência dos genótipos associados TG/GG do polimorfismo 245 T > G da OPG foi maior em pacientes com baixa densidade mineral óssea do que em pacientes com densidade mineral óssea normal (31,4 vs. 18,1%, p=0,04). Não houve associação da DMO/fraturas com polimorfismos da OPG 1181 G > C, OPG 163 A > G e RANK A > G. Também não houve associação dos polimorfismos com as concentrações séricas de sRANKL e OPG. Conclusões: O presente trabalho demonstra pela primeira vez que variações genéticas no sistema OPG/RANKL podem desempenhar um papel importante na remodelação óssea e fratura em paciente pré-menopausadas com LES / Introduction: Survival rate improvement in systemic lupus erythematosus was accompanied by an increase in the incidence of long-term bone disorders such as osteoporosis, fractures and osteonecrosis. Polymorphisms of receptor activator of nuclear factor (NF)-kB ligand (RANKL) and osteoprotegerin (OPG) genes are known to influence bone mineral density and structure. However, there are no studies assessing these polymorphisms in SLE patients. Objective: To evaluate receptor activator of nuclear factor-kB (RANK) it ligand (RANKL) and osteoprotegerin (OPG) genes single nucleotide polymorphisms (SNP) in premenopausal SLE patients and their association with sRANKL and OPG serum levels, vertebral fractures and bone mineral density (BMD). Methods: 211 premenopausal SLE patients (ACR criteria) and 154 healthy controls were enrolled. SNPs of RANKL [290 A > G (rs2277438)], OPG [1181G > C (rs2073618), 245T>G (rs3134069), 163 A>G (rs3102735)] and RANK [A > G (rs3018362)] were obtained by real-time PCR. sRANKL/OPG serum levels were determined by ELISA. BMD and vertebral fractures were evaluated by dual energy X-ray absorptiometry. Results: SLE patients and controls had similar frequency of RANKL 290 G allele (41.2 vs. 40.3%, p=0.91), OPG 1181 C allele (62.6 vs. 61.0%, p=0.83), OPG 245 G allele (21.3 vs. 22.7%, p=0.80), OPG 163 G allele (96.2 vs. 87.0%, p=1.00) and RANK G allele (88.2 vs. 96.8%, p=0.75). Further analysis of SLE patients revealed that the frequency of RANKL 290 G allele was lower in patients with fractures than in patients without fractures (28.1 vs. 46.9%, p=0.01). In addition, the frequency of OPG 245 G allele was higher in patients with low BMD than in patients with normal BMD (31.4 vs. 18.1%, p=0.04). No association of OPG 1181 G > C, OPG 163 A > G and RANK A > G SNPs with BMD/fractures were found. Also, no association was observed between RANKL/OPG/RANK SNPs and sRANKL/OPG serum levels. Conclusions. Our study provides novel data demonstrating that RANKL/OPG genetic variations seem to play a role in bone remodeling and particularly in its main complication, fracture, in premenopausal patients with SLE
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Efeito do uso sistêmico de alendronato sódico no tecido ósseo e nas estruturas dentárias mineralizadas: estudo químico, mecânico e morfológico, em modelo murino / Effect of the systemic use of sodium alendronate on bone tissue and mineralized dental structures: A chemical, mechanical and morphological study in a murine model.

