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Análise proteômica de indivíduos com dor crônicaAlencar Filho, José Flávio 04 October 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-10-04 / Pain is a personal and subjective experience. It plays a role in protection and adaptation, causing behavioral and physiological changes that are similar to the preservation and recovery of the individual. Chronic pain is pain that lasts for a long period of time for healing an injury or that is associated with chronic disease processes. The proteomic approach allows numerous studies on protein expression in different tissues and body fluids intended to search for biomarkers that support the diagnosis and treatment of various human diseases. The present study aimed to analyze the blood plasma proteins of individuals diagnosed and undiagnosed with chronic pain. We collected blood plasma of 90 individuals divided into two groups: 45 in the pain group (PG) and 45 in the group without pain (WP). Samples underwent mass spectrometry analysis. It was found that most participants with chronic pain were women, with a mean age of 48.5 ± 9.9 years. In the PG, a minority of participants worked and had a mean VAS score of 7.3 ± 1.9. Regarding the use of medication, 91.1% of the PG used some. 60% of the individuals in the PG had previous diseases and 33% did some type of physical activity. The proteomic analysis found 52 proteins, 04 of which were found only in the PG. Of these, fibrinogen beta chain and cDNA, similar to plasminogen, presented a potential relationship to chronic pain condition. A total of 06 proteins were exclusively found in the WP group and the absence of serum transferrin proteins and complement C3 fragment in the PG could be associated with chronic pain condition. The apolipoprotein A1 tended to be more
highly expressed in the PG and this was possibly due to its role in the regulation and release of IL-1 and TNF. It is expected that this research will serve as a reference for further studies aimed at searching for biomarkers of chronic pain.
Key words: proteomics, chronic pain. / A dor é uma experiência pessoal e subjetiva. Tem função de proteção e adaptação, provocando alterações comportamentais e fisiológicas que se assemelham com a preservação e recuperação do indivíduo. Na situação crônica, a dor é aquela que persiste após um tempo considerável para a cura de uma lesão, ou que está associada a processos patológicos crônicos. A abordagem proteômica permite inúmeros estudos da expressão proteica de diferentes tecidos e fluidos corporais intencionado à busca de biomarcadores que auxiliem no diagnóstico e no tratamento de várias doenças humanas. Este estudo objetivou analisar as proteínas de plasma sanguíneo de indivíduos diagnosticados e não diagnosticados com dor crônica. Foi coletado o plasma sanguíneo de 90 indivíduos divididos em dois grupos, sendo 45 no grupo com dor (CD) e 45 no grupo sem dor (SD) e as amostras foram analisadas por espectrometria de massas. Observou-se uma maioria de participantes com dor crônica do sexo feminino, idade média de 48,5 ± 9,9. No grupo CD uma minoria exercia atividade laboral e a média de escore na escala EVA foi de 7,3 ± 1,9. Quanto ao uso de medicação, 91,1% do grupo CD o faziam. 60% dos indivíduos do grupo CD apresentavam doenças pregressas e 33% faziam algum tipo de exercício físico. A análise proteômica evidenciou 52 proteínas, das quais 04 se apresentaram unicamente no grupo CD. Destas, o fibrinogênio cadeia beta e o cDNA similar ao plasminogênio apresentaram possível relação com a condição de dor crônica. No grupo SD, 06 proteínas foram detectadas em caráter único, onde a ausência das proteínas serotransferrina e fragmento de complemento C3 no grupo CD poderia estar associada ao
quadro de dor crônica. A apolipoproteína A1 apresentou tendência a maior expressão no grupo CD e isso se deve, possivelmente, ao seu papel na regulação e liberação de IL-1 e TNF. Espera-se que este trabalho sirva de referência para novos estudos em busca de biomarcadores de dor crônica.
Palavras chave: proteômica, dor crônica.
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Resiliência e dor crônica: construção de um perfil de resiliência / Resilience and chronic pain: building a resilience profileSouza, Israel January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / A dor crônica consiste num importante problema de saúde pública, trazendo impactos não apenas para o indivíduo acometido, mas também às famílias, aos sistemas de saúde e para a economia, em especial devido ao absentismo, aposentadoria precoce e perda de emprego. Sua prevalência varia de 10,1 a 80 por cento na população em geral. A divergência destes valores se deve mais a diferença entre as metodologias de estudo. Um dos impactos da dor crônica que tem merecido atenção nos estudos é o ajustamento ou bem-estar psicológico dos indivíduos. Nesse sentido duas variáveis tem merecido destaque: a resiliência e o pensamento catastrófico sobre a dor. A resiliência é atualmente considerada como um novo paradigma na compreensão dador crônica. Resiliência e pensamento catastrófico destacam-se no manejo e na regulação dador crônica, e como um fator psicológico que promove respostas adaptativas à dor. Na presente tese buscou-se a construção de perfis de resiliência que permitiram compreender os aspectos biopsicossociais subjacentes ao quadro de dor crônica. Para levar este feito a cabo três etapas foram necessárias. Na primeira etapa realizou-se uma revisão sistemática no intuito de encontrar instrumentos específicos para a dor crônica que fosse utilizado para mensurar a resiliência. Isso se faz necessário uma vez que a resiliência depende do contexto no qual se trabalha, ou seja, um indivíduo pode ser resiliente numa situação e não ser em outra. Com o resultado desta primeira etapa foi encontrado apenas um instrumento, o Profile Chronic Pain: Screen (PCP:S). (...) / Nesta etapa foram identificadas três classes latentes, com as mesmas características sociodemográficas das classes identificadas na segunda etapa. A classe outros apresentou baixa pontuação nas dimensões do pensamento catastrófico sobre dor. A classe não-resiliente apresentou pontuação elevada nas dimensões do pensamento catastrófico sobre dor. Finalmente, a classe resiliente