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Evolução dos caracteres sexuais secundários em Characidae (Teleostei: Characiformes) / Evolution of the secondary sexual characters in Characidae (Teleostei: Characiformes)

Teixeira, Tulio Franco 24 June 2016 (has links)
Dentre todas as famílias de Characiformes, Characidae, com 1209 espécies válidas é, sem dúvida, a mais problemática, com suas relações intra e inerfamiliares em Characiformes ainda pouco definidas. Isto se deve à imensa diversidade e variação morfológica presente em seus representantes. Embora alguns trabalhos, tanto morfológicos quanto moleculares, incluindo um grande número de táxons terminais tenham sido realizados, as relações intra e interfamiliares continuam controversas. Estes trabalhos, no entanto corroboram o monofiletismo de um grupo caracterizado pela ausência do osso supra-orbital, um caráter aparentemente redutivo: clado 204 de Mirande, 2010, Clado 37 de Oliveira et al.,2011, Clado A de Malabarba & Weitzman, 2003 semelhante ao ortí clade proposto em Ortí & Meyer, 1997. Diversos autores resumiram as principais dificuldades enfrentadas por ictiólogos no estudo de relações intra e interfamiliares em Characidae: 1) grande diversidade aliada à relativa pouca divergência morfológica, 2) redução em tamanho, com consequente perda/truncamento de muitas estruturas por pedomorfose, 3) falta de boas séries de exemplares bem preservados e sexualmente desenvolvidos em coleções, e 4) necessidade de mais informação quanto ao colorido em vida e dimorfismo sexual. O dimorfismo sexual tem sido estudado extensivamente em Characidae, se mostrando informativo na resolução de grupos em níveis menos inclusivos, como Glandulocaudinae sensu Weitzman & Menezes (1998) e Xenurobryconini. Embora tenha havido um notável avanço no conhecimento dos caracteres sexuais secundários em Characidae, nota-se que grande parte dos estudos se restringem aos táxons com caracteres sexuais secundários mais evidentes, mais especializados e em grupos muito pouco inclusivos. Nesta contribuição realizamos uma análise anatômica comparada incluindo um grande número de espécies, representando todos os grupos menos inclusivos citados em literatura na tentativa de encontrar padrões que reflitam a evolução dos grupos menos inclusivos. Como resultado, desvendamos uma diversidade incrível nestes caracteres, que se mostraram potencialmente informativos na resolução de relações de grupos menos inclusivos em Characidae. / Among all Characiforms families, Characidae, with 1209 valid species is, undoubtedly, the most problematic, with its relationships within Characiformes still poorly defined. This is due to the great diversity and morphological variation among its members. Although some recent studies, both morphological and molecular including a great number of terminal taxa were performed, its intra and inter-family relations are still very controversial. These studies however, corroborate the monophyly of a group characterized by the absence of supra-orbital bone, a seemingly reductive character: Clade 204 of Mirande, 2010, Clade 37 of Oliveira et al., 2011, Clade A of Malabarba & Weitzman, 2003 similar to the Ortí clade proposed in Ortí & Meyer, 1997. As summarized by many authors in literature the main difficulties faced by ichthyologists in the study of intra and inter-familial relationships in Characidae: 1) diversity combined with relatively little morphological divergence, 2) reduction in size with consequent loss/truncation of many structure by paedomorphosis, 3) lack of good series of well-preserved sexually developed specimens into collections, and 4) the need form more information about the of color in life and sexual dimorphism. The sexual dimorphism has been studied extensively in Characidae, being very informative on the resolution of less inclusive groups, as Glandulocaudinae sensu Weitzman & Menezes (1998) and Xenurobryconini. Although there has been a remarkable advance in the knowledge os secondary sexual character in Characidae, it is clear that most of the studies are restricted to taxa with secondary sexual characters more evident, more specialized and on very less inclusive groups. In this contribution we performed an anatomical comparative analysis including a large number of species, representing all less inclusive groups cited in literature in attempt to find which patterns reflect the evolution of the less inclusive groups within the family. As a result, we unveil an incredible diversity in these characters, which might be potentially informative in resolving relations less inclusive groups in Characidae.
