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Identificação da presença de osteoporose e fraturas vertebrais na doença pulmonar obstrutiva crônica

Ruas, Gualberto 08 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2787.pdf: 752877 bytes, checksum: 58fbcc721f16510897bf3ddb500c7c64 (MD5) Previous issue date: 2010-02-08 / Introduction: Osteoporosis is a progressive disease with a significant reduction in bone mineral density (BMD) contributes to the emergence of osteoporotic vertebral fractures, thereby directly interfering with the quality of life of patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). Objectives: Detection of osteoporosis, vertebral fractures and pain intensity in the regions of the spine in men with moderate to severe COPD, but also whether there is any relationship between the variables studied and the degree of pulmonary obstruction. Methods: We studied 34 males with COPD (COPDG) and 33 healthy sedentary men (CG), through the bone densitometry and radiographs of the thoracic and lumbar spine. Results: There were no significant differences between groups in clinical trials that were within normal limits and anthropometric data. The COPDG showed lower values in the spirometric variables, BMD and T-score at lumbar spine, femoral neck and trochanter compared with the CG (p<0,05; Student t test), moreover, there was no correlation between FEV1 and BMD and T-score (Pearson correlation, p>0,05). It was found that 28 (83%) of individuals COPDG have osteoporosis, and 20 individuals (59%) presented with moderate obstruction of the lumbar spine, 0l (3%) in the femoral neck and 0l (3%) in the trochanter; 4 (12%) with severe pulmonary obstruction in the lumbar spine, 0l (3%) and femoral neck 0l (3%) in the trochanter. Twenty subjects (59%) of COPDG with moderate obstructive pulmonary disease patients with osteoporosis showed osteoporotic vertebral fractures in segments T5, T7, T9, T11, T12 and L1 grads I and II, 4 (12%) with severe obstructive pulmonary disease patients with osteoporosis at the lumbar spine osteoporotic fractures had grade III between segments T12-L4 (k=0,90;CI: 95%; with k=0,72-1,0) already in the CG 3 subjects had vertebral fractures and osteoarthritis segments T5, T6 and L1 and none had osteoporotic vertebral fractures (k=0,89; CI: 95% with k=0,72-1,0), the pain intensity of 3 individuals COPDG obstructive lung conditions who had osteoporosis and osteoporotic vertebral fractures grade III, reported presence of pain intensity "light" in the thoracolumbar region, while 21 had osteoporotic vertebral fractures and 3 asymptomatic individuals with CG not osteoporotic vertebral fractures and arthritis reported moderate pain intensity in the lumbar region. Conclusions: We conclude that individuals with moderate to severe COPD also had pulmonary involvement, decreased BMD and osteoporotic vertebral fractures, which indicates the need to adopt measures that take into account the prevention of osteoporosis in these patients and early diagnosis of this. Still, considering the entirety of the individual's needs, these must be assessed and addressed in establishing programs of physical therapy intervention to avoid future complications such as worsening or appearance of new fractures and thus promoting the improvement of functional capacity and quality of life. / Introdução: A osteoporose é uma doença progressiva com redução significativa da densidade mineral óssea(DMO) contribuindo para o surgimento de fraturas vertebrais osteoporóticas, interferindo diretamente na qualidade de vida dos portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica(DPOC). Objetivos: Identificar a presença da osteoporose, de fraturas vertebrais e intensidade de dor nas regiões da coluna vertebral em indivíduos com DPOC moderada a grave, como também, verificar se há relação entre as variáveis estudadas com o grau de obstrução pulmonar. Métodos: Foram avaliados 34 indivíduos do sexo masculino portadores de DPOC (GDPOC) e 33 indivíduos saudáveis, sedentários e do sexo masculino (GC), por meio da densitometria óssea e radiografias da coluna torácica e lombar. Resultados: Não houve diferenças significativas inter-grupos nos exames clínicos que se encontravam dentro dos limites da normalidade e nos dados antropométricos. O GDPOC apresentou valores menores nas variáveis espirométricas, na DMO e no escore-T nas regiões da coluna lombar, colo do fêmur e trocânter quando comparado com o GC (p&#8804;0,05;Teste t Student); além disso, não observou-se correlação entre VEF1 e DMO e escore-T (Correlação de Pearson,p>0,05). Verificou-se que 28 (83%) dos indivíduos do GDPOC possuem osteoporose, sendo que 20 indivíduos(59%) com obstrução moderada apresentaram na coluna lombar, 0l(3%) no colo do fêmur e 0l(3%) no trocânter; 4(12%) com obstrução pulmonar grave na coluna lombar, 0l(3%) colo do fêmur e 0l(3%) no trocânter. Vinte indivíduos(59%) do GDPOC com obstrução pulmonar moderada portadores de osteoporose apresentaram fraturas vertebrais osteoporóticas nos segmentos T5,T7,T9,T11,T12 e L1 de graus I e II; 4(12%) com grau de obstrução pulmonar grave portadores de osteoporose na coluna lombar apresentaram fraturas osteoporóticas grau III entre os segmentos T12-L4 (k=0,90; IC: 95% com k=0,72-1,0), já no GC 3 indivíduos apresentaram fraturas vertebrais e artrose nos segmentos T5, T6 e L1 e nenhum apresentou fraturas vertebrais osteoporóticas (k=0,89; IC: 95% com k=0,72-1,0), quanto a intensidade da dor 3 indivíduos do GDPOC com obstrução pulmonar grave que apresentaram osteoporose e fraturas vertebrais osteoporóticas de grau III, relataram presença de dor com intensidade leve na região tóraco-lombar, enquanto 21 apresentaram fraturas vertebrais osteoporóticas assintomáticas e 3 indivíduos do GC com fraturas vertebrais não osteoporóticas e artrose relataram intensidade de dor moderada na região lombar. Conclusões: Concluímos que os indivíduos com DPOC moderada a grave apresentaram além do comprometimento pulmonar, diminuição da DMO e fraturas vertebrais osteoporóticas, o que indica a necessidade de se adotar medidas que levem em conta a prevenção da osteoporose nesses pacientes e o diagnóstico precoce dessa. Ainda, considerando-se a integralidade das necessidades do indivíduo, essas devem ser avaliadas e atendidas ao se estabelecer programas de intervenção fisioterapêutica, evitando futuras complicações tais como agravamento ou surgimento de novas fraturas e promovendo assim, a melhora da capacidade funcional e da qualidade de vida.
