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Efeito de ligantes do receptor NOP no modelo animal de mania induzido por metilfenidatoFernandes, Diego Alexandre da Cunha 22 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-22 / O transtorno bipolar ? uma psicopatologia cr?nica que atinge de 1 ? 4% da popula??o mundial. Esse transtorno do humor ? caracterizado por altera??es c?clicas do humor, nas quais o indiv?duo alterna entre os estados de depress?o e mania. A mania ? descrita na literatura, como um estado de exacerba??o anormal do humor, em que o sujeito apresenta um comportamento expansivo, euf?rico, por?m com aumento da irritabilidade, intensa agita??o psicomotora e um sentimento de invencibilidade inconsequente, que contribui para a exposi??o ? comportamentos de risco. O tratamento dessa psicopatologia ? complexo e n?o apresenta efic?cia em todos os casos, al?m de possuir muitos efeitos colaterais. Nesse aspecto, o sistema da Nociceptina/Orfanina FQ (N/OFQ) pode ser estudado como um poss?vel alvo terap?utico para o tratamento do transtorno bipolar, devido ao seu papel modulat?rio sobre os sistemas monoamin?rgicos e sua participa??o na modula??o do humor. Este trabalho visa investigar o efeito de ligantes do receptor NOP em um modelo animal de mania induzida por metilfenidato. Para isso foi avaliada a atividade motora espont?nea, em um campo aberto, de camundongos tratados com metilfenidato (10 mg/kg, sc, 15 min). O valproato de s?dio (300 mg/kg, ip, 30 min), f?rmaco utilizado no tratamento cl?nico da mania, foi capaz de prevenir a hiperlocomo??o causada pelo metilfenidato. O tratamento agudo com o antagonista do receptor NOP, UFP-101 (1-10 nmol, icv, 5 min), n?o afetou per se a locomo??o espont?nea dos camundongos, mas foi capaz de atenuar a hiperlocomo??o induzida por metilfenidato. Por sua vez, o tratamento agudo com N/OFQ (0,1 e 1 nmol, icv, 5 min) n?o alterou significativamente a dist?ncia percorrida, mas quando testada na dose de 1 ?mol, a N/OFQ foi capaz de reverter discretamente os efeitos hiperlocomotores promovidos pelo metilfenidato. Em conclus?o, tanto a administra??o de N/OFQ quanto de UFP produzem a??es do tipo antiman?acas. Al?m disso, estes dados sugerem que o sistema da N/OFQ efetua uma modula??o complexa sobre o movimento volunt?rio e, consequentemente, sobre a neurotransmiss?o dopamin?rgica. / Bipolar disorder is a chronic psychopathology that reaches from 1 to 4% of the world population. This mood disorder is characterized by cyclical mood changes, in which an individual alternates between states of depression and mania. Mania is described in the literature as an abnormal state of exacerbation of humor, in which the subject presents an expansive, euphoric behavior, but with increased irritability, psychomotor agitation and a feeling of invincibility, which will contribute to risks exposure. The treatment of this psychopathology is complex and it is not effective in all cases, and it evokes many side effects. In this respect, the system of Nociceptin/Orphanin FQ (N/OFQ) can be studied as a possible therapeutic target for the treatment of bipolar disorder, due to its modulatory role on monoaminergic systems and on mood. This study aims to investigate the effect of NOP receptor ligands in an animal model of mania induced by methylphenidate. To this aim, locomotor activity was assessed in an open field, in mice treated with methylphenidate (10 mg/kg, sc, 15 min). Valproate (300 mg / kg, ip, 30 min), standard treatment of mania, prevented methylphenidate-induced hyperlocomotion. The acute treatment with the antagonist of NOP receptor UFP-101 (1-10 nmol, icv, 5 min) per se did not affect the spontaneous locomotion of mice, but it was able of attenuating hyperlocomotion induced by methylphenidate. The acute treatment with N/OFQ (1 and 0.1 nmol, icv, 5 min) did not alter the distance moved, but when tested at a dose of 1 ?mol, N/OFQ slightly reduced methylphenidate-induced hiperlocomotion. In conclusion, the administration of UFP-101 and N/OFQ produced antimanic-like actions. Furthermore, these data suggest that the system of N/OFQ performs a complex modulation of voluntary movement, and consequently on dopaminergic neurotransmission.
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Altera??es do ciclo sono-vig?lia moduladas por Dopamina e suas consequ?ncias Mnem?nicasFranca, Arthur Sergio Cavalcanti de 09 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-09 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Neuroscience is on a rise of discoveries. Its wide interdisciplinary approach
facilitates a more complex understanding of the brain, covering various areas in
depth. However, many phenomena that fascinate human kind are far from being fully
elucidated, such as the formation of memories and sleep. In this study we investigated
the role of the dopaminergic system in the process of memory consolidation and
modulation of the phases of sleep-wake cycle. We used two groups of animals: wildtype
mice and hiperdopaminergic mice, heterozygous for the gene encoding the
dopamine transporter protein. We observed in wild-type mice that the partial blockade
of the D2 dopamine receptor by the drug haloperidol caused deficits in memory
consolidation for object recognition, as well as a significant reduction in the duration
of rapid eye movement sleep (REM). We also found a mnemonic deficit without
pharmacological intervention in hiperdopaminergic animals; this deficit was reversed
with haloperidol. The results suggest that dopamine plays a key role in memory
consolidation for object recognition. The data also support a functional relationship
between the dopaminergic system and the modulation of REM sleep / As descobertas da neuroci?ncia est?o em franca ascens?o. A sua grande
interdisciplinaridade facilita uma abordagem mais complexa do c?rebro, abrangendo
com profundidade diversas ?reas. No entanto, muitos fen?menos que fascinam a
humanidade est?o longe de ser completamente elucidados; nesse contexto se encontra
a rela??o entre a consolida??o das mem?rias e o sono. Nesse trabalho investigamos o
papel de parte do sistema dopamin?rgico no processo de consolida??o de mem?rias e
na modula??o das fases do ciclo sono-vig?lia. Utilizamos dois grupos de animais:
camundongos selvagens e camundongos hiperdopamin?rgicos, heterozigotos para o
gene que codifica a prote?na transportadora de dopamina. Observamos em
camundongos selvagens que o bloqueio parcial dos receptores dopamin?rgicos da
fam?lia D2 pela droga haloperidol provocou d?ficits na consolida??o da mem?ria de
reconhecimento de objetos, bem como uma redu??o significativa do tempo de
dura??o do sono de movimento r?pido dos olhos (MRO). Observamos tamb?m um
d?ficit, sem interven??o farmacol?gica, em animais hiperdopamin?rgicos; tal d?ficit
foi revertido com a droga haloperidol. Os resultados indicam que a dopamina
