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Evolução e determinantes da desnutrição e do excesso de peso em crianças no Estado de PernambucoCristina Egito de Menezes, Risia 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Universidade Federal de Alagoas / O Brasil tem experimentado uma transição nutricional, nos últimos anos, com um marcante aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade da população, nas diferentes fases do curso da vida, sem que a desnutrição e outros problemas carenciais tenham sido superados, inclusive com prevalências do excesso ponderal bem mais preocupantes que a própria desnutrição. Objetivou-se, assim, descrever a evolução e os determinantes do deficit estatural de menores de cinco anos nos, em 1991, 1997 e 2006 e identificar a prevalência do excesso de peso e fatores associados, no ano de 2006, em pré-escolares no Estado de Pernambuco. A análise da prevalência e dos fatores associados ao deficit estatural (estatura-para-idade < -2 escore Z) e ao excesso de peso (Índice de Massa Corporal/Idade ≥ 2 escores Z) incluiu: condições socioeconômicas, características materna e da criança e de assistência à saúde. Foi realizada regressão logística múltipla, utilizando-se o modelo hierarquizado. Razões de Chance bruta e ajustada para confundimento foram calculadas para cada variável de exposição. Em relação à desnutrição, a prevalência do deficit estatural das crianças pernambucanas nos anos de 1991, 1997 e 2006 foi de 24,6%, 16,2% e 8,7%, respectivamente. Observou-se uma redução de 65%, para o período, permanecendo no modelo final de regressão, como fatores associados ao deficit estatural das crianças: renda familiar per capita, escolaridade materna, número de pessoas na residência, acesso a bens de consumo, condições de saneamento, altura e Índice de Massa Corporal materno e o peso ao nascer. A prevalência de excesso de peso das crianças foi de 8,9% para o Estado e para a Região Metropolitana do Recife. No Interior Urbano e Rural, foram encontradas prevalências de 10% e 8,3%, respectivamente. Maiores prevalências de excesso de peso foram observadas entre crianças de famílias com melhores condições socioeconômicas: maior renda familiar per capita e nível de escolaridade, acesso a bens de consumo, melhores condições de moradia e saneamento básico, e de assistência à saúde. O modelo final de regressão logística múltipla indicou que a escolaridade materna, os bens de consumo e o Índice de Massa Corporal da mãe foram os fatores que melhor explicaram o excesso de peso das crianças. As prevalências do excesso de peso superam as de desnutrição entre os pré-escolares, no Estado. A desnutrição é mais prevalente entre as crianças em piores condições socioeconômicas e o excesso de peso acomete, principalmente, as crianças de famílias com condições socioeconômicas mais favorecidas
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Nutrição e excitabilidade cortical: efeitos de potenciação da atividade elétrica associada à depressão alastranteSOUZA, Thays Kallyne Marinho de 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O fenômeno da depressão alastrante cortical (DAC) é influenciado por alterações da excitabilidade do cérebro, e tem sido utilizado como modelo para o estudo dessa excitabilidade. Após a ocorrência da DAC, tem sido encontrado um aumento na atividade elétrica neural e sináptica. Isto poderia sugerir uma relação entre a DAC e o fenômeno neural conhecido como LTP (do inglês Long-term potentiation ). A LTP corresponde a um aumento persistente na atividade sináptica (plasticidade neuronal) que tem sido associado com aprendizagem e memória (IZQUIERDO, 2008). O objetivo foi investigar em ratos adultos (90-120 dias) nutridos e desnutridos se a presença da DAC potencia a atividade elétrica espontânea e evocada do córtex cerebral. Ratos Wistar machos, nutridos (N- amamentados em ninhadas de 6 filhotes; n=10), desnutridos no aleitamento (D - amamentados em ninhadas de 12 filhotes; n=10) e com restrição alimentar na vida adulta (RA - receberam 70% da dieta consumida por animais nutridos; n=7), foram anestesiados e submetidos ao registro ―basal‖ da atividade elétrica cortical espontânea (ECoG), na região parietal direita, em dois pontos denominados ―anterior‖ (a) e ―posterior‖ (p), durante 2h. Após este período, a DAC passou a ser deflagrada, a cada 20min, com KCl a 2% e o ECoG, bem como a variação lenta de voltagem que acompanha a DAC, foram registrados por mais 2h. Em cada hora do registro, amostras de aproximadamente 10 minutos