apresentou uma pontuação intermediária nas dimensões do pensamento catastrófico sobre dor. Estas três classes revelam três caminhos distintos de resiliência que apresentam relevância para prática clínica. Destaca-se que, em comparações com outros estudos, diferenças culturais foram identificadas o que requer atenção e novos estudos. / Chronic pain is a major public health problem, with impacts on families, health systems andthe economy, especially absenteeism, early retirement and job loss. The prevalence is between10.1 and 80 percent in the general population. The divergence of these values refer to differences instudy methodologies. Many studies on chronic pain emphasize the adjustment andpsychological well-being. In this sense two variables are prominent: resilience and pain catastrophizing. Resilience is currently considered as a new paradigm for adaptation tochronic pain. Resilience and pain catastrophizing has featured in the management and regulation of chronic pain, and as a psychological factor that promotes adaptive responses topain. This thesis seeks to build resilience profiles for understanding the biopsychosocial aspects underlying the chronic pain condition. For this three stages were necessary. The first stage is the systematic review in order to find specific instruments for chronic pain that isused to measure resilience. This is necessary since the resilience depends on the context, thatis, an individual may be resilient in a context but not another. As a result of this first stage wefound only one instrument, the Profile Chronic Pain: Screen (PCP: S). Studies investigating the psychometric properties of this instrument were evaluated, especially with the use of COSMIN methodology. In this sense the studies showed good levels, indicate the validity ofthe instrument. In the second stage used the latent class analysis (LCA) in a sample of 414 patients with musculoskeletal chronic pain, using sociodemographic variables gender, age, education, employed or not working, or in treatment or not in treatment, and PCP:S resiliencegroups. Identified three latent class resilience using LCA.^ien / The coefficients (betas) on the covariates are estimated simultaneously as part of the latent class model, and exponentiation shows the odds ratio. This stage identified three latent classes withthe same sociodemographic characteristics of the classes identified in the second stage. Theclass other showed low scores in the dimensions of pain catastrophizing. The class nonresilientshowed high scores in the dimensions of pain catastrophizing. Finally, the resilient class showed an intermediate score in the dimensions of pain catastrophizing. These three classes reveal three distinct paths of resilience, and relevant to clinical practice. It is notablethat, in comparison with other studies, cultural differences have been identified, and require attention and further studies. (AU)^ien
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Efeito antinociceptivo do HC-030031, um antagonista seletivo do receptor de potencial transitório anquirina subtipo 1 (TRPA1), em modelos de nocicepção visceral / Antinociceptive effect of HC-030031, a selective antagonist of transient receptor potential ankirin subtype 1 (TRPA1), on experimental models of visceral nociceptionPereira, Lus Mario da Silva January 2012 (has links)
PEREIRA, Lus Mário da Silva. Efeito antinociceptivo do HC-030031, um antagonista seletivo do receptor de potencial transitório anquirina subtipo 1 (TRPA1), em modelos de nocicepção visceral. 2012. 116 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-09-03T13:10:31Z
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Previous issue date: 2012 / The description of the TRP family of receptors including TRPA1 has provided potential therapeutic targets for treating acute and chronic pain. Some studies have shown a somatic nociceptive response due to the TRPA1 receptors activation which is effectively modulated with the experimental tool, HC-030031, a TRPA1 antagonist. However, there are a few studies evaluating the role of TRPA1 receptors in visceral pain. Then aimed to investigate the role of TRPA1 in the animal models of visceral nociception induced by different substances and to explore the possible mechanisms involved. Swiss male mice (n=6) were given only Carboxymethyl cellulose (vehicle CMC 0.5%, 1 mL/kg, p.o.), the compound HC-030031 (75, 150 or 300 mg/Kg, p.o.) or L-NAME (10 or 40 mg/Kg, s.c.) alone or with L-arginine (600mg/Kg, i.p.) 1h previously a alone injection of IFO (400 mg/kg, i.p.). Visceral nociception was assessed through the von Frey test previously (T0) and 12h (T1) later IFO injection by the abdominal stimulation with a pressure meter. The results were obtained in grams (T0-T1). The bladder of these animals were also removed to weighted (BWW), analyzed and after given scores macro and microscopically. We also investigated the antinociceptive effect of HC-030031 in the model of mustard oil-induced visceral nociception. The animals were treated with CMC 0.5% or HC-030031 (18.75, 37,5 or 75 mg/kg) or Morphine (5 mg/Kg, s.c.) alone or with Naloxone (2 mg/Kg, i.p.) 1h previously the injection of Mustard oil (MO) 0,75% (MO, 50 ul/colon). Visceral nociception was assessed through the von Frey test previously (T0) and 10 min (T1) after MO injection by the abdominal stimulation with a pressure meter. The results were obtained in grams (T0-T1). In another experimental setting, the animals were treated with CMC 0.5% (1 mL/kg, p.o) or HC-030031 (18.75; 37.5 or 75mg/Kg, p.o.) previously an intraperitoneal injection with acetic acid 0.6% (AA, 10 mL/kg), zymosan (Zym, 1 mg/cavity) or misoprostol (MPT, a stable prostaglandin analogous, 1μg/cavity) and immediately had the writhing responses counted for 30 min. In order to investigate the role of resident peritoneal cells on the effect of HC-030031, we washed the peritoneal cavity of mice with heparin added PBS (30 mL) and then AA, Zym or MPT were injected i.p. A Sham group was included. Eventually, the writhing responses were recorded. Statistical analysis was performed with ANOVA/Student Newman Keul as appropriate. p<0.05 was accepted. (CEPA: Protocol 92/10). IFO induced significant (p<0.05) visceral nociception (6.25±1.08) and inflammatory response [scores to