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Depressão de difícil tratamento : validadores para classificação e resposta à terapia interpessoalSouza, Lívia Hartmann de January 2015 (has links)
O transtorno depressivo maior (TDM) é uma síndrome comum e amplamente distribuída na população associada a significativo comprometimento funcional dos indivíduos acometidos. Entre os pacientes portadores dessa condição, o grupo que apresenta depressão de difícil tratamento é de especial interesse à pesquisa e à clínica, visto que manifesta doença mais grave, de maior duração, mais sujeita a recorrências e com maior número de comorbidades – condições essas responsáveis pela maior parte da carga de doença atribuída ao TDM. Dentro do grupo da depressão de difícil tratamento, há um subgrupo que merece atenção particular: a depressão resistente ao tratamento (DRT), definida para esta tese como a ausência de resposta a pelo menos uma tentativa de tratamento farmacológico. O diagnóstico do TDM, assim como os demais diagnósticos em psiquiatria, tem sido criticado por ser baseado fundamentalmente em critérios sintomáticos, sem levar em consideração aspectos etiológicos e fisiopatológicos. Uma das prioridades da pesquisa em psiquiatria é a identificação de subtipos de depressão biologicamente homogêneos, buscando desvelar de forma mais sólida a heterogeneidade do transtorno de maneira a melhorar sua compreensão fisiopatológica e, por conseguinte, avançar em termos diagnósticos e terapêuticos. A DRT, ainda que responsável por boa parte do ônus associado ao transtorno, vem sendo relativamente pouco estudada. Mesmo opções terapêuticas já conhecidas, testadas e aplicadas com sucesso em pacientes com TDM ainda não foram testadas nesse subgrupo mais desafiador. A terapia interpessoal (TIP) é um bom exemplo: uma estratégia de tratamento com comprovada eficácia para TDM que nunca foi avaliada em pacientes com DRT. Isto posto, os objetivos desta tese são avaliar a heterogeneidade biológica do TDM em pacientes com depressão considerada de difícil tratamento e a eficácia da TIP para pacientes com DRT. Para isso, foram conduzidos dois estudos. No primeiro, usamos uma metodologia estatística centrada no sujeito, a Análise de Classe Latente (LCA), para analisar 140 pacientes com TDM de acordo com os seguintes biomarcadores séricos: fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), interleucina-2 (IL-2), interleucina-4 (IL-4), interleucina-6 (IL-6), interleucina-10 (IL-10), interferon (IFN), fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) e teste de substâncias reativas do ácido tiobarbitúrico (TBARS). Como validadores dessa classificação, testamos seis dimensões sintomáticas de depressão, trauma atual e trauma na infância. Como resultado, encontramos duas classes de pacientes com TDM: a primeira caracterizouse por níveis elevados de BDNF e níveis reduzidos de marcadores inflamatórios; a segunda caracterizou-se pelo oposto, níveis reduzidos de BDNF e níveis elevados de marcadores inflamatórios. As classes se diferenciaram em relação ao trauma na infância: a primeira apresentou escores mais altos em comparação com a segunda. Não houve diferença em relação às dimensões sintomáticas e ao trauma atual entre os dois grupos. O trauma na infância foi, assim, o validador etiológico dessa classificação. Diferenças na ocorrência e intensidade de trauma na infância estiveram associadas a dois padrões biologicamente distintos – ainda que fenomenologicamente semelhantes – de depressão. No segundo estudo, realizamos um ensaio clínico randomizado de TIP adicionada ao tratamento farmacológico usual de pacientes com DRT. Quarenta pacientes com DRT, definida como falha a pelo menos uma tentativa adequada de tratamento com antidepressivos, foram randomizados para uma das seguintes estratégias: 1) tratamento farmacológico usual ou 2) tratamento farmacológico usual associado a TIP. Os pacientes foram avaliados nas semanas 8, 12, 19 (final do tratamento) e 24 através de escalas de gravidade de depressão (Escala de Depressão de Hamilton – HDRS e Inventário de Depressão de Beck - BDI) e escala de qualidade de vida (World Health Organization Instrument to Assess Quality of Life: Brief Version – WHOQOL-B). O desfecho primário foi a redução de pontos na HDRS; os desfechos secundários foram mudanças nos escores do WHOQOL-B e da BDI. A TIP foi conduzida em 16 sessões semanais individuais, as quais foram gravadas, transcritas e semanalmente supervisionadas. O tratamento farmacológico usual ocorreu através de consultas mensais, sendo a escolha terapêutica uma prerrogativa dos médicos assistentes. Para análise estatística, foi usado um modelo misto e adotado nível de significância estatística de p<0,05. Ambos os grupos obtiveram melhora dos sintomas depressivos ao longo do tratamento. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação aos desfechos primário e secundários. Conclui-se que, tanto em relação à gravidade de sintomas quanto em relação à medida de qualidade de vida, não houve benefício na adição da TIP ao tratamento farmacológico usual para essa população de pacientes com DRT. / Major Depressive Disorder (MDD) is a highly frequent, worldwide distributed syndrome associated with substantial functional impairment. Among individuals suffering from MDD, the group which presents difficult-to-treat depression is of special clinical and research interest because their disorders are more severe, of longer duration, more prone to recurrences and with more comorbidities – conditions that are responsible for most of the burden of the disease attributed to MDD. Within difficult-totreat depression group, there is a subgroup which deserves particular