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Spirulina e exercício na recuperação de ratos submetidos à desnutrição protéica

Voltarelli, Fabricio Azevedo [UNESP] 02 December 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-12-02Bitstream added on 2014-06-13T21:01:29Z : No. of bitstreams: 1 voltarelli_fa_dr_rcla.pdf: 9882732 bytes, checksum: 67c1cebc0d3bdc482da98a6519bf793b (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A desnutrição protéica é, ainda, hoje, grave problema médico-social nos países em desenvolvimento. Assim, é de grande interesse o desenvolvimento de procedimentos mais efetivos no seu tratamento. Isso inclui o emprego do exercício físico bem como de novas fontes de proteína na alimentação. O presente estudo visou avaliar os efeitos da spirulina como fonte protéica, associada ou não ao exercício físico, sobre o crescimento e o metabolismo protéico muscular de ratos em recuperação da desnutrição protéica. Foram utilizados ratos Wistar, jovens (30 dias), separados nos seguintes grupos, de acordo com a fonte e a quantidade de proteína na dieta: I- Caseína 17% dos 30 aos 150 dias de idade; II- Spirulina 17% dos 30 aos 150 dias de idade; III- Caseína 6% dos 30 aos 150 dias de idade; IV- Caseína 6% dos 30 aos 90 dias e Spirulina 17% dos 91 aos 150 dias de idade; V- Caseína 6% dos 30 aos 90 dias e Caseína 17% dos 91 aos 150 dias de idade. Aos 91 dias, metade dos animais de cada grupo foi submetida ao treinamento físico de natação, 1 hora/dia, 5 dias/semana, durante 8 semanas, com sobrecarga equivalente à transição metabólica aeróbio/anaeróbio determinada pelo teste do lactato mínimo. No músculo sóleo foram determinados peso e teores de proteína total e de DNA para inferir sobre o crescimento. Como índices do metabolismo protéico muscular, foram avaliadas as taxas de síntese (incorporação de 14C fenilalanina) e degradação (liberação de tirosina) de proteínas bem como a expressão da proteína miosina (western blotting). A spirulina provou ser uma fonte protéica adequada para animais submetidos ou não à desnutrição... / As we enter the 21st century and the new millennium, malnutrition remains the single most important factor impairing health and productivity of large human populations, mainly in the developing countries. For this reason, the exploration of alternative alimentary protein sources became a matter of generalized interest and may be, or not, associated to physical exercise. The present study verified the effects of the blue green alga spirulina as the dietary source of protein, associated or not to physical exercise, on growing and protein metabolism in skeletal muscle of young rats recovering from malnutrition. Young male wistar rats were separated into groups, according to diet protocol: Casein 6% from 30 to 150 days old; Spirulina 17% from 30 to 150 days; Casein 17% from 30 to 150 days; Casein 6% from 30 to 90 days and Spirulina 17% from 91 to 150 days and Casein 6% from 30 to 90 days and Casein 17% from 91 to 150 days. At 91 days, 50% of the animals of each group was submitted to swimming physical training, 1 hour/day, 5 days/week, during 8 weeks, supporting overload equivalent to aerobic/anaerobic metabolic transition determined by lactate minimum test. Spirulina proved to be an adequate protein source for animals submitted or not to protein malnutrition. This quality could be demonstrated by the maintenance of body length and weight of young animals fed the balanced diet containing spirulina. Considering the analysis of the muscle protein metabolism, the rates of protein synthesis and the expression... (Complete abstract click electronic access below)
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Efeitos da restrição alimentar no processo de consolidação óssea de fraturas em ratos / The effects of food restriction on bone fracture healing in rats

Botega, Iara Inácio 26 October 2018 (has links)
A otimização do nível máximo de massa óssea alcançada durante a maturação esquelética pode reduzir o risco de fraturas ósseas e a incidência de osteoporose na vida adulta. Sabe-se que uma ingesta nutricional adequada desempenha um papel importante na maximização da aquisição esquelética. Por outro lado, a desnutrição e a má qualidade óssea são duas condições relacionadas, bem documentadas na literatura. No entanto, pouco se sabe sobre os efeitos da restrição alimentar na consolidação de fraturas ósseas. Desta forma, objetivamos avaliar a influência da restrição alimentar na reparação da fratura e na qualidade do calo ósseo. Foram utilizados 68 ratos machos Wistar, com massa corporal inicial de 70 gramas, divididos em dois grupos experimentais: (1) CON: ratos controle submetidos à fratura óssea e; (2) RA: ratos submetidos à restrição alimentar e fratura óssea. Cada grupo experimental foi subdividido em dois, totalizando quatro subgrupos. Os subgrupos se diferenciaram de acordo como período de observação pós-fratura; 14 e 28 dias, correspondentes às fases de calo mole e calo duro, respectivamente. Durante o experimento, os animais permaneceram em gaiola individual, a restrição alimentar foi de 50% em relação à ingesta dos controles, realizada por seis semanas a partir do desmame (três semanas de vida). A fratura foi realizada na diáfise femoral pelo método fechado e fixada com implante intramedular. Ao término do período experimental, os ossos foram submetidos às análises macroscópica, microtomográfica (avaliação qualitativa e quantitativa da microarquitetura do calo ósseo), densitométrica (DXA), histomorfométrica (quantificação de tecido neoformado e colágeno), de expressão gênica e resistência mecânica. O nível de significância estatística foi de 5%. A restrição alimentar diminuiu significativamente a massa corporal dos animais, os parâmetros macroscópicos dos fêmures e ocasionou várias alterações fenotípicas no calo ósseo (atraso na proliferação e diferenciação celular, menor deposição de colágeno e osso neoformado, redução na área e densidade do calo, diminuição do volume tridimensional, deterioração da microestrutura, menor resistência ao esforço mecânico de torção), além de reduzir a expressão gênica relacionada à osteoblastogênese (Runx2 e Col1a1). Concluiu-se que a restrição alimentar afetou