edema 2(1-3); hemorrhage 3(1-3); and bladder wet weight (42.78 ± 3.1)] in comparison with saline treated group (1.97±0.89), [0(0-0); 0(0-0); 20.01± 0.7749] respectively. Moreover, HC-030031(75) and L-NAME (10 or 40 mg/Kg) prevented in a significant manner (p<0.05) the nociceptive response (2.30±1.07; 1.58±0.860 and 2500±0.7361) respectively when compared with IFO-treated group. Although the pretreatment with L-arginine (6.844±1.235) was able to reverse the antinoceceptive effect of L-NAME 10 mg/Kg, (6.84±1.23), it failed to do the same (p>0.05) with L-NAME 40 mg/Kg (1.500±0.7361) and HC-0300031 75 mg/Kg (0.72±0.69). The same reversible effect of L-Arginine was observed for the anti-inflammatory activity of L-NAME (p<0.05). However, HC-030031 presented no anti-inflammatory effect. The antinociceptive activity of HC-030031 was also assessed in the MO nociception model. We verified that MO induced a significant (p<0.05) nociceptive behavior (6.333±0.9458) when compared to saline injected mice (1.250±0.9204). Moreover, HC-030031 prevented in a significant manner the nociceptive response elicited by MO (1.536±0.7653). Furthermore, the involvement of opioid system in the antinociceptive effect of HC-030031 as tested. We observed that morphine presented an important antinociceptive activity (0.07143±0.07143) against MO-induced nociception which was significantly reverted by naloxone pre-treatment (3.125± 1.302). On the other hand, the antinociceptive effect of HC-030031 remained in spite the injection of naloxone (2.240±1.263). In addition to that, AA, Zym and MPT induced significant writhing responses (43.71±4.43; 11.00±2.11; 9.00±2.30; respectively) which was significantly inhibited with HC-030031(18.75, 37.5 e 75 mg/kg, p.o.) treated mice in all the doses tested (29.07%, 53.35% and 41.59%, in the AA test, 55.85%, 61.03% and 71.20%, in the Zym test, 63.88%, 83.33% and 88.88%, in the MPT induced nociception, respectively to 18.75, 37.5 and 75 mg/kg doses. Eventually, the reduction of cell population in the peritoneal cavity prevented the development of writhing responses in both AA and Zym injected mice, with no effect was visualized on MPT treated mice. We the conclude that, since prostaglandin activates the nociceptor directly, it was shown that HC-030031 inhibits visceral nociception possibly through the stabilization of the neuronal ends. The antinociceptive effect of HC-030031 seems to be independent of the inhibition of inflammatory resident cells, opioid and nitric oxide pathways. This study provides perspective for the effective management of visceral pain through the modulation of TRPA1 channels. / A família de receptores de potencial transitório (TRP) incluindo o receptor de potencial transitório anquirina, subtipo 1 (TRPA1) tem mostrado ser um alvo terapêutico potencial para o tratamento da dor aguda e crônica. Alguns estudos têm demonstrado que a resposta nociceptiva somática se deve à ativação dos receptores TRPA1 e são efetivamente modulados através da ferramenta experimental, HC-030031, um antagonista seletivo. Contudo, existem poucos estudos que avaliam o papel dos receptores TRPA1 na dor visceral. Portanto, investigamos o papel do TRPA1 em modelos animais de nocicepção visceral induzido por diferentes substâncias e também exploramos os possíveis mecanismos envolvidos. Camundongos Swiss, machos (N=6) receberam carboximetilcelulose 0,5% (veículo CMC 0,5%, 1 mL/Kg, v.o.), HC-030031 (75, 150 ou 300 mg/Kg, v.o.), ou L-NAME (10 e 40 mg/Kg, s.c.) ou somente L-Arginina (600 mg/Kg, i.p.), 1 h após foi administrado uma única injeção de IFO (400 mg/Kg, i.p.). A nocicepção visceral foi avaliada através do teste de Von Frey eletrônico previamente (T0) e 12 h (T1) após a injeção de IFO com estimulação abdominal através de um analgesímetro digital. Os resultados foram obtidos em gramas (T0-T1) pela variação da hiperalgesia. Em seguida as bexigas dos animais foram removidas para pesagem, análise e foram atribuídos escores macro e microscopicamente. Investigou-se, também, o efeito antinociceptivo visceral do HC-030031 através do modelo de nocicepção visceral induzido por óleo de mostarda (OM). Os animais foram tratados com CMC 0,5%, HC-030031 (18,75; 37,5 ou 75 mg/kg, v.o.) ou Morfina (5 mg/Kg, s.c.) isoladamente ou receberam Naloxona (2 mg/Kg, i.p.) previamente a estas drogas. Em seguida, OM 0,75% (50 μL/colon) foi instilado localmente no cólon. A nocicepção visceral foi verificada através do teste de Von Frey previamente (T0) e 10 min. (T1) após a injeção do OM. Em outro protocolo experimental, os animais foram tratados com CMC 0,5% (10 mL/kg, v.o.) ou HC-030031 (18,75; 37,5 ou 75 mg/Kg, v.o.) previamente a uma injeção intraperitoneal com ácido acético 0,6% (AA, 10 mL/Kg,), zymosan (Zym, 1 mg/cavidade) ou misoprostol (MPT, 1 µg/cavidade, um análogo estável de prostaglandinas). Imediatamente após a injeção desses algogênicos, contabilizaram-se as contorções abdominais por 30 min. Adicionalmente, para investigar o papel de células peritoneais residentes sobre o efeito do HC-030031, a cavidade peritoneal dos camundongos foi lavada com uma solução de 30 mL (PBS + heparina) e os estímulos AA, Zym e MPT foram injetados i.p. Um grupo Sham foi incluído também neste protocolo. Ao final do experimento, as contorções abominais foram registradas por 30 mim. Utilizou-se para a análise estatística, ANOVA/Student e Newman/Keul, foi considerado significativo um p < 0,05 (CEPA: Protocolo: 92/10). A IFO induziu significativa (p<0,05) nocicepção visceral (6,25±1,08) e resposta inflamatória [escores edema 2(1-3); hemorragia 3(1-3) e peso bexiga (42,78± 3,10)] comparado com o grupo salina (1,97±0,89),[ 0(0-0); 0(0-0) e 20,01± 0,7749] respectivamente. Além disso, HC-030031(75 mg/Kg) e L-NAME (10 e 40 mg/Kg) preveniram de maneira significativa (p<0,05) da resposta nociceptiva (2,30±1,07; 1,58±0,86 e 0,2500 ± 0,73) respectivamente quando comparado com o grupo IFO. O pré-tratamento com L-Arginina (6,844±1,235) reverteu o efeito antinociceptivo do L-NAME 10 mg/Kg, (6,84±1,23), mas foi ineficaz sobre o efeito do L-NAME 40 mg/Kg (1,500±0,7361) e HC-030031 75 mg/Kg (0,7200±0,6953). Contudo, o pré-tratamento com HC-030031 não apresentou efeito antiinflamatório. Adicionalmente, verificou-se que o OM induziu significativo (p<0,05) comportamento nociceptivo (6,333±0,9458) quando comparado ao grupo salina (1,250±0,9204). Além disso, o HC-030031 preveniu de maneira significativa da resposta nociceptiva provocada pelo OM (1,536 ±0,7653). Avaliou-se também o envolvimento do sistema opióide no efeito antinociceptivo do HC-030031. Verificou-se que a morfina apresentou uma importante atividade antinociceptiva (0,07143±0,07143) contra a nocicepção induzida por OM a qual foi significativamente revertida pelo pré-tratamento com naloxona (3,125± 1,302). Por outro lado, o efeito antinociceptivo do HC-030031 não foi afetado pela naloxona (2,240±1,263). Adicionalmente, AA, Zym e MPT induziram respostas de contorções abdominais significativas (43,71±4,43; 11,00±2,11 e 9,00±2.30, respectivamente) as quais foram significativamente inibidas com HC-030031 (18,75, 37,5 ou 75 mg/kg, v.o.) em todas as doses utilizadas no teste com AA (29,07%; 53,35% e 41,59%), no teste com Zym (55,85%; 61,03% e 71,20%) e no teste com MPT (63,88%; 83,33% e 88,88%). Uma vez que a prostaglandina ativa o nociceptor diretamente, demonstrou-se que o HC-030031 possivelmente inibe a nocicepção visceral através da estabilização direta de nociceptores. O efeito antinociceptivo do HC-030031 parece ser independente da inibição de células residentes inflamatórias, do óxido nítrico ou do sistema opióide. Este estudo fornece perspectivas para o manuseio da dor visceral através da modulação dos canais TRPA1.
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Participação da quimiocina CXCL1 em modelos experimentais de dor crônicaManjavachi, Marianne Neves January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-10-19T13:11:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / A dor crônica é um problema de saúde grave, que afeta milhões de pessoas por todo o mundo. No entanto, não há terapia farmacológica disponível para o tratamento adequado de pacientes com dor crônica. Estudos recentes fornecem evidências convincentes de que a neuroinflamação desempenha um papel fundamental na patogênese dador crônica. O objetivo deste estudo foi avaliar o possível envolvimento da quimioquina CXCL1 na patogênese da dor neuropática, utilizando para isso diferentes modelos experimentais. A injeção intraneural (i.n.)de CXCL1 em camundongos causou hiperalgesia mecânica e térmica (ao calor) de longa duração, associada com migração de neutrófilos para o local da injeção no nervo ciático. A depleção destas células, após o tratamento dos animais com vimblastina, reduziu a hiperalgesia mecânica induzida pela quimiocina. A administração da CXCL1 no nervo ciático de camundongos aumentou os níveis teciduais da interleucina 1?? (IL-1??), interleucina 6 (IL-6) e da quimiocina CCL2, mas não do fator de necrose tumoral ?? (TNF-??). A participação da CXCL1 no modelo de ligação parcial do nervo ciático (LPNC) também foi evidenciada, uma vez que após a lesão os níveis teciduais e a expressão do RNAm para a CXCL1 encontraram-se aumentados tantono nervo ciático quanto na medula espinhal de camundongos. Otratamento com anticorpo anti-CXCL1 no momento, ou 4 dias após aLPNC reduziu de maneira significante tanto a hiperalgesia mecânica como a térmica (ao calor). Além disso, a administração intratecal (i.t.)do anticorpo anti-CXCL1 foi eficaz em inibir a hiperalgesia mecânica induzida pela LPNC, sugerindo a participação central desta quimiocinano desenvolvimento da dor neuropática. Estendendo os resultados anteriores, foi demonstrado que a participação da CXCL1 nos mecanimos envolvidos na LPNC depende da migração de neutrófilos, bem como da liberação de mediadores inflamatórios, especialmente daIL-1?? e IL-6. Finalmente, avaliou-se o possível envolvimento da quimiocina CXCL1 em um modelo de dor neuropática não relacionadoa lesão direta de nervos, a neuropatia periférica induzida pelo paclitaxel (PTX), um quimioterápico de amplo uso clínico. A administração repetida de PTX induziu o aumento significativo da expressão do RNAm para CXCL1 tanto no GRD como na medula espinhal, bem como aumentou os níveis teciduais desta quimiocina na medula espinal. O tratamento sistêmico com o anticorpo anti-CXCL1, mas não o com antagonista do receptor CXCR2, reduziu a hiperalgesia mecânica instalada induzida pelo PTX. De modo relevante, o tratamento preventivo destas drogas quando administrados pela via intratecal inibiram de maneira significativa a hiperalgesia mecânica induzida pelo PTX. Estes resultados sugerem a participação da quimiocina CXCL1 e do seu receptor expressos na medula espinhal no desenvolvimento da neuropatia induzida pelo PTX. Ainda os mecanismos centrais envolvidos na hiperalgesia mecânica induzida pelo PTX parecem depender da ativação da via de sinalização PI3K/AKT, e não das enzimas PLC e PKC. Os resultados do presente estudo demonstraram que a quimiocina participa dos mecanismos envolvidos no estabelecimento e manutenção da dor crônica em modelos experimentais. Desta maneira, estratégias que contribuam para inibir a ação e/ou a liberação desta quimiocina poderiam constituir ferramentas terapêuticas importantes para o tratamento da dor neuropática em seres humanos.<br> / Abstract : Chronic pain is a rising health problem that is predicted to affect millions of people worldwide. However, there are so far no available pharmacotherapies providing satisfactory pain relief for patients with persistent pain. Recent studies provide compelling evidence that neuroinflammation plays a key role in the pathogenesis of chronic pain. In this study we sought to evaluate the involvement of chemokine CXCL1 in the pathogenesis of neuropathic pain in different experimental models. Intraneural injection (i.n.) of CXCL1 induced thermal and mechanical hyperalgesia in mice and caused neutrophil migration into the mouse sciatic nerve. Depletion of these cells in animals pre-treated with vinblastine significantly reduced the mechanical hyperalgesia induced by the chemokine. Administration of CXCL1 in the sciatic nerve of mice increased tissue levels of interleukin1ß (IL-1ß), interleukin 6 (IL-6) and chemokine CCL2, but not the tumor necrosis factor a (TNF-a). CXCL1 role in the partial ligation of the sciatic nerve (PLSN) model was also demonstrated since after surgery their tissue levels and CXCL1 mRNA expression increased in the sciatic nerve and spinal cord tissues. Treatment with