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A noção de existência autêntica em KierkegaardLuiz Holanda de Oliveira, André January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Søren Kierkegaard é um dos grandes filósofos ocidentais. Seus escritos provocam em
seus leitores as reações mais variadas. Neste filosofar marcado pela concretude, a
existência não é vista como um conceito a ser incluído num sistema de Filosofia, mas é
concebida a partir de três modos ou estágios: estético, ético e religioso; este último visto
como o âmbito da verdadeira relação com o Absoluto. É na interioridade que se
encontra a paixão ideal que está a serviço de um valor absoluto; e nela reside a primazia
da reflexão filosófica. Embora no estágio religioso, o indivíduo esteja diante da
contradição e do paradoxo que exige fé apesar do absurdo, fora desta dimensão o
homem não conquista sua autenticidade, pois é só aqui que o homem se compreende
como dependente de sua relação com o Absoluto, tomando consciência do sentido
último de sua existência. A existência humana enquanto concretude e da liberdade;
resiste à dissolução do indivíduo nos sistemas filosóficos. A existência autêntica é
unicamente a existência do indivíduo singular perante o Absoluto na dimensão da
paradoxalidade da fé
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O Conceito Metafísico de Deus no Judaísmo e Cristianismo (Séculos XI-XIII)Miranda, Gilson Cláudio Barbosa de 31 December 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001-12-31 / The metaphysical concept of God in Judaism and Christianity is a perspective that
contemplates the Being of God in the philosophical debates that occurred between the 11
th. and 13 centuries. Two major personalities imprinted their names on the intellectual
world: for Judaism Maimonide and Saint for Christianity Saint Thomas. Maimonide spoke
of the Being God from a negative predication followed by positive predication of Being of
God development of his doctrine of God. They face space each other in a intellectual debate
at Paris University in the 13 century. Maimonide and Thomas developed the foundation for
Juwish and Christians dialogue on equal terms there fore giving scientific credibility for the
intellectuals the time period. / O conceito metafísico de Deus no judaísmo e no cristianismo é um enfoque que
contempla o Ser de Deus no debate filosófico ocorrido entre os séculos XI e XIII. Dois
personagens marcaram o mundo intelectual de então, Maimônides pelo judaísmo e Santo
Tomás pelo cristianismo. O primeiro desenvolve sua concepção filosófica de Deus pela
teoria da predicação negativa e o segundo elabora a doutrina das cinco vias que o permite
predicar Deus positivamente. Eles se tornaram os principais participantes do debate
intelectual que se travou naquele tempo dentro da universidade de Paris, no século XIII.
Maimônides e Tomás de Aquino foram os aportes para que judaísmo e cristianismo
dialogassem em igualdade de condição com o meio intelectual daquele tempo, com
credibilidade e cientificidade.
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O fora na literatura de Hilda HilstMoura, Amanda Jéssica Ferreira January 2016 (has links)
MOURA, Amanda Jéssica Ferreira.O fora na literatura de Hilda Hilst. 2016. 93f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-09-28T17:47:41Z
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2016_dis_ajfmoura.pdf: 876497 bytes, checksum: 7dfe03371b885fdcf85c45f8b0b9f3b7 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-09-29T14:35:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / A presente pesquisa dedica-se ao estudo de três textos de Hilda Hilst — A Obscena Senhora D, Com os meus olhos de cão e “Kadosh” — propondo-se a refletir acerca de um fio condutor que parece interligá-los: a recorrência de personagens escritores que intentam uma busca por Deus. Tal situação parece nunca levar os protagonista à paz interior ou ao apaziguamento de suas questões, mas a uma zona de inquietação e extravio, a um fora, onde Hillé, Amós e Kadosh já não têm domínio; região ou experiência de mistério, de quebra da lógica tradicional. Nesse percurso, observamos que o divino e a palavra poética pressionam os sujeitos destituindo-os de autoridade para que o fora, a voz vinda de outro lugar, o desconhecido, possa, insubordinado, brilhar. Em diálogo, especialmente, com o pensamento de Maurice Blanchot, mas também com pensadores como Barthes, Foucault e Bataille, questões relativas ao fazer literário são postas, como: a dispensa do autor, a solidão essencial, o silêncio próprio à literatura, a palavra bruta e a palavra essencial, a imagem e o símbolo no espaço literário e a noção do neutro.