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Consistência comportamental, diferenças sexuais e relacionadas ao período do dia nas defesas do opilião Mischonyx cuspidatus / Behavioral consistency, sexual and day/night differences in defenses of the harvestman Mischonyx cuspidatus

Segovia, Júlio do Monte Gonzalez de 30 November 2018 (has links)
As interações entre presas e predadores possuem um papel fundamental na evolução das espécies. Para as presas em particular, uma falha na interação com um predador pode representar a morte e, consequentemente, os genes desta presa provavelmente não estariam representados em gerações futuras. Devido à essa forte pressão seletiva imposta pelos predadores, as presas evoluíram diversas estratégias defensivas. As defesas podem atuar dificultando que os predadores detectem a presas (e.g. anacorese e a cripsia) ou após os predadores estarem muito próximos ou mesmo terem atacado às presas. Tais defesas incluem a retaliação (tanto mecânica como química) e o comportamento de tanatose. Todas estas defesas mencionadas anteriormente foram propostas para opiliões. Portanto, opiliões são potencialmente bons modelos para estudar a evolução das estratégias defensivas. Nesta tese, adotamos o opilião Mischonyx cuspidatus como modelo experimental. No capítulo 1, testamos se M. cuspidatus são consistentes nos níveis de ousadia (propensão em se exporem ao risco, medido neste trabalho pelo tempo em tanatose e em freezing) e se a ousadia é influenciada pelo jejum. Encontramos que a ousadia é consistente, mas não detectamos efeitos do jejum. No capítulo 2, testamos se existem diferenças sexuais nas defesas de M. cuspidatus. Considerando o dimorfismo sexual presente nesses animais (machos possuem estruturas pontiagudas no último par de pernas que são utilizadas retaliação, mas as fêmeas não), testamos as seguintes predições i) machos dependeriam mais de defesas mecânicas do que fêmeas e ii) fêmeas dependeriam de outras formas de defesa, como defesas químicas e defesas passivas. Encontramos que os machos respondem com retaliação mecânica mais frequentemente do que as fêmeas e as fêmeas realizam tanatose mais frequentemente do que os machos. Não encontramos diferenças na frequência de uso de defesas químicas. No capítulo 3, testamos se há diferenças entre os períodos diurno e noturno na realização do 466 comportamento de tanatose em fêmeas de M. cuspidatus. Prevemos que as fêmeas realizariam tanatose mais frequentemente durante o dia. Assim, poderiam potencialmente evitar que fossem detectadas por predadores visuais. Conforme esperado, encontramos que fêmeas realizam tanatose mais frequentemente durante o dia do que à noite. Os resultados que obtivemos nesta tese contribuem para o conhecimento da evolução das estratégias defensivas, bem como fornece resultados que podem ser um passo inicial para o entendimento da consistência comportamental em opiliões e suas implicações para este táxon / Prey-predator interactions play a major role in species evolution. Failing in an interaction with a predator may represent death for prey. Consequently, prey´s genes would not be represented in the future generations. In response to the strong selective pressures imposed by predators, prey have evolved several defensive strategies. Prey defenses may hinder detection by predators (e.g. anachoresis and crypsis). Other defensive strategies may play a role after predators are in close-range or already attacked the prey, for example retaliation (both mechanical and chemical) and thanatosis. All the aforementioned defenses have been described to harvestmen. Thus, harvestmen are potentially good models to study the evolution of defensive strategies. In this thesis, we used the harvestman Mischonyx cuspidatus as our experimental model. In the first chapter, we tested if individuals of M. cuspidatus are consistent in boldness levels (propensity to take risks, herein measured by the time spent performing thanatosis and freezing). We also tested if boldness is influenced by starvation. We found that M. cuspidatus behaved consistently regarding boldness, but we did not find any effect of starvation. In the second chapter, we looked for sexual differences in defensive behavior of M. cuspidatus. Taking into account the sexually dimorphic characters of this species (males have sharp structures in the fourth pair of legs, but females do not) we tested the following predictions i) males would rely more upon mechanical defenses than females and ii) females would rely more on other kinds of defenses, such as chemical and passive defenses than males. We found that males performed mechanical retaliation more often than females and females performed thanatosis more often than males. We did not find any sexual difference with respect to chemical defense. In the third chapter we tested if there are differences in the frequency of thanatosis performed by females of M. cuspidatus between the periods of night and day. By performing thanatosis more often during the day, females of M. cuspidatus might be able to avoid being detected by visual predators. As expected, females performed thanatosis more often during the day than at night. Taken together, our results contribute to the understanding of the evolution of defensive strategies, as well as provide results that might be a first step to address new questions about behavioral consistency in harvestmen and their implications in this group
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Estudo comparativo das características bioquímicas e biológicas do veneno da serpente Bothrops atrox (Linnaeus, 1758) (Serpente: Viperidae, Crotalinae) em indivíduos machos e fêmeas irmãos. / Comparative study of the biochemical and biological characteristics of the venom of Bothrops atrox (Linnaeus, 1758) (Serpentes: Viperidae, Crotalinae) in male and female siblings.

Tobar, Cesar Adolfo Bravo 31 October 2016 (has links)
A Bothrops atrox é uma serpente de amplia distribuição na Sul América e é responsável por um número importante de mortes de pessoas, principalmente na Amazônia. As alterações na composição do veneno desta espécie têm sido associados a fatores como a ontogenia, distribuição geográfica e alimentação. Assim, este projeto visa comparar e identificar a partir da diferença entre os sexos, as características bioquímicas e biológicas do veneno de irmãos de B. atrox, sob condições ambientais controladas, contribuindo no conhecimento das mudanças nas características do veneno da espécie e pudendo auxiliar no aprimoramento da produção de antissoros mais efetivos. Os venenos foram coletados de 5 fêmeas e 4 machos irmãos de B. atrox, nascidas em cativeiro. Os venenos foram analisados quanto individualmente como o pool de cada grupo. As análises consistiram em dosagem de proteína através de BCA, eletroforese mono e bidimensional, cromatografia liquida, espectrometria de massas, atividades caseinolítica, fosfolipásica A2, L-aminoácido oxidase, zimografias contendo gelatina e caseína como substrato, dose mínima coagulante sobre o plasma e fibrinogênio, dose leta 50% e dose mínima hemorrágica. A análise individual dos venenos mostrou que os machos apresentaram maior concentração de proteínas e atividade fosfolipásica A2. No quanto aos pools de veneno, o das fêmeas apresentou maior letalidade e capacidade coagulante sobre plasma e fibrinogênio e o dos machos apresentaram maior capacidade hemorrágica e atividade L-aminoácido oxidase. O perfil espectrométrico mostrou que o pool de veneno das fêmeas, teve um 29% a mais na quantidade de proteínas identificadas em relação aos machos. Em conclusão, a ação do veneno das fêmeas estaria relacionado a uma maior capacidade para gerar dano sistêmico na presa, entanto que os venenos dos machos poderiam ocasionar um maior dano local. Além, a variabilidade nas atividades biológicas dos venenos confirma que além dos fatores ambientais existem outros que poderiam influir na plasticidade da composição dos venenos. / Bothrops atrox snake is widespread in South America and causing a large number of human deaths, mainly in the Amazon. Changes in the composition of the venom of this species have been linked to factors such as ontogeny, geographical distribution and feeding. Thus, this study aims to compare and identify from the sex difference, the biochemical and biological characteristics of venom of B. atrox siblings, under controlled environmental conditions, contributing to the knowledge of changes in the characteristics of the venom of the species and can assist in improving the production of more effective antisera. Venoms were collected from 5 females and 4 males of B. atrox siblings, born in captivity. The venoms were analyzed both, individually and as a pool of each group. The assays consisted in protein quantification using BCA, one and two-dimensional electrophorese, liquid chromatography, mass spectrometry, caseinolytic, phospholipase A2, and L-amino acid oxidase activities, zimography containing gelatin and casein as substrate, minimum coagulant dose upon plasma and fibrinogen, lethal dose 50 % and minimum hemorrhagic dose. Individual analysis of venoms showed that males had higher proteins concentration and phospholipase A2 activity. Concerning the venoms pool, the female showed higher lethality and coagulant capacity upon plasma and fibrinogen and the male had higher L-amino acid oxidase activity and hemorrhagic capacity. Spectrometric profile showed that the venom pool of female snakes had a 29 % increase in the number of proteins identified in comparison to males. In conclusion, the action of the female venom would be related to a higher capacity to generate systemic damage in the prey and male venoms could lead to higher local damage. In addition, variability in the biological activities of venoms confirms that there are other factors that could would be influencing the plasticity of the composition of venoms, in addition to environmental.
