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A desigualdade em saúde e o baixo peso ao nascer : uma revisão sistemática com metanálise

Silvestrin, Sonia January 2012 (has links)
Considerando a hipótese de que o excesso de utilização de novas tecnologias e a escassez de recursos de saúde pode apresentar desfechos similares quanto às taxas de baixo peso ao nascer (BPN), foi analisada a associação entre a posição social, obtida pelo grau de instrução, da ocupação profissional e da renda maternos e as taxas de baixo peso ao nascimento. Trata-se de revisão sistemática de literatura e metanálise, nas quais foram incluídos estudos de coorte e transversais, disponíveis na base de dados bibliográficos MEDLINE, utilizando a estratégica de busca previamente definida com a inclusão dos descritores: “socioeconomic factors”, “infant, low birth weight”, “cohort studies”, “crosssectional studies”. A metanálise foi realizada através do Programa STATA 10.0, utilizando o comando metan. Identificaram-se 729 estudos, tendo sido incluídos na metanálise 12. Para a obtenção das medidas de sumário de efeito foi utilizado o modelo de efeito aleatório, e os seus resultados foram apresentados por intermédio dos gráficos Forest Plot. O instrumento empregado na avaliação da qualidade dos estudos foi a Escala de Newcastle-Ottawa. O resultado, num formato de pontuação, mostrou que a maioria dos estudos incluídos apresentou alta qualidade. Os resultados das metanálises mostram uma associação entre a condição socioeconômica da mãe e a proporção de BPN. O estrato social mais elevado, quando identificado, pelo grau de instrução apresenta um risco de BPN de 0,67 do risco do estrato social mais baixo. Esse risco relativo é de 0,68, quando o nível social é identificado pela ocupação profissional e 0,61 quando a identificação é feita usando o nível de renda. Esses achados indicam que uma melhor condição socioeconômica protege em cerca de 30% para o risco de BPN. No estrato social médio, os resultados não foram significativos para o grau de instrução e para a ocupação, não sendo possível determinar sua relação com o BPN; já para a variável renda, a magnitude de efeito foi de 0,81, demonstrando que pertencer ao estrato social médio protege em 19% para o risco de baixo peso ao nascimento. Na análise do viés de publicação, foi utilizado o Teste de Egger. Os resultados apresentados por intermédio dos gráficos Funnel Plot, não demonstraram presença de viés de publicação, exceto na análise do grau de instrução materno médio (P= 0,027). Para o recálculo do tamanho de efeito desta análise, foi utilizado o Método Trim and Fill. Na primeira avaliação, este foi de 0,86 (IC 95%: 0,69 – 1,06) e, na segunda, de 0,71 (IC 95%: 0,56 – 0,88). Os resultados obtidos demonstram que a hipótese de similaridades entre extremos da distribuição social em relação taxa de BPN não foi confirmada e que, apesar de décadas de investigações e intervenções na área da saúde materno-infantil, as desigualdades sociais permanecem como um importante fator de impacto sobre os desfechos perinatais como o BPN. / Considering the hypothesis that an excessive use of new technologies and the lack of heath resources can present similar outcomes concerning low weight rates at birth (LWB), it was analyzed the association between the social standing, which was obtained from the maternal schooling, profession and income, and the low weight rates at birth. It deals with a literature and meta-analysis systematic revision, in which cohort and cross-sectional studies were included, available at the MEDLINE bibliographic database, using the previously defined strategical search including the descriptors: socio-economic factors, infant low birth weight, cohort studies, and cross-sectional studies. The meta-analysis was done through the STATA Program 10.00, using the metan command. Seven hundred and twenty-nine studies were identified, which were included in the meta-analysis 12. In order to obtain summary measures of effect, the odd ration effect model was used and its results were presented through Forest Plot graphics. The instrument employed to assess quality was the Newcastle- Ottawa Scale. The result, in a punctuation format, showed that the majority of studies included were of high quality. The meta-analysis results revealed a relationship between the upper class maternal socio- economical condition and the birth weight. For schooling it was 0.67; for profession, 0.68; and for income 0.61. These findings show that a better socioeconomical condition protects in 30% the LWB risk. In the middle classes, the results were not meaningful for schooling and occupation, being not possible to determine its relationship with the LWB; therefore, the income variant magnitude effect was 0.81, showing that belonging to the middle class protects in 19% against the low weight risk at birth. In the publication bias analysis, the Egger Test was used. The results obtained from the Funnel Plot graphics showed no publication bias, except for the maternal schooling average (P=0.027). For the effect size recalculation of this analysis, it was used the Trim and Fill Method. In the first assessment, it was 0.86 (IC 95%: 0.69 - 1.06) and in the second, 0.71 (IC 95%; 0.56 - 0.88). The results obtained showed that similarity hypotheses between the extremes from the social distribution in relation to the LWB rate was not confirmed and that, despite the decades of investigation and intervention in the maternal infant health area, the social inequalities remain as an important impact factor over the prenatal outcomes like the LWB.
