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701

Grupo de convivência de pessoas com diabetes mellitus e familiares

Sandoval, Rita de Cássia Bruno January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-20T20:04:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 193923.pdf: 750475 bytes, checksum: 63451b7c23fe86c6211690e71391bd35 (MD5) / Este estudo teve por objetivo contribuir para a conscientização da importância das complicações crônicas do Diabetes Mellitus (DM) por meio de atividades educativas em saúde em grupo de convivência com pessoas com Diabetes Mellitus Tipo 1 e familiares. Foi realizado no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC). Trata-se do relato de uma prática assistencial realizada em grupo de convivência do qual participaram oito pessoas com diabetes e quatro familiares. Caracteriza-se por ser um estudo de natureza qualitativa. O quadro teórico conta com uma revisão de literatura acerca do DM e das complicações crônicas que podem advir desta doença, e do referencial teórico de análise que norteou o trabalho, sendo composto de conceitos e pressupostos da Teoria do Alcance dos Objetivos de Imogene King. A dinâmica de condução da prática educativa contou com duas etapas, ou seja, a realização prévia de exames de detecção precoce das complicações físicas do diabetes que incluíram: avaliação do pé de risco de ulceração, exame de fundo de olho e avaliação da neuropatia autonômica cardiovascular diabética e a segunda etapa, a realização de grupo de convivência. Os exames prévios realizados, bem como seus resultados serviram de suporte para a discussão destas complicações no grupo de convivência. A ação educativa em grupo de convivência foi desenvolvida a partir da técnica dos quatro erres de Trentini e Dias (1997), que acontece em quatro fases: reconhecimento, revelação, repartir e repensar. Os resultados desta ação educativa realizada em seis encontros, tornaram possível conhecer as percepções dos participantes do grupo de convivência sobre as complicações e conseqüências de viver com diabetes. Emergiram deste processo dois temas centrais de análise: complicações físicas, desdobradas nas seguintes categorias: alterações visuais e renais, comprometimento dos pés, neuropatia autonômica cardiovascular diabética e disfunção sexual. As conseqüências crônicas de viver com diabetes incluíram as seguintes categorias: preconceito/discriminação; mudanças no cotidiano: dificuldades na participação em atividades e no convívio social; a estrutura de saúde influenciando o viver com diabetes; e hipoglicemia como conseqüência crônica social. O referencial teórico utilizado para análise possibilitou o desenvolvimento de uma ação educativa compartilhada, os integrantes do estudo, pessoas com diabetes e familiares ocuparam sua posição de sujeitos no processo. Destaco como aspectos relevantes deste estudo, a percepção das complicações crônicas para além das complicações físicas da doença, visto que para os participantes do grupo de convivência as complicações sociais crônicas que enfrentam ao viver com diabetes têm conseqüências tanto ou mais significativas que as complicações físicas. A proposta de ação educativa poderá contribuir para o redimensionamento das ações do HU/UFSC e do grupo multiprofissional de atendimento à pessoa com diabetes, de modo a alcançar um atendimento mais adequado para aqueles que vivenciam esta condição crônica de saúde. Este redirecionamento das ações dos profissionais e da instituição poderá contar com o envolvimento e participação das pessoas com diabetes e familiares, primeiros interessados na melhoria dos serviços que utilizam. A ação educativa em grupo de convivência possibilitou ao grupo (enfermeira, pessoas com diabetes e familiares) um novo olhar sobre a questão das complicações crônicas da doença, o papel importante que desempenha a própria pessoa com diabetes, os familiares e os profissionais de saúde na prevenção e detecção precoce destas complicações, bem como na intervenção rápida e eficiente, quando de sua instalação, diminuindo assim danos mais profundos à saúde da pessoa com diabetes. Através da troca de experiência que aconteceu no grupo de convivência tornou possível aos participantes ampliarem seus conhecimentos sobre as complicações crônicas da diabetes, dos recursos disponíveis para a sua prevenção e tratamento, bem como lhes foi possível pensar em estratégias de enfrentamento nos casos de complicações já instaladas. Em relação à assistência de enfermagem, entendo que esta experiência contribuiu para que reconheçamos os riscos a que estas pessoas estão expostas, suas experiências e expectativas, possibilitando uma abordagem mais concreta e preventiva. A identificação de condições sociais crônicas do diabetes, relacionada ao preconceito, às dificuldades cotidianas e às deficiências na estrutura dos serviços de saúde contribuíram para um novo olhar dos profissionais em relação àqueles que vivenciam uma situação crônica de saúde como o diabetes, seja ele o portador da doença ou familiar, além de levar os profissionais a repensarem sua intervenção nas instituições oficiais, responsáveis pela prestação de serviços no sentido de melhorar esta assistência. Por fim, o estudo trouxe uma contribuição inovadora a partir da percepção dos integrantes do grupo no que se refere à hipoglicemia, condição considerada aguda no meio profissional, mas com características de cronicidades para as pessoas com diabetes e familiares, quando pensada a partir das suas conseqüências sociais, da inferência que as hipoglicemias severas provocam em sua autonomia, em seu convívio social.
702