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Seleção sexual e os riscos de extinção em paisagens fragmentadas

SILVA, Cristina Magalhães 28 October 2015 (has links)
Paisagens fragmentadas aumentam os riscos de extinção de espécies com competição sexual, porque existe uma relação antagônica entre a seleção sexual e seleção natural. Este é o caso das espécies dicromáticas, pois seu padrão dimórfico de plumagem pode ser mais conspícuo aos predadores, além de ter custos energéticos altos para serem produzidos, o que exige uma diversidade alta de recursos. Sendo assim, paisagens fragmentadas podem acentuar as desvantagens dessas espécies, pois diminuem a disponibilidade de habitat e interferem nos padrões de movimentação das espécies (i.e . no uso de conectores da paisagem). Portanto, analisamos os efeitos da quantidade habitat e sua agregação na paisagem, na diversidade de espécies dicromáticas e monocromáticas, e coletamos dados de presença dessas espécies, através da técnica de focal, em 79 árvores dispersas em pastos de 8 paisagens diferentes. Os dados foram análisados por GLM, GLMM e GAM, e os melhores modelos mostram que o dicromatismo (p<0,001) é uma caractrerística que aumenta a vulnerabilidade das espécies em paisagens fragmentadas. A quantidade de habitat é um fator que aumenta a diversidade dessas espécies (p<0,001), mas espécies dicromáticas possuem menos tolerância a perda de habitat, pois possui limiar em torno de 35.5% de habitat na pasiagem, do que monocromáticas, que possuem limiar de 26.6%. Além disso, o dicromatismo também diminui as chances de presença de espécies nas árvores dispersas da paisagem. Ademais, outras características da paisagem foram importantes fatores que influenciam a diversidade e movimentação de todas as espécies. A agregação foi mais importante pra espécie com baixa dependência florestal, a porcentagem de mata na paisagem aumentou o uso de árvores dispersas e a distância absoluta das árvores dispersas diminuem a utilização das árvores, para todas as espécies. Ainda, a altura da árvore (p<0,001) aumentou a presença das espécies, tanto espécies com alta dependência florestal, como baixa, e a presença de predadores nas árvores dispersas diminuiu a presença das espécies. Portanto, os resultados indicam que espécies selecionadas sexualmente, possuem maiores riscos de extinção em paisagem fragmentadas. / Fragmented landscapes enhance the extinctions risks of species with sexual competition, because sexual and natural selection has an antagonistic relation. This is the case of dichromatic species, because their pattern of color plumage could be more conspicuous to predators and more energetic costly to be made, which requires a high diversity of resources. Thus, fragmented landscapes could enhance even more the disadvantages of these sexual selected species, because it decrease habitat quantity and availability and inhibit animal movement (i.e in the use of landscape structure conectors). Thus, we analyzed the influence of habitat amount and habitat aggregation in species diversity of dichromatic and monochromatic species, and collected data from presence/absence by focal technique, in 79 scattered trees on pastures of 8 different landscapes. Data were analyzed using GLM, GLMM and GAM and the best models showed that dichromatism (p<0,001) is a characteristic that enhances species vulnerability to fragmentation. Habitat amount is a factor that increases species diversity, but the tolerance to habitat loss for dichromatic species is lower, as the critical threshold is 35.5% of habitat amount to them, compared to 26.6% for monochromatic. Besides, dichromatism inhibits the presence of species in scattered trees on the landscape. Likewise, other landscape characteristics were important to enhance or decrease species diversity and presence. Habitat aggregation was important to species with low forest dependence, the percentage of trees in the landscape enhanced the presence of species in scattered trees and tree distance from the fragment decreased the presence of species on them. Additionally, tree height (p<0,001) increases the presence of both low and high forest dependent species and the presence of predators decrease the presence of these species on scattered trees. Wherefore, our result shows that species sexually selected, can have more extinction risks in fragmented landscape / Fundação de Apoio à Cultura, Ensino, Pesquisa e Extensão de Alfenas - FACEPE
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Morfometria, amostragem populacional e reinvestigação do feromônio de Sphenophorus levis (Coleoptera: Curculionidae) / Morfometry, field samples and reinvestigation of Sphenophorus levis (Coleoptera: Curculionidae) pheromone

Wadt, Lucila 17 May 2016 (has links)