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Georeferenciamento da mortalidade materna em Porto Alegre entre 1999 e 2008, segundo características sócio-demográficas, obstétricas e tipo de serviço de saúde de atenção primária

Schmidt, Soraia Nilsa January 2010 (has links)
A mortalidade materna é conhecida como um importante indicador de saúde relacionado à qualidade de vida e ao desenvolvimento de uma população, sendo considerada evitável em 95% dos casos. Apesar dos avanços tecnológicos, a mortalidade materna no nosso meio ainda não alcançou os níveis considerados aceitáveis pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Estudo realizado em Porto Alegre, RS, mostrou que há um padrão muito heterogêneo de causas. Tais aspectos instigaram a realização deste estudo, cujos objetivos foram caracterizar a distribuição geográfica da mortalidade materna em Porto Alegre, segundo suas causas, características sócio-demográficas, obstétricas e tipo de serviço de saúde de referência em atenção primária, no período de 1999 a 2008. Foram estudados 96 casos correspondentes à totalidade dos óbitos maternos no período. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), complementados por busca em prontuários hospitalares e nos registros do Comitê Municipal de Estudos e Prevenção das Mortes Maternas (CMEPMM). Analisou-se a razão de morte materna (RMM), a RMM proporcional por grupos de causas, cor da pele [branca e não branca (preta, parda e amarela)], escolaridade, faixa etária e variáveis obstétricas O georreferenciamento foi realizado através da identificação do código de logradouros (CDL) dos endereços das declarações de óbito alocadas no território das gerências distritais do município. Os programas utilizados foram: Link Plus, Access e Excel 2003, ArcView Gis 3.2.a e Arc Explorer 2.0. Os resultados mostraram que a mortalidade materna no período foi de 47,84 óbitos/100.000 nascidos vivos (NV), com uma diminuição média de 3% ao ano. Entretanto, algumas causas estão aumentando, como SIDA e doenças clínicas. As principais causas foram as doenças clínicas, SIDA, doenças cardiovasculares (DCV) e a doença hipertensiva da gestação (DIHG). O risco de óbito foi maior para a faixa etária de 35 anos ou mais, para as mulheres com cor de pele não branca e com menor escolaridade, sendo de grande magnitude nas analfabetas. Todas as causas tiveram maior risco de óbito nas não brancas. As causas como aborto, hemorragia, infecção puerperal e SIDA, associadas às condições de maior vulnerabilidade social, foram mais importantes para as mulheres com cor de pele não branca, menor escolaridade e nas que não realizaram pré-natal. O georreferenciamento mostrou que há diferenças no risco de óbito materno, risco de óbito proporcional por tipo de causa (aborto, hemorragia, SIDA), escolaridade e cor de pele, identificando áreas de iniqüidades, mesmo dentro de regiões com melhor colocação no ranking do desenvolvimento humano municipal. Embora a mortalidade materna esteja reduzindo, seu perfil evidencia iniqüidades que necessitam de intervenções, tanto nos determinantes sociais quanto na qualidade da assistência à saúde. / Maternal mortality is known as a major health indicator related to quality of life and to population development, and it is considered avoidable in 95% of cases. Despite technological advances, maternal mortality in our country has not reached levels considered acceptable by the World Health Organization (WHO). A previous study in Porto Alegre, RS, showed a very heterogeneous pattern of causes. These aspects led to the present study, whose aims were to characterize the spatial distribution of maternal mortality in Porto Alegre according to sociodemographic and obstetrical causes and type of reference health services in primary care, during the period from 1999 to 2008. Ninety-six cases were studied, corresponding to the total number of maternal deaths between 1999 and 2008. The data were obtained from the SIM and SINASC systems, and complemented by looking at hospital charts and the records of the Municipal Committee of Studies and Prevention of Maternal Deaths (CMEPMM). Analyses were performed according to the maternal mortality ratio (MMR), proportional MMR according to groups of causes, skin color [white or nonwhite (black, brown and yellow)] schooling and age group, and some obstetrical variables. Georeferencing was performed by identifying street codes (código de logradouros –CDL) of territorialization areas of the municipal management districts. The programs used were Link Plus, Access and Excel 2003, ArcView Gis 3.2.a and Arc Explorer 2.0. The data showed that maternal mortality in Porto Alegre, was 47.84 deaths/100,000 live births (LB), and presented a mean reduction of 3% a year. However, some causes are increasing, such as AIDS and clinical diseases. The main causes were clinical diseases, AIDS, cardiovascular diseases (CVD), and hypertensive disorders of pregnancy (HDP). The risk of death was higher for the age group of 35 years or over, non-white skin color, less schooling, and higher in illiterate women. All causes presented a higher risk of death in non-white skin color. Causes such as abortion, hemorrhage, puerperal infection and AIDS, associated with greater social vulnerability, were more important for non-white women with less schooling and those who did not receive antenatal care. Geographic distribution allowed observing that there are differences in the risk of maternal death, risk of death proportional to type of cause (abortion, hemorrhage, AIDS), level of schooling, skin color, identifying areas of iniquity even within regions better placed in the ranking of municipal human development.. Although maternal deaths have been diminishing their profile shows iniquities that require intervention, both in social determinants and in improving the quality of health care.
