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Legitimando saberes indígenas na escolaGomes, Luana Barth January 2011 (has links)
A dissertação aqui apresentada se dedica a verificar os saberes ameríndios presentes em duas escolas não-indígenas, sendo que foi dedicada atenção especial à escola que atende jovens em situação de vulnerabilidade social e recebe, semanalmente, um grupo de pessoas Kaingang para desenvolver um projeto com a cerâmica. O objetivo do trabalho foi verificar o que muda na concepção que se tem em relação à temática indígena dos alunos, professores e coordenadores em uma escola que tem presença constante de ameríndios. As principais questões que mobilizaram o pensamento foram: O que se modifica na representação de índio dos alunos não-indígenas em uma escola com circulação constante de indígenas? Que identificações os alunos têm acerca dos saberes e práticas indígenas? O convívio com ameríndios suscita o reconhecimento de possíveis ancestralidades indígenas? Há identificação entre a história de vida dos alunos e a dos indígenas? Inicialmente, a pesquisa foi realizada em duas escolas públicas de Ensino Fundamental, através da aplicação de questionários com os alunos, professores e coordenadores, com perguntas pré-formuladas sobre a temática indígena. Ao perceber que os questionários acionavam respostas superficiais e automáticas, mudei a metodologia do trabalho, optando por realizar na segunda etapa da pesquisa oficinas com os alunos de uma das escolas, que têm contato permanente com os Kaingang, mas sem desconsiderar os resultados obtidos com os questionários que foram aplicados e analisados anteriormente. Comecei com uma oficina que propunha a discussão a partir de imagens que mostravam os indígenas em diferentes situações da vida e, na segunda oficina, centralizei uma conversa que teve como base o livro “Meu avô Apolinário: um mergulho no rio da (minha) memória” de Daniel Munduruku. Também observei as oficinas de cerâmica realizadas com os Kaingang. Percebi que a escola Porto Alegre está possibilitando um espaço de interculturalidade, mostrando que é possível aproximar e fazer conviver duas culturas, mantendo uma interação respeitosa, além de possibilitar o reconhecimento da ancestralidade e da valorização dos conhecimentos indígenas. O espaço diferencial que está sendo constituído pela Escola Porto Alegre faz com que sentimentos de exclusão, comuns numa escola que trabalha com jovens em situação de vulnerabilidade social, desapareçam. A presença dos Kaingang torna a escola um lugar de trocas, um espaço onde são livres as identificações e afinidades, onde há admiração pelo outro. Esse é um caminho para pensarmos a escola como um espaço de vivência, construindo um local de conhecimento comum e de compartilhar experiências. / The thesis presented here is dedicated to verify the Amerindians’ knowledge present in two non-Indian schools. Special attention was devoted mainly to the school which serves young people in situation of social vulnerability and receives a weekly ‘Kaingang’ group of people to develop a pottery project. The objective of this study was determining which changes have been happening related to the conceiving that exists related to indigenous theme from students, teachers and administrators in a school which has a constant presence of Amerindians. The main issues captured by my thinking were: What is changed in the representation of the Indian made by the non-indigenous students in a school with constant circulation of indigenous people? What kind of identification students feel about indigenous knowledge and practices? The contact with Amerindians raises the recognition of a possible Indian ancestry? Is there any identification between the student’s lives history and the Indigenous? Initially, the survey was conducted in two public schools at the elementary level through questionnaires for students, teachers and coordinators, with pre-formulated questions about indigenous themes. Realizing that the questionnaires were generating automatic and superficial answers, I changed the methodology of work and chose to perform in the second stage of the research, workshops with students at one school, which has a constant contact with the ‘Kaingang’ tribe representatives, however with no disregard to the results obtained with the questionnaires previously applied and previously analyzed. I started with a workshop with a debate proposed from images showing the Indians in different life situations and in a second workshop, focusing in the conversation based on the book "My grandfather Apollinaris: a dip in the river of (my) memory ", by Daniel Munduruku. Meanwhile, I also paid attention to the pottery workshops held with the ‘Kaingang’ people. I realized that Porto Alegre school is providing an intercultural space, showing that it is possible to happen an approaching and living between two different cultures maintaining a respectful interaction and allowing the recovery of indigenous knowledge and the recognition of ancestry. The unique space which has been created by the Porto Alegre school causes that feelings as exclusion, so common inside those schools working with young people in situations of social vulnerability are minimized. The presence of ‘Kaingang’ people turns that school into an area of exchange, a free space where there are identifications, affinities and appreciation of each other. This is a way of thinking school as a living space, building a place of mutual knowledge and sharing experiences.