Sphenophorus levis (Coleoptera: Curculionidae) é uma das principais pragas de importância econômica na cana-de-açúcar. Seu ataque pode causar a morte da planta, promovendo falhas na rebrota e dependendo do nível de infestação, inviabilizar novos cortes. Além disso, é considerado um inseto de difícil manejo. Dentre as razões, destacam-se o hábito críptico de suas larvas, que se alimentam no interior do colmo da cana, e dos adultos, que permanecem boa parte de seu tempo abaixo da palhada sobre o solo. Por esta razão, os métodos tradicionais de controle, como os agroquímicos têm sido pouco eficientes. Neste sentido, a busca por novos conhecimentos e novas estratégias para o manejo desta praga tem se tornado frequente. Assim, o objetivo principal deste trabalho foi o de reinvestigar o feromônio de S. levis, visando a possível existência de novos compostos químicos na sua composição. Além disso, foram estudados ainda a morfologia e morfometria de S. levis, visando uma ágil e fácil separação por sexo nesta espécie, e uma amostragem populacional das formas biológicas de S. levis em campo, ao longo de uma safra, tendo em vista o manejo desta praga. As fêmeas apresentaram maior tamanho corporal que os machos, porém, houve sobreposição entre o tamanho mínimo da fêmea e máximo do macho, comprometendo uma distinção pelo tamanho. A separação dos sexos em S. levis pode ser feita observando-se a parte ventral do abdome, com os machos apresentando toda a região pilosa e as fêmeas somente com pelos na região apical. Uma maior concavidade presente no final do abdome dos machos, também pode ser utilizada como um parâmetro auxiliar nesta separação. Observando-se a flutuação populacional das diferentes fases biológicas de S. levis, por meio de trincheiras, verificou-se que as larvas ocorrem praticamente durante todos os meses do ano, enquanto que pupas e adultos recém emergidos, em menos da metade das amostras. O pico populacional de larvas, pupas e adultos recém emergidos ocorreu em outubro. Para os adultos, a amostragem por meio de iscas indicou que o pico de maior intensidade foi em dezembro. Na etapa de reinvestigação do feromônio de agregação de S. levis, foram obtidas respostas positivas nas antenas de machos e fêmeas para três compostos químicos. Um destes compostos foi o álcool 2-metil-4-octanol, já identificado anteriormente por Zarbin et al. (2003). Os outros dois, são novos compostos denominados 2,3-butanodiol diacetil (2,3 diacetilbutano) e meso 2,3 butanodiol diacetil (meso 2,3 diacetilbutano). Os três compostos sintéticos foram testados em GC-EAG, porém ainda sem uma resposta conclusiva. Novos testes necessitam ainda ser conduzidos para elucidar a composição química do feromônio de agregação de S. levis. / Sphenophorus levis (Coleoptera: Curculionidae) is one of the main pests of economic importance in sugarcane in Brazil. The attack can result plant death promoting the regrowth and failures depending on the level of infestation, derail further cuts. S. levis is a hard management pest. Among the reasons, it highlights the cryptic habits of larva, which feed inside the sugarcane stalk, and adults live in the soil surface, above of straw. Due to this, the traditional control methods such as agrochemicals have been inefficient. The search for new knowledge and new strategies for the management of this pest has become frequent. Thus, the main objective of this work was to reinvestigate the S. levis pheromone, aiming the possible existence of new chemical compounds in its composition. Beside that, this study aimed to morphometric and morphological comparison between males and females, seeking sex separation in a fast and effective manner. Moreover, population sample of S. levis in field was performed, aiming at an improvement in planning of the management of this pest. Females of S. levis have a greater body size than males; however this parameter cannot be used as a sex indicator, because there was overlap between the minimum and maximum body sizes of females and males respectively. S. levis sex separation can be carried observing abdomen ventral side, where males present hairy venter and females just a tuft in the apical region, and by a greater concavity of the end of the abdomen in males. The fluctuation of S. levis biological stages through trenches, it was found that the larvae occurs during almost all months of the year, while pupae and recently emerged adults in less than half of the samples. The population peak for larvae, pupae and recently emerged adults was in October. For adults, the sampling through baits indicated that the peak intensity was higher in December. Then, in the reinvestigate the S. levis pheromone, natural extracts from males showed responses of antennas of males and females of the species for three chemical compounds. One of these compounds was the alcohol 2-methyl-4-octanol, previously identified by Zarbin et al. (2003). The other two are new compounds, called 2.3-butanediol diacetil (2.3 diacetilbutano) and meso 2.3 butanediol diacetyl (meso 2.3 diacetilbutano). The three synthetic compounds were tested in GC-EAG, but there is still no conclusive answer. New tests still need to be conducted to elucidate the chemical composition of S. levis aggregation pheromone.
