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Efeito do gênero sobre a lembrança de respostas afetivas e comportamentais experimentadas em relação a um evento estressantePádua, Analuiza Camozzato de January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
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Associação entre qualidade de vida e depressão em pacientes portadores de doenças crônicasCruz, Luciane Nascimento January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Ansiedade, depressão e qualidade de vida em mulheres com endometriose e dor pélvica crônicaOliveira, Luciano Machado de January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Depressão de difícil tratamento : validadores para classificação e resposta à terapia interpessoalSouza, Lívia Hartmann de January 2015 (has links)
O transtorno depressivo maior (TDM) é uma síndrome comum e amplamente distribuída na população associada a significativo comprometimento funcional dos indivíduos acometidos. Entre os pacientes portadores dessa condição, o grupo que apresenta depressão de difícil tratamento é de especial interesse à pesquisa e à clínica, visto que manifesta doença mais grave, de maior duração, mais sujeita a recorrências e com maior número de comorbidades – condições essas responsáveis pela maior parte da carga de doença atribuída ao TDM. Dentro do grupo da depressão de difícil tratamento, há um subgrupo que merece atenção particular: a depressão resistente ao tratamento (DRT), definida para esta tese como a ausência de resposta a pelo menos uma tentativa de tratamento farmacológico. O diagnóstico do TDM, assim como os demais diagnósticos em psiquiatria, tem sido criticado por ser baseado fundamentalmente em critérios sintomáticos, sem levar em consideração aspectos etiológicos e fisiopatológicos. Uma das prioridades da pesquisa em psiquiatria é a identificação de subtipos de depressão biologicamente homogêneos, buscando desvelar de forma mais sólida a heterogeneidade do transtorno de maneira a melhorar sua compreensão fisiopatológica e, por conseguinte, avançar em termos diagnósticos e terapêuticos. A DRT, ainda que responsável por boa parte do ônus associado ao transtorno, vem sendo relativamente pouco estudada. Mesmo opções terapêuticas já conhecidas, testadas e aplicadas com sucesso em pacientes com TDM ainda não foram testadas nesse subgrupo mais desafiador. A terapia interpessoal (TIP) é um bom exemplo: uma estratégia de tratamento com comprovada eficácia para TDM que nunca foi avaliada em pacientes com DRT. Isto posto, os objetivos desta tese são avaliar a heterogeneidade biológica do TDM em pacientes com depressão considerada de difícil tratamento e a eficácia da TIP para pacientes com DRT. Para isso, foram conduzidos dois estudos. No primeiro, usamos uma metodologia estatística centrada no sujeito, a Análise de Classe Latente (LCA), para analisar 140 pacientes com TDM de acordo com os seguintes biomarcadores séricos: fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), interleucina-2 (IL-2), interleucina-4 (IL-4), interleucina-6 (IL-6), interleucina-10 (IL-10), interferon (IFN), fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) e teste de substâncias reativas do ácido tiobarbitúrico (TBARS). Como validadores dessa classificação, testamos seis dimensões sintomáticas de depressão, trauma atual e trauma na infância. Como resultado, encontramos duas classes de pacientes com TDM: a primeira caracterizouse por níveis elevados de BDNF e níveis reduzidos de marcadores inflamatórios; a segunda caracterizou-se pelo oposto, níveis reduzidos de BDNF e níveis elevados de marcadores inflamatórios. As classes se diferenciaram em relação ao trauma na infância: a primeira apresentou escores mais altos em comparação com a segunda. Não houve diferença em relação às dimensões sintomáticas e ao trauma atual entre os dois grupos. O trauma na infância foi, assim, o validador etiológico dessa classificação. Diferenças na ocorrência e intensidade de trauma na infância estiveram associadas a dois padrões biologicamente distintos – ainda que fenomenologicamente semelhantes – de depressão. No segundo estudo, realizamos um ensaio clínico randomizado de TIP adicionada ao tratamento farmacológico usual de pacientes com DRT. Quarenta pacientes com DRT, definida como falha a pelo menos uma tentativa adequada de tratamento com antidepressivos, foram randomizados para uma das seguintes estratégias: 1) tratamento farmacológico usual ou 2) tratamento farmacológico usual associado a TIP. Os pacientes foram avaliados nas semanas 8, 12, 19 (final do tratamento) e 24 através de escalas de gravidade de depressão (Escala de Depressão de Hamilton – HDRS e Inventário de Depressão de Beck - BDI) e escala de qualidade de vida (World Health Organization Instrument to Assess Quality of Life: Brief Version – WHOQOL-B). O desfecho primário foi a redução de pontos na HDRS; os desfechos secundários foram mudanças nos escores do WHOQOL-B e da BDI. A TIP foi conduzida em 16 sessões semanais individuais, as quais foram gravadas, transcritas e semanalmente supervisionadas. O tratamento farmacológico usual ocorreu através de consultas mensais, sendo a escolha terapêutica uma prerrogativa dos médicos assistentes. Para análise estatística, foi usado um modelo misto e adotado nível de significância estatística de p<0,05. Ambos os grupos obtiveram melhora dos sintomas depressivos ao longo do tratamento. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação aos desfechos primário e secundários. Conclui-se que, tanto em relação à gravidade de sintomas quanto em relação à medida de qualidade de vida, não houve benefício na adição da TIP ao tratamento farmacológico usual para essa população de pacientes com DRT. / Major Depressive Disorder (MDD) is a highly frequent, worldwide distributed syndrome associated with substantial functional impairment. Among individuals suffering from MDD, the group which presents difficult-to-treat depression is of special clinical and research interest because their disorders are more severe, of longer duration, more prone to recurrences and with more comorbidities – conditions that are responsible for most of the burden of the disease attributed to MDD. Within difficult-totreat depression group, there is a subgroup which deserves particular attention: treatment-resistant-depression (TRD), defined here as no response to at least one pharmacological treatment trial. MDD diagnosis, as well as the rest of psychiatric diagnoses, has been criticized for being based in symptomatic criteria, with no mention to etiologic and physiopathologic aspects. One of the main priorities to psychiatry research is the identification of biologically homogeneous depressive subtypes, aiming to disentangle MDD heterogeneity in order to improve its physiopathologic comprehension and consequently advance in terms of diagnosis and treatment. Despite the main part of MDD’s burden being attributed to TRD, this subgroup of patients is relatively less studied. Even known and approved treatment strategies for MDD have never been tested in this challenging subgroup. Interpersonal psychotherapy (IPT) is a good example: an evidence-based treatment strategy for MDD that has never been tested for TRD. The objectives of this thesis were to evaluate MDD biologic heterogeneity in difficult-to-treat patients and to evaluate IPT efficacy in TRD patients. For these purposes, two studies were performed. The first study used a patient-centered method, Latent Class Analysis (LCA), to evaluate 140 MDD patients according to the following seric biomarkers: brain-derived neurotrophic fator (BDNF), interleukin-2 (IL-2), interleukin-4 (IL-4), interleukin-6 (IL-6), interleukin-10 (IL-10), interpheron-gama (IFN-γ), tumor necrosis factor alpha (TNF-α) and thiobarbituric acid reactive substances assay (TBARS). To validate the biomarker-based classification, we investigated the relationship between putative latent classes and depressive symptomatic dimensions, current trauma and childhood trauma. We found support for a two-class solution. The first class presented high BDNF levels and low inflammatory markers levels; the second class presented the opposite, low BDNF levels and high inflammatory markers levels. The classes were different regarding childhood trauma: the first one presented higher scores of childhood trauma when compared with the second one. There were no differences between the two classes considering current trauma and symptomatic dimensions. Childhood trauma was the biomarker-based classification etiologic validator. Differences in the occurrence and intensity of childhood trauma were associated with two biologically distinct patterns of MDD, even though they were phenomenologically similar. In the second study, we performed a randomized clinical trial evaluating IPT as an add-on to usual drug treatment for TRD patients. Forty patients with TRD, defined as one adequate trial with antidepressants, were randomized for one of the following strategies: 1) usual drug treatment or 2) usual drug treatment plus IPT. Patients were assessed at weeks 8, 12, 19 (end of treatment) and 24 using depression symptomatic scales (Hamilton Depression Rating Scale - HDRS and Beck Depression Inventory - BDI) and quality of life scale (World Health Organization Instrument to Assess Quality of Life: Brief Version - WHOQOL-B). The primary outcome was HDRS score reduction; secondary outcomes were changes in WHOQOL-B and BDI scores. IPT was conducted in 16 individual weekly sessions. Sessions were audiotaped, transcribed and weekly supervised. Drug treatment was clinician’s free choice and the appointments occurred in a monthly basis. Statistical analysis was conducted using a mixed model and a statistical significancy level of p<0.05 was adopted. Both groups equally improved with treatment. There was no statistically significant difference between groups regarding primary and secondary outcomes. In conclusion, there was no benefit of adding IPT to TAU to this TRD population, regarding symptom severity and quality of life measurement.