attention: treatment-resistant-depression (TRD), defined here as no response to at least one pharmacological treatment trial. MDD diagnosis, as well as the rest of psychiatric diagnoses, has been criticized for being based in symptomatic criteria, with no mention to etiologic and physiopathologic aspects. One of the main priorities to psychiatry research is the identification of biologically homogeneous depressive subtypes, aiming to disentangle MDD heterogeneity in order to improve its physiopathologic comprehension and consequently advance in terms of diagnosis and treatment. Despite the main part of MDD’s burden being attributed to TRD, this subgroup of patients is relatively less studied. Even known and approved treatment strategies for MDD have never been tested in this challenging subgroup. Interpersonal psychotherapy (IPT) is a good example: an evidence-based treatment strategy for MDD that has never been tested for TRD. The objectives of this thesis were to evaluate MDD biologic heterogeneity in difficult-to-treat patients and to evaluate IPT efficacy in TRD patients. For these purposes, two studies were performed. The first study used a patient-centered method, Latent Class Analysis (LCA), to evaluate 140 MDD patients according to the following seric biomarkers: brain-derived neurotrophic fator (BDNF), interleukin-2 (IL-2), interleukin-4 (IL-4), interleukin-6 (IL-6), interleukin-10 (IL-10), interpheron-gama (IFN-γ), tumor necrosis factor alpha (TNF-α) and thiobarbituric acid reactive substances assay (TBARS). To validate the biomarker-based classification, we investigated the relationship between putative latent classes and depressive symptomatic dimensions, current trauma and childhood trauma. We found support for a two-class solution. The first class presented high BDNF levels and low inflammatory markers levels; the second class presented the opposite, low BDNF levels and high inflammatory markers levels. The classes were different regarding childhood trauma: the first one presented higher scores of childhood trauma when compared with the second one. There were no differences between the two classes considering current trauma and symptomatic dimensions. Childhood trauma was the biomarker-based classification etiologic validator. Differences in the occurrence and intensity of childhood trauma were associated with two biologically distinct patterns of MDD, even though they were phenomenologically similar. In the second study, we performed a randomized clinical trial evaluating IPT as an add-on to usual drug treatment for TRD patients. Forty patients with TRD, defined as one adequate trial with antidepressants, were randomized for one of the following strategies: 1) usual drug treatment or 2) usual drug treatment plus IPT. Patients were assessed at weeks 8, 12, 19 (end of treatment) and 24 using depression symptomatic scales (Hamilton Depression Rating Scale - HDRS and Beck Depression Inventory - BDI) and quality of life scale (World Health Organization Instrument to Assess Quality of Life: Brief Version - WHOQOL-B). The primary outcome was HDRS score reduction; secondary outcomes were changes in WHOQOL-B and BDI scores. IPT was conducted in 16 individual weekly sessions. Sessions were audiotaped, transcribed and weekly supervised. Drug treatment was clinician’s free choice and the appointments occurred in a monthly basis. Statistical analysis was conducted using a mixed model and a statistical significancy level of p<0.05 was adopted. Both groups equally improved with treatment. There was no statistically significant difference between groups regarding primary and secondary outcomes. In conclusion, there was no benefit of adding IPT to TAU to this TRD population, regarding symptom severity and quality of life measurement.
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Alterações do sono, sintomas depressivos e mortalidade : estudo longitudinal de 400 pacientes em hemodiálise / Sleep disorders, depressive symptoms and mortality : a longitudinal study of 400 patients on hemodialysisAraujo, Sonia Maria Holanda Almeida January 2010 (has links)
ARAUJO, Sonia Maria Holanda Almeida. Alterações do sono, sintomas depressivos e mortalidade : estudo longitudinal de 400 pacientes em hemodiálise. 2010. 120 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-11T13:37:38Z
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Previous issue date: 2010 / SPI and Hemodialysis. The study comprised two phases, first phase in a cross-sectional and prospectively over the next two years (2007-2009) to evaluate sleep disturbances, depressive symptoms and mortality in patients on hemodialysis (HD). Of the 400 patients studied 59% were men, mean age = 51.6 ± 15.5 in HD for 5.9 ± 5.5 years. Restless Leg Syndrome (RLS) present in 21.5% predominated in women (p <0.005), 55.8% had RLS impairment (International Restless Legs Syndrome (IRLS)> 15) and 44.2% mild symptoms. RLS patients had a reduction in hemoglobin (p <0.005) and tendency to hypoalbuminemia (p = 0.06). Poor quality of sleep (Sleep Quality Index in Pittsburgh, PSQI> 5) was more common in individuals with RLS were compared to those without RLS (69.8% vs 56.8%, p = 0.002). The risk of OSA was higher in patients with RLS (all cases p = 0.01 and RLS cases with moderate / severe, p = 0.007, respectively). Cases with SPI moderate / severe were associated with hypertension (p = 0.01) that remained after controlling for risk of OSA (p = 0.02). The shifts of dialysis were not related to sleep disorders or depression symptoms and other clinical and laboratory findings. Sleep disturbances and depressive symptoms in HD. We used the PSQI questionnaire, the Epworth Sleepiness