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Efeitos de diferentes exercícios resistidos no dano muscular dos extensores do joelho : uniarticular versus multiarticular

Dourado, Marco Aurélio Araújo 19 July 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2018. / OBJETIVO: Avaliar os efeitos de dois exercícios resistidos, uniarticular (UA) e multiarticular (MA), na magnitude e tempo de recuperação do dano muscular (DM) dos extensores do joelho em homens jovens destreinados. MÉTODOS: 12 voluntários (22,8 ± 3,5 anos; 79,08 ± 9,68 kg; 175,37 ± 8,62 cm) foram aleatoriamente distribuídos para realizar numa das pernas o exercício cadeira extensora (UA) e o exercício leg press (MA) com a perna contralateral. A sessão de treino foi composta de oito séries de 10 repetições com 90% da carga de 10 repetições máximas em ambos exercícios. O intervalo de descanso foi de dois minutos entre as séries e 10 minutos entre os exercícios. As variáveis utilizadas para avaliar o DM foram: pico de torque isocinético (PT), trabalho total (TT), salto com contramovimento unilateral (CMJ), espessura muscular (EM), e dor muscular de início tardio (DMIT). A EM e DMIT foram avaliados individualmente nos músculos reto femoral (RF) e vasto lateral (VL). As mensurações foram realizadas em repouso (PRÉ), 10 min após (PÓS), 24, 48, 72 e 96 horas após a sessão de treino. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças significativas (p>0,05) nas comparações entre os exercícios para as avaliações do PT, TT e CMJ em nenhum momento. Ademais, não houveram diferenças para EM em ambos os músculos e DMIT do músculo VL. PT e CMJ retornaram aos valores basais 24h após, em ambos os exercícios. EM do reto femoral retornou aos valores basais 24h após no exercício cadeira extensora (UA), e 72h após no exercício leg press (MA). EM do vasto lateral recuperou após 24h em ambos exercícios. DMIT do RF foi maior 48h e 72h após no exercício UA quando comparado ao exercício MA. Não foram observadas diferenças entre os exercícios na magnitude da DMIT no músculo VL (p>0.05). CONCLUSÃO: Homens destreinados com experiência prévia em treinamento de força apresentam semelhantes respostas na magnitude e tempo de recuperação do DM após os exercícios cadeira extensora (UA) e leg press (MA). / PURPOSE: This study evaluate the effects of two knee extension exercises, singlejoint (SJ) and multi-joint (MJ) on acute responses and muscle recovery of knee extensors muscle damage in resistance-untrained men. METHODS: Twelve men (22,83 ± 3,5 years; 79,08 ± 9,68 kg; 175,37 ± 8,62 cm) were randomly assigned to perform a unilateral MJ resistance exercise (i.e. leg press, LP) and a unilateral SJ resistance exercise (i.e. seated knee extension, KE) with the contralateral limb. Participants performed 8 sets of 10 repetition maximum in both exercises with 2 min rest between sets. Muscle edema (ME), peak torque (PT), 1-legged countermovement (CMJ), and muscle soreness (MS) were measured pre, post, 24, 48, 72 and 96h following exercise. RESULTS: ME of the rectus femoris returned to baseline at 24h after KE exercise, and at 72h after the LP exercise. ME of the vastus lateralis recovered at 24h after both exercises. Moreover, PT recovered at 24h, and there was no difference between both exercises (p>0.05). CMJ recovered at 24h, and there was no difference between both exercises (p>0.05). Muscle soreness of the rectus femoris was greater at 48h and 72h after KE when compared to LP exercise. There was no difference between exercises in the magnitude of MS response in vastus lateralis (p>0.05). CONCLUSIONS: Resistance-untrained men experience same muscle recovery following LP and KE exercises. The MJ condition offer similar stressful for knee extensors muscles as SJ, taking same time to recover from muscle damage.
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Comportamento do lactato sanguíneo no exercício resistido com a utilização da manga de compressão

Pedon, William Riciere January 2018 (has links)
Submitted by Gisely Teixeira (gisely.teixeira@uniceub.br) on 2018-06-11T18:03:40Z No. of bitstreams: 1 51400329.pdf: 1490055 bytes, checksum: 64acb5f2a1a505a01e46592878c78eb3 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-11T18:03:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 51400329.pdf: 1490055 bytes, checksum: 64acb5f2a1a505a01e46592878c78eb3 (MD5) Previous issue date: 2018 / O estudo objetivou analisar de que forma se comporta o lactato sanguíneo em praticantes de musculação antes e após a realização de uma sessão aguda de exercício físico intenso com e sem a utilização da manga de compressão. O estudo contou com 16 voluntários praticantes de musculação da Academia Cia do Corpo de Inhumas-GO, com idade entre 20 a 30 anos, uma média de 26,08± 3,92 anos que realizarão o aquecimento especifico composto por uma série de 15 repetições com a carga aproximada de 50 % de 10RM. Apresentou uma média de 8,58± 0,99 escala de Omni-res. Foram executados os seguintes exercícios, flexão e extensão dos cotovelos rosca direta e tríceps no pulley ambos os exercícios foram executados com 3 séries de 10 RM, foi mantido a cadência de 2’’ na fase excêntrica e 2’’ na fase concêntrica. A concentração de lactato sanguíneo apresentou elevação significativa após o exercício intenso com a utilização da manga de compressão aos 05, 10, 15 e 20 minutos de recuperação. Aos cinco minutos Sem manga de compressão 9,43 ± 0,92 mmol/l; com a manga o resultado de 7,85 ± 2,09 mmol/l aos 10 minutos; Sem a manga de compressão 9,03±0,83 mmol/l; com a manga de compressão o resultado de 9,98± 2,35 mmol/l. Aos 15 minutos de repouso a coleta foi mensurada 10,48± 1,77 mmol/l com a manga de compressão em repouso o resultado foi de 6,05± 2,30 mmol/l; 20 minutos sem a manga de compressão foi 8,71± 1,17 mmol/l com a manga de compressão 4,32± 0,86 mmol/l. Conclusão: Conclui-se que houve diferença significativa no comportamento do lactato sanguíneo após a recuperação pós testes realizado no exercício resistido na utilização da manga de compressão gradual, nos períodos de repouso em 05, 10, 15 e 20 minutos. São necessários mais estudos nessa área com número maior de voluntários com sexo e idade diferente, para maiores contribuições acadêmicas neste sentido.