dos registros em papel foram digitalizadas e analisadas por meio de um algoritmo específico e as amplitudes do ECoG foram convertidas em unidades relativas. Em comparação com os valores basais, as amplitudes no período com DAC aumentaram significantemente (p<0,05) no ponto a, nos três grupos (aumentos de 13% a 23%). No ponto p, o aumento da amplitude (de 22%) foi significante apenas no grupo D. Um quarto grupo, no qual não se provocou a DAC, apresentou amplitudes semelhantes durante as 4 horas do registro. A resposta cortical evocada por estimulação elétrica trans-calosa também apresentou um aumento de 20 e 40% (nos grupos N e D, respectivamente), após a DAC, em relação aos valores basais. Os resultados: (1) reforçam a hipótese de que no rato a DAC potencia a atividade elétrica cortical espontânea e evocada ―in vivo , sugerindo efeito semelhante à LTP; (2) indicam a existência de diferenças regionais no tecido cortical, quanto a esse efeito; (3) sugerem que essa potenciação é modulada pelo estado nutricional
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Estado nutricional de crianças e adolescentes admitidos em enfermaria pediátrica de um hospital universitáriode Sá Silva, Claudileide 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A ocorrência de distúrbios nutricionais tem sido descrita como evento nosológico
comumente encontrado em pacientes hospitalizados, elevando significativamente o
risco de morbidade e mortalidade. Este estudo teve como objetivo avaliar o estado
nutricional de crianças e adolescentes admitidos na enfermaria pediátrica do Hospital
das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, no período de janeiro de 2009 a
janeiro de 2010, sendo os resultados apresentados na forma de dois artigos de
divulgação científica (um artigo de revisão da literatura e um artigo original). O artigo
de revisão teve delineamento metodológico do tipo descritivo, de base documental. Para
o artigo original, foi utilizado estudo de corte transversal, onde foi acoplado uma
variável de análise prospectiva (tempo de hospitalização). O artigo de revisão abordou a
epidemiologia da desnutrição hospitalar além da definição, fisiopatologia, diagnóstico e
formas de tratamento dos distúrbios nutricionais mais freqüentes nesse subgrupo
populacional. O artigo original intitulado: Estado nutricional de crianças e adolescentes
admitidos em clínica pediátrica de um hospital universitário brasileiro , foi baseado em
um estudo com 740 pacientes acima de 1 mês de vida e menor que 20 anos de idade,
com o período de internamento superior a 24 horas. Os dados clínicos, antropométricos
e dietéticos foram transcritos das fichas de avaliação nutricional do serviço de nutrição.
A avaliação do estado nutricional foi realizada por meio dos índices altura/idade, e IMC
para idade em Escore-z, segundo os pontos de corte estabelecidos pela Organização
Mundial da Saúde em 2007. Os resultados evidenciaram que as maiores causas de
internamento foram as doenças respiratórias (28,0%), seguidas das do sistema
ortopédico (12,0%) e urinário (11,9%). O déficit estatural apresentou-se elevado
(20,2%), assim como o excesso de peso (21,7%). De acordo com o IMC/Idade, o baixo
peso predominou na faixa etária de 10 a 19 anos (21,0%) enquanto que o excesso foi
mais freqüente nas crianças de 0 a 4 anos (28,0%). Não foi verificada associação entre o
estado nutricional no momento da admissão e tempo de permanência hospitalar. A
prevalência de distúrbios nutricionais foi bastante preocupante nesta população, não
exercendo influencia sobre o período de internamento
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Treinamento físico antes e durante a gestação e desnutrição perinatal: respostas adaptativas na prole de ratosOLIVEIRA, Filippe Falcão Tebas 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo desta dissertação foi avaliar os efeitos da desnutrição protéica e/ou do treinamento físico no período perinatal sobre o desenvolvimento do sistema nervoso, indicadores de crescimento somático e bioquímicos, e a histologia das fibras musculares esqueléticas da prole de ratos. Ratas Wistar realizaram treinamento físico moderado (5 dias/semana e 60min/dia, a 65% VO2max) antes e leve (5 dias/semana e 20min/dia, a 40% VO2max) durante a gestação. A manipulação nutricional ocorreu na gestação e lactação, com dieta a base de caseína 17% (controle e treinada) ou caseína 8% (desnutrida e treinada desnutrida). As avaliações de maturação reflexa e características físicas, indicadores murinométricos e