anti-CXCL1 antibody at the moment or 4 days after surgery reduced mechanical and thermal hyperalgesia induced by PLSN. Furthermore, the intratecal (i.t.) injection of anti-CXCL1 antibody also inhibited mechanical hyperalgesia induced by PLSN, suggesting the central involvement of this chemokine in the development of neuropathic pain. The participation of the CXCL1 in the PLSN model also depends on neutrophils migration and release of inflammatory mediators such as IL-1ß and IL-6. Finally we evaluated the involvement of CXCL1 chemokine in a neuropathic pain model that was not dependent on direct nerve injuries, the neuropathic pain model induced by the chemotherapy paclitaxel (PTX). Repeated administration of PTX induced a significant increase in expression of CXCL1 mRNA in spinal cord and DRG, as well as increased the tissue levels of this chemokine in the spinal cord. Systemic treatment with anti-CXCL1 antibody, but not the CXCR2 receptor antagonist, reduced the installed mechanical hyperalgesia induced by PTX. Preventive treatment of these drugs when administered by intratecal route significantly inhibited the mechanical hyperalgesia induced by PTX. These results suggest the involvement of CXCL1 chemokine and its receptor expressed in the spinal cord in the development of neuropathy induced by PTX. Furthermore, central mechanisms involved in the mechanical hyperalgesia induced PTX appear to depend on activation of the PI3K/AKT signaling pathway, and independent of PLC and PKC enzymes activation. The results of this study demonstrated the role of CXCL1 in the establishment and maintenance of chronic pain in experimental models. Thus, strategies to inhibit the action and/or the release of this chemokine might be an important therapeutic tool for the treatment of neuropathic pain inhumans.
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Efeito analgésico da terapia por díodo emissor de luz (830 e 950 nm) na dor inflamatória aguda e crônica: análise dos mecanismos de ação fotobiológicosTurnes, Bruna Lenfers January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-10-27T03:05:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / O emprego terapêutico da luz para o tratamento de diversas condições de saúde, conhecido como ?fototerapia?, é uma das modalidades terapêuticas conhecidas mais antigas. Durante as últimas décadas, a terapia por díodo emissor de luz (do inglês Light-Emitting Diode Therapy ? LEDT), uma forma de fototerapia que utiliza como fonte de irradiação os LEDs, vem sendo empregada clinicamente. A terapia promove uma sequência de eventos intracelulares, que resulta em uma série de efeitos fisiológicos essenciais para a resolução do processo inflamatório, cicatrização tecidual e analgesia. No entanto, os dados científicos sobre os possíveis mecanismos fotobiológicos e moleculares responsáveis pelo efeito terapêutico da LEDT ainda são insuficientes. Deste modo, este trabalho pretende elucidar alguns dos mecanismos fotobiológicos envolvidos no efeito terapêutico da LEDT, avaliando sua ação anti-hiperalgésica, anti-inflamatória e antioxidante em um modelo de hiperalgesia inflamatória crônica em camundongos. Os camundongos foram submetidos ao modelo de dor inflamatória crônica induzida por injeção intraplantar (i.pl.) do adjuvante completo de Freund (CFA). Após 24 horas, os animais foram tratados com a LEDT em dois comprimentos de onda, 830 ou 950 nm e com diferentes fluências (1, 2 e 4 J/cm2). Em comparação com o grupo controle (CFA), a LEDT (830 ou 950 nm) reduziu a hiperalgesia mecânica avaliada por meio do filamento de von Frey (0,4 g), porém não reduziu a hiperalgesia térmica ao calor avaliada pela placa quente (48 ºC). O efeito analgésico da LEDT 830 ou 950 nm envolveu a ativação de receptores opioides periféricos e o recrutamento de leucócitos contendo opioides para o sítio inflamado, tendo em vista que a naloxona (antagonista opioide) e fucoidina (inibidor da migração de leucócitos) reduziram o seu efeito analgésico. Além disso, a analgesia da LEDT também foi dependente do efeito antioxidante, diminuindo a concentração de marcador de estresse oxidativo (peroxidação lipídica) e restabelecendo o sistema antioxidante enzimático (enzima superóxido dismutase). A LEDT 830 nm também reduziu o edema e a concentração das citocinas pró-inflamatórias IL-1ß e TNF-a, sugerindo um efeito anti-inflamatório. Ademais, a LEDT 830 nm reduziu a hiperalgesia mecânica causada pela histamina e IGF-1 e também o aumento da concentração de IGF-1 na pata causado pelo CFA, confirmando o envolvimento de receptores de histamina e de IGF-1 no seu efeito. A LEDT 950 nm também reduziu a hiperalgesia mecânica induzida por histamina. Em síntese, os resultados apresentados neste trabalho elucidam alguns dos mecanismos neurobiológicos envolvidos no efeito terapêutico da LEDT e atestam a favor da sua utilização para o tratamento de quadros álgicos de etiologia inflamatória.<br> / Abstract : The therapeutic use of light for treating various health conditions, known as "light therapy", is one of the oldest known therapeutic modalities. During the last decades, the Light-Emitting Diode Therapy (LEDT), a form of phototherapy that uses as a source of irradiation LEDs, has been used clinically. The therapy promotes a sequence of intracellular events that result in a number of essential physiological effects, such resolution of the inflammatory process, tissue healing and analgesia. However, scientific data on the possible photobiological and molecular mechanisms responsible for the therapeutic effect of LEDT are still insufficient. Thus, this study aims to elucidate some of the photobiological mechanisms involved in the therapeutic effect of LEDT, evaluating their anti-hyperalgesic, anti-inflammatory and antioxidant action in a model of chronic inflammatory hyperalgesia in mice. The mice were subjected to chronic inflammatory pain model induced by intraplantar injection (i.pl.) of complete Freund's adjuvant (CFA). After 24 hours, the animals were treated with LEDT in two wavelengths 830 or 950 nm and different fluences (1, 2 and 4 J / cm2). In comparison with the control group (CFA), the LEDT (830 or 950 nm) reduced the mechanical hyperalgesia evaluated by the von Frey filament (0.4g), but did not reduce the thermal hyperalgesia heat evaluated