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Dor e alinhamento postural em puérperas deprimidas e não deprimidasANGELO, Rita di Cássia de Oliveira 26 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-26 / Programa de Fortalecimento Acadêmico da Universidade de Pernambuco (PFAUPE) / No puerpério, a dor física parece ser função das alterações musculoesqueléticas que ocorrem
durante a gestação; apesar disso, o curso clínico da dor puerperal pode ser alterado na
presença dos transtornos de humor. Averiguar se existe associação entre níveis de dor
referida, alterações do alinhamento postural e depressão pós-parto (DPP). Estudo analítico, de
delineamento transversal, desenvolvido na Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do
Polo Petrolina-PE e Juazeiro-BA, entre julho de 2011 e julho de 2012. Participaram do
estudo, 80 mulheres em pós-parto de 2 a 30 semanas, com gestação entre 34 e 42 semanas e
parição de bebê saudável e vivo. Foram excluídas as puérperas com diagnóstico de patologias
ortopédicas ou reumatológicas; deformidades na coluna vertebral e membros inferiores
(MMII); histórico de violência sexual, tratamento psiquiátrico prévio, uso de drogas
psicoativas ou ilícitas. Inicialmente foi aplicada entrevista semiestruturada constando de
informações sociodemográficas; aspectos do comportamento e hábitos de vida; antecedentes
pessoais e hereditários; história sexual e reprodutiva; dados clínico-obstétricos e neonatais.
No rastreamento dos sintomas depressivos foi aplicada a Escala de Depressão Pós-natal de
Edimburgo (EDPE). Para avaliar a percepção da intensidade dolorosa foi empregada a Escala
Visual Analógica (EVA) e, para averiguar a capacidade de percepção da dor por região
corporal, foi aplicado o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO). A
avaliação postural foi realizada através do software Posturograma versão 3.0 e os padrões
posturais globais, classificados em neutro, dorso plano, lordótico, cifótico-lordótico e
desleixado. Dentre as puérperas avaliadas, 32,5% (n=26) apresentaram escore indicativo de
DPP e compuseram o grupo com depressão (PD); as demais (67,5%, n=54) constituíram o
grupo sem depressão (PND). A intensidade da dor foi significativamente maior (P=0,002) no
grupo PD (6,3±2,5) em relação ao grupo PND (4,4±2,5). O período pós-parto não influenciou
(P=0,280) na presença ou ausência da dor e da DPP. A prevalência de dor dorsal foi
estatisticamente maior no grupo PD tanto no período pré-puerperal (P=0,04), quanto no
período puerperal (P=0,01). A análise de regressão logística revelou que dor referida de
moderada a intensa foi um forte fator preditor de DPP (OR=4,6 intervalo de confiança de
95%[IC95%]: 1,5-13,9). Houve associação positiva entre DPP e assimetrias no alinhamento
da cabeça (P=0,005) e da cintura escapular (P=0,002) no plano frontal. Na avaliação do
padrão postural global, prevaleceu o tipo postural cifótico/lordótico no grupo PD (50,0%; IC
95%: 29,9–70,1%); e no grupo PND o tipo mais prevalente foi o desleixado (48,2%; IC 95%:
34,4–62,2%). Não houve associação estatística entre DPP e tipo postural (P=0,328). No
universo amostral avaliado neste estudo, a DPP esteve associada à intensidade da dor e às
alterações no alinhamento da cabeça e da cintura escapular. Os resultados sugerem que a dor
na região dorsal pode se comportar tanto como fator de risco, quanto como comorbidade da
DPP.