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Desigualdades socioeconômicas no uso de consultas médicas no sudoeste e nordeste do Brasil

Silva, Paulo Sérgio Cardoso da January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:49:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 324005.pdf: 1470957 bytes, checksum: 8bea4ef39a1d684905c42796186b85df (MD5) Previous issue date: 2013 / O Brasil nas suas proporções continentais apresenta uma distribuição desequilibrada dos serviços de saúde. O conhecimento destas desigualdades é fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas mais equânimes e eficazes à sociedade. Dentre os inúmeros determinantes, as questões socioeconômicas ainda carecem de estudos, principalmente no que tange relacionar a sua influência em diferentes regiões brasileiras. Objetivou-se com esta dissertação investigar as desigualdades socioeconômicas na utilização de consultas médicas nas regiões Sudeste e Nordeste do Brasil. Para isso, em um primeiro momento foi realizada uma busca sistemática nas bases de dados do Medline (National Library of Medicine, USA) e do LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). No segundo momento foram analisados os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2003 e 2008. A variável de desfecho investiga o uso de consulta médica no último ano, sendo analisada a sua prevalência em adultos (maiores de 20 anos), segundo o primeiro (D1) e último (D10) decil de renda familiar per capita, nas regiões Sudeste e Nordeste do Brasil. As análises consideraram o desenho amostral complexo. Na região Nordeste a prevalência encontrada foi de 61,2% em 2003, tendo aumentado para 66,9% em 2008. No Sudeste a prevalência foi de 67,9% em 2003, subindo para 73,5% em 2008. A diferença absoluta na utilização de consultas médicas, segundo D1 e D10 no período analisado, mostrou na região Nordeste uma importante redução das desigualdades entre os homens (87% para 61%); naqueles sem doenças crônicas (67% para 41%); naqueles que tinham uma percepção positiva da sua saúde (75% para 48%) e naqueles sem plano de saúde com direito a consulta médica (39% para 25%). Na região Sudeste destaque para a diminuição da desigualdade nas consultas médicas entre os homens (39% para 25%); entre os indivíduos sem doenças crônicas (34% para 23%) e com uma doença crônica (21% para 13%); naqueles que tinham uma percepção positiva da saúde (39% para 27%) e os que tinham percepção negativa da saúde (21% para 15%); e naqueles sem plano de saúde com direito a consulta médica (22% para 15%). Foi verificado um aumento na prevalência de consultas médicas além de uma significativa redução da desigualdade entre os mais pobres e os mais ricos, de 2003 para 2008, nas duas macrorregiões analisadas. Ainda assim, foram apresentados marcantes traços de desigualdade socioeconômica na utilização de consultas médicas nos diferentes grupos, com destaque para o Nordeste brasileiro <br> / The Brazil on its continental proportions presents an unbalanced distribution of health services. Knowledge of these inequalities is fundamental for the development of public policies more effective and equitable to society. Among the many determinants, the socioeconomic issues still need studies, especially with regard relate their influence in different regions. The aim of this study was compare socioeconomic inequalities in medical consultation in the Southeast and Northeast of Brazil. For this, at first we performed a systematic research in the databases of Medline (National Library of Medicine, USA) and LILACS (Latin American and Caribbean Health Sciences). In the second stage we analyzed the dataset from the Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), 2003 and 2008. The outcome variable investigates the use of medical visits in the last year, and analyzed their prevalence in adults (aged 20 years), according to the first (D1) and last (D10) decile of household income per capita, in the Southeast and northeast of Brazil. The proportion of people who consulted a physician in the last year increased in the Northeast (61.2% in 2003 to 66.9% in 2008) and Southeast (67.9% in 2003 to 73.5% in 2008). The absolute difference in the use of medical consultation, according to D1 and D10 in the analyzed period, in the Northeast showed a significant reduction of inequalities between men (87% to 61%), those without chronic diseases (67% to 41%), those who had a positive perception of their health (75% to 48%) and those without health insurance with the right medical consultation (39% to 25%). Featured in the Southeast for the reduction of inequality in medical consultations among men (39% to 25%), among individuals without chronic disease (34% to 23%) and with a chronic disease (21% to 13%), those who had a positive perception of health (39% to 27%) and those who had a negative perception of health (21% to 15%) and those without health insurance with right to medical consultation (22% to 15%). We found an increased prevalence of medical consultation as well as a significant reduction in inequality between the poorest and the richest, from 2003 to 2008 in the two macro-regions analyzed. Still, was presented striking traits of socioeconomic inequality in the use of medical consultations in the different groups, with emphasis on the Brazilian Northeast.
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Desigualdades na utilização de serviços odontológicos: posição e tomadas de posição no espaço social

Cruz, Denise Nogueira 24 April 2015 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2015-07-14T18:15:23Z No. of bitstreams: 1 TESE. DENISE NOGUEIRA.2015.pdf: 1799667 bytes, checksum: 23aa1846e24da3c3ae291bc6856986dd (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2015-07-14T20:45:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE. DENISE NOGUEIRA.2015.pdf: 1799667 bytes, checksum: 23aa1846e24da3c3ae291bc6856986dd (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-14T20:45:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE. DENISE NOGUEIRA.2015.pdf: 1799667 bytes, checksum: 23aa1846e24da3c3ae291bc6856986dd (MD5) / Este estudo, fundamentando-se na teoria das práticas sociais de Pierre Bourdieu, analisou o uso dos serviços odontológicos e as desigualdades na sua utilização entre agentes que ocupavam diferentes posições no espaço social. Procurou identificar ainda como o habitus, os diferentes capitais e a trajetória social engendram a escolha dos agentes em relação ao prestador e tipo de serviço que é utilizado. Trata-se de um estudo de caso realizado em um município baiano com 100% de cobertura da estratégia saúde da família. Foram realizadas 39 entrevistas semi-estruturadas com cirurgiões-dentistas do subespaço público e privado e usuários de diferentes estratos sociais. O presente estudo evidenciou que a utilização dos serviços odontológicos ocorre desigualmente entre os estratos sociais em função da posição ocupada pelos agentes no espaço social. Os resultados apontam que o gosto, como expressão do habitus de classe, das camadas populares esteve associado a procedimentos mutiladores e o gosto de luxo dos estratos sociais mais elevados aos procedimentos estéticos. Também, o uso dos serviços privados parece indicar uma prática distintiva entre os agentes. A escolha por serviços públicos ou privados foi vinculada às condições de possibilidade dos agentes e o capital social revelou-se como categoria importante para explicar a inculcação das práticas de cuidado de saúde bucal. O encontro de disposições distintas dos usuários e profissionais, no momento da utilização dos serviços, apontou barreiras linguísticas resultado das diferentes visões do mundo social. Esta investigação indica possibilidades de uso da teoria das práticas sociais nos estudos de saúde bucal e apresenta perspectivas para articulação dos conceitos de habitus e espaço social com o modelo explicativo de utilização dos serviços de saúde de Andersen. Recomenda-se a realização de estudos que explorem melhor a inserção do cirurgião-dentista nos sub-espaços público e privado e suas implicações na prática profissional. As estratégias para o enfrentamento das desigualdades observadas são de outra natureza, como aquelas estruturais e no campo da luta política e não apenas da organização da rede de serviços de saúde.