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Efeito da suplementação oral crônica com L-glutamina e L-alanina livres ou conjugadas sobre parâmetros citoprotetores em ratos submetidos a exercício de força / Effects of oral chronic supplementation with L-glutamine and L-alanine in their free form or as a dipeptide on cytoprotective parameters in rats submitted to resistance exercise

Thais Menezes Hypólito 08 August 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As contrações musculares decorrentes do exercício de força podem causar dano à estrutura muscular com consequente lesão. Quando a lesão ocorre, há sinalização local que favorece a chegada de linfócitos, neutrófilos e macrófagos para que haja reparação tecidual e com isso, ocorre inflamação local. Se o tecido não for reparado rapidamente e for continuamente lesionado, esta inflamação local pode se tornar sistêmica. Em conjunto com a resposta inflamatória, ocorre a ativação de sistemas citoprotetores do organismo, como as heat shock proteins (HSP) e a sirtuina 1 (SIRT-1). Ambas tem ação similar em um dos fatores de transcrição inflamatórios mais conhecidos, o NF-kB. Tanto as HSP quanto a SIRT-1 sofrem influência positiva da glutamina. A produção corporal de glutamina durante o exercício intenso não é suficiente para suprir a demanda. Sendo assim, a procura por formas eficazes de suplementação deste aminoácido aumenta a cada dia, pois sua utilização na sua forma livre tem baixa eficácia. Novos estudos vêm demonstrando que a suplementação do dipeptídeo L-alanil-L-glutamina tanto quanto a suplementação com L-alanina e L-glutamina ambos na sua forma livre, em solução, podem ser alternativas eficazes. OBJETIVO: Avaliar os efeitos da suplementação crônica com L-glutamina e L-alanina, nas suas formas livres ou conjugadas, sobre a via inflamatória do NF-kB e as possíveis inibições desta via, decorrente da citoproteção conferida pela ativação das HSP e SIRT-1 no fígado de ratos submetidos a treinamento de força. MÉTODOS: Foram utilizados 40 ratos machos adultos da linhagem Wistar distribuídos em cinco grupos experimentais: sedentário (SED), animais não-treinados que receberam apenas água filtrada; controle (CTRL), animais treinados que receberam apenas água filtrada; alanina (ALA), animais treinados que receberam suplementação com L-alanina na sua forma livre a 4%; Glutamina + Alanina (GLN+ALA), animais treinados que receberam suplementação com L-alanina e L-glutamina, ambos na sua forma livre, em solução a 4%; e dipeptídeo (DIP), animais treinados que receberam suplementação com L-alanil-L-glutamina a 4%. Os animais foram submetidos ao protocolo de subida em escada com carga progressiva durante oito semanas e receberam a suplementação nos últimos 21 dias de experimento. RESULTADOS: Os grupos CTRL, GLN+ALA e DIP apresentaram ganho de peso menor (p=0.00001 vs. SED). Não houve diferença estatística entre o grupo SED e o grupo ALA. O grupo SED apresentou ganho de peso significativo quando comparados aos animais dos outros grupos (p=0.03). Os animais suplementados apresentaram menor consumo (p<0.05 vs. SED). Grupo DIP apresentou atividade reduzida da atividade de ligação do NF-kB ao DNA quando comparado aos outros grupos (p=0.005). A suplementação com GLN+ALA foi mais eficaz em restaurar a glutaminemia hepática (p<0.003 vs. CTRL e ALA). Os animais que foram suplementados com dipeptídeo apresentaram aumento no estoque de glutamina quando comparados com o grupo ALA (p<0.003). O grupo DIP apresentou aumento significativo de SIRT-1 (p<0.05), quando comparado com os outros grupos. As intervenções nutricionais foram capazes de aumentar os estoques de HSP70 no fígado(p<0.05 vs. CTRL). O grupo ALA apresentou maior expressão da enzima glutamina sintetase (p<0.05). As enzimas hepáticas AST, ALT e LDH não apresentaram diferença significativa. CONCLUSÃO: O exercício de força, com o protocolo utilizado neste experimento, não foi suficiente para causar inflamação sistêmica e, isto pode ter ocorrido por conta da eficácia da suplementação em atenuar os parâmetros inflamatórios a nível local, no tecido muscular. A suplementação com glutamina e alanina na sua forma livre ou como dipeptídeo foi eficaz em diminuir a atividade de ligação do NF-kB ao DNA, aumentar os níveis de glutamina no fígado, aumentar os estoques de HSP70 e de SIRT-1 no tecido hepático. / INTRODUCTION: Muscle intense contractions caused by resistance exercise can promote muscle damage, which favors the arrival of lymphocytes, neutrophils and macrophages to tissular repair and occurs local inflammation. If the tissue is not quickly repaired and is continuously injured, an acute-phase inflammatory response. In conjunction with the inflammatory response there is activation of cytoprotective system, such as heat shock proteins (HSP) and sirtuin 1 (SIRT1). Both have similar action in one of the most known inflammatory transcription factors, NF-kB and act preventing the phosphorylation of IkB&#945; protein, which is complexed to NF-kB. Both HSP as SIRT1 suffer positive influence of glutamine. Glutamine is the most abundant amino acid in the human body, classified as conditionally essential in stressful situations such as intense exercise, because body\'s production is not enough to meet demand. Thus, the search for effective ways of this amino acid supplementation increases every day, as it is widely known that supplementation of this single amino acid in its free form has low efficiency, since more than 50% is ingested is retained in the enterocyte . Further studies have shown that supplementation of the dipeptide L-alanyl-L-glutamine as well as L-alanine and L-glutamine supplementation both in free form in solution may be effective alternatives. OBJECTIVE: Evaluate the effects of chronic supplementation of L-glutamine and L-alanine, in its free form or as dipeptide, in the inflammatory pathway of NF-kB and possible inhibition of this pathway, resulting from cytoprotection afforded by the activation of HSP and SIRT1 in the liver of rats with resistance training. METHODS: 40 adult male rats of the Wistar strain were used. The animals were divided into five groups: sedentary (SED), non-trained animals that received only filtered water; control (CTRL), trained animals that received only filtered water; alanine (ALA), trained animals receiving supplementation with L-alanine in its free form at 4%; Glutamine + Alanine (GLN + ALA), trained animals receiving L-alanine and L-glutamine supplementation both in its free form in a solution at 4%; and dipeptide (DIP) trained animals receiving supplementation of L-alanyl-L-glutamine at 4%. The animals were submitted to climb a ladder protocol for eight weeks with progressive load and receive supplementation in the last 21 days of the experiment. RESULTS: CTRL, GLN+ALA and DIP groups presented lower weight gain (p=0.00001 vs. SED). SED group showed significant weight gain compared to animals of other groups(p=0.03). Supplemented animals presented lower consumption (p<0.05 vs. SED). DIP group showed lower Total DNA-binding activity of NF-kB p65, when compared with other groups (p=0.005). Supplementation with GLN+ALA It was more effective in restoring liver glutaminemia (p<0.003 vs. CTRL e ALA). Animals were supplemented with dipeptide showed an increase in glutamine stores when compared with ALA group (p<0.003). DIP group showed a significant increase of SIRT -1 (p<0.05), when compared with other. Nutritional interventions were able to increase HSP70 stores in liver (p<0.05 vs. CTRL). ALA group had higher expression of enzyme glutamine synthetase(p<0.05). CONCLUSÃO: Resistance exercise with protocol used in this experiment , it was not enough to cause systemic inflammation , and this may have occurred due to the effectiveness of supplementation in attenuating the inflammatory parameters locally in the muscle tissue. Supplementation of glutamine and alanine in free form or as dipeptide was effective in decreasing the binding activity of NF- kB DNA , increased levels of glutamine in the liver , increase HSP70 stocks and SIRT -1 in liver tissue.