desempenha um papel importante no processo de consolida??o de mem?rias de
reconhecimento de objetos. Os dados tamb?m corroboram uma rela??o funcional
entre o sistema dopamin?rgico e a modula??o da fase do sono MRO
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Participa??o da neurotransmiss?o dopaminergica no efeito hiperlocomotor do neuropeptideo SCosta, Manara Bezerra Barbosa 25 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-25 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Neuropeptide S (NPS) is an endogenous 20-aminoacid peptide which binds a G protein-coupled receptor named NPSR. This peptidergic system is involved in the modulation of several biological functions, such as locomotion, anxiety, nociception, food intake and motivational behaviors. Studies have shown the participation of NPSR receptors in mediating the hyperlocomotor effects of NPS. A growing body of evidence suggests the participation of adenosinergic, dopaminergic and CRF systems on the hyperlocomotor effects of NPS. Considering that little is known about the role of dopaminergic system in mediating NPS-induced hyperlocomotion, the present study aims to investigate the locomotor actions of intracerebroventricular (icv) NPS in mice pretreated with α-metil-p-tirosine (AMPT, inhibitor of dopamine synthesis), reserpine (inhibitor of dopamine vesicle storage) or sulpiride (D2 receptor antagonist) in the open field test. A distinct group of animals received the same pretreatments described above (AMPT, reserpine or sulpiride) and the hyperlocomotor effects of methylphenidate (dopamine reuptake inhibitor) were investigated in the open field. NPS and methylphenidate increased the mouse locomotor activity. AMPT per se did not change the locomotion of the animals, but it partially reduced the hyperlocomotion of methylphenidate. The pretreatment with AMPT did not affect the psychostimulant effects of NPS. Both reserpine and sulpiride inhibited the stimulatory actions of NPS and methylphenidate. These findings show that the hyperlocomotor effects of methylphenidate, but not NPS, were affected by the pretreatment with AMPT. Furthermore, methylphenidate- and NPS-induced hyperlocomotion was impaired by reserpine and sulpiride pretreatments. Together, data suggests that NPS can increase locomotion even when the synthesis of catecholamines was impaired. Additionally, the hyperlocomotor effects of NPS and methylphenidate depend on monoamines vesicular storaged, mainly dopamine, and on the activation of D2 receptors. The psychostimulant effects of NPS via activation of dopaminergic system display clinical significance on the treatment of diseases which involves dopaminergic pathways, such as Parkinson s disease and drug addiction / Neuropept?deo S (NPS) ? um pept?deo end?geno formado por 20 amino?cidos e ? o ligante de um receptor acoplado ? prote?na G chamado NPSR, o qual est? envolvido na modula??o de v?rias fun??es biol?gicas centrais como locomo??o, ansiedade, nocicep??o, ingest?o de alimento e comportamentos motivacionais. J? ? conhecido que o efeito hiperlocomotor do NPS ? mediado pelos receptores NPSR e parece depender da ativa??o do sistema adenosin?rgico, dopamin?rgico e do sistema peptid?rgico do CRF. Considerando o pouco conhecimento acerca do envolvimento do sistema dopamin?rgico na media??o do aumento da atividade locomotora induzido pelo NPS, o presente estudo objetiva investigar as a??es motoras da administra??o intracerebroventricular (icv) de NPS em camundongos pr?-tratados com α-metil-p-tirosina (AMPT, inibidor da enzima de s?ntese de dopamina), reserpina (inibidor do armazenamento da dopamina em ves?culas) ou sulpiride (inibidor de receptores D2 de dopamina), em animais submetidos ao teste de atividade locomotora no campo aberto. Camundongos Swiss machos (30-35 g) foram submetidos ? cirurgia estereot?xica para a implanta??o de uma c?nula-guia no ventr?culo lateral. No 3? dia ap?s a cirurgia, os animais foram pr?-tratados com AMPT (250 mg/kg, ip, 24 h antes do teste), reserpina (2 mg/kg, SC, 24h) ou sulpiride (25 mg/kg, ip, 45 min) e depois foram tratados com NPS (1 nmol, 2 μl; icv, 5 min) e submetidos ao teste do campo aberto. Para fins de compara??o, um grupo distinto de animais recebeu os mesmos pr?-tratamentos acima descritos (AMPT, reserpina ou sulpiride) e o efeito hiperlocomotor do metilfenidato (5 mg/kg, sc, 15 min; inibidor da recapta??o de dopamina) foi investigado no campo aberto. O teste do campo aberto avalia a locomo??o espont?nea dos animais atrav?s da dist?ncia percorrida (m) e do tempo de imobilidade (m) durante 60 min. O NPS aumentou a atividade locomotora dos animais na dose de 1 nmol. O AMPT per se n?o causou altera??o na locomo??o dos animais. Por outro lado, o AMPT reduziu parcialmente o efeito hiperlocomotor do metilfenidato, mas n?o foi capaz de afetar a a??o hiperlocomotora do NPS. Tanto o pr?-tratamento com reserpina como o com sulpiride foram capazes de inibir o efeito estimulat?rio do NPS, assim como o do metilfenidato. Estes achados mostram que o efeito hiperlocomotor do metilfenidato, mas n?o do NPS, foi afetado pela administra??o de AMPT. Al?m disso, tanto o efeito do metilfenidato quanto o do NPS foram prejudicados pelos pr?-tratamentos com reserpina e sulpiride. Em conjunto, sugere-se que o NPS pode promover est?mulo excitat?rio mesmo quando a s?ntese de catecolaminas foi prejudicada. Ainda conclui-se que o efeito hiperlocomotor do NPS e do metilfenidato depende dos estoques vesiculares de monoaminas, em particular dopamina, e da ativa??o do receptor dopamin?rgico D2. O efeito psicoestimulante do NPS por meio da ativa??o do sistema dopamin?rgico pode apresentar import?ncia cl?nica no tratamento de doen?as que envolvem a via dopamin?rgica, como o Mal de Parkinson e a depend?ncia qu?mica
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Efeitos do exercício físico sobre diferentes parâmetros locomotores e comportamentais em ratos Wistar tratados com HaloperidolBaptista, Pedro Porto Alegre January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Extra-pyramidal symptoms (EPS), such as akinesia, dystonia, gait alterations, and tremors, are observed when dopamine D2 receptors are pharmacologically blocked by agents such as haloperidol, a widely used clinical drug. These EPS produce a Parkinson´s Disease (PD)-like state, known as a parkinsonism. It is widely accepted that physical exercise is capable to improve gait and locomotor deficits caused by PD, however studies are scarce when comparing physical exercise with dopamine D2 receptor blockers. The objective of this study was to understand the possible benefits of physical exercise in Wistar rats with chronic haloperidol-induced parkinsonism. To this end, 48 Wistar rats were allocated into four groups (n = 12 per group): 1- Control + sedentary, 2- Control + exercise, 3- Haloperidol + sedentary, 4- Haloperidol + exercise. The animals received daily doses of either haloperidol or saline (0. 