Scale (ESS), the Berlin questionnaire, the BDI-II and Charlson Comorbidity Index (CCI). The independent risk factors associated with poor sleep quality (56.8%) were heart failure (OR = 1.99, p = 0.006), age (OR = 1.01, p = 0.009). The independent risk factors for depression (BDI-II> 16, 19.3%) were diabetes (OR = 2.96, p = 0.001), female gender (OR = 1.96, p = 0.007), and hypoalbuminemia (OR = 1.86, p = 0.024). Mortality. The multiple regression test showed that in both genders, increasing age and comorbidities were associated with mortality. In women, the comorbidity rates determined mortality (p<005). In men, hypoalbuminemia ((p=0.007), older age (p<005), parathyroid hormone (p=0.001) and reduced excessive daytime sleepiness (p=0.03) were associated with mortality. Conclusion. The prevalence of depression in HD patients is higher than the general population. Female gender, diabetes, heart failure, hypoalbuminemia and age are important conditions associated with depression in HD patients and are useful features to identify priority patients who may benefit from the treatment of depression after his screening. Women and individuals with anemia are at greater risk of SPI and SPI has proved important in this study by its association forms moderate / severe arterial hypertension, and depression and poor sleep quality. Benefits of treatment and a possible impact on these parameters must be evaluated. Somnolence excessive daytime sleepiness associated with cerebrovascular disease and anemia instigates the possibility that correction of anemia may improve sleepiness a known risk factor for CVD and mortality. The influence of different factors on mortality in men and women in these patients deserves to be explored. / ESPI e Hemodiálise. O estudo compreendeu duas fases, transversal em uma primeira fase e prospectivamente durante os dois anos seguintes (2007-2009) para avaliar as alterações do sono, sintomas depressivos e a mortalidade em pacientes em hemodiálise (HD). Dos 400 pacientes estudados 59% eram homens, idade=51,6±15,5, em HD há 5,9±5,5 anos. Síndrome de pernas inquietas (SPI) presente em 21,5% predominou em mulheres (p< 0,005); 55,8% apresentavam SPI moderada/grave (International Restless Legs Syndrome (IRLS)>15),e 44,2% sintomas leves. Pacientes com SPI apresentavam redução da hemoglobina (p < 0,005) e tendência a hipoalbuminemia (p=0,06). Má qualidade do sono (Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, IQSP>5) foi mais comum nos indivíduos com SPI tinham quando comparados aos que não tinham SPI (69,8% vs 56,8%, p=0,002). O risco de SAOS foi maior nos casos com SPI (todos os casos p = 0,01 e casos com SPI moderada/grave, p=0,007, respectivamente). Os casos com SPI moderada/grave associaram-se com hipertensão arterial (p=0,01) que permaneceu após o controle para o risco de SAOS (p=0,02). Os turnos de diálise não se relacionaram com transtornos do sono nem com sintomas depressivos e outras variáveis clínicas e laboratoriais. Alterações do sono e sintomas depressivos na HD. Foram utilizados os questionários IQSP, a Escala de Sonolência de Epworth (ESE), o questionário de Berlin, o IDB-II e o Índice de Comorbidades de Charlson (ICC). Os fatores de risco independentes associados com a má qualidade do sono (56,8%) foram insuficiência cardíaca (OR=1,99, p=0,006), envelhecimento (OR=1,01, p=0,009). Os fatores de risco independentes para depressão (BDI-II>16, 19,3%) foram diabetes (OR=2,96, p=0,001], gênero feminino (OR=1,96, p=0,007), e hipoalbuminemia (OR=1,86, p=0,024). Mortalidade. O teste múltiplo de regressão mostrou que, em ambos os gêneros, o aumento das comorbidades (p<0,005) e idade avançada (p<0,005) associaram-se com a mortalidade. Nas mulheres, o índice de comorbidades determinou a mortalidade (p<0,005). Em homens, hipoalbuminemia (p=0,007), idade mais avançada(p<0,005), paratormônio reduzido (p=0,001) e sonolência excessiva (p=0,03) diurna constituem fatores de risco para mortalidade. Conclusões. A prevalência de depressão nos pacientes em HD é maior que na população geral. Gênero feminino, diabetes, insuficiência cardíaca, hipoalbuminemia e idade são condições importantes associadas com depressão nos pacientes de HD e constituem características úteis para identificar com prioridade os pacientes que podem se beneficiar com o tratamento da depressão após o seu rastreamento. As mulheres e indivíduos com anemia têm risco maior de SPI e SPI revelou-se importante nesse estudo pela sua associação nas formas moderada/grave com hipertensão arterial, além de depressão e má qualidade do sono. Benefícios do tratamento adequado com possível impacto nesses parâmetros devem ser avaliados. Sonolência excessiva diurna associada com doença cerebrovascular e anemia instiga a possibilidade de que a correção da anemia pode melhorar a sonolência um conhecido fator de risco para DCV e mortalidade. A influência de fatores distintos na mortalidade de homens e mulheres nesses pacientes merece ser explorada.