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Avaliação do efeito da suplementação com naringenina associada ao exercício físico materno sobre a homeostase redox e o metabolismo energético em encéfalos de ratos wistar

August, Pauline Maciel January 2016 (has links)
A exposição da gestante a diversos fatores ambientais pode interferir drasticamente na programação metabólica do feto, podendo aumentar o risco de desenvolvimento de doenças na vida adulta, em casos como da exposição ao estresse ou restrição calórica. Por outro lado, pode resultar em uma modulação positiva, gerando uma criança mais preparada contra os possíveis insultos sofridos durante a vida, como ocorre através da prática de exercício físico durante a gestação. Considerando que a suplementação com antioxidantes tem demonstrado impedir a sinalização celular e o estabelecimento de adaptações metabólicas quando aliado ao exercício físico, nesse estudo nós avaliamos parâmetros de metabolismo energético e homeostase redox no encéfalo da prole submetida ao exercício físico materno, aliado ou não à suplementação com naringenina. Ratas Wistar adultas foram divididas em quatro grupos: (1) sedentário, (2) sedentário suplementado com naringenina, (3) exercício de natação, e (4) exercício de natação suplementado com naringenina. Os grupos 3 e 4 praticaram natação 30 minutos ao dia, 5 dias por semana, durante 4 semanas (incluindo uma semana de adaptação antes do acasalamento), enquanto os grupos 1 e 2 foram apenas submersos na água. A suplementação com naringenina foi realizada uma vez ao dia, na dose de 50 mg/kg, durante toda a prenhez, imediatamente antes do exercício físico. A prole foi eutanasiada aos 7 dias de vida, quando cerebelo, córtex parietal e hipocampo foram dissecados para as análises bioquímicas. Nossos resultados demonstraram que tanto a suplementação com naringenina quanto a prática de exercício materno causaram um aumento nas defesas antioxidantes da prole, e também um aumento na atividade da cadeia transportadora de elétrons, uma indicação de biogênese mitocondrial. A suplementação com naringenina inibiu a atividade das desidrogenases do ciclo do ácido cítrico, provavelmente interferindo no sítio de ligação do NAD+. Quando os tratamentos foram aliados, demonstrou-se a abolição dos efeitos isolados em vários parâmetros, avaliados no encéfalo dos filhotes. Também verificamos que a estrutura cerebral mais suscetível aos efeitos da naringenina e do exercício materno é o cerebelo. Concluímos que as intervenções utilizadas, suplementação com naringenina e exercício gestacional, causaram relevantes modulações metabólicas no encéfalo da prole, sugerindo cautela nas intervenções durante a gestação. / Pregnant woman's exposure to various environmental factors dramatically interferes in the fetus metabolic programming, increasing the risk for diseases in adulthood, in cases such as exposure to stress or calorie restriction. On the other hand, a positive modulation also is possible, able to prevent future insults, as occurs through physical exercise during pregnancy. Whereas antioxidant supplementation has been shown to prevent the adaptive signaling pathways when combined with exercise, in this study we evaluated some parameters of energy metabolism and redox homeostasis in the brain of the offspring submitted to maternal exercise, ally or not to naringenin supplementation. Female adult Wistar rats were divided into four groups: (1) sedentary, (2) sedentary supplemented with naringenin, (3) swimming exercise, and (4) swimming exercise supplemented with naringenin. Groups 3 and 4 practiced swimming for 30 minutes a day, 5 days a week for 4 weeks (including one week of adaptation prior to mating); while groups 1 and 2 were just submerged in the water. Supplementation with naringenin was performed daily immediately before exercise, at a dose of 50 mg/kg, throughout pregnancy. The offspring was euthanized at 7 days of life when cerebellum, hippocampus, and parietal cortex were dissected for biochemical analysis. Our results demonstrated that both strategies, naringenin supplementation and maternal exercise training, increased the antioxidant defenses in offspring’s brain, as well as the electron transport chain activity, an indication of mitochondrial biogenesis. Naringenin supplementation inhibited the activity of citric acid cycle’s dehydrogenases, probably by interfering with the NAD+ binding site. When the treatments were allies, it proved to abolish the separate effects on various parameters evaluated in puppies. It was also found that the brain structure more susceptible to the effects of naringenin and maternal exercise is the cerebellum. We concluded that the interventions used, naringenin supplementation and gestational exercise, bring substantial metabolic modulations in the offspring’s brain, suggesting caution in interventions during pregnancy.
