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Estudo transcultural de avaliação da sintomatologia depressiva em pacientes hospitalizadosFleck, Marcelo Pio de Almeida January 1997 (has links)
Introdução- Os estudos transculturais permanecem uma estratégia importante para examinar a validade dos sintomas e dos diagnósticos em Psiquiatria. No Brasil, não há trabalhos que comparem de forma não-impressionistica a sintomatologia depressiva observada com a de outras culturas. A presente tese consiste num estudo transversal que compara a sintomatologia depressiva de pacientes deprimidos internados em dois serviços Universitários da França e em um do Brasil. Métodos- Foram avaliados de forma consecutiva 130 pacientes internados por uma síndrome depressiva, sendo 60 em serviços Universitários de Paris (França) e 70 em Porto Alegre (Brasil), respeitando critérios de inclusão e exclusão bem definidos. Todos os pacientes foram examinados através de uma entrevista semi-estruturada que permitia que fossem obtidos dados para o preenchimento de 4 escalas de depressão: Escala de Hamilton para depressão (17 itens), Escala de Montgomery-Asberg, Escala de lentificação depressiva e uma Escala Complementar de sintomatologia depressiva adaptada para este estudo. Todos os pacientes foram avaliados por um mesmo entrevistador bilíngüe (nos dois países). O diagnóstico foi estabelecido segundo os critérios do DSM e da CID-10 através do Composite International Diagnostic Interview (CIDI). A amostra obtida foi semelhante em relação ao sexo, situação conjugal, intensidade da síndrome depressiva, diferindo em relação a idade, nível de escolaridade e renda mensal, em que a amostra francesa teve índices superiores. A análise estatística incluiu Análise de Componentes Principais, utilizando o método de Kaiser, e de simulação para escolha do número de fatores, comparação da media dos escores nos itens das escalas e análise discriminante. Resultados- (1) A Análise de Componentes Principais da escala de Hamilton 17 itens identificou um núcleo de sintomas depressivos comum as amostras brasileira e francesa, composto por humor depressivo, sentimentos de culpa, sentimento de incapacidade/desinteresse e retardo psicomotor. A presença de ansiedade psíquica na amostra brasileira e sintomas somáticos gerais na amostra francesa complementaram o bloco sindrômico principal, reproduzindo os mesmos achados de BECH (1981) utilizando o modelo de Rasch. (2) A distribuição dos diagnósticos de transtornos de humor foi semelhante nas duas amostras, bem como os diagnósticos de comorbidade, exceto os transtornos de ansiedade segundo o DSM IIIR que foram mais prevalentes no Brasil e a dependência a hipnóticos e sedativos segundo o DSM III-R e a CID 10 que foram mais prevalentes na França. (3) A ansiedade psíquica teve um comportamento diferente nas duas amostras. No Brasil, ela se correlacionou mais fortemente com os itens nucleares da depressão. Na França ela se correlaciona mais fortemente com os itens somáticos de ansiedade. (4) A sintomatologia psicótica estava presente num número maior de pacientes brasileiros que na amostra francesa, e sua intensidade é maior que na população francesa. (5) A lentificação depressiva comportou-se de forma unidimensional na amostra francesa, enquanto que na mostra brasileira uma dimensão de lentificação objetiva (identificada pelo entrevistador) se opôs à lentificação subjetiva (identificada pelo paciente). (6) A amostra brasileira apresentou um maior número de fatores na escala complementar, e um maior numero de itens desta escala obtiveram escores diferentes de zero. (7) Observou-se que a relação entre mulheres e homens nas duas amostras foi em torno de 3 mulheres para 1 homem na amostra total. Quando separados os pacientes com depressão pura dos pacientes com depressão mais algum diagnóstico de comorbidade, esta relação modificou-se. Os pacientes com depressão pura tenderam a uma relação de 1:1, enquanto os que tiveram diagnóstico de depressão mais comorbidade tiveram uma forte preponderância de mulheres, com exceção do comportamento da CID-10 na Franca. (8) A Análise discriminante evidenciou que a escolaridade e a idade foram as variáveis demográficas que mais diferenciaram as duas amostras. 