A enfermagem cuidando de crianças e adolescentes vitimizados pelo abuso e exploração sexual

Ferreira, Carla Lizandra de Lima January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-21T04:48:24Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Nesse estudo objetiva-se relatar uma proposta de construção de cuidado de Enfermagem à crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual. Foi realizada uma Prática Assistencial no CEDAS (Centro de Diagnóstico e Atenção Secundária) da Prefeitura Municipal de Santa Maria-RS, cedido por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania. Dos atendimentos realizados de junho a dezembro de 2002, três foram analisados e descritos neste estudo. É um caminhar desvelando compreender como cuidar de uma criança e/ou adolescente, vítimas de abuso e exploração sexual. Nesta perspectiva, buscando um estar melhor por conta do auto-conhecimento e conhecimento intuitivo do outro, adotou-se conceitos da Teoria Humanística de Paterson e Zderad e Freire, no que se refere ao processo educativo. A trajetória metodológica insere-se na pesquisa convergente assistencial. A Prática Assistencial realizada foi objeto de reflexão, a partir do contexto de cuidado, incluindo construções conceituais. Isto possibilitou descrever uma proposta de cuidado de Enfermagem à crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual. Os resultados alcançados nesse estudo desvelaram a possibilidade e valor do cuidado de Enfermagem a esse grupo, e deram origem a um serviço de atendimento no Município, ampliando esse cuidado às famílias e vítimas de violência física e psicológica.
703

O portador de transtorno mental

Ribas, Dorotéa Loes January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem / Made available in DSpace on 2012-10-22T03:22:39Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada com dois pacientes que freqüentam um Centro de Atenção Psicossocial II (CAPSII), em Florianópolis. O objetivo foi o de vivenciar, com o portador de transtorno mental, suas experiências vividas e significados, buscando atingir uma melhor qualidade de vida, tendo por base o referencial teórico de Rosemarie Rizzo Parse. A metodologia do estudo foi aplicada em duas etapas, conforme prevê a teoria. A primeira etapa refere-se ao cuidado com base nas três dimensões: iluminar significados, sincronizar ritmos e mobilizar transcendência. A segunda etapa, a análise das informações, deu-se com a extração de síntese e interpretação heurística. O resultado da análise propiciou a identificação dos significados: convivendo com as lembranças da infância; a co-constituição da doença psiquiátrica; o trabalho permeando o processo saúde-doença; co-constituindo novos padrões de inter-relacionamento em família; transcendendo em saúde, cidadania e qualidade de vida, iluminados pela Reforma da Assistência Psiquiátrica. Assim, a teoria "Tornar-se Humano", com seus conceitos, princípios e pressupostos permitiu o vislumbrar de uma nova maneira de assistir, afinada com a Reforma Psiquiátrica Brasileira, de modo a proporcionar novas possibilidades ao portador de transtorno psiquiátrico.Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada com dois pacientes que freqüentam um Centro de Atenção Psicossocial II (CAPSII), em Florianópolis. O objetivo foi o de vivenciar, com o portador de transtorno mental, suas experiências vividas e significados, buscando atingir uma melhor qualidade de vida, tendo por base o referencial teórico de Rosemarie Rizzo Parse. A metodologia do estudo foi aplicada em duas etapas, conforme prevê a teoria. A primeira etapa refere-se ao cuidado com base nas três dimensões: iluminar significados, sincronizar ritmos e mobilizar transcendência. A segunda etapa, a análise das informações, deu-se com a extração de síntese e interpretação heurística. O resultado da análise propiciou a identificação dos significados: convivendo com as lembranças da infância; a co-constituição da doença psiquiátrica; o trabalho permeando o processo saúde-doença; co-constituindo novos padrões de inter-relacionamento em família; transcendendo em saúde, cidadania e qualidade de vida, iluminados pela Reforma da Assistência Psiquiátrica. Assim, a teoria "Tornar-se Humano", com seus conceitos, princípios e pressupostos permitiu o vislumbrar de uma nova maneira de assistir, afinada com a Reforma Psiquiátrica Brasileira, de modo a proporcionar novas possibilidades ao portador de transtorno psiquiátrico.
704