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Dieta hiperpalatável e exercício físico modulam a expressão dos transportadores de monocarboxilatos (MCTs) no hipocampo de camundongos

Brochier, Andressa Wigner January 2016 (has links)
O alto consumo de dietas hiperpalatéveis (HP) ricas em lipídios e carboidratos simples associado a hábitos sedentários são fatores que contribuem para o desenvolvimento de sobrepeso e obesidade. Estas alterações, promovem um estado proinflamatório, causam resistência periférica à insulina e ainda prejudicam o metabolismo cerebral. A glicose é considerada o principal substrato energético para o cérebro. No entanto, em condições de alta demanda energética outros substratos como corpos cetônicos e lactato, por exemplo, podem servir como alternativa energética. A teoria da lançadeira de lactato astrócito-neurônio (do inglês ANLS) propõe que o aumento da captação da glutamato pelos astrócitos aumenta a atividade glicolitica e a produção de lactato, que por sua vez é exportado dos astrócitos para o espaço extracelular via transportadores de monocarboxilados (MCTs) do tipo 1 e 4. Os transportadores MCT do tipo 2 presentes nos neurônios internalizam o lactato para que ele seja convertido em piruvato. A enzima piruvato desidrogenase (PDH) converte o piruvato em acetil-CoA dentro da matriz mitocondrial. Sendo assim, o lactato e outras substâncias em equilíbrio com o piruvato são direcionados para o metabolismo oxidativo. Assim, a PDH conecta o metabolismo citosólico e mitocondrial. Por outro lado, o aumento do metabolismo oxidativo é associado com o aumento de vazamento de prótons e com a produção de peróxido de hidrogênio pela mitocôndria. Consequentemente, pode haver uma menor produção de ATP pela mitocôndria. Neste estudo, os efeitos de uma dieta hiperpalatável (HP) e do exercício físico em parâmetros metabólicos no hipocampo e na memória foram investigados. Foram avaliados: os níveis de lactato, o imunoconteúdo dos MCTs e da PDH e atividade mitocondrial no hipocampo de camundongos. Camundongos C57BJ machos com 30 dias receberam uma dieta HP durante cinco meses e, praticaram atividade física voluntária durante o último mês. Os grupos foram: CDS (dieta controle sedentário), CDE (dieta controle exercício), HPS (dieta HP sedentário) e HPE (dieta HP exercício), (n=15 animais/grupo). Os resultados mostraram um aumento no imunoconteúdo de MCT 1 e 4 causados pela dieta e pelo exercício físico. O exercício físico causou um aumento na expressão de PDH. A expressão do MCT2 não apresentou diferença significativa entre os grupos. Não foram observadas alterações na memória no teste do Y-maze. No entanto, houve um aumento no nível de lactato em microdialisado de hipocampo no grupo HPE após a exposição ao teste. Não foi observada diferença significativa no metabolismo mitocondrial basal, e nem no potencial de membrana mitocondrial. A ativação do complexo II mitocondrial pelo succinato aumentou a produção de H2O2 no grupo HPS. Esse efeito foi revertido pelo exercício físico. Os resultados demonstram que o exercício e a dieta HP aumentaram a expressão dos MCTs 1 e 4, enquanto que a expressão de PDH apenas aumentou pelo exercício. Isto sugere uma adaptação da maquinaria metabólica hipocampal em resposta a estes estímulos ambientais. / The high consumption of saturated fats and simple sugar diets associated with sedentary habits are factors that contribute to the development of overweight and obesity. These consequences produce a pro-inflammatory state, resulting in periphery insulin resistance and damage the cerebral metabolism. The glucose is considered to be the main energetic substrate to the brain, other particular substrates, like ketonic bodies and lactate, may work as alternative energy sources during moments of high energetic demand. The theory of Astrocyte-Neuron Lactate Shuttle suggests that the increased uptake of glutamate by the astrocyte enhance the glycolytic activity and the production of lactate, which is exported from the astrocyte to the extracellular space via monocarboxylate transporters (MCTs) type 1 and 4. The MCTs type 2 residing inside the neurons accumulates lactate, which is converted into pyruvate. Furthermore, the dehydrogenase pyruvate enzyme (PDH) convert the pyruvate to Acetyl-CoA inside the mitochondrial matrix. Thus, the lactate and other substances in equilibrium are directed to the oxidative metabolism. This way, the PDH connects the cytosolic and mitochondrial metabolism. On the other hand, the increased oxidative metabolism is associated with the leakage of protons and with the hydrogen peroxide production by the mitochondria. Consequently, the ATP production might be reduced. In this study, the effects of a palatable diet and physical exercise in metabolic parameters in the hippocampus and memory were investigated. Were evaluated: lactate levels, the expression of MCTs and PDH and mitochondrial activity in the hippocampus. Male C57BJ mice with 30 days received a HP diet for five months and practiced voluntary physical activity during the last month. The groups were: CDS (control diet sedentary), CDE (control diet exercise), HPS (HP diet sedentary) and HPE (HP diet exercise), (n = 15 animals / group). The results showed an increase in immunocontent of MCT 1 and 4 caused by diet and exercise. The physical exercise caused an increase in PDH expression. The expression of MCT2 had no relevant impact among the groups. No changes were observed in memory in the Y-maze test even though it was observed an increase in lactate levels in hippocampal microdialysate of the HPE group after the exposure to test. There was no significant difference in basal mitochondrial metabolism nor in the mitochondrial membrane potential. The activation of the mitochondrial complex II by succinate increased H2O2 production in the HPS group. This effect was reversed by exercise. The results show that the exercise and the HP diet increased the expression of MCTs 1 and 4, while the PDH expression only increased by exercise. This suggests an adaptation of the hippocampal metabolic machinery in response to these environmental stimuli.