bioquímicos e histologia das fibras musculares foram realizadas nos filhotes, os quais foram divididos de acordo com a manipulação materna: controle (CF,), treinado (TF), desnutrido (DF) e treinado desnutrido (TDF). A partir do desmame, os filhotes foram mantidos com dieta padrão. O grupo DF apresentou como resposta adaptativa imediata o atraso na maturação dos reflexos e de características físicas, além de déficit de crescimento somático comparado ao grupo CF. Com relação ao contraste gerado pela resposta adaptativa preditiva e o ambiente nutricional ao longo da vida, o grupo DF exibiu maiores valores de circunferência abdominal, glicemia e colesterolemia e uma histologia muscular direcionada às fibras glicolíticas, comparado ao grupo CF. O treinamento físico durante a gestação per si, pouco modificou os parâmetros avaliados. Todavia, quando associado à desnutrição perinatal, o treinamento físico foi capaz de atenuar e/ou normalizar a maioria dos parâmetros avaliados na prole ao longo da vida. Nossos dados demonstram que o treinamento físico durante a gestação possa ter um papel fundamental nas respostas adaptativas imediatas e preditivas
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Efeito da desnutrição pós-natal com DBR (Dieta Básica Regional) sobre a morfometria testicular e o processo espermatogênico de ratos adultosde Assis Marques Santos, Francisco 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Objetivamos investigar o efeito da desnutrição materna durante a lactação, com a Dieta Básica Regional (DBR), no testículo de ratos, através de análises quantitativa e qualitativas. Ratas Wistar acasaladas aos 3 meses de idade receberam ração normoprotéica até o nascimento dos seus filhotes. Os filhotes foram divididos em dois grupos: controle C (n=6), com água e dieta normoprotéica; e desnutrido D (n=6), com água e dieta multicarencial (DBR); dada às mães, lactantes. Após o desmame, os grupos foram mantidos com água e dieta padrão do biotério (Labina-Purina), ad libitum até a eutanásia aos 3 meses de vida quando foram pesados, anestesiados, perfundidos com paraformaldeído a 4% em tampão fosfato (0,05M - pH 7,4) e orquiectomizados. O índice gonadossomático (IGS) foi estabelecido a partir da razão entre os pesos testiculares e corporal, obtidos no dia da eutanásia. Os testículos foram incluídos em parafina, processados histologicamente e corados com hematoxilina e eosina, depois analisados em microscópio de campo claro. Os pesos corporal (PC) e testicular (PT) do grupo desnutrido (324±6g; 1,67±0,05g) não diferiram dos pesos corporal e testicular do grupo controle (303±10g; 1,67±0,03g). Já o índice gonadossomático (IGS) do grupo desnutrido (1,11%) foi significativamente maior (p=0,021) do que o IGS do grupo controle (1,04%). O diâmetro tubular (DT) do grupo desnutrido (300±3μm) foi semelhante ao grupo controle (295±2μm), da mesma forma o comprimento do túbulo seminífero por testículo (CTS) do grupo desnutrido (16,9±0,7m) foi próximo do CTS do grupo controle (18±1,7m), ou seja, não houve diferença estatística significativa (p>0,05). Entretanto a altura do epitélio seminífero (AES) do grupo desnutrido (74±2μm) foi estatisticamente menor (p<0,05) do que a AES do grupo controle (82±3μm). A proporção de túbulos seminíferos foi menor (p<0,05) no D(84,0%) em relação ao C(81,7%). Houve redução de 48,8% no número de células de Sertoli por testículo do D (2,1±0,3 x107) em relação ao C(4,1±0,8 x107) (p<0,05). Os resultados sugerem que a desnutrição pós-natal com DBR em ratos adultos jovens, promoveu modificações significativas nos testículos, com ênfase na programação do número de células de Sertoli, no animal adulto, o que pode levar a alteração no processo espermatogênico e na produção espermática
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Desnutrição neonatal e bacteremia em processo de alveolite dentária em ratos: análise bacteriológica e histológicaRegina Gonçalves de Araújo, Flávia 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A desnutrição neonatal, mesmo após um período de recuperação nutricional, é capaz de
comprometer os mecanismos de defesa no organismo adulto. Isto se deve ao fato de que o
período neonatal corresponde a uma fase de grande vulnerabilidade, em decorrência da
formação dos diversos sistemas orgânicos. Assim sendo, o objetivo dessa pesquisa foi estudar
o processo de alveolite dentária em seus aspectos bacteriológicos e histológicos relacionandoos
com o desenvolvimento de bacteremia em ratos adultos desnutridos no período neonatal.
