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Efeitos de diferentes modelos de desnutrição sobre parâmetros bioquímicos hepáticos, plasmáticos e cerebrais de ratos de 21 diasBortolini, Ana Claudia Moreira January 2005 (has links)
A desnutrição protéica provoca efeitos deletérios sobre o metabolismo, principalmente quando imposta em períodos de crescimento e desenvolvimento corporal, em decorrência de alterações bioquímicas e hormonais. Muitos estudos, utilizando modelos de desnutrição materna, sugerem uma série de adaptações bioquímicas nos filhotes, cujas repercussões na vida adulta podem tornar-se importantes fatores de risco para doenças como Diabetes mellitus tipo ll, hipertensão e doença coronariana. Neste trabalho investigamos os efeitos da desnutrição protéica imposta nos períodos pré-gestacional - gestacional - lactacional, bem como nos períodos gestacional e lactacional sobre alguns parâmetros do metabolismo hepático, cerebelar e perfil lipídico plasmático de ratos Wistar de 21 dias de idade. Os animais desnutridos (dieta: 7% de caseína) foram divididos em três grupos: a) pré-gestacional, gestacional e lactacional (grupo denominado “PGGL”); b) gestacional e lactacional em cuja dieta foi adicionada metionina (denominado “GL(+)M”); c) gestacional e lactacional sem adição de metionina à dieta (denominado ”GL(-)M”) e d) grupo controle (dieta: 25 % caseína). Os pesos corporais dos filhotes foram verificados no 1º, 7º, 14º e 21º dias após o nascimento e o peso do fígado, cérebro e cerebelo apenas no 21º dia de vida pós-natal. Observamos que os ratos desnutridos apresentaram menor peso corporal após o primeiro dia do nascimento. Aos 21 dias os ratos do grupo PGGL e do grupo GL(+)M não apresentaram diferença de peso entre si, contudo apresentaram peso inferior ao do grupo controle. O grupo GL(-)M apresentou uma diminuição ponderal em todos os parâmetros avaliados. Hipoglicemia e hipoalbuminemia foram observadas em todos os grupos de ratos desnutridos. A concentração de DNA cerebelar de ratos do grupo GL(-)M foi superior à observada em todos os outros grupos; no entanto, nestes animais a concentração cerebelar de proteínas foi inferior aos demais grupos experimentais. No fígado, a concentração de DNA dos grupos PGGL e GL(+)M não diferiu do controle, enquanto o grupo GL(-)M apresentou os menores valores A concentração de proteínas hepáticas no grupo controle e no grupo GL(+)M foi semelhante, porém superior à observada nos grupos PGGL e GL(-)M. A concentração hepática de glicogênio foi superior nos ratos do grupo PGGL, sendo que nos dois outros grupos de animais desnutridos foi inferior ao controle, porém não se observou diferença entre eles. Todos os grupos desnutridos apresentaram maior concentração hepática de colesterol, sendo o maior valor encontrado no grupo GL(+)M. Os grupos PGGL e GL(+)M apresentaram os maiores valores de triglicerídeos hepáticos e o grupo GL(-)M, o menor valor. No plasma, a maior concentração de colesterol, HDL-c e LDL-c foi observada no grupo PGGL, enquanto que a concentração de triglicerídeos do grupo GL(-)M foi superior aos dois outros grupos de animais desnutridos e não diferiu do controle. Os resultados obtidos sugerem que os animais expostos à desnutrição protéica nos períodos de desenvolvimento podem, na vida adulta, apresentar fatores de risco para várias doenças crônico-degenerativas relacionadas com a Síndrome Metabólica.