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Biologia reprodutiva comparada de Amphisbaenidae(Squamata, Amphisbaenia) do Brasil / Comparative reproductive biology of Amphisbaenidae (Squamata, Amphisbaenia) from Brazil

Santos, Lívia Cristina dos 04 March 2013 (has links)
A biologia reprodutiva dos Amphisbaenia é uma das menos estudadas entre os répteis, havendo na literatura informações sobre o ciclo reprodutivo, dimorfismo sexual e fecundidade de poucas espécies do grupo, além de informações pontuais acerca de oviposturas. A histologia das vias genitais, da mesma forma, foi pouco estudada, tornando difícil uma melhor caracterização dos ciclos de machos e fêmeas. No Brasil são encontradas cerca de um terço das espécie do grupo, distribuídas por regiões com diferentes características macroclimáticas. Este trabalho teve por objetivo caracterizar o ciclo reprodutivo de machos e fêmeas de onze espécies brasileiras da família Amphisbaenidae, com base em dados de dissecção e histologia, e analisá-los comparativamente tendo como referência a filogenia molecular já proposta para as Amphisbaenidae do Brasil. Objetivou-se ainda realizar uma análise preliminar da relação entre os ciclos reprodutivos observados e variações sazonais de temperatura e precipitação. Para tanto, foram analisados espécimes depositados em coleções zoológicas, que tiveram suas gônadas e órgãos urogenitais examinados e medidos. Foram ainda realizadas análises histológicas de ovidutos, testículos, ductos deferentes e rins de espécimes coletados em diferentes meses do ano, para análise de sua morfologia e caracterização dos ciclos espermatogênico, de estocagem de esperma e de atividade do segmento sexual renal. Foram ainda analisados espécimes e lâminas histológicas de duas espécies da família Blanidae e uma da família Trogonophidae, permitindo uma melhor discussão das características observadas tendo como referência a filogenia do grupo. Foram analisados também dados de dimorfismo sexual de tamanho do corpo e de fecundidade. Os machos de quatro espécies de Amphisbaenidae amostradas apresentaram ciclos reprodutivos assazonais, com períodos de repouso não sincrônicos entre os indivíduos. Os machos de outras sete espécies de Amphisbaenia, duas de Blanidae e uma de Trogonophidae apresentaram ciclos sazonais. Todas as sete espécies para as quais o ciclo das fêmeas pôde ser caracterizado são sazonais nesse aspecto. Os ciclos de machos foram comparados quanto à época e duração das fases de espermatogênese, estocagem de esperma e atividade secretora do segmento sexual renal, tendo sido obtidas evidências de relação entre essas características e a filogenia do grupo. As fases reprodutivas das espécies de Amphisbaenia brasileiras são mais extensas em comparação com aquelas observadas em Blanidae e Trogonophidae. Também se obtiveram evidências preliminares da relação entre sazonalidade dos ciclos reprodutivos e variações anuais de temperatura e precipitação. Em sete espécies de Amphisbaenidae, foi observado dimorfismo sexual quanto ao comprimento rostro-cloacal ou ao comprimento da cauda. A fecundidade das fêmeas varia entre um e quatro ovos, na maioria das espécies analisadas, mas pode chegar a sete em Amphisbaena mertensi e nove em Amphisbaena trachura. / The reproductive biology of the Amphisbaenia is one of the less known among reptiles. In the literature, there are information on the reproductive cycle, sexual dimorphism, and clutch size for few species, and scarce data on clutches of eggs. Similarly, the histology of the genital tract was studied in few species, which makes difficult to characterize properly the reproductive cycles of males and females. Almost one third of the species of the group occur in Brazil, in regions with different climates. This study aimed to characterize the reproductive cycle of males and females of eleven Brazilian species of the family Amphisbaenidae, based on the dissection and histological analysis of gonads and genital ducts, and to compare the obtained data with regard to the molecular phylogeny already proposed for the Brazilian species of this family. It also aimed to analyze preliminarily the relation between the observed reproductive cycles and seasonal variations of temperature and precipitation. Specimens from zoological collections were analyzed to examination and measuring of the gonads and urogenital organs. Samples of the oviducts, testis, ductus deferens and kidneys from specimens collected in various months were also analyzed using light microscopy to characterize the cycles of spermatogenesis, sperm storage, and activity of the sexual segment of the kidney. Specimens and histology slides of two Blanidae species and one Trogonophidae species were also analyzed, allowing a better discussion of the characteristics of the reproductive cycles referring to the phylogeny of the group. Sexual size dimorphism and clutch size were also analyzed. The males of four Amphisbaenidae species presented aseasonal reproductive cycles, with testicular recrudescence and rest phases not synchronized among individuals. The males of the other seven Amphisbaenidae species, two Blanidae species and one Trogonophidae species presented seasonal reproductive cycles. The seven species for which the reproductive cycles of females could be characterized are seasonal in this regard. The male reproductive cycles were compared considering seasonality and the length of spermatogenesis, sperm storage and secretory activity of the sex segment of the kidney. Evidence of relation between the reproductive cycle characteristics and the phylogeny of the family Amphisbaenidae was obtained. The reproductive seasons of Brazilian Amphisbaenia are longer than those observed in Blanidae e Trogonophidae. Preliminary evidence on the relation between reproductive cycle seasonality and annual variations of temperature were also obtained. Seven Amphisbaenidae species presented sexual dimorphism in snout-vent length or caudal length. Clutch size varies from one to four eggs in most species, but reaches seven eggs in Amphisbaena mertensi and nine in Amphisbaena trachura.