Foram utilizados 40 ratos, machos, Wistar, amamentados por mães que receberam dieta
durante a lactação contendo 17% de caseína, grupo nutrido (N) ou 8% de caseína, grupo
desnutrido (DN). Após o desmame, os animais foram recuperados com dieta padrão, Labina®
contendo 23% de proteínas mistas até o final do experimento. Depois de 90 dias, estes
animais foram submetidos à extração do incisivo superior direito e indução da alveolite, os
quais permitiram obter os seguintes resultados: antes e depois da extração evidenciou-se
menor crescimento bacteriano dado por unidade formadora de colônia (UFC) na região perialveolar
de incisivos superiores direito dos animais desnutridos, tal fato ocorreu de forma
inversa após a alveolite, onde se constatou uma maior quantidade de UFC nestes animais. O
percentual de hemoculturas positivas obtido após a alveolite foi maior nos animais
desnutridos. Com relação à osteocalcina, houve redução da mesma no grupo N-28 e aumento
no grupo DN-28; a disponibilidade do cálcio iônico foi maior nos animais nutridos e o
processo de cicatrização alveolar apresentou também um maior desenvolvimento nestes
animais. Pode-se assim concluir que, a desnutrição neonatal foi capaz de provocar uma
diminuição na resposta imunológica dos animais, promovendo alterações perceptíveis em suas
defesas contra os agentes infecciosos ainda no organismo adulto. Estas alterações foram
evidenciadas na composição da microbiota pertencente à região peri-alveolar e no
desenvolvimento de bacteremia, comprovando através deste, a existência de uma relação
direta entre doenças bucais e sistêmicas. Outrossim, foi observado retardo no processo de
cicatrização alveolar com modificações nos níveis de osteocalcina e do cálcio iônico
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Inibição neonatal da recaptação de serotonina: repercussões sobre o desenvolvimento morfológico neuromuscular do esôfago em ratos nutridos ou nãoPEREIRA, Kelli Nogueira Ferraz 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Existem períodos críticos do desenvolvimento do sistema nervoso que são vulneráveis a
agressões do ambiente. Nessa fase da vida em mamíferos, acontece também o
desenvolvimento do trato gastrintestinal, ressaltam-se suas estruturas neurais responsáveis
pelo controle motor do sistema digestório. Durante essas etapas, estímulos precoces ou
insultos podem resultar em mudanças persistentes na estrutura e função do organismo. Esse
fenômeno, conhecido como programação, pode ser responsável pelo estabelecimento de
doenças na vida adulta. O objetivo do presente estudo foi investigar as possíveis
repercussões da desnutrição e/ou da inibição neonatal da recaptação de serotonina no
desenvolvimento estrutural neuromuscular do esôfago em ratos. A amostra consistiu de 97
ratos machos da linhagem Wistar. Os animais foram divididos em dois grupos: nutrido
(n=39) e desnutrido (n=58). A manipulação farmacológica com inibidor seletivo de
recaptação de serotonina foi realizada durante o período de lactação. Os animais de cada
grupo foram divididos em dois subgrupos: 1o tratados com soro fisiológico (NS, n=21; DS,
n=38); 2o, com sertralina (10 mg/Kg pc, s.c.) (NSert, n=18; DSert, n=20). Ratos de cada
subgrupo foram pesados e sacrificados para retirada de esôfago e posterior análise dos
parâmetros macroscópicos e miscroscópicos aos 22 ou 90 dias de idade. O esôfago de cada
animal era removido e medido o comprimento total; em seguida, dividido por dissecção em
duas porções de igual comprimento. Após aferição do peso da porção proximal, só essa era
então utiliza, fixada, desidratada e seccionada para coloração. Inicialmente, foi utilizada a
Hematoxilina/Eosina para localização dos neurônios do plexo mioentérico. Em seguida,
para confirmação e eventuais medidas, foi empregado o método de impregnação neuronal
por nitrato de prata. A desnutrição e/ou a ação neonatal da sertralina parecem ter sido
responsáveis pela redução do peso corporal na fase de lactação. Nos desnutridos, houve
redução ponderal que persistiu mesmo após o período de recuperação nutricional. A
restrição protéica precoce e o uso neonatal de sertralina tiveram impactos relevantes no
tamanho e no peso do esôfago nos animais com 22 dias de vida. A manipulação nutricional
gerou mudanças persistentes, em ambas as idade estudadas, na área e no perímetro das
fibras musculares longitudinais. Ambos os insultos (nutricional ou farmacológico)
ocasionaram diminuição do número de neurônios mioentéricos. No entanto, esses efeitos só
foram observados nos animais desnutridos no 22o dia de idade. Curiosamente, nos animais
tratados com sertralina houve diminuição de neurônios, somente ao 90o dia de idade.