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A desigualdade em saúde e o baixo peso ao nascer : uma revisão sistemática com metanálise

Silvestrin, Sonia January 2012 (has links)
Considerando a hipótese de que o excesso de utilização de novas tecnologias e a escassez de recursos de saúde pode apresentar desfechos similares quanto às taxas de baixo peso ao nascer (BPN), foi analisada a associação entre a posição social, obtida pelo grau de instrução, da ocupação profissional e da renda maternos e as taxas de baixo peso ao nascimento. Trata-se de revisão sistemática de literatura e metanálise, nas quais foram incluídos estudos de coorte e transversais, disponíveis na base de dados bibliográficos MEDLINE, utilizando a estratégica de busca previamente definida com a inclusão dos descritores: “socioeconomic factors”, “infant, low birth weight”, “cohort studies”, “crosssectional studies”. A metanálise foi realizada através do Programa STATA 10.0, utilizando o comando metan. Identificaram-se 729 estudos, tendo sido incluídos na metanálise 12. Para a obtenção das medidas de sumário de efeito foi utilizado o modelo de efeito aleatório, e os seus resultados foram apresentados por intermédio dos gráficos Forest Plot. O instrumento empregado na avaliação da qualidade dos estudos foi a Escala de Newcastle-Ottawa. O resultado, num formato de pontuação, mostrou que a maioria dos estudos incluídos apresentou alta qualidade. Os resultados das metanálises mostram uma associação entre a condição socioeconômica da mãe e a proporção de BPN. O estrato social mais elevado, quando identificado, pelo grau de instrução apresenta um risco de BPN de 0,67 do risco do estrato social mais baixo. Esse risco relativo é de 0,68, quando o nível social é identificado pela ocupação profissional e 0,61 quando a identificação é feita usando o nível de renda. Esses achados indicam que uma melhor condição socioeconômica protege em cerca de 30% para o risco de BPN. No estrato social médio, os resultados não foram significativos para o grau de instrução e para a ocupação, não sendo possível determinar sua relação com o BPN; já para a variável renda, a magnitude de efeito foi de 0,81, demonstrando que pertencer ao estrato social médio protege em 19% para o risco de baixo peso ao nascimento. Na análise do viés de publicação, foi utilizado o Teste de Egger. Os resultados apresentados por intermédio dos gráficos Funnel Plot, não demonstraram presença de viés de publicação, exceto na análise do grau de instrução materno médio (P= 0,027). Para o recálculo do tamanho de efeito desta análise, foi utilizado o Método Trim and Fill. Na primeira avaliação, este foi de 0,86 (IC 95%: 0,69 – 1,06) e, na segunda, de 0,71 (IC 95%: 0,56 – 0,88). Os resultados obtidos demonstram que a hipótese de similaridades entre extremos da distribuição social em relação taxa de BPN não foi confirmada e que, apesar de décadas de investigações e intervenções na área da saúde materno-infantil, as desigualdades sociais permanecem como um importante fator de impacto sobre os desfechos perinatais como o BPN. / Considering the hypothesis that an excessive use of new technologies and the lack of heath resources can present similar outcomes concerning low weight rates at birth (LWB), it was analyzed the association between the social standing, which was obtained from the maternal schooling, profession and income, and the low weight rates at birth. It deals with a literature and meta-analysis systematic revision, in which cohort and cross-sectional studies were included, available at the MEDLINE bibliographic database, using the previously defined strategical search including the descriptors: socio-economic factors, infant low birth weight, cohort studies, and cross-sectional studies. The meta-analysis was done through the STATA Program 10.00, using the metan command. Seven hundred and twenty-nine studies were identified, which were included in the meta-analysis 12. In order to obtain summary measures of effect, the odd ration effect model was used and its results were presented through Forest Plot graphics. The instrument employed to assess quality was the Newcastle- Ottawa Scale. The result, in a punctuation format, showed that the majority of studies included were of high quality. The meta-analysis results revealed a relationship between the upper class maternal socio- economical condition and the birth weight. For schooling it was 0.67; for profession, 0.68; and for income 0.61. These findings show that a better socioeconomical condition protects in 30% the LWB risk. In the middle classes, the results were not meaningful for schooling and occupation, being not possible to determine its relationship with the LWB; therefore, the income variant magnitude effect was 0.81, showing that belonging to the middle class protects in 19% against the low weight risk at birth. In the publication bias analysis, the Egger Test was used. The results obtained from the Funnel Plot graphics showed no publication bias, except for the maternal schooling average (P=0.027). For the effect size recalculation of this analysis, it was used the Trim and Fill Method. In the first assessment, it was 0.86 (IC 95%: 0.69 - 1.06) and in the second, 0.71 (IC 95%; 0.56 - 0.88). The results obtained showed that similarity hypotheses between the extremes from the social distribution in relation to the LWB rate was not confirmed and that, despite the decades of investigation and intervention in the maternal infant health area, the social inequalities remain as an important impact factor over the prenatal outcomes like the LWB.