0 "fator psicose" foi a variável psicopatológica mais discriminante. (9) Os indivíduos que possuíam uma prática religiosa regular no Brasil não apresentaram uma pontuação diferente em relação aos que não possuíam. Na França, este resultado não pôde ser avaliado pela impossibilidade ética de se questionar sobre a prática religiosa. (10) A presença de comorbidade tende a aumentar o escore total na escala de Hamilton. No entanto, este aumento deve-se aos escores de itens que compõe os fatores 2 e 3. O fator 1, representado pelos sintomas nucleares da depressão, não se modifica pela presença ou ausência de comorbidade. Conclusão- (1) Foi identificado um núcleo de sintomatologia depressiva bastante semelhante entre a amostra de pacientes hospitalizados no Brasil e na França, composto por humor depressivo, culpabilidade, diminuição de trabalho e atividades e retardo psicomotor. (2) A diferença do comportamento da ansiedade psíquica entre as duas amostras permite afirmar que a amostra brasileira diferencia entre o que a "psíquico" e o que a "somático". Já na amostra francesa, o que a "depressão" e o que a "ansiedade" a agrupado separadamente. (3) A sintomatologia psicótica a mais freqüente e mais intensa na amostra brasileira e constitui o principal fator sintomatológico com poder discriminante entre as duas amostras. (4) Os achados não são explicados por diferenças de nível educacional e de idade apresentadas entre as duas populações, sendo, portanto, influenciados por aspectos mais gerais e abrangentes da estrutura cultural de cada amostra. (5) A presença de comorbidade em ambas as amostras relaciona-se com maior intensidade nas depressões as custas dos fatores secundários, mantendo inalterada a intensidade dos sintomas nucleares da depressão. (6) A presença de comorbidade esta relacionada com uma relação aumentada de mulheres para homens. Os casos de depressão pura apresentam relação mais próxima de 1:1 e dependente do sistema diagnóstico utilizado. (7) Os indivíduos que tinham uma prática religiosa regular (independente do credo) no Brasil não tiveram escores diferentes nos itens das diferentes escalas de depressão. / Background- Transcultural studies remain an important strategy to study symptoms and diagnostic validity in Psychiatry. There is a lack of studies comparing in a non-impressionistic way the depressive symptomatology in Brazil with other cultures. The present study uses a transversal controlled design to compare inpatients depressive symptomatology in two University Services in Brazil and France. Methods- One hundred and thirty inpatients with a depressive syndrome were evaluated in a consecutive way, 60 patients in Paris (France) and 70 patients in Porto Alegre (Brazil), according to well defined inclusion and exclusion criteria. All patients were evaluated using a semistructured interview that brought up necessary data to fill 4 depression rating scales: Hamilton Depression rating scale - 17 items, Montgomery-Asberg Depression rating scale, Depressive retardation scale and a Complementar depressive rating scale adapted for this study. All patients were evaluated by the same bilingual investigator in the two countries. The psychiatric diagnose were established according to DSM HI-R and ICD-10 with the Composite International Diagnostic Interview (CIDI). The samples were similar according to sex, marital status, intensity of depressive syndrome. However, age, education, and income were higher in France. The statistical analysis included Principal Components Analysis using Kaiser and a simulation method; mean scores comparicons of scale items, co-variance and discriminant analysis. Results- (1) The Principal Component Analysis of the Hamilton depression scale -17 items identified a "core symptoms" factor common to the Brazilian and French samples comprising by depressive mood, feelings of guilt, feelings of incapacity/desinterest and psychomotor retardation. The presence of psychic anxiety in the brazilian sample and general somatic symptoms in the french sample completed the principal syndromic block, reproducing the results of BECH (1981) using the Rasch model. (2) The distribution of mood disorders diagnosis was similar in the two samples as the comorbidity diagnosis, except for anxiety disorders according to DSM III-R that were more prevalent in Brazil and hypnotics and sedatives dependence according to DSM III-R and ICD-10 that were more prevalent in France. (3) Psychic anxiety had a different behaviour in the two samples. In Brazil, it was more strongly correlated with the "core symptoms" of depression. In France it was correlated more strongly with somatic anxiety items. (4) The psychotic symptomatology was more frequent and intense in the Brazilian sample. (5) The depressive retardation had an unidimensional behaviour in french sample. In brazilian sample there was an objective retardation (identified by the interviewer) and a subjective retardation (identified by the patient). (6) The brazilian sample showed a greater number of factors in a Complementar Scale using in this study and a greater number of items received scores higher than O. (7) The rate between women and men in the two samples was 3 women for 1 men in the total sample. When the patients