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Efeitos comportamentais e bioquímicos do ácido ascórbico em modelos de depressão e maniaRibeiro, Camille Mertins January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-09-29T04:08:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Os transtornos de humor estão associados a altos índices de morbidade, mortalidade e custo econômico. O ácido ascórbico (AA) é uma vitamina hidrossolúvel cuja propriedade antidepressiva foi reportada em diversos estudos, além disso, essa vitamina tem uma potencial ação antimaníaca pouco explorada. O presente estudo investigou o envolvimento do sistema opióide no efeito tipo-antidepressivo do AA no teste de suspensão pela cauda (TSC), um modelo preditivo muito utilizado na investigação de novos compostos com ação antidepressiva. Além disso, esse estudo investigou também o possível efeito antimaníaco do AA em um modelo de mania induzido por m-anfetamina (m-AMPH). O tratamento de camundongos Swiss com um antagonista não seletivo de receptores opióides, naloxona, foi capaz de prevenir a diminuição no tempo de imobilidade causada pela administração de uma dose ativa de AA (1 mg/kg) no TSC. Adicionalmente, a administração de um antagonista específico de receptores opióides do tipo µ1, naloxonazina, também preveniu a ação tipo-antidepressiva da mesma dose de AA no TSC, sem causar alteração locomotora no teste do campo aberto (TCA). A administração de naloxonazina e AA não causou alteração significativa no imunoconteúdo de PSD95 em homogenatos de hipocampo e córtex pré-frontal dos animais. Em outro conjunto de experimentos, ratos Wistar foram tratados, duas vezes ao dia por 14 dias, com cloreto de lítio (LiCl, 45 mg/kg, p.o.), AA (0,1; 1; 10 e 100 mg/kg, p.o.) ou veículo (água destilada, 1ml/kg). A partir do 8º dia foi administrada uma injeção diária de m-AMPH (2 mg/kg, i.p.) ou veículo (salina, 1ml/kg). No 15º dia foi administrada uma dose única de m-AMPH e os animais foram testados no TCA após 2 horas. A m-AMPH aumentou a atividade locomotora e exploratória dos animais no campo aberto, e esse comportamento foi prevenido pelo tratamento com LiCl, mas não com AA. A análise do imunoconteúdo de BDNF no hipocampo dos animais mostrou um efeito principal da m-AMPH, a qual diminuiu o imunoconteúdo dessa proteína. No córtex pré-frontal, o grupo tratado com m-AMPH teve um aumento no imunoconteúdo de BDNF, que foi prevenido pelo tratamento com AA na dose de 10 mg/kg. O imunoconteúdo de FGF-2 não sofreu alteração significativa no hipocampo em nenhum dos grupos, mas houve um efeito principal da m-AMPH aumentando os níveis dessa neurotrofina no córtex pré-frontal. Nossos resultados mostram, primeiramente, que o efeito tipo-antidepressivo do AA no TSC parece ser dependente da ativação do sistema opióide, especialmente dos receptores do tipo µ1, e que, a ativação da via mTOR-PSD95, apesar de estar envolvida no mecanismo tipo-antidepressivo do AA nesse teste, aparentemente não está relacionada à ativação do sistema opióide pelo AA. Adicionalmente, nossos resultados mostram que o AA não tem efeito no modelo animal de mania induzido por m-AMPH, e que a desregulação de BDNF e FGF-2 parece estar envolvida na manifestação de mania produzida por este modelo. Conjuntamente, nossos resultados podem ajudar no esclarecimento do papel do AA na regulação do humor.<br> / Abstract : Mood disorders are associated with high levels of morbidity, mortality and a high economic cost. Ascorbic acid (AA) is a water-soluble vitamin whose antidepressant properties have been reported in several studies. Besides, this vitamin has a potential antimanic action that has not been explored yet. The present study investigated the involvement of the opioid system in the antidepressant-like effect of AA in the tail suspension test (TST), a predictive model widely used for the investigation of new antidepressant compounds. Furthermore, this study also investigated the possible antimanic effect of AA in an animal model of mania induced by m-amphetamine (m-AMPH). The treatment of Swiss mice with a non-selective opioid receptor inhibitor, naloxone, was able to prevent the reduced immobility time caused by an active dose of AA (1 mg/kg) in the TST. Additionally, the administration of a selective µ1-opioid receptor antagonist, naloxonazine, also prevented de antidepressant-like action of the same dose of AA in the TST, without causing any locomotor alteration in the open field test (OFT). The administration of naloxonazine and AA did not cause any alteration in the immunocontent of PSD95 in hippocampus and prefrontal cortex homogenates. In another set of experiments, Wistar rats were treated, twice a day for 14 days, with lithium chloride (LiCl, 45 mg.kg, p.o.), AA (0.1; 1; 10 and 100 mg/kg, p.o.) or vehicle (distilled water, 1ml/kg). From the 8th to the 14th day, an injection of m-amphetamine (m-AMPH, 2 mg/kg, i.p.) or vehicle (saline, 1ml/kg) was administered. In the 15th day, a single administration of m-AMPH was given and the animals were subjected to the OFT after two hours. m-AMPH treatment increased locomotor and exploratory activity, and these behavioral alterations were prevented by the treatment with LiCl, but not AA. Regarding hippocampal BDNF immunocontent, we observed a main effect of m-AMPH treatment, which decreased the immunocontent of this protein. In the prefrontal cortex, the group treated with m-AMPH displayed an increased BDNF immunocontent, which was partially prevented by the treatment with LiCl and totally prevented by AA at 10 mg/kg. The immunocontent of FGF-2 was not altered in the hippocampus in any of the groups, but there was a main effect of m-AMPH increasing the level of this neurotrophin in the prefrontal cortex. Our results show, primarily, that the AA antidepressant-like effect in the TST seems to be dependent on the activation of the opioid system, especially µ1-opioid receptor, and that, although mTOR-PSD95 pathway activation is implicated in the antidepressant-like effect of AA in the TST, apparently it is not related to the activation of the opioid system by AA. Additionally, our results show that AA has no effect in the animal model of mania induced by m-AMPH, and that a BDNF and FGF-2 dysregulation seems to be involved in the mania manifestation caused by this model. Altogether, our results may help to understand the role of AA in mood regulation.
