• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 59
  • Tagged with
  • 59
  • 59
  • 52
  • 43
  • 38
  • 32
  • 28
  • 18
  • 9
  • 9
  • 9
  • 8
  • 8
  • 8
  • 8
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

A prática do presenteísmo e suas implicações no cotidiano dos Agentes Comunitários de Saúde

Belini, Isadora Caldeira 16 July 2018 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-09-27T15:22:54Z No. of bitstreams: 1 isadoracaldeirabelini.pdf: 1686356 bytes, checksum: 3794e4769ce976a18aba98ab7760c850 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-10-16T12:13:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 isadoracaldeirabelini.pdf: 1686356 bytes, checksum: 3794e4769ce976a18aba98ab7760c850 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-16T12:13:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 isadoracaldeirabelini.pdf: 1686356 bytes, checksum: 3794e4769ce976a18aba98ab7760c850 (MD5) Previous issue date: 2018-07-16 / O presenteísmo é considerado relativamente novo no mundo do trabalho e da saúde ocupacional. Esse é um assunto de interesse atual e recente, que pode ocasionar dúvidas em seu verdadeiro significado e definição. Ao estar fisicamente presente no trabalho, mas apresentando falta de atenção, foco, energia ou algum sinal e sintoma de adoecimento, o trabalhador pode comprometer o trabalho, gerando a perda de produtividade, que normalmente é difícil de calcular. Essa prática pode também ocasionar agravos à saúde. Os objetivos da presente investigação são: analisar a associação entre presenteísmo com os fatores ocupacionais e as condições de saúde entre os Agentes Comunitários de Saúde da Atenção Primária à Saúde do Município de Juiz de Fora – MG; descrever o perfil sociodemográfico dos ACSs; identificar a prevalência de presenteísmo entre os ACSs; identificar os principais motivos que levam os ACSs a permanecerem no trabalho quando doentes; descrever a associação entre o presenteísmo e as condições de saúde entre os ACSs; analisar os fatores ocupacionais associados a presenteísmo entre os ACSs e analisar se o presenteísmo interfere na qualidade do trabalho dos ACSs. Trata-se de um estudo seccional, recorte de uma pesquisa denominada “Trabalhadores da Atenção Primária à Saúde: Condições de Trabalho e de Vida'', no qual participaram 400 ACSs. A coleta de dados se deu por meio de questionário-entrevista aplicado por entrevistadores no período de julho a outubro de 2015 e outubro de 2016 a fevereiro de 2017. O presenteísmo foi mensurado por meio da Escala Stanford Presenteeism Scale (SPS-6), versão traduzida, adaptada e validada para o português brasileiro. Os resultados mostram que a população de estudo foi composta, em sua maioria, por mulheres (91,3%), sendo a média de idade de 46 anos; 46,4% se autodeclaram brancos; 65,3% possuíam até o Ensino Médio completo; 96,1% pertencem às regiões Sul de Minas e Zona da Mata. Dos entrevistados, 39,8% se encontravam na classe social B2; 57,6% eram casados ou viviam em união estável e 77,7% possuíam filhos. Quanto aos hábitos de vida e saúde, 62,7% dos ACSs possuem alto nível de atividade física, 81,4% apresentam consumo de baixo risco de álcool e apenas 10,3% relatam fumar. Sobre o estresse psicossocial, 32,5% se encontravam na categoria de alta exigência no trabalho, considerada a mais prejudicial para a saúde do trabalhador. Em relação ao presenteísmo, 58,8% da população relataram ser presenteístas e os principais motivos descritos foram “Não há quem lhe substitua e seu serviço vai ficar acumulado” (59,1%) e “Sua ausência vai comprometer a assistência” (44,3%). Os sinais e sintomas de adoecimento mais evidentes foram osteomuscular (38,3%); processos infecciosos (25,1%); enxaqueca/cefaleia (19,6%); alterações psíquicas e do sistema nervoso central (13,2%); doenças crônicas (11,5%); distúrbios hormonais (2,6%); outros problemas e não declarados (14,5%). Ao analisar as duas dimensões que compõem a escala SPS-6, trabalho finalizado e concentração mantida, evidenciaram-se escores menores na dimensão trabalho finalizado. Portanto o presenteísmo afeta a quantidade do trabalho realizado pelos agentes. Em relação às variáveis sociodemográficas, observou-se associação significativa com sexo e filhos, sendo as mulheres e os que possuem filhos os mais presenteístas. Quanto às variáveis ocupacionais, a ocorrência de acidentes de trabalho e o baixo apoio social tiveram associação com o presenteísmo e, entre as variáveis relacionadas com hábitos de vida e saúde, aqueles que consideram seu estado de saúde geral e bucal ruim foram os que mais praticaram o presenteísmo. Os resultados mostram, portanto, a alta prevalência do presenteísmo entre os ACSs e que esta prática interfere negativamente na capacidade física desses trabalhadores. / This ism is considered relatively new in the world of work and occupational health. This is a subject of current and recent interest, which can be a case of meaning and definition. In the work display, work in a fat key, focus, energy, some signal and taste of adoicing, the working has compromise the work, gerating the loss of product, in particular, must be found. This practice can also cause health problems. The objectives of the present investigation are: to analyze the relations between the working groups and the health conditions among the Community Health Agents of the Primary Health Care of the Municipality of Juiz de Fora - MG; describe the sociodemographic profile of the ACSs; to identify a prevalence of presenteeism among ACSs; have the main reasons why the ACSs should be prosecuted when they are ill; to describe an association between the present and the health conditions among the ACSs; Counseling and selection of results related to ACSs and analysis if the presentism interferes in the quality of the work of the ACSs. This is a crosssectional study of a survey entitled "Workers in Primary Health Care: Working and Living Conditions", in which 400 ACSs participated. Data collection was done through an interview interview for a one-year period of 2017. The presentism was measured by means of the Stanford Presenteism Scale Scale (SPS-6), translated version, adapted and validated for Brazilian Portuguese. The results showed that the population was composed mostly of women (91.3%), with a mean age of 46 years; 46.4% described themselves as white; 65.3% had completed high school; 96.1% are the South of Minas and Zona da Mata nations. Of the interviewees, 39.8% were in social class B2; 57.6% were married or lived in a stable union and 77.7% had children. Regarding lifestyle and health habits, 62.7% of CHWs have a high level of physical activity, 81.4% have low-risk alcohol consumption and only 10.3% report smoking. About the psychosocial effort, 32.5% were in the category of high working hours, considered more harmful to the health of the worker. Regarding the present, 58.8% of the population was related to the main reasons it was "It is not true that their will and service will accumulate" (59.1%) and "Your audience will compromise the attention ". 3%). The most evident signs and symptoms of illness were musculoskeletal (38.3%); infectious processes (25.1%); migraine / headache (19.6%); psychic and central nervous system disorders (13.2%); chronic diseases (11.5%); hormonal disturbances (2.6%); other problems and undeclared (14.5%). When analyzing the two dimensions that make up the SPS-6 scale, the finished work and the concentration, smaller scores in the finished work dimension were evidenced. Therefore, presenteeism affects the amount of work performed by agents. Regarding the sociodemographic variables, the association with sex and children was observed, with women and children having the most present. As for the occupational chains, the occurrence of occupational accidents and social combat, the association with the present and the diseases related to the habits of life and health, those who have their state of health are generally more serious than those practiced presenteism . The results show, therefore, a high prevalence of performance among ACS and that negatively interfere in the working capacity of these workers.
52

Capacidade para o trabalho entre trabalhadores de empresa metalurgica de uma cidade do interior paulista