were divided in "pure depression" or depresion with any comorbidity diagnosis, this rate changed. The patients with "pure depression" had a 1 to 1 rate. On the other hand, the patients with depresion and comorbidity had a strong preponderance of women. This trend was present in the two samples with the two diagnostic systems except for ICD-10 in France. (8) Years of schooling and age were the demographic variables that discriminate Brazilian and French samples in discrimminat analysis while "psicose factor" was the psychopathological one. (9) Subjects with regular religious practice in Brazil showed the same scores as the ones with no religious practice in items of all depression scales. In France this result could not be evaluated for ethical reasons. (10) The presence of comorbidity increased the total score of Hamilton Depression scale-17 items. However this finding was due to the scores of items comprehended by factors 2 and 3. Factor I represented by "core symptoms" of depression was not modified by presence and absence of comorbidity. Conclusions- (1) The same "core symptoms" of depression were identified in brazilian and french samples composed by depressive mood, guilt, work and activities reduction, psychomotor retardation. (2) The different behaviour of psychic anxiety in the two samples points to the fact that brazilian samples differentiate between "psychic" and "somatic" levels. On the other hand, french samples differenciate "depression" from "anxiety". (3) Psychotic symptomatology was more frequent and intense in Brazilian sample and constitutes the main symptomatological factor with discriminant power between the two samples. (4) The findings were not explained by differences in level of education and age presented between the two samples, being influenced by more general aspects of the cultural structure of each sample. (5) The presence of comorbidity in both samples was related to more intensity in depression due to secundary factors, keeping the same intensity in "core symptoms" of depression. (6) Presence of comorbidity is related to a higher rate of women in relation to men. Cases of "pure depression" had a rate close to 1:1 and depended on the diagnostic system used. (7) Subjects having a regular religious practice in Brazil had the same scores in items of all depression scales. In France this relation was not studied for ethical restrictions.
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Avaliação de escores de resiliência, qualidade de vida e depressão e suas associações em pacientes com câncer de pulmão em tratamento radioterápicoArmando, António January 2010 (has links)
A resiliência é uma característica psicológica positiva e dinâmica que permite auxiliar o indivíduo e grupos de pessoas a manter equilíbrio em situações de estresse e adversidades. A forma como a resiliência se correlaciona com os escores de qualidade de vida e de depressão em pacientes com câncer é ainda pouco estudada e não é totalmente compreendida. O objetivo principal deste estudo foi avaliar escores de qualidade de vida, de depressão, e de resiliência, e suas correlações, em uma população ambulatorial de pacientes com câncer de pulmão em tratamento radioterápico. Métodos: Foram incluídos 38 pacientes consecutivos com câncer de pulmão encaminhados para tratamento radioterápico. Os pacientes preencheram os seguintes questionários todos validados em português brasileiro: A) escala de resiliência de Wagnild e Yang; B) questionário de qualidade de vida abreviado da Organização Mundial de Saúde qualidade (WHOQOL-bref); C) Questionário do Inventário de Depressão Beck (BDI). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Santa Casa - Complexo Hospitalar de Porto Alegre. Todos os pacientes assinaram o termo de consentimento informado. Resultados: A idade média dos pacientes foi de 60 anos e 20 ( 53%) dos pacientes eram homens. O escore médio de resiliência foi de 140,7± 26. Escore do BDI foi 11 ± 10 (escala 0-41), o do WHOQOL-bref foi 55 ± 20,3. Encontrou-se uma correlação entre os escores de resiliência e qualidade de vida e depressão. 