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Georeferenciamento da mortalidade materna em Porto Alegre entre 1999 e 2008, segundo características sócio-demográficas, obstétricas e tipo de serviço de saúde de atenção primária

Schmidt, Soraia Nilsa January 2010 (has links)
A mortalidade materna é conhecida como um importante indicador de saúde relacionado à qualidade de vida e ao desenvolvimento de uma população, sendo considerada evitável em 95% dos casos. Apesar dos avanços tecnológicos, a mortalidade materna no nosso meio ainda não alcançou os níveis considerados aceitáveis pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Estudo realizado em Porto Alegre, RS, mostrou que há um padrão muito heterogêneo de causas. Tais aspectos instigaram a realização deste estudo, cujos objetivos foram caracterizar a distribuição geográfica da mortalidade materna em Porto Alegre, segundo suas causas, características sócio-demográficas, obstétricas e tipo de serviço de saúde de referência em atenção primária, no período de 1999 a 2008. Foram estudados 96 casos correspondentes à totalidade dos óbitos maternos no período. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), complementados por busca em prontuários hospitalares e nos registros do Comitê Municipal de Estudos e Prevenção das Mortes Maternas (CMEPMM). Analisou-se a razão de morte materna (RMM), a RMM proporcional por grupos de causas, cor da pele [branca e não branca (preta, parda e amarela)], escolaridade, faixa etária e variáveis obstétricas O georreferenciamento foi realizado através da identificação do código de logradouros (CDL) dos endereços das declarações de óbito alocadas no território das gerências distritais do município. Os programas utilizados foram: Link Plus, Access e Excel 2003, ArcView Gis 3.2.a e Arc Explorer 2.0. Os resultados mostraram que a mortalidade materna no período foi de 47,84 óbitos/100.000 nascidos vivos (NV), com uma diminuição média de 3% ao ano. Entretanto, algumas causas estão aumentando, como SIDA e doenças clínicas. As principais causas foram as doenças clínicas, SIDA, doenças cardiovasculares (DCV) e a doença hipertensiva da gestação (DIHG). O risco de óbito foi maior para a faixa etária de 35 anos ou mais, para as mulheres com cor de pele não branca e com menor escolaridade, sendo de grande magnitude nas analfabetas. Todas as causas tiveram maior risco de óbito nas não brancas. As causas como aborto, hemorragia, infecção puerperal e SIDA, associadas às condições de maior vulnerabilidade social, foram mais importantes para as mulheres com cor de pele não branca, menor escolaridade e nas que não realizaram pré-natal. O georreferenciamento mostrou que há diferenças no risco de óbito materno, risco de óbito proporcional por tipo de causa (aborto, hemorragia, SIDA), escolaridade e cor de pele, identificando áreas de iniqüidades, mesmo dentro de regiões com melhor colocação no ranking do desenvolvimento humano municipal. Embora a mortalidade materna esteja reduzindo, seu perfil evidencia iniqüidades que necessitam de intervenções, tanto nos determinantes sociais quanto na qualidade da assistência à saúde. / Maternal mortality is known as a major health indicator related to quality of life and to population development, and it is considered avoidable in 95% of cases. Despite technological advances, maternal mortality in our country has not reached levels considered acceptable by the World Health Organization (WHO). A previous study in Porto Alegre, RS, showed a very heterogeneous pattern of causes. These aspects led to the present study, whose aims were to characterize the spatial distribution of maternal mortality in Porto Alegre according to sociodemographic and obstetrical causes and type of reference health services in primary care, during the period from 1999 to 2008. Ninety-six cases were studied, corresponding to the total number of maternal deaths between 1999 and 2008. The data were obtained from the SIM and SINASC systems, and complemented by looking at hospital charts and the records of the Municipal Committee of Studies and Prevention of Maternal Deaths (CMEPMM). Analyses were performed according to the maternal mortality ratio (MMR), proportional MMR according to groups of causes, skin color [white or nonwhite (black, brown and yellow)] schooling and age group, and some obstetrical variables. Georeferencing was performed by identifying street codes (código de logradouros –CDL) of territorialization areas of the municipal management districts. The programs used were Link Plus, Access and Excel 2003, ArcView Gis 3.2.a and Arc Explorer 2.0. The data showed that maternal mortality in Porto Alegre, was 47.84 deaths/100,000 live births (LB), and presented a mean reduction of 3% a year. However, some causes are increasing, such as AIDS and clinical diseases. The main causes were clinical diseases, AIDS, cardiovascular diseases (CVD), and hypertensive disorders of pregnancy (HDP). The risk of death was higher for the age group of 35 years or over, non-white skin color, less schooling, and higher in illiterate women. All causes presented a higher risk of death in non-white skin color. Causes such as abortion, hemorrhage, puerperal infection and AIDS, associated with greater social vulnerability, were more important for non-white women with less schooling and those who did not receive antenatal care. Geographic distribution allowed observing that there are differences in the risk of maternal death, risk of death proportional to type of cause (abortion, hemorrhage, AIDS), level of schooling, skin color, identifying areas of iniquity even within regions better placed in the ranking of municipal human development.. Although maternal deaths have been diminishing their profile shows iniquities that require intervention, both in social determinants and in improving the quality of health care.