Ornellas, Thue Camargo Ferraz de 15 December 2004 (has links)
Orientador: Maria Ines Monteiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T03:15:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ornellas_ThueCamargoFerrazde_M.pdf: 8780117 bytes, checksum: 160d41f689fb620c616fb203ecc160ca (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: A expansão do capitalismo em escala global está criando novos cenários econômicos e sociais ocasionando repercussões no mundo do trabalho. A metalurgia no agronegócio do Brasil é um setor que tem apresentado grande dinamismo e obtido resultados financeiros positivos nos últimos anos. Esta pesquisa tem por objetivo avaliar o índice de capacidade para o trabalho, traçar o perfil sociodemográfico e de estilo de vida entre trabalhadores de uma empresa metalúrgica do ramo de agronegócio, no interior paulista. Foram utilizados dois questionários: o índice de Capacidade para o Trabalho - ICT (Tuomi et ai, 1997); e outro, com dados sociodemográficos, trabalho e estilo de vida (Monteiro-Cocco, 1996). Estes estudos foram complementados através da Análise Ergonômica do Trabalho (Rhomert & Landau, 1983). É um estudo de caráter epidemiológico transversal com população de 200 trabalhadores e amostra composta por 142, com idade entre 18 e 66 anos; sendo a maioria (87,3%) do sexo masculino. A capacidade para o trabalho foi ótima para 66,9% dos indivíduos, boa para 29,6% e, moderada, para 3,5%. Foi encontrada associação estatisticamente significativa para as variáveis etilismo, movimento repetitivo, tabagismo e escolaridade. Os resultados demonstraram que pessoas que não fumavam tinham 2,3 vezes maior chance de ter um ICT melhor do que as que fumavam; as com maior escolaridade tinham chance 2,3 vezes maior de ter um ICT melhor do que as com menor escolaridade. Os principais resultados obtidos foram divulgados para os trabalhadores e diretores da empresa, visando a implementação de ações para a promoção à saúde no trabalho / Abstract: The capitalism expansion in global scale is creating new economic and social scenarios with effects on the working conditions. The metallurgy in the Brazilian agribusiness has showed great dynamism and positive financial results for the country in the last years. The aim of this study is to evaluate the working capacity, the socio-demographic profile, and the lifestyle of workers in a metallurgical industry in the agribusiness sector, located in inland São Paulo state. Two health survey questionnaires were used: the Work Ability Index - WAI (TUOMI et ai, 1977), and a questionnaire with socio-demographic, work and life style data elaborated by Monteiro-Cocco (1996). These surveys were complemented through the Ergonomic Work Analyses (RHOMERT ANO LANOAU, 1983). l1's a crosssectional epidemiological study with a sample of 142 workers out of a total population of 200 workers, with an average age of 34,04 years, most of them (87,3%) males. The work ability was considered excellent for 66,9% of the workers in the sample, good for 29,6% and moderate for 3,5%. Significant statistical association was found for the variables alcoholism, repetitive movement, tobacco addiction, and schooling. Results showed that non-smoking persons had 2,3 times more chances to have a betterWAI than the smoking ones, while those with higher number of school years attendance had a 2,3 higher chance of having a better WAI than those with less school years. The main results of the research were communicated to the workers and directors, aiming the implementation of actions to improve healthy working conditions / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
53

Clínica psicodinâmica do trabalho no contexto gerencialda atenção primária à saúde / Psychodynamic work clinic in the management context of primary health care / Clínica psicodinámica del trabajo en el contexto gerencial de la atención primaria a la salud