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Validação de instrumentos de rastreio para depressão em pacientes com epilepsia mesial temporal refratáriaZingano, Bianca de Lemos January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, FLorianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-10-13T04:05:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Objetivo: avaliar a validade global e a utilidade para rastreio de depressão da Escala de Depressão de Hamilton (HRSD), do Inventário de Depressão de Beck (BDI), da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) total e da subescala Depressão (HADS-D) em pacientes com epilepsia mesial temporal com esclerose do hipocampo (EMT-EH) refratária. Método: Cento e vinte e três pacientes com EMT-EH refratária foram arrolados consecutivamente. Todos os pacientes tiveram exame neurológico, análise interictal e ictal de vídeo-EEG e imagem de ressonância magnética (IRM) do crânio como exame complementar. A avaliação psiquiátrica foi baseada na quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR) como ?padrão-ouro? diagnóstico. HRSD, Beck, HADS e HADS-D foram as escalas psicométricas utilizadas como instrumento de rastreio para depressão. Resultado: Na análise de característica de operação do receptor (ROC) todas as escalas apresentaram áreas sob a curva (AUC) próximas a 0,8, sem diferença significativa entre elas. O ponto de corte = 9 na HRSD e = 8 na HADS-D mostraram sensibilidades maiores que 70% e especificidades próximas a 80%, com valores preditivos positivos (VPP) na faixa de 50% e valores preditivos negativos (VPN) próximos a 90%. O ponto de corte = 19 em ambas as escalas, Beck e HADS, apresentou cerca de 55% de sensibilidade e cerca de 90% de especificidade, com VPP maiores que 60% e VPN na faixa de 80%. Conclusões: Todos os instrumentos demonstraram capacidade discriminativa e boa validade global na avaliação da depressão na ELTM-EH refratária. HRSD e HADS-D tiveram pontos de corte ótimos próximos aos pontos de corte padrão na depressão geral, com um bom balanço entre sensibilidade e especificidade, e assim parecem úteis para uso clínico sem maiores ajustes. BDI e HADS foram pouco sensíveis nos pontos de corte ótimos. Para todas as escalas, o VPP foi moderado e o VPN alto nos pontos de corte ótimos, indicando maior utilidade para descartar depressão em um contexto de rastreio.<br> / Abstract : Objective: To evaluate the global validity and utility for screening of depression of the Hamilton Rating Scale for Depression (HRSD), Beck Depression Inventory (BDI), Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) and Hospital Anxiety and Depression Scale Depression subscale (HADS-D) in patients with refractory mesial temporal lobe epilepsy with hippocampal sclerosis (MTLE-HS).Methods: One hundred and three consecutive patients with refractory MTLE-HS were enrolled. All patients had neurological examination, interictal and ictal video-EEG analyses and MRI as complementary exams. Psychiatric evaluation was based on 4th Edition of the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-IV-TR) criteria and ILAE Commission of Psychobiology as gold standard diagnosis. HRSD, BDI, HADS and HADS-D were utilized as psychometric screening tools to be evaluated.Results: All the area under the curve (AUC) were approximately 0.8, there were no statistically significant differences among them. A cutoff point = 9 on the HRSD and a cutoff point = 8 on the HADS-D showed sensitivity greater than 70% and specificity of around 80% with positive predictive values (PPV) in the range of 50% and negative predictive values (NPV) near 90%. A cutoff point = 19 on the BDI and HADS total showed a sensitivity of around 55% and a specificity of 90% with PPV greater than 60% and NPV around of 80% .Significance: all instruments showed discriminative capacity and good global validity in assessing depression in refractory TLE-HS. HRSD and HADS-D had optimal cutoffs close to the standard cutoff points for the general depression, with a good balance between sensitivity and specificity, and thus appear useful for clinical use without major adjustments. BDI and HADS had low sensitivity in optimal cutoffs. For all scales, the PPV was moderate and the NPV was high in optimal cutoffs, indicating more useful to rule out depression in a screening context.
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Qualidade de vida em pacientes em hemodiálise com neoplasia : associação com o complexo desnutrição-inflamação / Quality of life in patients with neoplasms hemodialysis : association with complex malnutrition - inflammationCastro, Juliana Ramiro Luna January 2014 (has links)
CASTRO, Juliana Ramiro Luna. Qualidade de vida em pacientes em hemodiálise com neoplasia : associação com o complexo desnutrição-inflamação. 2014. 100 f. Dissertação (Mestrado Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-11-19T12:15:09Z
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Previous issue date: 2014 / Introduction: The aim of this study was to compare levels of depression, quality of life and sleep quality between hemodialysis patients with or without cancer and to analyze associations with malnutrition-inflammation-atherosclerosis (MIA) syndrome. Methods: In this cross-sectional study 40 cancer patients under hemodialysis and 44 patients under hemodialysis without cancer who served as the control group were included. Participants underwent structured interviews to investigate depression, quality of life, sleep quality and restless legs syndrome. Results: Hemodialysis patients with cancer had a greater depression score (16.54.8 vs. 10.85.2, p<0.001), and Patients had similar physical and mental composite quality of life scores. Patients under hemodialysis with cancer had poorer quality of sleep (mean score 8.83.5 vs. 6.44.1, p=0.011) and a higher prevalence of restless leg syndrome (55.9% vs. 25.7%, p=0.011). Hemodialysis patients with cancer had a mean MIA Syndrome greater than those without cancer (15.15.7 vs. 10.04.7, p<0.001). Conclusion: Cancer patients under hemodialysis present a higher prevalence of depression, poor quality of life, poor quality of sleep disorders and increased frequency of malnutrition-inflammation syndrome compared to their non-cancer counterparts. / Introdução: O objetivo deste estudo foi comparar os níveis de depressão, qualidade de vida e qualidade de sono entre pacientes em hemodiálise, com ou sem neoplasia e analisar a associação com desnutrição-inflamação-aterosclerose (MIA) síndrome. Métodos: Neste estudo transversal, foram incluídos 40 pacientes com neoplasia em hemodiálise e 44 pacientes em hemodiálise sem neoplasia como grupo de controle. Os participantes foram submetidos a entrevistas estruturadas para investigar depressão, qualidade de vida, qualidade do sono e síndrome das pernas inquietas. Os dados foram tabulados e analisados através de software estatístico Microsoft Excel 2007 e Statistical Package for Social Sciences (SPSS) Resultados: pacientes em hemodiálise com neoplasia tiveram maior escore de depressão (16,5 4,8 vs 10,8 5,2, p <0,001) , e os pacientes tiveram semelhante escores de qualidade de vida composto física e mental quando comparado ao grupo controle. Os pacientes em hemodiálise com neoplasia tinham pior qualidade de sono (pontuação média de 8,8 3,5 vs 6,4 4,1, p = 0,011) e maior prevalência de síndrome das pernas inquietas (55,9% vs 25,7%, p = 0,011) quando comparado aos pacientes em hemodiálise sem neoplasia. Pacientes em hemodiálise com neoplasia tiveram MIA syndrome maior do que aqueles sem neoplasia (15,15,7 vs 10,0 4,7, p < 0,001). Conclusão: Os pacientes com neoplasia em hemodiálise apresentam uma maior prevalência de depressão, má qualidade de vida, a má qualidade dos distúrbios do sono e aumento da frequência de síndrome de desnutrição-inflamação em comparação com suas contrapartes não-cancerosas. .