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Cortisol salivar e depressão pós-partoMontenegro, Ana Carla 15 February 2012 (has links)
Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-04-08T18:05:40Z
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Previous issue date: 2012-02-15 / A associação de alterações do eixo neuroendócrino (hipotalâmico-pituitário-adrenal) com
transtornos psiquiátricos é conhecida, entretanto há poucos relatos na literatura a respeito das
mudanças no eixo HPA no período puerperal e depressão pós-parto. O puerpério é
caracterizado pelo aumento na vulnerabilidade de transtornos psiquiátricos (depressão e
transtornos de ansiedade), entretanto, não se sabe exatamente qual a participação das
variações hormonais neuroendócrinas, e como se comportam estes hormônios na depressão
pós-parto. Estima-se que a depressão pós-parto (DPP) afete entre 10-15% das mulheres no
puerpério A DPP é muitas vezes associada com intenso sofrimento emocional e pode
representar conseqüência negativa para mãe e recém nascido. Há inúmeros fatores de risco
para DPP, entre eles, destacam-se história pessoal e familiar de transtornos psiquiátricos,
fatores socioeconômicos, relação familiar conturbada e também fatores relacionados com o
parto, puerpério precoce, fatores biológicos, genéticos e hormonais. A gestação humana
influencia de forma importante o eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal (HPA). O cortisol
parece ser um bom marcador biológico da atividade do HPA. As mudanças que ocorrem na
gestação e no puerpério alteram os parâmetros utilizados pelas técnicas laboratoriais que
medem o cortisol. A persistência da globulina carreadora de cortisol (GCG) no pós-parto
altera a medida do cortisol plasmático. A utilização do cortisol salivar para avaliação do eixo
HPA tem sido muito estudada, com sensibilidade e especificidades semelhantes aos dos
métodos usuais. O presente estudo teve por objetivo avaliar a relação do cortisol salivar com
os transtornos psiquiátricos no puerpério. O estudo selecionou mulheres no pós-parto durante
a consulta pós-natal de rotina do hospital Instituto de Medicina Integral Professor Fernando
Figueira (IMIP), entre duas e 36 semanas de pós-parto. Foram aplicados dois questionários,
um com as características sócio-demográficas e o SCID –I (Structered Clinical Interview for
DSM-IV Axis Disorders). O estudo avaliou 66 mulheres, 33 apresentaram critérios para
depressão pós-parto (DPP) e 33 não apresentaram sintomas de DPP. A média de idade da
amostra foi de 26,24 anos ± 6,57 (range 17-41 anos), A média de pós-parto foi de 97,53 dias ±
50,11. Trinta e quatro mulheres (51,52%) tiveram parto cesariano, 23 (34,85%) apresentaram
alguma complicação durante a gravidez (diabetes mellitus, hipertensão arterial, pré-eclâmpsia,
ameaça de abortamento), 48 (72,73%) mulheres eram casadas ou moravam com o
companheiro, 50 (75,76%) mulheres não trabalhavam. História pessoal de transtorno
psiquiátrico estava presente em 11 (16,67%) mulheres. A média do cortisol salivar nas
puérperas com DPP foi de 166,7±109,5 e das sem DPP foi de 199,6±141,3, p=0,22. O estudo
conclui que não houve diferença entre os valores do cortisol entre mulheres que apresentaram
DPP quando comparadas com as que não apresentaram. Transtorno psiquiátrico prévio a
gestação esteve mais associado com DPP.