Ferreira, Gimerson Erick January 2017 (has links)
O trabalho constitui elemento central no desenvolvimento psíquico e na constituição da identidade, e, a depender do sentido que assume, pode ser considerado espaço de emancipação e/ou de servidão. Na Atenção Primária à Saúde (APS), cujo trabalho norteia-se por pressupostos da integralidade, da humanização e do acolhimento, os coordenadores de Unidades de Saúde da Família (USF), pela posição gerencial e estratégica que assumem, encontram-se vulneráveis a situações contraditórias e ambíguas no trabalho, as quais podem comprometer sua saúde. Esse contexto desperta a preocupação da Enfermagem na atenção à saúde do trabalhador, sinalizando a necessidade de desenvolver ações promotoras de reflexão e/ou transformação de dinâmicas geradoras de sofrimento e adoecimento laboral. Com base no aporte teórico-prático da Clínica Psicodinâmica do Trabalho (CPdT), teoria e prática proposta por Christophe Dejours, desenvolveu-se uma pesquisa com o objetivo de promover a escuta clínica no contexto gerencial da APS, em análise à CPdT de coordenadores de USF de uma região distrital de saúde de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A prática clínica deu-se em espaços de interação dos coordenadores de USF de uma gerência distrital, em que realizaram-se análises de documentos e registros institucionais, observações em reuniões de coordenação, entrevistas clínicas em escuta a 12 coordenadores, e cinco sessões coletivas, no estilo “reunião-almoço”. As informações, registradas em diários de campo e memoriais foram interpretadas por meio da Análise Clínica do Trabalho, de Mendes e Araujo (2012), adaptação do método dejouriano à realidade brasileira O estudo foi aprovado nos Comitês de Ética em Pesquisa da UFRGS e da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, CAAE: 61375216.5.0000.5347. A Análise Clínica do Trabalho permitiu identificar a dinâmica das relações de trabalho no contexto em que se inserem os coordenadores da APS, traduzindo a produção dos coletivos e o invisível do trabalho. Constituíram-se dispositivos clínicos neste processo, o acolhimento afetivo, a identificação com a dor do outro, as confrontações, os esclarecimentos e a construção de novas perspectivas. A análise psicodinâmica do trabalho revelou que o contexto de trabalho do coordenador possui cadências institucionais, porém com ritmos de coordenação, as quais fomentam a (in)visibilidade destes profissionais, acentuam os limites entre o prescrito e o real do trabalho e estimulam a servidão voluntária e a convivência estratégica. Identificaram-se traços de mobilização manifestos na busca da solução pensada para dar conta do real do trabalho de coordenação, momento em que adotam estratégias defensivas, as quais, podem culminar no adoecimento. Em geral, apresentam danos físicos, fisiológicos, sociais e psíquicos. A análise da mobilização do coletivo de trabalho de coordenadores revelou o desejo de cooperar e de buscar alternativas emancipatórias. Ao final, validou-se a Tese que a promoção de espaços de deliberação no trabalho em saúde, proporcionados pela escuta clínica na prática da CPdT, favorece o pensar e o agir acerca da organização do trabalho gerencial em APS, e permite situá-lo na antítese emancipação-servidão. A experiência prática em CPdT reflete contribuições significativas para as práticas avançadas de Enfermagem, desvelando novas e diferenciadas possibilidades de cuidar. / Work is a central element in psychic development and in the constitution of identity and, depending on the sense it assumes, can be considered a space of emancipation and/or servitude. In Primary Health Care (PHC), whose work is guided by the presuppositions of integrality, humanization, and acceptance, the Coordinators of Family Health Units (USF), because of the managerial and strategic position they assume, are vulnerable to contradictory and ambiguous situations at work that may compromise their health. This context raises concerns for the health of nurses, signaling the need to develop actions that promote the reflection and/or transformation of dynamics that generate suffering and work sickness. Based on the theoretical-practical contribution of the Psychodynamic Work Clinic (CPdT) theory and practice proposed by Christophe Dejours, a research study was developed with the objective of promoting clinical listening in the managerial context of APS in the CPdT-based analysis of USF coordinators from a district health area of Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Clinical practice took place in the interaction spaces of the USF coordinators, in which documents and institutional records, observations in meetings, coordination interviews, clinical interviews in listening to 12 coordinators, and five collective sessions in the "lunch-meeting" style were analyzed. The information, recorded in field journals and memorials, was interpreted through the Clinical Work Analysis by Mendes and Araujo (2012), adapting the Jesuit method to the Brazilian reality The study was approved by the Research Ethics Committees of UFRGS and the Municipal Health Department of Porto Alegre, CAAE: 61375216.5.0000.5347. The Clinical Work Analysis allowed us to identify the dynamics of labor relations in the context of the PHC coordinators, translating the production of the collective and the invisible parts of the work. Clinical[JC1] devices were constituted in this process, the affective reception, the identification with the pain of the other, the confrontations, the clarifications and the construction of new perspectives. The psychodynamic analysis of the work revealed that the work context of the coordinator has institutional cadences, but with rhythms of coordination, which foster the (in) visibility of these professionals, emphasize the boundaries between the prescribed and the real work and encourage voluntary servitude and strategic coexistence. Signs of mobilization have been identified in the search for a solution designed to account for the real work of coordination, at which point they adopt defensive strategies, which may culminate in illness. In general, they present physical, physiological, social and psychic damages. The analysis of the mobilization of the collective work of coordinators revealed the desire to cooperate and to seek emancipatory alternatives. At the end, the thesis was validated that the promotion of spaces for deliberation in health work, provided by clinical listening in the practice of CPdT, favors thinking and acting on the organization of managerial work in PHC, and allows situating it in the antithesis emancipation-servitude. The practical experience in CPdT reflects significant contributions to the advanced Nursing practices, revealing new and differentiated possibilities of caring. / El trabajo constituye un elemento central en el desarrollo psíquico y en la constitución de la identidad, y, a depender del sentido que asume, puede ser considerado espacio de emancipación y / o de servidumbre. En la Atención Primaria a la Salud (APS), cuyo trabajo se orienta por presupuestos de la integralidad, de la humanización y de la acogida, los coordinadores de Unidades de Salud de la Familia (USF), por la posición gerencial y estratégica que asumen, se encuentran vulnerables a situaciones contradictorias y ambiguas en el trabajo, que pueden comprometer su salud. Este contexto despierta la preocupación de la enfermería en la atención a la salud del trabajador, señalando la necesidad de desarrollar acciones promotoras de reflexión y / o transformación de dinámicas generadoras de sufrimiento y enfermedad laboral. Con base en el aporte teórico-práctico de la Clínica Psicodinámica del Trabajo (CPdT), teoría y práctica propuesta por Christophe Dejours, se desarrolló una investigación con el objetivo de promover la escucha clínica en el contexto gerencial de la APS, en análisis a la CPdT de coordinadores de En el marco de la Convención de las Naciones Unidas sobre el VIH / Sida, en el marco de la Convención de las Naciones Unidas sobre el VIH / de coordinación, entrevistas clínicas en escucha a 12 coordinadores, y cinco sesiones colectivas, en el estilo "reunión-almuerzo". Las informaciones, registradas en diarios de campo y memorias fueron interpretadas por medio del Análisis Clínico del Trabajo, de Mendes y Araujo (2012), adaptación del método dejouriano a la realidad brasileña. El estudio fue aprobado en los Comités de Ética en Investigación de la UFRGS y de la Secretaría Municipal de Salud de Porto Alegre, CAAE: 61375216.5.0000.5347 El Análisis Clínico del Trabajo permitió identificar la dinámica de las relaciones de trabajo en el contexto en que se insertan los coordinadores de la APS, traduciendo la producción de los colectivos y lo invisible del trabajo. Se constituyeron dispositivos clínicos en este proceso, la acogida afectiva, la identificación con el dolor del otro, las confrontaciones, las aclaraciones y la construcción de nuevas perspectivas. El análisis psicodinámico del trabajo reveló que el contexto de trabajo del coordinador posee cadencias institucionales, pero con ritmos de coordinación, que fomentan la (in) visibilidad de estos profesionales, acentúan los límites entre lo prescrito y lo real del trabajo y estimulan la servidumbre voluntaria y la convivencia estratégica. Se identificaron rasgos de movilización manifiestos en la búsqueda de la solución pensada para dar cuenta del real del trabajo de coordinación, momento en que adoptan estrategias defensivas, las cuales, pueden culminar en el enfermo. En general, presentan daños físicos, fisiológicos, sociales y psíquicos. El análisis de la movilización del colectivo de trabajo de coordinadores reveló el deseo de cooperar y de buscar alternativas emancipatorias. Al final, se validó a Tesis que la promoción de espacios de deliberación en el trabajo en salud, proporcionados por la escucha clínica en la práctica de la CPdT, favorece el pensar y el actuar acerca de la organización del trabajo gerencial en APS, y permite situarlo en la organización antítesis emancipación-servidumbre. La experiencia práctica en CPdT refleja contribuciones significativas para las prácticas avanzadas de Enfermería, desvelando nuevas y diferenciadas posibilidades de cuidar.
54

Vigilância na saúde do trabalhador : fatores associados aos acidentes, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho / Surveillance in work health : factors associated to accidents, musculoskeletal disorders and occupational diseases / Vigilancia en la salud del trabajador : los factores asociados a los accidentes, alteraciones musculoesqueléticas y las enfermedades profesionales