negativamente a consolidação óssea, com atraso na formação do calo ósseo pósfratura e calo de pior qualidade. / Optimizing the peak level of bone mass achieved during skeletal maturation may reduce bone fracture risk and osteoporosis incidence later in life. An adequate nutritional intake is known to play an important role at maximizing the skeletal acquisition. On the other hand, undernutrition and poor bone quality are two related conditions well documented in literature. However, little is known about the effects of food restriction on bone fracture healing. Therefore, we aimed to evaluate the effects of food restriction on fracture healing and bone callus quality. A total of 68 male Wistar rats weighing 70g were randomly assigned into two groups: (1) CON: Control rats sustaining a bone fracture and; (2) RA: food restricted rats with bone fracture. Each group was subdivided into two subgroups, according to the post-operative follow-up period: 14 and 28 days, which represent soft and hard callus formation, respectively. All rats were individually housed during the course of experiment. After weaning, food restricted rats were fed 50% of the ad libitum food intake. Forty-two days after food restriction, animals underwent bone fracture at the right mid-femur by the closed method, followed by surgical stabilization of bone fragments. On days 14 and 28 post-fracture, the rats were euthanized and the fractured femurs were dissected, weighed, measured and analyzed by micro-computed tomography (qualitative and quantitative analysis of bone callus michoarchitecture), densitometry (DXA), histomorphometry (quantity of newly formed bone and collagen deposition), gene expression assessment and mechanical test. Statistical significance was set at 5%. Food restriction decreased body mass gain, morphological measurements and resulted in several phenotypic changes at the bone callus (a delay in cell proliferation and differentiation; lower rate of newly formed bone and collagen deposition; reductions in bone callus density and size; decrease in tridimensional callus volume, deterioration in bone callus microstructure and reduction in callus strength), together with the downregulated expression of osteoblast-related genes (i.e. Runx2, Col1a1). We concluded that food restriction had detrimental effects on osseous healing, with a delay in bone callus formation and lower quality.
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Efeitos da restrição alimentar sobre a cartilagem de crescimento e no tecido ósseo em tíbias de ratos / The effects of food restriction on the growth plate and bone tissue in rats tibiae

Guedes, Patricia Madalena San Gregorio 26 October 2018 (has links)
A desnutrição é uma condição clínica decorrente da deficiência de um ou mais nutrientes essenciais para homeostase do organismo. Em crianças continua a ser um dos problemas mais graves de saúde pública no mundo, em virtude de sua grandeza e consequências desastrosas para o crescimento, desenvolvimento e sobrevivência, o acarretando graves comprometimentos na idade adulta. O osso é extremamente sensível a mudanças metabólicas, hormonais e nutricionais. Alterações internas e externas ao organismo podem interferir na aquisição de massa óssea máxima, levar a doenças osteometabólicas e afetar o crescimento de ossos longos. Uma alimentação adequada, com fornecimento de todos os nutrientes necessários ao organismo é crucial para o desenvolvimento do sistema esquelético. No entanto, os estudos de qualidade óssea e crescimento no desnutrido ainda são poucos na literatura. Sendo assim, o nosso objetivo foi avaliar os efeitos da restrição alimentar no tecido ósseo (trabecular e cortical) e na cartilagem de crescimento de ratos em crescimento. Neste estudo, a qualidade do tecido ósseo e da cartilagem de crescimento das tíbias foi analisada em ratos normais e desnutridos. Foram utilizados 72 ratos machos, com massa corpórea inicial de 70 a 80 gramas, que permaneceram alojados em gaiolas individuais e foram aleatoriamente divididos em 2 grupos experimentais com dois subgrupos cada, conforme o tempo de exposição à restrição alimentar: CON1: ratos normais, observados por 56 dias; RA1: ratos submetidos à restrição alimentar, observados por 56 dias; CON2: ratos normais, observados por 70 dias; RA1: ratos submetidos à restrição alimentar, observados por 70 dias. A desnutrição foi induzida por meio da restrição alimentar em 50%, ou seja, metade da quantidade ingerida pelos animais controles. Ao término do período experimental, após 56 e 70 dias, os ossos foram submetidos às análises macroscópica, microtomografia computadorizada (avaliação qualitativa e quantitativa da microestrutura óssea), densitometria óssea (DXA), microscopia óptica (caracterização dos tecidos), histomorfometria (quantificação de colágeno e volume trabecular), de expressão gênica e ensaio mecânico (avaliação da resistência mecânica). O nível de significância estatística foi de 5%. Embora a desnutrição não tenha resultado em alterações na expressão gênica, várias alterações fenotípicas foram observadas na cartilagem de crescimento (diminuição do volume; redução da área total, área de ossificação e espessura; alterações celulares nas zonas hipertrófica e proliferativa; tecido mais fraco na resistência ao cisalhamento), osso trabecular e cortical (redução no tamanho e massa óssea; menor densidade óssea; deterioração na microarquitetura trabecular e cortical e; menos trabéculas com menor deposição de colágeno). Concluiu-se que a restrição alimentar causou efeitos deletérios para a cartilagem de crescimento, osso trabecular e cortical, indicando interferência nos mecanismos de ossificação osteocondral e intramembranosa. / Clinical undernutrition is characterized by the depletion of one or more nutrients that are essential for human homeostasis. Undernutrition in children results in a serious health impact due to the impairment in growth and bone quality in adulthood. Several factors may interfere with the peak mass achieved by an individual and interfere in growth and osteometabolic disorders. An adequate nutritional intake is an essential factor for bone development. However, few studies have investigates the relation between bone