Marília Pacifico Lucisano 10 December 2010 (has links)
Os bisfosfonatos representam uma classe de drogas que agem sobre o metabolismo ósseo e são amplamente utilizadas na prevenção e tratamento de estados osteopênicos e osteoporóticos. Os objetivos do presente estudo foram avaliar, in vivo, o efeito do uso sistêmico de alendronato sódico: na densidade mineral óssea de ratos, por meio da densitometria óptica radiográfica e da técnica de absortometria radiológica de dupla energia (DXA); e nas estruturas dentárias mineralizadas de incisivos murinos, por meio da espectrometria na região do infravermelho, espectroscopia de fluorescência, microdureza transversal, microscopia eletrônica de varredura e microscopia de luz polarizada. Foram utilizados 45 ratos Wistar, com 36-42 dias de idade, pesando em média 200-230g, os quais foram divididos em dois grupos: experimental (n= 25) e controle (n= 20). No grupo experimental foram administradas duas doses semanais de 1mg/Kg de alendronato de sódio quimicamente puro diluído em água destilada, via gavagem, enquanto que os animais do grupo controle receberam apenas água destilada. Decorrido o período de 60 dias, os animais foram mortos por sobredose anestésica e, em seguida, foram extraídos os incisivos superiores e removidas as tíbias. As tíbias foram submetidas à avaliação da densidade mineral óssea por meio de análise radiográfica e da técnica de absortometria radiológica de dupla energia (DXA). Os incisivos superiores foram submetidos às seguintes avaliações: análise química por espectrometria na região do infravermelho e espectroscopia de fluorescência, microdureza transversal do esmalte e da dentina; microscopia eletrônica de varredura e microscopia de luz polarizada. Os resultados numéricos obtidos foram submetidos à análise estatística por meio do teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis, utilizando o software SAS (Statistical Analysis System) for Windows versão 9.1.3. O nível de significância adotado foi de 5%. O grupo experimental apresentou valores de densidade mineral óssea superiores (p<0,05) em relação ao grupo controle, pelos métodos da densitometria óptica radiográfica e DXA. A análise química pelos métodos de espectrometria na região do infravermelho e espectroscopia de fluorescência permitiu detectar a presença do alendronato na estrutura dentária mineralizada do grupo experimental e que a porcentagem dessa incorporação foi de 0,0018% por elemento dental. Os resultados da microdureza transversal do esmalte e da dentina não revelaram diferença estatisticamente significante entre os grupos experimental e controle (p>0,05). Não foram observadas diferenças morfológicas significativas entre as amostras de ambos os grupos por meio da análise por microscopia eletrônica de varredura e microscopia de luz polarizada. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que o tratamento com alendronato sódico provocou aumento na densidade mineral óssea da metáfise proximal da tíbia e que o alendronato incorporou-se nas estruturas dentárias mineralizadas, porém sem provocar efeitos significativos na microdureza e na morfologia do esmalte e da dentina de incisivos de ratos. / Bisphosphonates represent a class of drugs that act on bone metabolism and are widely used in the prevention and treatment of osteopenic and osteoporotic states. The objectives of this study were to evaluate, in vivo, the effect of the systemic use of sodium alendronate on: the mineral bone density of rats, by radiographic optical densitometry and dual-energy x-ray absorptiometry (DXA); the mineralized dental structures of murine incisors, by analysis of infrared (IR) spectrometry, fluorescence spectroscopy, cross-sectional microhardness (CSMH), scanning electron microscopy (SEM) and polarized light microscopy (PLM). Forty-five Wistar rats aged 36-42 days and weighing 200-230 g were assigned to two groups: experimental (n= 25) and control (n= 20). The experimental group received two weekly doses of 1 mg/kg of chemically pure sodium alendronate diluted in distilled water, via gavage, while the animals of the control group received only distilled water. After 60 days, the animals were killed by anesthetic overdose, and the maxillary incisors were extracted and the tibias were removed. The mineral bone density of the tibias was analyzed radiographically and by DXA. The maxillary incisors were subjected to the following evaluations: chemical analysis by IR spectrometry and fluorescence spectroscopy, enamel and dentin CSMH, SEM and PLM. The results were subjected to statistical analysis by the Kruskal-Wallis non-parametric test, using the SAS (Statistical Analysis System) software for Windows version 9.1.3. The significance level was set at 5%. The experimental group presented higher mineral bone density (p<0.05) than the control group, by radiographic optical densitometry and DXA. The chemical analysis by IR spectrometry and fluorescence spectroscopy revealed the presence of alendronate in the mineralized dental structure of the specimens of the experimental group, with a percentage of incorporation of 0.0018% per tooth. The results of enamel and dentin CSMH did not show statistically significant difference between the experimental and control groups (p>0.05). There were no significant morphological differences among the specimens of the groups by SEM and PLM. Based on the obtained results, it may be concluded that the treatment with sodium alendronate caused an increase in the mineral bone density of the proximal tibial metaphysis, and that alendronate was incorporated in the mineralized dental structures without causing significant effects in the enamel and dentin microhardness and morphology of rat incisors.