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A Concepção agostiniana do conhecimento em De Trinitate (livros XII, XIII e XIV)Szeskoski, Luís Valdecir January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia / Made available in DSpace on 2013-03-04T20:09:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
313777.pdf: 665985 bytes, checksum: e73c832c02b8ab416127a8c7091940ee (MD5) / O presente trabalho propõe-se a analisar a concepção agostiniana de conhecimento nos livros XII, XIII e XIV do tratado "A Trindade". As reflexões sobre este tema são apresentadas de forma hierárquica, até a definição da imagem da Trindade no ser. O tema situa-se no interior da obra. Mesmo inserido na grande questão teológica sobre a Trindade, cumpre um papel sobretudo filosófico, isto é, um estudo do conhecimento que se desenvolve por meio do exercício filosófico, na "elevação" da mente visando as coisas não transitórias, eternas e imutáveis. O que vai culminar na "aquisição" daquilo que Santo Agostinho considera como sabedoria. No primeiro capítulo seguiu-se o livro XII do tratado e se pode agrupar os assuntos abordados em três temas principais: a imagem de Deus no homem, a deturpação da imagem pelo pecado, e a distinção entre ciência e sabedoria. Estes temas são abordados após a definição do que seja o homo exterior e o homo interior, por meio dos quais é possível, também, perceber a diferenciação entre a razão inferior, que se ocupa da ação, e a razão superior, voltada à contemplação. A conclusão deste capítulo dá-se ao afirmar que a sabedoria ocupa-se das razões eternas, a contemplação; já a ciência volta-se ao conhecimento racional das coisas temporais. No segundo capítulo aborda-se o livro XIII, tendo-se, logo de início, a confirmação do discernimento entre ciência e sabedoria, conforme comentário do livro anterior e, a partir do prólogo do Evangelho de João, encontra-se o atrelamento da figura de Jesus à sabedoria e de João Batista à ciência. O primeiro constitui a contemplação da verdade eterna, o segundo concebe a verdade histórica, que constitui o ponto de partida da fé. Neste ponto Agostinho abre espaço para discutir a questão da felicidade, pois todos desejam a vida beata. Para ser feliz ad aeternum, no entanto, é necessário superar a morte, o que não se realiza por meio da Filosofia, e este desejo permanece um mistério para o homem que pode recorrer à fé para iluminar suas atitudes, segundo a qual o indivíduo foi criado para a imortalidade. Isto pode ser melhor compreendido se se aceitar o exemplo de Cristo, que assumiu a condição humana sem deixar de ser o Filho de Deus e, ao ser morto, ressuscitou e ascendeu aos céus levando consigo o corpo mortal, para simbolizar que o autor da vida é vencedor da morte. Esta temática pode ser considerada pura digressão teológica, mas bem observada possui uma contribuição fundamental, visto que o homem tem a opção de volver-se à fé, por meio da qual mostra como Cristo tem indicado a via para conseguir a imortalidade, condição para continuar a gozar da beatitude. No terceiro capítulo, trabalha-se o livro XIV, e a verdadeira sabedoria. Devido ao fato de o homem ter sido criado à [...] imagem e semelhança [...] divina, possui ele gravado em si, de forma indelével, a unicidade e a trindade, e estas não são adventícias. A contemplação da trindade na alma acontece quando a mens volta seu pensamento sobre si própria, isto é, quando as três faculdades que a compõem: memória, inteligência e vontade, voltam suas atenções para si, fazendo com que ela pense em si, coloque-se diante de si e mantenha-se