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Revisão sistemática dos parâmetros metodológicos utilizados nos artigos científicos sobre os intrumentos de pesquisa e o tempo relacionados a triagem, diagnóstico e avaliação da depressão pós-partoMORAES, Gustavo Paranhos de Albuquerque 25 May 2015 (has links)
Submitted by Haroudo Xavier Filho (haroudo.xavierfo@ufpe.br) on 2016-03-01T19:18:54Z
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Previous issue date: 2015-05-25 / Os períodos de gestação e puerpério nem sempre são marcados por alegrias e realizações. É exatamente nesta fase que muitas mulheres experimentam alterações importantes do humor e/ou ansiedade, sendo o pós-parto o período de maior vulnerabilidade para o aparecimento de transtornos psiquiátricos. Apesar de ser hoje uma das condições clínicas mais estudadas da psiquiatria e de ser bastante conhecida na prática clínica, a depressão pós-parto ainda não apresenta consensos conceituais e metodológicos importantes para um maior grau de confiabilidade no diagnóstico e na comparação de dados de pesquisas. Assim, esta pesquisa busca minimizar a carência de uniformização e consenso a respeito deste tema tão relevante. Este estudo corresponde a uma revisão sistemática descritiva, no qual foram utilizados três bancos de dados: PubMed/MEDLINE, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-americana e do Caribe em ciências da saúde (LILACS) e foram incluídos os artigos originais em língua inglesa, nos últimos 5 anos até 30 de junho de 2014, em humanos do sexo feminino. Foram excluídos os artigos não originais, os artigos de revisão e os relatos ou séries de casos. Após a exclusão dos artigos não pertinentes, restaram 356 que foram avaliados por dois revisores e apenas 154 artigos preencheram os critérios de inclusão. O resultado evidencia uma grande heterogeneidade nos instrumentos de pesquisa, com 38 instrumentos de triagem, diagnóstico e avaliação distintos. A verificação do instrumento principal dos estudos, registra uma predominância do Edimburg Depression Postpatum Scale (EPDS) em cerca de 65% dos artigos, apresentando pontos de corte com uma variação total de 7 a 20 e predominância entre 12 e 13. Quanto ao tempo, verifica-se que a maior parte das aferições dos instrumentos foram realizadas no primeiro trimestre do puerpério (45%), contudo foram grandes os percentuais de registros fora deste período, 43% acima de 3 meses do puerpério e 12% durante a gestação. Em relação aos períodos com maior prevalência de casos após o nascimento, constata-se que 65% encontra-se nos primeiros 3 meses após o parto e 35% após os 3 meses. Desta forma, apesar de se averiguar uma heterogeneidade significativa entre os estudos, há uma predominância do EPDS como método de triagem mais utilizado. Já em relação ao tempo, os resultados indicam que ele está muito além do que atualmente é preconizado nos manuais diagnósticos, com episódios depressivos desde a gestação até o período de um ano após o parto, relacionando-se ao nascimento do filho. Os resultados deste estudo ajudam a diminuir as discordâncias metodológicas e conceituais sobre as depressões relacionadas ao parto e podem embasar políticas em saúde para melhorar as estratégias na busca de um diagnóstico mais preciso e precoce e, desta forma, ajudar na prevenção e assistência às mães acometidas por essa enfermidade. / Periods of pregnancy and postpartum are not always marked by joys and achievements. It is precisely at this stage that many women experience major changes of mood and / or anxiety, and the postpartum period has the greatest vulnerability to the onset of psychiatric disorders. Although it is now one of the most studied clinical conditions of psychiatry and being well known in clinical practice, the postpartum depression still does not present conceptual and methodological consensus important for a greater degree of reliability in the diagnosis and the data comparison of survey. Therefore, this research seeks to minimize the lack of standardization and consensus on this issue as relevant. This study represents a descriptive systematic review, in which was used three databases: PubMed / MEDLINE, Scientific Electronic Library Online (SciELO) and Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS) and original articles were included in English in the last five years until June 30, 2014, in human females. Non-original articles, review articles and reports or case series were excluded. After exclusion of irrelevant articles, remaining 356 that were evaluated by two reviewers and only 154 articles met the inclusion criteria. The result shows a great heterogeneity in research tools, with 38 screening tools, diagnostic and distinct evaluation. Verification of the main instrument of the studies, reports a prevalence of Edimburg Depression Postpatum Scale (EPDS) in about 65% of the articles, with cutoff points with a total variation 7-20 and prevalence between 12 and 13. As for the time, it appears that most of the instruments measurements were carried out in the first quarter of the puerperium (45%), however, were large percentage of the records outside of this period, 43% over 3 months postpartum and 12% during pregnancy. For periods with higher prevalence of cases after birth, it appears that 65% is the first 3 months after delivery and 35% after 3 months. Thus, although to ascertain significant heterogeneity between studies, there is a predominance of the EPDS as the most used screening method. In relation to time, the results indicate that it is far beyond what is currently recommended in the diagnostic manual, with depressive episodes from pregnancy to one year after delivery, relating to the birth of the child. The results of this study help to decrease the methodological and conceptual disagreements over the depressions related to childbirth and can to base health policies to improve the strategies in the search for a more accurate diagnosis and early and thus help prevent and assistance to affected mothers by this disease.