3 mg/kg/day, i. p. ). Furthermore, groups 2 and 4 underwent a physical exercise protocol which consisted of a light-intensity walk at a speed of 4 m/min for the first five minutes, and then 6 m/min for 25 minutes. The animals were subjected to different tests to evaluate locomotor activity and behavioral parameters: the ink-paw test for a gait analysis, the bar test to measure akinesia, and the open-field test to measure bradykinesia. The gait analysis showed a shorter stride length and a wider stance width with the use of haloperidol when compared to the control group (p<0. 05), these alterations were reverted with physical exercise. The time on bar, used as a measure of akinesia, increase significantly during the haloperidol treatment (p<0. 001), however physical exercise was capable to attenuate this increment (p<0. 05). The open-field test presented an increase of the parameters of bradykinesia when comparing pre- and post-exercise time frame, but with no differentiation between groups. These results indicate that physical exercise can be used as an efficient approach as an adjuvant treatment to haloperidol induced EPS. / Sintomas extrapiramidais (extra-pyramidal symptoms) (EPS), como acinesia, distonia, alterações de marcha e tremores, são observados quando receptores D2 de dopamina são bloqueados farmacologicamente por agentes comumente utilizados na clínica como o haloperidol. Os EPS combinados criam um estado que se assemelha a Doença de Parkinson (Parkinson´s Disease) (PD), conhecido como parkinsonismo. É amplamente conhecido que o exercício físico é capaz de melhorar a marcha e os sintomas locomotores da PD, contudo são escassos os estudos relativos a prática de exercício concomitantemente com o uso de bloqueadores de receptores D2. O objetivo deste trabalho foi compreender os possíveis efeitos benéficos do exercícios em ratos Wistar com parkinsonismo induzido pela administração crônica de haloperidol. Para isso, 48 ratos Wistar foram distribuidos em quatro grupos (n = 12 por grupo): 1- Controle + sedentário, 2- Controle + exercício, 3- Haloperidol + sedentário e 4- Haloperidol + exercício. Os animais receberam doses diárias de haloperidol ou salina (0,3 mg/kg/dia, i. p. ), os animais dos grupos 2 e 4 foram submetidos a um protocolo de exercício que consistia de caminhada leve em esteira rolante a uma velocidade de 4 m/min nos primeiros 5 minutos, seguido de uma velocidade de 6 m/min por 25 minutos. Os animais foram pesados e submetidos a diferentes testes para avaliação da atividade locomotora e de parâmetros comportamentais: o teste da pata-impresssa para análise de marcha, o teste da barra horizontal para avaliar acinesia e o teste de campo aberto para mensurar bradicinesia.A análise da marcha mostrou uma diminuição do passo e um alargamento da base com o uso de haloperidol em relação ao grupo controle (p<0. 05), estas alterações foram revertidos pelo exercício. O tempo dispendido na barra, utilizado como medida do grau de acinesia, aumentou significativamente durante o tratamento com haloperidol (p<0. 001), contudo o exercício foi capaz de atenuar este aumento (p<0. 05). O teste de campo aberto apresentou um aumento nos parametros de bradicinesia quando comparados pré- e pós-exercício, mas sem diferenciação entre os grupos. Estes resultados indicam que exercício físico pode se constituir como um coadjuvante terapêutico eficiente para o tratamento dos EPS causado pelo uso de haloperidol.
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A participação do sistema dopaminérgico hipocampal na consolidação e persistência da memória espacialCardoso, Gabriela January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Evidence suggests that the brain dopaminergic system participates in mnemonic processing. However, knowledge about the full contribution of this system, particularly in the hippocampal region in the processes of consolidation and persistence still need to be more detailed. The purpose of this study was to evaluate the participation of the dopaminergic system in the hippocampal consolidation and persistence of spatial memory by using the paradigm of the Morris water maze (LAM). Animals with bilateral implantation of cannulae in the CA1 region of the dorsal hippocampus were trained during 5 days in space version of the Morris water maze (LAM). The animals were infused with SCH23390 or SKF38393 (40 nmol / side) or vehicle (VEH) immediately or 3 hours after the last training session. The results show that infusion of SCH23390, dopamine D1 antagonist-D5, the CA1 region of the dorsal hippocampus of rats immediately but not 3 hours after training in the spatial version of LAM affect memory consolidation for this task. Furthermore, it was shown that the infusion of SKF38393, D1-D5 agonist in CA1 region of the dorsal hippocampus immediately after training in a spatial learning version of LAM, but does not enhance the consolidation of memory for this task, promotes the persistence of mnemonic trace acquired over the days. Together, these results point to the involvement of the hippocampal dopaminergic system in the consolidation of spatial memories as well as a potential upregulation in the persistence of trace mnemonic stored. / Várias evidências sugerem que o sistema dopaminérgico cerebral participa do processamento mnemônico. Contudo, o conhecimento sobre a plena contribuição deste sistema, particularmente na região hipocampal, nos processos de consolidação e persistência ainda precisam ser mais detalhados. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a participação do sistema dopaminérgico hipocampal na consolidação e persistência de memória espacial através da utilização do paradigma de labirinto aquático de Morris (LAM). Animais com implantação bilateral de cânulas na região CA1 do hipocampo dorsal foram treinados durante 5 dias na versão espacial do Labirinto Aquático de Morris (LAM). Os animais receberam a infusão de SCH23390 ou SKF38393 (40 nmol/lado) ou veículo (VEH) imediatamente ou 3 horas após a ultima sessão de treino. Os resultados mostram que a infusão de SCH23390, antagonista dopaminérgico D1-D5, na região CA1 do hipocampo dorsal de ratos imediatamente, mas não 3 horas, após o treino na versão espacial do LAM prejudica a consolidação da memória para esta tarefa. Além disso, foi mostrado que a infusão de SKF38393, agonista D1-D5, na região CA1 do hipocampo dorsal imediatamente após o treino em uma versão espacial de aprendizado do LAM, embora não melhore a consolidação da memória para esta tarefa, promove a persistência do traço mnemônico adquirido ao longo dos dias. Juntos, esses resultados apontam para a participação do sistema dopaminérgico hipocampal na consolidação de memórias espaciais bem como para uma potencial modulação positiva na persistência do traço mnemônico armazenado.