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Efeito do uso sistêmico de alendronato sódico no tecido ósseo e nas estruturas dentárias mineralizadas: estudo químico, mecânico e morfológico, em modelo murino / Effect of the systemic use of sodium alendronate on bone tissue and mineralized dental structures: A chemical, mechanical and morphological study in a murine model.

Lucisano, Marília Pacifico 10 December 2010 (has links)
Os bisfosfonatos representam uma classe de drogas que agem sobre o metabolismo ósseo e são amplamente utilizadas na prevenção e tratamento de estados osteopênicos e osteoporóticos. Os objetivos do presente estudo foram avaliar, in vivo, o efeito do uso sistêmico de alendronato sódico: na densidade mineral óssea de ratos, por meio da densitometria óptica radiográfica e da técnica de absortometria radiológica de dupla energia (DXA); e nas estruturas dentárias mineralizadas de incisivos murinos, por meio da espectrometria na região do infravermelho, espectroscopia de fluorescência, microdureza transversal, microscopia eletrônica de varredura e microscopia de luz polarizada. Foram utilizados 45 ratos Wistar, com 36-42 dias de idade, pesando em média 200-230g, os quais foram divididos em dois grupos: experimental (n= 25) e controle (n= 20). No grupo experimental foram administradas duas doses semanais de 1mg/Kg de alendronato de sódio quimicamente puro diluído em água destilada, via gavagem, enquanto que os animais do grupo controle receberam apenas água destilada. Decorrido o período de 60 dias, os animais foram mortos por sobredose anestésica e, em seguida, foram extraídos os incisivos superiores e removidas as tíbias. As tíbias foram submetidas à avaliação da densidade mineral óssea por meio de análise radiográfica e da técnica de absortometria radiológica de dupla energia (DXA). Os incisivos superiores foram submetidos às seguintes avaliações: análise química por espectrometria na região do infravermelho e espectroscopia de fluorescência, microdureza transversal do esmalte e da dentina; microscopia eletrônica de varredura e microscopia de luz polarizada. Os resultados numéricos obtidos foram submetidos à análise estatística por meio do teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis, utilizando o software SAS (Statistical Analysis System) for Windows versão 9.1.3. O nível de significância adotado foi de 5%. O grupo experimental apresentou valores de densidade mineral óssea superiores (p<0,05) em relação ao grupo controle, pelos métodos da densitometria óptica radiográfica e DXA. A análise química pelos métodos de espectrometria na região do infravermelho e espectroscopia de fluorescência permitiu detectar a presença do alendronato na estrutura dentária mineralizada do grupo experimental e que a porcentagem dessa incorporação foi de 0,0018% por elemento dental. Os resultados da microdureza transversal do esmalte e da dentina não revelaram diferença estatisticamente significante entre os grupos experimental e controle (p>0,05). Não foram observadas diferenças morfológicas significativas entre as amostras de ambos os grupos por meio da análise por microscopia eletrônica de varredura e microscopia de luz polarizada. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que o tratamento com alendronato sódico provocou aumento na densidade mineral óssea da metáfise proximal da tíbia e que o alendronato incorporou-se nas estruturas dentárias mineralizadas, porém sem provocar efeitos significativos na microdureza e na morfologia do esmalte e da dentina de incisivos de ratos. / Bisphosphonates represent a class of drugs that act on bone metabolism and are widely used in the prevention and treatment of osteopenic and osteoporotic states. The objectives of this study were to evaluate, in vivo, the effect of the systemic use of sodium alendronate on: the mineral bone density of rats, by radiographic optical densitometry and dual-energy x-ray absorptiometry (DXA); the mineralized dental structures of murine incisors, by analysis of infrared (IR) spectrometry, fluorescence spectroscopy, cross-sectional microhardness (CSMH), scanning electron microscopy (SEM) and polarized light microscopy (PLM). Forty-five Wistar rats aged 36-42 days and weighing 200-230 g were assigned to two groups: experimental (n= 25) and control (n= 20). The experimental group received two weekly doses of 1 mg/kg of chemically pure sodium alendronate diluted in distilled water, via gavage, while the animals of the control group received only distilled water. After 60 days, the animals were killed by anesthetic overdose, and the maxillary incisors were extracted and the tibias were removed. The mineral bone density of the tibias was analyzed radiographically and by DXA. The maxillary incisors were subjected to the following evaluations: chemical analysis by IR spectrometry and fluorescence spectroscopy, enamel and dentin CSMH, SEM and PLM. The results were subjected to statistical analysis by the Kruskal-Wallis non-parametric test, using the SAS (Statistical Analysis System) software for Windows version 9.1.3. The significance level was set at 5%. The experimental group presented higher mineral bone density (p<0.05) than the control group, by radiographic optical densitometry and DXA. The chemical analysis by IR spectrometry and fluorescence spectroscopy revealed the presence of alendronate in the mineralized dental structure of the specimens of the experimental group, with a percentage of incorporation of 0.0018% per tooth. The results of enamel and dentin CSMH did not show statistically significant difference between the experimental and control groups (p>0.05). There were no significant morphological differences among the specimens of the groups by SEM and PLM. Based on the obtained results, it may be concluded that the treatment with sodium alendronate caused an increase in the mineral bone density of the proximal tibial metaphysis, and that alendronate was incorporated in the mineralized dental structures without causing significant effects in the enamel and dentin microhardness and morphology of rat incisors.