Quanto à relação entre o número de neurônios do plexo mioentérico e a área das células
musculares longitudinais, os animais desnutridos apresentaram maior proporção a curto e a
longo prazo. Enquanto que na relação entre o número de neurônios e o perímetro das fibras,
os efeitos dieta e droga demonstraram, respectivamente, maior e menor proporções a longo
prazo. A desnutrição e o uso de inibidor seletivo de recaptação de serotonina parecem
programar alterações neuromusculares na morfologia do esôfago. Essas observações
indicam que as mudanças estruturais associadas com a programação estão relacionadas à
função regulatória da serotonina no desenvolvimento neuromotor do trato gastrintestinal
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Suplementação com L-glutamina em ratos lactentes nutridos e desnutridos: efeitos sobre o fenômeno da depressão alastrante cortical após o desmameLIMA, Denise Sandrelly Cavalcanti de 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / O aminoácido glutamina (Gln) atua como precursor dos neurotransmissores glutamato e ácido
gama-amino-butírico (GABA). Portanto, supõe-se que a sua suplementação dietética possa
exercer influência sobre a excitabilidade cerebral. Esta dissertação originou o artigo intitulado
L-glutamine supplementation during the lactation period facilitates cortical spreading
depression in well-nourished and early-malnourished rats, atualmente submetido para
publicação, e que está apresentado às páginas 25 – 48. O objetivo foi caracterizar em ratos
recém-desmamados, bem-nutridos (N) e desnutridos (D), os efeitos da suplementação enteral
com Gln durante o período de desenvolvimento do cérebro sobre a depressão alastrante
cortical (DAC). Ratos Wistar machos, nas condições N e D, receberam Gln (500mg/Kg/dia)
por gavagem do 7º ao 27º dia de vida pós-natal. Dos 30 aos 40 dias de vida, foram submetidos
ao registro da DAC durante 4 horas, em dois pontos da superfície cortical parietal do
hemisfério direito. A velocidade de propagação foi calculada a partir do tempo requerido para
uma onda da DAC atravessar a distância inter-eletrodos. Nas duas condições nutricionais, os
ratos suplementados com Gln apresentaram velocidades de propagação da DAC mais
elevadas (p<0,05; N-Gln = 4.22 ± 0.23; D-Gln = 4.51 ± 0.27 mm/min), quando comparados a
um grupo controle tratado com o veículo (água) usado para dissolver a Gln (N-V = 3.77 ±
0.21; D-V = 4.15 ± 0.18 mm/min). Este último grupo, não diferiu de um outro grupo controle
“ingênuo” (I), que não foi submetido ao procedimento de gavagem (N-I = 3.71 ± 0.16; D-I =
4.10 ± 0.11 mm/min). Um quarto grupo, tratado com um aminoácido “placebo” (glicina; Gly),
também apresentou velocidade de propagação que não diferiu do controle tratado com água
(N-Gly = 3.59 ± 0.24; D-Gly = 4.15 ± 0.18 mm/min). A suplementação com Gln não alterou
os pesos corporais e encefálicos dos animais em nenhuma das condições nutricionais
estudadas. Os resultados indicam que a suplementação com Gln durante o período de
desenvolvimento do cérebro facilita a propagação da DAC e que este efeito não é alterado
pela desnutrição. Supõe-se que a Gln exerce um papel sobre a excitabilidade cerebral,
provavelmente resultante da modulação da síntese de neurotransmissores
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Distribuição e análise quantitativa de neurônios imunoreativos à enzima triptofano hidroxilase em núcleos de rafe de ratos desnutridos durante a vida perinatalCristinny de Farias Campina, Renata 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Agravos nutricionais ocorridos no período de desenvolvimento do sistema nervoso
podem programar o metabolismo fetal de maneira duradoura para permitir a
sobrevivência do indivíduo às mudanças no ambiente nutricional. A desnutrição
protéica perinatal promove modificações neuroquímicas, inclusive dos níveis de
serotonina e da enzima limitante para sua síntese, a triptofano hidroxilase (TPH).