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Avaliação da densidade do transportador da dopamina em adolescentes com transtorno de déficit de atenção e hiperatividadeSilva Junior, Neivo da January 2011 (has links)
O Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade (TDAH) é um transtorno comportamental caracterizado por desatenção e/ou hiperatividade, impulsividade causando prejuízo funcional em múltiplos ambientes. Anormalidades no circuito frontoestriatal, o qual é modulado pela dopamina, têm sido relatadas em pacientes com TDAH. Estudos estruturais e funcionais demonstram redução de tamanho e diminuição do fluxo sanguíneo cerebral (FSC) em áreas relacionadas à rede atencional como o lobos frontal, parietal e temporal, estriado e cerebelo. Da mesma forma, a maioria dos estudos que utilizaram radiofármacos seletivos para o transportador da dopamina (DAT), o qual tem um papel importante no metabolismo da dopamina, mostraram maior densidade de DAT estriatal em pacientes com TDAH em comparação com grupo controle. Devido ao fato de algumas pesquisas terem sugerido que anormalidades no fluxo sanguíneo cerebral em estruturas cortico-subcorticais poderiam estar relacionadas a mudanças no sistema dopaminérgico, decidimos investigar a relação entre a densidade do transportador da dopamina no estriado e a perfusão cerebral total. Foi utilizado, para avaliação do DAT, o radiofármaco Tc-99m TRODAT-1 com técnica tomográfica em SPECT e para avaliação da perfusão 99mTc- ECD. Dez adolescentes, diagnosticados com TDAH pelos critérios do DSM-IV, foram avaliados. A análise, através do SPM5, mostrou correlação negativa entre a densidade de DAT no estriado e o fluxo sanguíneo cerebral em cíngulo, frontal, temporal e cerebelo (pFDR<0,01). Buscando entender, um pouco mais, sobre a disponibilidade de DAT e o TDAH, desenvolvemos outra linha de pesquisa que teve como objetivo avaliar a densidade do DAT em indivíduos com TDAH usuários de substâncias psicoativas. O transtorno de uso de substâncias psicoativas (TUSP) é uma comorbidade frequente em adolescentes com TDAH. Crianças com TDAH, acompanhadas durante a transição para a adolescência, demonstram maior uso de drogas psicoativas que o grupo controle com crianças sem TDAH. Embora alguns estudos tenham demonstrado alterações na disponibilidade do DAT em indivíduos com TUSP pouco se sabe sobre a base neurobiológica da comorbidade. Muitas teorias tentam explicar o maior risco de TUSP em pacientes com TDAH. Alguns autores têm sugerido que indivíduos com TDAH fazem uso de drogas, como cocaína e maconha, na tentativa de minimizar os sintomas do TDAH. Indivíduos com TDAH têm disfunções que sugerem o envolvimento do sistema dopaminérgico, principalmente, os núcleos da base e córtex frontal. A literatura tem demonstrado que muitas drogas de abuso afetam tanto o córtex pré-frontal como estruturas subcorticais, apresentando alterações no sistema dopaminérgico. Assim, nós decidimos avaliar a densidade do DAT, utilizando SPECT com 99mTc- TRODAT-1, em adolescentes com TDAH, sem tratamento prévio com metilfenidato, que tinham a comorbidade de uso de substâncias psicoativas (cocaína e maconha) (TDAH+TUSP) e em adolescentes com TDAH sem a comorbidade (TDAH) e comparar com grupo controle sem TDAH e sem TUSP (controle) e grupo apenas com TUSP, sem comorbidade com TDAH (TUSP). Sessenta e dois indivíduos foram avaliados. TDAH (n=11), TDAH+TUSP (n=18), TUSP (n=14) e controle (n=19). A análise semi-quantitativa do potencial de ligação do 99mTc- TRODAT-1 mostrou que o grupo TDAH tinha aumento significativo da densidade de DAT em estriado em comparação aos outros três grupos. O grupo TDAH+TUSP, apesar de mostrar diminuição significativa da densidade de DAT em relação ao grupo TDAH, apresentou maior densidade em relação ao grupo somente TUSP sem que houvesse diferenças significativas em relação ao grupo controle (sem TDAH sem TUSP). Com base nestes achados, poderíamos especular que o uso de maconha e cocaína poderia ser a causa responsável por reduzir a densidade de DAT em indivíduos do grupo TDAH+TUSP e que esses resultados poderiam ajudar a entender a base da teoria de automedicação. / Attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) is a behavioral disorder characterized by marked symptoms of inattention and hyperactivity, impulsivity causing significant functional impairment in multiple settings (e.g., school and home). Abnormalities of frontostriatal circuits, which are modulated by dopamine, have been found by imaging studies in patients with ADHD. Structural and functional studies have demonstrated reduction in size and decrease in the cerebral blood flow (CBF) in regions related to attentional networks such as frontal lobe, striatum, parietal and temporal lobes and cerebellum. In the same way, studies using special radiolabeled ligands selective of the dopamine transporter (DAT), which has a key function in dopamine metabolism, have showed higher striatal DAT availability in untreated patients with ADHD compared with controls. Due to the fact that some investigations have suggested that CBF abnormalities in cortical-subcortical structures may reflect responses associated with dopaminergic changes, we decided evaluate the relationship between dopamine transporter density in striatum and cortical-subcortical impairment in cerebral blood flow. 99mTc- TRODAT-1 SPECT was used to evaluated DAT density and 99mTc- ECD SPECT to assess brain perfusion. Ten adolescents diagnosed with ADHD according to DSM-IV criteria were investigated. Analysis with SPM5 showed a significant negative correlation between DAT density in the striatum and cerebral blood flow in the cingulate gyrus, frontal lobe, temporal lobe and cerebellum (pFDR<0.01). Seeking to understand more about the availability of DAT and ADHD, we developed another investigation that aimed to evaluate the density of DAT in individuals with ADHD and substance use disorder. Substance use disorder (SUD) is a common comorbidity of ADHD, frequently seen during adolescence. Children with ADHD monitored up to adolescence have significantly greater psychoactive drug use than children without ADHD. Although several studies have shown changes in DAT in these disorders, little is known about the neurobiological basis of the comorbidity. Several theories have been proposed to explain the increased risk for SUD in patients with ADHD. Some authors suggested that patients with ADHD use addictive substances in an attempt to self-medicate the symptoms of the disorder. Children with ADHD have dysfunctions suggesting the involvement of the dopaminergic circuits, mainly in the basal ganglia and frontal cortex. It is well documented that many drugs of abuse affect both prefrontal and subcortical areas resulting in alterations in the dopaminergic system too. Thus, we decided to evaluate striatal DAT density with 99mTc- TRODAT-1 in treatment-naive ADHD adolescents with SUD (ADHD+SUD) and without SUD (ADHD), compared to SUD adolescents without ADHD (SUD) and healthy control subjects (HC). Sixty two male age-matched subjects diagnosed with DSM-IV criteria were included: ADHD (n=11), ADHD+SUD (n=18); SUD (n=14) and HC (n=19). The ADHD group presented significantly higher striatal DAT density compared with ADHD+SUD, SUD and HC groups. Adolescents with ADHD+SUD had significantly lower DAT density than those with ADHD, but significantly higher DAT density than those with SUD only and no significant difference from the healthy control group. Our results might suggest that the use of cannabis and cocaine are responsible for the lower striatal DAT density in the ADHD+SUD compared to the ADHD group which would help to understand the neurobiological basis for the self-medication theory.