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Correlação entre Densidade Radiográfica - DR e Absorciometria por Raios-X de Duas Energias - DXA: Estudo “in vitro” / Correlation between Radiographic Density - RD and Dual-energy X-ray Absorptiometry - DXA "in vitro" study

Fernandes, Rodrigo Antonio 18 January 2019 (has links)
Submitted by Rodrigo Antonio Fernandes (rodrigoantoniofernandes@yahoo.com.br) on 2019-01-28T18:36:22Z No. of bitstreams: 1 Fernandes_RA dissert.pdf: 2677985 bytes, checksum: 59bf1c4dbeabd618fa2d4e2bfe9922fa (MD5) / Rejected by Ederson Vasconcelos Pereira null (edersonpereira@fmva.unesp.br), reason: Favor inserir o seguinte documento: * Certificado de Aprovação. Após inserir o documento mencionado favor submeter novamente. Atenciosamente Ederson Vasconcelos Pereira on 2019-01-29T12:46:31Z (GMT) / Submitted by Rodrigo Antonio Fernandes (rodrigoantoniofernandes@yahoo.com.br) on 2019-01-29T13:37:47Z No. of bitstreams: 2 Fernandes_RA dissert.pdf: 2677985 bytes, checksum: 59bf1c4dbeabd618fa2d4e2bfe9922fa (MD5) ata e aprovação.pdf: 653292 bytes, checksum: bcfcb8279087f3106d7831c31b686782 (MD5) / Approved for entry into archive by Ederson Vasconcelos Pereira null (edersonpereira@fmva.unesp.br) on 2019-01-29T18:18:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 fernandes_ra_me_araca_int.pdf: 2718642 bytes, checksum: 4dea3e0dc607519bbdbdb41a172e9277 (MD5) / Made available in DSpace on 2019-01-29T18:18:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fernandes_ra_me_araca_int.pdf: 2718642 bytes, checksum: 4dea3e0dc607519bbdbdb41a172e9277 (MD5) Previous issue date: 2019-01-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo desse estudo foi inferir a Densidade Mineral óssea (DMO) a partir da imagem radiográfica (Raios-X) usando como referência a DMO de uma escada de alumínio mensurada por Absorciometria por de Duas-Energias (DXA). Para isso foram utilizadas 30 amostras de tecido ósseo cortical e 30 amostras de tecido ósseo trabecular de osso bovino “in vitro”. Foram mensurados neste estudo a Densidade Mineral Óssea (DMO), o Conteúdo Mineral Ósseo (CMO) ambos obtidos pelo densitômetro LUNAR®–DPX ALPHA; a Quantidade Mineral Óssea (QMO) massa das cinzas após a calcinação das amostras; a densidade real das amostras (dReal=massa/volume). Foram feitas 10 tomadas de RX com as 60 amostras, entremeadas pela escada de alumínio (referencial densitométrico). A correlação entre as técnicas (DR-tons de cinza e DXA g/cm2) gerou equações de regressão para cada uma das dez radiografias e permitiu inferir a densidade mineral óssea (DMODR), obtida através da conversão dos tons de cinza em densidade radiográfica pelo software ImageJ® para cada uma das 10 tomadas radiográficas; calculou-se então a média da densidade