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Moléculas de fusão e fatores transcricionais em macrófagos e células musculares esqueléticas de ratos: efeito da desnutrição neonatalMelo, Juliana Félix de 27 February 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-06T13:09:06Z
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Previous issue date: 2012-02-27 / CAPES, CAPESCOFECUB / Nesta tese avaliamos os efeitos tardios da desnutrição neonatal sobre a expressão/produção de
moléculas de fusão e fatores transcricionais em macrófagos alveolares e células musculares
esqueléticas. Foram utilizados 36 ratos, machos, Wistar, amamentados por mães que
receberam dieta durante a lactação contendo 17% de caseína, grupo nutrido (N) ou 8% de
caseína, grupo desnutrido (D). Após o desmame, os animais foram recuperados com dieta
Labina ou Teklad Global, até 42 dias (n=12), 60 dias (n=12) e 90 dias de vida (n=12). Metade
destes animais (n=18) foi submetida a um procedimento cirúrgico de traqueostomia
objetivando a retirada de lavado broncoalveolar e posterior cultura dos macrófagos alveolares
por 4 dias. Da outra metade (n=18), foram retirados todos os músculos de ambas as patas dos
animais e realizada a cultura das células musculares esqueléticas durante 10 dias. Deste modo,
os resultados geraram dois artigos originais. O primeiro intitulado “Long-term effects of a
neonatal low-protein diet in rats on the number of macrophages in culture and the
expression/production of fusion proteins” permitiu observar que a desnutrição durante a
lactação alterou o número de macrófagos em cultura e a produção de proteínas de fusão em
ratos jovens e adultos, mas não modificou a expressão das moléculas de adesão caderinas. O
segundo intitulado “Effect of a neonatal low-protein diet on the morphology of myotubes in
culture and the expression of key proteins that regulate myogenesis in young and adult rats”
demonstrou que a desnutrição neonatal não modificou a expressão de proteínas-chaves do
processo miogênico, mas alterou a morfologia e reduziu o número dos miotubos em cultura de
animais com 60 dias de vida. Em conclusão, a desnutrição neonatal causou sequelas no
organismo jovem e adulto, mesmo após a reposição nutricional. Estas alterações foram
evidenciadas no desenvolvimento de macrófagos alveolares em cultura e na miogênese.
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Efeito dos Agonistas Dopaminérgicos d1 e d2 no Comportamento Alimentar Hedônico em Ratos Adultos Submetidos à Desnutrição Proteica PerinatalMartimiano, Paula Honório de Melo 03 February 2012 (has links)
Submitted by Lucelia Lucena (lucelia.lucena@ufpe.br) on 2015-03-13T19:54:14Z
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Previous issue date: 2012-02-03 / CAPES / A desnutrição perinatal produz hiperfagia e aumento dos níveis de dopamina encefálica.
Os receptores D1 e D2 estão envolvidos no consumo de alimentos palatáveis. O
conhecimento de mecanismos neurais que definem a preferência por esse tipo de
alimento e a relação desses mecanismos com o ambiente precoce pode ser alvo para
prevenção e tratamento da síndrome metabólica. O trabalho avaliou o efeito da
desnutrição protéica perinatal sobre a função dos agonistas dopaminérgicos D1 e D2 na
motivação e no consumo de alimentos palatáveis. Foram utilizados ratos Wistar
divididos segundo a dieta oferecida às mães durante o período perinatal: Normonutrido
e Desnutrido. Foram avaliados: Peso corporal; Comportamento motivacional diante de
recompensa alimentar; Ingestão de alimento palatável sob efeito dos agonistas
dopaminérgicos D1 e D2. Foi observado que o peso corporal dos animais desnutridos se
manteve menor quando comparado ao controle. Os animais desnutridos ingeriram maior
quantidade de alimento palatável durante o período de teste. A aplicação dos agonistas
D1 e D2 reduziu o consumo de dieta palatável em ambos os grupos, entretanto, o efeito
anoréctico do agonista D1 foi atenuado pela desnutrição. Durante o teste de motivação,
os animais desnutridos foram mais motivados para reagir à recompensa. Esse resultado
foi acentuado após aplicação do agonista D1. Portanto, a desnutrição perinatal estimula
os componentes motivacionais do comportamento alimentar reduzindo a ação
hipofágica da dopamina sobre D1, aumentando o consumo de alimentos palatáveis.