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Nhembo'e : enquanto o encanto permanece! : processos e práticas de escolarização nas aldeias GuaraniBergamaschi, Maria Aparecida January 2005 (has links)
A escola nas aldeias Guarani do Rio Grande do Sul é um acontecimento recente. Algumas TEKOÁ decidiram não abrigá-la em seu meio, considerando que a educação tradicional, assentada na cosmologia Guarani, é suficiente para o seu viver e, portanto, prescindem dos saberes escolares. Outras, evidenciando a necessidade de saberes que se relacionam à escola – como a escrita, a leitura, a Língua Portuguesa e o sistema monetário, entre outros –, a solicitam e a acolhem, iniciando processos e práticas de escolarização que afirmam o desejo de se apropriar de instrumentos que permitam um diálogo mais eqüitativo com a sociedade não indígena. Num movimento de interlocução com os gestores das políticas públicas, tensionam a Secretaria de Estado da Educação para criar condições de implementar a Escola Específica e Diferenciada nas aldeias. No entanto, experimentam a ambigüidade de uma aproximação e de um afastamento, de um querer e um não querer a escola em suas aldeias, pois intuem as mudanças que poderá desencadear no modo de vida tradicional. Para compreender os processos de implementação da escola do povo Guarani, e os significados que atribuem à educação escolar, dirigi o olhar e aprofundei o estudo em três aldeias do Rio Grande do Sul: TEKOÁ JATAÍTY (Cantagalo, município de Viamão), TEKOÁ ANHETENGUÁ (Lomba do Pinheiro, Porto Alegre) e TEKOÁ IGUA´PORÃ (Pacheca, município de Camaquã). Os movimentos de aproximação com a cosmologia Guarani e com o universo das aldeias, constituído através de um estar-junto sensível, e o com-viver com a totalidade cosmológica de cada lugar pesquisado possibilitou a elaboração de um contorno antropológico etnográfico que busca dizer dos Guarani desde si. A perspectiva teórica, assentada principalmente na aproximação da Educação com uma Antropologia Filosófica latino-americana, possibilitou a compreensão do pensamento indígena e da ambigüidade do “ser” europeu e do “estar” americano, presente nas aldeias e fora delas também. A pesquisa mostra que há nos preceitos educacionais da cosmologia Guarani um admirável mundo a ser desvendado, em que os significados de cada gesto, de cada ação mostram a integridade de um povo que sobrevive e se recria e a escola na aldeia poderá se inserir nesse universo e dialogar com todos os princípios que compõem a educação tradicional e a cosmologia Guarani. / School in Guarani villages in Rio Grande do Sul (Brazil) is a recent event. Some TEKOÁ decided not to include it in their communities, considering that traditional education, based in Guarani cosmology, is enough for their living, and they, therefore, disregard school knowledge. Some others, perceiving the need of some areas of knowledge related to school - like writing, reading, Portuguese Language and the monetary system, among others - ask for and welcome it, initiating schooling processes and practices which state the will to appropriate instruments which allow them an equitable dialogue with non-indigenous society. In a conversational move with public policy officials, they put pressure on the State Secretariat of Education to create the conditions for the implementation of an Specific and Differentiated School in the villages. They, however, experience the ambiguity of an approach and an aloofness, of wanting and not wanting the school in their villages, as they foresee the changes it might trigger in their traditional way of life. In order to understand the processes of school implementation in Guarani people's school, and the meanings attributed to school education, I looked at and made a thorough study of three villages in Rio Grande do Sul: TEKOÁ JATAÍTY (Cantagalo, Viamão municipality), TEKOÁ ANHETENGUÁ (Lomba do Pinheiro, Porto Alegre) and TEKOÁ IGUA´PORÃ (Pacheca, Camaquã municipality). An approach to Guarani cosmology and to the universe of these villages, by means of a sensitive 'being-with', and the 'living-together' with the whole cosmology of each researched place, made possible the development of an anthropological ethnographic frame, which intends to talk about the Guarani from their own point of view. The theoretical approach, based mainly in an approach of Education to Latin American Philosophical Anthropology, led to an understanding of indigenous thinking and of the ambiguity of European 'ser' (being essentially) and American 'estar' (being located), found in villages and outside them as well. This research shows that in the educational principles of Guarani cosmology there is an amazing world to be revealed, in which the meanings of every gesture, of every action, show the integrity of a people which survives and recreates itself, and the school in the village could be introduced in this universe and could dialogue with all the principles that make up Guarani traditional education and cosmology. / La escuela en las aldeas Guaraní de Rio Grande do Sul es un acontecimiento reciente. Algunas TEKOÁ decidieron no abrigarla en su medio, considerando que la educación tradicional, asentada en la cosmología Guaraní, es suficiente para su vivir y, por lo tanto, prescinden de los saberes escolares. Otras, evidenciando la necesidad de saberes que se relacionan con la escuela – como la escrita, la lectura, la Lengua Portuguesa y el sistema monetario, entre otros –, la solicitan y la acogen, iniciando procesos y prácticas de escolarización que afirman el deseo de apropiarse de instrumentos que permitan un diálogo más equitativo con la sociedad no indígena. En un movimiento de interlocución con los gestores de las políticas públicas, tensionan a la Secretaría Regional de Educación para crear condiciones de implementar la Escuela Específica y Diferenciada en las aldeas. Sin embargo, experimentan la ambigüedad de una aproximación y de un alejamiento, de un querer y un no querer la escuela en sus aldeas, pues intuyen los cambios que podrá desencadenar en el modo de vida tradicional. Para comprender los procesos de implementación de la escuela del pueblo Guaraní, y los significados que atribuyen a la educación escolar, dirigí la mirada y profundicé el estudio en tres aldeas de Rio Grande do Sul: TEKOÁ JATAÍTY (Cantagalo, municipio de Viamão), TEKOÁ ANHETENGUÁ (Lomba do Pinheiro, Porto Alegre) y TEKOÁ IGUA´PORÃ (Pacheca, municipio de Camaquã). Los movimientos de aproximación con la cosmología Guaraní y con el universo de las aldeas, constituido a través de un estar-junto sensible, y el con-vivir con la totalidad cosmológica de cada lugar investigado posibilitó la elaboración de un contorno antropológico etnográfico que busca decir de los Guaraní desde sí. La perspectiva teórica, asentada principalmente en la aproximación de la Educación con una Antropología Filosófica latinoamericana, posibilitó la comprensión del pensamiento indígena y de la ambigüedad del “ser” europeo y del “estar” americano, presente en las aldeas y fuera de ellas también. La investigación muestra que existe en los preceptos educacionales de la cosmología Guaraní un admirable mundo a ser descubierto, en el que los significados de cada gesto, de cada acción muestran la integridad de un pueblo que sobrevive y se re-crea y la escuela en la aldea podrá inserirse en ese universo y dialogar con todos los principios que componen la educación tradicional y la cosmología Guaraní.