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Associações entre temperamentos afetivos, estilos de defesa e manifestação psicopatológica em uma amostra de base populacional não epidemiológicaTaunay, Tauily Claussen D'Escragnolle January 2014 (has links)
TAUNAY, Tauily Claussen D'Escragnolle. Associações entre temperamentos afetivos, estilos de defesa e manifestação psicopatológica em uma amostra de base populacional não epidemiológica. 2014. 103 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-03-30T11:44:18Z
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Previous issue date: 2014 / Os temperamentos afetivos formam a base para o humor, comportamento, personalidade e parte da cognição. Recentemente, um modelo de temperamento tem sido proposto capaz de simultaneamente avaliar temperamentos afetivos e suas dimensões emocionais. Este modelo integra o modelo psicobiológico de temperamento de Cloninger e as formulações em temperamento afetivo de Kraepelin/Akiskal. De acordo este modelo (isto é, AFECT), existem 12 tipos de temperamentos afetivos predominantes (depressivo, apático, lábil, ansioso, ciclotímico, hipertímico, irritável, desinibido, disfórico, eutímico, obsessivo e eufórico) que surgem a partir da interação entre dimensões emocionais (raiva, vontade, desejo, inibição, sensibilidade, coping e controle). Os mecanismos de defesa do Ego são uma relevante dimensão inconsciente da estrutura de personalidade os quais atuam como um mediador psíquico entre estressores externos, conflitos internos e comportamentos exibidos durante situações de estresse. Diversos complexos mecanismos, incluindo fatores biológicos, psicológicos e sociais, podem contribuir para o desenvolvimento de sintomas depressivos e somáticos. A relação entre temperamentos afetivos e mecanismos de defesa permanece desconhecida, bem como de que modo estes construtos da personalidade podem interagir na psicopatogênese de sintomas depressivos e somáticos. Este trabalho tem como objetivo investigar as relações entre temperamentos afetivos e emocionais e estilos de defesa e como estes contribuem para a formação de sintomas depressivos e somáticos em uma grande amostra. Este é um estudo transversal, de base populacional (n=9937), cujos dados obtivemos via inquérito eletrônico (i.e., internet) através do Brazilian Internet Study on Temperament and Psychopathology (BRAINSTEP), a qual consiste de instrumentos psicológicos, comportamentais e psiquiátricos, divididos em duas seções. Foram coletados dados sociodemográficos dos participantes e estes responderam aos seguintes instrumentos validados: Escala Composta de Temperamento Emocional e Afetivo (AFECTS); Questionário de Estilo Defensivo-40 (DSQ-40); Lista de Checagem de Sintomas-90-Revisado (SCL-90-R). As análises foram controladas para idade, gênero e escolaridade (e sintomas depressivos para a formação de sintomas somáticos). Dentre os 9937 participantes do estudo, verificamos que os indivíduos com temperamentos do tipo hipertímico e eutímico apresentaram estilos de defesa maduros (56,9% e 49,7%, respectivamente), enquanto que o estilo de defesa imaturo for predominante nos temperamentos ciclotímico (51,3%), lábil (50,5%), depressivo (43,0%), disfórico (39,2%), eufórico (37,0%) e desinibido (34,3). Altos escores no estilo de defesa imaturo e baixos escores no estilo de defesa maduro estão associados independentemente com sintomas depressivos e somáticos. Temperamentos hipertímicos e eutímicos foram independentemente associados a menos sintomas depressivos (F[ANCOVA]=206,45; p<0,001) e somáticos (F[ANCOVA]=77,43; p<0,001). Os temperamentos hipertímicos e eutímicos atuaram como moderadores na correlação entre estilos de defesa maduros e sintomas depressivos. Indivíduos com
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temperamentos disfórico, ciclotímico e depressivo e que adotam predominantemente
mecanismos de defesa de deslocamento, somatização e agressão passiva
apresentam maior gravidade de sintomas somáticos. O temperamento disfórico atua
como moderador da correlação entre o mecanismo de defesa de deslocamento e
diversos sintomas somáticos, independentemente dos sintomas depressivos. Apesar
de que os temperamentos afetivos e mecanismos de defesa sejam construtos de
personalidade independentes, eles interagem na formação de sintomas depressivos
e somáticos em uma grande amostra. Estes achados abrem importantes
perspectivas na compreensão da formação de sintomas psicopatológicos.
