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O mal-estar na formacão médica: uma análise dos sintomas de ansiedade, depressão e esgotamento profissional e suas relações com resiliência e empatia / Malaise in medical training: an analysis of the symptoms of anxiety, depression, and professional exhaustion and their relationships with resilience and empathyGannam, Silmar de Souza Abu 26 November 2018 (has links)
As exigências e pressões da formação médica representam uma ameaça para o bem-estar pessoal e para a saúde mental dos estudantes de Medicina, gerando elevados índices de ansiedade, depressão e esgotamento emocional. Estudantes de Medicina estão expostos continuamente a fatores de estresse tanto físicos como psicológicos, destacando-se o contato precoce e contínuo com a morte e o sofrimento de pacientes e seus familiares, alta demanda de estudos e trabalho, alta competitividade entre pares, má supervisão e até mesmo assédio. Vários estudos apontam para uma prevalência aumentada de distúrbios emocionais e psicológicos em estudantes de Medicina quando comparados com a população geral pareada para a idade e com estudantes universitários de outras áreas. O objetivo deste estudo foi analisar o sofrimento dos alunos de Medicina por meio das associações entre sintomas de ansiedade, depressão e esgotamento profissional e suas relações com empatia e resiliência. Trata-se de um estudo transversal, no qual 1350 alunos de 22 escolas médicas brasileiras responderam à questionários autoaplicáveis em uma plataforma eletrônica. Todas as variáveis foram categorizadas em três graus de intensidade (baixa, moderada e alta) e apresentadas como frequências e proporções. Modelos de regressão ordinal com razão de chances proporcionais foram construídos para testar as associações. Por fim, uma análise descritiva dos itens de cada questionário foi realizada. Encontrou-se uma alta prevalência de distúrbios emocionais, com elevados índices de ansiedade, depressão e esgotamento profissional. Por outro lado, a maioria dos participantes apresentou resiliência alta ou moderada. Em relação a empatia os estudantes apresentaram alta tomada de perspectiva e baixa angústia pessoal e uma maior prevalência de consideração empática baixa e moderada. Houve uma associação direta entre ansiedade, depressão e esgotamento profissional, sendo que alta intensidade de sintomas de ansiedade e depressão significaram um aumento de até 8,3 vezes e 2,8 vezes de esgotamento profissional, respectivamente. Resiliência foi um fator protetor, diminuído ansiedade, depressão e esgotamento profissional e melhorando a empatia. Esta por sua vez, teve um comportamento variável: enquanto que a tomada de perspectiva diminuiu com desgaste emocional, a consideração empática aumentou. Analise de itens permitiu um aprofundamento do entendimento destas relações e uma diálogo com a psicanálise e seus conceitos de mal-estar na cultura, narcisismo, sofrimento e sintoma / The demands and pressures of medical training pose a threat to the personal well-being and mental health of medical students, generating high rates of anxiety, depression and emotional exhaustion. Medical students are continually exposed to both physical and psychological stressors, highlighting early and ongoing contact with the death and suffering of patients and their families, high demand for studies and work, high peer competitiveness, poor supervision and even harassment. Several studies point to an increased prevalence of emotional and psychological disorders in medical students compared to the age-matched general population and to university students from other areas. The objective of this study was to analyze the suffering of medical students through the associations between symptoms of anxiety, depression and professional exhaustion and their relationships with empathy and resilience. This is a cross-sectional study, in which 1350 students from 22 Brazilian medical schools answered self-administered questionnaires in an electronic platform. All variables were categorized into three degrees of intensity (low, moderate and high) and presented as frequencies and proportions. Ordinal odds regression models were constructed to test for associations. Finally, a descriptive analysis of the items of each questionnaire was performed. There was a high prevalence of emotional disorders, with high rates of anxiety, depression and professional exhaustion. On the other hand, the majority of the participants presented high resilience. Regarding empathy, the students presented high perspective-taking and low personal distress and a higher prevalence of low and moderate empathic concern. There was a direct association between anxiety, depression and professional exhaustion. Higher intensity of anxiety and depression symptoms meant an increase of up to 8.3 times and 2.8 times of professional exhaustion, respectively. Resilience was a protective factor, decreasing anxiety, depression and professional exhaustion and improving empathy. Empathy, in turn, had a variable behavior: whereas perspective-taking decreased with the increase of symptoms of emotional distress, empathic consideration increased. Analysis of items allowed to deepen the understanding of these relationships and to dialogue with psychoanalysis and its concepts of malaise in culture, narcissism, suffering and symptom
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O mal-estar na formacão médica: uma análise dos sintomas de ansiedade, depressão e esgotamento profissional e suas relações com resiliência e empatia / Malaise in medical training: an analysis of the symptoms of anxiety, depression, and professional exhaustion and their relationships with resilience and empathySilmar de Souza Abu Gannam 26 November 2018 (has links)