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Análise do dano de DNA em sangue periférico como medida de desfecho de um programa de reabilitação pulmonar

Moussalle, Luciane Dalcanale January 2007 (has links)
O aumento no número de células inflamatórias, a produção anormal de citocinas pró-inflamatórias e o desequilíbrio entre a formação de radicais livres e a capacidade antioxidante geram alterações locais e sistêmicas na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), associada com disfunção e perda da massa muscular. A reabilitação pulmonar é uma modalidade de tratamento com evidência A, cujos desfechos são medidos através da melhora da capacidade de exercício físico e qualidade de vida, mas estudos recentes demonstram uma redução no estresse oxidativo induzido pelo exercício, o que potencialmente também reduziria o dano tecidual. A análise do dano de DNA em linfócitos de sangue periférico foi utilizada como possível medida de desfecho em 13 de 39 portadores de DPOC submetidos a um programa de reabilitação pulmonar (PRP) com duração de 4 meses. Todos os pacientes foram submetidos ao teste da caminhada dos seis minutos (TC6) e ao questionário de qualidade de vida Saint George (QQVSG), sendo que 13 pacientes coletaram sangue antes e depois do PRP para análise do dano de DNA pela técnica de micronúcleos. Do total de 39 portadores de DPOC, 69,23% eram do sexo masculino com idades de 63,33 ± 8,60 anos e média de VEF1 de 1,06 ± 0,55L. Após o PRP, ocorreu aumento significativo na distância percorrida no TC6 (366,84±108,42 [pré PRP] vs. 400,76±94,55 [pós PRP], p=0,001) e melhora em todos os domínios do QQVSG (Sintomas: 47,05±21,28 [pré PRP] vs. 35,28±16,92 [pós PRP], p=0,005; Atividades: 62,84±27,07 [pré PRP] vs. 56,02±24,09 [pós PRP], p=0,038; Impacto: 33,30±18,71 [pré PRP] vs. 19,97±12,11 [pós PRP], p<0,001; Total: 49,41±21,99 [pré PRP] vs. 37,61±18,96 [pós PRP], p<0,001). Quanto à avaliação do dano genético, obteve-se uma diminuição estatisticamente significativa (p=0,014) na freqüência de micronúcleos (5,53±2,14 [pré PRP] vs. 3,07±2,13 [pós PRP] ), o que não ocorreu na análise das pontes nucleoplasmáticas e buds nucleares (1,15±0,89 [pré PRP] vs. 0,76±1,01 [pós PRP], p=0,244 e 1,69±1,43 [pré PRP] vs. 1,69±2,13 [pós PRP], p=0,804, respectivamente). A redução na freqüência de micronúcleos demonstrou que o PRP não somente melhorou a qualidade de vida e o desempenho na capacidade de exercício, mas também foi capaz de reduzir o dano de DNA. / Pulmonary rehabilitation is a treatment supported by level A evidence, and its outcomes are measured by the improvement in physical exercise capacity and quality of life. The objective of this study is to investigate if pulmonary rehabilitation reduces DNA damage in peripheral blood of patients with chronic obstructive pulmonary disease. DNA damage in peripheral blood lymphocytes was used as an outcome measure in 13 of 39 patients with chronic obstructive pulmonary disease who underwent a 4-month pulmonary rehabilitation program. All patients underwent the 6- minute walk test and answered the Saint George’s respiratory questionnaire to assess quality of life. Blood was collected from 13 patients before and after pulmonary rehabilitation program to analyze DNA damage using the micronucleus technique. After pulmonary rehabilitation program, there was a significant increase in 6- minute walk distance and improvement in all the Saint George’s respiratory questionnaire domains. The evaluation of genetic damage revealed a statistically significant decrease (p = 0.014) of micronucleus frequency. No significant differences were found in the analysis of nucleoplasmic bridges or nuclear buds. The decrease of micronucleus frequency demonstrated that PRP not only improved quality of life and performance in work capacity exercises, but also reduced DNA damage.
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Repercussão tardia de um programa de reabilitação pulmonar sobre os índices de ansiedade, depressão, qualidade de vida e desempenho físico em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica

Godoy, Rossane Frizzo de January 2008 (has links)
Objetivos: analisar os efeitos, após um período de 24 meses, de um Programa de Reabilitação Pulmonar sobre os níveis de ansiedade, depressão, qualidade de vida e desempenho no teste de caminhada em 30 pacientes com DPOC (idade: 60,8±10 anos; 70% do sexo masculino). Pacientes e Métodos: os participantes do estudo realizaram um Programa de Reabilitação Pulmonar com 12 semanas de duração, incluindo 24 sessões de exercício físico, 24 sessões de fisioterapia, 12 sessões de psicoterapia e 3 sessões educacionais. Todos os pacientes foram avaliados na linha de base (pré-teste) e ao término (pós-teste) do PRP através de quatro instrumentos: Inventário de Ansiedade de Beck, Inventário de Depressão de Beck , Questionário Respiratório de Saint George e Teste da Caminhada de 6 minutos. Vinte e quatro meses após a conclusão do PRP os pacientes foram reavaliados com os mesmos instrumentos de medida (teste atual). Resultados: Os pacientes demonstraram na comparação entre pré e pósteste, redução significativa dos níveis de ansiedade (pré: 10,7±6,3; pós: 5,5±4,4; p=0,0005), depressão (pré:11,7±6,8; pós:6±5,8; p=0,001) e melhora no índice de qualidade de vida (pré: 51±15,9; pós: 34,7±15,1; p=0,0001). No teste de caminhada houve um aumento significativo (pré: 428,6±75; pós: 474,9±86,3; p=0,03). Na comparação do pós-teste com o teste atual, os índices não demonstraram diferença estatística em nenhum dos critérios avaliados. Ansiedade (pós: 5,5±4,4; atual: 7,3±4,8; p=0,127), depressão (pós: 6±5,8; atual:7,8±5,7; p= 0,228), qualidade de vida ( pós: 34,7±15,1; atual: 40±13,3; p=0,157) e teste de caminhada (pós: 474,9±86,3; atual: 451±74,2; p=0,254) Conclusões: os benefícios obtidos pelos pacientes com a reabilitação pulmonar sobre os índices de ansiedade, depressão, qualidade de vida e teste de caminhada, persistiram ao longo dos 24 meses. / Study Objectives: to verify the long-term outcome of a pulmonary rehabilitation program on the levels of anxiety, depression and quality of life, as well, the six-minute walking test performance of 30 COPD patients (mean±SD, 60.8±10 years; 70% male). Design: the participants under went a 12-week treatment program: 24 session of physical exercises, 24 sessions of physiotherapy, 12 psychological sessions and three educational sessions. All patients were evaluated at baseline (pretest), at completion of the rehabilitation program (post-test), and two years later (current test) through four instruments: Beck Anxiety Inventory, Beck Depression Inventory, The St. George’s Respiratory Questionnaire and the Six- Minute Walk Test. Results: the comparison between pre and post-test demonstrated significant statistical improvements, including reduced anxiety (pre: 10.7±6.3; post: 5.5±4.4; p=0.0005) and depression (pre: 11.7±6.8; post: 6±5.8; p=0.001), increase endurance (pre: 428.6±75; post: 474.9±86.3; p=0.03), and better quality of life (pre: 51±15.9; post: 34.7±15.1; p=0.0001). There were no statistic differences when the results of the post-test were analyzed against the data of the current test. Anxiety (post: 5.5±4.4; current: 7.3±4.8; p=0.127), depression (post: 6±5.8; current: 7.8±5.7; p=0.228), endurance (post: 474.9±86.3; current: 451±74.2; p= 0.254) and quality of life (post: 34.7±15.1; current: 40±13.3; p=0.157). Conclusions: COPD patients are able to maintain the psychological and physical improvements acquired during a pulmonary rehabilitation program for two years.