quality and growth in malnourished subjects. Therefore, we aimed to study the effects of food restriction on the growth plate and bone tissue (trabecular and cortical) in growing rats. 72 male Wistar rats weighing approximately 70-80g were randomly assigned into two groups and, subsequently subdivided into two subgroups according to the experimental follow-up: CON1: control rats followed by 56 days; RA1: food restricted rats followed by 56 days; CON2: control rats followed by 70 days and, RA2: food restricted rats followed by 70 days. After weaning, food restricted rats were fed 50% of the ad libitum food intake. At the end of each experimental period, the rats were euthanized and tibias were analyzed by morphological measurements, micro-computed tomography (qualitative and quantitative analysis of bone microstructure), dual-energy X-ray absorptiometry (DXA), optical microscopy (tissue characterization), histomorphometry (trabeculae quantity and collagen deposition), gene expression and mechanical test (mechanical strength assessment). Statistical significance was set when p<0.05. Although undernutrition did not alter gene expression, several phenotypic changes were seen at the growth plate (i.e. decreased in growth plate volume, reduction in total growth plate area and thickness, decrease in area of proliferative, hyperthrofic and ossified zones and, decrease in hyperthrofic cells and lesser mechanical resistance), trabecular and cortical bone (i.e. reduction in bone size and mass, bone density, deterioration at the trabecular and cortical microstructure, reduction in trabeculae bone and collagen deposition) of growing rats subjected to food restriction. We concluded that food restriction caused detrimental effects on growth plate, trabecular bone and cortical shaft, evidencing deleterious changes in the mechanisms of osteochondral and intramembranous bone formation.
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Comparação entre animais desnutridos e controle em procedimento para o estabelecimento de discriminações complexas em ratos / Comparison between malnourished and control animals in procedure for the establishment of complex discriminations in rats.

Silva, Edson Mello da 17 May 2010 (has links)
A má nutrição precoce gera efeitos deletérios graves no crescimento, no comportamento e nas capacidades cognitivas de ratos e crianças, sendo que a desnutrição proteica é a principal insuficiência nutricional que pode ser examinada individualmente em estudos experimentais. O objetivo deste estudo foi estabelecer discriminações condicionais em ratos, comparando-se animais controles com animais desnutridos e que passaram por recuperação nutricional, bem como testar três modificações no procedimento de Feliciano (2007). Como modificações foram empregadas um maior número de reversões da discriminação simples, antes do treino de discriminação condicional e os procedimentos de fading e correção de tentativas. No Experimento 1, foram testados o procedimento de fading e as reversões da discriminação. No Experimento 2, as reversões foram testadas junto com o procedimento de correção, mas não foram empregados animais previamente desnutridos. Por fim, no Experimento 3 os animais só passaram pela discriminação condicional e pela correção. Ao final das reversões os animais controles e desnutridos apresentaram a mesma velocidade de aprendizagem. Ao término da vigência do procedimento de fading não houve manutenção do desempenho característico da aprendizagem sem erros, indicando que o procedimento de fading utilizado não foi eficiente. A correção de tentativas facilitou a aprendizagem da discriminação simples e melhorou o desempenho dos animais. Não ocorreu curva de aprendizagem para a discriminação condicional nos três experimentos. Ainda assim, ao final do treino os animais submetidos ao procedimento de correção de tentativas apresentaram melhor desempenho do que os animais submetidos apenas ao fading, ou do que o dos animais não submetidos a qualquer dos procedimentos. Entre os fatores apontados como responsáveis pela não aprendizagem da discriminação condicional, destacam-se a programação da contingência, a disposição espacial aleatória dos estímulos de escolha e a existência de mais de duas alternativas para a resposta de escolha. / Early malnutrition leads to serious deleterious effects on growth, behavior and cognitive abilities of rats and children. Protein malnutrition is the main nutritional failure that can be examined individually in experimental studies. The aim of this study was to establish conditional discriminations in rats by comparing control animals with early malnourished animals which have received nutritional recovery and to test three changes in the procedure used by Feliciano (2007). As changes were employed a greater number of simple discrimination reversals, before the conditional discrimination training and the the procedures of fading correction. In experiment 1, we tested the procedure of fading and the discrimination reversals. In the experiment 2, the discrimination reversals were tested along with the correction procedure, but preveiously malnourished animals were not used. Finally, in experiment 3 the animals were tested only in the conditional discrimination with or without the correction procedure. At the end of reversals control and malnourished rats showed the same learning speed. At the end of the duration of the fading procedure the performance characteristics of learning without errors was not maintained, indicating that the fading procedure was not used efficiently. Correction facilitated the learning of simple discrimination and improved animal performance. There was no learning curve for the conditional discrimination in all experiments, yet at the end of training the performance of the animals subjected to correction procedure was better than the performance of rats subjected only to fading, or that of animals not submitted to any procedures. Among the factors that have prevented the learning of the conditional discrimination by the rats, we highlight the programmed contingency, the random spatial arrangement of the choice stimuli and the existence of more than two alternatives for the responses.