presente a si. Isto constitui a trindade interior da alma denominada de consciência de si, que se dá através da memoria sui, intelligentia sui e amor sui. Depois disso, Agostinho apresenta a trindade da sabedoria, que não se dá por uma relação entre a alma e ela mesma, mas entre a alma e Deus, da qual esta é a imagem, o que a habilita à memoria Dei, à intelligentia Dei, e ao amor Dei. Esta segunda trindade é a da alma revivificada pela participação em Deus. Isto acontece porque ela é capax Dei. Considera-se aí o ápice do conhecimento, a verdadeira sabedoria, isto é, poder participar e refletir sobre a natureza criadora, eterna e imutável
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Que Diabo de Deus é esse? Divinas ficções de José SaramagoAmaral, André Luiz do January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2013-12-05T22:07:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Este trabalho analisa a construção da personagem Deus nos romances O Evangelho segundo Jesus Cristo e Caim, de José Saramago. A partir da relação entre Literatura e Religião, traça um panorama das principais teorias sobre a personagem de ficção e sobre a maneira como a personagem Deus está configurada na obra do escritor, demonstrando suas ambiguidades e implicações filosóficas.<br>
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Uma interpretação não-ontológica do argumento Anselmiano de Proslogion 2Pereira, Diego Fragoso 28 May 2012 (has links)
Resumo: A pesquisa pretende apresentar uma investigação acerca da caracterização do célebre "argumento ontológico" de Anselmo de Cantuária. Dito de outro modo, o argumento de Anselmo é de fato um argumento ontológico? Embora haja comentadores que afirmam não ser correto chamar de ontológico o argumento anselmiano, poucos se dedicaram a tentar tornar clara tal sutileza conceitual. G. E. M. Anscombe, em 1982, por exemplo, propôs uma nova tradução de uma das premissas do argumento de Proslogion 2, precisamente aquela que seria responsável por tornar um argumento ontológico o argumento de Anselmo. Assim, a nova tradução seria responsável pela interpretação não-ontológica do mesmo. A tradução alternativa de Anscombe foi criticada por Jasper Hopkins em 1986. Segundo Hopkins, a reconstrução do argumento anselmiano por parte de Anscombe não apenas é impossível, bem como Anselmo era, ao contrário da tese de Anscombe, adepto da doutrina da existência como perfeição. Jean-Luc Marion, em 1992, também defendeu de que o argumento de Anselmo não é ontológico. De acordo com Marion, o ponto inicial do argumento anselmiano não é um conceito, mas um não-conceito, visto que não se refere à essência de Deus, mas à incapacidade humana de conceber algo maior que Deus. Além disso, Anselmo não pressupõe qualquer noção ou conceito de essência. Para Marion, o argumento de Proslogion 2 se ocupa com a noção de bem, e não com a de ser, condição esta que, para Marion, tornaria um argumento ontológico. Um estudo de Sandra Visser/Thomas Williams, de 2009, se aproxima da proposta inicial de Anscombe. Novamente há a afirmação de que o argumento de Anselmo não é corretamente interpretado. Porém, diferentemente de Anscombe, Visser/Williams não propõem uma nova tradução do texto anselmiano. Para eles, o argumento de Proslogion 2 é corretamente lido e interpretado se considerado em relação com o Responsio, a resposta de Anselmo a Gaunilo. Quando posto em relação com o Responsio, o argumento anselmiano revela que não há nele qualquer pressuposição da doutrina da existência como perfeição, condição esta para um argumento ser ontológico.