As exigências e pressões da formação médica representam uma ameaça para o bem-estar pessoal e para a saúde mental dos estudantes de Medicina, gerando elevados índices de ansiedade, depressão e esgotamento emocional. Estudantes de Medicina estão expostos continuamente a fatores de estresse tanto físicos como psicológicos, destacando-se o contato precoce e contínuo com a morte e o sofrimento de pacientes e seus familiares, alta demanda de estudos e trabalho, alta competitividade entre pares, má supervisão e até mesmo assédio. Vários estudos apontam para uma prevalência aumentada de distúrbios emocionais e psicológicos em estudantes de Medicina quando comparados com a população geral pareada para a idade e com estudantes universitários de outras áreas. O objetivo deste estudo foi analisar o sofrimento dos alunos de Medicina por meio das associações entre sintomas de ansiedade, depressão e esgotamento profissional e suas relações com empatia e resiliência. Trata-se de um estudo transversal, no qual 1350 alunos de 22 escolas médicas brasileiras responderam à questionários autoaplicáveis em uma plataforma eletrônica. Todas as variáveis foram categorizadas em três graus de intensidade (baixa, moderada e alta) e apresentadas como frequências e proporções. Modelos de regressão ordinal com razão de chances proporcionais foram construídos para testar as associações. Por fim, uma análise descritiva dos itens de cada questionário foi realizada. Encontrou-se uma alta prevalência de distúrbios emocionais, com elevados índices de ansiedade, depressão e esgotamento profissional. Por outro lado, a maioria dos participantes apresentou resiliência alta ou moderada. Em relação a empatia os estudantes apresentaram alta tomada de perspectiva e baixa angústia pessoal e uma maior prevalência de consideração empática baixa e moderada. Houve uma associação direta entre ansiedade, depressão e esgotamento profissional, sendo que alta intensidade de sintomas de ansiedade e depressão significaram um aumento de até 8,3 vezes e 2,8 vezes de esgotamento profissional, respectivamente. Resiliência foi um fator protetor, diminuído ansiedade, depressão e esgotamento profissional e melhorando a empatia. Esta por sua vez, teve um comportamento variável: enquanto que a tomada de perspectiva diminuiu com desgaste emocional, a consideração empática aumentou. Analise de itens permitiu um aprofundamento do entendimento destas relações e uma diálogo com a psicanálise e seus conceitos de mal-estar na cultura, narcisismo, sofrimento e sintoma / The demands and pressures of medical training pose a threat to the personal well-being and mental health of medical students, generating high rates of anxiety, depression and emotional exhaustion. Medical students are continually exposed to both physical and psychological stressors, highlighting early and ongoing contact with the death and suffering of patients and their families, high demand for studies and work, high peer competitiveness, poor supervision and even harassment. Several studies point to an increased prevalence of emotional and psychological disorders in medical students compared to the age-matched general population and to university students from other areas. The objective of this study was to analyze the suffering of medical students through the associations between symptoms of anxiety, depression and professional exhaustion and their relationships with empathy and resilience. This is a cross-sectional study, in which 1350 students from 22 Brazilian medical schools answered self-administered questionnaires in an electronic platform. All variables were categorized into three degrees of intensity (low, moderate and high) and presented as frequencies and proportions. Ordinal odds regression models were constructed to test for associations. Finally, a descriptive analysis of the items of each questionnaire was performed. There was a high prevalence of emotional disorders, with high rates of anxiety, depression and professional exhaustion. On the other hand, the majority of the participants presented high resilience. Regarding empathy, the students presented high perspective-taking and low personal distress and a higher prevalence of low and moderate empathic concern. There was a direct association between anxiety, depression and professional exhaustion. Higher intensity of anxiety and depression symptoms meant an increase of up to 8.3 times and 2.8 times of professional exhaustion, respectively. Resilience was a protective factor, decreasing anxiety, depression and professional exhaustion and improving empathy. Empathy, in turn, had a variable behavior: whereas perspective-taking decreased with the increase of symptoms of emotional distress, empathic consideration increased. Analysis of items allowed to deepen the understanding of these relationships and to dialogue with psychoanalysis and its concepts of malaise in culture, narcissism, suffering and symptom
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Empatia em estudantes de medicina no Brasil: um estudo multicênico / Empathy among medical students in Brazil: a multi-centric studyParo, Helena Borges Martins da Silva 20 September 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A empatia representa um dos domínios centrais das habilidades sociais e de comunicação e é frequentemente associada a melhores resultados diagnósticos e terapêuticos. Por esse motivo, as habilidades empáticas dos profissionais da área da saúde têm sido amplamente investigadas no contexto da educação médica. Nosso objetivo foi avaliar a empatia do estudante de medicina e sua associação com qualidade de vida, esgotamento profissional e sonolência diurna. MÉTODOS: Estudo transversal randomizado de abrangência nacional, com a utilização de questionários de autorrelato validados para a avaliação de empatia (Escala Multidimensional de Reatividade Interpessoal de Davis - EMRI), qualidade de vida (The Whoqol Quality of Life Assessment - WHOQOL-BREF e Questionário para avaliar a qualidade de vida do estudante e residente da área da saúde - Veras-q), esgotamento profissional (Maslach Burnout Inventory - MBI) e sonolência diurna excessiva (Escala de Sonolência Diurna de Epworth - ESS) em uma plataforma eletrônica desenvolvida para o estudo - a plataforma VERAS. RESULTADOS: Dos 1.650 estudantes randomizados, 1.350 (81,8%) completaram todos os questionários da plataforma VERAS. Observamos importantes diferenças de gênero nos domínios consideração empática e angústia pessoal da EMRI, com maiores escores para o grupo do sexo feminino (p<0,05; d>0,5). Estudantes dos diversos ciclos do curso de medicina apresentaram diferenças pouco expressivas das disposições empáticas (p<0,05; f<0,25). A percepção de qualidade de vida no curso foi muito menor do que a percepção de qualidade de vida em geral entre os estudantes de medicina (p<0,001; d>0,8). Estudantes do sexo feminino apresentaram menores escores de qualidade de vida nos domínios físico, psicológico e uso do tempo (p<0,05; d<0,5). A percepção de qualidade de vida relacionada ao ambiente de ensino também foi discretamente menor entre estudantes dos últimos anos do curso (p<0,001; f<0,25). Em relação aos escores de esgotamento profissional, estudantes do sexo feminino apresentaram maior exaustão emocional e menor despersonalização do que estudantes do sexo masculino (p<0,001; d<0,5). Estudantes dos últimos anos do curso apresentaram escores discretamente maiores de exaustão emocional, despersonalização e realização pessoal (p<0,05; f<0,25). Os escores de sonolência diurna foram discretamente maiores entre estudantes do sexo feminino (p<0,001; d<0,5) e não diferiram entre