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Efeitos da pressão expiratória positiva na hiperinsuflação dinâmica em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica submetidos ao exercício

Monteiro, Mariane Borba January 2008 (has links)
A hiperinsuflação dinâmica (HD) é considerada um importante contribuinte para a sensação de dispnéia e interrupção do esforço físico em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Diversas estratégias são testadas para tentar amenizar a HD e, frequentemente, utiliza-se a capacidade inspiratória (CI) para avaliar esse efeito. Os objetivos deste estudo foram verificar a presença de HD através da pletismografia logo após a suspensão do exercício e avaliar os efeitos da pressão expiratória positiva em via aérea (EPAP) na HD em pacientes portadores de DPOC submetidos ao exercício. Foram incluídos portadores de DPOC moderada a muito grave, de ambos os sexos, considerados capazes de realizarem o teste de esforço. Todos os participantes submeteram-se à mensuração de fluxos expiratórios, volumes e capacidades pulmonares, além da análise de difusão dos gases através da pletismografia. Essas medidas foram feitas antes e após o uso do broncodilatador. A seguir utilizou-se um protocolo de exercício submáximo e nova prova de função pulmonar era realizada imediatamente após o esforço físico para avaliar a presença de hiperinsuflação, ainda sob efeito do broncodilatador. Os pacientes que apresentaram sinal de HD na pletismografia foram convidados a retornar após 48 horas para repetir o mesmo protocolo de estudo, porém com uso de máscara de EPAP durante o exercício. Os parâmetros de função pulmonar foram analisados e comparados nos diferentes momentos e entre os protocolos. A amostra foi composta inicialmente por 46 pacientes, com média de idade de 65±8,5 anos, sendo 32 (70%) do sexo masculino, 25 (54%) com doença em estágio IV. Do total, 17(37%) apresentaram HD na pletismografia realizada após o teste de exercício. Após o exercício, observou-se diferença significativa entre pacientes com e sem HD apenas nas variáveis: CI (p<0,0001), CI/CPT (p=0,001), CRF/CPT (p=0,002). O uso da EPAP durante o exercício aplicado em 17 pacientes com HD não alterou de maneira significativa a capacidade pulmonar total (CPT; p=0,64), a capacidade residual funcional (CRF; p=0,09) e o volume residual (VR; p=0,10) quando comparado aos valores obtidos após exercício sem EPAP. Entretanto na comparação da CI observou-se uma menor perda de CI (p=0,02) com o uso da máscara. Verificou-se diferença significativa na comparação da relação CI/CPT antes e após o exercício em cada protocolo, ambos apresentando uma queda do valor com o exercício. Na comparação entre protocolos observou-se diferença significativa (p=0,01), representado uma queda menor da relação CI/CPT no protocolo com EPAP. Também se observaram relações VR/CPT e CRF/CPT significativamente menores (p=0,03) após o exercício com EPAP em relação ao exercício isolado. Conclui-se que 37% dos 46 pacientes apresentaram HD, detectada através da redução da CI e da sua relação com a CPT, quando avaliados imediatamente após o teste de exercício através da pletismografia. O uso da EPAP através de máscara facial reduziu a HD em teste de exercício submáximo, observado através da redução significativa da queda da CI e da relação CI/CPT, e pela menor alteração das relações VR/CPT e CRF/CPT. / Dynamic hyperinflation (DH) contributes substantially to the sensation of dyspnea and the interruption of physical exercise in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). Several strategies have been tested to mitigate DH, and inspiratory capacity (IC) is often used to measure it. The purpose of this study was investigate the presence of DH immediately after exercise interruption using plethysmography and to evaluate the effects of expiratory positive airway pressure (EPAP) on DH of patients with COPD that underwent a exercise test. The study enrolled men and women with moderate to very severe COPD who were able to perform a exercise test. All participants underwent measurement of expiratory flows, volumes and lung capacities, and gas diffusion using plethysmography before and after the use of bronchodilators. A submaximal exercise test and repeated pulmonary function tests were conducted immediately after physical exercise to evaluate hyperinflation, still under the effect of the bronchodilator. The patients with DH according to plethysmography were invited to return 48 hours later to repeat the same protocol using an EPAP mask during exercise test. Pulmonary function parameters were analyzed and compared at the different time points and between the two tests. The sample consisted of 46 patients whose mean age was 65±8.5 years; 32 (70%) were men, and 25 (54%) had stage IV disease. Plethysmography performed after the exercise test revealed DH in 17 (37%) participants. After exercise, there was a significant difference between patients with and without DH only in IC (p<0.0001), IC/TLC (p=0.001), and FRC/TLC (p=0.002). The use of EPAP during exercise in 17 patients with DH did not significantly change total lung capacity (TLC; p=0.64), functional residual capacity (FRC; p=0.09), or residual volume (RV; p=0.10) when compared with the values obtained after exercise without EPAP. However, there was a lower loss of IC (p=0.02) in the EPAP mask group. There was a significant difference in IC/TLC before and after the exercise in each test, and both groups had a decrease in this value after exercise. The comparison between groups revealed a significant difference (p=0.01) and a smaller decrease in the IC/TLC ratio in the EPAP group. Moreover, significantly lower RV/TLC and FRC/TLC (p=0.03) were found after exercise with EPAP than after exercise alone. Of the 46 study patients, 37% developed DH, detected by a reduction in IC and in IC/TLC when evaluated immediately after exercise test using plethysmography. The use of EPAP delivered by face mask reduced DH in submaximal exercise tests, indicated by a significant reduction in IC and IC/TLC decreases and smaller changes in RV/TLC and FRC/TLC.