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Saberes docentes, saberes indígenas : um estudo de caso sobre o ensino de ciências entre o Povo Xukuru do OrorubáSOUZA, Selma Maria Fereira de 25 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-25 / An ethnographic study was carried out in two schools belonging to the Xukuru people situated in Serra do Ororubá, in the Municipality of Pesqueira in the State of Pernambuco. Indigenous peoples, whose rights are guaranteed by law in Brazil, have in the past decades been demanding a different kind of education, which should be based on a “popular view of the recovery of cultural heritage”, with a view to strengthening their sense of identity. In this study, we investigate the lessons given by four teachers of Science and Biology given as part of Basic Education in three years: the years fourth and five of Primary School; and the 3rd year of Secondary School. This study focused on one specific topic, “Medicinal Plants”, and we proposed to observe how teachers with varying levels of training developed the lessons as part of the Science course at various stages in the school system, in the context of the Xukuru indigenous community. We thus sought to establish the teaching strategies that were used, the points of view that were given a privileged position, the nature of the relation between local culture and the teaching of a science subject, and the way in which science was taught. To this end, classes were filmed, the dialogue transcribed and analyzed in the light of the ideas of Tardif (2002a and 2002b) and Freire (2006a and 2006b) regarding the knowledge of the teachers and the development of an educational process that is critical and capable of transforming the environment immediately surrounding the individuals concerned. To organize the data, we made use of analysis of the discursive dynamic in the classroom, as proposed by Amaral & Mortimer (2006). On the basis of analysis of this data, we discovered that the context forms a part of the approach taken by all teachers, in terms of teaching strategies used and the treatment of the topic. In terms of dialogue between different forms of knowledge, all, in some way, kept up a dialogue with the local culture, to varying extents, there being a tendency to dwell on cultural traditions at the expense of scientific knowledge. / Este é um estudo de caso de natureza etnográfica realizado em duas escolas pertencentes ao povo Xukuru, situadas na Serra do Ororubá, no município de Pesqueira-PE. O nosso objetivo foi descrever como os docentes mobilizam seus saberes em sala de aula, especificamente os saberes curriculares. Os povos indígenas, com direitos assegurados em leis, vêm ao longo das últimas décadas reivindicando uma educação diferenciada, alicerçada em uma “perspectiva popular de resgate cultural”, visando ao fortalecimento de suas identidades. Neste estudo, investigamos as aulas de quatro docentes, das disciplinas de Ciências Naturais e Biologia, ministradas na educação básica, em três modalidades: 4ª série do Ensino Fundamental I; 5ª série do Ensino Fundamental II e 3º ano do Ensino Médio. Para análise, escolhemos um conteúdo específico “Plantas Medicinais” e nos propusemos a observar como os docentes, de diferentes níveis de formação, em diferentes graus de ensino, desenvolvem o trabalho didático com o mesmo conteúdo das Ciências Naturais, no contexto indígena Xukuru. Nesse sentido buscamos verificar: Quais estratégias didáticas foram utilizadas? Quais enfoques foram privilegiados? Como se deu a relação entre a cultura e o ensino de um conteúdo científico? Como se apresentou o ensino de Ciências? Para isso, as aulas foram filmadas, transcritas e analisadas, considerando as idéias de Tardif (2002a e 2002b) e Freire (2006a e 2006b) respectivamente, com relação aos saberes docentes e a um processo educativo, crítico e transformador da realidade próxima aos indivíduos. Para organização dos dados, nos respaldamos na análise da dinâmica discursiva em sala de aula proposta por Amaral e Mortimer (2006). A partir da análise dos dados, percebemos que o contexto fez parte das abordagens de todas as professoras, em termos das estratégias didáticas utilizadas e da forma como o conteúdo foi tratado. Em termos do dialógo entre os diferentes saberes, todas, de certa forma, mantiveram um diálogo com a cultura, de forma mais ou menos intensa, havendo uma tendência de retomar a tradição cultural em detrimento do conhecimento científico.