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Avaliação fisiológica e biomecânica de surfistas recreacionais

Godoy, Daniel Fagundes January 2017 (has links)
Considerando as similaridades entre o nado crawl e a remada executada por surfistas, além da preparação física executada pelos mesmos em piscina, este trabalho objetivou avaliar surfistas recreacionais por meio da comparação, concordância e correlação das variáveis fisiológicas e biomecânicas obtidas a partir de testes nadando crawl e remando com prancha. Foram avaliados 14 surfistas (idade de 37,7 ± 4,7 anos) em duas situações: (i) teste em nado crawl, máximo, de 300 m e (ii) teste de remada, nas mesmas condições de intensidade e duração do teste de nado crawl. Os testes foram realizados na mesma piscina e nas mesmas condições de temperaturas e horário. Foram avaliados: consumo de oxigênio de pico (VO2pico) durante os testes, frequência cardíaca (Fcard), concentração sanguínea de lactato ([LA]), esforço percebido (EP) e cinemática em ambos os testes. Dentre os resultados: para teste de nado crawl e teste de remada respectivamente, destacam-se os resultados de VO2pico, Fcard, [LA], e EP: 38,5 ± 5,3 e 36,2 ± 5,3 ml.kg-1.min-1; 149,6 ± 17,4 e 162,2 ± 14,6 bpm; 10,4 ± 2,7 e 12,1 ± 2,7 mmol.l-1; e 16,1 ± 2,4 e 16,7 ± 1,4 pontos. As velocidades médias dos testes foram de, respectivamente, para teste de nado crawl e teste de remada: 0,91 ± 0,1 e 1,27 ± 0,1 m-s-1. De modo geral, os testes apresentaram resultados similares, com baixa concordância, alta correlação e de médios a grandes tamanhos de efeito entre nadar e remar. Considerando os resultados encontrados, o treinamento de surfistas, em piscina, não deveria ser apenas com natação. Conclui-se que os esforços e testes (nadar crawl e remar) não são plenamente intercambiáveis. / Considering the similarities between the front-crawl and the paddling movement, in addition to the physical preparation performed by surfers in swimming pool, this work aimed to compare, to test the agreement and to correlate surfers’ values of oxygen uptake obtained from swimming and paddling tests. A total of 14 surfers (age 37.7 ± 4.7 years) were evaluated in two situations: (i) a 300 m maximum front-crawl test (ii) a paddling test in the same conditions of intensity and duration of the swimming test. The tests were performed in the same pool and under the same conditions of temperatures and time of the day. Peak oxygen uptake (VO2peak) during the tests, heart rate (Fcard), blood lactate concentration ([LA]), perceived exertion (PE) and kinematics in both tests were assessed. Among the results, VO2peak, Fcard, [LA], and EP were, respectively for front-crawl and paddling test:: 38.5 ± 5.3 and 36.2 ± 5.3 ml.kg-1.min-1; 149.6 ± 17.4 and 162.2 ± 14.6 bpm; 10.4 ± 2.7 and 12.1 ± 2.7 mmol.l-1; and 16.1 ± 2.4 and 16.7 ± 1.4 points. The mean velocities of the tests were, respectively, for front-crawl test and paddling test: 0.91 ± 0.1 and 1.27 ± 0.1 m.s-1. In general, the tests presented similar results, with low agreement, high correlation, and medium to large effect sizes between swimming and paddling. Considering the results, the training of surfers, in swimming pool, should not be just with swimming. It is concluded that the efforts and tests (front-crawl and the paddling movement) are not fully interchangeable.
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Exercício físico paterno : efeitos no desempenho físico e cognitivo da prole

Santos, Filipe Mega dos January 2017 (has links)
A prática de exercício físico de mulheres nos períodos de preconcepção e gestação causa uma série de efeitos benéficos no desenvolvimento da prole. Pouco se sabe, no entanto, sobre a influência do exercício físico masculino sobre seus descendentes. Como a espermatogênese é um processo contínuo, as experiências de vida dos pais poderiam reprogramar o genoma dos espermatozoides por meio de processos epigenéticos, por exemplo, que poderiam interferir no desenvolvimento da prole. A presente dissertação tem como objetivo estudar essa hipótese. Examinamos os efeitos do exercício físico paterno sobre os seguintes parâmetros de desenvolvimento da prole: maturação corporal, desempenho cognitivo, expressão do BDNF muscular, no hipocampo e córtex frontal; e metilação global do DNA no hipocampo. Para tanto, ratos Wistar machos foram divididos em dois grupos: sedentários e exercitados. O protocolo de exercício físico consistiu de corrida na esteira por um período de 8 semanas. Após, os animais foram expostos às fêmeas em período fértil e não-treinadas. Os filhotes de ambos os grupos de pais foram submetidos a testes para avaliação do ganho de peso e medidas de crescimento, do primeiro dia pós-natal (P1) até o P21 A partir do P46, foram realizadas a medida indireta do consumo máximo de oxigênio e a avaliação da aprendizagem espacial e memória, até o P52. Os animais foram submetidos à eutanásia; os músculos dos membros posteriores, os testículos, as glândulas adrenais e a gordura gonadal foram pesados. Os resultados mostram que a prole de pais treinados e de não-treinados não diferem quanto às medidas físicas, desempenho físico, avaliação cognitiva e expressão do fator trófico. No entanto, houve uma diminuição significativa no peso dos testículos e da gordura gonadal na prole de pais treinados. O nível de metilação do DNA no hipocampo de filhos de pais exercitados apresentou uma diminuição, comparada ao grupo de filhos de pais sedentários. Esse resultado aponta para uma maior expressão gênica no grupo exercitado. Embora no presente estudo os mecanismos pelos quais o exercício paterno influencia o desenvolvimento da prole não tenham sido estabelecidos, reforça-se o papel essencial que a atividade física tem em um estilo de vida saudável e na prevenção de doenças, além de não gerar prejuízos ao desenvolvimento dos descendentes. / The physical exercise of women in the pre-conception and gestation periods causes a series of beneficial effects on offspring development. Little is known, however, about the influence of male physical exercise on their offspring. As spermatogenesis is a continuous process, the life experiences of the fathers could reprogram the sperm genome by means of epigenetic processes, for example, which could interfere in the development of the offspring. The present dissertation aims to study this hypothesis. We examined the effects of paternal physical exercise on the following parameters of offspring development: body maturation, cognitive performance, hippocampus, cortex and muscle BDNF expression, and global DNA methylation in the hippocampus. Thus, male Wistar rats were divided into two groups: sedentary and exercised. The physical exercise protocol consisted of running on the treadmill for a period of 8 weeks. Afterwards, the animals were exposed to females at a fertile and untrained. The pups of both groups of parents were submitted to tests to evaluate the weight gain and growth measures from the first postnatal day (P1) to P21. From P46, the indirect measurement of maximum oxygen consumption and the evaluation of spatial learning and memory were made until P52 The animals were submitted to euthanasia; the muscles of the hindlimbs, the testicles, the adrenal glands and the gonadal fat were weighed. The results showed that the offspring of trained and untrained fathers did not differ in physical measures, physical performance, cognitive evaluation and trophic factor expression. However, there was a significant decrease in testicles weight and gonadal fat in the offspring of trained parents. The level of DNA methylation in the hippocampus of pups of exercised fathers presented a decrease, compared to the group of pups of sedentary fathers. This result points to a greater gene expression in the exercised group. Although in the present study the mechanisms by which paternal exercise influences the development of the offspring have not been established, the essential role that physical activity has in a healthy lifestyle and in the prevention of diseases is reinforced, and it does not cause the offspring development any harm as well.