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Associação entre o trabalho de caminhada de seis minutos e a capacidade aeróbia de pico em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Poersch, Karla January 2009 (has links)
O teste de exercício cardiopulmonar incremental (TECP) tem sido utilizado para avaliar o impacto global da doença em pacientes com DPOC. Considerando que as avaliações de exercício em laboratório são demoradas, caras e muitas vezes indisponíveis, o teste de caminhada de seis minutos (TC6min) não exige equipamentos caros e sofisticados, e pode ser facilmente realizado. Embora, a principal medida comumente utilizada no teste de caminhada seja a distância percorrida durante os 6 minutos (D), esta medida não leva em conta as diferenças de peso corpóreo, que podem influenciar o desempenho do exercício. Além disso, estudos anteriores correlacionaram o trabalho realizado durante o TC6min com TECP incremental pedalando, modalidade de exercício comumente associada a fadiga de quadríceps e menor consumo de oxigênio de pico ( O2) do que o TECP caminhando. O principal objetivo desse estudo foi avaliar a correlação entre a distância percorrida no TC6min (D) e o produto distância percorrida - peso corporal (DxP), uma estimativa do trabalho realizado durante o TC6min, com o O2 de pico obtido durante o TECP incremental em esteira ergométrica. Foram estudados trinta pacientes (19 homens), apresentando média (± DP) de idade de 66,3 ± 7,5 anos, com DPOC estável de moderada a grave intensidade (VEF1 médio de 1,1 ± 0,4L e 39 ± 13% predito) que realizaram TECP incremental em esteira ergométrica até o limite máximo de tolerância e o TC6min. Os testes foram realizados com pelo menos 48 horas de intervalo. A correlação de Pearson foi utilizada para avaliar o nível de associação entre o O2 pico, a distância e o trabalho executado durante o TC6min. Os pacientes percorreram 425,1 ± 78,6 m e realizaram um trabalho de 28166,4 ± 8368,4 Kg-m durante o TC6min, enquanto que o O2 de pico atingido foi 965,6 ± 370,1 mL/min (68,7 ± 17,4% do previsto) no TCPE. Ao final do exercício, em ambos os testes, a dispnéia foi a principal queixa e maior percepção de dispnéia e maior frequência cardíaca foi observado ao final do TECP comparativamente ao TC6min. O trabalho da caminhada (DxP) durante o TC6min demonstrou maior correlação com o O2 pico do que a distância (D) isoladamente. O mesmo ocorreu para VEF1, CVF, CI, DLCO, CO2, E e duplo produto (uma estimativa do trabalho do miocárdio), (r = 0,57; r = 0,57; r = 0,73; r = 0,7; r = 0,75; r = 0,65; r = 0,51; r = 0,4 respectivamente, todos com p <0,05). Dessa forma, esse estudo corrobora a melhor associação entre o trabalho estimado a partir da TC6min e o O2 pico atingido durante TECP, neste caso em esteira ergométrica, em comparação à distância isoladamente. / Incremental cardiopulmonary exercise testing (CPET) is increasingly used to evaluate the overall impact of the illness in patients with COPD. Whereas laboratory tests of exercise performance are often time-consuming, costly and frequently unavailable, the six-minute walk test (6MWT) does not require expensive or sophisticated equipments, and can be easily performed. Although, the main outcome measure commonly used in this field test is the distance walked during the predetermined 6 minutes (6MWD), this measure does not account for differences in body weight that are known to influence exercise performance. Furthermore, previous studies correlated the working performed during 6MWT with incremental cycling CPET, an exercise modality more associated with quadriceps fatigability and lower peak oxygen consumption ( O2) than incremental walking tests. The main objective of this study is to evaluate the correlation between 6MWD and its derivative walking distance-body weight product, an estimation of the work performed during 6MWT, with peak O2 obtained during a treadmill incremental CPET. The study enrolled thirty patients (19 males), with a mean (± SD) age of 66.3 ± 7.5 years and a stable moderate-to-severe COPD (ie, mean FEV1 1.1 ± 0.4L and 39 ± 13 % predicted) performed a ramp incremental CPET to the limit of tolerance on a treadmill and 6MWT. Tests were performed at least 48 h apart. Pearson´s correlation was used to assess the level of association between peak O2 and the distance and work executed during 6MWT. The patients walked 425.1 ± 78.6 m and performed a work of 28,166.4 ± 8368.4 (Kg-m) during the 6MWT while achieved a peak O2 of 965.6 ± 370.1 mL/min (68.7 ± 17.4% of predicted) in the treadmill CPET. They mainly stopped exercise due to dyspnea in both tests and reported a greater perception of dyspnea and higher heart rate was observed at the end of the CPET. The work of walking during the 6-MWT (DxW) provided greater and more frequent significant correlation with peak O2 than that observed with 6MWD.This was the case for FEV1, FVC, IC, DLCO, CO2, E, and double product (an estimate of myocardial work) (r=0.57; r=0.57; r=0.73; r=0.7; r=0.75; r=0.65; r=0.51 and r= 0.4, respectively; all p<0.05). This study provides evidence to corroborate the better association between the work estimated from the 6MWT and peak O2 achieved during CPET, in this case with a treadmill, than the 6MWD on isolation.