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Efeito da desnutrição neonatal sobre a função e o metabolismo miocitário de ratos adultos jovensFraga, Simone do Nascimento 15 January 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-18T14:51:49Z
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Previous issue date: 2013-01-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior ; Ministério da Educação e Cultura / Para estudar o efeito da desnutrição neonatal sobre o tecido muscular esquelético, foi avaliada
a sensibilidade dos miotubos em cultura à insulina, bem como os parâmetros biomecânicos
das células musculares cultivadas. Para isso, 12 ratos machos Wistar foram divididos em dois
grupos, nutrido (N), n = 6, e desnutrido (D), n = 6, segundo a dieta oferecida à mãe durante o
período de lactação (21 dias) de sua prole. Para o acompanhamento da evolução ponderal, os
animais foram pesados a cada 5 dias durante o período de aleitamento, e uma vez por semana
no período após a lactação. Após o desmame, os animais receberam dieta padrão de biotério
até o dia da coleta do músculo esquelético (60-70 dias). Através da otimização de protocolos
anteriores, um novo protocolo para a cultura de células musculares primárias foi estabelecido
com o objetivo de simplificar os procedimentos, reduzir o tempo para a confecção da cultura e
torná-lo menos dispendioso. Assim, as células musculares das patas posteriores dos animais
foram cultivados na presença de insulina (Ni, Di) ou na ausência desta (grupos controles Nc,
Dc) e, ao 10o de cultura, foram observados a taxa de proliferação celular e o percentual de
incorporação de núcleos pelos miotubos entre os animais N e D. Além disso, os parâmetros
biomecânicos dos miotubos foram caracterizados através da frequência de contração, do
percentual de amplitude, bem como pelo período de contração. Ao 21o dia, o peso dos animais
D mostrou-se inferior quando comparado ao peso dos animais N (N = 67.8 ± 3.0; D = 40.7 ±
1.9). Esta condição permaneceu até o dia da coleta dos músculos, entre 60-70 dias (N = 394 ±
28.4; D = 342.7 ± 20.7). A insulina não interferiu na taxa de proliferação dos mioblastos (Nc
= 2.61 ± 0.56; Ni = 2.49 ± 0.51; Dc = 3.12 ± 0.92; Di = 2.77 ± 0.81), mas reduziu o
percentual de incorporação de núcleo pelos miotubos dos animais D (Dc = 11.5 ± 8.9; Di =
7.0 ± 5.6). Miotubos de animais N e D, tratados com insulina, apresentaram maior número de
contrações por minuto (Nc = 17.6 ± 1.8, Dc = 16.4 ± 3.6; Ni = 29.2 ± 3.8; Di = 28.2 ± 4.2). O
percentual de amplitude não se mostrou diferente entre N e D (p=0.0687). A presença da
insulina aumentou o período de contração nos animais N (Ni = 1.2 ± 0.9; Dc = 0.8 ± 0.3),
enquanto que no grupo D provocou redução (Di = 0.8 ± 0.1; Dc = 0.9 ± 0.2). Houve redução
no período de contração no grupo Di, quando comparado ao grupo Ni (p<0.05). Assim, este
estudo permitiu complementar os conhecimentos sobre o efeito da desnutrição neonatal sobre
a ação da insulina no tecido muscular, além de possibilitar o surgimento de novas perspectivas
sobre o estudo do músculo esquelético em cultura.
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Programação do comportamento alimentar : estudo do núcleo do trato solitárioLira, Lívia de Almeida 15 February 2012 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-04-07T14:01:06Z
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Previous issue date: 2-02-15 / CAPES / Os períodos pré e pós-natal representam a fase de maior desenvolvimento neuronal. Nessa fase crítica do desenvolvimento, o organismo é suscetível às influências de estímulos ambientais que podem modular os eventos ontogenéticos posteriores promovendo sérias consequências na vida adulta. Dentre esses estímulos ambientais, a desnutrição e o tratamento com inibidores seletivos da receptação de serotonina (ISRS) estão associados a vários prejuízos morfofuncionais na vida adulta. Algumas regiões encefálicas responsáveis pela manutenção do balanço energético são alvos de ajustes permanentes promovidos por desnutrição ou ISRS no período perinatal. Nesse estudo, o objetivo foi investigar no núcleo do trato solitário (NTS) os efeitos da desnutrição ou tratamento com ISRS durante os estágios inicias do desenvolvimento sobre o controle da ingestão alimentar. Foram utilizados ratos da linhagem Wistar distribuídos