mineral óssea calculada pela densitometria radiográfica (XDMODR) de todas as dez radiografias. Foi observado que a média da densidade real das amostras foi de 2,2±0,23g/cm2 e 1,05±0,09g/cm2 enquanto que a média da densidade mensurada pelo DXA foi de 0,73±0,11g/cm2 e 0,22±0,11g/cm2, observou que a media da DMODR ficou em 0,93±0,11g/cm2 e 0,34±0,14 g/cm2 para o osso cortical e trabecular respectivamente. A média da CMO foi de 0,19±0,9g e 0,08±0,02g e a media da QMO 0,14±0,04g e 0,05±0,03g para o osso cortical e trabecular respectivamente. Foi possível obter bons coeficientes de determinação entre todas as variáveis estudadas: CMO e QMO, R2 =0,747; DMO e dReal com R2 = 0,765; dReal e DMODR; DMO e XDMODR, respectivamente 0,764 e 0,856. Para as correlações foram usadas amostras de dois tecidos ósseos cortical e trabecular, o que sugere distinção entre as amostras com as metodologias utilizadas / The aim of this study was to infer the bone mineral density (BMD) from the radiographic image (X-X) with reference to the BMD of an aluminum step wedge measured by absorptiometry Dual-energy (DXA). For this we used 30 samples of cortical bone 30 and cancellous bone tissue samples of bovine bone "in vitro". Were measured in this study Bone Mineral Density (BMD), bone mineral content (BMC) both obtained by densitometer LUNAR® DPX-ALPHA; Volume Bone Mineral (QMO) mass of ash after calcination of the samples; the real density of the samples (dReal = mass / volume). 10 taken RX were made with the samples 60, interspersed by aluminum step wedge (densitometric reference). The correlation between the techniques (gray DR-tones and DXA g / cm 2) generated regression equations for each of the ten X-rays and allowed to infer bone mineral density (DMODR) obtained by converting grayscale radiographic density by ImageJ® for each of the 10 radiographic taken. It was then calculated average bone mineral density calculated by X-ray densitometry (XDMODR) radiographs of all ten. Was observed that the average true density of the samples was 2.2±0.23g/cm2 and 1.05±0.09g/cm2 while the average density measured by DXA was 0.73±0.11g/cm2 and 0.22±0.11g/cm2 interesting that the average DMODR was 0.93±0.11g/cm2 and 0.34±0.14g/cm2 for cortical and cancellous bone respectively. The average of the BMC was 0.19±0.08g and 0.9±0.02g, and the average QMO 0.14±0.04g and 0.05±0 03g for cortical and cancellous bone respectively. It was possible to obtain good determination coefficients between all variables: BMC and QMO, R2 = 0.747; BMD and dReal with R2 = 0.765; dReal and DMODR; BMD and XDMODR respectively 0.764 and 0.856. For correlations were used two samples of cortical and cancellous bone tissues, suggesting a difference between the samples with the methodologies used.