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Erótica e ontologia: um ensaio sobre a questão da ontoteologia no pensamento de Orígenes de AlexandriaMarques, Lúcio Álvaro January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Two questions have supported our research: “why is there something rather than nothing?” (G. Leibniz) and “the love of God, to be understood, presupposes the human love?” (J. Y. Lacoste). They punctuate fundamental elements to the divine understanding. Being and love, since the Greek, Semitic and Johannine heritage, raise a question about the convergence or divergence between the concepts. Aware of the platonic (which puts the good “beyond being”) and Aristotle‟s (which states God as “beyond the intellect”) understandings, and also aware of Lacoste and Ricoeur readings about the sense and reach of being and love in the Western tradition, we ask: is it possible to understand and is it necessary to establish a relation between being and love to the understanding of God?That‟s the question we face by criticizing the ontotheology: the “diversion” operated by the early Christian thought about the sense of being and it forgetfulness, according to Heidegger, the Lévinas‟ refusal of the neutrality of the ontological thought, the search of a speech that thinks God without the contamination of being, the attempt of destruction of the idolatry of being and the understanding of a “God that loves without Being” by Marion. We don‟t judge enough the proposals of the criticism to the being of the ontotheology (Heidegger), the refusal of being (Lévinas) and the exclusive support to love (Marion), so were turn to the early Christian thought (Origen of Alexandria) to verify if we find a formulation of the divine understanding which did not restrict itself to the object of the ontotheological criticism as well as the exclusive theological speech about love.A curious formulation of our question is found in Joseph S. O‟Leary when he names the “endogenous oxymoron to the Western philosophy” as the necessity of “reconciliating individuality and universality, liberty and logical necessity, personal God and enough reason. ” To affront the question, we turn to the first system of the early Christian thought. Origen of Alexandria seemed to us to be a reliable witness of the effort to conjugate the Greek heritage of being to the semitic tradition of the Exodus Metaphysics, beyond the Christian understanding of love. However, this undertaking claimed the formulation of a divine, unique and trinity ontology, and a divine and human erotics. At last, we verify the possibility of an articulation between the erotics, by means the “possibility of the Impassive” (passio caritatis Impassibilis), and the ontology, unique in the essence and - trinit in the “hypóstases” (mía ousía trêis hypostáseis), because this way we would answer the fundamental question not only about the Metaphysics but also about the Theology: is it possible to understand God as being and love? The possibility of an answer to the question depends on the conjunction between being and love in a concrete unicity, that is, is it possible to understand the unicity and the universality of Logos identifying them to the personified Logos? / Duas perguntas fomentaram nossa pesquisa: “por que há algo e não o nada?” (G. Leibniz) e “o amor de Deus, para ser compreendido, pressupõe o amor humano?” (J. -Y. Lacoste). Elas pontuam elementos fundamentais à compreensão divina. O ser e o amor, desde a herança grega, semita e joanina, despertam uma interrogação sobre a convergência ou divergência entre os conceitos. Atentos às compreensões platônica (que situa o bem “para além do ser”) e à aristotélica (que afirma Deus como “para além do intelecto”), conscientes também das leituras de Lacoste e Ricoeur sobre o sentido e alcance do ser e do amor na tradição ocidental, interrogamos: necessita-se estabelecer uma relação entre ser e amor para compreender Deus?Eis a questão que enfrentamos mediante as críticas à ontoteologia: o “desvio” operado pelo pensamento cristão primitivo sobre o sentido do ser e seu esquecimento segundo Heidegger, a recusa levinasiana da neutralidade do pensamento ontológico, a busca de um discurso que pense Deus sem a contaminação do ser, a tentativa de destruição da idolatria do ser e a compreensão de um “Deus que ama sem ser” por Marion. Entre a crítica ao ser da ontoteologia (Heidegger), a recusa do ser (Lévinas) e a exclusiva adesão ao amor (Marion), não encontramos respostas suficientes, por isso voltamos ao pensamento cristão primitivo (Orígenes de Alexandria) para averiguar se encontramos uma formulação da compreensão divina que não se reduzisse ao objeto da crítica ontoteológica tanto quanto ao exclusivo discurso teológico sobre o amor. Uma formulação curiosa da nossa questão encontra-se em Joseph S. O‟Leary ao nomear o “oximoro endógeno à filosofia ocidental” como a necessidade de “reconciliar individualidade e universalidade, liberdade e necessidade lógica, Deus pessoal e razão suficiente”.Para afrontar a questão, recorremos ao primeiro sistema de pensamento cristão primitivo. Orígenes de Alexandria pareceu-nos uma testemunha fiel do esforço de conjugar a herança grega do ser à tradição semita da metafísica exódica, além da compreensão cristã do amor. Porém, tal empreendimento exigiu a elaboração de uma ontologia divina, una e trina, e uma erótica divina e humana. Finalmente, averiguamos a possibilidade de uma articulação entre a erótica, mediante a “passibilidade do Impassível” (passio caritatis Impassibilis), e a ontologia, unitária na essência e trinitária nas “hypóstases” (mía ousía trêis hypostáseis), porque assim responderíamos à questão fundamental tanto para a metafísica quanto para a teologia: é possível compreender Deus como ser e amor? A possibilidade de uma resposta à questão depende da conjunção entre ser e amor em uma unicidade concreta, isto é, é possível compreender a unicidade e a universalidade do Logos identificando-as ao Logos encarnado?