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Relação entre atividades de vida diária, capacidade funcional e gravidade da doença pulmonar obstrutiva crônica

Bittencourt, Darlene Costa de January 2009 (has links)
Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) se caracteriza por limitação crônica ao fluxo aéreo, dispneia e redução da capacidade de exercício. Na doença avançada o desempenho das atividades de vida diária (AVDs) pode estar comprometido. Objetivo: Estudar a relação entre atividades de vida diária, capacidade funcional e gravidade em pacientes com DPOC. Material e Métodos: Estudo transversal, com realização de dois questionários (London Chest Activity of Daily Living - LCADL e International Physical Activity Questionnaire – IPAQ), exames de função pulmonar e teste de caminhada de 6 minutos (TC6m). A dispneia foi avaliada pela escala Modified Medical Research Council (MMRC) e a gravidade da doença pelo VEF1 e pelo índice BODE. Resultados: Dos 95 pacientes avaliados, 62 eram homens (65,3%). O VEF1 médio foi de 1,05±0,43 litros (DP), 40,7±15,9% do previsto. A distância percorrida no TC6m foi de 386±115 m. A média do MMRC foi de 2,5±1,3, do índice BODE 4,3±2,3, do LCADL foi de 23,4±12,2 e do IPAC 837 (0 - 3.493). Em 47,4% dos pacientes o nível de atividade física medido pelo IPAC foi baixo. A pontuação total do LCADL mostrou correlação negativa com a distância caminhada (r=-0,51; p<0,001) e positiva com o MMRC (r=0,50; p<0,001) e com o índice BODE (r=0,46; p<0,001). A melhor correlação entre IPAC e índice BODE e domínios do LCADL foi com o lazer. A associação do LCADL com as demais variáveis funcionais pulmonares foi fraca ou inexistente. Conclusões: Nosso estudo demonstrou uma importante redução do nível de atividade física em pacientes com DPOC e um impacto significativo da doença sobre as AVDs. Houve uma correlação moderada entre o escore total do LCADL e a distância caminhada, a dispneia e o índice BODE. / Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is characterized by airflow limitation, dyspnea, and reduced exercise capacity. In advanced disease, the performance of activities in daily life (ADLs) can be reduced. Aim: To investigate the relationship between ADLs, functional capacity and disease severity in patients with COPD. Material and Methods: Cross-sectional study. Two questionnaires (London Chest Activity of Daily Living - LCADL and International Physical Activity Questionnaire – IPAQ), lung function testing and six-minute walk test (SMWT) were performed. Dyspnea was evaluated by the Modified Medical Research Council (MMRC) scale and the COPD severity by FEV1 and BODE index. Results: Out of the 95 patients studied, 62 were men (65.3%). Mean FEV1 was 1.05±0.43 liters (SD), 40.7±15.9 % of predicted. The walked distance on SMWT was 386±115m. Mean MMRC value was 2.5±1.3, BODE index was 4.3±2.3, LCADL score was 23.4±12.2 and IPAC was 837 (0 - 3.493). In 47.4% of patients the activity level evaluated by IPAC was low. There was negative correlation between total score of LCADL and walked distance (r=-0.51; p<0.001) and positive with MMRC (r=0.50; p<0.001) and BODE index (r=0.46; p<0.001). The best correlation scores of IPAC and BODE index were seen with the leisure time domain of LCADL. Associations of LCADL with other lung function variables were weak or inexistent. Conclusions: Our study demonstrated an important reduction on physical activity level in COPD patients and a significant impact of the disease on ADLs. There was a moderate correlation between total score of LCADL and walked distance, dyspnea and BODE index.
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Achados clínicos e da análise videofluoroscópica da deglutição em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Clinical and videofluoroscopic evaluation of swallowing in patients with chronic obstructive pulmonary disease

Rosane de Deus Chaves 15 April 2014 (has links)
Indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam sintomas de disfagia, indicando a existência de alteração da deglutição nessa população. O objetivo da presente tese foi identificar as características da deglutição nos pacientes com DPOC. A deglutição foi avaliada por meio do exame videofluoroscopia da deglutição. Foi utilizado um protocolo para análise dos seguintes parâmetros: tempo de trânsito faríngeo, duração do contato da base de língua com a parede posterior da faringe, resíduo em valécula e penetração/aspiração. Os resultados foram analisados através de dois estudos. No primeiro estudo foi verificada a reprodutibilidade do protocolo para análise da videofluoroscopia da deglutição em uma população de adultos saudáveis. Foram avaliados 20 indivíduos saudáveis, de ambos os gêneros, com idades entre 50 e 65 anos. O protocolo consistiu na avaliação da deglutição de 10ml de consistência líquida. A análise estatística envolveu a avaliação da reprodutibilidade do método de análise entre juízes e a análise dos dados quantitativos, levando-se em consideração os gêneros. Em relação à análise das respostas dos juízes, foi observada significância estatística, com alta e boa reprodutibilidade para todas as comparações realizadas. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes para o tempo de trânsito faríngeo; para a duração do contato da base de língua na parede posterior da faringe; e para a porcentagem de resíduo na valécula. Não houve penetração/aspiração para nenhuma das consistências testadas. Concluindo, os resultados indicaram que o protocolo para análise da videofluoroscopia da deglutição é reprodutível. Os parâmetros de deglutição avaliados não se diferenciaram entre os gêneros. O resíduo na valécula mostrou-se presente em 40% da amostra, sugerindo que este parâmetro, isoladamente, não é indicativo de alteração para essa faixa etária. No segundo estudo foram avaliados 20 pacientes com DPOC, que foram comparados a 20 indivíduos saudáveis, pareados por gênero e idade. O protocolo consistiu na avaliação da deglutição de consistência líquida, pastosa e sólida. Os participantes do estudo não apresentaram sinais de penetração/aspiração para nenhuma das consistências testadas. Os pacientes com DPOC apresentaram maior duração do tempo de trânsito faríngeo para a consistência líquida e pastosa. Em relação à duração do contato de base de língua com a parede posterior da faringe, os pacientes com DPOC apresentaram maior duração para as consistências liquida e pastosa. Não foi observada diferença estatisticamente significante para a distribuição dos indivíduos nos diferentes níveis de resíduo faríngeo. Concluindo, o presente estudo sugere que os pacientes com DPOC podem apresentar adaptações fisiológicas como uma manobra protetora da deglutição para evitar penetração/ aspiração de conteúdo faríngeo. Os resultados