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Calcificação prematura de artérias coronárias no lúpus eritematoso sistêmico: associação com duração de doença e densidade mineral óssea / Premature coronary artery calcification is associated with disease duration and bone mineral density in young female systemic lupus erythematosus

Giovana Gomes Ribeiro 13 March 2009 (has links)
Objetivo: Avaliar a relevância de fatores de risco tradicionais para doença cardiovascular (FRC), fatores relacionados ao lúpus e densidade mineral óssea (DMO) na calcificação prematura de artérias coronárias (CAC) em mulheres jovens com lúpus eritematoso sistêmico (LES). Métodos: Noventa e quatro pacientes lúpicas do sexo feminino com duração de doença 5 anos e idade menor que 45 anos foram selecionadas consecutivamente para este estudo. Os fatores de risco cardiovascular analisados foram: diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, dislipoproteinemia, fumo, índice de massa corpórea (IMC), insuficiência ovariana e renal. Fatores de risco relacionados ao LES estudados foram: duração de doença, critérios ACR, SLICC/ACR modificado (excluindo escores relacionados à aterosclerose), SLEDAI, tratamento com glicocorticóide e ciclofosfamida. A densidade mineral óssea de corpo inteiro, coluna lombar e colo do fêmur foram realizadas por densitometria de dupla emissão de fontes de raios-X (DXA). Calcificação de artérias coronárias foi determinada usando tomografia computadorizada com 16 multidetectores. Resultados: Calcificação prematura de artérias coronárias foi identificada em 12 (12,7%) dos pacientes, havendo associação com maior freqüência de pacientes com FRC (p=0,008), maior número de FCR (p=0,003), idade (p=0,025), duração de doença (p=0,011) e SLICC (p=0,011). A análise individual dos FRC demonstrou que a presença de menopausa (p=0,036), dislipidemia (p=0,003) e hipertensão (p=0,006) foram significativamente associados com calcificação coronariana. Análise de regressão logística múltipla usando FRC, idade, duração de doença, SLICC e DMO de corpo inteiro revelou que apenas duração de doença (p=0,042) e DMO de corpo inteiro (p=0,023) permaneceram fatores significantes para calcificação coronariana. Conclusão: Identificamos que duração de doença e DMO reduzida são preditores independentes para calcificação coronariana prematura em mulheres jovens com LES, sugerindo um mecanismo subjacente comum / Objective: To evaluate the relevance of traditional cardiovascular risk factors (CVR), disease-related risk factors and bone mineral density (BMD) for premature coronary artery calcification (CAC) in young female systemic lupus erythematosus (SLE). Methods: Ninety-four female SLE patients 5 years disease duration and age <45 years were consecutively selected for this study. Cardiovascular risks (CVR) analyzed were: diabetes mellitus, arterial hypertension, dyslipoproteinemia, smoking, body mass index (BMI), ovarian and renal insufficiency. SLE-related risk factors evaluated were: disease duration, ACR criteria, modified SLICC/ACR (excluding atherosclerosis-related scores), SLEDAI, glucocorticoid and cyclophosphamide treatment. Bone mineral density (BMD) in whole body, lumbar spine and femoral neck was assessed by dual X ray absorptiometry (DXA). Coronary artery calcification was determined using the 16-slice multidetector computed tomography. Results: Premature coronary artery calcification was identified in 12 (12.7%) patients and was associated with a higher frequency of patients with CVR (p=0.008), a higher mean number of CVR (p=0.003), mean age (p= 0.025), mean disease duration (p=0.011) and mean SLICC (p=0.011). Individual analysis of CVR demonstrated that the presence of menopause (p= 0.036), dyslipidemia (p= 0.003) and hypertension (p=0.006) were significantly associated with coronary calcification. Additionally, premature calcification was associated with a lower whole body BMD (p=0.013). Multiple logistic regression analysis using CVR, age, disease duration, SLICC and whole body BMD revealed that only disease duration (p=0.042) and whole body BMD (p=0.023) remained significant factors for coronary calcification. Conclusion: We have identified that disease duration and decreased BMD are independent predictors for premature coronary calcification in young women with SLE, suggesting a common underlying mechanism