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O estado nutricional de adolescentes da rede de ensino público da cidade de Piracicaba (SP) e seus determinantes / Nutritional status determinants in adolescents from public schools of Piracicaba (SP-Brazil)

Peres, Stela Verzinhasse 06 September 2007 (has links)
Introdução - O sobrepeso e a obesidade são doenças de características endêmicas, tanto em países desenvolvidos como em países em desenvolvimento e podem coexistir com a desnutrição, principalmente, nas camadas sociais de baixa renda. Objetivo - Estimar as prevalências de desnutrição, sobrepeso e obesidade, segundo sexo e idade, bem como os fatores associados à sua ocorrência em adolescentes de 10 a 14,9 anos de idade, matriculados na rede de ensino público da cidade de Piracicaba, São Paulo, Brasil. Material e Métodos - Este foi um estudo transversal. A amostra foi composta por 269 adolescentes de ambos os sexos (118 meninos e 151 meninas). Foram aplicados questionários para obtenção do consumo alimentar, maturação sexual, nível de atividade física e características demográficas e feita a mensuração de peso e altura. Para a análise estatística utilizou-se o teste de associação pelo qui-quadrado e modelos de regressão multinomial univariados e múltiplos para verificar a relação entre o estado nutricional e as variáveis independentes. Resultados - As prevalências de desnutrição para meninos e meninas foram, respectivamente, 5,1% e 4,0%. As prevalências de sobrepeso foram de 15,3% entre os meninos e de 13,2% entre as meninas. A obesidade apresentou prevalências de 18,6% em meninos e 11,9% em meninas. O fator que apresentou associação com a presença de desnutrição nos meninos foi a idade, verificando-se que a faixa etária de 13,0 a 14,9 anos apresentou maior proporção de desnutridos em relação a faixa etária de 10,0 a 12,9 anos (respectivamente 14,3% x 0,0%; p= 0,028). Os fatores que mostraram associação com a desnutrição para as meninas foram o estágio puberal (OR= 10,20; p=0,005) e horas diante da televisão por dia (OR= 6,13; p= 0,019). Para o sobrepeso e obesidade, a ingestão de energia mostrou associação com a obesidade, ajustada pela idade e tempo em minutos por dia de prática de atividade física (ORajustada=6,74; p= 0,013) no grupo masculino. Nas adolescentes a obesidade foi associada ao números de horas diante de televisão por dia, ajustada pela idade ingestão de energia e tempo em minutos por dia de prática de atividade física (ORajustada=5,39; p= 0,006). Conclusões - Os achados do presente estudo evidenciaram que as prevalências de desnutrição são baixas, enquanto que, as prevalências de sobrepeso e obesidade são preocupantes, demonstrando o processo de transição nutricional no qual a cidade de Piracicaba se encontra. Dentre os fatores associados à estes agravos, destacam-se aqueles passíveis de modificação, ao se adotar hábitos de vida saudáveis como evitar o consumo excessivo de alimentos com alto valor calórico, bem como a redução do número de horas assistindo televisão. / Background - The overweight and obesity are occurring in developed as in developing countries. It can coexist with the undernutrition, mainly, in the lower social class. Objective – To estimate the prevalences of undernutrition, overweight and obesity, according to sex and age, and to determine demographics, of lifestyle characteristics and dietary intake associated to nutritional status in adolescents aged 10 to 14,9 years who were attending a public school in Piracicaba (SP - Brazil). Material and Methods - This was a cross-sectional study. The sample was composed by 269 adolescents of both sex (118 boys and 151 girls). Demographic and anthropometric data, dietary habits, sexual maturation, physical activity, physical inactivity were collected using questionnaires. The statistical analyses were done using chi-square test and univariate and multiple multinomial regression models. Results - The prevalences of undernutrition on boys was 5,1% and on girls was 4.0%. Prevalence of overweight in boys and girls were 15.3% and 13.2%, respectively. The prevalence of obesity was 18.6% in boys and 11,9% in girls. The undernutrition was associated with age on boys (respectively, 14,3% x 0,0%; p= 0,028). The undernutrition was associated with pubertal status (OR= 10,20; p=0,005) and hours of television watching (OR= 6,13; p= 0,019) among girls. The factors associated with obesity was energy intake in boys (ORadjusted=6,74; p= 0,013) and hours of television watching in girls (ORadjusted=5,39; p= 0,006). Conclusions - The prevalence of undernutrition are low and the prevalences of overweight and obesity were high in adolescents; demonstrating the process of nutrition transition in Piracicaba. The results showed that undernutrition determinants are age, on boys and pubertal status and hours of television watching, on girls. The obesity determinants were energy intake among boys and hours of television watching among girls. These findings indicate that the preventive intervention programmes should emphasize the healthy practices.