by the hot plate (48° C).The analgesic effect of 830 or 950 nm LEDT involved the activation of the peripheral opioid receptors and opioid leukocyte recruitment to the inflamed site in order that naloxone (opioid antagonist) and fucoidan (leukocyte migration inhibitory) reduced analgesic effect of LEDT. In addition, LEDT analgesia was also dependent antioxidant effect, decreasing the concentration of marker of oxidative stress (lipid peroxidation) and reinstating the enzymatic antioxidant system (superoxide dismutase). The 830 nm LEDT also reduced the edema and the concentration of proinflammatory cytokines IL-1ß and TNF-a, suggesting an anti-inflammatory effect. Furthermore, the 830 nm LEDT reduced mechanical hyperalgesia caused by histamine and also IGF-1 and increased IGF-1 concentration caused by the CFA in the paw, confirming the involvement of histamine and IGF-1 receptors in their effect. The 950 nm LEDT also reduced the mechanical hyperalgesia induced by histamine. In summary, the results presented here elucidates some of the neurobiological mechanisms involved in the therapeutic effect of LEDT and testify in favor of its use for the treatment of pain conditions of inflammatory etiology.
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Hipnose em grupo para pessoas com fibromialgia : considerações clínicasPereira, Tatiane Santana 29 June 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, 2015. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2015-11-03T12:36:30Z
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2015_TatianeSantanaPereira.pdf: 948097 bytes, checksum: cc3b3afa2b06e927fd33af8721bdd009 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-11-03T12:49:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2015_TatianeSantanaPereira.pdf: 948097 bytes, checksum: cc3b3afa2b06e927fd33af8721bdd009 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-03T12:49:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2015_TatianeSantanaPereira.pdf: 948097 bytes, checksum: cc3b3afa2b06e927fd33af8721bdd009 (MD5) / A síndrome dolorosa crônica conhecida como fibromialgia possui etiologia desconhecida e tem tido um número crescente de diagnósticos, desafiando sistemas tradicionais de cuidado. Diante disso, ainda que prevaleça a hegemonia do modelo biomédico, tratamentos que buscam uma compreensão complexa da experiência da dor têm contribuído significativamente para o tratamento dessa população. A hipnose se constitui como uma ferramenta importante para o tratamento da dor e tem sido representada em diversas pesquisas. Entretanto, partindo de uma perspectiva qualitativa, grande parte delas estudam apenas atendimentos individuais, ocasionando uma grande escassez de estudos relativos à hipnose em grupo. Dessa forma, devido a consagrada efetividade de grupos terapêuticos e da hipnose no tratamento da dor, essa pesquisa intenciona analisar o impacto de intervenções hipnóticas em grupos terapêuticos nas configurações subjetivas da dor vivida por pessoas com fibromialgia. Por conceber a dor como uma experiência subjetiva, foi utilizada a metodologia construtiva-interpretativa, com base da Epistemologia Qualitativa de González Rey, a fim de desenvolver a compreensão dessas configurações subjetivas. Foram realizados dois grupos, cada um com doze encontros no CAEP (UnB), nos quais foram utilizadas temáticas baseadas na metodologia de hipnose ericksoniana chamada “Grupo de Crescimento” de Tereza Robles. Nos casos estudados, diversos elementos relacionados a processos subjetivos relativos às dores das participantes denunciaram a complexidade dessas experiências. A vivência da hipnose e das trocas no contexto do grupo, impactaram em alguns desses elementos, indicando reconfigurações subjetivas relativas à autonomia, a experiências traumáticas e aos modos de relação dos sujeitos. A vivência do transe proporciona alterações de referências que se apresentaram de forma específica no contexto de grupo. A construção e interpretação dos indicadores propiciaram reflexões que demonstraram a importância de reconhecer a dor como uma experiência subjetiva, da hipnose em grupo como uma ferramenta importante para pessoas com fibromialgia, além de outras questões sociais e clínicas. / The chronic pain syndrome known as fibromyalgia has an unknown etiology and has an increasing number of diagnoses, challenging traditional care systems. Therefore, although the prevalence of the biomedical model, treatments that seek a complex understanding of the pain experience have contributed significantly to treating cases of this disease. Hypnosis is an important tool for the treatment of pain as has been shown in several studies. However, from a qualitative perspective, most of them approached only sessions conducted individually, which explain the severe shortage of studies on the use of hypnosis within groups. Thus, due to the effectiveness of therapeutic groups and hypnosis itself in the treatment of pain, this research analyses the impact of hypnotic interventions in therapeutic groups in the subjective configuration of pain experienced by people with fibromyalgia. Acknowledging pain as a subjective experience, this research adopts a constructive-interpretative methodology supported by the principles of the Qualitative Epistemology by González Rey, in order to develop an understanding of these subjective configurations. Two separate groups were conducted, each with twelve meetings in CAEP (UNB), in which were adopted themes based on Ericksonian hypnosis methodology called "Growth Group" by Theresa Robles. In the cases analyzed, several elements related to subjective processes related to pain felt by the participants indicated the complexity of these experiences. The hypnotic experience, as well as the sharing of experiences within the groups, affected some of these elements, pointing to subjective reconfigurations related to autonomy, traumatic experiences and the subject’s relations. The trance provides reference shifts which were detected specifically in the group context. The development and interpretation of these indicators have led to reflections that demonstrated the importance of recognizing pain as a subjective experience, group hypnosis as an important tool for people with fibromyalgia, besides other social and clinical issues.