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A Educação Escolar de indígenas Ticuna do Alto SolimõesRubim, Mara Francisca Silva, 97-99173-5136 03 November 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-11-03 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Based on observations and studies related to indigenous education this
research sought to analyze and describe obstacles in the learning process of
traditional in their own communities, suggesting ways in which Ticuna
sociocultural elements could be inserted in the indigenous school education of
the Dom Pedro I Indigenous State School, which is located in the indigenous
community of Bethany, which is located in Santo Antonio do Içá the
northwestern state of Amazonas. Addressed on the socio-cultural processes,
the mechanisms of educational building, organization, institutional practices and
social and symbolic subjectivity of students. The study was done by analyzing
data collected about the pedagogical practices, difficulties, anxieties, doubts
that the Ticuna teachers had with regard to education. In this perspective we
can see that there is need for directed attention to differentiated education and
even where it interacts with the external evaluations. However, we realize that
non-indigenous education is constantly expense with local indigenous
knowledge, since the state dominates, imposes and evaluates the indigenous
communities as non-indigenous. On the other hand, the Ticuna teachers made
questions about the interaction between the global knowledge with local
knowledge and gives need for change through a methodology organization that
is able to insert the culture, the indigenous everyday Ticuna the school
environment and work within a design that enhances the empirical knowledge of
the students. The results of this research have shown us how education is
becoming flexible with the changes in recent years in indigenous education and
social inclusion opportunities whether in universities, labor areas / pesquisa buscou analisar e descrever entraves no processo ensino
aprendizagem de tradicionais em suas próprias comunidades, sugerindo meios
para que elementos socioculturais Ticuna pudessem ser inseridos na educação
escolar indígena da Escola Estadual Indígena Dom Pedro I, que está localizada
na Comunidade indígena de Betânia, que fica locada no município de Santo
Antônio do Içá, a noroeste do estado do Amazonas. Abordaram sobre os
processos socioculturais, os mecanismos de construção educacional,
organização, práticas institucionais e a subjetivação social e simbólica do
alunado. O estudo foi feito por meio da análise de dados coletados sobre as
práticas pedagógicas, as dificuldades, anseios, dúvidas que os docentes
Ticuna possuíam com relação à educação. Nesta perspectiva podemos
observar que há necessidade de uma atenção direcionada a educação
diferenciada e até onde esta interage com as avaliações externas. No entanto,
percebemos que a educação não indígena esta em constante detrimento com
os saberes indígenas locais, uma vez que o Estado domina, impõe e avalia as
comunidades indígenas como as não indígenas. Por outro lado, os professores
Ticuna fizeram questionamentos sobre a interação entre os saberes globais
com os saberes locais e dá necessidade de mudança por meio da organização
de uma metodologia que seja capaz de inserir a cultura, o cotidiano indígena
Ticuna ao âmbito escolar e trabalhar dentro de uma concepção que valorize o
conhecimento empírico dos alunos. Os resultados desta pesquisa nos
mostraram o quanto à educação vem se tornando flexível com as mudanças
ocorridas nos últimos anos na educação indígena e nas possibilidades de
inclusão social seja em Universidades, Mercado de Trabalho ou em outras
áreas.
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Educação escolar indígena em Pernambuco : interculturalidade, retomadas e sujeitos indígenasCUNHA JÚNIOR, José Lopes da 12 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-12 / This paper dealt with the relationship between the indigenous populations in Pernambuco with the state, in the view of the institution of indigenous people in their lands. It has the aim to investigate, after almost five centuries of indigenous socio-cultural and traditional lands exploration and pillaging, the indigenous ethnic group in Pernambuco, outraged by the omission of the Brazilian nation-state in relation to land rights in a context favourable to redemocratization, at the end of the military dictatorship, it has revealed a historical resistance when announcing their ethnic names and occupying and retaking significant portions of such lands, with the support of the civil society indigenist organizations and universities, which came to be called “retaking”. These events have been analysed through a descolonial perspective, when indigenous ethnic groups broke out “retaking” actions in many different fields. This paper developed itself in the indigenous school education field, and it is supported by theorists whose researches are based on the nation-state and its relationship with education and the discourses produced at the core of intercultural relation which have resulted in the normalizations that institute the specific, differentiated, and intercultural school system, from which the indigenous ethnic groups in Pernambuco have been debating with the state, aiming the implementation of its ethnic education systems in the twelve ethnic groups which have resisted and remain active in the state. The institution of the indigenous political subject, which have come into action since the 1970s, but especially after the 1988 Federal Constitution, implied in the recognition of the indigenous ethnic groups’ representations and collective rights, which have increased the legal norms regarding the indigenous school education. From the Ball and Bowe’s methods, the Cycle of Policies, I