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Avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde e prevalência de sintomas de depressão e ansiedade em pacientes hospitalizados com tuberculoseSantos, Ana Paula Ceré dos January 2016 (has links)
Introdução: No momento, grande parte da atenção dos programas de tuberculose (TB) é focada em resultados de cura e mortalidade microbiológica, e qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) está subvalorizada. Além disso, os pacientes com TB terão risco significativamente mais elevado de desenvolver depressão em comparação com aqueles na população em geral. Transtorno de ansiedade também é alta entre os pacientes com TB. Métodos: Estudo transversal. Pacientes adultos com TB pulmonar que foram hospitalizados durante o período do estudo foram identificados e convidados a participar. QVRS foi avaliada através do questionário Medical Outcomes Study Short Form-36 (SF-36) Versão 2. A Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (HADS) foi usada para registrar os sintomas de ansiedade e depressão. Resultados: Oitenta e seis pacientes foram incluídos na análise. A idade média dos pacientes foi de 44,6 ± 15,4 anos, 69,8% eram do sexo masculino, e 53,5% eram brancos. Trinta e dois pacientes (37,2%) apresentavam HIV positivo. Vinte e sete (31,4%) pacientes preencheram critérios do estudo para a depressão (HADS depressão pontuação ≥ 11) e 33 (38,4%) tinham ansiedade (HADS de ansiedade marcar ≥ 11). Pontuações em todos os domínios do SF-36 foram significativamente menores que os escores norma brasileira (p <0,0001). Conclusões: O presente estudo demonstra que os doentes com TB tinham uma pobre QVRS. Além disso, encontramos uma alta prevalência de depressão e ansiedade nesta população. Os profissionais de saúde devem estar cientes desses transtornos psicológicos para permitir uma melhor gestão destes pacientes. O tratamento dessas patologias associadas, podem ser associados com os melhores resultados de TB. / Introduction: At present, much of the attention of tuberculosis (TB) programs is focused on outcomes of microbiological cure and mortality, and health related quality of life (HRQL) is undervalued. Also, TB patients have a significantly higher risk of developing depression compared with those in the general population. Anxiety disorder is also high among patients with TB. Methods: Cross-sectional study. Adult patients with pulmonary TB that were hospitalized during the study period were identified and invited to participate. HRQL was measured using the Medical Outcomes Study Short Form-36 (SF-36) Version 2. Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) was used to record symptoms of anxiety and depression. Results: Eighty six patients were included in the analysis. The mean age of all patients was 44.6 ± 15.4 years, 69.8% were male, and 53.5% were white. Thirty-two patients (37.2%) were HIV positive. Twenty-seven (31.4%) patients met study criteria for depression (HADS depression score ≥ 11) and 33 (38.4%) had anxiety (HADS anxiety score ≥ 11). Scores on all domains of SF-36 were significantly lower than the Brazilian norm scores (p<0.0001). Conclusions: The present study shows that TB patients had a poor HRQL. Additionally, we found a high prevalence of depression and anxiety in this population. Health care workers should be aware of these psychological disorders to enable a better management of these patients. The treatment of these comorbidities may be associated with better TB outcomes.
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Ansiedade e Sintomas de Depressão em Gestantes: um Desafio a Ser Enfrentado.NASCIMENTO, S. R. C. 13 October 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:49:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006-10-13 / Este estudo caracteriza o traço e o estado de ansiedade e a presença de sintomas
depressivos na mulher durante a gestação e os aspectos sóciodemográficos e
gineco-obstétricos. Abrange uma amostra de 255 gestantes que realizaram
acompanhamento pré-natal em nove Unidades de Saúde do Município de Serra, no
Espírito Santo, no período de 3 de outubro de 2005 a 22 de fevereiro de 2006.
Busca também examinar a relação entre o traço e o estado de ansiedade e a
presença de sintomas depressivos com as variáveis: idade, grau de instrução,
ocupação, estado civil, apoio social, classe social, paridade, tipo de parto,
tabagismo, etilismo, planejamento da gravidez, complicações na gravidez, trimestre
gestacional, traço de ansiedade, estado de ansiedade e sintomas depressivos. Para
a coleta de dados, utiliza entrevista com registro em formulário. Utiliza também
escalas de auto-avaliação, o STATE TRAIT ANXIETY INVENTORY (IDATE) e a
escala de Depressão Pós-Parto de Edindurg (EPDS). No tratamento estatístico
utiliza o SPSS-versão 14 (2006). Conclui que, quanto maior o traço de ansiedade,
maior o estado de ansiedade, quanto maior o nível de ansiedade, maior o nível de
sintomas depressivos durante a gravidez, e que, o casamento, o apoio social e o
planejamento da gravidez contribuem para a prevenção do surgimento de sintomas
depressivos. Não encontra diferenças significativas nos níveis de ansiedade e de
sintomas depressivos durante o primeiro, segundo e terceiro trimestre de gestação.
Não encontra correlação entre as demais variáveis e os níveis de ansiedade e de
sintomas depressivos. Encontra associação entre uso de tabaco e de bebidas
alcoólicas e sintomas depressivos durante a gestação.
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Efeitos comportamentais da ingestão crônica de tipos diferentes de açucaresSantos, Iracema Ayalla dos January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas / Made available in DSpace on 2013-06-25T21:55:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
310920.pdf: 1788072 bytes, checksum: aa50009d05793a445b8c2cfb8ed03ceb (MD5) / O consumo de dietas com alto teor de açúcar é conhecido por
sua potencialidade em promover o aumento de doenças cardiovasculares
e obesidade, bem como por ter potencial para causar modificações na
bioquímica cerebral induzindo a comportamentos depressivos. Além
disso, alguns estudos demonstraram que o consumo de açúcar pode
alterar a sensibilidade à dor. Com base nesses dados, o objetivo deste
trabalho foi verificar em ratos a relação entre o consumo crônico de
açúcar e os efeitos comportamentais tanto no que diz respeito ao limiar
nociceptivo, através do teste com filamentos de Von Frey, quanto a um
possível comportamento tipo-depressivo em ratos, utilizando como
modelo comportamental o Teste do Nado Forçado (TNF). Para isto,
utilizamos ratos Wistar machos (n=40), entre 60-80 dias de idade,
alojados em ciclo claro/escuro de 12h (4-16h) e divididos em cinco
grupos, sendo 1 grupo Controle alimentado apenas com ração padrão
umedecida em água, e 4 grupos experimentais. Estes grupos possuíam a