os ciclos do curso. Aproximadamente 56% dos estudantes apresentaram sonolência diurna excessiva. Os escores de sonolência diurna apresentaram correlações fracas com os domínios da EMRI. Entre os estudantes do sexo masculino, realização pessoal (beta= -0,22; p<0,001) e qualidade de vida no domínio psicológico (beta= -0,19; p<0,001) contribuíram para menor angústia pessoal. Entre o grupo do sexo feminino, realização pessoal contribuiu significativamente para maior consideração empática (beta= 0,23; p<0,001) e tomada de perspectiva (beta= 0,30; p<0,001). Escores de despersonalização contribuíram para menor disposição empática nesses domínios (beta= -0,29; p<0,001 para consideração empática e beta= -0,17; p<0,001 para tomada de perspectiva). CONCLUSÕES: Estudantes do sexo feminino apresentaram maior disposição para consideração empática e para angústia pessoal do que estudantes do sexo masculino. As diferenças das disposições empáticas dos estudantes de diferentes ciclos do curso de medicina foram inexpressivas. Dentre as variáveis estudadas, realização pessoal apresentou a maior contribuição para menor angústia pessoal entre estudantes do sexo masculino. Maior realização pessoal e menor despersonalização também contribuíram para maior disposição empática entre estudantes do sexo feminino / INTRODUCTION: Empathy is one of the main domains of social and communication skills. It is often associated to better diagnostic and therapeutic outcomes. For this reason, it has been extensively investigated among health professionals. We aimed to assess medical students\' empathic disposition and its association with quality of life, burnout and daytime sleepiness. METHODS: Cross-sectional multi-centric randomized study with the use of validated self-report questionnaires of empathy (the Interpersonal Reactivity Index - IRI), quality of life (The Whoqol Quality of Life Assessment - WHOQOL-BREF and the Health Professionals and Students\' Life Questionnaire - Veras-q), burnout (the Maslach Burnout Inventory - MBI) and daytime sleepiness (the Epworth Excessive Sleepiness Scale - ESS). Questionnaires were available to students on an electronic platform designed for the study - the VERAS platform. RESULTS: From the total of 1,650 randomized students, 1,350 (81.8%) completed all questionnaires. We observed important gender differences on students\' dispositional empathic concern and personal distress. Female students had higher scores on these domains than their male counterparts (p<0.05; d>0.5). Students from different phases of medical training had minor differences on empathic dispositions (p<0.05; f<0.25). Students\' perception of quality of life related to medical school was quite lower than their perception of quality of life in general (p<0.001; d>0.8). Female students had slightly lower scores on physical, psychological and time management domains of quality of life compared to male students (p<0.05; d<0.5). Perceptions of quality of life on the learning environment were also slightly lower among students in the final years of medical school (p<0.001; f<0.25). Female students had higher scores on emotional exhaustion and lower scores on depersonalization than their male counterparts (p<0.001; d<0.5). Students at the final years of medical school had slightly higher scores on emotional exhaustion, depersonalization and personal accomplishment (p<0.05; f<0.25). Daytime sleepiness scores were slightly higher among female students (p<0.001; d<0.5). Sleepiness scores did not differ according to phases of medical school. Approximately 56% of students had suggestive scores of excessive daytime sleepiness. Daytime sleepiness scores yielded weak correlations with empathy domains. Among male students, personal accomplishment (beta= -0.22; p<0.001) and psychological quality of life (beta= -0.19; p<0.001) contributed to lower personal distress. Among female students, personal accomplishment had a significant contribution to higher empathic concern (beta= 0.23: p<0.001) and perspective taking (beta= 0.30; p<0.001). Depersonalization scores contributed to lower empathic disposition on these domains (beta= -0.29: p<0.001 for empathic concern domain and beta= -0.17; p<0.001 for perspective taking domain). CONCLUSIONS: Female students had higher disposition on empathic concern and personal distress than their male counterparts. Differences on students\' empathic dispositions across phases of medical school were quite small. Among all study variables, personal accomplishment had higher contributions to lower personal distress among male students. Higher personal accomplishment and lower depersonalization also contributed to higher empathic disposition among female students
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Estresse ocupacional: contribuições das pirâmides coloridas de Pfister no contexto policial militar / Occupational stress: contributions of the colored pyramids of Pfister in the context military policemanAGUIAR, Flora Luiza Silva de 08 January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2011-03-23T21:19:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Item created via OAI harvest from source: http://www.bdtd.ufpa.br/tde_oai/oai2.php on 2011-03-23T21:19:40Z (GMT). Item's OAI Record identifier: oai:bdtd.ufpa.br:302 / O estresse ocupacional constitui-se numa preocupação da Organização Mundial de Saúde - OMS, considerando as suas conseqüências para a qualidade de vida do indivíduo, bem como para o seu desempenho profissional. A atividade policial militar é considerada uma das mais estressantes, estando exposta ao desenvolvimento da síndrome de burnout, em decorrência das peculiaridades das atividades laborais. Este estudo teve como instrumento a técnica projetiva, Pirâmides
Coloridas de Pfister, desenvolvida com 56 policiais militares, distribuídos em dois grupos de 28 participantes, onde vivenciaram o estresse em situação diferenciada, um submetido a situações acentuadas de tensão e pressão, provocadas por uma situação especial, curso de qualificação técnico-profissional para participar de um grupamento especializado e o outro vivenciava o estresse do dia-a-dia da atividade policial ostensiva na rua. O objetivo consistia em verificar se houve diferença no desempenho no instrumento utilizado com relação às cores escolhidas, aspecto formal e cores em dupla. Os resultados indicam que o desempenho no teste é pouco afetado pela situação especial vivenciada por um dos grupos. Mas há no desempenho de ambos os grupos indícios de que alguns aspectos de personalidade dos grupos de policiais podem ser requeridos para enfrentar a rotina estressora, sendo sugerido a comparação do seu desempenho
com os de outros profissionais civis.