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Influência da desnutrição proteica sobre a expressão de fatores de transcrição envolvidos no processo de diferenciação da célula tronco mesenquimal medular / Influence of protein malnutrition on the expression of transcription factors involved in differentiation of bone marrow mesenchymal stem cell

Cunha, Mayara Caldas Ramos 15 June 2012 (has links)
Dados da literatura e do nosso grupo evidenciam que a desnutrição protéica compromete órgãos linfo-hematopoéticos e modifica a resposta imune. Sabendo que animais desnutridos apresentam hipoplasia severa de órgãos hematopoéticos e que o microambiente medular apresenta distintos moduladores que atuam sinergicamente para influenciar a sobrevivência, proliferação e o desenvolvimento das células hematopoéticas em todos os seus níveis de diferenciação, avaliamos em um modelo de desnutrição, alguns aspectos da complexa regulação do microambiente medular avaliando a expressão de fatores de transcrição envolvidos no processo de diferenciação da Célula Tronco Mesenquimal (CTM) e capacidade de produção de citocinas importantes para o controle da hematopoese. Camundongos Balb/C machos, adultos, adaptados em gaioleiros metabólicos foram separados nos grupos controles e desnutridos recebendo, respectivamente, ração normoprotéica (12% de proteínas) e hipoprotéicas (2% de proteínas). Após o grupo desnutrido perder cerca de 20% do peso inicial, os animais foram sacrificados para a avaliação nutricional e hematológica caracterizando a desnutrição. As células mesenquimais foram isoladas da medula óssea (MO) e caracterizadas imunofenotipicamente por citometria de fluxo mostrando populações de células em ambos os grupos com marcação positiva para CD90, CD271, Sca1, CD49e, CD13, baixa marcação para CD34 e negativa para CD14, CD45. Na quantificação de fatores de transcrição por Western Blot verificou-se que células mesenquimais medulares de animais desnutridos apresentaram maior expressão de PPAR&#947; e RUNX2, fato este que pode ser explicado, em parte, pelo remodelamento microambiental observado nesses animais. Sobrenadantes de células mesenquimais de animais desnutridos quantificados por Elisa apresentaram uma maior concentração de SCF e uma redução na concentração de G-CSF e GM-CSF. As alterações encontradas nos permitem concluir que a desnutrição compromete as células mesenquimais tanto no aspecto regulatório de fatores de transcrição, bem como na capacidade de produção de citocinas, contribuindo para o comprometimento do microambiente hematopoético e induzindo a falência medular comumente observada em situações de desnutrição protéica. / Data from literature and our group showed that protein malnutrition compromises lympho-hematopoietic organs and modifies the immune response. Knowing that malnourished animals show severe hypoplasia of hematopoietic organs and the bone marrow microenvironment has distinct modulators that act synergistically to influence survival, proliferation and development of hematopoietic cells in all levels of differentiation, we evaluated in a model of protein malnutrition, some aspects of the complex regulation of bone marrow microenvironment evaluating the expression of transcription factors involved in the differentiation of Mesenchymal Stem Cells, and the production capacity of cytokines which are important in the regulation of the hematopoiesis. BALB/c mice, males, adults adapted in metabolic cages were separated in two groups: control and malnourished groups receiving, respectively, normal protein diet (12% protein) and low protein (2% protein). After the malnourished group lost about 20% of initial weight, the animals were sacrificed and evaluated the nutrition status, as well as hematological parameters. Mesenchymal Stem Cells were isolated from bone marrow and immunophenotypically characterized by flow cytometry showing cells populations in both groups stained positive for CD90, CD271, Sca1, CD49e, CD13, low marking for CD34 and negative for CD14, CD45. In the measurement of transcription factors by Western Blot found that Mesenchymal Cells of bone marrow malnourished animals showed higher expression of RUNX2 and PPAR&#947;. This fact can be explained, in part, by microenvironmental remodeling observed in these animals. Mesenchymal stem cells supernatants of malnourished mice quantified by Elisa presented a higher concentration of SCF and a reduced concentration of G-CSF and GM-CSF. The alterations found in malnourished animals allow us to conclude that malnutrition commits Mesenchymal Stem Cells on the expression of transcription factors involved in the regulatory aspects of the differentiation process, as well as at the capacity of cytokine production, contributing to an impaired hematopoietic microenvironment and inducing the bone marrow failure commonly observed in protein malnutrition states.
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Risco de desnutrição em idosos na comunidade / Risk of malnutrition in the aged in the community

Matos, Larissa Joana Exposto de Carvalho 12 August 2005 (has links)
O trabalho estudou o estado nutricional de uma amostra aleatória (n = 98) de idosos vivendo na zona urbana do Distrito Bonfim Paulista e procurou identificar alguns fatores relacionados ao risco de desnutrição. Os idosos selecionados foram avaliados quanto ao estado nutricional através da “Mini Avaliação Nutricional" (MAN) e através do recordatório alimentar de 24 horas. Também foi elaborado um questionário domiciliar especifico contendo questões relacionadas à escolaridade, renda do idoso e da família, perfil multidimensional, impressão subjetiva de saúde e de qualidade de vida, atividade de trabalho, moradia, doenças crônicas, atividade de vida diária e participação social. Procuramos, desta forma, identificar a prevalência de desnutrição e risco de desnutrição na comunidade e identificar fatores associados com a menor pontuação na MAN, ou seja, fatores que possam contribuir para um pior prognóstico nutricional. Participaram do trabalho 98 voluntários sendo 30 (30,6%) idosos do sexo masculino e 68 (69,4%) do sexo feminino. Detectamos a prevalência de 11,2% de idosos desnutridos, 37,7% de idosos sob risco de desnutrição e 51,1% de bem nutridos de acordo com MAN. Após avaliação da normalidade, usamos testes não paramétricos (Kruskall-Wallis) quando estes três grupos foram comparados em relação às diferentes variáveis estudadas como idade, IMC, consumo energético, gasto energético e variáveis neuropsiquiátricas. Observamos que a MAN é um método viável e de fácil aplicabilidade em idosos vivendo em comunidades brasileiras e que nossos resultados foram semelhantes à maioria dos estudos que usaram a MAN como instrumento de investigação da prevalência de “risco de desnutrição" na comunidade. Paralelamente, acreditamos que a variável