analyse such period. This paper revealed that from indigenous collective representations, such as Apoinme and Copipe, and their leaderships, the indigenous ethnic groups have developed strategies of confrontation before the state’s monoculture norms in many negotiation and clash arenas, elaborating against discourses which announce set forth their imagination of the future, through an Indigenous Pedagogical Political Project. / Esse estudo tratou das relações dos povos indígenas em Pernambuco com o estado, em face da instituição da Educação Escolar Indígena em seus territórios. Teve o objetivo investigar como, após quase cinco séculos de exploração e espoliação de seus sistemas socioculturais e seus territórios tradicionais, as etnias indígenas, revoltadas pela omissão do Estado-nação Brasil em relação aos seus direitos territoriais e no contexto de um ambiente favorável à redemocratização, ao final da Ditadura civil-militar, revelaram um processo resistência histórica ao anunciar seus etnônimos e ocuparem e retomarem parcelas significativas desses territórios, com o apoio de organizações indigenistas da sociedade civil e universidades, que veio a se denominar de “retomadas”. Esses eventos foram analisados em uma perspectiva descolonial, quando as etnias indígenas desencadearam ações de “retomadas” em diversos outros campos. Esse estudo desenvolveu-se no campo da educação escolar indígena, tendo como apoio, teóricos que pesquisam o Estado-nação e suas relações com a educação e, os discursos produzidos no interior desta relação intercultural que resultaram em normatizações que instituem o sistema escolar específico, diferenciado e intercultural, pelo qual as etnias indígenas em Pernambuco vêm debatendo com o estado, objetivando implantar seus sistemas étnicos educacionais nas doze etnias que resistiram e permanecem atuantes. A instituição do sujeito político indígena, que entrou em cena desde os anos 1970, mas principalmente após a Constituição Federal de 1988, implicou no reconhecimento das representações e direitos coletivos das etnias indígenas, que ampliaram as normas legais voltadas para a educação escolar indígena. A partir do método de Ball e Bowe, o Ciclo de Políticas, analiso este período. Este estudo revelou que por meio de representações coletivas, como a Apoinme e Copipe, e de suas lideranças, as etnias indígenas desenvolveram estratégias de enfrentamento diante das normas monoculturais do estado em diversas arenas de negociações e embates, elaborando contra discursos que enunciam suas imaginações de futuro, através do Projeto Político Pedagógico Indígena.
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Identidade e cultura dos discentes indígenas Akwẽ-Xerente na UFT Câmpus de Miracema /Costa, Silvia Regina da Silva January 2019 (has links)
Orientador: Carminda Mendes André / Resumo: Esta tese foi desenvolvida a partir dos pressupostos da pesquisa qualitativa e participativa. Tem como objeto de estudo a identidade cultural dos discentes indígenas da UFT do Câmpus de Miracema, especificamente acerca da identidade cultural do povo Akwẽ-Xerente. Os espaços da pesquisa foram constituídos pela Aldeia Porteira e pelo Câmpus da UFT de Miracema, com discentes indígenas do povo Xerente, com os moradores da aldeia, docentes do câmpus. Foram estabelecidas “conversas narrativas” entre a pesquisadora e tais sujeitos da pesquisa. Foi utilizada outra técnica de pesquisa desenvolvida por intermédio das escritas do diário de campo. Tem-se como objetivo geral: investigar quais os elementos originários da cultura Akwẽ-Xerente que contribuem para a permanência e o fortalecimento da identidade dos estudantes indígenas Akwẽ no ensino superior. Os resultados indicaram que as identidades culturais dos discentes indígenas Akwẽ-Xerente são constituídas fortemente pelo sentimento de pertencimento e por um somatório de itens, tais como: língua materna Akwẽ, pinturas corporais clânicas, sociedade dual, partidos de toras, culinária, casas e demais construções, união e fortalecimento dos clãs pelo casamento indígena, da sapiência pela oralidade dos anciãos, dentre outros. Infelizmente a diversidade presente no povo Xerente não tem sido respeitada no ambiente universitário da UFT e pontos básicos de diferenciação, como o próprio trajeto da aldeia à universidade é desconsiderado pelos do... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This thesis was developed from the assumptions of qualitative and participatory research. Its object of study is the cultural identity of the indigenous students of the UFT Campus of Miracema, specifically about the cultural identity of the Akwẽ-Xerente people. The research spaces consisted of Aldeia Porteira and the UFT Miracema Campus, with indigenous students of the Xerente people, with the villagers, teachers of the campus. “Narrative conversations” were established between the researcher and such research subjects. Another research technique developed through field journal writing was used. Its general objective is to investigate which elements originate from Akwẽ-Xerente culture that contribute to the permanence and strengthening of the identity of Akwẽ indigenous students in higher education. The results indicated that the cultural identities of the Akwẽ-Xerente indigenous students are strongly constituted by the sense of belonging and a sum of items such as: Akwẽ mother tongue, clan body paintings, dual society, log parties, cooking, houses and others. constructions, union and strengthening of clans by indigenous marriage, wisdom by orality of the elders, among others. Unfortunately the diversity present in the Xerente people has not been respected in the university environment of UFT and basic points of differentiation, as the very journey from the village to the university is disregarded by the teachers and by the institution itself as a whole. The orality is ignore... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Macedonia en el Amazonas : educación escolar indígena, interculturalidad en la fronteraBrito Alarcón, Charles Alexander January 2018 (has links)