Ratas virgens da linhagem Sprague-Dawley receberam dieta normoprotéica (Grupo
controle, C) ou hipoprotéica (Grupo desnutrido, D) durante a gestação e lactação. Os
filhotes foram alimentados com dieta normoprotéica após o desmame e submetidos
à experimentação aos 35 dias de vida. Filhotes normonutridos e desnutridos
receberam injeção aguda de fenfluramina (3mg/Kg p.c) ou salina (Nacl 0,9%)
formando os grupos controle salina (CS), desnutrido salina (DS), controle
fenfluramina (CF) e desnutrido fenfluramina (DF). Os encélafos foram
criosseccionados e processados com técnicas de imunohistoquímica contra a
enzima triptofano hidroxilase. Foram analisados a quantidade de neurônios
imunoreativos a triptofano hidroxilase e sua distribuição dentro dos núcleos Dorsal e
Mediano da rafe. O grupo desnutrido não apresentou alterações na quantidade e
distribuição de células serotoninérgicas nos núcleos da rafe quando comparado aos
animais controle. No entanto, quando o sistema serotoninérgico foi estimulado com
fenfluramina, observamos aumento no número de neurônios imunoreativos a enzima
triptofano hidroxilase no núcleo Dorsal da rafe apenas de animais desnutridos. A
investigação da organização topográfica das células marcadas em regiões do eixo
rostro-caudal revelou importantes diferenças entre organismos desnutridos e
nutridos, que não foram observadas na constituição dos núcleos como um todo.
Dessa forma, podemos salientar a relevância de estudos com sub-populações de
neurônios dentro dos núcleos da rafe, apresentando essas susceptibilidades
distintas a ações da desnutrição perinatal
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Influência da desnutrição neonatal em parâmetros imunes de ratos treinados e submetidos ao estresse de contençãoTavares Viana, Marcelo 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Objetivo: Analisou-se a influência da desnutrição neonatal DN em parâmetros imunes
de 36 ratos Wistar machos adultos jovens (60 dias), treinados ou não e submetidos ao
estresse de contenção EC. Métodos: Nos grupos nutridos (caseína 17%) e desnutridos
(8%) foram avaliados leucócitos totais (hemocitômetro) e diferenciais (esfregaço
sanguíneo); hemoglobina (cianometemoglobina); hematócrito (micro-hematócrito);
hemácias (hemocitômetro); óxido nítrico (reação de Griess); taxa de fagocitose
(percentual de macrófagos que englobaram o fungo), microbiota oral MO e peso
corporal PC. Os grupos treinos realizaram um TFM em esteira (60min./dia, 5
dias/semana, durante 8 semanas). No EC, o animal foi contido em cano PVC (24 cm de
comprimento x 8 cm de diâmetro) durante 40 minutos pós - TFM (24horas). Utilizou-se
o teste t Student pareado, não pareado e ANOVA (p<0,05), com média e desvio padrão.
Resultados: No artigo: O efeito do treinamento físico moderado e da desnutrição
precoce sobre a microbiota oral normal de ratos adultos , o TFM e a DN reduziram a
MO e alteraram o padrão bacteriano nos desnutridos. No Artigo: Adaptação
leucocitária, hematimétrica e morfológica ao treinamento físico moderado de ratos
desnutridos precocemente , o TFM parece ter causado adaptação fisiológica a partir da
1ª semana no PC e nas células sanguíneas no desnutrido treino DT. No Artigo: A
influência da desnutrição neonatal na produção de óxido nítrico, taxa de fagocitose,
resposta leucocitária e hematimétrica de ratos treinados e submetidos ao estresse de
contenção , o TFM e a recuperação nutricional atenuaram as repercussões causadas
pela DN e o EC no DT
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