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A desigualdade em saúde e o baixo peso ao nascer : uma revisão sistemática com metanálise

Silvestrin, Sonia January 2012 (has links)
Considerando a hipótese de que o excesso de utilização de novas tecnologias e a escassez de recursos de saúde pode apresentar desfechos similares quanto às taxas de baixo peso ao nascer (BPN), foi analisada a associação entre a posição social, obtida pelo grau de instrução, da ocupação profissional e da renda maternos e as taxas de baixo peso ao nascimento. Trata-se de revisão sistemática de literatura e metanálise, nas quais foram incluídos estudos de coorte e transversais, disponíveis na base de dados bibliográficos MEDLINE, utilizando a estratégica de busca previamente definida com a inclusão dos descritores: “socioeconomic factors”, “infant, low birth weight”, “cohort studies”, “crosssectional studies”. A metanálise foi realizada através do Programa STATA 10.0, utilizando o comando metan. Identificaram-se 729 estudos, tendo sido incluídos na metanálise 12. Para a obtenção das medidas de sumário de efeito foi utilizado o modelo de efeito aleatório, e os seus resultados foram apresentados por intermédio dos gráficos Forest Plot. O instrumento empregado na avaliação da qualidade dos estudos foi a Escala de Newcastle-Ottawa. O resultado, num formato de pontuação, mostrou que a maioria dos estudos incluídos apresentou alta qualidade. Os resultados das metanálises mostram uma associação entre a condição socioeconômica da mãe e a proporção de BPN. O estrato social mais elevado, quando identificado, pelo grau de instrução apresenta um risco de BPN de 0,67 do risco do estrato social mais baixo. Esse risco relativo é de 0,68, quando o nível social é identificado pela ocupação profissional e 0,61 quando a identificação é feita usando o nível de renda. Esses achados indicam que uma melhor condição socioeconômica protege em cerca de 30% para o risco de BPN. No estrato social médio, os resultados não foram significativos para o grau de instrução e para a ocupação, não sendo possível determinar sua relação com o BPN; já para a variável renda, a magnitude de efeito foi de 0,81, demonstrando que pertencer ao estrato social médio protege em 19% para o risco de baixo peso ao nascimento. Na análise do viés de publicação, foi utilizado o Teste de Egger. Os resultados apresentados por intermédio dos gráficos Funnel Plot, não demonstraram presença de viés de publicação, exceto na análise do grau de instrução materno médio (P= 0,027). Para o recálculo do tamanho de efeito desta análise, foi utilizado o Método Trim and Fill. Na primeira avaliação, este foi de 0,86 (IC 95%: 0,69 – 1,06) e, na segunda, de 0,71 (IC 95%: 0,56 – 0,88). Os resultados obtidos demonstram que a hipótese de similaridades entre extremos da distribuição social em relação taxa de BPN não foi confirmada e que, apesar de décadas de investigações e intervenções na área da saúde materno-infantil, as desigualdades sociais permanecem como um importante fator de impacto sobre os desfechos perinatais como o BPN. / Considering the hypothesis that an excessive use of new technologies and the lack of heath resources can present similar outcomes concerning low weight rates at birth (LWB), it was analyzed the association between the social standing, which was obtained from the maternal schooling, profession and income, and the low weight rates at birth. It deals with a literature and meta-analysis systematic revision, in which cohort and cross-sectional studies were included, available at the MEDLINE bibliographic database, using the previously defined strategical search including the descriptors: socio-economic factors, infant low birth weight, cohort studies, and cross-sectional studies. The meta-analysis was done through the STATA Program 10.00, using the metan command. Seven hundred and twenty-nine studies were identified, which were included in the meta-analysis 12. In order to obtain summary measures of effect, the odd ration effect model was used and its results were presented through Forest Plot graphics. The instrument employed to assess quality was the Newcastle- Ottawa Scale. The result, in a punctuation format, showed that the majority of studies included were of high quality. The meta-analysis results revealed a relationship between the upper class maternal socio- economical condition and the birth weight. For schooling it was 0.67; for profession, 0.68; and for income 0.61. These findings show that a better socioeconomical condition protects in 30% the LWB risk. In the middle classes, the results were not meaningful for schooling and occupation, being not possible to determine its relationship with the LWB; therefore, the income variant magnitude effect was 0.81, showing that belonging to the middle class protects in 19% against the low weight risk at birth. In the publication bias analysis, the Egger Test was used. The results obtained from the Funnel Plot graphics showed no publication bias, except for the maternal schooling average (P=0.027). For the effect size recalculation of this analysis, it was used the Trim and Fill Method. In the first assessment, it was 0.86 (IC 95%: 0.69 - 1.06) and in the second, 0.71 (IC 95%; 0.56 - 0.88). The results obtained showed that similarity hypotheses between the extremes from the social distribution in relation to the LWB rate was not confirmed and that, despite the decades of investigation and intervention in the maternal infant health area, the social inequalities remain as an important impact factor over the prenatal outcomes like the LWB.