O seguinte trabalho apresenta um projeto escolar indígena que transcorre no Amazonas, especificamente entre a fronteira da Colômbia, Peru e Brasil. Tem como objeto a instituição Francisco de Orellana, na qual reúne oito comunidades indígenas que são as da Macedônia, Porto Triunfo, Liberdade, Zaragoza, Vergel, Mocagua, Palmeras e San Martin de Amacayacu. Seu projeto educativo comunitário (PEC), instituído sobre a plataforma educativa do modelo de Educação Própria Colombiana (SEIP, 2013) aposta em uma escolaridade que equilibra os saberes próprios de sua indianidade e os saberes externos que derivam da modernidade. Posteriormente, é apresentado a partir da abordagem crítica de Fornet Betancourt (2004) e outros, a maneira singular em que os sujeitos (professores, estudantes e famílias) vivenciam tal escolaridade intercultural através de narrativas (míticas), práticas culturais (pesca, dança, artesanato) e didática que escapam ao padrão convencional. A primeira parte apresenta as circunstâncias em que a abordagem do problema está ganhando complexidade com base nos interesses do pesquisador e da comunidade educativa, nos quais se encontram claros como na questão da educação escolar indígena na Colômbia e no Departamento do Amazonas. Uma segunda parte conceitualmente enquadra a educação escolar indígena intercultural como opção descolonial do modelo convencional, visando essencialmente estabelecer uma ecologia dos saberes (BOAVENTURA DE SOUZA, 2010) que intermedia o estar sendo indígena (KUSCH, 1962) e a fagocitação, que é definida pela colonialidade (QUIJANO, 2000). Finalmente, a terceira parte relata o que foi vivenciado na Macedônia, a Reserva Indígena que abriga a sede principal de Francisco de Orellana, e que serviu de campo para a pesquisa no final de 2017. Metodologicamente, adotou-se uma abordagem etnográfica, semelhante à estrutura conceitual, do "Estar sendo" ou "estar sendo juntos" (BERGAMASCHI, 2005). A compilação do diário de campo, as quatro entrevistas (dos professores e outras pessoas da comunidade) e as respostas dadas pelos estudantes nos questionários são divididas em três seções analíticas: Solidão intercultural; O Ticuna, uma cultura intercultural; Francisco de Orellana, pedagogia intercultural. Do campo concluiu-se que, quando a interculturalidade serve apenas como substantivo (MATO, 2009) distensionando os requisitos do órgão regulador, a escola funciona como um enclave ocidental (GASCHÉ, 2008). E nos momentos em que os projetos e experiências da vivência própria do indígena empregam a escolaridade, ela se comporta como um enxerto (BERGAMASCHI, 2005). Estas experiências que se anunciam desde o estar sendo e no pensamento seminal, enriquecem o pensamento crítico das comunidades, propiciam o debate epistemológico ao mesmo tempo em que a crítica social. / El siguiente trabajo es sobre un proyecto escolar indígena que acontece en el Amazonas, concretamente en la frontera entre Colombia, Perú y Brasil. Tiene como objeto la Institución Francisco de Orellana la cual reúne ocho comunidades indígenas (Macedonia, Puerto Triunfo, La Libertad, Zaragoza, Vergel, Mocagua, Palmeras, San Martin de Amacayacu). Su proyecto educativo comunitario (PEC), montado sobre la plataforma educativa del modelo de Educación Propia colombiano (SEIP, 2013), apuesta por una escolaridad que equilibre los saberes propios de su indianía y los saberes ajenos que provee la modernidad. A lo extenso, se presenta desde el enfoque crítico de Fornet Betancourt (2004) y otros, la manera singular en que las personas (docentes, estudiantes y padres de familia) vivencian dicha escolaridad intercultural por medio de narrativas (míticas), prácticas culturales (la pesca, el baile, la artesanía) y didácticas que huyen del patrón convencional. La primera parte presenta las circunstancias en que el planteamiento del problema va ganando complejidad a partir de los intereses del pesquisador y de la comunidad educativa, los cuales se encuentran determinados por el asunto de la educación escolar indígena en Colombia y la del Departamento del Amazonas. Una segunda parte encuadra conceptualmente la educación escolar indígena intercultural como una opción decolonial del modelo convencional, volcado esencialmente, a establecer una ecología de saberes (BOAVENTURA DE SOUZA, 2010) que medie entre el estar siendo indígena (KUSCH, 1962) y la fagocitación de lo establecido por la colonialidad (QUIJANO, 2000). Finalmente, la tercera parte relata lo vivenciado en Macedonia, Resguardo Indígena que acoge la sede principal del Francisco de Orellana, y que sirvió de campo para la pesquisa a finales de 2017. Metodológicamente se optó por un abordaje etnográfico afín al encuadre conceptual, el del “estar juntos” o “estar siendo juntos” (BERGAMASCHI, 2005). Lo compilado en el Diario de campo, las cuatro entrevistas (dos profesores y dos adultos de la comunidad), y las respuestas dadas por los estudiantes en los cuestionarios, se desglosa en tres secciones analíticas: La soledad intercultural; Los Ticuna, una cultura intercultural; El Francisco de Orellana, pedagogía intercultural. Del campo se concluye que, cuando la interculturalidad sirve meramente como un sustantivo (MATO, 2009), distencionando de las exigencias del estamento regulador, la escolaridad funciona de enclave de occidente (GASCHÉ, 2008). Y en los momentos en que los proyectos y experiencias de la vivencia propia del indígena impregnan la escolaridad, ella se comporta como un injerto (Bergamaschi (2005). Estas experiencias, que se enuncian desde el estar siendo y el pensamiento seminal, enriquecen el pensamiento crítico de las comunidades, fungen de crítica epistemológica a la vez que de crítica social.