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Ansiedade, depressão, bem estar e trabalho de residentes multiprofissionais da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto/SPRotta, Daniela Salvagni 27 November 2015 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-02-16T16:14:54Z
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Previous issue date: 2015-11-27 / In practical reality, health professionals working in environments with a high level of emotional demand are vulnerable to anxiety and depression. This study aimed to describe the demographic and socioeconomic profile of the professionals enrolled in Multidisciplinary Residency programs in Health and check the level of anxiety and depression these professionals. This is a descriptive cross-sectional study, a population-based at the Faculty of Medicine of Sao Jose do Rio Preto/SP. Data were collected between the months of September 2013 to February 2014, using three instruments: one elaborated by the authors for the collection of sociodemographic data, the Beck Anxiety Scale (BAI) and Beck Depression Scale (BDI-II). Study participants were 50 professional in 2013. The results showed that 92,0% were female, the median age was 22 years (minimum 21, maximum: 35), 88,0% single, 56,0% had family income 2-5 wages and 26,0%, 6-10 minimum salaries, 82,0% were satisfied with the work and 56,0% thought about quitting the program. Levels of anxiety and depression among professionals were 50,0% and 28,0%, respectively. 42,0% of residents did not show symptoms of anxiety and depression and had one professional anxiety and severe depression. There was an association between symptoms of anxiety and depression (p = 0.001), which points to the need to rethink the process of working with professional training as well as developing strategies aimed at the welfare of this population with early identification of symptoms of anxiety and depression, control of stress factors and the promotion of mental health. / Na realidade prática, os profissionais da área da saúde, trabalhando em ambientes com elevado nível de demanda emocional estão vulneráveis a ansiedade e depressão. Assim, este estudo objetivou descrever o perfil demográfico e socioeconômico dos profissionais matriculados em Programas de Residência Multiprofissional em Saúde e avaliar o nível de ansiedade e depressão destes profissionais. Trata-se de um estudo transversal descritivo, de base populacional realizado na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto/SP. Os dados foram coletados entre os meses de setembro de 2013 a fevereiro de 2014, utilizando-se três instrumentos: um elaborado pelos autores, para coleta dos dados sociodemograficos, a Escala de Ansiedade de Beck (BAI) e a Escala de Depressão de Beck (BDI-II). Participaram do estudo 50 profissionais ingressantes em 2013. Os resultados mostraram que 92,0% eram do sexo feminino, a idade mediana foi de 22 anos (mínimo: 21; máximo: 35), 88,0% solteiros, 56,0% tinham renda familiar de 2 a 5 salários e 26,0%, de 6 a 10 salários mínimos, 82,0% estavam satisfeitos com o trabalho e 56,0% já pensou em desistir do programa. Os níveis de ansiedade e depressão entre os profissionais foram de 50,0% e 28,0%, respectivamente. 42,0% dos residentes não apresentaram sintomas de ansiedade e depressão e um profissional apresentou ansiedade e depressão grave. Houve associação entre os sintomas de ansiedade e depressão (p=0,001), o que aponta para a necessidade de repensar o processo de trabalho dos profissionais em formação, bem como a estruturação de estratégias que visem o bem estar dessa população, com identificação precoce dos sintomas de ansiedade e depressão, controle dos fatores estressores e a promoção da saúde mental.
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Ansiedade, depressão e engagement no trabalho em aprimorandos e aperfeiçoandos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto/SP.Gonsalez, Elizangela Gianini 18 February 2016 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-05-17T18:53:02Z
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Previous issue date: 2016-02-18 / Introduction: residency programs, multidisciplinary residency and professional
development are teaching modalities characterized by in-service training under the
supervision of qualified professionals seeking to develop skills and competencies by
newly graduates in different specialties. The work process in-service training programs
are seen as stressful, producing physical and emotional disorders that compromise the
quality of life, well-being and professional satisfaction and consequently damage the
health care quality of users' health services. Psychological disorders such as anxiety and
depression may arise between professional training in residency programs and
professional development. Objectives: To assess levels of anxiety, depression and
engagement of professionals enrolled in the Enhancement Programs and Professional
Improvement in Health of a higher education institution in the state of São Paulo.