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Estratégia de saúde da família e rede social de apoio de trabalhadores / Family health strategy and social networking in support of workers

Ferrer, Anay Gomes, 1964- 07 January 2011 (has links)
Orientador: Maria da Luz Rosario de Sousa / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-19T03:02:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferrer_AnayGomes_M.pdf: 1246713 bytes, checksum: 36e4cf2e8aa1197c5a39ba4688b2f95d (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: No trabalho diário dentro das Unidades de Saúde da Família (USF) podem-se observar diferenças sistemáticas na situação de saúde de grupos populacionais vulneráveis (desigualdades em saúde). Estas desigualdades de saúde são evitáveis, injustas e desnecessárias caracterizando, assim, as iniquidades em saúde. Através da integralidade busca-se superar a visão isolada e fragmentada na formulação e implementação de políticas saudáveis. A integralidade é uma ferramenta fundamental dentro da Estratégia de Saúde da Família (ESF) na consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) e ela não tem condições de ser desenvolvida por um único setor isoladamente. Um modo de trabalhar a intersetorialidade é se organizar em redes sociais de apoio de trabalhadores. Esta forma de organização é facultativa. Assim, o objetivo do presente estudo, apresentado no capítulo 1 é apresentar a experiência em rede social de apoio de trabalhadores do bairro do IAA, situado no município de Piracicaba, estado de São Paulo, Brasil. Metodologia: pesquisa de ata das reuniões da rede social de apoio de trabalhadores do IAA do período de agosto de 2006 a dezembro de 2010. Resultados: dos impactos positivos já alcançados, observaram-se redução de registros lançados no livro de ocorrências do percentual de violência dentro da escola, de alunos retidos, evadidos e com baixo rendimento; o não relato ou observação de gravidez na adolescência nos que fizeram parte das atividades desenvolvidas, relatos de abusos e violência são trazidos a tona e tratados adequadamente, foram avaliadas e encaminhadas 28 crianças com distúrbio de aprendizado, a orientação da formação profissional de alguns dos integrantes da rede passa a ser voltada para as necessidades desta comunidade, maior aproximação entre os setores. Conclusão: o trabalho descrito apresenta uma articulação intersetorial com ações conjuntas e sistemáticas de planejamento, que resultaram em impactos positivos. O trabalho em rede não resolveu todos os determinantes sociais do local, mas suas ações foram capazes de minimizar algumas iniquidades. / Abstract: In daily work within the Family Health Units (FHU) can be observed systematic differences in health status of vulnerable populations. These health inequalities are avoidable, unfair and unnecessary, featuring well, inequities in health. By integrity we seek to overcome any isolated and fragmented in the formulation and implementation of healthy political. Integrity is a key tool within the Family Health Strategy (FHS) in the consolidation of Unified Health System (SUS), and she is unable to be developed by a single sector alone. One way of working the intersectional is to organize themselves into social networks to support workers. This form of organization is optional. So the objective of this study, shown in Chapter 1 is present the experience in social support network for workers in the neighborhood of the IAA, located in Piracicaba, São Paulo, Brazil. Methodology: Survey of the records of meetings of the social support network for employees of the IAA for the period August 2006 to December 2010. Results: From positive impacts already achieved, there was a decrease in the number of reports of violence inside the school, the child's risk group ceased to exist, not reporting or observation of teenage pregnancy in who are part of the activities, a situation of abuse and violence are brought to light and treated appropriately, the school dropout rate was zero in the municipal school, the orientation of vocational training of some members of the network becomes focusing on the needs of the community's area of operations, closer ties between the sectors, assessment and referral of 28 children with learning disorders. Conclusion: The type of work proposed and described features a breakthrough in the evolution of the social support networks as there is a joint intersectoral action with systematic planning, which result in positive impact for the community. Networking has not solved all the social determinants of the place, but their actions were able to minimize some inequities / Mestrado / Odontologia em Saude Coletiva / Mestre em Odontologia em Saúde Coletiva
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Condições de saúde e uso de serviços de saúde segundo o níve de escolaridade de mulheres adultas no município de Campinas , São Paulo / Health status and use of health services according to educational status of adult women in Campinas, São Paulo

Senicato, Caroline, 1985- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Marilisa Berti de Azevedo Barros / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T22:40:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Senicato_Caroline_M.pdf: 3202832 bytes, checksum: f60916a87fc11b0b7b32b1b72c9162b3 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A ocupação da mulher no mercado de trabalho e seu papel central no núcleo familiar, na organização e cuidado da moradia e da família, incluindo a amamentação, a criação dos filhos e o cuidado de familiares idosos e doentes, diferenciam-se dependendo do segmento socioeconômico a que pertencem e isso influencia distintamente no perfil de saúde e morbidade. O objetivo deste estudo foi avaliar desigualdades sociais no estado de saúde e uso de serviços de saúde segundo o nível de escolaridade de mulheres adultas. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com amostra por conglomerados. Analisaramse 508 mulheres de 20 a 59 anos de idade residentes na área urbana do município de Campinas, participantes do Inquérito de Saúde do Município de Campinas - ISACAMP 2008. Foram estimadas prevalências e razões de prevalências ajustadas, utilizando modelos de regressão simples e múltipla de Poisson e considerando as ponderações relativas ao desenho amostral. Mulheres de menor nível educacional apresentaram pior condição de vida e maior prevalência de hipertensão, problemas circulatórios, dor de cabeça/enxaqueca, tontura/vertigem, obesidade, transtorno mental comum (SRQ-20), saúde autorreferida como ruim ou muito ruim, uso de prótese dentária e deficiência visual, e menor prevalência de uso de óculos ou lentes. Mas, não houve diferença entre os dois segmentos sociais de mulheres na prevalência de uso de serviços de saúde nas duas últimas semanas, no uso de medicamentos nos últimos três dias, no autoexame mensal das mamas, no exame clínico das mamas no último ano, no exame de Papanicolaou nos últimos três anos, nas hospitalizações e cirurgias no último ano, e na vacinação contra rubéola em algum momento da vida. Diferenças significativas foram observadas