aleatoriamente nos grupos Controle e Desnutrido formados por animais cujas mães receberam durante a gestação e lactação dieta contendo 17% ou 8% de caseína respectivamente. Dois outros grupos foram formados de acordo com tratamento farmacológico durante a lactação. Estes foram os grupos Salina e Fluoxetina, compostos por filhotes que receberam, respectivamente, solução de salina (NaCl 0.9%,) ou Fluoxetina (10mg/Kg) via subcutânea, diariamente, do 1º ao 21º dia de vida. Foram avaliados aos 35 e 180 dias de vida: a) Peso corporal; b) Ingestão Alimentar; c) Expressão da proteína FOS por imunohistoquímica no NTS em resposta a estímulo alimentar. As áreas estudadas foram identificadas e os neurônios imunorreativos quantificados através do microscópio ótico de campo claro com auxilio do atlas estereotáxico de Paxinos e Watson (1998). Com base nessas avaliações, o presente trabalho demonstrou que: a) a desnutrição perinatal promoveu aumento no consumo alimentar e número de células ativadas nas porções rostral (Controle= 166,3±33,8 vs Desnutrido=297,8±33, P=0.028) e medial (Controle= 167,8±47,44 vs Desnutrido=291,2±28,3, P=0.0043) do NTS em resposta a estímulo alimentar apenas em animais com 35 dias de vida; b) o tratamento neonatal com fluoxetina promoveu aumento no número de neurônios ativados em resposta a estímulo alimentar na porção rostral (Salina= 218,3±6,6; Fluoxetina=367±25,9, P=0.005) de animais adultos (180 dias); Estes resultados indicam que o NTS é uma estrutura particularmente vulnerável as influências da manipulação nutricional e farmacológica do sistema serotoninérgico nos estágios iniciais do desenvolvimento, e pode ser alvo de processos adaptativos do controle do balanço energético observados nesses animais na vida adulta.
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Efeitos da desnutrição proteica perinatal sobre a imunorreatividade da period 1 nos núcleos supraquiasmático e arqueadoSouza, Julliet Araújo de 31 January 2014 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-08T17:50:36Z
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Previous issue date: 2014 / Os seres vivos apresentam ritmicidade circadiana em vários processos biológicos como a atividade locomotora e o comportamento alimentar. Perturbações da ritmicidade estão associadas ao desenvolvimento de doenças metabólicas. A desnutrição proteica perinatal pode afetar o sistema circadiano durante o seu desenvolvimento com consequências tardias permanentes. Animais submetidos a esse modelo de desnutrição apresentam alterações no padrão circadiano de componentes moleculares necessários à geração dos ritmos. Essas modificações têm sido associadas com fenótipos anormais do comportamento alimentar. O presente estudo teve como objetivo determinar os efeitos da desnutrição proteica perinatal sobre o perfil circadiano da imunorreatividade da proteína relógio PERIOD 1 nos núcleos supraquiasmático (NSQ) e arqueado (ARC). Ratos Wistar albinos foram obtidos no Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco. Após acasalamento e detecção da prenhez as mães foram alimentadas com dieta hipoproteica (proteína 8%) ou normoproteica (proteína 17%) durante toda a gestação e lactação. O ajuste das ninhadas foi realizado um dia após o nascimento de maneira que apenas machos participaram neste estudo. Do 21º dia, após o desmame, os animais permaneceram juntos até o 28º dia, quando foram separados em gaiolas individuais para a posterior avaliação da ingestão alimentar circadiana, no 35º dia, e análise da imunorreatividade da PERIOD 1 nos núcleos supraquiasmático e arqueado, no 38º dia. A desnutrição promoveu hiperfagia na fase escura sem alterar o padrão circadiano de ingestão alimentar (8h: Controles 3,8±0,5 g/g x100, n=9 vs Desnutridos 4,8±0,6 g/g x100, n=9, p<0,0001; 16:00: Controles 2,8±0,6 g/g x100, n=9 vs Desnutridos 3,8±0,4 g/g x100, n=9, p<0,05). Por outro lado, houve menor imunodetecção da PERIOD 1 no núcleo arqueado às 00h e 20h em animais desnutridos quando comparados aos controles (0h: Controles 616,1±3,4, n=6 vs Desnutridos 214,2±66,4, n=4, p<0,001; 20h: Controles 525,8±24,7, n=6, vs Desnutridos 341,6±46,4, n=4, p<0,001). Esses achados sugerem que a PERIOD 1 do relógio central do NSQ é menos vulnerável às manipulações nutricionais no início da vida quando comparado a outras regiões extra-NSQ, como o núcleo arqueado.