Paz, Adriana Aparecida January 2014 (has links)
Esta tese sustenta que as características sociodemográficas, ocupacionais e de situação de saúde constituem fatores de adoecimento ou de proteção para a ocorrência de acidentes de trabalho, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho em trabalhadores de uma instituição hospitalar. O objetivo geral foi identificar os fatores de proteção e de adoecimento para ocorrência de acidentes de trabalho, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho em trabalhadores de uma instituição hospitalar. Trata-se de um estudo transversal, cujo cenário foi o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no qual foram abordados 288 trabalhadores e seus respectivos prontuários, de 54 ocupações distintas, no período entre 2010 a 2012. Utilizou-se para a coleta o banco de dados da pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa HCPA, sob o registro 11-315. Os dados foram analisados por estatística descritiva e analítica, considerando o nível de significância de 95%, QuiQuadrado e Regressão de Poisson. Na abordagem do trabalhador, verificou-se a prevalência do sexo feminino, maiores de 40 anos, residentes em Porto Alegre, que realizavam atividade física e de lazer, profissionais da área da Enfermagem, e regime de trabalho diurno. Uma menor proporção relatou trabalhar em outra instituição; hospitalizações; acidentes de trabalho; as doenças do trabalho; e doenças crônicas. No prontuário do trabalhador, observou-se o predomínio da admissão inferior a dez anos, risco biológico, risco ergonômico, realização do exame periódico médico, doença crônica e afastamentos laborais. Os acidentes de trabalho, as doenças do trabalho e as alterações musculoesqueléticas tiveram menor prevalência nos registros dos prontuários. Dentre os fatores que potencializam o adoecimento por acidentes de trabalho, identificou-se consumo de tabaco alguma vez na vida (RP=1,80; p=0,010) e o afastamento laboral registrado nos últimos três anos (RP=5,79; p=0,014). As alterações musculoesqueléticas mostraram associação com a situação conjugal sem companheiro (RP=1,69; p=0,005), ter filhos (RP=1,55; p=0,032), e o afastamento laboral nos últimos três anos (RP=2,04; p=0,008). As doenças do trabalho, como fatores de adoecimento, associam-se à mudança da situação conjugal (RP=3,51; p=0,020), risco ergonômico (RP=2,60; p=0,038) e limitação funcional no período de três anos (RP=4,38; p=0,006). Dentre os fatores de proteção, observou-se a associação com a carga horária diária menor que 6 horas e 15 minutos (RP=0,41; p=0,007) e os acidentes de trabalho. Para as doenças do trabalho, a associação protetora ocorreu dentre trabalhadores com risco biológico (RP=0,24; p=0,028) e os que realizam o exame periódico médico (RP=0,36; p=0,015). Os resultados evidenciaram fatores fatores de adoecimento e de proteção à saúde do trabalhador que reforçam a necessidade de articulação de ações que valorizem a co-reponsabilização do trabalhador e da instituição, de modo a se tecerem as estratégias para a prevenção de acidentes de trabalho, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho. / This thesis sustains that sociodemographic characteristics, occupational and health condition compose illness or protection factors for work accidents occurrence, musculoskeletal disorders and work diseases, considering workers of a hospital institution. The general objective was to identify the protective factors for illness and accidents, musculoskeletal disorders and occupational diseases in workers of a hospital institution. It is a transversal study, whose scenario was the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), in which 288 workers from 54 different occupations were approached along with their related medical records, in the period between 2010 and 2012. The data collection was performed using the data bank from a former research work approved by the Research Ethics Committee of HCPA, under the record 11-315. The data were analyzed using descriptive and analytical statistics, considering a confidence interval of 95%, chi-square and Poisson regression. At worker approach it was verified the prevalence of females, over 40 years, residents in Porto Alegre, practitioners of physical and relaxing activities, nursing area professionals, and daytime workers. A less portion reported working in a second institution; hospitalizations; work accidents; work diseases; and chronic diseases. It was observed, inside the worker medical record, the predominance of admission lower than ten years, biological risk, ergonomic risk, periodic medical exams, chronic disease and work absence. Work accidents, work diseases and musculoskeletal disorders were observed having low prevalence in workers medical records. Among the factors that leverage the illness by work accidents, it was identified the tobacco consumption at least once in life (RP=1.80; p=0.010) and work absence recorded in the last three years (RP=5.79; p=0.014). Musculoskeletal disorders indicates association with marital status as without partner (RP=1.69; p=0.005), have children (RP=1.55; p=0.032), and work absence in the last three years (RP=2.04; p=0.008). Work diseases, as illness factors, were associated with marital status change (RP=3.51; p=0.020), ergonomic risk (RP=2.60; p=0.038) and functional limitation in the period of three years (RP=4.38; p=0.006). Among protection factors, it was observed an association with working time lower than 6 hours and 15 minutes (RP=0.41; p=0.007) and work accidents. For work diseases, the protection association occurred among workers with biological risk (RP=0.24; p=0.028) and among ones that underwent periodic medical exams (RP=0.36; p=0.015). Results pointed out factors of illness and worker health protection that reinforces the need of articulated actions and that enhance the co-responsibility of worker and institution, in the way to create strategies to prevent work accidents, musculoskeletal disorders and work diseases. / Esta tesis sostiene que las características sociodemográficas ocupacionales y de situación de salud constituyen factores de generación de enfermedades o de protección para la ocurrencia de accidentes de trabajo, alteraciones musculoesqueléticas y dolencias laborales en trabajadores de una institución hospitalaria. El objetivo general fue identificar los factores de protección y enfermedades en la ocurrencia de accidentes, alteraciones musculoesqueléticas y enfermedades profesionales en los trabajadores de una institución hospitalaria. Se trata de un estudio transversal cuyo escenario fue el Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), en el cual fueron abordados 288 trabajadores y sus respectivos prontuarios, de 54 ocupaciones distintas, en el periodo entre 2010 a 2012. Fue utilizada para la colecta el banco de datos de la pesquisa aprobada por el Comité de Ética y Pesquisa HCPA, sob el registro de 11-35. Los datos fueron analizados por estadística considerando el nivel de relevancia de 95%, Qui-cuadrado y Regresión de Poisson. En el abordaje del trabajador fue verificada la prevalencia del sexo femenino, mayores de 40 años, residentes en Porto Alegre, que realizaban actividad fisica y de ocio, profesionales del área de enfermería y régimen de trabajo diurno. Una menos proporción relató trabajar en otra institución; hospitalización; accidentes de trabajo; las dolencias laborales y crónicas. En el prontuario del trabajador fue observado el dominio de la admisión inferior a diez años, riesgo biológico, riesgo ergonómico, realización de examen médico periódico, enfermedad crónica y alejamientos laborales. Los accidentes de trabajo, las enfermedades laborales y las alteraciones musculoesqueléticas tuvieron menor prevalencia en los registros de los prontuarios. Entre los factores que potencializaron las enfermedades por accidentes de trabajo fueron identificados el consumo de tabaco alguna vez en la vida (RP=1,80; p=0,010) y el alejamiento laboral registrado en los últimos tres años (RP=5,79; p=0,014). Las alteraciones musculoesqueléticas mostraron asociación con la situación conjugal sin compañero (RP=1,69; p=0,005), tener hijos (RP=1,55; p=0,032) y el alejamiento laboral en los últimos tres años (RP=2,04; p=0,008). Las enfermedades de trabajo como factoras de dolencias están asociadas a la mudanza de situación conjugal (RP=3,51; p=0,020), riesgo ergonómico (RP=2,60; 0,038) y limitación funcional en el periodo de tres años (RP=4,38; p=0,006). En lo que respecta a los factores de protección, se observó la asociación con la carga horaria diaria menor que 6 horas y 15 minutos (RP=0,41; p=0,007) y los accidentes de trabajo. Para las dolencias laborales, la asociación protectora ocurrió entre los trabajadores con riesgo biológico (RP=0,24; p=0,028) y los que realizan el examen médico periódico (RP=0,36; p=0,015). Los resultados evidenciaron factores de enfermedades y de protección a la salud del trabajador que refuerzan la necesidad de articulación de acciones que valoren la corresponsabilidad del trabajador y de la institución de manera a generar estrategias para la prevención de accidentes laborales, alteraciones musculoesqueléticas y dolencias laborales.
55

A Formação do Enfermeiro do Trabalho: uma discussão à luz da Determinação Social da Saúde / The Formation of Occupational Health Nurse: a discussion in the light of Social Health Determination