apenas quanto ao acesso aos serviços odontológicos no último ano e à mamografia nos últimos dois anos. O estudo detectou a presença de desigualdades sociais em diversos indicadores do estado de saúde e a presença de equidade no acesso a vários componentes dos serviços de saúde, apontando a potencialidade do SUS na redução das iniquidades na saúde da mulher no município / Abstract: The occupation of women in the labor market and its central role within the family, the organization and care of the house and the family, including breastfeeding, raising children and care of elderly and sick, differs according to socioeconomic segment belonging and that distinctly influences of health and morbidity profile. The present study assessed the inequalities in health status and use of health services according to educational status between adult women. It is population-based cross-sectional study was carried out with conglomerate sampling. Were analyzed 508 women between 20 and 59 years of age from the urban area of Campinas, participants in the Health Survey the city of Campinas - ISACAMP 2008. Prevalence values were estimated and prevalence ratios were adjusted using Poisson regression and considering weights related to the sampling design. Women with a lower level of schooling had a poorer quality of life and greater prevalence values for hypertension, circulatory problems, headache/migraine, dizziness/vertigo, obesity, common mental disorders (SRQ-20), worse self-reported health, use of dental prosthesis and visual impairment, but a lower prevalence of glasses. No differences between groups were found regarding in the use of health services in the previous two weeks, use of medication in the previous three days, monthly breast self-examination, clinical breast examination in the previous year, Pap smears in the previous three years, hospitalizations and surgeries in the previous year, and rubella vaccination in life. Significant differences were only to dental visits in the previous year and mammograms in the previous two years. This study demonstrate social inequalities in different health status indicators and equity in access to some health service components, pointing to the potential of SUS in reducing inequities in women's health in the municipality / Mestrado / Epidemiologia / Mestre em Saude Coletiva
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A classificação dos domicílios indígenas no censo demográfico 2000: subsídios para análise das condições de saúde / The classification of indigenous households in the census in 2000: subsidies for analysis of health conditions

Marinho, Gerson Luiz January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010 / Informações coletadas em um censo demográfico podem dizer muito a respeito das condições de vida de uma população e são amplamente utilizadas na formulação e implementação das políticas públicas sociais. Quanto maior a qualidade dos dados censitários, mais fidedigno será o painel da realidade da população. Baseando-se em microdados do Censo Demográfico 2000, o presente estudo trata de descrever as freqüências de domicílios cujos responsáveis se auto classificaram como indígenas e que foram classificadas como coletivo ou improvisado pelos recenseadores na área rural dos municípios brasileiros. Para este tipo de classificação não são coletados dados que caracterizam os domicílios, tais como perfil socioeconômico e condições de saneamento. Na análise para os grupos de cor / raça, os indígenas foram os que tiveram as maiores freqüências de domicílios classificados como coletivos (4,4 por cento) em relação aos não indígenas (0,1 por cento). A classificação como coletivo foi mais freqüente na macrorregião Centro Oeste, especificamente no estado de Mato Grosso (mais de 40 por cento deste tipo de classificação ocorreu em apenas cinco municípios de MT). Os domicílios indígenas classificados como improvisados (3,5 por cento) também foram superiores aos não-indígenas (1,3 por cento) e ao contrário dos coletivos, ocorreram em diferentes regiões do Brasil, com destaque para municípios da macrorregião Sul (6,6 por cento) e o estado de Mato Grosso do Sul (17,9 por cento). Para os municípios que estavam fora dos limites da Amazônia Legal houve 1,5 mais domicílios indígenas classificados como improvisados do que na Amazônia Legal. Nestes municípios constatou-se que quanto mais desenvolvido, maiores foram as proporções medianas de domicílios indígenas improvisados, e que neles estavam as menores extensões de terras indígenas. Foi possível concluir que há necessidade de um censo específico, com treinamento adequado dos recenseadores, para que sejam levadas em consideração as diferenças e particularidades de cada comunidade indígena. Acredita-se que somente ao considerar a diversidade étnica que há no Brasil, será possível diminuir as desigualdades e conseqüentemente, a invisibilidade demográfica e epidemiológica que insistem em acompanhar os indígenas. / Census data can say a lot about the living conditions of a population and are widely used in the formulation and implementation of public social policies. The higher the quality of census data, the more reliable will be the picture of the reality of the population. Based on microdata from the 2000 Demographic Census, this study describes the frequency of households whose heads self-classified as indigenous and which were classified as collective or improvised by the enumerators in rural municipalities. For households in these categories, additional data are not collected to characterize the households with respect to such aspects as socioeconomic profile and sanitation. In the analysis of color and race categories, indigenous people were those with the highest frequency of households classified as collective (4.4%) compared to non-indigenous people (0.1%). Classification as a collective was more frequent in the Central-West macro-region, specifically in the state of Mato Grosso (over 40% of households classified as collective nationally occurred in only five municipalities of MT). The number of indigenous households classified as improvised (3.5%) was also higher than for non-Indigenous households (1.3%). Unlike collective households, improvised households occurred in different regions of Brazil, especially in municipalities in the South macro-region (6.6% ) and in the state of Mato Grosso do Sul (17.9%). There were 1.5 times more households classified as improvised in municipalities located inside than outside the Legal Amazon. In this region, it was found that the more developed the municipality, the greater the median proportions of indigenous improvised households and the smaller the area of indigenous lands. It was concluded that there is need for a specific census, with proper training of enumerators, to take into consideration the differences and particularities of each indigenous community. It is believed that merely considering the ethnic diversity of Brazil will reduce inequalities and, therefore, the demographic and epidemiological invisibility that stubbornly accompanies indigenous people.

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