Palavras-chave: Núcleo Supraquiasmático, PERIOD 1, Ritmos Circadianos, Desnutrição Proteica Perinatal.
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Efeitos do ambiente enriquecido sobre o comportamento alimentar de ratos adultos submetidos à desnutrição proteica perinatalFerraz, Marília Freire Isidro 21 February 2014 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-08T17:56:55Z
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Previous issue date: 2014-02-21 / CNPq; CAPES; FACEPE / Alguns fatores ambientais como a desnutrição, especialmente proteica, durante o período crítico de desenvolvimento do cérebro tem sido relacionada às modificações do controle do comportamento alimentar, como a hiperfagia, e ao surgimento de doenças metabólicas na vida adulta. O ambiente enriquecido (AE) é outro fator externo que pode influenciar o organismo através do aumento da estimulação sensorial e social, e tem sido utilizado como uma alternativa de intervenção capaz de interferir na plasticidade de regiões cerebrais e, portanto, pode favorecer o comportamento alimentar de animais submetidos à desnutrição. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência da exposição ao AE sobre o comportamento alimentar de ratos adultos submetidos à desnutrição proteica perinatal. Foram utilizados 66 ratos machos Wistar divididos em grupos de acordo com a manipulação nutricional durante a gestação e lactação: controle (proteína a 17%, n= 7) e desnutridos (proteína a 8%, n= 8). Após o desmame, aos 25 dias, os filhotes receberam dieta padrão ad libitum e foram subdivididos aleatoriamente segundo à exposição ao AE de 30 até 90 dias de vida: controle sem ambiente enriquecido (n=16); controle com ambiente enriquecido (n=18); desnutrido sem ambiente enriquecido (n=16); e desnutrido com ambiente enriquecido (n=16). O AE foi formado em uma gaiola que abrigava de 8 a 10 animais contendo: escadas, tubos e casas de plástico, suportes para escalar na posição vertical, bolas e bonecos. Acompanhou-se a evolução ponderal das proles, foram submetidas às análises de sequência comportamental de saciedade, consumo alimentar e teste de ansiedade. Os animais foram eutanasiados aos 90 dias de vida por decapitação para coleta de tecido adiposo abdominal. Os dados demonstram que a desnutrição proteica provocou nos animais uma hiperfagia associada a um retardo no aparecimento da saciedade que foi prolongada ao longo da vida, apesar do peso continuar abaixo do controle e o retardo da saciedade ter desaparecido com o tempo. O AE reduziu o peso e a ansiedade nos animais normonutridos, mas não influenciou o peso nem o comportamento dos desnutridos. Conclui-se que o AE pode ser um fator externo que promove modificações no balanço energético e no comportamento de normonutridos, porém não foi capaz de atenuar as alterações resultantes da desnutrição. Isso demonstra que a desnutrição proteica perinatal causa efeitos sobre o comportamento alimentar que podem ser permanentes, promovendo resistência no balanço energético e contribuindo assim para o surgimento da obesidade e doenças associadas.
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Efeito em longo prazo da desnutrição protéica pós-natal imediata sobre a função de macrófagos em ratosCarvalho, Queliane Gomes da Silva 27 February 2012 (has links)
Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-04-08T19:14:36Z
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Previous issue date: 2012-02-27 / CNPq e CAPES / Manipulações nutricionais em períodos críticos de desenvolvimento, que levam à desnutrição,
promovem consequências negativas em longo prazo no funcionamento do sistema
imunológico. O macrófago atua em diferentes momentos da resposta imune, participando
tanto da resposta inata quanto da resposta imune adaptativa, contudo, ainda são poucos os
estudos que se dedicam a esclarecer o comportamento desta célula em situações onde houve
privação de nutrientes em períodos precoces da vida. Tais informações poderiam ajudar a
esclarecer o comportamento do sistema imune submetido à privação nutricional bem como as
possíveis consequências destas mudanças na homeostase de um organismo. No artigo
“Desnutrição pós-natal imediata altera a viabilidade e função dos macrófagos em ratos”, o
impacto da manipulação nutricional no período pós-natal imediato em macrófagos alveolares
de ratos foi avaliado quanto à função, quantidade e viabilidade em animais adultos. Ratos
foram amamentados por mães alimentadas com uma dieta purificada deficiente em proteínas
ou por uma dieta multideficiente semelhante a consumido durante a década de 1960 pelas
populações desnutridas no nordeste do Brasil, chamada de Dieta Básica Regional (DBR).