Patrícia Rodrigues da Rocha 17 December 2014 (has links)
As condições de saúde do trabalhador resultam de um conjunto de determinantes de natureza individual, como a herança genética e a biologia humana, e de condicionantes econômicos, socioculturais, políticos, tecnológicos e organizacionais. Estes se expressam no modo de viver dos indivíduos e dos grupos sociais. Assim, a determinação social da saúde se verifica pelo caráter histórico-social e pelo aspecto biopsicológico dos indivíduos. Diante disso despertaram algumas inquietações: a formação em enfermagem do trabalho continua pautada no modelo hegemônico, biologicista? Será que aborda conteúdos sobre o processo de produção social da saúde-doença? Delineou-se como objetivo geral do estudo: Analisar a formação do enfermeiro do trabalho, tomando como referência a discussão da determinação social da saúde. E como objetivos específicos: a) Caracterizar o perfil acadêmico e o Projeto Político-Pedagógico (PPP) dos cursos presenciais lato sensu em enfermagem do trabalho do Rio de Janeiro; b) Analisar a formação do enfermeiro do trabalho à luz da discussão sobre a determinação social da saúde; e c) Discutir a formação do enfermeiro do trabalho e as influências do contexto social na conformação dos currículos e na prática social deste. Constitui-se um estudo de cunho qualitativo, não experimental, transversal e descritivo. Foi realizada entrevistas semi-estruturadas com coordenadores (N = 03) e discentes (N = 15) de três cursos de especialização em enfermagem do trabalho, sendo dois de instituição pública e um de instituição privada de ensino. Aplicou-se a análise de conteúdo de Bardin. Também foi realizada a análise dos PPP dos cursos, uma vez que delineiam os objetivos e/ou missão do curso, o ementário e a grade curricular. A maioria dos alunos entrevistados e um coordenador não tinham ouvido falar sobre a determinação social da saúde. Todos os cursos abordam direta ou indiretamente conteúdos relacionados a este tema. Dentro da perspectiva da Saúde Coletiva, em que se insere a Saúde do Trabalhador, a formação do enfermeiro do trabalho deve considerar a história de vida e a forma de inserção do trabalhador na sociedade, bem como suas relações de reprodução social. Contudo, verifica-se que o ensino em enfermagem do trabalho continua pautado no enfoque positivista do processo saúde-doença, estabelecendo relações entre indicadores de saúde, desconsiderando o caráter histórico-social deste processo. Dentro de uma perspectiva social ordenada pelas relações capitalistas em que vivemos, é sem dúvida difícil pensar numa outra forma de abordar o ensino das diversas profissões da saúde. Todavia, é necessário repensar a formação e atuação dos profissionais de saúde, dentro de uma ótica inter, multi e transdisciplinar apontada pelo campo Saúde Coletiva, a fim de ampliar o olhar sobre o sujeito para além da visão centrada na doença, considerando os aspectos subjetivos envolvidos na determinação social da saúde. Logo, demandam-se mudanças nas formas de pensar os currículos e de conduzir o processo ensino-aprendizagem desses profissionais de saúde. / Workers' health conditions result from many determinants of individual nature, such as genetic inheritance and human biology, and of economic, socio-cultural, political, technological and organizational conditioning factors. These factors are expressed in the way of life of individuals and social groups. Thus, the social determination of health is verified through the social-historical character and the bio-psychological aspect of individuals. In the light of that some concerns were raised: Is the occupational health nursing formation still guided by the biologicist hegemonic model? Does it handles contents on the health-disease social production process? We delineated as a general objective of the study: Analyze the formation of the occupational health nurse, with reference to the discussion of social determination of health. And as specific objectives: a) To characterize the academic profile and the political-pedagogical project (PPP) from presential lato sensu occupational health nursing courses in Rio de Janeiro; b) Analyze the formation of the occupational health nurse in the light of the discussion on the social determination of health; and c) Discuss the formation of the occupational health nurse and the influences of social context in shaping their curriculum and social practice. This constitutes a study of qualitative nature, non-experimental, cross-sectional and descriptive. It was conducted semi-structured interviews with coordinators (N = 03) and students (N = 15), from three post graduation courses in occupational health nursing, being two from public institutions and one from a private educational institution. It was applied the Bardin content analysis. It was also carried out an analysis of the courses PPP, since they delineate the objectives and/or mission of the course, the program and the curriculum. Most of the students interviewed and a coordinator had not heard about the social determination of health. All courses cover, directly or indirectly, contents related to this subject. From the Public Health perspective, in which the Occupational Health is inserted, the occupational health nurses formation should consider the life history and the form of participation of workers in society and their relations of social reproduction. However, it appears that the occupational health nursing teaching is still guided by positivist approach of health-disease process, establishing health indicators relations, disregarding the social-historical character of this process. Within a social perspective ordered by capitalist relations in which we live in, is undoubtedly difficult to think of another way to approach the teaching of the various health professions. However, it is necessary to rethink the formation and performance of health professionals, within an inter, multi and interdisciplinary perspective appointed by the Public Health field in order to broaden the view on the subject beyond the sight focused on the disease, considering the subjective aspects involved in social determination of health. So it is required changes in the ways of thinking curriculum and of conducting the teaching-learning process of these health professionals.
56

A Formação do Enfermeiro do Trabalho: uma discussão à luz da Determinação Social da Saúde / The Formation of Occupational Health Nurse: a discussion in the light of Social Health Determination

Patrícia Rodrigues da Rocha 17 December 2014 (has links)
As condições de saúde do trabalhador resultam de um conjunto de determinantes de natureza individual, como a herança genética e a biologia humana, e de condicionantes econômicos, socioculturais, políticos, tecnológicos e organizacionais. Estes se expressam no modo de viver dos indivíduos e dos grupos sociais. Assim, a determinação social da saúde se verifica pelo caráter histórico-social e pelo aspecto biopsicológico dos indivíduos. Diante disso despertaram algumas inquietações: a formação em enfermagem do trabalho continua pautada no modelo hegemônico, biologicista? Será que aborda conteúdos sobre o processo de produção social da saúde-doença? Delineou-se como objetivo geral do estudo: Analisar a formação do enfermeiro do trabalho, tomando como referência a discussão da determinação social da saúde. E como objetivos específicos: a) Caracterizar o perfil acadêmico e o Projeto Político-Pedagógico (PPP) dos cursos presenciais lato sensu em enfermagem do trabalho do Rio de Janeiro; b) Analisar a formação do enfermeiro do trabalho à luz da discussão sobre a determinação social da saúde; e c) Discutir a formação do enfermeiro do trabalho e as influências do contexto social na conformação dos currículos e na prática social deste. Constitui-se um estudo de cunho qualitativo, não experimental, transversal e descritivo. Foi realizada entrevistas semi-estruturadas com coordenadores (N = 03) e discentes (N = 15) de três cursos de especialização em enfermagem do trabalho, sendo dois de instituição pública e um de instituição privada de ensino. Aplicou-se a análise de conteúdo de Bardin. Também foi realizada a análise dos PPP dos cursos, uma vez que delineiam os objetivos e/ou missão do curso, o ementário e a grade curricular. A maioria dos alunos entrevistados e um coordenador não tinham ouvido falar sobre a determinação social da saúde. Todos os cursos abordam direta ou indiretamente conteúdos relacionados a este tema. Dentro da perspectiva da Saúde Coletiva, em que se insere a Saúde do Trabalhador, a formação do enfermeiro do trabalho deve considerar a história de vida e a forma de inserção do trabalhador na sociedade, bem como suas relações de reprodução social. Contudo, verifica-se que o ensino em enfermagem do trabalho continua pautado no enfoque positivista do processo saúde-doença, estabelecendo relações entre indicadores de saúde, desconsiderando o caráter histórico-social deste processo. Dentro de uma perspectiva social ordenada pelas relações capitalistas em que vivemos, é sem dúvida difícil pensar numa outra forma de abordar o ensino das diversas profissões da saúde. Todavia, é necessário repensar a formação e atuação dos profissionais de saúde, dentro de uma ótica inter, multi e transdisciplinar apontada pelo campo Saúde Coletiva, a fim de ampliar o olhar sobre o sujeito para além da visão centrada na doença, considerando os aspectos subjetivos envolvidos na determinação social da saúde. Logo, demandam-se mudanças nas formas de pensar os currículos e de conduzir o processo ensino-aprendizagem desses profissionais de saúde. / Workers' health conditions result from many determinants of individual nature, such as genetic inheritance and human biology, and of economic, socio-cultural, political, technological and organizational conditioning factors. These factors are expressed in the way of life of individuals and social groups. Thus, the social determination of health is verified through the social-historical character and the bio-psychological aspect of individuals. In the light of that some concerns were raised: Is the occupational health nursing formation still guided by the biologicist hegemonic model? Does it handles contents on the health-disease social production process? We delineated as a general objective of the study: Analyze the formation of the occupational health nurse, with reference to the discussion of social determination of health. And as specific objectives: a) To characterize the academic profile and the political-pedagogical project (PPP) from presential lato sensu occupational health nursing courses in Rio de Janeiro; b) Analyze the formation of the occupational health nurse in the light of the discussion on the social determination of health; and c) Discuss the formation of the occupational health nurse and the influences of social context in shaping their curriculum and social practice. This constitutes a study of qualitative nature, non-experimental, cross-sectional and descriptive. It was conducted semi-structured interviews with coordinators (N = 03) and students (N = 15), from three post graduation courses in occupational health nursing, being two from public institutions and one from a private educational institution. It was applied the Bardin content analysis. It was also carried out an analysis of the courses PPP, since they delineate the objectives and/or mission of the course, the program and the curriculum. Most of the students interviewed and a coordinator had not heard about the social determination of health. All courses cover, directly or indirectly, contents related to this subject. From the Public Health perspective, in which the Occupational Health is inserted, the occupational health nurses formation should consider the life history and the form of participation of workers in society and their relations of social reproduction. However, it appears that the occupational health nursing teaching is still guided by positivist approach of health-disease process, establishing health indicators relations, disregarding the social-historical character of this process. Within a social perspective ordered by capitalist relations in which we live in, is undoubtedly difficult to think of another way to approach the teaching of the various health professions. However, it is necessary to rethink the formation and performance of health professionals, within an inter, multi and interdisciplinary perspective appointed by the Public Health field in order to broaden the view on the subject beyond the sight focused on the disease, considering the subjective aspects involved in social determination of health. So it is required changes in the ways of thinking curriculum and of conducting the teaching-learning process of these health professionals.
57