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Efeito de diferentes dietas sobre a modulação do comportamento alimentar em vias homeostáticas e hedônicas em ratas fêmeasLaureano, Daniela Pereira January 2013 (has links)
Introdução: A exposição crônica a diferentes tipos de dieta altera o metabolismo hipotalâmico e mesolímbico, podendo causar alterações no comportamento alimentar do indivíduo. O BDNF, fator de crescimento neuronal, pode atuar na modulação do comportamento alimentar tanto em vias hedônicas quanto homeostáticas. O objetivo do estudo foi investigar como o BDNF atua na modulação do comportamento alimentar em vias homeostáticas e hedônicas em ratas fêmeas com diferentes perfis metabólicos. Materiais e métodos: Ratas Wistar fêmeas adultas randomizadas por peso foram divididas em: dieta controle (C) contendo 22% de proteína e 4% de lipídios; dieta hipoproteica (LP) 8% de proteína ou dieta hiperlipídica (HF) 45% de lipídios, ad libitum, por 5 semanas, sendo o consumo medido a cada 72 horas e o peso semanalmente. O trabalho foi dividido em duas partes. Na primeira parte, após as 5 semanas de dieta os animais ficaram em jejum por 4 horas e foram expostos ao alimento doce (Froot Loops®), previamente pesado, por 1 hora, a fim de verificar o consumo de alimento palatável em ratas com diferentes perfis metabólicos. Imediatamente após coletou-se sangue e cérebro, assim como, o peso da gordura abdominal foi mensurado. Na segunda parte do estudo, após as 5 semanas de dieta, os animais ficaram durante 7 dias no BioDAQ®, um sistema computadorizado de análise do comportamento alimentar, para avaliar o consumo da dieta habitual em ratas com diferentes perfis metabólicos. O consumo foi mensurado através de mordidas (diferença de 0,1 g na balança) e refeições (conjunto de porções por um tempo igual ou menor a 15 min, porções são mordidas ininterruptas). No dia 10 foi realizado o teste de preferência alimentar no qual o animal poderia escolher entre a dieta habitual (dieta que eles receberam por 5 semanas) ou a dieta hipersacarídica (HP) (contendo 34% lipídios, 30,2% carboidratos, 14% proteínas, 20% sacarose), com duração de 20 horas. Após 1 semana, foi coletado sangue, cérebro e mensurada a gordura abdominal. Foi realizado western blotting para tirosina hidroxilase (TH) e fosfo- tirosina hidroxilase (pTH) no núcleo accumbens, STAT3 e fosfo-STAT3 (pSTAT3) no hipotálamo. Adicionalmente, foi mensurado BDNF no soro, no núcleo do trato solitário (NTS), área tegmentar ventral (VTA) e glicemia no soro. Resultados: Nas 5 semanas de tratamento, em relação ao ganho de peso dos animais não houve diferenças significativas entre os grupos, não houve interação, apenas apresentaram efeito do tempo (p< 0,001). A gordura abdominal foi maior nas ratas HF (p= 0,002) e LP (p= 0,023) em relação aos controles. Os animais que receberam dieta HF comeram menos gramas de Froot Loops® do que os animais controle (p= 0,003). Durante a habituação ao BioDAQ® não houve diferença significativa no consumo de dieta entre os grupos. Na análise do comportamento alimentar no BioDAQ®, comparando os grupos controle versus hiperlídica (C x HF), animais HF tiveram o tamanho da refeição (g) (p=0,049), número de porções (p= p< 0,001), tamanho da refeição ciclo escuro (p= 0,002), número de porções ciclo escuro (p < 0,001) menor do que os controles e tamanho da porção ciclo escuro (p=0,006) maior do que os controles. Na análise do comportamento alimentar, comparando os grupos controle versus hipoproteica (C x LP) foram encontradas diferenças significativas nos seguintes parâmetros: média do tamanho da porção (g) (p= 0,004), média do tamanho da porção no ciclo claro (g) (p= 0,042), média do tamanho da refeição no ciclo escuro (g) (p= 0,035), média do tamanho da porção no ciclo escuro (g) (p= 0,006). Em todos os parâmetros os animais LP tiveram uma média maior do que os animais controle. No teste de preferência alimentar, os animais HF apresentaram uma média inferior aos animais controle nos seguintes parâmetros: consumo de dieta hipersacarídica (Kcal) (p= 0,034), número de refeições de dieta hipersacarídica (p= 0,016), número de porções de dieta hipersacarídica (p= 0,001). Os animais HF apresentaram médias superiores aos animais C em relação ao tamanho da porção de dieta hipersacarídica (g) (p= 0,023), PMI (intervalo entre refeições) total de dieta hipersacarídica (p= 0,022), saciedade total de dieta hipersacarídica (p= 0,008). Durante o teste de preferência alimentar comparando-se controle versus hipoproteica (C x LP), os animais (LP) apresentaram o consumo de dieta hipersacarídica (kcal) (p= 0,030) e o número de porções de dieta hipersacarídica (p= 0,003) menor que os animais controles. Os animais LP apresentaram saciedade total de dieta hipersacarídica (p= 0,046) maior do que os controles. Não houve diferenças significativas nos níveis de glicemia no soro entre os grupos. Os animais HF apresentaram as médias de pSTAT3 maior do que os controles (p= 0,013) e fosfo-tirosina hidroxilase menor do que os controles (p= 0,05). Os animais LP apresentaram STAT3 menor do que os animais controle (p= 0,035) e tiveram resultados de BDNF próximos da significância (p=0,053), tendo apresentado uma média inferior aos animais controle. Conclusões: A exposição aos diferentes tipos de dieta muda os padrões de alimentação bem como a estrutura corpórea. Tanto animais expostos a dieta HF quanto a LP apresentam alterações compatíveis com um estado de pré-resistência à leptina. O BDNF parece modular as vias homeostáticas e hedônicas do comportamento alimentar, no entanto mais estudos são necessários para entendermos melhor esses mecanismos. / Introduction: The chronic exposure to different types of diet modifies the hypothalamic and mesolimbic metabolism, what can lead to changes in the individual feeding behavior. BDNF, a neuronal growing factor, can act modulating feeding behavior in hedonic as well as in homeostatic pathways. The aim of this study was to investigate how BDNF acts modulating feeding behavior regarding hedonic and homeostatic pathways in female rats with different metabolic profiles. Materials and methods: Female adult Wistar rats randomized by weight were divided in: control diet (C) with 22% of protein and 4% of lipids; low-protein diet (LP) with 8% of protein or high fat diet (HF) with 45% of lipids, ad libitum, for 5 weeks, with the diet consumption verified every 72 hours and the weight verified weekly. The study was divided in two parts. In the first part, after 5 weeks receiving diet, animals were submitted to 4 hours of fasting and then were exposed to sweet food (Froot Loops®), previously weighted, for 1 hour to verify the palatable food consumption in rats with different metabolic profiles. Immediately after, blood and brain were collected and the abdominal fat weight was verified. In the second part of the study, after 5 weeks receiving diet, the animals were submitted to the BioDAQÒ, a computer system of feeding behavior analyses, to evaluate the habitual diet consumption in rats with different metabolic profiles for 7 days. The consumption was measured through bites (0.1g of difference in the scale) and meals (a group of portions for a period of time less or equal than 15min, portions are uninterrupted bites). On day 10 the food preference test was done and the animals could choose between the habitual diet (the one they have received for 5 weeks) and the high sucrose palatable diet (HP) (with 34% of lipids, 30.2% of carbohydrates, 14% of protein, 20% of sucrose) for a period of 20 hours. After one week, blood and brain were collected and abdominal fat was measured. Western blotting was used to verify the content of tyrosine hydroxylase (TH) and phospho-tyrosine hydroxylase (pTH) in the nucleus accumbens, STAT3 and phospho-STAT3 (pSTAT3) in the hypothalamus. Additionally, BDNF was measured in the serum, in the solitary tract nucleus (NTS) and in the ventral tegmental area (VTA) and glycemia was also verified. Results: Considering the 5 weeks of treatment regarding animals weight gain there was no significant difference between groups and no interaction, only an effect of time (p<0.001). Abdominal fat was higher in HF (p=0.002) and LP (p=0.023) rats comparing to controls. Animals that received HF diet ate