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A filosofia da religião de Antony Flew : do ateísmo ao deísmoQueiroz Júnior, Ilton de 07 November 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas,
Departamento de Filosofia, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-02-26T15:33:25Z
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2012_IltondeQueirozJunior.pdf: 708541 bytes, checksum: 4c649c3cdcecb4bac64d14bd4bc2a634 (MD5) / A presente dissertação trata da análise pormenorizada da filosofia da religião de Antony Flew, das teses ateístas às deístas, apresentadas por ele para justificar sua “conversão”, como ele mesmo denomina esta mudança.
Antony Flew é considerado por muitos como um dos grandes filósofos do século XX.
Escreveu sobre os mais diversos assuntos dentro da filosofia, principalmente nas áreas da lógica, linguagem, política e religião. Publicou em 1950 o seu primeiro e mais famoso artigo, Theology and Falsification, publicação filosófica mais reimpressa do século passado e citação
constante em textos filosóficos ateístas. Aos 81 anos, em uma entrevista realizada em 2004 para a Associated Press, Flew afirmou ter mudado seu entendimento em relação à existência de Deus e que sim, é possível existir uma mente inteligente criadora do universo conhecido. Mas não seria um Deus interventor como as religiões reveladas afirmavam, Flew declarou acreditar no chamado “deus de Aristóteles”. Dividida em três partes, a dissertação trata primeiramente das principais teses filosóficas de Flew em que ele claramente muda de opinião, principalmente na interpretação da filosofia de David Hume e nas críticas à teologia natural. Na segunda parte analisa as teses
que ele não muda de opinião, como o problema do mal e na questão da imortalidade humana.
Na terceira parte aborda as principais questões não respondidas por Flew, em relação a sua mudança. Por ter poucos escritos na fase deísta, várias perguntas sobre possíveis contradições na sua vida filosófica surgiram e, a grande maioria ele não pôde responder, pois faleceu seis
anos após a declaração de sua mudança para o deísmo, em abril de 2010. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation deals with a detailed analysis of Antony Flew’s philosophy of religion, from the atheist theses up to his deist “conversion”, as he calls this change. Antony Flew is considered by many as one of the great philosophers of the twentieth century. He wrote about various subjects within philosophy, especially in the areas of logic,
language, politics and religion. In 1950, published his first and most famous paper, Theology and Falsification, the most reprinted philosophical publication of the last century and frequent quotation in atheistic philosophical texts. At 81, during an interview in 2004 for the
Associated Press, Flew said to have changed his understanding about the existence of God and that yes, it is possible there to be an intelligent creator mind of the known universe. But, it
would not be an intervenient God, as the revealed religions claimed, Flew declared to believe in the "Aristotle’s god".
Divided into three parts, this dissertation deals primarily with the main philosophical theses about which Flew clearly changed his opinion, especially in the interpretation of the David Hume’s philosophy and the criticisms of natural theology. The second part analyzes the
theses about which he did not change his opinion, as the problem of evil and the question of human immortality, and the third, discusses the major unanswered questions by Flew, in relation to this change. Due to having few writings in the deist phase, several questions about
possible contradictions in his philosophical life emerged, the great majority could not be answered by him, because he died six years after the declaration of his move to deism, in
April 2010.