A doença do pé

Coelho, Maria Seloi January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Enfermagem / Made available in DSpace on 2012-10-22T06:09:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Este é um estudo qualitativo do tipo convergente assistencial, que teve como objetivo compreender as representações sociais do "pé diabético" para pessoas com diabetes mellitus tipo 2, inspirado na Teoria das Representações Sociais, proposta por Serge Moscovici (1961). Para chegar a compreensão das representações sociais foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 10 sujeitos com diabetes tipo 2 e a implementação de um grupo de convivência com estes sujeitos, numa proposta de educação participativa, através da qual procuramos identificar as representações sociais sobre o "pé diabético". A análise de conteúdo aconteceu em três etapas: pré-análise, exploração do material e; tratamento dos resultados obtidos e interpretação. Na representação do "pé diabético", surgiram duas categorias, que foram a "doença do pé", que inclui como subcategorias: alterações percebidas e ameaças presentes e; o cuidado com os pés, que inclui as subcategorias: o cuidado como preocupação com o futuro e não cuidado como sentimento de culpa. Estas representações estão ancoradas em informações científicas interpretadas no cotidiano do senso comum, informações dos meios de comunicação, mas, principalmente, na experiência social de convívio com pessoas que desenvolveram a "doença do pé". A representação do "pé diabético" foi objetivada pelas alterações, mas além das alterações físicas surgiu a preocupação muito representativa das ameaças de amputação e morte. Ao deparar-se com a "doença do pé", emergem muitos sentimentos que revelam preocupação com o futuro, medo de perder parte de corpo e parte da vida, há uma sensação de proximidade com a morte. Movidos pelas representações de alterações e ameaças os sujeitos buscam no cuidado uma esperança de não desenvolver "a doença do pé" ou "controlar" a situação já instalada. Quando ocorre o não cuidado, os mesmos sentem-se culpados por terem conhecimentos e não se cuidarem. O não cuidado pode, impulsionado pelo sentimento de culpa, transformar-se em cuidado. As representações sociais contribuíram na busca da compreensão do modo como os sujeitos com diabetes, enquanto grupo social, constroem um conjunto de saberes que expressam sua identidade e fundamentam seus comportamentos, especialmente vinculado ao "pé diabético". A representação da "doença do pé" busca uma reflexão sobre a importância da valorização do sujeito social, ser humano pensante, com paradigmas próprios que influenciam suas interpretações e atitudes de cuidado, conforme sua visão da realidade. A educação em diabetes somente é alcançada se considerarmos este paradigma.Este é um estudo qualitativo do tipo convergente assistencial, que teve como objetivo compreender as representações sociais do "pé diabético" para pessoas com diabetes mellitus tipo 2, inspirado na Teoria das Representações Sociais, proposta por Serge Moscovici (1961). Para chegar a compreensão das representações sociais foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 10 sujeitos com diabetes tipo 2 e a implementação de um grupo de convivência com estes sujeitos, numa proposta de educação participativa, através da qual procuramos identificar as representações sociais sobre o "pé diabético". A análise de conteúdo aconteceu em três etapas: pré-análise, exploração do material e; tratamento dos resultados obtidos e interpretação. Na representação do "pé diabético", surgiram duas categorias, que foram a "doença do pé", que inclui como subcategorias: alterações percebidas e ameaças presentes e; o cuidado com os pés, que inclui as subcategorias: o cuidado como preocupação com o futuro e não cuidado como sentimento de culpa. Estas representações estão ancoradas em informações científicas interpretadas no cotidiano do senso comum, informações dos meios de comunicação, mas, principalmente, na experiência social de convívio com pessoas que desenvolveram a "doença do pé". A representação do "pé diabético" foi objetivada pelas alterações, mas além das alterações físicas surgiu a preocupação muito representativa das ameaças de amputação e morte. Ao deparar-se com a "doença do pé", emergem muitos sentimentos que revelam preocupação com o futuro, medo de perder parte de corpo e parte da vida, há uma sensação de proximidade com a morte. Movidos pelas representações de alterações e ameaças os sujeitos buscam no cuidado uma esperança de não desenvolver "a doença do pé" ou "controlar" a situação já instalada. Quando ocorre o não cuidado, os mesmos sentem-se culpados por terem conhecimentos e não se cuidarem. O não cuidado pode, impulsionado pelo sentimento de culpa, transformar-se em cuidado. As representações sociais contribuíram na busca da compreensão do modo como os sujeitos com diabetes, enquanto grupo social, constroem um conjunto de saberes que expressam sua identidade e fundamentam seus comportamentos, especialmente vinculado ao "pé diabético". A representação da "doença do pé" busca uma reflexão sobre a importância da valorização do sujeito social, ser humano pensante, com paradigmas próprios que influenciam suas interpretações e atitudes de cuidado, conforme sua visão da realidade. A educação em diabetes somente é alcançada se considerarmos este paradigma.
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Reforma psiquiátrica