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Dor crônica e grupo de apoio : conexão para uma vida saudávelCarvalho, Janete Mourão 19 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:37:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2011-12-19 / The Chronic Pain (CP) is one of the physical symptoms most reported by patients causing significant reduction of the individual s quality of life. The Therapeutic Group aims to improve health conditions. It acts through speaking, listening and reception, both in the organic health, as the psyche. This study aimed to: investigate the sociometric configuration in terms of relations between members and the performance of a group entitled ¨Terapia Anti-stress¨(GTAE), focused on the monitoring of chronic pain. The study combined quantitative techniques including tools for collecting and analyzing data with other qualitative methods that are proper procedure to the Analysis of Social Networks. It involved patients with CP, attended by a Basic Unit of Health. Quantitative data were processed using UCINET 6123, for input and manipulation of data, and NETDRAW 2:38, accompanying quantitative data to map view of the network. The qualitative data were analyzed by DSC. The study followed the ethical guidelines approved by the UNIFOR Coética under the protocol 264/2011. The results for the Sociometric Test, which was answered by nine members of GTAE, favored a reading by the group in order to be able to say that this cohesion has been maintained by four actors: AT2, AT4, and AT6 At9, which
exert a strong leadership by engaging in the operation of GTAE and the extent of their forces, sustained dialogical relations. Qualitative data from 11 members of GTAE respondents produced two IC's and DSc's relevant to the first question. For the second question, three IC's and their DSC's. The DSC inferred that GTAE is beneficial in the treatment of CP. From the above we concluded that the work with groups in UBS is a potential resource to be set in motion by the institutions in the performance of the task to promote health. extends the resources that each person make use to live with better quality and enhance health actions that promote the delivery of information, which operates in the empowerment of its members. There is, however, a weak point in GTAE that is directly reflected in its potential to help. It is the fact that there are no extra-group relationships. The relational networks need to be broadened so that they can diversify the support offered and go beyond the informational and emotional support, encompassing all types of support, so that this support will much more effective. / A dor crônica (DC) é um dos sintomas físicos relatados com muita frequência por pacientes, causando importante redução na qualidade de vida do indivíduo. O grupo
terapêutico tem como finalidade melhorar alguma situação de patologia dos indivíduos. Ele atua, pela fala, escuta e acolhimento, tanto no plano da saúde orgânica, como do psiquismo, ou em ambos ao mesmo tempo. Esta pesquisa teve por objetivo: analisar a configuração sociométrica em termos de relações entre membros e o desempenho de papéis, em um grupo intitulado ¨Terapia Anti-stress¨ (GTAE), voltado para o acompanhamento da dor crônica. O estudo combinou técnicas e instrumentos quantitativos de coleta e análise de dados com outras da metodologia qualitativa, procedimento próprio à análise de redes sociais. Envolveu onze pacientes com DC, em uma etapa e nove em outra, assistidos por um Centro de Saúde da Família. Os dados quantitativos foram processados por meio do UCINET 6.123, para entrada e manipulação dos dados; e NetDraw 2.38, que acompanha o primeiro, para visualização do mapa da rede e os dados qualitativos pelo DSC. A pesquisa seguiu os preceitos éticos sendo aprovada pelo Coética da UNIFOR. Os resultados relativos ao teste sociométrico, que foi respondido por nove integrantes do GTAE, favoreceu uma leitura do grupo, de maneira a se poder afirmar que a coesão deste vem sendo mantida por quatro atores: At2, At4, At6 e At9, que exercem intensa liderança, empenhando-se no funcionamento do GTAE e, na medida de suas forças, sustentado relações dialógicas. Os dados qualitativos de onze integrantes do GTAE entrevistados, produziu duas IC s e respectivos DSc s para a primeira questão, para a segunda questão, três IC s e respectivos DSC s. O DSC inferiu ser o GTAE vantajoso para o tratamento da DC. Do exposto, conclui-se que o trabalho com grupos em CSF é um recurso potencial para ser acionado pelas Instituições, na atuação da tarefa de promover saúde. A atividade em grupo otimiza recursos financeiros, amplia os recursos de que cada pessoa dispõem para viver com melhor qualidade, além de potencializar ações de saúde, que promovem o oferecimento de informações, atuantes no ¨empoderamento¨ dos seus integrantes. Há, no entanto, um ponto fraco no GTAE, que reflete diretamente no seu potencial de ajuda. Trata-se do fato de não existirem relacionamentos extragrupo. As redes relacionais precisam ser ampliadas para que possam diversificar o apoio oferecido; ir além do apoio informativo e emocional, abarcar todos os tipos de apoio, para que seu suporte seja bem mais efetivo.