Methods: This is a descriptive cross-sectional study, a population-based conducted
among professionals enrolled in the Enhancement Programs and Professional
Improvement in Health Data were collected between the months of November 2013 to
February 2014, using instruments: one prepared by the authors, to collect the Sociodemographic
data, the Beck Anxiety Scale (BAI), Beck Depression Scale (BDI-II) and
the Utrecht Work Engagement Scale (UWES) consists of 17 questions divided in force
size, dedication and absorption. Results: The study included 82 professionals from
different professional areas, 31 aprimorandos and 51 aperfeiçoandos; 85.4% were
female; the age range was 22-32 years old, with a median of 25 years; 90.2% single,
59.8% were satisfied with the work and 61.0% thought about quitting the program. The
levels of anxiety and depression among professionals have been 46.8%. There was an
association between levels of anxiety and depression (p = 0.001). The levels of
engagement were very high in the force size, high dedication dimension and overall
score, and medium in size absorption (71.61%, 58.03%, 53.75% and 51.22% of the
professionals, respectively). Conclusion: The levels of anxiety and depression found
are significant and evidence the presence of discouraging factors and/or stressful related
to the training process in the programs evaluated. However, these professionals were
closely related work, are responsible, motivated and dedicated to work and patients. It is
stressed, however, that knowledge about the reality of professionals enrolled in
improvement and professional development programs in health is critical to the analysis and intervention on the negative factors and strengthen the positive aspects of the
environment / training process, ensuring further development of the professional. / Introdução: Os programas de residência médica, residência multiprofissional e
aprimoramento profissional são modalidades de ensino caracterizadas pelo treinamento
em serviço sob supervisão de profissionais qualificados, buscando o desenvolvimento
de habilidades e competências pelos profissionais recém-graduados, em diferentes
especialidades. O processo de trabalho nos programas de formação em serviço são
apontados como desgastantes, produzindo distúrbios físicos e emocionais que
comprometem a qualidade de vida, o bem-estar e a satisfação dos profissionais e,
consequentemente, prejudicam a qualidade da assistência à saúde dos usuários dos
serviços de saúde. Alterações psicológicas como ansiedade e depressão podem surgir
entres os profissionais em formação nos programas de residência e aprimoramento
profissional. Objetivos: Avaliar os níveis de ansiedade, depressão e engagement dos
profissionais matriculados nos Programas de Aprimoramento e Aperfeiçoamento
Profissional em Saúde de uma Instituição de Ensino Superior do interior do Estado de
São Paulo. Métodos: Trata-se de um estudo transversal descritivo, de base populacional
realizado entre os profissionais matriculados nos Programas de Aprimoramento e
Aperfeiçoamento Profissional em Saúde. Os dados foram coletados entre os meses de
novembro de 2013 a fevereiro de 2014, utilizando-se instrumentos: um elaborado pelos
autores, para coleta dos dados Sociodemográficos, a Escala de Ansiedade de Beck
(BAI), a Escala de Depressão de Beck (BDI-II) e a Utrecht Work Engagement Scale
(UWES) constituída de 17 questões distribuídas nas dimensões vigor, dedicação e
absorção. Resultados: Participaram do estudo 82 profissionais de diferentes áreas
profissionais, sendo 31 aprimorandos e 51 aperfeiçoandos; 85,4% eram do sexo
feminino; a faixa etária variou de 22 a 32 anos, com mediana de 25 anos; 90,2%
solteiros, 59,8% estavam satisfeitos com o trabalho e 61,0% já pensou em desistir do
programa. Os níveis de ansiedade e depressão entre os profissionais foram de 46,8%.
Houve associação entre os níveis de ansiedade e depressão (p=0,001). Os níveis de
engagement foram muito altos na dimensão vigor, altos na dimensão dedicação e no
escore geral, e médio na dimensão absorção (71,61%, 58,03%, 53,75% e 51,22% dos
profissionais, respectivamente). Conclusão: Os níveis de ansiedade e depressão
encontrados são significativos e evidenciam a presença de fatores desestimulantes e/ou
desgastantes relacionados ao processo de formação nos programas avaliados. Contudo,
estes profissionais apresentaram relação positiva com o trabalho, são responsáveis, motivados e dedicados ao trabalho e aos pacientes. Reforça-se, portanto, que o
conhecimento sobre a realidade dos profissionais matriculados em programas de
aprimoramento e aperfeiçoamento profissional em saúde é fundamental para a análise e
intervenção sobre os fatores negativos, bem como fortalecimento dos aspectos positivos
do ambiente/processo de formação, assegurando maior desenvolvimento do
profissional.
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Esgotamento profissional e depressão em profissionais da estratégia saúde da família no município de São Paulo / Burnout and depression in primary health care workers in São Paulo, BrazilAndrea Tenorio Correia da Silva 13 August 2015 (has links)
Introdução: A implantação da Atenção Primária à Saúde tem sido prioridade em países de baixa e média renda. No Brasil, a estratégia saúde da família (ESF) foi criada para reorganizar o modelo de Atenção Primária e, atualmente, cerca de 39 mil equipes de saúde da família são responsáveis pelo cuidado de 121 milhões de pessoas no país. Apesar do grande contingente de trabalhadores da saúde na ESF, pouco se pesquisou sobre a saúde mental desses trabalhadores. Esses trabalhadores atuam dentro das comunidades e estão na porta de entrada do sistema de saúde, sendo submetidos a grandes pressões, com repercussões na sua saúde mental, como depressão e esgotamento profissional (burnout), que afetam o trabalhador e a qualidade do cuidado prestado, podendo ameaçar a sustentabilidade da Atenção Primária. Objetivos: Investigar a prevalência de depressão e de esgotamento profissional em trabalhadores da ESF do município de São Paulo e examinar características individuais e relacionadas ao trabalho que podem estar associadas a essas condições. Método: Foi realizado um estudo transversal no município de São Paulo [PANDORA-SP (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments)], que avaliou 2.940 trabalhadores da ESF. Sintomas depressivos foram avaliados através do Patient Health Questionnaire - 9 (PHQ-9) e, para investigar esgotamento, utilizou-se o Maslach Burnout Inventory (MBI). Foi analisada a associação de depressão com as seguintes variáveis de exposição: violência no trabalho e estresse no trabalho (modelo demanda-controle). A regressão logística multinomial foi utilizada para investigar as associações entre sintomas depressivos e as variáveis individuais e do trabalho. As associações do esgotamento profissional com as características fatores individuais e as contextuais foram avaliadas através da análise multinível, que examinou as relações entre três níveis: nível 1(variáveis individuais), nível 2 (variável relacionada à da equipe) e nível 3 (características da Unidade Básica de Saúde). Resultados: As prevalências de sintomas depressivos intermediários e provável depressão maior foram, respectivamente, 36,3% (IC95%: 34,6-38,1) e 16,0% (IC95%:14,6-17,2). De acordo com a análise multinomial, as variáveis associadas a