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Eficiência do tratamento com hormônios T3 E T4 como alternativa ao treinamento físico aeróbio para melhorar o remodelamento cardíaco e a capacidade física de ratos wistar após o infarto agudo do miocárdio experimental

Teixeira, Rayane Brinck January 2018 (has links)
Introdução: Sobreviventes ao infarto agudo do miocárdio enfrentam declínio progressivo na qualidade de vida, devido a alterações patológicas sistêmicas que levam à insuficiência cardíaca, intolerância ao exercício e limitação da realização de tarefas diárias. O treinamento físico é um método coadjuvante para melhorar a qualidade de vida destes pacientes, porém nem sempre pode ser utilizado com segurança, tornando necessário o desenvolvimento de outras alternativas que possam ser aplicadas nestes casos. O tratamento com T3 e/ouT4 foi recentemente demonstrado como uma alternativa viável para melhorar a função cardiovascular após o infarto. Contudo, ainda é necessário estabelecer uma dosagem e tempo de tratamento adequados, bem como verificar os seus efeitos em outros órgãos como o pulmão e a musculatura esquelética, além de validar este tratamento, o comparando com uma alternativa já utilizada. Objetivo: O presente estudo propôs comparar os efeitos benéficos da baixa dose dos hormônios tireoidianos e o treinamento físico sobre parâmetros de função cardíaca, vasculares, pulmonares e sobre a musculatura esquelética de ratos Wistar após o infarto do miocárdio induzido experimentalmente. Materiais e métodos: Para isso, utilizamos o modelo experimental de indução cirúrgica de infarto agudo do miocárdio em ratos Wistar machos. Os ratos foram divididos em 4 grupos (n=8/grupo): um grupo SHAM, submetido à simulação cirúrgica; e três grupos infarto, submetidos à cirurgia de indução de infarto. Dentre os grupos infarto, o primeiro, assim como o SHAM, não recebeu intervenção; o segundo foi submetido ao treinamento físico em esteira; e o terceiro recebeu hormônios T3 e T4 por gavagem. As duas intervenções foram iniciadas uma semana após o infarto, e ambas foram realizadas 5 vezes por semana (de segunda a sexta), durante 9 semanas. O treinamento físico foi realizado em esteira adaptada para ratos, e o protocolo consistiu em aumento gradual do tempo e intensidade de treinamento até atingir 60 minutos e 40% da velocidade do teste de esforço máximo (realizado na primeira e quarta semana após a cirurgia, e novamente ao final do protocolo). O tratamento com hormônios T3 e T4 foi administrado diariamente por gavagem (T3 a 1,2μg/100g/dia e T4 a 4,8μg/100g/dia). O peso corporal dos animais foi monitorado semanalmente. A avaliação ecocardiográfica, por outro lado, foi monitorada 48 horas e 10 semanas depois da cirurgia. Após a última ecocardiografia, foram analizados os seguintes parâmetros: 1. No ventrículo esquerdo: parâmetros de função e 12 contratilidade a partir da pressão intraventricular, morfometria, estresse oxidativo, expressão de proteínas de manejo do cálcio e marcadores de insuficiência cardíaca e análise histológica de fibrose; 2. No ventrículo direito: morfometria e estresse oxidativo; 3. Na artéria femoral: modulação autonômica central e vascular; 4. No pulmão: morfometria, estresse oxidativo, conteúdo de glicogênio e análise histológica para presença de macrófagos e infiltrado inflamatório; 5. No gastrocnêmio: morfometria, estresse oxidativo, conteúdo de glicogênio e análise histológica de hipertrofia. Resultados: Ambos treinamento físico e tratamento com hormônios T3 e T4 melhoraram a função sistólica do ventrículo esquerdo após o infarto. No entanto, o tratamento com hormônios da tireoide também reduziu a área de infarto e aumentou a fração de ejeção do ventrículo esquerdo, o que não ocorreu com o treinamento físico. Os hormônios T3 e T4 também induziram hipertrofia cardíaca mais intensa, aumento da relação força-frequência de estimulação e melhora das proteínas do manejo do cálcio no ventrículo esquerdo quando comparados ao treinamento físico. O treinamento físico foi mais eficaz na redução de fibrose do ventrículo esquerdo, embora o tratamento hormonal também tenha mostrado bom resultado. Nenhuma das intervenções causou aumento na frequência cardíaca ou alteração nos níveis plasmáticos de T3, T4 ou TSH, e ambas melhoraram marcadores de insuficiência cardíaca. Nenhuma das intervenções teve efeitos no ventrículo direito. Diferente do treinamento físico, o tratamento com hormônios T3 e T4 foi capaz de melhorar a modulação autonômica sobre a variabilidade da pressão arterial sistólica. Ambas as intervenções aumentaram a geração de peróxido pulmonar, concomitantemente à restauração no número de macrófagos e aumento do infiltrado inflamatório. Não houve alteração nos níveis de glicogênio, tanto no pulmão quanto no gastrocnêmio. Ambas as intervenções induziram hipertrofia no músculo gastrocnêmio, embora mais intensa com o tratamento hormonal. No entanto, os hormônios T3 e T4 promoveram aumento no nível de sulfidrilas no gastrocnêmio, o que não ocorreu com o treinamento físico. Conclusão: Ambas as intervenções promoveram benefícios similares à função cardíaca e pulmonar, e melhoraram a capacidade física dos animais infartados. O tratamento com hormônios T3 e T4 proporcionou benefícios adicionais de relaxamento vascular e hipertrofia mais intensa acompanhada de proteção antioxidante no músculo gastrocnêmio quando comparado ao treinamento físico. O tratamento combinado de baixa dose de T3 e T4 não causou efeitos adversos sobre preditores de insuficiência 13 cardíaca, como a alteração dos níveis de T3, T4 e TSH, e o aumento da frequência cardíaca. No entanto, o tratamento com T3 e T4 aumentou a lipoperoxidação e reduziu as defesas antioxidantes no ventrículo esquerdo, o que pode indicar que a dosagem, ou o tempo de tratamento utilizado neste estudo, ainda não é a escolha ideal. Embora sejam necessários mais estudos, o tratamento com baixa dose de hormônios tireoidianos pode vir a ser uma alternativa nos casos em que não há um método eficaz para melhorar a tolerância ao exercício, principalmente em casos de insuficiência cardíaca após o infarto.