Arejano, Ceres Braga January 2002 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-19T15:44:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 194329.pdf: 1349851 bytes, checksum: a4d8df091416f05b7bac8321e8e90c92 (MD5) / O presente estudo aborda a temática da Reforma Psiquiátrica no País e em especial no Estado do Rio Grande do Sul, bem como o papel que é desempenhado na sociedade moderna pelo poder disciplinar. A Tese que desenvolvo neste estudo, portanto, é a de que apesar de implantada a Reforma Psiquiátrica e dos crescentes avanços da legislação de proteção ao sofredor psíquico, este continua sendo, ao mesmo tempo, objeto e instrumento do exercício das relações de poder disciplinar. Este trabalho está sustentado na obra de Michel Foucault, especialmente em sua análise sobre as relações de poder. Para dar respostas à questão norteadora, dar sustentação à tese formulada e alcançar o objetivo proposto: refletir sobre o descompasso percebido entre a vitória no campo jurídico e o novo discurso da Reforma Psiquiátrica e uma prática e um fazer que parecem negar a emancipação do sofredor psíquico, isto é, sua condição de cidadão. Realizo, portanto, uma pesquisa de característica qualitativa. Os métodos de produção de dados foram: observação participante e grupo-pesquisador, sendo este último instrumento oriundo da pesquisa sociopoética. O campo de estudo é a Pensão Pública Protegida "Nova Vida", administrada pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre/RS. A Pensão é uma moradia temporária para pessoas portadoras de sofrimento psíquico. Inaugurada, aproximadamente, há onze anos, é parte dos chamados serviços alternativos, na proposta de Reforma Psiquiátrica, implantada no Estado do Rio Grande do Sul com a aprovação da Lei 9.716 em 1992. Participaram do grupo-pesquisador 54 pessoas, entre usuários do serviço, familiares, trabalhadores de saúde mental, pessoal administrativo e de serviços gerais, estagiários e facilitadores de grupo. A partir da análise de conteúdo é possível identificar categorias de análise que explicitam os modos de relação entre o trabalhador de saúde mental e o sofredor psíquico. Entre estas características apresentadas pelo grupo-pesquisador e explicitadas durante o processo de análise, sobressaem-se: a força é relativa, combinada; as relações entre os trabalhadores de saúde mental e o sofredor psíquico estão confusas; as tecnologias normalizadoras ampliando seus domínios; a Reforma Psiquiátrica, como o café, é uma construção do dia-a-dia; a Pensão como um trabalho de características políticas, a Lei 9.716; as referências éticas como norte. Neste sentido, se observa que, embora existam avanços na consolidação do processo de Reforma e no resgate de cidadania do sofredor psíquico, as relações de poder disciplinar entre o trabalhador e o sofredor constituem-se como um obstáculo para a plena emancipação do sofredor psíquico no serviço de atenção integral à saúde mental. Entretanto, há determinados aspectos (referências éticas como norte) que nos apontam, nos dão indícios de transformações que se operam no quotidiano das relações a partir de um processo de reflexão e que nos permitem visualizar o sonho por uma sociedade sem exclusão.
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Eros propiciando a compreensão da sexualidade das enfermeiras