IMC não é um bom parâmetro para caracterização de desnutrição e que o estado de saúde mental do idoso contribui fortemente para o seu estado nutricional. Em relação ao consumo energético podemos dizer que, continua sendo uma das principais causas de desnutrição na terceira idade e pode estar presente mesmo entre os idosos caracterizados como nutridos. Para avaliação de associações de determinados fatores, discriminados no questionário geral, com o estado nutricional, montamos tabelas 2X2 e usamos o teste exato de Fisher. Procuramos observar associações entre algumas variáveis com dois grupos: o primeiro que tinha escore inferior a 23,5 e outro que possuía escore superior a 24 na MAN acreditando que estes valores definem, respectivamente, um pior e melhor estado nutricional. Desta forma foi possível observar que fatores como o analfabetismo, baixa renda familiar, falta de participação social e em atividades de trabalho possuem forte correlação com escores inferiores na Mini Avaliação Nutricional apesar de não fazerem parte do seu conteúdo. A auto avaliação do estado de saúde ou impressão subjetiva de saúde possui forte correlação com a maior ou menor pontuação na MAN. Finalmente, apesar de não ter havido correlação estatística, acreditamos que haja uma tendência à maior prevalência de desnutrição em faixas etárias mais elevadas. / The present investigation was carried out to study the nutritional status of a random sample (n = 98) of aged subjects living in the urban zone of the Bonfim Paulista district and to identify some factors related to the risk of malnutrition. The chosen aged subjects were evaluated for nutritional status by the \"Mini Nutritional Assessment\" (MNA) and by the 24-hour food recall method. Also a specific domiciliary questionnaire was elaborated with questions related to educational level, income of the aged and of the family, multidimensional profile, self- reported health status, work activity, housing, chronic illnesses, activities of daily living and social participation. We were interested in identifying the prevalence of malnutrition and risk of malnutrition in the community and factors associated with the lower scores on the MNA, i.e., factors that can contribute to a worse nutritional prognosis. Ninety-eight (98) volunteers participated in the study, 30 of them (30.6%) males and 68 (69.4%) females. On the basis of the MNA, we detected an 11.2% prevalence of malnourished subjects, a 37.7% prevalence of subjects at risk of malnutrition and a 51.1% prevalence of well-nourished subjects. After evaluation of normality, we used nonparametric (Kruskall-Wallis) methods to compare these three groups. The groups had were compared for age, body mass index (BMI), energy intake, energy expenditure and psychiatrics variables. We observed that the MNA is a viable method of easy applicability in aged subjects living in Brazilian communities and that our results were similar to most of those obtained in studies using the MNA as an instrument of inquiry of the prevalence of \"risk of malnutrition\" in the community. At the same time, we believe that the BMI is not a good parameter for malnutrition characterization and that the mental health of the aged contributes strongly to their nutritional status. Regarding energy intake, we can say that it continues to be one of the main causes of malnutrition in the third age and can be present even among elderly subjects considered to be well-nourished. For evaluation of associations of determined variables, discriminated in the general questionnaire, with the nutritional status, we analyzed 2X2 contingency tables and used Fisher’s exact test. We were interested in determining associations between some variables in two groups: one with a score of less than 23.5 points and the other with a score of more than 24 points on the MNA, since we believe that these values define a worse and a better nutritional status, respectively. On this basis, it was possible to observe that factors such as illiteracy, low family income, and lack of social and work activities are strongly correlated with a low score on the MNA, although they are not part of its content. The self-reported health status or subjective impression of health is strongly correlated with a higher or lower score on the MNA. Finally, although the correlation was not statistically significant, we believe that malnutrition tends to be more prevalent in older age ranges.
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Achados videofluoroscópicos, condição nutricional e qualidade de vida em pacientes com Acidente Vascular Encefálico / Findings of videofluoroscopic swallowing, nutritional status and quality of life in stroke patients

Pacheco, Aline Cristina 18 April 2013 (has links)
Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma das doenças que mais mata e incapacita pessoas no Brasil e no mundo. A presença de disfagia orofaríngea é comum em pacientes com AVE, ocorrendo em 45-65% dos casos. Destes pacientes, 45 a 68% morrem dentro de seis meses devido a complicações nutricionais e pulmonares. Além da alta mortalidade, a disfagia confere um alto risco de infecção, desnutrição, maior tempo de internação e institucionalização, e, consequentemente, maior custo ao serviço de saúde. Os pacientes com AVE podem ter a mais básica das funções socioculturais afetada: a habilidade de comer e beber. Esta restrição vivenciada no dia-a-dia também pode trazer sentimentos de frustração, desânimo, vergonha e constrangimento, gerando um impacto variável na qualidade de vida destes pacientes. Objetivos: Determinar os achados videofluoroscópicos da deglutição mais frequentes em pacientes com AVE; identificar o prejuízo na condição nutricional e na qualidade de vida nesta população; e analisar os possíveis fatores associados a estas complicações. Casuística e métodos: Avaliamos 30 pacientes consecutivos com AVE admitidos na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto USP entre agosto de 2011 e janeiro de 2012, cerca de 30 dias após o ictus. Os aspectos neurológicos foram avaliados por meio de exames de neuroimagem e escalas neurológicas (NIHSS, Escala de Coma de Glasgow e escala de Rankin modificada). A deglutição foi avaliada através do exame de videofluoroscopia. O estado nutricional e a qualidade de vida foram avaliados, respectivamente, pelo instrumento MNA® e questionário SWAL-QOL. Outros instrumentos validados na literatura como o MEEM e a Escala de Depressão Geriátrica foram utilizados na avaliação dos pacientes. Resultados: Observamos que os pacientes avaliados apresentaram alta prevalência de queixa para deglutir. As alterações na fase oral da deglutição associaram-se a lesões no hemisfério esquerdo, enquanto que alterações na fase faríngea com lesões no hemisfério direito. Verificamos ainda que a maioria dos pacientes (56%) apresentou