escolha entre ração sem açúcar e ração com tipos diferentes de açúcares, assim distribuídos: grupo Sacarose (ração com 10% de sacarose); grupo branco (ração com 10% de açúcar branco refinado); grupo Mascavo (ração com 10% de açúcar mascavo) e; grupo Escolha (ração com 10% de açúcar branco refinado e ração com 10% de açúcar mascavo). Todos foram mantidos em dieta diária de privação por 12 horas, seguido por 12h de acesso alimentar a partir de 4 horas após o início da fase escura, e água disponível ad libitum. Após 28 dias os animais foram submetidos aos testes de TNF e de Von Frey para serem avaliados quanto aos comportamentos tipo-depressão e limiar nociceptivo, respectivamente. Foi realizada ainda, uma análise imunoistoquímica da ativação neuronal pela expressão da proteína Fos no Locus coeruleus (LC), núcleo magno da rafe (NMR) e hipocampo, utilizando 4 animais de cada grupo, selecionados aleatoriamente dentre os ratos que participaram da dieta com açúcar. Os resultados mostraram uma redução do limiar nociceptivo para os grupos Branco e Mascavo, bem como a presença de comportamentos tipo-depressivo nos grupos que ingeriram dieta açucarada, como menor tempo de latência para a imobilidade, maior frequência no comportamento de imobilidade e menor tempo de mergulho no TNF. A diminuição da expressão da proteína Fos no LC de todos os grupos que ingeriam açúcar, e no giro denteado do hipocampo do grupo Branco, indicam uma relação entre o consumo de açúcar com a nocicepção e os comportamentos tipo-depressivo. / The consumption of diets high in sugar is known for its potential to promote, among others, an increase of cardiovascular diseases, obesity and diabetes, as well as for the potential to cause alterations in the brain chemistry inducing depressive behavior. Besides, some studies demonstrated that the consumption of sugar can alter sensitivity to pain. Based on these facts, the goal of this study was to verify in rats the relation between the chronic consumption of sugar and the behavioral effects of nociceptive threshold using the Von Frey test as well as investigating a depressive-type behavior in rats, using the Forced Swimming Test (FST) model. For this, we used forty male Wistar rats, between 60-80 days old that were housed individually on a reversed 12-h light/dark schedule (4-16h) and were divided into five groups. One control group was fed only with standard chow moisted with water, and 4 experimental groups. These groups could choose between chow without sugar and chow with different types of sugars distributed in the following way: Sucrose group (chow with 10% of sucrose); White group (chow with 10% of white sugar); Brown Sugar group (chow with 10% of brown sugar); and the Choice group (chow with 10% of white sugar and chow with 10% of brown sugar). The rats were kept on a daily diet of 12 h deprivation, followed by 12-h access to food, starting 4 h after the dark phase. All rats had water available ad libitum. After 28 days, the animals were submitted to FST and Von Frey test to be evaluated concerning the depression-type behavior and nociceptive threshold, respectively. Furthermore, immunohistochemical analysis of neuronal activation was made for the expression of the Fos protein in the locus coeruleus (LC), rafe magnus nuclei (NMR), and hippocampus, using 4 animals of each group, selected at random from the rats that received the diet with sugar. The results showed reduction of the nociceptive threshold for the groups White and Brown, as well as the presence of depressive-type behavior in the groups that consumed sugar diet, with a lower latency period for immobility, higher frequency in the immobility behavior and shorter time of diving in the FST. The decrease of the expression of the Fos-protein in the locus coeruleus (LC) of all the groups that consumed sugar, and in the dentate gyrus of the hippocampus of the White group indicates a link between sugar consumption with nociception and depressive-type behavior.
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A depressão na sociedade contemporânea : contribuições da teoria da determinação social do processo saúde-doençaViapiana, Vitória Nassar January 2017 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Rogério Miranda Gomes / Coorientador: Prof. Dr. Guilherme Souza Cavalcanti de Albuquerque / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Defesa: Curitiba, 18/07/2017 / Inclui referências : f. 172-178 / Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar as contribuições da teoria da determinação social do processo saúde-doença para a compreensão das altas taxas de depressão na sociedade contemporânea. Considerando que esta temática é extremamente relevante na atualidade, a concepção de depressão embasa o atendimento que é prestrado aos indivíduos por ela acometidos, bem como as formas com que se lidam com o transtorno, tanto a nível individual, como coletivo. A etiologia da depressão tem sido alvo de diversas polêmicas ao longo da história e, até os dias de hoje, sua definição é incerta. Sendo assim, é importante a discussão sobre suas causas e gênese. Este estudo teórico se posiciona como oposto à concepção hegemônica, ancorado na teoria da determinação social do processo saúde-doença, mediante a qual é possível compreender a produção social das formas biopsíquicas humanas. A partir do método materialista histórico-dialético, analisa a sociedade capitalista e a atual fase de acumulação, a reestruturação produtiva, com vistas a identificar os processos críticos destrutivos à saúde que podem estar relacionados ao surgimento de quadros depressivos. Conclui-se que o modo de produção capitalista produz um perfil epidemiológico marcado por sofrimento e adoecimento psíquico em níveis extremos e, portanto, as elevadas taxas de depressão atualmente verificadas. Palavras-chave: Depressão. Determinação social. Sofrimento psíquico / Abstract: This study aims to analyze the contributions of the theory of social determination of the health-disease process, in order to understand the high rates of depression on contemporary society. Considering that this subject matter is extremely relevant in actuality, the conception of depression is behind the treatment that is provided to individuals affected by it, as well as the ways in which this disorder is dealth with, both individually or collectively. Depression's ethiology has been the center of various controversies throughout history and, to this day, its definition is still uncertain. Therefore, it's important to discuss its causes and genesis. This theoretical study positions itself as opposite to the hegemonic conception, supported by the theory of social determination of the health-disease process, through which it is possible to understand the social production of the biopsychic human forms. Basing itself on the historical-dialectical materialistic method, it analyzes capitalist society, as well as the current accumulation phase, the productive reestruturation, aiming to identify the critical processes that are destructive to health and could be related to the emergence of depressive states. It concludes that the capitalist means of production produces an epidemiological profile marked by sufferin and psychic illnesses to extreme levels and, therefore, the high rates of depression that are currently verified. Keywords: Depression. Social determination. Psychic suffering.
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