52,4% dos pacientes tinham depressão. Conclusões: Nesta série de pacientes com câncer de pulmão em tratamento radioterápico, aqueles com altos escores de resiliência, apresentaram melhor qualidade de vida e baixos escores de depressão. Estratégias que visem melhorar a resiliência nesses pacientes podem ter um papel potencial na melhoria da qualidade de vida e depressão. / Resilience is a dynamic positive psychological characteristic that allow and help individuals and groups to maintain equilibrium amidst situations of stress and adversity. The way resilience of individual cancer patients correlates to their overall quality of life (QOL)and depression is still little investigated and not completely understood. The main purpose of this study is to analyze resilience, quality of life and depression scores as well as their correlations in a population of ambulatory lung cancer patients undergoing radiation therapy. Methods: There were enrolled 38 consecutive ambulatory lung cancer patients referred to radiation treatment. These patients completed the following questionnaires, all validated for Portuguese language of Brazil: A) the resilience scale of Wagnild and Young, B) the abbreviated World Health Organization quality-of-life scale(WHOQOL-bref), and C) the Beck Depression Inventory (BDI) in the first week of treatment. The study was approved by the Ethics Comitte of Complexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. All patients signed the informed consent form. Results: The mean age of patients was 60 years and 20 (53%) were men. Mean resilience score was 140,7 ± 26. Mean BDI score was 11 ± 10 , with. Mean WHOQOL-bref score was 55 ± 20.5. We found a statistically correlation between resilience and QOL scores and depression. 52,4% where depressed. Conclusions: In this series, patients with higher resilience scores had better overall life quality law score of drepression. Strategies assigned to enhance resilience in cancer patients may have a potential role in improving their overall quality of life and depression.
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O efeito da assistência psicológica num programa de reabilitação pulmonar para pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Rhe effect of psychotherapy on patients with chronic obstructive pulmonary disease of a pulmonary rehabilitation programGodoy, Dagoberto Vanoni de January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Prevalência de depressão pós-parto na cidade de Porto Alegre e seus fatores de riscoTannous, Leila January 2004 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação dos níveis de proteína ácida fibrilar glial em tecidos cerebrais de ratos submetidos a choque eletroconvulsivoCeresér, Keila Maria Mendes January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação do sono e sua relação com sintomas depressivos e ansiosos em pacientes do sexo feminino com transtornos psiquiátricos hospitalizadasLeite, Cristina Silveira Moraes January 2004 (has links)
Resumo não disponível
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Detecção de alterações neuroendócrinas e comportamentais em bebês de mães com depressão pós-partoMotta, Maria da Graça January 2005 (has links)
Introdução: Há evidências consideráveis de uma grande influência da mãe e/ou do cuidador primário no desenvolvimento neurobiológico e psicológico da criança. Falhas no cuidado inicial devido a negligência, abuso físico e/ou psicológico estão associadas a alterações no desenvolvimento motor e mental, a depressão e ansiedade. A privação materna pode ocorrer no caso da depressão pós-parto (DPP) mesmo sem a intenção da mãe de prejudicar o bebê. Entre os achados na criança, associados à depressão da mãe, estão patologias do apego, alterações no EEG e no desenvolvimento mental e motor, déficit de aprendizado, sintomas de internalização e transtorno depressivo. Há uma associação entre cortisol salivar elevado na infância e história de depressão materna nos primeiros anos de vida. Objetivo: Examinar a correlação entre a depressão pós-parto e os níveis de cortisol salivar, bem como as alterações comportamentais e motoras, em bebês de seis meses, antes e após um estressor moderado, em comparação com um grupo controle. Método: Trinta e nove bebês de 6 meses (16 de mães deprimidas e 23 de mães controles) provenientes do ambulatório de puericultura e do serviço de neonatologia do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA) participaram do estudo. As mães foram avaliadas através da mini entrevista neuropsiquiátrica internacional para adultos, semi-estruturada (MINI), segundo o DSM-IV. A gravidade da depressão foi avaliada através das escalas Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) e do Inventário de BECK para depressão (BDI). Os bebês foram submetidos ao estressor denominado “Face-to-face stil-face”. Antes e após 10 min e 20 min deste procedimento foi coletado seu cortisol salivar. A dosagem do cortisol salivar foi feita por radioimunoensaio. A avaliação do desenvolvimento mental e motor através da Bayley Scales of Infant Development-II(BSID-II) As análises estatísticas foram feitas no programa SPSS for Windows, versão 12.0. Foram considerados significativos os resultados com p < 0,05. Resultados: Os níveis de cortisol salivar basal dos bebês de mães deprimidas estavam significativamente aumentados em comparação com o grupo