prejuízo nutricional, sendo que este se associou, na análise univariada, à alteração cognitiva (p=0,01), depressão (p=0,02), incapacidade funcional (p=0,03); e associou-se independentemente, na análise de regressão logística multivariada, com pior pontuação na escala NIHSS (p=0,02) na admissão hospitalar e presença de resíduos em recessos faríngeos (p=0,04). Os pacientes avaliados também apresentaram pior qualidade de vida em relação a idosos saudáveis. A presença de aspiração laringo-traqueal e desnutrição foram associadas a pior pontuação no domínio fadiga da qualidade de vida. Conclusões: Os achados videofluoroscópicos mais frequentes nesta amostra de pacientes com AVE foram presença de penetração laríngea, seguido de resíduos em recessos faríngeos. Algumas alterações na deglutição ao exame videofluoroscópico estão associadas ao topografia da lesão encefálica. Prejuízo nutricional é frequente em pacientes com AVE e está associado com a gravidade do AVE e com alguns achados videofluoroscópicos. A presença de aspiração e desnutrição estão associadas a prejuízo em certos domínios da qualidade de vida dos pacientes com AVE. / Introduction: Stroke is one of the most common causes of mortality and functional impairment in Brazil and worldwide. Oropharyngeal dysphagia is common in stroke patients, occurring in 45-65% of cases. Of these patients, 45 to 68% die within six months due to nutritional and pulmonary complications. Besides the high mortality, dysphagia confers a high risk of infection, malnutrition, longer hospitalization and institutionalization, and hence to higher health care costs. Stroke-related dysphagia leads to impairment of a very essential function: the ability to eat and drink. This restriction experienced on daily live activities may bring feelings of frustration, despair, shame and embarrassment generating a variable impact on quality of life of these patients. Objectives: To determine the findings of videofluoroscopic swallowing more frequent in patients with stroke; identify impaired nutritional status and quality of life in this population and to analyze the possible factors associated with these complications. Methods: We studied 30 consecutive patients with stroke admitted to the Emergency Unit of the Hospital of School of Medicine at Ribeirão Preto - USP between August 2011 and January 2012, about 30 days after the ictus. The neurological aspects were evaluated by means of neuroimaging and neurological scales (NIHSS, Glasgow Coma Scale and modified Rankin Scale). Swallowing was assessed by examining videofluoroscopy. The nutritional status and quality of life were assessed, respectively, by the instrument MNA ® and SWAL-QOL questionnaire. Results: We found high frequency of complaints related to swallow among our patients. Disorders in the oral phase of swallowing were associated with lesions in the left hemisphere, whereas disorders in the pharyngeal phase with lesions in the right hemisphere. Most of our patients had impaired nutritional status, and this was associated with cognitive impairment, depression, functional disability in the univariate analysis. Impaired nutritional status was independently associated with scores on the NIHSS and pharyngeal residues on multivariate logistic regression. The studied subjects also had worse quality of life when compared to healthy elderly individuals. The presence of aspiration and malnutrition was associated with a worse score in the fatigue domain. Conclusions: Among patients with stroke evaluated with a videofluoroscopic study within 30 days of the ictus, the most frequent findings were the presence of laryngeal penetration, and presence of pharyngeal residues. Some videofluoroscopic findings are associated with topography of the brain injury. Nutritional impairment in stroke patients is independently associated with stroke severity and with the presence of pharyngeal residues on the videofluoroscopic exam. Aspiration and malnutrition are associated with lower quality of life in specific domains.
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Efeito do treinamento físico sobre a microbiota intestinal e impactos nutricionais da caquexia associada ao câncer. / Effect of physical training on the gut microbiota and the nutritional impacts of cancer cachexia.

Caro, Paula Leme 27 July 2017 (has links)
A caquexia é uma síndrome multifatorial marcada pela perda de peso, anorexia e desnutrição. Não há tratamento efetivo, pois a sua etiologia é obscura. A inflamação sistêmica é o papel chave da síndrome. Estudos apontam exercício e microbiota como moduladores da inflamação. Apesar da importância da microbiota e sua ligação com a inflamação e exercício, não há estudos em humanos que abordem esta correlação na caquexia. Este estudo investigou o impacto do treinamento físico (TF) aeróbio e crônico sobre a inflamação, microbiota intestinal e nutrição de pacientes com câncer caquéticos. Pacientes submetidos à cirurgia de câncer intestinal assinaram TCLE. Avaliamos peso, composição corporal, consumo alimentar; coletamos sangue, fezes e fragmento do cólon. Verificamos nos caquéticos: menor consumo proteico, ausência de correlação entre perda de peso e consumo proteico, e presença com IL-6; o TF aumentou massa corporal magra e total; reduziu celularidade, eosinófilos, plasmócitos e fibroblastos no intestino; e melhorou a relação Firmicutes e Bacteroidetes na microbiota fecal. Concluímos que há uma complexa interação entre fatores humorais, metabólicos e imunitários na caquexia, que pode ser favoravelmente modulada pelo treinamento físico aeróbio. / Cachexia is a multifactorial syndrome marked by weight loss, anorexia and malnutrition. There is no effective treatment because its etiology is obscure. Systemic inflammation is the key role of the syndrome. Studies show the exercise and microbiota as modulators of inflammation. Despite the importance of the microbiota and its connection with inflammation and exercise, there are no studies in humans that show this correlation in cachexia. This study investigated the impact of aerobic and chronic training (TF) on inflammation, gut microbiota and nutrition of cachectic cancer (CC) patients. Patients undergoing intestinal cancer surgery signed term of concent. We evaluated weight, body composition, food consumption; we collected blood, feces, and fragment of the colon. We observed in CC: lower protein consumption, none correlation between weight loss and protein consumption, and presence with IL-6; TF increased lean and total body mass; Reduced cellularity, eosinophils, plasma cells and fibroblasts in the gut; And improved the Firmicutes and Bacteroidetes ratio in the fecal microbiota. We conclude that there is a complex interaction between humoral, metabolic and immune factors in cachexia, which can be modulated by aerobic physical training.