indicam que o resíduo em valécula não pode ser considerado um fator isolado para explicar as alterações de deglutição nessa população / Individuals with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) present symptoms of dysphagia, indicating that swallowing is altered in this population. The purpose of the present thesis was to identify swallowing characteristics of patients with COPD. Swallowing was assessed through videofluoroscopic examination. A protocol was used aiming at the following parameters: pharyngeal transit time; duration of the tongue base contact with the posterior pharyngeal wall; valleculae residue and penetration/aspiration. The results were presented in two different studies. The first study verified the reproducibility of the adopted protocol in healthy adults. Twenty healthy individuals of both genders, with ages between 50 and 65 years were assessed. The protocol consisted in analyzing the swallow of 10ml of a liquid consistency. The statistical analysis involved the verification of the reproducibility of the results between judges and the analyses of the quantitative data (i.e. differences between genders). This first analysis indicated that reproducibility was high between the judges for all of the comparisons. No statistical differences were found between genders for any of the tested parameters (i.e. pharyngeal transit time; duration of the tongue base contact with the posterior pharyngeal wall; and percentage of valleculae residue). Penetration/aspiration was not observed for any of the tested food consistencies. The results of the first study indicated that the protocol used to analyze the videofluoroscopy of swallow is reproducible. The investigated swallowing parameters did not vary between genders. Valleculae residue was present in 40% of the studied sample, suggesting that this parameter alone does not indicate swallowing alterations in this age group. In the second study, the swallow of 20 patients with COPD was compared to 20 healthy individuals, paired by age and gender. The protocol consisted of analyzing the swallow of liquid, paste and solid food consistencies. Participants of the study did not present any signs of penetration/aspiration for any of the tested food consistencies. Patients with COPD presented longer pharyngeal transit times for the liquid and paste consistencies. Regarding the duration of the tongue base contact with the posterior pharyngeal wall, patients with COPD presented longer durations for the liquid and paste consistencies. No statistical difference was observed for the distribution of individuals among the different severity levels of valleculae residue. The results of the second study suggest that patients with COPD can present physiologic adaptations (i.e. protective maneuver) to avoid penetration/aspiration. The results also indicate that valleculae residue should not be considered the only factor responsible for swallowing alterations in this population
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Influência da reserva ventilatória na mobilidade diafragmática em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / The influence of ventilatory reserve in diaphragmatic mobility in patients with chronic obstructive pulmonary disease

Oliveira, Flávia Roberta Rocha de 30 June 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-12T17:32:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Resumo Flavia Rocha.pdf: 127670 bytes, checksum: 67a3e0c099b86b40e0b2f9b985006264 (MD5) Previous issue date: 2015-06-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) have reduced diaphragmatic mobility (DM) and ventilatory reserve (VR). DM has demonstrated relationship with lung function, air trapping, lung hyperinflation, distance covered on the six-minute walk test (6MWT), mortality and dyspnea in patients with COPD. Similarly, VR is correlated with exercise capacity, disease severity and dyspnea. However, there are no studies investigating whether static hyperinflation and VR influence DM in patients with COPD. Objective: To investigate the influence of static hyperinflation and VR on DM in patients with COPD, as well as to compare the anthropometric characteristics, spirometric data, DM, dyspnea and submaximal exercise capacity among VR> 11l / minute (l / min) and VR <11l / min groups. Methods: This is a cross-sectional study that evaluated 42 patients with COPD. On the first day, patients underwent the following assessments: anthropometry, vital signs, spirometry and dyspnea. On the second day, patients performed the six-minute walk test and after one week, DM was evaluated by radiographic method considering the distance between maximal inspiration and expiration (DMdist). The sample was divided into VR > 11l / min and VR <11l / min groups for the comparison of anthropometric characteristics, spirometric data, DM, dyspnea and submaximal exercise capacity. Statistical analysis: Data normality was tested by Shapiro Wilk. According to data distribution, parametric or nonparametric test was used. Simple linear regression found the influence of lung hyperinflation and VR on DM. The Pearson s linear correlation coefficient correlated DM with static hyperinflation and VR. The t test for independent samples or the Mann Whitney U test was used to compare VR> 11l / min and VR <11l / min groups. Significance level of 5% (p <0.05). Results: Static hyperinflation influenced DM by 46%, i.e., to increase 1 liter in inspiratory capacity (IC), DM increased 1.56 cm (p 0.001, F = 34.55), while VR influenced only 25%, and for every increase of 1 l / min of VR, DM increased by 0.38 mm (p = 0.001, F =13.78). By comparing VR >11l / min and VR < 11l / min groups, it was found that in the VR <11l / min group, patients were older (69 ± 5 versus 61 ± 8 years) and showed reduction in the following variables: IC, forced expiratory volume in the first second (FEV1), DM, worse submaximal exercise capacity and increased dyspnea. Conclusions: Static hyperinflation and VR influence DM. However, hyperinflation exerts greater influence on DM compared to VR. In addition, patients with COPD who have VR <11l / min are more committed both in the lung function and DM as in submaximal exercise capacity and dyspnea when compared to patients with COPD with who have VR> 11l / min. / Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam redução da mobilidade diafragmática (MD) e da reserva ventilatória (RV). A MD tem demonstrado relação com a função pulmonar, aprisionamento de ar, hiperinsuflação pulmonar, distância percorrida no teste da caminhada de seis minutos (TC6min), mortalidade e dispneia em pacientes com DPOC. Da mesma forma, a RV apresenta relação com a capacidade de exercício, gravidade da doença e dispneia. Contudo não há estudos que investiguem se a RV influencia