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Termorregulação e percepção ao calor de meninos púberes : efeito da obesidade e do condicionamento aeróbico

Sehl, Paulo Lague January 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O excesso de adiposidade é considerado um fator que prejudica a termorregulação durante exercício no calor; entretanto, isso não tem sido observado em alguns estudos que compararam adolescentes obesos e magros. Tal diferença entre estudos pode ser devida à falta de controle de fatores tanto individuais, como nível de condicionamento aeróbico, quanto metodológicos, como nível de hidratação e produção de calor metabólico. OBJETIVO: Testar a hipótese de que meninos obesos com condicionamento aeróbico e grau de hidratação similares aos de magros, apresentam prejuízos nas respostas termorregulatórias ou perceptivas ao se exercitarem num mesmo %VO2pico ou com mesma produção de calor metabólico. MÉTODOS: Foram recrutados para este estudo 50 meninos púberes, sendo quatro desses excluídos por critérios de sobrepeso. No total, 46 (23 obesos e 23 magros), aclimatizados ao calor e com similar VO2pico por massa muscular, participaram do protocolo experimental. Entre esses, 41 meninos foram categorizados de acordo com seu condicionamento aeróbico: 20 (10 obesos e 10 magros) apresentavam alto condicionamento – “highfit” (HIfit); e 21 (10 obesos e 11 magros), baixo condicionamento – “lowfit” (LOfit). Todos pedalaram por dois períodos de 25 min, separados por 10 min de intervalo, dentro de uma câmara ambiental (35°C, 40-45% de umidade relativa), em duas sessões diferentes apenas quanto ao alvo de intensidade do exercício: 1) intensidade relativa (IR) a 40-45% do VO2pico; e 2) produção de calor metabólico fixada (PCMF) em 5,5 W.kg-1. A temperatura retal (Tretal), a temperatura da pele (Tpele) e a frequência cardíaca (FC) foram avaliadas continuamente, e variáveis perceptivas (de esforço, sensação térmica e conforto térmico) foram registradas a cada 5 min. A massa corporal foi medida antes e após cada 25 min de exercício para calcular o balanço hídrico e o volume de suor. Os meninos mantiveram-se hidratados, ingerindo, no intervalo de 10 min, um volume de água semelhante às perdas de suor decorrentes dos primeiros 25 min de exercício. RESULTADOS: O aumento na Tretal até o final do exercício foi discreto e similar entre obesos e magros, mesmo quando os grupos foram categorizados em HIfit e LOfit. Tal similaridade foi observada também no aumento da Tpele entre os grupos. No geral, a FC foi maior nos obesos em alguns momentos da sessão IR e ao longo de quase todo o exercício da sessão PCMF. Mas, quando categorizados pelo condicionamento aeróbico, foi maior em OB-LOfit vs. magros (HIfit e LOfit) no minuto 40 da sessão IR, e maior em OB-LOfit vs. MA-HIfit no minuto 50 da sessão PCMF. Entretanto, isso não foi acompanhado pela percepção de esforço nas duas sessões de exercício, nem mesmo pela sensação de calor ou desconforto térmico. CONCLUSÃO: Quando o alvo de intensidade para o exercício foi fixado pela PCM ou relativo ao VO2pico, e a hidratação foi controlada, nenhuma desvantagem termorregulatória ou de percepção ao calor foi observada por parte dos obesos, independentemente do seu condicionamento aeróbico. / INTRODUCTION: Excess adiposity is considered a factor which impairs thermoregulation during exercise in the heat. However, in adolescents, previous studies showed either similar or greater increase in rectal temperature (Tre) in obese compared to lean while exercising in the heat. The differences amongst studies may be due to lack of controlling factors such as metabolic heat production (Hprod), aerobic fitness and hydration levels. PURPOSE: To test the hypothesis that obese compared to lean adolescent boys with similar aerobic fitness and hydration levels will have greater Tre increase when exercising in the heat in a given Hprod. METHODS: Fifty pubertal boys were recruited for this study; four of these were excluded because overweight criteria; and a total of 46 (23 obese e 23 lean pubertal), heat-acclimatized, and with similar VO2peak by total muscle mass, participated in the experimental protocol. Among these, 41 boys were categorized according to their aerobic fitness: 20 (10 obese e 10 lean) were high fit (HIfit), and 21 (10 obese e 11 lean) were low fit (LOfit). All performed two 25-min exercise bouts, separated by 10-min rest in a controlled hot environment (35°C, 40-45% RH), in two sessions which only differed as the exercise intensity target: 1) relative intensity (RI) 40-45%VO2peak; and 2) metabolic heat production fixed (HProd) of 5.5 W.kg-1. Tre, skin temperature (Tskin) and heart rate (HR) were evaluated continuously, and perceptual variables (thermal sensation and thermal comfort) were recorded every 5 min. Body mass was measured before and after each exercise bout to calculate water balance and sweat volume. Boys kept hydrated as water volume intake at rest (between bouts) was similar to sweat losses from the 1st bout. RESULTS: The increase in Tre was discreet and similar between obese and lean boys at the end of exercise, even when the groups were categorized as HIfit and LOfit. It was also observed to Tskin increase. Overall, HR was higher in obese at times of the RI session, and for almost the entire Hprod session. But, when categorized by VO2peak, HR was higher in obese LOfit vs. lean (HIfit and LOfit) in the RI session (in 40th min) and higher in obese LOfit vs. lean HIfit in the Hprod session (in 50th min). However, this was not accompanied by the perception of effort in two exercise sessions, not even by the heat sensation or thermal discomfort. CONCLUSION: When the intensity target of exercising was fixed to Hprod or relative to VO2peak and hydration was controlled, as well as fitness level, no difference was found in the increase in Tre or sweat volume between groups. Therefore, our hypothesis was not verified, because no disadvantage in thermoregulatory or heat perception was observed in the obese group, regardless of aerobic fitness.