less grams of Froot Loopsâ than controls (p=0.003). During the habituation to the BioDAQÒ no significant difference was seen in the consumption of the diet between the groups. When analyzing feeding behavior in the BioDAQÒ, comparing control against high fat groups (C x HF), HF animals had a decrease in the size of the meal (g) (p=0.049), number of portion (p<0.001), meal size in the dark phase (p=0.002), number of portions in the dark phase (p<0.001) compared to controls while the size of the portion in the dark phase (p=0.006) was bigger than controls. Analyzing feeding behavior comparing control against low-protein groups (C x LP) a significant difference was observed in the following parameters: average of the size of the portion (g) (p=0.004), average of the size of the portion in the light phase (g) (p=0.042), average of the size of the meal in the dark phase (g) (p=0.035), average of the size of the portion in the dark phase (g) (p=0.006). LP animals showed a higher average than controls in all parameters. In the food preference test, HF animals showed a lower average than controls in the following parameters: consumption of high sucrose palatable diet (Kcal) (p=0.034), number of meals of high sucrose palatable diet (p=0.016), number of portions of high sucrose palatable diet (p=0.001). HF animals showed higher averages than controls regarding the size of the portion of the high sucrose palatable diet (g) (p=0.023), total PMI (post interval meal) of high sucrose palatable diet (p=0.022) and total satiety of high sucrose palatable diet (p=0.008). In the food preference test comparing controls against low-protein groups (C x LP), LP animals showed a lower consumption of high sucrose palatable diet (Kcal) (p=0.030) and a lower number of portions of high sucrose palatable diet (p=0.003) than control animals. LP animals showed total satiety of high sucrose palatable diet (p=0.046) bigger than controls. There was no significant difference in the glycemia levels between groups. HF animals had pSTAT3 averages higher than controls (p=0.013) and phospho-tyrosine hydroxylase lower than controls (p=0.05). LP animals showed STAT3 lower than control animals (p=0.035) and had BDNF results close to the significance (p=0.053), showing a lower average than control animals. Conclusion: The exposure to different types of diets changes the feeding patterns as well as the body structure. Animals exposed to HF diet as well as those exposed to LP diet showed changes related to a leptin pre-resistant state. BDNF seems to modulate homeostatic and hedonic feeding behavior pathways, however more studies are necessary to a better understanding of the mechanisms.
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Análise da ligação dos antipsicóticos eticloprida, haloperidol e risperidona no receptor dopaminérgico D3 : uma abordagem por ancoramento molecular, bioquímica quântica e dinâmica molecularZanatta, Geancarlo January 2014 (has links)
A introdução dos antipsicóticos na clínica psiquiátrica promoveu intensas mudanças no tratamento dos transtornos mentais. Apesar do sucesso terapêutico, a administração dos primeiros antipsicóticos, conhecidos como agentes típicos, foi associada a sérios efeitos adversos, principalmente sintomas extrapiramidais (SEP), comprometendo a adesão ao tratamento. Os SEP incluem distonias, acatisia, pseudoparkinsonismo e discinesia tardia. Após o surgimento da clozapina, uma nova geração de compostos, conhecida como agentes atípicos, de alto valor terapêutico e reduzida incidência de SEP foi desenvolvida. Investigações conduziram a hipótese dopaminérgica da esquizofrenia e demonstraram que o efeito terapêutico destes agentes está associado ao bloqueio de receptores de dopamina da subfamília D2. Acredita-se que os agentes atípicos ocupem somente cerca de 65-80% dos receptores na região nigroestriatal e por isso atinjam o efeito terapêutico sem desencadear o surgimento de SEP, enquanto que agentes típicos ocupam níveis acima de 80%. Para explicar as diferenças entre agentes típicos e atípicos, foi proposto que, enquanto os primeiros se ligam com alta afinidade e bloqueiam os receptores por um longo período, os atípicos se ligam com baixa afinidade e se dissociam do receptor rapidamente, restabelecendo da sinalização dopaminérgica. Estudos recentes também demonstram o bloqueio de receptores D3 como importante alvo terapêutico para o tratamento da esquizofrenia e da dependência química, entre outros transtornos. Neste trabalho foi utilizada a estrutura tridimensional do receptor humano de dopamina D3 co-cristalizado com a eticloprida para investigar o perfil de ligação dos antipsicóticos eticloprida, haloperidol e risperidona neste receptor, através de métodos computacionais classicos e quânticos. A eticloprida é um potente agente com alta seletividade para receptores D2/D3 e de grande utilidade na pesquisa farmacológica. Este agente consiste no único antipsicótico co-cristalizado com um receptor de dopamina existente no momento. Nossos resultados destacam o papel central do resíduo Asp110 no ancoramento da eticloprida, além dos resíduos Val82, Val107, Cys114, Ser182, Ile183, Val189, Trp342, Phe345, Phe346 e Tyr373. Dentre estes, Val107, Ser182, Phe188, Val82 e Asn185 foram pela primeira vez relacionados diretamente com o mecanismo de ligação da eticloprida no receptor D3. O haloperidol é um agente típico com alta afinidade por receptores da subfamília D2. Apesar de estar associado ao surgimento de SEP, o haloperidol é muito utilizado na clínica por suas propriedades terapêuticas e baixo custo. A compreensão do bloqueio de receptores de dopamina pelo haloperidol é de fundamental importância para o desenvolvimento de derivados/novos compostos com reduzido índice de SEP. Nossos resultados descrevem a orientação do haloperidol durante a interação com o receptor D3 e demonstraram a relevância dos resíduos Asp110, Cys114, Ile183, Phe345, Phe346, Tyr365 e Tyr373. A risperidona é um importante antipsicótico atípico utilizado no tratamento de esquizofrenia e sintomas de irritabilidade associado com autismo em crianças. Em nosso estudo, observamos que a risperidona pode ligar-se no receptor D3 em duas orientações distintas, RO1 e RO2. A análise da contribuição individual de cada resíduo juntamente com simulações de dinâmica molecular indicam que RO2 é mais propensa a desligar-se do receptor do que RO1, sugerindo um perfil de ligação misto, com rápida dissociação de uma fração dos antipsicóticos ligados. Os resultados apresentados neste estudo auxiliam na elucidação do mecanismo de ligação da eticloprida, haloperidol e risperidona no receptor de dopamina D3 e consolidam o uso de ferramentas clássicas e quânticas para a obtenção de estruturas tridimensionais e a análise do perfil de contribuição energética individual dos resíduos de aminoácido que compõem o sítio de ligação do receptor de dopamina D3. / The introduction of antipsychotics in the clinic significantly improved the treatment of mental diseases. Nevertheless, besides the therapeutic success of the first antipsychotics (known as typical agents), their administration was associated with serious side-effects known as extrapiramidal symptoms (EPS), that compromised the treatment. The EPS include dystonic reactions, akathisia, pseudoparkinsonism and tardive dyskinesia. Following the synthesis of clozapine, a new generation of antipsychotics (known as atypical agents) with reduced EPS incidence began to appear. A set of evidences lead to the dopaminergic hypothesis of schizophrenia and many studies associated the mechanism of action of antipsychotics with the blockade of D2-like receptors. It was demonstrated that while atypical antipsychotics elicit clinical effects through 65-80% of dopamine receptor occupancy, typical agents show occupancy levels above 80%, triggering EPS. To explain the differences between typical and atypical agents, it was proposed that the former have higher affinity for the receptors, blocking them for a longer period, while atypical agents show lower affinity and are easily dissociated from the receptor, allowing the restablishment of the dopamine signaling in the nigrostriatal pathway. Recently, the blockade of D3 receptors has been discovered as an important strategy for the treatment of