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Prevalencia das disfunções temporomandibulares em adolescentes e adultos da Cidade do RecifeSOARES, Vinicius Belem Rodrigues Barros 27 April 2016 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-17T20:28:58Z
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Previous issue date: 2016-04-27 / CAPES / Cirurgiões-Dentistas têm demonstrado crescente interesse pelas Disfunções Temporomandibulares (DTM’s) e dores orofaciais. Essa disfunção tem etiologia multifatorial, assim como, vários fatores de risco associados interagindo em nível individual de cada paciente. O desenvolvimento de estudos de prevalência que abranjam amostras diversas da população, desta forma, se torna imperioso. O presente trabalho se propôs a estudar a prevalência de DTM e sua associação com variáveis econômico-demográficas e psicossociais em uma amostra de adolescentes e adultos da cidade do Recife, Brasil. Trata-se de um estudo transversal analítico, que envolveu uma amostra calculada de 1870 indivíduos adultos e adolescentes residentes da cidade do Recife. Todos os indivíduos sorteados, que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido foram entrevistados e examinados utilizando-se o Critério para Diagnóstico em Pesquisa em DTM (RDC/TMD) e o Critério de Classificação Econômica Brasil. Verificou-se que 34,5% da amostra apresentou DTM, sendo 33,4% para adolescentes e 36,2% para adultos. Para as variáveis com associação significativa se ressalta que o percentual com DTM foi mais elevado na faixa etária de 45 a 59 anos (41,0%), no sexo feminino (36,1%) e também mais elevado entre os classificados com depressão severa (47,2%). A prevalência de DTM demonstrou aumento com a idade, decrescendo a partir dos 60 anos. Quando classificadas em muscular, articular ou apresentando ambas, a prevalência se mostrou alta em ambos os sexos para DTM’s, e o sexo, a idade e a depressão moderada ou severa estiveram associadas às disfunções temporomandibulares. / Dentists have shown growing interest in temporomandibular joint disorders (TMD) and orofacial pain. This dysfunction has a multifactorial etiology, as well as several risk factors interacting at an individual level of each patient. The development of prevalence studies covering different population samples thus becomes imperative. This research aimed to study the prevalence e associations of TMD in a sample of adolescents and adults in the city of Recife, Brazil. This is an analytical cross-sectional study, which involved a calculated sample of 1870 adults and adolescents. All randomly selected individuals who signed the informed consent were interviewed and examined using the Research diagnostic criteria in TMD (RDC / TMD) and the Economic Classification Criteria Brazil. It was found that 34.5% of the sample had TMD, being 33.4% for adolescents and 36.2% for adults. For the variables with significant association is noteworthy that the percentage TMD was higher in the age group 45-59 years (41.0%), higher in females (36.1%) and also higher among those classified with severe depression (47.2%). The prevalence of TMD increase with ageing, decreasing from 60 years. When classified into muscle, joint or presenting both, the prevalence was found high in both sexes for TMD’s, and sex, age and moderate or severe depression were associated with temporomandibular disorders.