Labronici, Liliana Maria January 2002 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem / Made available in DSpace on 2012-10-19T15:45:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Trata-se de uma pesquisa qualitativa de abordagem fenomenológica hermenêutica fundamentada no pensamento do filósofo Maurice Merleau-Ponty e do sociólogo Michel Maffesoli, que teve como objetivo compreender como a sexualidade se manifesta no cotidiano das enfermeiras na dimensão pessoal, profissional e social. Foram realizadas no período de março a abril de 2001, 20 entrevistas gravadas com enfermeiras de instituições hospitalares e de ensino superior públicas e privadas. A análise dos discursos se deu mediante três momentos: a descrição, a redução e a compreensão fenomenológica, o que ensejou a identificação de três unidades temáticas, que foram subjetivamente categorizadas em: o Eros da complementaridade na dimensão pessoal, profissional e social; o Eros da maternidade e o Eros intermediário impregnado pelo poder. Constatou-se que o desejo pelo outro, enquanto complemento, viabilizou o projeto de constituição de uma família, de uma vida harmoniosa, de uma relação vivenciada a partir do jogo das diferenças, constituído por um misto de elementos contraditórios e opostos que se complementam. Na dimensão profissional o desejo da complementaridade aparece na situação de encontro/interação do corpo cuidador e do corpo cuidado, proporcionando as trocas e o reconhecimento, uma vez que o corpo cuidador mostra seu conhecimento, sua competência técnica, suas possibilidades, enfim seu potencial humano, sua capacidade de aliar racionalidade e sensibilidade, possibilitando um cuidado autêntico, humanizado, ético, não verticalizado, num cenário no qual Eros (vida) e Thánatos (morte) convivem juntos em eterna luta. O reconhecimento surge como desejo realizado, que depende do olhar do outro e proporciona prazer, tanto para a enfermeira que trabalha no cuidado direto como para enfermeira que trabalha na administração. O desejo da complementaridade aparece ainda em diversas formas de agregações societais entre corporeidades que proporcionam prazer e mostram momentos de descontração, de lazer, de ludismo, do cuidado de si. O desejo de ser mãe aparece como desejo realizado que proporciona prazer, visto que a maternidade propicia vivenciar uma relação humana absoluta de troca, de complementaridade, uma relação quiasmática e também dá início a um novo ciclo na vida da mulher: o amor materno. O desejo intermediário é fruto da insatisfação constatada no balanço existencial, que nos coloca na roda da vida e leva a uma ganância intelectual e material, a um consumismo sedutor e desenfreado, porque atrás deste está o poder que atinge nosso corpo, nossa existência, enfim todas as instâncias da sociedade, motivo pelo qual ninguém está imune a ele. Assim sendo, constatei que a sexualidade é dimensão ontológica que se manifesta na corporeidade, expressa nossa maneira de ser e de estar no mundo mediante os Eros que permeiam o cotidiano humano, e que esta nova concepção permite pensar a sexualidade de maneira mais ampla, uma vez que transcende a visão biológica e reprodutiva hegemônica na Enfermagem
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Supervisão em enfermagem como processo educativo