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Capacidade preditiva da subescala Nutrição da Escala de Braden para avaliar o risco de desenvolvimento de úlceras por pressão / Predictive capacity of nutrition sub scale of Braden scale to assessment pressure ulcer development risk

Serpa, Letícia Faria 19 December 2006 (has links)
Variáveis nutricionais têm sido consideradas preditoras de risco para o desenvolvimento de úlceras por pressão (UP). A subescala nutrição da escala de Braden, que avalia o consumo alimentar, parece apresentar certa fragilidade para especificar o risco. Muitos estudos ressaltam aspectos mais amplos do estado nutricional associados ao risco de UP. O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade da subescala Nutrição da escala de Braden para predizer o risco de desenvolver UP e verificar as associações estatísticas existentes entre essa subescala e indicadores nutricionais objetivos e sujetivos, além das variáveis demográficas e clínicas, e o desenvolvimento de UP. Após aprovação pelos comitês de ética de duas instituições privadas do Município de SP, 170 pacientes adultos hospitalizados, em risco para desenvolvimento de UP (escore de ?18), foram avaliados durante, no mínimo, uma semana. Os pacientes foram submetidos à avaliação do risco para UP – por meio da Escala de Braden - e da pele a cada 48 horas, às avaliações objetivas e subjetivas na admissão e a cada sete dias e avaliação da aceitação da terapia nutricional diariamente. Para estabelecer o poder preditivo das variáveis independentes em relação ao desenvolvimento de UP, empregaram-se análises de regressão logística univariada e múltipla (quatro modelos). A maioria dos pacientes era do sexo masculino (57,05%); média etária de 66,99 ±15,43 e 17,76 ± 16,77 dias de internação, em média. Os escores médios de risco foram 12,26 e 15,03, respectivamente para os pacientes com e sem UP (p<0,001). Quatorze pacientes desenvolveram UP, gerando incidência de 8,23%. Na modelo 4 da análise da regressão logística multivariada, a subescala nutrição não permanece, sendo a albumina (OR=5,226, p< 0,001), a ANSG (OR=3,246, p< 0,001) e a idade (OR=1,594, p< 0,001) as preditoras mais importantes. Os resultados evidenciaram que, ao não permanecer no modelo final de regressão, a subescala nutrição da escala de Braden não foi preditora para desenvolvimento de UP na amostra do estudo. Embora a albumina tenha sido o indicador preditivo mais importante – fato corroborado na literatura internacional – seu custo limita sua utilização. Por outro lado, a ANSG desponta como parâmetro nutricional complementar interessante e promissor por ser simples, de baixo custo e de uso multidisciplinar / The nutritional variables have been considered as risk predictors for development of pressure ulcers (PU). The nutrition sub scale of Braden scale – which assesses the usual food intake pattern – seems to be quite fragile in predicting those wounds. Plenty of studies have pointed out broad aspects of the nutritional status related the risk to develop pressure ulcer. The objective of this study is to evaluate the capacity of nutrition sub scale of Braden for predicting pressure sore risk and to determine the statistical associations with nutrition sub scale and objective and subjective nutritional indicators, demographic and clinic characteristics and PU development. The project was previously approved for both Hospitals Ethical Committes. A hundred and seventy adult patients from two private hospitals in São Paulo – Brazil, with risk but without pressure sores. Pressure ulcer risk was assessed using the Braden scale (score ? 18) on admission and every 48 hours for a minimum one week. The patients were submitted to skin each alternate days, to objective and subjective assessment at admission and every seven days and to caloric and protein intake assessment daily. Univariate and multivariate (four models) logistic regression analysis were used to determine the predictive power of independent variables related to the development of PU. Subjects were 57,05% male, had a mean age of 66,99 ± 15,43 and length of stay mean 17,76 ± 16,77.The mean Braden scale score for subjects without ulcers was 15,03, and it was 12,26 for those with ulcers (p< 0,001). Fourteen of 170 subjects (8,3%) developed pressure ulcers. After multivariate logistic regression, the nutrition sub scale of Braden did not appear as a powerful predictive factor for PU development. The best predictors were albumin (OR=5,226, p< 0,001), SGA (OR= 3,246, p< 0,001) and age (OR=1,594, p< 0,001). In this study the nutrition sub scale could not predicting PU because it was excluded from the final logistic regression. Despite albumin have been best predictor PU, in several international studies, the elevate cost limited uour utilization. However the SGA showed as simple, inexpensive and non-invasive nutritional assessment. It is very interesting because it can be performed at bedside and by a multidisciplinary team

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