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Contato de línguas: atitudes dos Krahô em relação ao bilinguismo e os empréstimos linguísticos do PortuguêsSantos, Midian Araújo 05 December 2014 (has links)
O contato de línguas é um fenômeno que estabelece diversas consequências nas
línguas envolvidas, dentre elas destacamos a mudança de código e os empréstimos.
Neste trabalho, descrevemos e analisamos os processos fonológicos e morfológicos
existentes nas lexias e expressões que representam os empréstimos linguísticos
derivados da língua portuguesa para a língua Krahô, pertencente à família linguística
Jê e ao tronco linguístico Macro-Jê (RODRIGUES, 2002). Este estudo está vinculado
ao Programa do Observatório de Educação Indígena (OBEDUC / CAPES / UFT) e
integra o Programa de Pós-Graduação em Letras da UFT. Com o objetivo de
influenciar nas concepções didático-pedagógicas que envolvem o ensino e a
aprendizagem da língua materna na Escola Indígena 19 de Abril, investigamos a
tipologia dos empréstimos e analisamos suas descrições como um processo atinente
à Educação Indígena Escolar Bilíngue, Intercultural, Diferenciada e Específica à luz
das contribuições teóricas de Albuquerque (1999; 2007) Romaine (1995; 2001),
Weinreich (1953; 2006), Grosjean (1982), Wei (2000), Braggio (1998; 2005), Carvalho
(1989). Este estudo está dividido em quatro capítulos. No capítulo 1 são apresentados
os aspectos sócio-históricos e linguísticos do povo Krahô. No capítulo 2, discutimos
acerca do contato de línguas, Educação Intercultural e as concepções metodológicas
que dão sustentação a este estudo. A pesquisa etnográfica baseia-se nas concepções
teóricas de Angrosino (2009), Beaud & Weber (2007) e Erickson (1984). No capítulo
3, analisamos aspectos referentes à diversidade linguística e ao bilinguismo. No
capítulo 4, apresentamos a tipologia, a descrição e as análises dos empréstimos
linguísticos de L2 em L1. As classificações dos itens lexicais neológicos formados por
empréstimo usadas por Albuquerque (2009), Carvalho (1989), Haugen apud
Weinreich (1953) e Mesquita (2009) serão largamente utilizadas neste trabalho.
Esses autores trabalham com línguas em contato e em situação assimétrica
analisando a incorporação as palavras novas da língua fonte na língua receptora.
Partindo das concepções teóricas desses autores, encontramos na língua Krahô
empréstimos i) lexicais, ii) não-lexicais, iii) semânticos e iv) por “loan blends”. Pudemos
notar que na escola e na sociedade ocorre um empenho muito forte em favor da
manutenção linguística de L1, portanto, esse trabalho pretende ser uma contribuição
de fortalecimento à língua e à cultura Krahô bem como à Educação Escolar Krahô na
perspectiva bilíngue e intercultural. / The language contact is a phenomenon that stablishes several consequences in the
languages involved, among which we highlight the codeswitching and borrowings. In
this paper, we describe and analyze the phonological and morphological processes
existing in existing lexias and expressions that represent the derivatives loanwords
from Portuguese to Krahô language, belonging to the language family Jê and Macro-
Jê language Trunk (RODRIGUES, 2002). This study is vinculated to OBEDUC /
CAPES / UFT and is part of Programa de Pós-Graduação em Letras da UFT. Aiming
to reflect on the didactic and pedagogical conceptions involving the teaching and
learning of the mother tongue at Indigenous School April 19, we investigated the types
of loans and analyze their descriptions as regards the process Indigenous Bilingual
Education, Intercultural, Differentiated and Specific based on the contributions of
Albuquerque (1999, 2007) Romaine (1995, 2000), Weinreich (1953, 2006), Grosjean
(1982), Wei (2000), Braggio (1998, 2005), Carvalho (1989). This study is divided into
four chapters. In chapter 1 are presented the socio-historical and linguistic aspects of
Krahô people. In the capter two we discuss about the language contact, Intercultural
Educacion and about the methodological conceptions that support this study.