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Polimorfismos de nucleotídeo único dos genes do sistema OPG/RANKL em mulheres pré-menopausadas com lúpus: associação com massa óssea e fratura vertebral / Single nucleotide polymorphisms of the OPG/RANKL system genes in premenopausal women with SLE: association with bone mass and vertebral fractures

Alessandra Cerezo Bonfá 25 June 2014 (has links)
Introdução: O aumento da sobrevida dos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) foi acompanhado por um aumento da frequência de comorbidades, tais como osteoporose e fraturas. Há descrições de associação de polimorfismos dos genes receptor ativador do fator nuclear kappa B (RANK), seu ligante (RANKL) e da osteoprotegerina (OPG) com alterações de densidade e fragilidade óssea, entretanto, não há estudos que avaliam estes polimorfismos em pacientes com LES. Objetivos: Avaliar polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) dos genes RANKL, OPG e RANK em pacientes pré-menopausadas com LES e sua associação com densidade mineral óssea (DMO), fraturas vertebrais e concentrações séricas de sRANKL e OPG. Métodos: 211 mulheres com LES na pré-menopausa e 154 controles saudáveis foram avaliadas. Os seguintes SNPs foram avaliados por PCR em tempo real: RANKL [290 A > G (rs2277438)], OPG [1181 G > C (rs2073618), 245 T > G (rs3134069), 163 A>G (rs3102735)] e RANK [A > G (rs3018362)]. Concentrações séricas de OPG e sRANKL foram determinadas por ELISA, DMO e fraturas vertebrais por DXA (densitometria de dupla emissão com fonte de raios-X). Resultados: Pacientes e controles apresentaram frequência semelhante do alelo G do gene RANKL 290 A > G (41,2 vs. 40,3%, p=0,91), do alelo C do gene OPG 1181 G >C (62,6 vs. 61,0%, p=0,83), do alelo G da OPG 245 T>G (21,3 vs. 22,7%, p=0,80) do alelo G da OPG 163 A > G (96,2 vs. 87,0%, p=1,00) e do alelo G do RANK A > G (88,2 vs. 96,8%, p=0,75). Quando analisados os pacientes com LES, a frequência dos genótipos associados AG/GG do gene RANKL 290 A>G foi menos frequente em pacientes com fraturas vertebrais que em pacientes sem fraturas (28,1 vs. 46,9%, p=0,01). Com relação à densidade mineral óssea, a frequência dos genótipos associados TG/GG do polimorfismo 245 T > G da OPG foi maior em pacientes com baixa densidade mineral óssea do que em pacientes com densidade mineral óssea normal (31,4 vs. 18,1%, p=0,04). Não houve associação da DMO/fraturas com polimorfismos da OPG 1181 G > C, OPG 163 A > G e RANK A > G. Também não houve associação dos polimorfismos com as concentrações séricas de sRANKL e OPG. Conclusões: O presente trabalho demonstra pela primeira vez que variações genéticas no sistema OPG/RANKL podem desempenhar um papel importante na remodelação óssea e fratura em paciente pré-menopausadas com LES / Introduction: Survival rate improvement in systemic lupus erythematosus was accompanied by an increase in the incidence of long-term bone disorders such as osteoporosis, fractures and osteonecrosis. Polymorphisms of receptor activator of nuclear factor (NF)-kB ligand (RANKL) and osteoprotegerin (OPG) genes are known to influence bone mineral density and structure. However, there are no studies assessing these polymorphisms in SLE patients. Objective: To evaluate receptor activator of nuclear factor-kB (RANK) it ligand (RANKL) and osteoprotegerin (OPG) genes single nucleotide polymorphisms (SNP) in premenopausal SLE patients and their association with sRANKL and OPG serum levels, vertebral fractures and bone mineral density (BMD). Methods: 211 premenopausal SLE patients (ACR criteria) and 154 healthy controls were enrolled. SNPs of RANKL [290 A > G (rs2277438)], OPG [1181G > C (rs2073618), 245T>G (rs3134069), 163 A>G (rs3102735)] and RANK [A > G (rs3018362)] were obtained by real-time PCR. sRANKL/OPG serum levels were determined by ELISA. BMD and vertebral fractures were evaluated by dual energy X-ray absorptiometry. Results: SLE patients and controls had similar frequency of RANKL 290 G allele (41.2 vs. 40.3%, p=0.91), OPG 1181 C allele (62.6 vs. 61.0%, p=0.83), OPG 245 G allele (21.3 vs. 22.7%, p=0.80), OPG 163 G allele (96.2 vs. 87.0%, p=1.00) and RANK G allele (88.2 vs. 96.8%, p=0.75). Further analysis of SLE patients revealed that the frequency of RANKL 290 G allele was lower in patients with fractures than in patients without fractures (28.1 vs. 46.9%, p=0.01). In addition, the frequency of OPG 245 G allele was higher in patients with low BMD than in patients with normal BMD (31.4 vs. 18.1%, p=0.04). No association of OPG 1181 G > C, OPG 163 A > G and RANK A > G SNPs with BMD/fractures were found. Also, no association was observed between RANKL/OPG/RANK SNPs and sRANKL/OPG serum levels. Conclusions. Our study provides novel data demonstrating that RANKL/OPG genetic variations seem to play a role in bone remodeling and particularly in its main complication, fracture, in premenopausal patients with SLE