Vigilância na saúde do trabalhador : fatores associados aos acidentes, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho / Surveillance in work health : factors associated to accidents, musculoskeletal disorders and occupational diseases / Vigilancia en la salud del trabajador : los factores asociados a los accidentes, alteraciones musculoesqueléticas y las enfermedades profesionales

Paz, Adriana Aparecida January 2014 (has links)
Esta tese sustenta que as características sociodemográficas, ocupacionais e de situação de saúde constituem fatores de adoecimento ou de proteção para a ocorrência de acidentes de trabalho, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho em trabalhadores de uma instituição hospitalar. O objetivo geral foi identificar os fatores de proteção e de adoecimento para ocorrência de acidentes de trabalho, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho em trabalhadores de uma instituição hospitalar. Trata-se de um estudo transversal, cujo cenário foi o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no qual foram abordados 288 trabalhadores e seus respectivos prontuários, de 54 ocupações distintas, no período entre 2010 a 2012. Utilizou-se para a coleta o banco de dados da pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa HCPA, sob o registro 11-315. Os dados foram analisados por estatística descritiva e analítica, considerando o nível de significância de 95%, QuiQuadrado e Regressão de Poisson. Na abordagem do trabalhador, verificou-se a prevalência do sexo feminino, maiores de 40 anos, residentes em Porto Alegre, que realizavam atividade física e de lazer, profissionais da área da Enfermagem, e regime de trabalho diurno. Uma menor proporção relatou trabalhar em outra instituição; hospitalizações; acidentes de trabalho; as doenças do trabalho; e doenças crônicas. No prontuário do trabalhador, observou-se o predomínio da admissão inferior a dez anos, risco biológico, risco ergonômico, realização do exame periódico médico, doença crônica e afastamentos laborais. Os acidentes de trabalho, as doenças do trabalho e as alterações musculoesqueléticas tiveram menor prevalência nos registros dos prontuários. Dentre os fatores que potencializam o adoecimento por acidentes de trabalho, identificou-se consumo de tabaco alguma vez na vida (RP=1,80; p=0,010) e o afastamento laboral registrado nos últimos três anos (RP=5,79; p=0,014). As alterações musculoesqueléticas mostraram associação com a situação conjugal sem companheiro (RP=1,69; p=0,005), ter filhos (RP=1,55; p=0,032), e o afastamento laboral nos últimos três anos (RP=2,04; p=0,008). As doenças do trabalho, como fatores de adoecimento, associam-se à mudança da situação conjugal (RP=3,51; p=0,020), risco ergonômico (RP=2,60; p=0,038) e limitação funcional no período de três anos (RP=4,38; p=0,006). Dentre os fatores de proteção, observou-se a associação com a carga horária diária menor que 6 horas e 15 minutos (RP=0,41; p=0,007) e os acidentes de trabalho. Para as doenças do trabalho, a associação protetora ocorreu dentre trabalhadores com risco biológico (RP=0,24; p=0,028) e os que realizam o exame periódico médico (RP=0,36; p=0,015). Os resultados evidenciaram fatores fatores de adoecimento e de proteção à saúde do trabalhador que reforçam a necessidade de articulação de ações que valorizem a co-reponsabilização do trabalhador e da instituição, de modo a se tecerem as estratégias para a prevenção de acidentes de trabalho, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho. / This thesis sustains that sociodemographic characteristics, occupational and health condition compose illness or protection factors for work accidents occurrence, musculoskeletal disorders and work diseases, considering workers of a hospital institution. The general objective was to identify the protective factors for illness and accidents, musculoskeletal disorders and occupational diseases in workers of a hospital institution. It is a transversal study, whose scenario was the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), in which 288 workers from 54 different occupations were approached along with their related medical records, in the period between 2010 and 2012. The data collection was performed using the data bank from a former research work approved by the Research Ethics Committee of HCPA, under the record 11-315. The data were analyzed using descriptive and analytical statistics, considering a confidence interval of 95%, chi-square and Poisson regression. At worker approach it was verified the prevalence of females, over 40 years, residents in Porto Alegre, practitioners of physical and relaxing activities, nursing area professionals, and daytime workers. A less portion reported working in a second institution; hospitalizations; work accidents; work diseases; and chronic diseases. It was observed, inside the worker medical record, the predominance of admission lower than ten years, biological risk, ergonomic risk, periodic medical exams, chronic disease and work absence. Work accidents, work diseases and musculoskeletal disorders were observed having low prevalence in workers medical records. Among the factors that leverage the illness by work accidents, it was identified the tobacco consumption at least once in life (RP=1.80; p=0.010) and work absence recorded in the last three years (RP=5.79; p=0.014). Musculoskeletal disorders indicates association with marital status as without partner (RP=1.69; p=0.005), have children (RP=1.55; p=0.032), and work absence in the last three years (RP=2.04; p=0.008). Work diseases, as illness factors, were associated with marital status change (RP=3.51; p=0.020), ergonomic risk (RP=2.60; p=0.038) and functional limitation in the period of three years (RP=4.38; p=0.006). Among protection factors, it was observed an association with working time lower than 6 hours and 15 minutes (RP=0.41; p=0.007) and work accidents. For work diseases, the protection association occurred among workers with biological risk (RP=0.24; p=0.028) and among ones that underwent periodic medical exams (RP=0.36; p=0.015). Results pointed out factors of illness and worker health protection that reinforces the need of articulated actions and that enhance the co-responsibility of worker and institution, in the way to create strategies to prevent work accidents, musculoskeletal disorders and work diseases. / Esta tesis sostiene que las características sociodemográficas ocupacionales y de situación de salud constituyen factores de generación de enfermedades o de protección para la ocurrencia de accidentes de trabajo, alteraciones musculoesqueléticas y dolencias laborales en trabajadores de una institución hospitalaria. El objetivo general fue identificar los factores de protección y enfermedades en la ocurrencia de accidentes, alteraciones musculoesqueléticas y enfermedades profesionales en los trabajadores de una institución hospitalaria. Se trata de un estudio transversal cuyo escenario fue el Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), en el cual fueron abordados 288 trabajadores y sus respectivos prontuarios, de 54 ocupaciones distintas, en el periodo entre 2010 a 2012. Fue utilizada para la colecta el banco de datos de la pesquisa aprobada por el Comité de Ética y Pesquisa HCPA, sob el registro de 11-35. Los datos fueron analizados por estadística considerando el nivel de relevancia de 95%, Qui-cuadrado y Regresión de Poisson. En el abordaje del trabajador fue verificada la prevalencia del sexo femenino, mayores de 40 años, residentes en Porto Alegre, que realizaban actividad fisica y de ocio, profesionales del área de enfermería y régimen de trabajo diurno. Una menos proporción relató trabajar en otra institución; hospitalización; accidentes de trabajo; las dolencias laborales y crónicas. En el prontuario del trabajador fue observado el dominio de la admisión inferior a diez años, riesgo biológico, riesgo ergonómico, realización de examen médico periódico, enfermedad crónica y alejamientos laborales. Los accidentes de trabajo, las enfermedades laborales y las alteraciones musculoesqueléticas tuvieron menor prevalencia en los registros de los prontuarios. Entre los factores que potencializaron las enfermedades por accidentes de trabajo fueron identificados el consumo de tabaco alguna vez en la vida (RP=1,80; p=0,010) y el alejamiento laboral registrado en los últimos tres años (RP=5,79; p=0,014). Las alteraciones musculoesqueléticas mostraron asociación con la situación conjugal sin compañero (RP=1,69; p=0,005), tener hijos (RP=1,55; p=0,032) y el alejamiento laboral en los últimos tres años (RP=2,04; p=0,008). Las enfermedades de trabajo como factoras de dolencias están asociadas a la mudanza de situación conjugal (RP=3,51; p=0,020), riesgo ergonómico (RP=2,60; 0,038) y limitación funcional en el periodo de tres años (RP=4,38; p=0,006). En lo que respecta a los factores de protección, se observó la asociación con la carga horaria diaria menor que 6 horas y 15 minutos (RP=0,41; p=0,007) y los accidentes de trabajo. Para las dolencias laborales, la asociación protectora ocurrió entre los trabajadores con riesgo biológico (RP=0,24; p=0,028) y los que realizan el examen médico periódico (RP=0,36; p=0,015). Los resultados evidenciaron factores de enfermedades y de protección a la salud del trabajador que refuerzan la necesidad de articulación de acciones que valoren la corresponsabilidad del trabajador y de la institución de manera a generar estrategias para la prevención de accidentes laborales, alteraciones musculoesqueléticas y dolencias laborales.
58