Ethnographic research is based on theoretical conceptions of Angrosino (2009), Beaud
e Weber (2007) and Erickson (1984). In Chapter 3 we analyze aspects related to
linguistic diversity and bilingualism. In Chapter 4 presents a typology, the description
and analysis of borrowings from L2 into L1. The ratings of neological lexical items used
by Albuquerque (2009), Carvalho (1989), Haugen cited Weinreich (1953) and
Mesquita (2009) will be used extensively in this work. These authors study languages
in contact and asymmetric situation and analyse the incorporation of the new words
from source language to receptor language. Based on the theorical conceptions of
these authors, into language Krahô we find borrowings i) lexical, ii) non-lexical, iii)
semantic and iv) for "loan blends". We was found that, at school and society, there is
a very strong fetch in favor of maintaining linguistic L1, hence, this paper is a
contribution to strengthen of the language and culture Krahô as well as Krahô School
Education in bilingual and intercultural perspective.
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Formação específica dos professores indígenas Krikati e a prática pedagógica bilíngueDias, Aparecida de Lara Lopes 11 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2016-08 / Esta pesquisa trata sobre formação dos professores indígenas e a prática pedagógica bilíngue. A mesma buscou investigar as contribuições da formação específica dos professores Krikati na prática pedagógica bilíngue. Para tanto, foi preciso conhecer a educação do povo Krikati em espaços não formais de aprendizagens, investigar como se dá a formação dos professores em espaços não formais de aprendizagens, averiguar os processos de ensino e de aprendizagem na formação específica e conhecer a prática pedagógica bilíngue dos professores Krikati. Caracterizando-se como sendo uma aproximação de um estudo de caso, a pesquisa envolveu quatro professores e um idoso do povo Krikati. Na fundamentação contou-se com: Baniwa (2006), Meliá (1979; 2000; 2008), Grupioni (2005) e Silva (1998) que, entre outros, contribuíram para que se distinguisse e se caracterizasse a educação indígena e a educação escolar dando ênfase, principalmente, ao saber tradicional como elemento importante para o diálogo entre ambos. A observação participante, a entrevista semiestruturada e o diário de campo foram os instrumentos utilizados para coleta de dados. Os dados, verbais e simbólicos, foram analisados através de Análise de Conteúdo. Como resultados, destaca-se o aprendizado da escrita materna dos professores a partir da formação e a escolha desta para alfabetização dos alunos Krikati, confirmando que a construção de uma educação escolar específica, diferenciada, intercultural e bilíngue perpassa pela formação dos professores. / This research deals with the training of indigenous teachers and bilingual teaching practice. The same was to investigate the contributions of specific training of teachers in Krikati bilingual teaching practice. Therefore, it was necessary to know the education Krikati people in non-formal spaces of learning, investigate how the training of teachers in non-formal spaces of learning, assess the processes of teaching and learning in specific training and meet the educational bilingual practice Krikati of teachers. Characterized as being an approximation of a case study, the research involved four teachers and elderly people Krikati. In the grounds counted on: Baniwa (2006), Meliá (1979; 2000; 2008), Grupioni (2005) and Silva (1998) which, among others, contributed to the distinguish and characterize indigenous education and school education emphasizing mainly to traditional knowledge as an important element for dialogue between them. The participant observation, semi-structured interviews and field diary were the instruments used for data collection. The data, verbal and symbolic, were analyzed using content analysis. As a result, there is the learning of mother writing teachers from the training and take this to Krikati literacy of students, confirming that the construction of a specific school education, differentiated, intercultural and bilingual permeates the training of teachers.
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A educação indígena no Brasil : legislação, políticas indigenistas e as escolas de PeruíbePires, Fatima Cristina 02 April 2009 (has links)
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Fatima Cristina Pires.pdf: 3313479 bytes, checksum: d3ebeb67829cbea810f45e921fc00828 (MD5)
Previous issue date: 2009-04-02 / Desde a Constituição de 1988, a educação indígena alcançou um rumo diferente de até então, pois passou a ser assegurada por lei, que possibilita a formação do próprio indígena como professor dentro de sua tribo. Este trabalho tem como objeto a educação indígena e busca investigar como funcionam as escolas indígenas de Peruíbe, considerando as políticas educacionais voltadas para o índio. Faz um estudo da legislação sobre a educação indígena e sobre diretrizes governamentais expressas nos cadernos SECAD (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade), com objetivo de compreender como se deu o processo de inclusão do índio na educação brasileira. Para a consecução do estudo, os procedimentos metodológicos se voltaram inicialmente para a pesquisa documental, com a análise de textos de lei, além de documentos relevantes para a investigação. Considerando a importância de se investigar as percepções de professores que atuam em escolas indígenas, foi elaborado questionário, com questões abertas, que foi respondido por dois professores que atuam nas escolas indígenas de Peruíbe. Os resultados da pesquisa mostraram que a realidade regional apresenta especificidades no trato com as comunidades indígenas, nas quais o papel do professor é fundamental na administração de questões que surgem em sua prática docente e que dizem respeito à identidade indígena.
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