controle. Foi verificada uma diferença estatisticamente significativa entre as médias das variações basal e 10 min nos bebês de mães deprimidas, quando comparada com os bebês de mães não deprimidas, controladas para valores basais. Observou-se uma correlação positiva moderada entre o cortisol basal do bebê e o BDI da mãe. Conclusão: Os achados deste estudo evidenciaram que os níveis de cortisol basal dos bebês de mães deprimidas estavam significativamente elevados em relação aos bebês de mães não deprimidas, assim como seus níveis de cortisol dez minutos após o estressor. O presente estudo sugere que aos 6 meses já pode estar ocorrendo uma alteração no eixo hipotálamo-pituitária-adrenal persistente e cronica. O achado de níveis basais aumentados é crucial devido as repercussões da elevação crônica dos glicocorticóides descrita na literatura. Este dado corrobora a hipótese de que intervenções precoces nas mães deprimidas devam ser realizadas visando também um trabalho preventivo em relação a prole.
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Associação entre hipertensão, agentes anti-hipertensivos e depressão : um estudo de base populacionalWiehe, Mário January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Alterações da taxa metabólica por provimento de oxigênio advindo de alterações do sistema circulatório e respiratório e por substratos da cadeia de transporte de elétrons mitocondrialDamascena, Hylane Luiz 27 June 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde, 2016. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2016-11-11T11:25:12Z
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2016_HylaneLuizDamascena.pdf: 1747712 bytes, checksum: e16ab6f32e77b90757ae9a4949032f7e (MD5) / A taxa metabólica basal é o principal componente no gasto energético total dos seres humanos e demais animais na maioria das situações. Devido a isso, em muitas situações desfavoráveis energeticamente, ocorre alterações da taxa metabólica, permitindo o sistema manter a homestasia. Os seres humanos, durante restrição calórica, reduzem a taxa metabólica, situação conhecida como adaptação metabólica. Essa adaptação também ocorre em muitos animais na natureza, devido a estresses ambientais, dentre eles a falta de disponibilidade de nutrientes e de água, levando-os à depressão metabólica. É conhecido que esses animais sofrem maior estresse oxidativo, devido à redução e o aumento abrupto da atividade mitocondrial, decorrente das condições desfavoráveis e favoráveis, respectivamente. No caso dos seres humanos, a depressão metabólica advinda da restrição calórica dificulta a perda de peso e contribui para a obesidade.O presente trabalho avaliou: (1) as alterações de uma espécie tolerante à hipóxia sobre o nível de danos oxidativos; (2) a resistência à diminuição do provimento sistêmico de oxigênio advindo da desidratação em um animal aquático ao estresse da desidratação; (3) o controle da taxa metabólica pela disponibilidade de substratos da cadeia de transporte de elétrons mitocondrial por meio de dados da literatura; (4) uma teoria (manuscrito/artigo submetido) que relaciona a disponibilidade de nutrientes com a taxa metabólica e uma estratégia que utilize tal relação para o combate da obesidade e doenças relacionadas. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Basal metabolic rate is the main component in total energy expenditure of humans and other animals in most situations. Because of this, in many energetically unfavorable situations occurs changes in metabolic rate, allowing the system to maintain homestasia. During caloric restriction, humans reduces metabolic rate, a condition known as metabolic adaptation. This adaptation also occurs in many animals in nature, due to environmental stresses, including the lack of availability of nutrients and water, causing them to metabolic depression. It is known that these animals show increased oxidative stress due to the reduction and the abrupt increase in mitochondrial activity, due to the unfavorable conditions and favorable, respectively. In the case of human beings, arising metabolic depression of calorie restriction hinders weight loss and contributes to obesidade.This study evaluated: (1) changes of a tolerant species to hypoxia on the level of oxidative damage; (2) resistance to reduced systemic provision of oxygen arising from dehydration in an aquatic animal to the stress of dehydration; (3) the control metabolic rate by the availability of substrates of the mitochondrial electron transport chain through the literature; (4) a theory (manuscript / submitted article) relating to nutrient availability to the metabolic rate and a strategy that uses such a relationship to combat the obesity and related diseases.