Quando adultos foram avaliados quanto aos parâmetros hematológicos e suas células
broncoalveolares foram examinadas quanto a funcionalidade e viabilidade. O presente estudo
mostrou que não ocorreram modificações nos valores hematológicos das séries vermelha e
branca, bem como não alterou o numero de células totais no lavado broncoalveolar. O estudo
da cultura celular revelou que ambas, as manipulações da dieta indicaram diminuição da
viabilidade e da função da célula. Este último foi indicado pela redução da capacidade do
macrófago em produzir NO. Em conclusão, as manipulações dietéticas ocorrida do período
pós-natal imediato geram alterações permanentes nos macrófagos de ratos na vida adulta.
Novos estudos ajudarão a desvendar os mecanismos pelos quais a desnutrição em períodos
críticos de desenvolvimento prejudica o equilíbrio do sistema imune. O entendimento
aprofundado destes mecanismos poderá, quem sabe, no futuro, permitir a prevenção dos
efeitos deletérios da má nutrição no início da vida, quer seja por meio de intervenção
medicamentosa, nutricional ou com mudanças dos hábitos de vida.
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Efeito do Treinamento Físico Moderado no Tecido Cardíaco: associação entre alterações estruturais e estresse oxidativo em ratos adultos submetidos à desnutrição proteica perinatalMorais, Déborah Souza Carthagenes de 31 January 2014 (has links)
Submitted by Etelvina Domingos (etelvina.domingos@ufpe.br) on 2015-04-09T19:38:37Z
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Previous issue date: 2014 / Neste estudo foram analisados os efeitos do treinamento físico aeróbico moderado na estrutura e no balanço oxidativo do tecido cardíaco em ratos adultos submetidos à desnutrição proteica perinatal. Ratos machos da linhagem Wistar (n = 60) foram divididos em dois grupos: controle (C, n = 30 caseína 17%) e desnutrido (D, n = 30 caseína 8%), de acordo com a dieta oferecida à mãe durante a gestação e lactação. Após o período de desmame, todos os animais receberam dieta de biotério (Labina®). Aos 60 dias de vida, os dois grupos foram subdivididos de acordo com a realização do treinamento físico: Controle (C: caseína 17%, n=15); Desnutrido (D: caseína 8%, n= 16; Treinado (T: caseína 17%, n= 15) e Desnutrido Treinado (DT: caseína 8%, n= 14). O treinamento físico moderado foi realizado em esteira motorizada (8 semanas, 5 dias/semana, 60 min/dia e VO2 max de 70% ). Após o treinamento os animais foram sacrificados e o coração foi analisado para estudos dos parâmetros morfométricos e bioquímicos. Em relação ao peso absoluto (g) do coração dos animais nos diferentes grupos, foi observada diferença apenas do grupo DT, n= 7 (DT= 1,307± 0,082) em relação aos grupos C, n=7 (C= 1,137 ± 0,089) e D, n= 8 (D= 1,065±0,128), p<0,05. Não foi observada diferença significativa entre os grupos estudados, no que diz respeito ao peso relativo do coração. Os animais do grupo D (132,1±12,51) apresentaram menor área (μm2) da célula cardíaca em relação ao C (203,3±28,67). Já os animais treinados (T=243,8±55,87 e DT=231,1±65,31) apresentaram maior área celular em comparação ao grupo D, p<0,05. Os animais submetidos à desnutrição perinatal apresentaram menores valores (mm) da parede do ventrículo esquerdo (VE) (D=1,770±0,178) quando comparados aos controles (C=2,255±0,175), p<0,05. Já nos grupos que realizaram o treinamento físico houve aumento significativo da espessura (mm) do VE (T=2,382±0,165 e DT=2,410±0,106) quando comparados ao grupo D, p<0,05. Houve redução na área (mm2) de secção transversal do VE no grupo D (42,36±7,64) em relação ao C (53,10±3,51) e aumento da área do VE dos grupos T (50,84±4,37) e DT (54,48±5,53) em relação ao D, p<0,05. O treinamento físico aumentou