Rebello, Tania Soares January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-19T16:47:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 187944.pdf: 142801 bytes, checksum: c3198ff236c9a86d5894ea05a59682b2 (MD5) / O presente estudo foi desenvolvido com o intuito de contribuir para a questão da supervisão como uma ação educativa dos trabalhadores de enfermagem. Para tanto, utilizou-se como referencial teórico-prático o itinerário de pesquisa do educador Paulo Freire (círculo de cultura) e a observação participante, e teve como foco de pesquisa um grupo de enfermeiras de um hospital universitário. Os objetivos foram conhecer as impressões destas profissionais sobre o tema supervisão como uma ação no processo educativo e avaliar de que modo a atividade de supervisão das ações de enfermagem se efetuam, na prática. A escolha do itinerário de pesquisa de Freire se deu, em virtude deste método propiciar o envolvimento dos sujeitos do estudo de maneira participativa. Vale dizer, é essencial a compreensão das reais necessidades dos envolvidos para que possam intervir na formação de suas próprias subjetividades. A transformação de sua realidade, por sua vez, ocorreria através da prática educativa, que parte do conhecimento pré-existente dos participantes. Os dados da pesquisa foram obtidos concomitantemente à prática assistencial através da implementação do círculo de cultura e da observação participante. Os resultados são mostrados através dos depoimentos dos sujeitos, que evidenciam a pertinência do método. Destaca-se, da análise dos resultados, que a supervisão das ações de enfermagem tem se centrado no controle restrito de tarefas e procedimentos, bem como na supervisão de ambientes e de material. Não se constatou, durante as observações realizadas, momentos que se caracterizavam como educação para o trabalho. Percebeu-se, pelas falas das enfermeiras, a crença de que supervisionar é principalmente "fazer junto", o que não foi possível confirmar na observações realizadas. Finalmente, notou-se que a supervisão como ação educativa fazia parte do idealizado pelas profissionais. Porém, no cotidiano isto também não se concretizava.
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Memórias de parteiras

Costa, Lúcia Helena Rodrigues January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-20T06:45:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 187607.pdf: 546532 bytes, checksum: 970323e53c008771ec0f0937dbb54230 (MD5) / O presente estudo procurou resgatar através da memória de parteiras um fazer que historicamente está associado a uma prática feminina, tentando uma aproximação desse fazer com o que se tem proposto atualmente como "humanização do parto". Trata-se de um estudo qualitativo que utilizou a História Oral Temática como método de apreensão dos dados. Seguindo uma tendência de vários oralistas da atualidade, as narrativas coletadas através das entrevistas foram apresentadas na íntegra, textualizadas pela autora, na tentativa de manter toda a força e singularidade contidas nesses discursos. Da pesquisa participaram sete colaboradoras, sendo três do Estado de Santa Catarina e quatro do norte do estado de Minas Gerais. A colônia foi composta por mulheres que durante o período compreendido entre as décadas de quarenta e a década de oitenta dedicaram-se ao ato de partejar, quer seja em âmbito domiciliar ou hospitalar, independente da forma como aprenderam a fazer partos. Tendo como objetivo desvelar o ideário contido nas narrativas à luz de um referencial de gênero, o estudo analisou alguns aspectos codificados como "lugares de significados" que foram: o perfil das parteiras; como e onde partejavam; a vocação; o cuidado, a humanização e a ética. Os dados obtidos evidenciam um fazer já bastante atrelado ao saber/fazer médico, mesclando-se com conhecimentos de senso comum adquiridos com outras mulheres, principalmente no caso das parteiras que não passaram por um aprendizado formal, além de que a maioria delas, direta ou indiretamente estavam ligadas à Enfermagem. Evidencia-se, principalmente quanto à remuneração e à valorização do fazer das parteiras, a confirmação de alguns estereótipos relacionados às relações de gênero, em que o trabalho feminino (cuidado), muito ligado ao espaço privado, doméstico é desvalorizado. Supera-se a visão da parteira como mulher ignorante, além de se tornar evidente que humanização passa pelo engajamento das trabalhadoras em saúde em torno de novas perspectivas político-filosóficas do cuidado exercido por não médicos durante o parto.
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A decodificação do código de ética dos profissionais de enfermagem : uma contribuição à discussão da ética profissional /

Santos, Elodi dos January 1999 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. / Made available in DSpace on 2012-10-18T16:35:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T04:08:02Z : No. of bitstreams: 1 139047.pdf: 2923913 bytes, checksum: abdd2e967e2a4b858cdae3120280a1a1 (MD5)
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Desvelando necessidade contrária através da assistência de enfermagem ao cliente psiquiátrico /

Fenili, Rosangela Maria January 1999 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. / Made available in DSpace on 2012-10-18T19:14:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T02:44:27Z : No. of bitstreams: 1 141916.pdf: 3314271 bytes, checksum: 74236a47daa5f6c5e73281c15d886750 (MD5)

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