Vigilância na saúde do trabalhador : fatores associados aos acidentes, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho / Surveillance in work health : factors associated to accidents, musculoskeletal disorders and occupational diseases / Vigilancia en la salud del trabajador : los factores asociados a los accidentes, alteraciones musculoesqueléticas y las enfermedades profesionales

Paz, Adriana Aparecida January 2014 (has links)
Esta tese sustenta que as características sociodemográficas, ocupacionais e de situação de saúde constituem fatores de adoecimento ou de proteção para a ocorrência de acidentes de trabalho, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho em trabalhadores de uma instituição hospitalar. O objetivo geral foi identificar os fatores de proteção e de adoecimento para ocorrência de acidentes de trabalho, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho em trabalhadores de uma instituição hospitalar. Trata-se de um estudo transversal, cujo cenário foi o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no qual foram abordados 288 trabalhadores e seus respectivos prontuários, de 54 ocupações distintas, no período entre 2010 a 2012. Utilizou-se para a coleta o banco de dados da pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa HCPA, sob o registro 11-315. Os dados foram analisados por estatística descritiva e analítica, considerando o nível de significância de 95%, QuiQuadrado e Regressão de Poisson. Na abordagem do trabalhador, verificou-se a prevalência do sexo feminino, maiores de 40 anos, residentes em Porto Alegre, que realizavam atividade física e de lazer, profissionais da área da Enfermagem, e regime de trabalho diurno. Uma menor proporção relatou trabalhar em outra instituição; hospitalizações; acidentes de trabalho; as doenças do trabalho; e doenças crônicas. No prontuário do trabalhador, observou-se o predomínio da admissão inferior a dez anos, risco biológico, risco ergonômico, realização do exame periódico médico, doença crônica e afastamentos laborais. Os acidentes de trabalho, as doenças do trabalho e as alterações musculoesqueléticas tiveram menor prevalência nos registros dos prontuários. Dentre os fatores que potencializam o adoecimento por acidentes de trabalho, identificou-se consumo de tabaco alguma vez na vida (RP=1,80; p=0,010) e o afastamento laboral registrado nos últimos três anos (RP=5,79; p=0,014). As alterações musculoesqueléticas mostraram associação com a situação conjugal sem companheiro (RP=1,69; p=0,005), ter filhos (RP=1,55; p=0,032), e o afastamento laboral nos últimos três anos (RP=2,04; p=0,008). As doenças do trabalho, como fatores de adoecimento, associam-se à mudança da situação conjugal (RP=3,51; p=0,020), risco ergonômico (RP=2,60; p=0,038) e limitação funcional no período de três anos (RP=4,38; p=0,006). Dentre os fatores de proteção, observou-se a associação com a carga horária diária menor que 6 horas e 15 minutos (RP=0,41; p=0,007) e os acidentes de trabalho. Para as doenças do trabalho, a associação protetora ocorreu dentre trabalhadores com risco biológico (RP=0,24; p=0,028) e os que realizam o exame periódico médico (RP=0,36; p=0,015). Os resultados evidenciaram fatores fatores de adoecimento e de proteção à saúde do trabalhador que reforçam a necessidade de articulação de ações que valorizem a co-reponsabilização do trabalhador e da instituição, de modo a se tecerem as estratégias para a prevenção de acidentes de trabalho, alterações musculoesqueléticas e doenças do trabalho. / This thesis sustains that sociodemographic characteristics, occupational and health condition compose illness or protection factors for work accidents occurrence, musculoskeletal disorders and work diseases, considering workers of a hospital institution. The general objective was to identify the protective factors for illness and accidents, musculoskeletal disorders and occupational diseases in workers of a hospital institution. It is a transversal study, whose scenario was the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), in which 288 workers from 54 different occupations were approached along with their related medical records, in the period between 2010 and 2012. The data collection was performed using the data bank from a former research work approved by the Research Ethics Committee of HCPA, under the record 11-315. The data were analyzed using descriptive and analytical statistics, considering a confidence interval of 95%, chi-square and Poisson regression. At worker approach it was verified the prevalence of females, over 40 years, residents in Porto Alegre, practitioners of physical and relaxing activities, nursing area professionals, and daytime workers. A less portion reported working in a second institution; hospitalizations; work accidents; work diseases; and chronic diseases. It was observed, inside the worker medical record, the predominance of admission lower than ten years, biological risk, ergonomic risk, periodic medical exams, chronic disease and work absence. Work accidents, work diseases and musculoskeletal disorders were observed having low prevalence in workers medical records. Among the factors that leverage the illness by work accidents, it was identified the tobacco consumption at least once in life (RP=1.80; p=0.010) and work absence recorded in the last three years (RP=5.79; p=0.014). Musculoskeletal disorders indicates association with marital status as without partner (RP=1.69; p=0.005), have children (RP=1.55; p=0.032), and work absence in the last three years (RP=2.04; p=0.008). Work diseases, as illness factors, were associated with marital status change (RP=3.51; p=0.020), ergonomic risk (RP=2.60; p=0.038) and functional limitation in the period of three years (RP=4.38; p=0.006). Among protection factors, it was observed an association with working time lower than 6 hours and 15 minutes (RP=0.41; p=0.007) and work accidents. For work diseases, the protection association occurred among workers with biological risk (RP=0.24; p=0.028) and among ones that underwent periodic medical exams (RP=0.36; p=0.015). Results pointed out factors of illness and worker health protection that reinforces the need of articulated actions and that enhance the co-responsibility of worker and institution, in the way to create strategies to prevent work accidents, musculoskeletal disorders and work diseases. / Esta tesis sostiene que las características sociodemográficas ocupacionales y de situación de salud constituyen factores de generación de enfermedades o de protección para la ocurrencia de accidentes de trabajo, alteraciones musculoesqueléticas y dolencias laborales en trabajadores de una institución hospitalaria. El objetivo general fue identificar los factores de protección y enfermedades en la ocurrencia de accidentes, alteraciones musculoesqueléticas y enfermedades profesionales en los trabajadores de una institución hospitalaria. Se trata de un estudio transversal cuyo escenario fue el Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), en el cual fueron abordados 288 trabajadores y sus respectivos prontuarios, de 54 ocupaciones distintas, en el periodo entre 2010 a 2012. Fue utilizada para la colecta el banco de datos de la pesquisa aprobada por el Comité de Ética y Pesquisa HCPA, sob el registro de 11-35. Los datos fueron analizados por estadística considerando el nivel de relevancia de 95%, Qui-cuadrado y Regresión de Poisson. En el abordaje del trabajador fue verificada la prevalencia del sexo femenino, mayores de 40 años, residentes en Porto Alegre, que realizaban actividad fisica y de ocio, profesionales del área de enfermería y régimen de trabajo diurno. Una menos proporción relató trabajar en otra institución; hospitalización; accidentes de trabajo; las dolencias laborales y crónicas. En el prontuario del trabajador fue observado el dominio de la admisión inferior a diez años, riesgo biológico, riesgo ergonómico, realización de examen médico periódico, enfermedad crónica y alejamientos laborales. Los accidentes de trabajo, las enfermedades laborales y las alteraciones musculoesqueléticas tuvieron menor prevalencia en los registros de los prontuarios. Entre los factores que potencializaron las enfermedades por accidentes de trabajo fueron identificados el consumo de tabaco alguna vez en la vida (RP=1,80; p=0,010) y el alejamiento laboral registrado en los últimos tres años (RP=5,79; p=0,014). Las alteraciones musculoesqueléticas mostraron asociación con la situación conjugal sin compañero (RP=1,69; p=0,005), tener hijos (RP=1,55; p=0,032) y el alejamiento laboral en los últimos tres años (RP=2,04; p=0,008). Las enfermedades de trabajo como factoras de dolencias están asociadas a la mudanza de situación conjugal (RP=3,51; p=0,020), riesgo ergonómico (RP=2,60; 0,038) y limitación funcional en el periodo de tres años (RP=4,38; p=0,006). En lo que respecta a los factores de protección, se observó la asociación con la carga horaria diaria menor que 6 horas y 15 minutos (RP=0,41; p=0,007) y los accidentes de trabajo. Para las dolencias laborales, la asociación protectora ocurrió entre los trabajadores con riesgo biológico (RP=0,24; p=0,028) y los que realizan el examen médico periódico (RP=0,36; p=0,015). Los resultados evidenciaron factores de enfermedades y de protección a la salud del trabajador que refuerzan la necesidad de articulación de acciones que valoren la corresponsabilidad del trabajador y de la institución de manera a generar estrategias para la prevención de accidentes laborales, alteraciones musculoesqueléticas y dolencias laborales.
59