maior odds ratio para sintomas depressivos/provável depressão maior foram: sexo feminino, pertencer ao grupo etário 18 a 29 anos, ter vivenciado um ou mais eventos de vida relacionado ao estresse nos últimos 12 meses, ser agente comunitário de saúde, exposição à violência no trabalho, não receber feedback dos superiores, ter apoio social baixo, e ter tipo de trabalho passivo, ativo ou de alto desgaste. Em relação ao esgotamento profissional, 47,7% (IC95%: 45,9-49,5) dos participantes apresentaram nível moderado e 11,7% (IC95%: 10,5-12,8) nível grave. A regressão multinível mostrou que as variáveis individuais (idade, tempo de trabalho na ESF, trabalhar em área vulnerável, profissão e feedback dos supervisores) e as variáveis do contexto (UBS) contribuíram de forma independente para explicar a variância na prevalência de esgotamento nos participantes. Conclusões: As elevadas prevalências de depressão e esgotamento têm implicações para os profissionais da ESF e para os gestores. Os profissionais que apresentam depressão e/ou esgotamento precisam ser reconhecidos e tratados. As estratégias para prevenir essas condições devem incluir intervenções nas condições de trabalho / Introduction: The implementation of Primary Care has been a priority in lowmiddle- income countries. In Brazil, the Ministry of Health created the Family Health Strategy (FHS) in order to reorganize the primary care model. The FHS currently comprises over 39,000 primary care teams, and covers more than 121 million people across the country, and is still expanding. Although lots of health workers are involved in the FHS, research studying the mental health of these professionals is scarce. Primary care workers regularly perform activities outside health centers, and work directly within the communities. They are the \'gatekeepers\' of health systems, responsible for guaranteeing accessibility. Considering this context, these workers are often under high pressure, which can have repercussions on their mental health, such as depression and burnout. These conditions may affect workers and their jobs, and can threaten primary care sustainability. Objectives: To estimate the prevalence of depressive symptoms, probable major depression and burnout in primary care workers in the city of São Paulo, and also, to investigate whether individual characteristics and job variables are associated with these conditions. Method: A cross-sectional study was carried out in the city of São Paulo [PANDORA-SP (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments)], that evaluated 2,940 primary care workers from the FHS. Depressive symptoms and major depression were investigated using the nine-item Patient Health Questionnaire (PHQ-9), and burnout was assessed using the Maslach Burnout Inventory (MBI). The associations of violence at work, job strain (demand-control model), and covariates with depression were analyzed using multinomial regression. The associations of participants\' characteristics and contextual variables with burnout were analyzed using multilevel regression, which had three levels. The first level of the analyses was participants\' characteristics, the second level was teams\' variables and the third level was the primary care centers\' characteristics. Results: The prevalence of depressive symptoms and probable major depression were 36.3% (CI95%: 34.6-38.1) and 16.0% (CI95%: 14.6-17.2), respectively. According to the multinomial regression, the variables that were independently associated with higher odds ratios for depressive symptoms and probable major depression were gender (female), age group from 18 to 29 years old, had one or more stressful life events in the previous 12 months, type of profession (community health agents), length of employment in FHS, those who reported exposure to violence at work, not receiving performance feedback from their supervisor, and currently having a passive, active or high strain job. Regarding burnout, 47.7% (CI95%: 45.9-49.5) of participants presented moderate burnout, and 11.7% (CI95%: 10.5-12.8) severe burnout. Multilevel regression showed that variables in the first and third levels were independently associated with burnout. In the first level (individual), these variables were age group, length of employment in FHS, working in deprived areas, type of profession, and performance feedback from supervisor. In the third level (primary care center), burnout variance within the sample was partially explained by the contextual variables. Conclusions: High rates of depressive symptoms, probable major depression, and moderate/severe burnout have implications for primary care workers and for health system managers. Workers with depression and/or burnout need to be recognized and assisted. Strategies to prevent these conditions should include interventions to modify job characteristics associated with burnout and depression
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Estratégia para redução do stress e Burnout entre enfermeiros hospitalares / A strategy to reduce stress and burnout among hospital nursesEliane da Silva Grazziano 02 February 2009 (has links)
Este estudo teve como objetivo apresentar uma estratégia para redução do burnout entre enfermeiros hospitalares em dois hospitais na cidade de São Paulo, Brasil, antes e após a aplicação de um treinamento cognitivo-comportamental, utilizando a técnica de inoculação de stress. Trata-se de um estudo descritivo, correlacional com abordagem quantitativa. Na coleta de dados foram utilizados: Maslach Burnout Inventory (MIB), instrumento de percepção e sinais e sintomas de stress, caracterização sócio-demográfica dos participantes e convite para participação no treinamento. Dos 145 questionários entregues 114 (78,62%) foram devolvidos; destes 111 (97,36%) enfermeiros indicaram interesse em participar do treinamento, entretanto somente 32 (28,82%) participaram. O treinamento foi ministrado com carga horária total de 12 horas abordando conceitos de stress, burnout, coping e comunicação interpessoal nas próprias instituições e dentro dos horários de trabalho dos enfermeiros. A análise dos resultados permitiu concluir que o nível de burnout foi considerado entre baixo / moderado para a amostra total (n=111). Para grupo não participante do treinamento (n=79) o maior número de associações positivas e significantes foram nos domínios desgaste emocional e despersonalização. Os níveis de burnout pré e pós-treinamento não sofreram alteração significativa para o grupo treinamento (n=32) e as associações foram positivas e significantes para o domínio incompetência profissional. A maioria dos participantes (21 65,80%) avaliou o treinamento como ótimo; ser aplicável na vida pessoal, no ambiente de trabalho, na interação com clientes, pacientes e na interação com demais profissionais e colegas. A justificativa de não participação dos demais enfermeiros foi a ausência de substituto nos horários dos treinamentos. Conclui-se que a estratégia foi eficiente na sensibilização dos enfermeiros para a problemática e demonstrou ser mais eficaz para redução de escores nos domínios despersonalização e incompetência profissional para esta amostra / Stress and burnout was recognized at an occupational risk by cause many health and mental problems besides to raise the absenteeism, turnover, and intent to leave among nurse staff around in the world. Burnout