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Efeitos do tratamento agudo e prolongado com haloperidol e da retirada abrupta deste tratamento, sobre a atividade de macrófagos peritoneais de ratos machos e fêmeas / Effects of acute, long-term and abrupt withdrawal of long-term haloperidol treatment of the peritone macrophage activity in males and females rats

Lourenço, Geane Antiques 10 December 2004 (has links)
Haloperidol é um antagonista de receptor D2 de dopamina freqüentemente utilizado na clínica para tratamento de pacientes esquizofrênicos. Haloperidol aumenta a liberação de prolactina pela glândula pituitária anterior, e a prolactina é um fator capaz de modular a atividade do sistema imune. Grupos de seis ratos machos e fêmeas receberam tratamento agudo de 2mg/kg de haloperidol (E1), tratamento prolongado com haloperidol (E2) (2mg/kg/dia por 21 dias); retirada abrupta do tratamento prolongado com haloperidol (E3), ou ainda tratamento agudo com 6mg/kg de haloperidol (E4). Os animais controle receberam tratamento similar com veículo de diluição (grupos C1, C2 e C3 respectivamente). Neste trabalho, o tratamento prolongado com haloperidol (E2) aumentou a atividade de macrófagos, aumentando o espraiamento, a fagocitose e a liberação de NO em ratos machos e fêmeas. O tratamento agudo com 2mg/kg de haloperidol (E1) não foi capaz de alterar a atividade de macrófagos, porém a dose de 6mg/kg (E4) aumentou o espraiamento e a fagocitose. Os tratamentos agudo (E1) e prolongado (E2) com haloperidol aumentaram os níveis plasmáticos de corticosterona e de prolactina tanto em machos quanto em fêmeas. Os macrófagos de ratos machos e fêmeas apresentam os mesmos padrões de alterações após os tratamentos com haloperidol, exceto para produção de H2O2 que foi maior apenas para as fêmeas dos grupos C3 e E3. Discutiu-se de que maneira o haloperidol induz ativação de macrófagos, se por uma forma indireta através do aumento nos níveis de prolactina, ou alternativamente, sendo esta ativação uma conseqüência da ação direta do haloperidol sobre os receptores de dopamina dos macrófagos. / Haloperidol is a receptor D2 antagonist frequently used in the treatment of schizophrenic patients. Haloperidol increased prolactin release from anterior pituitary gland, and prolactin modulates immune system activity. Groups of six male and female rats received acute 2mg/kg haloperidol treatment (E1), long-term (E2) haloperidol treatment (2mg/kg/day for 21 days); abrupt withdrawal of long-term (E3) haloperidol treatment, or acute 6mg/kg haloperidol treatment (E4). Control rats were treated similarly, but with vehicle (groups C1, C2 and C3 respectively). In this work long-term haloperidol treatment (E2) increased macrophage spreading, phagocytosis and NO release in male and female rats. Acute 2mg/kg haloperidol treatment (E1) didn?t change macrophage activity, however, the 6mg/kg dose (E4) increased macrophage spreading and phagocytosis. Corticosterone and prolactin serum levels were increased after acute (E1) and long-term (E2) haloperidol treatments in male and female rats. Macrophage of male and female rats presented the same pattern of alterations after acute and long-term haloperidol treatments, except for production of H2O2 that was larger just for the females of the groups C3 and E3. Haloperidol-induced macrophage activation was discussed in the light of a possible indirect effect through prolactin increments in rats, or, alternatively, as a consequence of a direct action of macrophage dopamine receptor.
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Dieta de Turdus leucomelas (Aves: Turdidae) em uma área urbanizada, com ênfase no consumo de frutos /

Benavides Guzmán, Marcela. January 2014 (has links)
Orientador: Marco Aurélio Pizo Ferreira / Banca: Alex A. Jahn / Banca: Mercival Roberto Francisco / Resumo: Entre as aves frugívoras mais comuns em ambientes alterados, inclusive áreas urbanas em todo o mundo, estão os sabiás do gênero Turdus (Turdidae). O sabiá barranco (Turdus leucomelas) é abundante na região sudeste do Brasil, incluindo os centros urbanos. Embora existam informações gerais sobre a dieta de T. leucomelas, não há estudos detalhados que permitam avaliar se existem diferenças entre os sexos ou individuais na dieta. Assim, esta pesquisa desenvolvida na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" campus Bela Vista, descreveu quantitativamente a dieta desta espécie respondendo às questões: 1) há diferença intersexual no substrato e estrato de forrageio e na proporção de frutos e invertebrados consumidos nos períodos reprodutivo e não reprodutivo?, 2) quais espécies de frutos são consumidos e em quais quantidades?, 3) como é a sobreposição da dieta de frutos entre os sexos?, 4) há variação individual intersexual na dieta de frutos, e 5) o grau de variação intersexual muda de acordo com o período (reprodutivo x não reprodutivo)? Para responder a estas questões foram feitas observações diretas sobre os indivíduos encontrados ao longo de transecções percorridas desde agosto de 2012 até setembro de 2013, totalizando 152,65 horas e 154,8 km. Além disso, os indivíduos foram capturados em redes de neblina de agosto de 2012 até outubro de 2013, com um esforço de captura total de 53,5 . 103 h.m2. De cada indivíduo capturado foram coletadas suas fezes e uma amostra de sangue para sexagem. A frequência de consumo de frutos e invertebrados foi afetada pelo período (reprodutivo x não reprodutivo). A maioria de registros de forrageio ocorreu no chão, e o item consumido (fruto ou invertebrado) esteve estreitamente associado com o uso do substrato. A altura de forrageio foi afetada pelo período, com alturas maiores de forrageamento fora do período reprodutivo. Foram consumidas 40... / Resumen: Entre las aves frugívoras más comunes en ambientes alterados, incluso áreas urbanas en todo el mundo, están las mirlas del género Turdus (Turdidae). La mirla ventriblanca (Turdus leucomelas) es abundante en la región sudeste de Brasil, inclusive en centros urbanos. Aunque existe información general sobre la dieta de T. leucomelas, no hay estudios detallados que permitan evaluar si existen diferencias entre los sexos o individuos en la dieta. Así, esta investigación desarrollada en la Universidad Estatal Paulista "Júlio de Mesquita Filho" campus Bela Vista, describió cuantitativamente la dieta de esta especie respondiendo las preguntas: 1) hay diferencia intersexual en el sustrato y estrato de forrajeo y en la proporción de frutos e invertebrados consumidos en el periodo reproductivo y no reproductivo?, 2) cuáles especies de frutos son consumidos y en qué cantidades?, 3) cómo es el traslape de la dieta de frutos entre los sexos?, 4) hay variación individual intersexual en la dieta de frutos?, y 5) el grado de variación intersexual cambia con el período (reproductivo x no reproductivo)? Para responder estas preguntas fueron hechas observaciones directas sobre los individuos encontrados a lo largo de transectos recorridos desde agosto de 2012 hasta septiembre de 2013, totalizando, 152,65 horas e 154,8 km. Además de eso, los individuos fueron capturados en redes de neblina de agosto de 2012 hasta octubre de 2013, con un esfuerzo de captura total de 53,5 . 