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Prevalência de bruxismo e condições associadas em uma amostra de pacientes do Sistema Único de SaúdeGATIS, Michelly Cauas de Queiroz 29 February 2016 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-08-29T22:20:16Z
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TESE Michelly Cauás de Queiroz Gatis.pdf: 3495905 bytes, checksum: 84d46cf3ad96ed67a54df28aaca5acf2 (MD5)
Previous issue date: 2016-02-29 / O bruxismo pode ser definido como uma atividade parafuncional diurna ou noturna, na vigília ou durante o sono, com diferentes etiologias e fatores de risco presumidos. Pode estar correlacionado a Disfunção Temporomandibular – DTM, fatores psicológicos, bem como, outras condições sistêmicas. OBJETIVOS: Esta pesquisa verificou a prevalência do bruxismo e a sua relação com os fatores psicossociais, socioeconômicos e demográficos, DTM e condições sistêmicas crônicas, apresentadas pelos pacientes do Sistema Único de Saúde. METODOLOGIA: Um estudo de prevalência foi realizado na cidade do Recife-Pernambuco, Brasil, com uma amostra calculada de 776 pacientes usuários do SUS. Para a avaliação do perfil socioeconômico, o Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB) foi utilizado e a satisfação sexual foi avaliada por meio do Arizona Sexual Experience Scale (ASEX). A presença do bruxismo, DTM e depressão foram analisadas utilizando os Critérios de Diagnóstico em Pesquisa para DTM - RDC/TMD. O bruxismo foi categorizado em bruxismo diurno e noturno. Os dados foram analisados utilizando-se o software SPSS (Statistical Package for Social Science) versão 21.0. Para a análise estatística, o teste de Qui-quadrado de Pearson, com estimativa de OR (Odds Ratio) com Intervalo de confiança de 95% e erro de 5% foi utilizado com todas as variáveis estudadas e aquelas que apresentaram um valor de P≤0,20 na análise bivariada foram levadas para um modelo de regressão logística. RESULTADOS: Dentro da amostra estudada, a prevalência do bruxismo foi de 30,8% e foi mais frequente na faixa etária de 45 a 59 anos (34,4%) e no gênero masculino (33,3%). Os achados clínicos com significância estatística foram Artrite (P=0,008), Artralgia (P=0,000), Depressão (P=0,000), Zumbido (P=0,000), Acordar de madrugada (P=0,025), Sono agitado (P=0,010), Cansaço na Região Mandibular (P=0,000), Cefaleia (P=0,000), Disfunção Temporomandibular (P=0,000). CONCLUSÃO: O bruxismo apresentou alta prevalência e esteve associado com o gênero e com comprometimentos sistêmicos, como a cefaleia e o zumbido, além da presença de queixas de cansaço na região mandibular. / Bruxism can be defined as a diurnal parafunctional activity on the wake, on the eve or during sleep, with different etiologies and perceived risk factors. It can be correlated with Temporomandibular Dysfunction - TMD, psychological factors, and other systemic conditions. OBJECTIVES: This study found the prevalence of bruxism and its relationship with psychosocial, socioeconomic and demographic factors, DTM and chronic systemic conditions presented by patients of the Unified Health System (UHS). METHODOLOGY: A prevalence study was conducted in Recife, Pernambuco, Brazil, with a calculated sample of 776 patients. For the evaluation of socioeconomic profile, the Economic Classification Criterion Brazil (ECCB) was used and sexual satisfaction was assessed using the Arizona Sexual Experience Scale (ASEX). The presence of bruxism, TMD and depression were analyzed using the Diagnostic Criteria for Research on DTM - RDC / TMD. Bruxism was categorized into diurnal and nocturnal bruxism. Data were analyzed using SPSS (Statistical Package for Social Science) version 21.0. For statistical analysis, the Qui-square test of Pearson, with estimated odds ratio (OR) with the 95% and 5% error range was used with all variables studied and those that had a value of p ≤ 0.20 in the bivariate analysis were taken to a logistic regression model. RESULTS: In the study sample, the prevalence of bruxism was 30.8% and was more frequent in the age group 45-59 years (34.4%) and males (33.3%) Clinical findings with. statistical significance were arthritis (P = 0.008), arthralgia (P = 0.000), depression (P = 0.000), Tinnitus (P = 0.000), Early morning wake up (P = 0.025), Restless sleep (P = 0.010), Tiredness in Mandibular region (P = 0.000), Headache (P = 0.000), Temporomandibular dysfunction (P = 0.000). CONCLUSION: Bruxism was highly prevalent and associated with gender and systemic commitments, such as headache and tinnitus, and the presence of complaints of fatigue in the mandibular region.