a MD em pacientes com DPOC. Objetivo: Investigar a influência da RV na MD em pacientes com DPOC, bem como comparar as características antropométricas, função pulmonar, MD, dispneia e capacidade de exercício entre os grupos RV >11litros/minuto (l/min) e RV <11l/min. Métodos: Tratou-se de um estudo com delineamento transversal, no qual foram avaliados 42 pacientes com DPOC de ambos os sexos e idade média de 64±8 anos. No primeiro dia, os pacientes foram submetidos às seguintes avaliações: antropometria, sinais vitais, espirometria e dispneia. No segundo dia foram submetidos ao TC6min, e após uma semana foi avaliada a MD pelo método radiográfico da distância entre a inspiração e expiração máxima (MDdist). A amostra foi subdividida nos grupos RV >11l/min e RV <11l/min para comparação das características antropométricas, dados espirométricos, MD, dispneia e capacidade submáxima de exercício. Análise estatística: A normalidade dos dados foi testada pelo teste de Shapiro Wilk. Conforme a distribuição dos dados utilizou-se um teste paramétrico ou não paramétrico. O coeficiente de correlação linear de Pearson correlacionou a RV com a MD. O teste de regressão linear simples verificou a influência da RV na MD. O teste t de Student para amostras independentes ou o teste U de Mann Whitney foi usado para comparação dos grupos RV >11l/min e RV <11l/min. Adotou-se nível de significância de 5% (p < 0,05). Resultados: A RV influenciou em 25% a MD, sendo que para cada aumento de 1 l/min da RV, a MD aumentou em 0,38 mm (p=0,001, F=13,78). Ao comparar os grupos RV &#707; 11l/min e RV &#706; 11l/min, constatou-se que no grupo RV &#706;11l/min os pacientes eram mais idosos (69±5 versus 61±8 anos) e apresentaram menores valores das variáveis: CI, volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), MD, pior capacidade submáxima de exercício e maior dispneia. Conclusões: A RV influencia a MD. Além disso, pacientes com DPOC que apresentaram RV <11l/min são mais comprometidos tanto na função pulmonar e MD quanto na capacidade submáxima de exercício e dispneia, em comparação a pacientes com DPOC que apresentam RV >11l/min.
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Mobilidade diafragmática e cifose torácica em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Diaphragmatic mobility and thoracic kyphosis in patients with chronic obstructive pulmonary disease

Gonçalves, Márcia Aparecida 30 September 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-12T17:32:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MARCIA APARECIDA.pdf: 19818 bytes, checksum: fde0efd28e1ebe42f0eecea0aa7e4433 (MD5) Previous issue date: 2014-09-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In chronic obstructive pulmonary disease (COPD) there is reduction in diaphragmatic mobility, increased anteroposterior diameter of the chest, horizontalization of the ribs, increased intercostal spaces and increased thoracic kyphosis. However, it is still unclear if patients with Increase in the angle of the thoracic curvature determinant of thoracic kyphosis, have lower diaphragmatic mobility. Objective: To verify whether patients with COPD and with thoracic hyperkyphosis have lower diaphragmatic mobility when compared with patients with COPD without thoracic kyphosis. Methods: Were evaluated 34 patients with COPD who underwent the following assessments: anthropometry, pulmonary function, respiratory muscle strength, thoracic curvature angle and diaphragmatic mobility. Data distribution was analyzed by the Shapiro-Wilk test. For comparison between groups, we used the Student t test or the Mann Whitney and correlation between variables, Pearson or Spearman correlation test, with the significance level set at 5%. Results: In the COPD group with thoracic hyperkyphosis the diaphragmatic mobility was statistically lower when compared with the COPD group without thoracic hyperkyphosis (34.76 ± 14.18 e 53.37 ± 18.27 mm respectively, p= 0.002). The angle of the thoracic curvature was correlated to diaphragmatic mobility (r = -0.47; p = 0.005). When comparing men and women with COPD, there was a significant difference in relation to body mass (79.41 ± 12.52 and 66.74 ± 14.96, respectively, p = 0.011), stature (170.33 ± 5.93 and 160.81 ± 5.48, respectively, p <0.001) and the angle of curvature of the thoracic kyphosis (52.06 ± 8.91 and 60.22 ± 12.68, respectively, p = 0.036). There was no significant difference in diaphragmatic mobility between men and women (47.89 ± 18.62 and 39.77 ± 18.35, respectively, p = 0.210). Conclusion: Thoracic kyphosis is a change in the postural alignment of the patient with COPD may potentiate decreased functionality of the diaphragm. / Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) frequentemente apresentam redução da mobilidade diafragmática, aumento no diâmetro anteroposterior da caixa torácica, horizontalização das costelas, aumento dos espaços intercostais e aumento na curvatura da cifose torácica. Contudo, ainda não está claro se pacientes com aumento no ângulo da curvatura torácica, determinante da hipercifose torácica, apresentam menor mobilidade diafragmática. Objetivo: Verificar se os pacientes com DPOC e hipercifose torácica apresentam menor mobilidade diafragmática quando comparados com os pacientes com DPOC sem hipercifose torácica. Métodos: Foram avaliados 34 pacientes com DPOC que realizaram as seguintes avaliações: antropometria, função pulmonar, força muscular respiratória, mensuração do ângulo da curvatura torácica e mobilidade diafragmática. A distribuição dos dados foi analisada pelo teste Shapiro-Wilk. Para a comparação entre os grupos, utilizou-se o teste t de Student ou Mann Whitney e para correlação entre as variáveis utilizou-se coeficiente de correlação Pearson ou Spearman, com nível de significância de 5%. Resultados: No grupo de pacientes com DPOC e hipercifose torácica a mobilidade diafragmática foi estatisticamente menor quando comparada com o grupo DPOC sem hipercifose torácica (34,76 ± 14,18 e 53,37 ± 18,27 mm respectivamente, p= 0,002). O ângulo da curvatura torácica correlacionou-se com a mobilidade diafragmática (r = -0,47; p = 0,005). Quando comparado homens e mulheres do grupo DPOC, houve diferença significante em relação à massa corporal (79,41 ± 12,52 e 66,74 ± 14,96, respectivamente, p = 0,011), na estatura (170,33 ± 5,93 e 160,81 ± 5,48, respectivamente, p < 0,001) e no ângulo da curvatura da cifose torácica (52,06 ± 8,91 e 60,22 ± 12,68, respectivamente, p = 0,036). Não houve diferença significante na mobilidade diafragmática entre homens e mulheres (47,89 ± 18,62 e 39,77 ± 18,35, respectivamente, p = 0,210). Conclusão: A hipercifose torácica é uma alteração do alinhamento postural do paciente com DPOC que pode potencializar a redução da funcionalidade do diafragma.