103 h.m2. De cada individuo capturado fueron colectadas sus heces y una muestra de sangre para sexage. La frecuencia de consumo de frutos y invertebrados fue afectada por el periodo (reproductivo x no reproductivo). La mayoría de los registros de forrajeo ocurrió en el suelo, y el item consumido (fruto x invertebrado) estuvo estrechamente asociado con el uso del sustrato. La altura de forrajeo fue afectada por el periodo, presentando alturas de forrajeo mayores fuera... / Mestre
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Desenvolvimento do dimorfismo sexual em espécies de macacos-prego, gênero Cebus Erxleben, 1777 (Primates, Cebidae)

MIRANDA, Cleuton Lima January 2008 (has links)
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No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_DesenvolvimentoDimorfismoSexual.pdf: 1769007 bytes, checksum: 61161fa15aaca0e66f4ff594489363db (MD5) Previous issue date: 2008 / Os trabalhos sobre dimorfismo sexual em Cebus disponíveis na literatura apontam Cebus apella como a espécie mais dimórfica do gênero. Contudo, vale ressaltar que diversas espécies de macacos-prego eram consideradas anteriormente subespécies de C. apella, sendo analisadas em conjunto nestes estudos. O arranjo taxonômico que segui neste estudo considera tais táxons como espécies válidas, com considerável grau de diferenciação morfológica. A maior parte destes estudos utilizou somente exemplares adultos, assumindo que os indivíduos cessariam seu crescimento assim que a sua dentição estivesse completa. A falta de estudos sobre idades anteriores à idade adulta pode resultar em um entendimento incompleto sobre a natureza do dimorfismo sexual, pois níveis similares deste dimorfismo podem ser gerados por diferentes processos ontogenéticos, refletindo causas evolutivas distintas. Com base nestas informações, os objetivos do presente estudo foram verificar as diferenças sexuais cranianas e no grau de desenvolvimento dos tufos do capuz da cabeça ao longo da ontogenia de seis espécies de macacos-prego, todas pertencentes ao subgênero Sapajus (Cebus apella, C. macrocephalus, C. libidinosus, C. cay, C. nigritus e C. robustus) e confrontar os resultados obtidos entre as espécies para constatar se existem diferenças interespecíficas. Para tanto, examinei 774 espécimes depositados em coleções científicas brasileiras. Mensurei 20 variáveis craniométricas, examinei 12 caracteres cranianos discretos e estabeleci quatro estados de caráter para o grau de desenvolvimento dos tufos do capuz. Avaliei o dimorfismo sexual através do teste t de Student com ajustamento de Bonferroni e empreguei Análise de Componentes Principais (ACP), seguida de Análise de Função Discriminante (AFD) para testar a significância dos agrupamentos etários (infantes, jovens, subadultos e adultos, sendo este último grupo dividido em AD1 e AD2 para C. apella). Os resultados mostraram que diferenças sexuais cranianas podem ser evidenciadas no subgênero Sapajus somente a partir da idade subadulta (aproximadamente 3,5 anos de idade), sendo o comprimento dos caninos a mais conspícua. Contudo, estas diferenças ainda não são estatisticamente significativas. Somente a partir da idade adulta (cerca de 5 anos de idade) a maior parte das variáveis cranianas passou a apresentar dimorfismo sexual significativo, com as espécies comportando-se de modo distinto em relação ao tipo e número de variáveis dimórficas. As espécies que apresentaram maior número de variáveis significativas foram C. apella e C. robustus (N=15), seguidas de C. nigritus (N=13), C. libidinosus (N=10), C. cay (N=7) e C. macrocephalus (N=3). Estudos anteriores apontam que o dimorfismo sexual craniano em Cebus (Sapajus) surge em indivíduos jovens (cerca de 27 meses de idade). Os resultados obtidos neste estudo não corroboram esta idéia, pois demonstram que o dimorfismo sexual significativo surge apenas em indivíduos adultos. Tais resultados ainda sugerem que o processo heterocrônico da taxa de hipermorfose representa o principal fator para o padrão ontogenético de dimorfismo sexual craniano exibido. A despeito do dimorfismo sexual craniano, as espécies de macacos-prego diferem entre si em relação ao grau de desenvolvimento dos tufos do capuz. Constatei que o desenvolvimento dos tufos do capuz em Cebus (Sapajus) está diretamente relacionado à idade, não existindo dimorfismo sexual quanto ao grau de desenvolvimento desta estrutura em C. cay, C. robustus e C. nigritus. Em contrapartida, parece existir dimorfismo sexual negativo em relação ao desenvolvimento dos tufos em C. libidinosus, fato que carece de maiores investigações. Por fim, os resultados deste estudo sugerem que as espécies de macacos-prego podem ter experimentado diferentes graus e/ou tipos de pressões seletivas quanto ao dimorfismo sexual ao longo de sua história evolutiva. / The studies on sexual dimorphism available in the scientific literature have shown that Cebus apella is the most dimorphic species within the genus Cebus. However, it is worthy to say that several species of Cebus currently recognized were previously considered subspecies of C. apella, and were grouped as one single species in the studies mentioned above. This is not the case for the present report, in which I recognize six species previously assigned to C. apella. Additionally, most studies on sexual dimorphism in Cebus were based only on adult specimens, assuming that individuals exhibit no more growth after reaching complete permanent dentition. The lack of studies that take into account young or subadult specimens may result in a deficient knowledge about the origins of sexual dimorphism, because different ontogenetic processes may be related to the development of sexual