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Avaliação psicologica de crianças com cefaleiaBosco, Abelardo 16 February 2001 (has links)
Orientadores: Elisabete Abib Pedroso de Souza, Maria Valeriana de Leme Moura-Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-27T23:55:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: Com o objetivo de avaliar estresse foram selecionadas 28 crianças, sendo que 32,1% apresentando cefaléia do Tipo Tensional e 77,9% delas com Migrânea , com idades entre 7 e 12 anos (M=9,74, DP= 1,57), idades de início da queixa entre 2 e 11 anos (M=6,39, DP=2,36) e tempo de duração com M=3,35 e DP=2,13, do ambulatório de Neuro-cefaléia na Imancia, do HC/UNICAMP. Foram considerados como critérios de inclusão: faixa etária entre 7 e 12 anos, estarem frequentando regularmente a escola, evolução do quadro de cefaléia igualou superior a 6 meses, não apresentarem antecedentes de afecções neurológicas. Os critérios de exclusão foram: pacientes com processos infecciosos agudos, traumatismo crânioencefálico recente, epilepsia, e transtorno psiquiátrico ou deficiência mental evidentes. Categorias de cefaléia do Tipo Tensional ou Migrânea, utilizaram os critérios da Sociedade Internacional de Cefaléia, 1988. Os instrumentos utilizados foram: Protocolo de Investigação Psicológica para Crianças com cefaléia - versões diferentes paras pais e criança, Inventário de Sintomas de Sores Infantil- ISS (Lipp, 1987), Escala de Auto-Avaliação para crianças (Amaral, 1989), Inventário de Ansiedade Traço-Estado, IDATE-Forma C (Spielberger,1970; Biaggio,1983), Escala de Auto-Expressão (Di Nucci, 1981), Escala de Reajustamento Social (Elkind, 1981). Os resultados apresentados mostraram uma freqüência de estresse de 64,29%, mas não diferenciam-se entre os dois tipos de cefaléia (p=0,677). Houve predominio de sintomas cognitivos para Migrânea e somáticos para o Tipo Tensional. A :seqüência de Ansiedade-Traço foi 50%, e Depressão (leve e severa), 96,4%. A associação entre estresse e traço de ansiedade foi levemente significativa (P=0,115). Houve presença de dificuldades de assertividade. Todas as crianças apresentaram vulnerabilidade acima da média para o desenvolvimento de respostas de estresse. Os contextos familiar e escolar foram as mais importantes fontes de estresse relatadas pelas crianças e pais. Estressores psicológicos e psicossociais foram estímulos importantes no desenvolvimento e manutenção do estresse, e provavelmente implicados no quadro de cefaléianas crianças estudadas / Abstract: 28 children were selected with the objective of evaluating stress, being 32,1% with Tension Type headache and 77,9% of them with migraines , ages between 7 and 12 years old (M= 9,74, SD= 1,57), age of beginning of complaint between 2 and 11 years old ( M= 6,39, SD= 2,36) and duration time with M= 3,35 and SD=2,13, ftom the Neuro -headache in 1nfancyambulatory, ofthe HC/ Unicamp. The inclusion criteria considered were: age between 7 and 12, attending school regularly, evolution of the headache equal or above 6 months, not presenting prior neurological diseases. The exc1usioncriteria were: patients with acute infectious processes, recent trauma, Epilepsy, and psychiatric disorders or evident mental deficiency. Complaint of Tension Type headache or migraine, according to the criteria ofthe ofthe International Headache Society, 1988. The utilized instruments were: Psychological Investigation for Children with Headache Protocol - different version for parents and children, inventory of Infant Pain Symptoms -1SS (Lipp,1987), Scale of Self-Evaluation for Children (Amaral, 1989), State Trait Anxiety Inventory, 1DATE- Form -C (spielberger,1970; Biaggio,1983), Self Expression Scale (Di Nucci, 1981), Scale of Social readjustment (EIkind, 1981). The results show a ftequency of stress of 64,29%, but are not differentiated between the kinds of headache (P=0,677). There was a predominance of cognitive symptoms for migraine and somatic for the Tension Type. The ftequency of Anxiety-Trait was 50%, and Depression ( light and severe), 96,4%. The association between stress and trait of anxiety was slight1ysignificant (p=O,115). There was the presence of assertiveness difficulties. All the children presented vulnerability above the average for the development of stress responses. The family and school contexts were the most important sources of stress reported by children and parents. Psychological and psychosocial stressors were important stimulus in the development and maintenance of stress, and probably involved in the headache of the studied children / Mestrado / Neurologia / Mestre em Ciências Médicas
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