is a psychological syndrome with three component conceptualization: emotional exhaustion, depersonalize and diminished personal accomplishment. The burnout reduces the job performances due to job dissatisfaction and forecast of future nurse shortage; in Brazil the problem is the same. The purpose of this study is present the results of a stress management intervention and analyze this impact in a hospital nurse staff. Objectives: To describe a stress intervention using inoculation stress program to reduce the stress and burnout among nurse staff in two hospitals in Brazil and analyze their results. Design: This exploratory descriptive, of quantitative boarding study was developed in two hospitals in São Paulo, Brazil during 2007-2008. A hundred and ten nurses (n=111) participated of the collect data but only 32 nurses concluded the intervention. The data were collected by MIB (Maslach Inventory Burnout), a perceived stress questionnaire (before and pos intervention) and assessment instruments (after intervention) design by the author. At the end of the course an instrument to justified not participation was applied to nurses. The intervention was applied to all groups (four) during job time for six weeks with two hours weekly and the effect size was estimated by Reliable Change Index (RCI). Results: The majority nurses was a low / moderate burnout at the pre and post test; was a positive correlation between perceived stress, depression, anger, smoke compulsion and interesting to participated of the course and diminished personal accomplishment (odds-ratio 2,463). The association between diminished personal accomplishment and sex was positive for male (odd-ratio 5,051). The RCI was positive to 9,4%, for emotional exhaustion, 21,9% for depersonalization and 15,6% for diminished personal accomplishment. Conclusion: The low and moderate degree of burnout found confirm the results of others studies, however the results of RCI and the nurses opinion about the intervention had demonstrated the importance to conduce researches to investigated the reasons why some nurses are burned out while others working at the same environments are not. The educational intervention demonstrated is useful to alert the nurses about the syndrome and offer some strategies to cope with job stressors
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Trabalho e sa?de mental de professores enfermeiros de tr?s universidades p?blicas do Nordeste do BrasilCarvalho, Illyane Alencar 27 March 2015 (has links)
Submitted by Ricardo Cedraz Duque Moliterno (ricardo.moliterno@uefs.br) on 2015-08-04T00:24:56Z
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Previous issue date: 2015-03-27 / The burnout syndrome has attracted attention in recent research, since it is considered a social grievance of great importance to the health of workers. This syndrome is expressed in the most advanced stage of occupational stress, characterized by three dimensions: energy, physical and emotional exhaustion, low personal accomplishment and loss of motivation. There are several professions predisposed to the development of this syndrome, such as nursing and teaching. OBJECTIVE: To describe the scientific papers in the literature on the prevalence and factors associated with burnout syndrome in nursing faculty and estimate the prevalence and factors associated with burnout syndrome in nurses teachers from three Public Universities in the Northeast of Brazil. METHODS: A systematic review was prepared and an epidemiological study conducted with 81 nurses teachers. Student Survey - an individual questionnaire, self-report containing the Job Content Questionnaire and the adaptation of the Maslach Burnout Inventory was used. The prevalence ratio was used to measure the association between the study variables. RESULTS: There was a small number of studies on the burnout syndrome in nursing teachers and the lack of an agreed definition for the syndrome. The majority of the teachers were women, young, married, master, recent enrollment at the University and working regime of exclusive dedication. About the life habits, physical inactivity, did not use alcohol and tobacco. It was found moderate prevalence of burnout syndrome, especially those under the age of 44, married, with children, with a doctorate, with weekly working hours of 40 hours, who taught in two or more undergraduate classes, who had another link employment in that did not practice physical activity and considered that work with high demand. CONCLUSION: The reduction of overhead and psychological work demands can be important actions for the prevention of burnout in nurses teachers. This study supports development of strategies for prevention, detection of suspicious and adoption of mitigating behaviors of burnout syndrome in nurses teachers and thus can contribute to improving the quality of life of these professionals and result in improving the quality of education. / A S?ndrome de Burnout tem despertado interesse nas investiga??es recentes, uma vez que ? considerada um agravo social de grande import?ncia para a sa?de dos trabalhadores. Esta S?ndrome ? expressa no est?gio mais avan?ado do estresse ocupacional, sendo caracterizada por tr?s dimens?es: esgotamento energ?tico, emocional e f?sico, baixa realiza??o pessoal no trabalho e perda da motiva??o. Existem v?rias profiss?es predispostas ao aparecimento dessa S?ndrome, como a enfermagem e a doc?ncia. OBJETIVO: Descrever a produ??o cient?fica existente na literatura sobre a preval?ncia e fatores associados ? S?ndrome de Burnout em docentes de enfermagem e estimar a preval?ncia e fatores associados ? S?ndrome de Burnout em professores enfermeiros de tr?s Universidades P?blicas do Nordeste do Brasil. M?TODO: Foi elaborada uma revis?o sistem?tica e um estudo epidemiol?gico transversal, realizado com 81 professores enfermeiros. Foi utilizado um question?rio individual, autoaplic?vel contendo o Job Content Questionnaire e a adapta??o do Maslach Burnout Inventory - Student Survey. A Raz?o de Preval?ncia foi usada para medir a associa??o entre as var?veis estudadas. RESULTADOS: Observou-se um pequeno n?mero de estudos sobre a S?ndrome de Burnout em professores de enfermagem e a aus?ncia de uma defini??o consensual para a s?ndrome. A maioria dos docentes estudados eram mulheres, jovens, casados, com mestrado, ingresso recente na Universidade e regime de trabalho em dedica??o exclusiva. Sobre os h?bitos de vida, praticavam atividade f?sica, n?o faziam uso de ?lcool e fumo. Constatou-se moderada preval?ncia da S?ndrome de Burnout, principalmente naqueles com idade inferior a 44 anos, casados, com filhos, com doutorado, com carga hor?ria semanal de trabalho de 40h, que ensinavam em duas ou mais turmas de gradua??o, que apresentavam outro v?nculo empregat?cio, nos que n?o praticavam atividade f?sica e nos que consideravam o trabalho com alta exig?ncia. CONCLUS?O: A redu??o da sobrecarga e da demanda psicol?gica do trabalho podem ser a??es importantes para a preven??o de Burnout em professores enfermeiros. Este estudo fornece subs?dios para elabora??o de estrat?gias de preven??o, detec??o de suspeitos e ado??o de condutas minimizadoras da S?ndrome de Burnout em professores enfermeiros e dessa forma, pode contribuir com a melhoria da qualidade de vida desses profissionais e como consequ?ncia na melhoria da qualidade do ensino.