dimorphism, all of them leading to similar results in adult specimens. Considering the issues mentioned above, the aims of the present study are to assess the sexual dimorphism in the skull and in the development degree of head tufts through different ontogenetic stages in six capuchin monkey species, all of them assigned to the subgenus Sapajus (Cebus apella, C. macrocephalus, C. libidinosus, C. cay, C. nigritus e C. robustus), and to evaluate the existence of taxonomic variation in the development and the amount of sexual dimorphism found. I examined 774 specimens housed in Brazilian institutions. I measured 20 cranial variables, examined 12 qualitative cranial characters, and established four character states for the development degree of the head tufts. I used the Student t Test with Bonferroni adjustment to evaluate the sexual dimorphism, and the Principal Component Analysis (PCA) followed by the Discriminant Analysis (DA) to test the statistical significance among the age classes herein recognized (infants, juveniles, subadults, and adults; the latter group was divided in AD1 and AD2 in C. apella). The results show that sexual differences in the skull of species of Sapajus can be found in subadult specimens (ca. 3.5 years old), of which the most conspicuous is the length of the upper canine. In this life stage, the sexual differences are not statistically significant. In adult specimens (ca. 5 years old), most cranial variables showed significant sexual dimorphism. The number and composition of the dimorphic variables varied among the different species included in this study. The species with more dimorphic variables were C. apella and C. robustus (N=15), followed by C. nigritus (N=13), C. libidinosus (N=10), C. cay (N=7), and C. macrocephalus (N=3). Different from previous studies available in the scientific literature, which states that sexual dimorphism in the skull of Cebus (Sapajus) arises in young specimens (ca. 27 months old), my results showed that a significant sexual dimorphism in this subgenus appears only in adult specimens. My results suggest that the heterocronic process of the hipermorphose rate is the main cause of the sexual dimorphism pattern exhibited by Sapajus. The species of capuchin monkeys included in this study exhibited different degree of development in the head tufts. In general, the development degree of this character in Cebus (Sapajus) is related to the age class to which the specimen belongs. Moreover, there is no sexual dimorphism in this character in C. cay, C. robustus, and C. nigritus. By contrast, female specimens of C. libidinosus appear to exhibit more developed head tuft than male specimens. Finally, my results suggest that the species of capuchin monkeys analyzed herein may have experienced different kinds or intensities of selective pressure relative to sexual dimorphism during their evolutionary history.
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Efeitos do tratamento agudo e prolongado com haloperidol e da retirada abrupta deste tratamento, sobre a atividade de macrófagos peritoneais de ratos machos e fêmeas / Effects of acute, long-term and abrupt withdrawal of long-term haloperidol treatment of the peritone macrophage activity in males and females rats

Geane Antiques Lourenço 10 December 2004 (has links)
Haloperidol é um antagonista de receptor D2 de dopamina freqüentemente utilizado na clínica para tratamento de pacientes esquizofrênicos. Haloperidol aumenta a liberação de prolactina pela glândula pituitária anterior, e a prolactina é um fator capaz de modular a atividade do sistema imune. Grupos de seis ratos machos e fêmeas receberam tratamento agudo de 2mg/kg de haloperidol (E1), tratamento prolongado com haloperidol (E2) (2mg/kg/dia por 21 dias); retirada abrupta do tratamento prolongado com haloperidol (E3), ou ainda tratamento agudo com 6mg/kg de haloperidol (E4). Os animais controle receberam tratamento similar com veículo de diluição (grupos C1, C2 e C3 respectivamente). Neste trabalho, o tratamento prolongado com haloperidol (E2) aumentou a atividade de macrófagos, aumentando o espraiamento, a fagocitose e a liberação de NO em ratos machos e fêmeas. O tratamento agudo com 2mg/kg de haloperidol (E1) não foi capaz de alterar a atividade de macrófagos, porém a dose de 6mg/kg (E4) aumentou o espraiamento e a fagocitose. Os tratamentos agudo (E1) e prolongado (E2) com haloperidol aumentaram os níveis plasmáticos de corticosterona e de prolactina tanto em machos quanto em fêmeas. Os macrófagos de ratos machos e fêmeas apresentam os mesmos padrões de alterações após os tratamentos com haloperidol, exceto para produção de H2O2 que foi maior apenas para as fêmeas dos grupos C3 e E3. Discutiu-se de que maneira o haloperidol induz ativação de macrófagos, se por uma forma indireta através do aumento nos níveis de prolactina, ou alternativamente, sendo esta ativação uma conseqüência da ação direta do haloperidol sobre os receptores de dopamina dos macrófagos. / Haloperidol is a receptor D2 antagonist frequently used in the treatment of schizophrenic patients. Haloperidol increased prolactin release from anterior pituitary gland, and prolactin modulates immune system activity. Groups of six male and female rats received acute 2mg/kg haloperidol treatment (E1), long-term (E2) haloperidol treatment (2mg/kg/day for 21 days); abrupt withdrawal of long-term (E3) haloperidol treatment, or acute 6mg/kg haloperidol treatment (E4). Control rats were treated similarly, but with vehicle (groups C1, C2 and C3 respectively). In this work long-term haloperidol treatment (E2) increased macrophage spreading, phagocytosis and NO release in male and female rats. Acute 2mg/kg haloperidol treatment (E1) didn?t change macrophage activity, however, the 6mg/kg dose (E4) increased macrophage spreading and phagocytosis. Corticosterone and prolactin serum levels were increased after acute (E1) and long-term (E2) haloperidol treatments in male and female rats. Macrophage of male and female rats presented the same pattern of alterations after acute and long-term haloperidol treatments, except for production of H2O2 that was larger just for the females of the groups C3 and E3. Haloperidol-induced macrophage activation was discussed in the light of a possible indirect effect through prolactin increments in rats, or, alternatively, as a consequence of a direct action of macrophage dopamine receptor.

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