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Modelo de hiperfenilalaninemia induz excitotoxicidade glutamatérgica e alterações gliais em ratos : um estudo utilizando o exercício físico como um possível agente neuroprotetor

Cortes, Marcelo Xavier January 2015 (has links)
A fenilcetonúria é um dos mais comuns erros inatos do metabolismo, caracterizada por uma deficiência ou uma menor atividade da enzima fenilalanina hidroxilase, responsável pela hidroxilação irreversível da fenilalanina em tirosina. Essa deficiência enzimática leva a um quadro de hiperfenilalanina, característico desta doença, ocasionando o acúmulo de fenilalanina em diferentes tecidos corporais. Quando não diagnosticada precocemente, a criança com fenilcetonúria apresenta um quadro clínico caracterizado por microcefalia, retardo mental grave e epilepsia. Estudos em culturas de células neuronais observaram que a fenilalanina causa alterações na transmissão sináptica glutamatérgica, o que foi relacionado com as alterações cerebrais características de pacientes fenilcetonúricos não tratados. Entretanto, nenhum estudo em modelo in vivo foi realizado para elucidar a participação dos astrócitos, o principal tipo celular responsável pela remoção do glutamato da fenda sináptica, nesse processo de toxicidade. Outros fatores observados na doença são um aumento sérico de S100B em pacientes, bem como um aumento de GFAP, observado em cerebelo de camundongos hiperfenilalaninêmicos. O treinamento físico impediu o aumento do estresse oxidativo em modelo animal de hiperfenilalaninemia, além de impedir a diminuição da concentração de triptofano cerebral causada pela indução do modelo. Considerando os efeitos da fenilcetonúria no sistema nervoso central e a falta de estudos sobre o papel dos astrócitos nessa doença, bem como o possível potencial terapêutico do treinamento físico, o objetivo deste estudo foi avaliar as funções astrocitárias, incluindo o metabolismo glutamatérgico e proteínas específicas como a S100B e a GFAP, em um modelo de hiperfenilalaninemia induzido em ratos jovens e a influência do treinamento físico nestes e em animais saudáveis. Foi observada uma diminuição na captação de glutamato com consequente aumento na concentração de glutamato no líquor dos animais submetidos ao modelo de hiperfenialaninemia, sugerindo um quadro de excitotoxicidade. Também foi observada uma redução da concentração de S100B no tecido cerebral e aumento da concentração dessa proteína no líquor. O treinamento físico, realizado em paralelo com a indução do modelo foi capaz de impedir todas essas alterações, exceto pelo aumento de S100B no líquor. Além disso, nos animais controle, o treinamento físico também teve efeitos no sistema nervoso central, aumentando o conteúdo intracelular de S100B e GFAP. Juntos, esses dados sugerem que os astrócitos estão envolvidos na fisiopatologia da fenilcetonúria e que o treinamento físico pode ser uma estratégia terapêutica adjuvante para essa doença, uma vez que, apesar de não ter normalizado a concentração sérica de fenilalanina, foi capaz de exercer um papel protetor no sistema nervoso central. Outro achado relevante foi o efeito do exercício físico no sistema nervoso central dos animais jovens, sugerindo um aumento do trofismo astrocitário, que pode ser de extrema importância para o desenvolvimento cerebral. / Phenylketonuria is one of the most common inborn errors of metabolism characterized by a deficiency or reduced activity of the enzyme phenylalanine hydroxylase, responsible for irreversible hydroxylation of phenylalanine to tyrosine. This enzyme deficiency leads to hyperphenylalaninemia, characteristic of this pathology, causing an increase in the phenylalanine concentration in different tissues. If not detected early, children with phenylketonuria have a clinical condition characterized by microcephaly, severe mental retardation and epilepsy. Studies in neuronal cell cultures observed that phenylalanine causes changes in glutamatergic synaptic transmission, which has been linked to brain changes characteristics of untreated patients. However, there is a lack of information about the involvement of astrocytes, the primary cell type responsible for the removal of glutamate from the synaptic cleft, in the process of toxicity in animal model. It has been observed an increase in serum S100B in patients, and an increase in GFAP measured in cerebellum of hyperphenylalaninemic mice. The physical training prevented the oxidative stress in an animal model of hyperphenylalaninemia, and the decrease in the concentration of brain tryptophan caused by the induction of the model. Considering the effects of phenylketonuria in the central nervous system and the lack of studies on the role of astrocytes in this pathology as well as the possible therapeutic potential of physical training, the objective of this study was to evaluate the astrocytic functions, including glutamatergic metabolism and specific proteins as S100B and GFAP, in a hyperphenylalaninemic model induced in young rats and the influence of exercise training in hyperphenylalaninemic and healthy animals. We observed a decreased glutamate uptake with a consequent increase in glutamate concentration in cerebrospinal fluid in animals subjected to hyperphenylalaninemic model, suggesting a excitotoxicity mechanism. Besides, hyperphenylalaninemic rats showed a reduction of S100B concentration in brain tissue and an increase in the concentration of this protein in cerebrospinal fluid. Physical training, held in parallel with the induction of the model was able to prevent all these changes, except for the increased S100B in cerebrospinal fluid. Moreover, in control animals, physical training also had effects on the central nervous system, increasing the intracellular content of S100B and GFAP. Together, these data suggest that astrocytes are involved in the pathophysiology of phenylketonuria and exercise training may be considered a complementary therapeutic strategy since it was able to exert a protective role in the central nervous system, even than it was not able to normalize serum phenylalanine concentration. Another important finding was the effect of exercise on central nervous system of young animals, suggesting an increase in astrocytic tropism, which can be extremely important for brain development.

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