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Depressão e gênero : análise da produção bibliográfica brasileira e das vivências de mulheres do distrito federalDantas, Gisele Cristine da Silva 09 August 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2016. / Texto liberado parcialmente pelo autor. Conteúdo restrito: Artigo 1 e 2. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-12-16T11:17:44Z
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2016_GiseleCristinedaSilvaDantas_Parcial.pdf: 800765 bytes, checksum: e882b787aabc278527201087a142973e (MD5) / A depressão tem sido um dos modos de adoecimento mais frequentes, universais e ascendentes no mundo ocidental com estimativa atual de 350 milhões de pessoas e um dos principais ônus sociais (WHO, 2015). A OMS (2001) apontou para a complexa interação de fatores biológicos, psicossociais e socioculturais no seu desenvolvimento e o gênero como um fator determinante. Também tem apontado para prevalência da depressão, presente em mulheres e homens em todas as faixas etárias, classe social, localização, raça, entre outros. No entanto, a atual prevalência tem sido identificada como mais comum nas mulheres, enquanto o uso de substâncias, em homens. Entretanto, há associação entre fatores sociais de gênero, raça, pobreza, urbanização, desenvolvimento sobre a depressão. O objetivo geral desse trabalho foi o de investigar a depressão em mulheres sob o enfoque de gênero. Essa dissertação apresenta-se em formato de dois Artigos Científicos. O Artigo 1 foi produzido com o intuito de mapear o que os pesquisadores no Brasil têm discutido sobre gênero e depressão. Esse artigo realizou, por meio de uma revisão sistemática de literatura, o levantamento de artigos científicos publicados em plataformas virtuais a partir de descritores específicos, no período de 2000 a 2014, por um panorama quanti-qualitativo. Foi realizada a análise qualitativa de 15 artigos. Somente cinco corresponderam a abordagens mais contemporâneas de gênero. Os resultados apontaram para uma escassez de estudos de gênero na depressão. Já o artigo 2 teve como objetivo investigar como o gênero participa da formação do quadro depressivo de mulheres diagnosticadas com este transtorno. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com nove mulheres diagnosticadas com depressão em um serviço público e em uma clínica particular. Foram levantados os temas nas falas das mulheres participantes, bem como sua frequência e incidência (análise de conteúdo). A partir dos temas, elaborou-se quatro categorias: "vivências relacionais do círculo íntimo", "vivências relacionais do círculo extra-íntimo", "vivências de perspectiva de futuro" e "vivências de depressão". Os resultados apontaram a predominância de vivências relacionadas ao dispositivos amoroso e materno, ressentidas como desfavoráveis e relatadas sobretudo como pertencentes ao passado. Além disso, fez-se evidente um restrito investimento em relações extra círculo íntimo, o que aponta o quanto a vida destas mulheres fica circunscrita ao âmbito privado. / Depression has been one of the most frequent illness modes, universal and risen in the Western world with current estimate of 350 million people and one of the main social burden (WHO, 2015). WHO (2001) alerted to the complex interaction of biological, psychosocial and social in its development and the gender as a determining factor. It has also pointed to the prevalence of depression, presented in women and men in all age groups, social class, location, race, among others. Although, the current prevalence has been identified as most common in women, while the use of substances in men. There is an association between social factors of gender, race, poverty, urbanization, development of depression. The aim of this study was to investigate depression in women under the gender approach. This dissertation presents in in two scientific articles. Article 1 was produced in order to map the