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Osteoartrite, geno valgo e densidade mineral óssea na deficiência isolada genética do hormônio do crescimento / Osteoarthritis, genu valgus, and bone mineral density in isolated genetic deficiency of growth hormone

Pereira, Carlos de Carvalho Epitácio 30 August 2013 (has links)
The GH/IGF-I axis is important for bone growth, but its effects on joint function are not completely understood. Adult onset GH deficient (GHD) individuals have often reduced bone mineral density (BMD). However, there are limited data on BMD in adult patients with untreated congenital isolated GHD (IGHD). We have shown that adult IGHD individuals from the Itabaianinha, homozygous for the c.57+1G>A GHRHR mutation, have reduced bone stiffness, but BMD and joint status in this cohort are unknown. The objective is to study BMD, joint function, and osteoarthritis score in IGHD adults harboring c.57+1G > A GHRHR mutation, previously untreated. It was performed a cross-sectional study. Areal BMD by dual-energy X-ray absorptiometry was measured in 25 IGHD and 23 controls. Volumetric BMD (vBMD) was calculated at the lumbar spine and total hip. Joint function was assessed by goniometry of elbow, hips and knees. X rays were used to measure the anatomic axis of knee and the severity of osteoarthritis, using a classification for osteophytes (OP) and joint space narrowing (JSN). Genu valgum was more prevalent in IGHD than controls. The osteoarthritis knees OP score was similar in both groups, and knees JSN score showed a trend to be higher in IGHD. The hips OP score, and JSN score were higher in IGHD. Areal BMD was lower in IGHD than controls, but vBMD was similar in the two groups. Range of motion was similar in elbow, knee and hip in IGHD and controls. Untreated congenital IGHD due inactivating GHRHR mutation causes hip joint osteoarthritis problems and genu valgum, without apparent clinical significance, reduces bone size but does not reduce vBMD of the lumbar spine and hip. / O eixo GH/IGF-I é importante para o crescimento e desenvolvimento ósseo, mas seus efeitos na densidade mineral óssea (DMO) e na função articular não são completamente conhecidos. Indivíduos com deficiência de GH (DGH) no início da vida adulta tem frequentemente redução da DMO. Entretanto, existem dados limitados em indivíduos com deficiência isolada e congênita do hormônio do crescimento (DIGH). Mostramos que indivíduos adultos com DIGH, decorrente de uma mutação no GHRHR tipo c.57+1G>A, provenientes da coorte de Itabaianinha, não tratados, apresentam uma redução da rigidez óssea, mas a DMO e a função articular dessa coorte são desconhecidas. O objetivo desse trabalho é estudar a DMO, a severidade da osteoartrite, a função e a anatomia articular em uma população de indivíduos com DIGH de ambos os sexos, portando a mutação c.57+1G > A GHRHR, provenientes de Itabaianinha. Foi realizado um estudo transversal, através da realização da densitometria óssea com cálculo da DMO areal e volumétrica (DMOv) em coluna lombar, quadril total e corpo inteiro, em 25 indivíduos com DIGH e 23 controles. A função articular foi avaliada pela goniometria dos cotovelos, quadris e joelhos. Radiografias foram feitas para mensurar o eixo anatômico do joelho e a severidade da osteoartrite, baseada numa adaptação da classificação da Sociedade Internacional de pesquisa da OA a partir dos osteófitos (OF) e estreitamento do espaço articular (EEA). Os resultados mostraram que DMO areal foi menor que nos controles, mas a DMOv foi similar em ambos os grupos. A amplitude de movimentos dos cotovelos, quadris e joelhos foram semelhantes em ambos os grupos. Geno valgo foi mais prevalente nos indivíduos com DIGH que nos controles. No joelho, o escore de osteoartrite para OF foi similar em ambos os grupos e o escore para EEA mostrou uma tendência a ser mais elevado na DIGH. No quadril, os escores de OF e do EEA foram maiores no DIGH. Em conclusão, DIGH congênita não tratada causa osteoartrite no quadril e geno valgo, sem aparente importância clínica, reduz o tamanho do osso, mas não reduz a DMOv da coluna lombar e quadril.

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