significativamente a área da cavidade do VE (T= 11,07±1,345 e DT= 10,83±1,893) em relação aos demais grupos (C=8,177±1,396 e D=8,124±1,467), p<0,05. O treinamento físico moderado aumentou os níveis de lipoperoxidação (LPO) (nmol/mg de proteína) nos grupos T (6,63 ± 2,18) e D (6,43 ± 2,02) comparados ao C, (3,85 ± 1,26) e diminuiu o nível de LPO no grupo DT (3,76 ± 1,02) comparado ao D e ao T, p< 0,05. Os níveis (U/mg prot) de superóxido dismutase (SOD) mantiveram-se inalterados entre todos os grupos. A desnutrição proteica promoveu uma redução nos níveis (U/mg prot) de atividade da catalase (CAT) (D=0,53 ± 0,19) nos animais quando comparados aos controles (C=0,89 ± 0,23). O treinamento aumentou a atividade da CAT nos grupos T (1,32 ± 0,29) e DT (1,30 ± 0,12) em relação aos grupos C (0,89 ± 0,23) e D (0,53 ± 0,19), p <0,05. Os resultados apresentados sugerem que o treinamento físico moderado pode ser utilizado como uma forma de tratamento não farmacológico para combater os efeitos adversos decorrentes da desnutrição proteica perinatal.
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Idosos Institucionalizados: um estudo sobre o risco nutricional e seus fatores associadosSilva, Juliana Lourenço 27 February 2014 (has links)
Submitted by Etelvina Domingos (etelvina.domingos@ufpe.br) on 2015-04-10T18:23:07Z
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Previous issue date: 2014-02-27 / O envelhecimento populacional vem ocorrendo de forma acelerada no Brasil, acarretando importantes mudanças sociais, culturais e econômicas. Assim, tem crescido a prestação de serviços de cuidados formais, entre os quais se situam as chamadas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Nesta perspectiva, o objetivo da pesquisa foi avaliar o risco nutricional e seus fatores associados em idosos institucionalizados no município de Recife/PE. Foi realizado um estudo transversal, descritivo com 167 idosos residentes em nove instituições não privadas, no período de janeiro a maio de 2013. Os idosos foram avaliados quanto ao estado nutricional e as condições sociodemográfica e de saúde. Para avaliação do risco nutricional foi aplicado o questionário Mini Avaliação Nutricional (MAN). Na análise dos dados, realizou-se estatística descritiva e testes de associação entre as variáveis explicativas (condições sociodemográficas e de saúde) e resposta (risco nutricional) por meio de análises uni e multivariada, utilizando-se a regressão de Poisson. A razão de prevalência foi considerada como a medida de associação. Verificou-se que os idosos, na sua maioria, eram mulheres, na faixa etária de 70 a 79 anos, solteiro, com menor nível de escolaridade e baixa renda. Em relação a sua condição de saúde, a maior parte deles (78,4%) atribuiu valoração positiva, apesar da condição de comorbidade presente em torno de 62% da casuística. Quando avaliados pela MAN, a maioria dos idosos se mostrou em risco nutricional (52.1%), representado por aqueles em risco de desnutrição ou desnutridos. Na análise multivariada, o risco nutricional foi estatisticamente associado com as seguintes variáveis: saúde autopercebida (RP ajustada=1.6, IC95%: 1.09–2.23, p=0.012), IMC (RP ajustada=2.2, IC95%: 1.48 – 3.18, p<0.001) e quantidade de medicamentos em uso (RP ajustada=1.6, IC95%: 1.10 – 2.21, p=0.010). Diante do exposto no presente estudo, observa-se a realidade desse idoso institucionalizado como um problema de saúde pública. E diante disso, espera-se que o resultado dessa pesquisa contribua no estabelecimento ou na implementação de estratégias de cuidado nutricional, que atuem tanto no monitoramento como na intervenção terapêutica visando, assim, uma assistência mais integral e efetiva.
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