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Estratégia para redução do stress e Burnout entre enfermeiros hospitalares / A strategy to reduce stress and burnout among hospital nursesGrazziano, Eliane da Silva 02 February 2009 (has links)
Este estudo teve como objetivo apresentar uma estratégia para redução do burnout entre enfermeiros hospitalares em dois hospitais na cidade de São Paulo, Brasil, antes e após a aplicação de um treinamento cognitivo-comportamental, utilizando a técnica de inoculação de stress. Trata-se de um estudo descritivo, correlacional com abordagem quantitativa. Na coleta de dados foram utilizados: Maslach Burnout Inventory (MIB), instrumento de percepção e sinais e sintomas de stress, caracterização sócio-demográfica dos participantes e convite para participação no treinamento. Dos 145 questionários entregues 114 (78,62%) foram devolvidos; destes 111 (97,36%) enfermeiros indicaram interesse em participar do treinamento, entretanto somente 32 (28,82%) participaram. O treinamento foi ministrado com carga horária total de 12 horas abordando conceitos de stress, burnout, coping e comunicação interpessoal nas próprias instituições e dentro dos horários de trabalho dos enfermeiros. A análise dos resultados permitiu concluir que o nível de burnout foi considerado entre baixo / moderado para a amostra total (n=111). Para grupo não participante do treinamento (n=79) o maior número de associações positivas e significantes foram nos domínios desgaste emocional e despersonalização. Os níveis de burnout pré e pós-treinamento não sofreram alteração significativa para o grupo treinamento (n=32) e as associações foram positivas e significantes para o domínio incompetência profissional. A maioria dos participantes (21 65,80%) avaliou o treinamento como ótimo; ser aplicável na vida pessoal, no ambiente de trabalho, na interação com clientes, pacientes e na interação com demais profissionais e colegas. A justificativa de não participação dos demais enfermeiros foi a ausência de substituto nos horários dos treinamentos. Conclui-se que a estratégia foi eficiente na sensibilização dos enfermeiros para a problemática e demonstrou ser mais eficaz para redução de escores nos domínios despersonalização e incompetência profissional para esta amostra / Stress and burnout was recognized at an occupational risk by cause many health and mental problems besides to raise the absenteeism, turnover, and intent to leave among nurse staff around in the world. Burnout is a psychological syndrome with three component conceptualization: emotional exhaustion, depersonalize and diminished personal accomplishment. The burnout reduces the job performances due to job dissatisfaction and forecast of future nurse shortage; in Brazil the problem is the same. The purpose of this study is present the results of a stress management intervention and analyze this impact in a hospital nurse staff. Objectives: To describe a stress intervention using inoculation stress program to reduce the stress and burnout among nurse staff in two hospitals in Brazil and analyze their results. Design: This exploratory descriptive, of quantitative boarding study was developed in two hospitals in São Paulo, Brazil during 2007-2008. A hundred and ten nurses (n=111) participated of the collect data but only 32 nurses concluded the intervention. The data were collected by MIB (Maslach Inventory Burnout), a perceived stress questionnaire (before and pos intervention) and assessment instruments (after intervention) design by the author. At the end of the course an instrument to justified not participation was applied to nurses. The intervention was applied to all groups (four) during job time for six weeks with two hours weekly and the effect size was estimated by Reliable Change Index (RCI). Results: The majority nurses was a low / moderate burnout at the pre and post test; was a positive correlation between perceived stress, depression, anger, smoke compulsion and interesting to participated of the course and diminished personal accomplishment (odds-ratio 2,463). The association between diminished personal accomplishment and sex was positive for male (odd-ratio 5,051). The RCI was positive to 9,4%, for emotional exhaustion, 21,9% for depersonalization and 15,6% for diminished personal accomplishment. Conclusion: The low and moderate degree of burnout found confirm the results of others studies, however the results of RCI and the nurses opinion about the intervention had demonstrated the importance to conduce researches to investigated the reasons why some nurses are burned out while others working at the same environments are not. The educational intervention demonstrated is useful to alert the nurses about the syndrome and offer some strategies to cope with job stressors
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