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Aspectos imunológicos de pacientes com dor crônicaMiguel, Marcia de 03 December 2013 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-08-30T16:55:37Z
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DISSERTAÇÃO MArcia de miguel.pdf: 2399875 bytes, checksum: eba9d8dc3e7929c3ed0ddaf185e0151f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-30T16:55:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO MArcia de miguel.pdf: 2399875 bytes, checksum: eba9d8dc3e7929c3ed0ddaf185e0151f (MD5) / A dor crônica é um problema de saúde pública, pois apresenta alta prevalência ao redor do
mundo e está associada a prejuízos físicos, emocionais, sociais e laborais. Seu tratamento está
associado a custos elevados e, em muitos casos, a resposta às alternativas terapêuticas atuais
não são adequadas. O conhecimento da relação entre a dor crônica e o sistema imune ainda
não é compreendida de forma ampla a fim de possibilitar o desenvolvimento de tratamentos
mais efetivos. A despeito das tentativas anteriores de desvendar essa relação, os trabalhos
realizados com humanos apresentam dados controversos e limitados. Objetivo: Esta pesquisa
tem o objetivo de comparar os níveis séricos de citocinas inflamatórias e a fenotipagem de
subpopulações de linfócitos de pacientes com dor crônica do Ambulatório de Dor do Hospital
Universitário Professor Edgard Santos, em Salvador, e indivíduos sem dor. Metodologia: Foi
realizado um estudo observacional do tipo inquérito epidemiológico e foram avaliados os
níveis séricos das citocinas inflamatórias IL-1β, IL-4, IL-6, IL-10, IFN-γ, TNF-α pelo método
de Cytometric Bead Array (CBA) (eBioscience/BD®) e a fenotipagem das subpopulações de
linfócitos T CD4, T CD8, células NK e linfócitos B pelo método de citometria de fluxo
Lymphogram® em sangue periférico de 20 pacientes com dor crônica e 10 indivíduos sem
dor. Resultados: Com relação às citocinas, foram encontrados níveis elevados de IFN-γ e
níveis reduzidos IL-10 no grupo com dor crônica quando comparado aos indivíduos sem dor.
Não houve diferença entre os grupos quanto às citocinas IL-1β, IL-4 e TNF-α e IL-6. Com
relação à fenotipagem de linfócitos, a contagem de linfócitos T CD8 foi menor nos pacientes
com dor crônica, enquanto que a contagem de células NK e linfócitos B no mesmo grupo foi
maior que nos indivíduos sem dor. A contagem de T CD4 foi discretamente maior nos
pacientes com dor crônica e o mesmo grupo mostrou aumento da relação CD4/CD8 quando
comparado aos indivíduos sem dor. Conclusão: Apesar do número reduzido de indivíduos
avaliados e do estudo não ter sido realizado com seleção aleatória, foi possível observar
diferenças entre o perfil imunológico de pacientes com dor crônica quando comparados a
indivíduos sem dor, conforme descreve a literatura. No entanto, estudos posteriores são
necessários para melhor compreensão da relação entre o sistema imune e a dor crônica.
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Experiências e vivências de portadores de fibromialgia com dor crônica e suas estratégias de enfrentamentoSilveira, Roni Cesar January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Perfil Doloroso Crônico e Qualidade de Vida de uma População Adstrita a uma Unidade de Saúde da FamíliaAna Shirley Maranhão Vieira January 2013 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-13T20:44:52Z
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Ana Shirley Maranhão Vieira.pdf: 2169293 bytes, checksum: 1a46ac0d921e78727d45e0a36450edb0 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-13T20:44:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Uma das principais queixas dos indivíduos que frequentam as Unidades de Saúde da Família é a dor crônica que, em Salvador, tem 41,4% da população afetada. Porém, o que se conhece do perfil doloroso crônico da população é amplo e abrangente, não sendo possível realização de um planejamento próprio e individualizado para a pessoa com dor crônica. Avaliar as características sociodemográficas, os hábitos de vida e delinear o tipo, a intensidade, a duração, os locais acometidos pela dor crônica, verificando o impacto que esta provoca na qualidade de vida dos acometidos, é de suma importância para as políticas públicas de saúde. Objetivo: O objetivo deste estudo é conhecer o perfil doloroso crônico e avaliar o impacto sobre a qualidade de vida na população de uma Unidade de Saúde da Família, Salvador, Bahia. Metodologia: Estudo descritivo de corte transversal, realizado de março a outubro de 2012. Resultados: A população identificada com dor crônica foi do sexo feminino (86,4%), solteiros (48,7%), de cor não branca (93,2%), baixa escolaridade (46,6%) e baixo nível econômico (100%). A amostra, em sua maioria, foi constituída por não fumantes (60,5%) e por quem não consome álcool (59,7%) e, quanto à ocupação, os sujeitos se declararam, em igual proporção (30,9%), como empregados celetistas e não formais. Os locais do corpo mais acometidos pela presença de dor foram joelhos, lombar e cabeça. Através do DN-4, 115 sujeitos (60,2%) foram classificados como portadores de dor neuropática e 76 (39,8%) tinham dor nociceptiva. A dor foi de alta intensidade (M=7,09+3,0), com duração de 8,53+8,8 anos e a média de qualidade de vida foi reduzida em 47,13% no escore total do SF-36. Foi verificado que os domínios mais comprometidos na avaliação da QV foram o aspecto físico, a dor e o aspecto emocional. Além disso, constatou-se que as variáveis dor intensa, dor em região torácica e dor neuropáticasão preditoras para o indivíduo apresentar baixa qualidade de vida. Conclusões: Conclui-se que a dor crônica na amostra estudada afeta principalmente joelhos, lombar e cabeça e apresenta alta intensidade. Além disso, foi percebido que a dor neuropática afeta principalmente os seguintes domínios do SF-36 reduzindo a QV: aspecto emocional, dor e aspecto físico. Ou seja, na presença da dor neuropática, estes domínios apresentam-se diminuídos. Apesar das limitações clínicas e socioeconômicas, os participantes referem um bom estado de saúde. Mas, como a qualidade de vida é uma percepção subjetiva e fica entre o que é idealizado e vivenciado pelo indivíduo, este aceita a sua condição e convive com ela da melhor maneira possível.
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