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Unidade e diversidade no espinosismo: o atributo como infinita expressividade da substância única / Unité et diversité dans spinozisme: lattribut comme infinite expressivité de la substance uniqueClaudia Ferreira dos Santos 07 March 2013 (has links)
Quest lattribut? Quelle est la relation entre lattribut et Dieu? Lattribut est lessence de Dieu? Lintellect humain peut saisir lessence de Dieu? De quelle manière infinits attributs réellement divers constituent lessence divine? Dieu peut être dit au même temps un e divers? Pour répondre à ces questions, nous investiguerons non seulement les concepts de Dieu, dattribut, dessence, dunité e de diversité dans lÉthique de Spinoza, mais aussi nous examinerons la manière comme le philosophe hollandais dialogue, à partir de tels concepts, avec la tradition scolastique, en particulier, avec Thomas dAquin. / O que é o atributo? Qual é a relação entre atributo e Deus? O atributo é essência de Deus? O intelecto humano pode alcançar a essência de Deus? De que maneira infinitos atributos realmente diversos constituem a essência divina? Deus pode ser dito ao mesmo tempo uno e diverso? Para responder a estas questões, investigaremos não só os conceitos de Deus, de atributo, de essência, de unidade e diversidade presentes na Ética de Espinosa, mas também examinaremos a maneira como o filósofo holandês dialoga, a partir de tais conceitos, com a tradição escolástica, de modo especial, com Tomás de Aquino.
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O fora na literatura de Hilda HilstAmanda JÃssica Ferreira Moura 22 August 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Cette recherche traite de lâÃtude de trois textes de Hilda Hilst â A Obscena Senhora D, Com
os meus olhos de cÃo et âKadoshâ â proposant de rÃflÃchir sur un fil conducteur qui semble
les interconnecter: la rÃcurrence de personnages Ãcrivains qui ont lâintention de chercher
Dieu. Une telle situation ne semble jamais conduire les protagonistes à la paix intÃrieure ou Ã
lâapaisement de leurs questions, mais à une zone dâagitation et de perte, à un dehors oà HillÃ,
AmÃs et Kadosh nâont plus de maÃtrise; rÃgion ou expÃrience de mystÃre, la rupture de la
logique traditionnelle. Dans ce cours, nous observons que le divin et le mot poÃtique pressent
les sujets en les retirant de lâautorità afin que le dehors, la voix venue d'ailleurs, lâinconnu,
puisse, insubordonnÃ, briller. En dialogue, surtout avec la pensÃe de Maurice Blanchot, mais
aussi avec des penseurs tels que Barthes, Foucault et Bataille, des questions liÃes à la crÃation
littÃraire sont posÃes, telles que : lâexemption de lâauteur, la solitude essentielle, le silence
propre à la littÃrature, la parole brute et la parole essentielle, lâimage et le symbole dans
lâespace littÃraire et la notion de neutre. / A presente pesquisa dedica-se ao estudo de trÃs textos de Hilda Hilst â A Obscena Senhora
D, Com os meus olhos de cÃo e âKadoshâ â propondo-se a refletir acerca de um fio condutor
que parece interligÃ-los: a recorrÃncia de personagens escritores que intentam uma busca por
Deus. Tal situaÃÃo parece nunca levar os protagonista à paz interior ou ao apaziguamento de
suas questÃes, mas a uma zona de inquietaÃÃo e extravio, a um fora, onde HillÃ, AmÃs e
Kadosh jà nÃo tÃm domÃnio; regiÃo ou experiÃncia de mistÃrio, de quebra da lÃgica
tradicional. Nesse percurso, observamos que o divino e a palavra poÃtica pressionam os
sujeitos destituindo-os de autoridade para que o fora, a voz vinda de outro lugar, o
desconhecido, possa, insubordinado, brilhar. Em diÃlogo, especialmente, com o pensamento
de Maurice Blanchot, mas tambÃm com pensadores como Barthes, Foucault e Bataille,
questÃes relativas ao fazer literÃrio sÃo postas, como: a dispensa do autor, a solidÃo essencial,
o silÃncio prÃprio à literatura, a palavra bruta e a palavra essencial, a imagem e o sÃmbolo no
espaÃo literÃrio e a noÃÃo do neutro.
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