researchers in Brazil have discussed gender and depression. This article made through a systematic review of literature, provides a survey of scientific articles published on virtual platforms from specific descriptors, from 2000 to 2014, by a quantitative and qualitative overview. Qualitative analysis of 15 articles was carried out. Only five accounted for more contemporary approaches gender. The results pointed to a shortage of gender studies in depression. And Article 2 aimed to investigate how gender participates in the formation of depression in women diagnosed with this disorder. Semi-structured interviews were conducted with nine women diagnosed with depression in a public service and in a private practice. The issues were raised in the reports of the participating women and their frequency and incidence (content analysis). From the themes elaborated four categories: "relational experiences of the inner circle," "relational experiences of extra-inner circle", "experiences of future-oriented" and "depression experiences." The results showed the predominance of experiences related to the loving and maternal devices, resentful as unfavorable and reported mainly as belonging to the past. Furthermore, it became evident a restricted investment in extra inner circle relations, which indicates how the lives of these women is restricted to the private sphere. / La depresión ha sido uno de los modos más frecuentes de enfermedad, universal y en el mundo occidental con la estimación actual de 350 millones de personas y una importante carga social (OMS, 2015). OMS (2001) se refirió a la compleja interacción de factores biológicos, psicológicos y socioculturales en su desarrollo y el género como un factor determinante. Asimismo, ha señalado que la prevalencia de la depresión, presentes en las mujeres y los hombres en todos los grupos de edad, clase social, raza, ubicación, entre otros. Sin embargo, la prevalencia actual ha sido identificado como el más común en las mujeres, mientras que el uso de sustancias en los hombres. Sin embargo, existe una asociación entre los factores sociales de género, la raza, la pobreza, la urbanización, el desarrollo de la depresión. El objetivo de este estudio fue investigar la depresión en las mujeres bajo el enfoque de género. Esta tesis doctoral presenta en dos artículos científicos. El artículo 1 se produjo con el fin de asignar los investigadores en Brasil han discutido entre los géneros y la depresión. Este artículo hecho a través de una revisión sistemática de la literatura, la encuesta de artículos científicos publicados en las plataformas virtuales de descriptores específicos, de 2000 a 2014, por una visión cuantitativa y cualitativa. Análisis cualitativo de 15 artículos se llevó a cabo. Sólo cinco representaron más enfoques de género contemporáneo. Los resultados señalaron que la escasez de estudios de género en la depresión.Y el artículo 2 como objetivo investigar cómo participa género en la formación de la depresión en las mujeres diagnosticadas con este trastorno. Las entrevistas semi-estructuradas se realizaron con nueve mujeres con diagnóstico de depresión en un servicio público y en una clínica privada. Las cuestiones se suscitaron en los informes de las mujeres participantes y su frecuencia e incidencia (análisis de contenido). De los temas elaborado cuatro categorías: "las experiencias relacionales del círculo interno", "experiencias de relaciones de círculo extra-interior", "experiencias de orientadas al futuro" y "experiencias de depresión". Los resultados mostraron el predominio de experiencias relacionadas con los dispositivos de amor y maternos, resentido tan desfavorable e informaron sobre todo como pertenecientes al pasado. Por otra parte, se hizo evidente una inversión restringida en las relaciones círculo interno de más, lo que indica cómo las vidas de estas mujeres se limita a la esfera privada.
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