schizophrenia and other neurological diseases. In this study, we took advantage from the published crystallographic data of D3R complexed with eticlopride, to investigate the binding profile of the antipsychotics eticlopride, haloperidol and risperidone, through classical and quantum computational methods. Eticlopride is a potent and selective D2/D3 antagonist agent and is widely used in pharmacological research. Moreover, up to date, it is the only antipsychotic co-crystallized with a dopamine receptor. Our results highlight the central role of the residue Asp110, followed by Val82, Val107, Cys114, Ser182, Ile183, Val189, Trp342, Phe345, Phe346 and Tyr373, among others, and demonstrated for the first time the participation of Val107, Ser182, Phe188, Val82 e Asn185 in this binding. Haloperidol is a typical agent with high affinity for D2-like receptors. Although associated with the onset of EPS, haloperidol is still widely used in clinic due to its clinical properties and lower cost. In this way, the understanding of the mechanism involving dopamine receptor blockade by haloperidol is of great importance for the development of derivatives/novel agents with reduced EPS incidence. Our results unveil the conformation of haloperidol during its interaction with the D3 receptor and highlight the role of residues Asp110, Cys114, Ile183, Phe345, Phe346, Tyr365 and Tyr373. Risperidone is an atypical antipsychotics used in the treatment of schizophrenia and symptoms of irritability associated with autism spectrum disorder (ASD) in children. Our results show that risperidone binds to D3 receptor in two possible orientations, RO1 and RO2. The analyses of the individual amino acid contribution and the molecular dynamics simulations indicated that RO2 exhibits a trend to dissociate faster from the receptor than RO1, suggesting the existence of a mixing binding profile, with a fast-off behavior observed in only a fraction of ligands corresponding to orientation RO2. Our results give support to the understanding of the binding mechanisms of the important antipsychotics eticlopride, haloperidol and risperidone in the human dopamine receptor D3. Also, our results highlight the relevance of the use of classical and quantum approaches in the modeling and analysis of the individual energy contribution of every amino acid residue in the binding site of the D3 dopamine receptor.
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Estudo eletroanalítico da dopamina utilizando eletrodo de pasta de carbono produzidos com pó de grafite recoberto por eletrodepósitos de ouro / Elophananalytic study of dopamine using carbon paste effect produced with graphite powder received by gold electrodepostsSilva, Vinicius Carlos Costa 31 August 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-08-31 / Electroanalytical techniques are extensively studied for the quantification of species of biological and pharmacological interest. In general, they present high sensitivity and low costs, which, combined with the possibility of miniaturization and real-time analysis, has generated increasing attention in recent times. This work describes an electroanalytical dopamine research system using voltametric techniques through the application of a modified carbon electrodeposite (EPCM) carbon paste electrode. The electrochemical measurements were performed in a potentiostat using a three electrode system, using a gold electrode as working electrode (EPCM), AgCl electrode as reference and platinum wire as electrode. The kinetics of dopamine oxidation was investigated by cyclic voltammetry and by square wave voltammetry using EPCM in dopamine standard solution, without and with sodium metabisulfite (additive present in the drug). By cyclic voltammetry, different scanning velocities were used as a methodology to identify the type of kinetic control, whereas square wave voltammetry was used, with the use of factorial design, to investigate how the gold electrodeposing variables influence the oxidation of DA. he effect of the pH of the medium was also investigated, using phosphate buffer at different pH. Furthermore, under optimized conditions the effect of various concentrations of DA was investigated in order to obtain an analytical curve. The results show by means of measurements by cyclic voltammetry in solutions of DA with and without metabisulfite, that the anodic current of the DA increases from potentials more positive than +0,225 V, with a peak at +0,320. Factorial design observed that sodium metabisulfite significantly decreased the peak current for oxidation of DA. In quadra wave voltammograms for EPCM in phosphate buffer solutions pH 7 containing dopamine and sodium metabisulfite, it is observed that the peak oxidation of dopamine occurs at +0.195 V, while the oxidation of the metabisulfite occurs at approximately +0.834 V. In the study of the pH effect it is verified that an increase of the current occurs when the pH value is above 6.0, while the oxidation potential of the dopamine shifts to more negative values from pH 2, having a sigmoid relation. In the parameter effect of the concentration it was possible to conclude that using this type of modification (gold electrodeposits) showed an improvement in the peak currents when compared to the unmodified electrode. The linearity ranges obtained using EPCM were 3.17 × 10-5 - 1.06 × 10-4, but it was not possible to obtain an ideal calibration curve for the determination of dopamine. / As técnicas eletroanalíticas são amplamente estudadas para quantificação de espécies de interesse biológico e farmacológico. De modo geral, apresentam alta sensibilidade e baixos custos, o que, aliado à possibilidade de miniaturização e análise em tempo real, tem gerado atenção crescente nos últimos tempos. Este trabalho descreve um sistema eletroanalítico de investigação de dopamina utilizando técnicas voltametricas através da apliacação de um eletrodo de pasta de carbono modificado com eletrodepositos de ouro (EPCM). As medidas eletroquímicas foram realizadas em um potenciostato utilizando um sistema de três eletrodos, empregando eletrodo de ouro como eletrodo de trabalho (EPCM), eletrodo de AgCl como referência e fio de platina como contra eletrodo. A cinética de oxidação de dopamina foi investigada por voltametria cíclica e por voltametria de onda quadrada utilizando o EPCM em solução padrão de dopamina, sem e com metabissulfito de sódio (aditivo presente no medicamento). Por voltametria cíclica foi utilizada diferentes velocidades de varredura como metodologia para identificar o tipo de controle cinético, enquanto que a voltametria de onda quadrada foi empregada, com uso de planejamento fatorial, para investigar como as variáveis de eletrodeposição de ouro influenciam sobre a oxidação de DA. Também foi investigado o efeito do pH do meio, utilizando-se tampão fosfato a diferentes pH. Além disso, sob condições otimizadas foi investigado o efeito de várias concentrações de DA, com a finalidade de se obter uma curva analítica. Os resultados mostram através das medidas por voltametria cíclica em soluções de DA com e sem metabissufito, que a corrente anódica da DA aumenta a partir de potenciais mais positivos que +0,225 V, apresentando um pico em +0,320. Diante do planejamento fatorial observou que o metabissulfito de sódio diminui significativamente a corrente de pico para oxidação da DA. Nos voltamogramas de onda quadra para o EPCM nas soluções tampão fosfato pH 7 contendo dopamina e metabissulfito de sódio, observa-se que o pico de oxidação da dopamina ocorre em +0,195 V, enquanto que a oxidação do metabissulfito ocorre em aproximadamente +0,834 V. No estudo do efeito do pH verifica-se que ocorre um aumento da corrente quando o valor de pH está acima de 6,0, enquanto que o potencial de oxidação da dopamina desloca para valores mais negativos desde o pH 2, tendo uma relação sigmoide. No parâmetro efeito da concentração foi possível concluir que utilizando este tipo de modificação (eletrodepósitos de ouro) mostrou uma melhora no aumento das correntes de pico quando comparado com o eletrodo não modificado. As faixas de linearidade obtidas utilizando o EPCM foram de 3,17 × 10-5 – 1,06 × 10-4, porém não foi possível obter uma curva de calibração ideal para a determinação da dopamina.