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Efeitos da facilitação neuromuscular proprioceptiva aplicada à musculatura acessória da respiração sobre variáveis pulmonares e ativação muscular em pacientes com DPOC

Dumke, Anelise January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A desvantagem mecânica induzida pela hiperinsuflação leva os pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) a usar a musculatura acessória da respiração. Os efeitos do alongamento destes músculos em pacientes com DPOC não são bem conhecidos. OBJETIVOS: a) Comparar a ativação dos músculos acessórios da respiração em pacientes com DPOC e controles e estudar a relação entre a ativação muscular e a capacidade inspiratória (CI); b) avaliar os efeitos de uma técnica de facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) sobre os músculos acessórios da respiração em pacientes com DPOC. MÉTODOS: Foram estudados 30 homens com DPOC e 30 controles com espirometria normal. Todos os indivíduos realizaram espirometria, medida das pressões inspiratória e expiratória máxima (PImáx, PEmáx) e avaliação da ativação muscular através da eletromiografia de superfície (EMGs). Os pacientes com DPOC foram randomizados para FNP dos músculos acessórios da respiração ou contração isotônica do bíceps (tratamento simulado, TS). Capacidade vital forçada (CVF), CI, PImáx, PEmáx, oximetria de pulso (SpO2) e mobilidade torácica foram medidos antes e após a intervenção. RESULTADOS: Os valores basais dos pacientes com DPOC foram: CVF 2,69 ± 0,6 L, VEF1 1,07 ± 0,23 L (34,9 ± 8,2%), CI 2,25 ± 0,5 L, PImáx -71,8 ± 19,8 cmH2O e PEmáx 106,1 ± 29,9 cmH2O. No grupo controle os valores funcionais basais foram normais. Pacientes com DPOC apresentaram maior ativação dos músculos escalenos e intercostal direito no repouso e do músculo escaleno e intercostal esquerdo durante a manobra da CI (p<0,05). Foi observada correlação moderada entre CI e atividade muscular do esternocleidomastoideo direito (r=-0,41;p=0,026) e do escaleno esquerdo (r=- 0,40;p=0,031) em pacientes com DPOC. Nenhuma associação foi verificada no grupo controle. A CI variou (OCI) 0,083 ± 0,04 L após FNP e -0,029 ± 0,015 L após TS (p=0,03). A PEmáx aumentou de 102,4 ± 20,6 cmH2O para 112,4 ± 24,5 cmH2O (p=0,02) após FNP e não variou significativamente após TS. Observou-se um aumento significativo da SpO2 com a FNP (p=0,02). Não houve alteração da CV, da PImáx e da mobilidade torácica após a FNP. Não houve alteração no sinal EMG após FNP ou TS. CONCLUSÕES: Nossos resultados sugerem que pacientes com DPOC apresentam maior ativação dos músculos acessórios da respiração no repouso e durante a realização da CI em comparação com controles e que esta ativação está inversamente associada com a CI. Nosso estudo também demonstrou que uma sessão de FNP dos músculos acessórios da respiração em pacientes com DPOC aumentou a CI, a PEmáx e a SpO2, sem alteração no sinal EMG. Estudos adicionais são necessários para avaliar os efeitos da técnica de FNP em longo prazo em pacientes com DPOC. / BACKGROUND: The mechanical disadvantage induced by hyperinflation forces chronic obstructive pulmonary disease (COPD) patients to use their accessory respiratory muscles. In COPD patients the effects of applying stretching techniques to these muscles are not well understood. AIM: The aims of our study were: a) to compare the activation of accessory respiratory muscles in patients with COPD and control subjects and study the relationship between muscle activation and inspiratory capacity (IC); b) to analyze the effects of a proprioceptive neuromuscular facilitation (PNF) stretching technique applied to the accessory respiratory muscles on patients with COPD. METHODS: We studied 30 male COPD and 30 control subjects. All subjects underwent spirometry, measurement of maximal inspiratory and expiratory pressures (MIP, MEP) and assessment of muscle activation by surface electromyography (sEMG). COPD patients were randomized for PNF of accessory respiratory muscles or isometric contraction of the biceps (sham treatment; ST). Mean forced vital capacity (FVC), IC, MIP, MEP, pulse oximetry (SpO2) and thoracic expansion were measured before and after intervention. RESULTS: Baseline values of COPD patients were: FVC 2.69 ± 0.6 l, FEV1 1.07 ± 0.23 l (34.9 ± 8.2%), IC 2.25 ± 0.5l, PImax -71.8 ± 19.8 cmH2O and PEmax 106.1 ± 29.9 cmH2O. Control subjects had all baseline values normal. Patients with COPD showed higher activation of both scalene and right intercostal muscles at rest and of left intercostal and left scalene muscle during the IC maneuver (p <0.05). Moderate correlation was observed between CI and the right sternocleidomastoid muscle activity (r = -0.41, p = 0.026) and left scalene (r = -0.40, p = 0.031) in patients with COPD. No association was observed in the control group. CI varied (OCI) 0.083 ± 0.04 l after PNF and -0.029 ± 0.015 l after ST (p = 0.03). The MEP increased from 102.4 ± 20.6 to 112.4 ± 24.5 cmH2O (p = 0.02) after PNF and did not change significantly after TS. There was a significant increase in the SpO2 with PNF (p=0.02). There was no change in FVC, MIP or thoracic mobility after PNF. There was no change in EMG after PNF or TS. CONCLUSIONS: Our results showed that patients with COPD have greater activation of accessory respiratory muscles at rest and during CI compared with controls, and that this activation is inversely associated with CI. Our study also demonstrated that a session of PNF applied to the accessory respiratory muscles in patients with COPD increased CI, MEP and SpO2, with no change in the sEMG signal. Additional studies are needed to evaluate the long-term effects of PNF applied to the acessory respiratory muscles on patients with COPD.

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