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Avaliação quantitativa e qualitativa da densidade de transportadores pré-sinápticos de Dopamina em pacientes saudáveis e em portadores de Doença de Parkinson: um estudo de SPECT com [99mTc]-TRODAT-1 / Quantitative and qualitative evaluation of dopamine presynaptic transporter density in healthy patients and in patients with Parkinson\'s disease: a SPECT with [99mTc]-TRODAT-1 studyFelipe Arriva Pitella 23 November 2017 (has links)
Introdução: A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa progressiva. A característica principal da fisiopatologia é a perda de neurônios dopaminérgicos na substância nigra pars compacta. A tomografia por emissão de fóton único (SPECT) com [99mTc]- TRODAT-1, um tropano radiomarcado que se liga a transportadores dopaminérgicos (DAT) pré-sinápticos, foi proposta para avaliar a integridade do sistema dopaminérgico nigroestriatal. Na rotina clínica, a interpretação visual de DAT-SPECT e várias técnicas de semiquantificação podem ser aplicadas. OBJETIVO: (1) caracterizar a densidade de DAT no estriado em pacientes saudáveis e com DP; (2) comparar diferentes métodos semiquantitativos de densidade de DAT no estriado. MÉTODOS: Este estudo incluiu prospectivamente 67 pacientes; 23 controles saudáveis (8 do sexo masculino, 15 do sexo feminino, idade 59 ± 11 anos) e 44 pacientes com DP idiopática em graus variados (29 homens, 15 mulheres, idade 59 ± 7 anos). SPECT com [99mTc]-TRODAT-1 de todos os pacientes foram avaliados e comparados com achados clínicos. A interpretação visual e quatro abordagens de semiquantificação foram avaliadas: (1) Método manual; (2) corregistro com ressonância magnética (RM); (3) corregistro com RM corrigida para efeito de volume parcial (4) Two Box. RESULTADOS: Na avaliação qualitativa, foi encontrada alta sensibilidade (90,91% - 95,45%), especificidade (91,3% - 100%) e acurácia (92,54% - 95,52%). A concordância intraobservador foi excelente. A concordância interobservador variou entre moderada a pobre. Os pacientes com DP apresentaram potencial de ligação (BPI) estriatal significativamente 8 menor em comparação aos controles em todos os métodos semiquantitativos. Entre os métodos semiquantitativos, o mais acurado foi o manual, seguido por Two Box. O método manual poderia potencialmente reduzir os casos falsos positivos de 3 para 0 e os casos falsos negativos de 9 para 7. A reprodutibilidade dos métodos semiquantitativos foi excelente. Em geral, correlações negativas entre BPI e a severidade da DP e as escalas motoras foram encontradas, no entanto, as correlações não foram estatisticamente significantes. O índice de assimetria e a relação putamen/caudado apresentaram desempenho inferior ao BPI. Observouse diferença estatisticamente significante do BPI entre o grupo com discinesia e sem discinesia no corpo estriado e nos caudados. Conclusão: A avaliação qualitativa de SPECT cerebral com [99mTc]-TRODAT-1 apresenta excelente desempenho do diagnóstico diferencial entre pacientes saudáveis e com DP. A avaliação semiquantitativa é complementar a avaliação qualitativa, e pode contribuir de forma a reduzir falsos negativos ou falsos positivos. / Introduction: Parkinson disease (PD) is a progressive neurodegenerative disease. The pathophysiology\'s main hallmark is the loss of dopaminergic neurons in the substantia nigra pars compacta. Single photon emission computed tomography (SPECT) with 99mTcTRODAT-1, a radiolabeled tropane that binds dopamine transporters (DAT), has been proposed to evaluate the integrity of the nigrostriatal dopaminergic system. In clinical routine, visual interpretation of DAT-SPECT and several semiquantification techniques can be applied. AIM: (1) to characterize DAT density in the striatum in healthy patients and with Parkinson\'s disease; (2) to compare different semiquantitative methods. METHODS: This study included prospectively 67 patients; 23 healthy controls (8 male; 15 female; age 59±11 years old) and 44 patients with various degrees of severity of idiopathic PD (29 male; 15 female; age 59±7 years old). SPECT with [99mTc]-TRODAT-1 of all patients were evaluated and compared with clinical findings. Visual interpretation and four semiquantification approaches were evaluated: (1) Manual method; (2) ROI automatically drawn on the coregistered Magnetic Resonance Imaging (MRI); (3) coregistered MRI corrected by partial volume effects (4) Two Box. RESULTS: In the qualitative evaluation, high sensitivity (90.91% - 95.45%), specificity (91.3% - 100%) and accuracy (92.54% - 95.52%) were found. Intraobserver agreement was excellent. Interobserver agreement ranged from moderate to poor. PD patients had significantly lower striatal DAT binding potential (BPI) compared to controls in all semiquantitative methods. Among the semiquantitative methods, the most 10 accurate was the manual, followed by Two Box. The manual method would potentially reduce false positive cases from 3 to 0 and false negative cases from 9 to 7. The reproducibility of semiquantitative methods was excellent. In general, negative correlations between striatal DAT binding and PD severity and motor scales were found, however, the correlations were not statistically significant. Asymmetry index and putamen/caudate ratio presented inferior performance compared to BPI. A statistically significant difference between the group with dyskinesia and without dyskinesia in the striatum and caudate BPI was found. Conclusion: Qualitative evaluation of DAT-SPECT with TRODAT-1 presents excellent differential diagnosis performance among healthy and PD patients. Semiquantitative evaluation is complementary to the qualitative evaluation, and may contribute in a way to reduce false negatives or false positives.
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