A hipertensão arterial em agentes comunitários de saúde

Andrade, Caio César Batista 03 August 2017 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-09-19T13:56:14Z No. of bitstreams: 1 caiocesarbatistaandrade.pdf: 1594203 bytes, checksum: a677299f50f290066e643c085468364f (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-09-22T15:02:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 caiocesarbatistaandrade.pdf: 1594203 bytes, checksum: a677299f50f290066e643c085468364f (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-09-22T15:02:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 caiocesarbatistaandrade.pdf: 1594203 bytes, checksum: a677299f50f290066e643c085468364f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-22T15:02:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 caiocesarbatistaandrade.pdf: 1594203 bytes, checksum: a677299f50f290066e643c085468364f (MD5) Previous issue date: 2017-08-03 / A hipertensão arterial é considerada um mal silencioso e a doença cardiovascular mais prevalente no Brasil. Considerada como um problema de saúde pública dentro das Doenças Crônicas não Transmissíveis,é responsável pelo grande aumento de morbimortalidade da comunidade. Alterações no estilo de vida são fundamentais para um progresso terapêutico e para a prevenção da doença, como a prática regular de atividade física, o consumo reduzido de sal, o abandono do uso do tabaco e o uso restrito de álcool.O objetivo geral deste estudo foi: analisar a associação da hipertensão arterial com os fatores ocupacionais e o estilo de vida entre os Agentes Comunitários de Saúde do município de Juiz de Fora - MG; os específicos são: descrever o perfil sociodemográfico, os fatores ocupacionais e o estilo de vida dos Agentes Comunitários de Saúde; identificar a prevalência da hipertensão arterialentre estes profissionais.Trata-se de estudo seccionalseccionalseccional seccionalseccional, recortede uma pesquisa denominada “Trabalhadores da Atenção Primária à Saúde: Condições de Trabalho e de Vida'', no qual participaram 400 Agentes Comunitários de Saúde. A coleta de dados se deu por meio de questionário-entrevista aplicado por entrevistadoresno período de julho a outubro de 2015 e outubro de 2016 a fevereiro de 2017. Os resultados mostram que a população de estudo foi composta, em sua maioria, por mulheres (91,2%), sendo a média de idade de 46 anos; 46,3% se autodeclaram brancos, 65,3% possuíam até o Ensino Médio Completo e 57,5% eram casados ou viviam em união estável. Sobre ahipertensão arterial, 70,8% dos trabalhadores relatam não ter o diagnóstico médico dessa patologia. Em relação aos hábitos de vida e saúde, 43,6% foram considerados muito ativos, 89,8% tinham um baixo consumo de álcool e 94,3% apresentavam muito baixo grau de dependência do tabaco. Já relacionado ao estresse psicossocial, 32,5% se encontravam na categoria de alta exigência no trabalho, que é considerada a mais prejudicial para a saúde do trabalhador. Em relação ao trabalho, encontrou-se poder de significância quanto ao turno diurno e ao tempo de trabalhona Atenção Primária à Saúde. Aqueles que declararam trabalhar somente no turno diurno e os que têm mais tempo de trabalho na Atenção Primária à Saúde são os trabalhadores mais predisponentes àhipertensão arterial. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as variáveis sociodemográficas, os hábitos de vida e saúde e a hipertensão arterial. / Hypertension is considered a silent disease and the most prevalent cardiovascular disease in Brazil. Considered to be a public health problem within non communicable chronic diseases, it is responsible for the large increase in community morbidity and mortality. Lifestyle changes are critical to therapeutic progress and disease prevention, such as regular physical activity, reduced salt consumption, cessation of tobacco use, and restricted use of alcohol. The general objective of this study was to analyze the association of arterial hypertension with occupational factors and lifestyle among the Community Health Agents of the city of Juiz de Fora - MG; The specific ones are: to describe the sociodemographic profile, the occupational factors and the lifestyle of the Community Health Agents; To identify the prevalence of hypertension among these professionals. This is a cross-sectional study, a study of "Primary Health Care Workers: Working and Living Conditions", in which 400 community health agents participated. Data collection was done through a questionnaire-interview Applied by interviewers from July to October 2015 and from October 2016 to February 2017. The results show that the study population was composed mostly of women (91,2%), the mean age being 46 years; 46,3% declared themselves white, 65,3% had completed high school and 57,5% were married or lived in a stable union. Regarding arterial hypertension, 70,8% of the workers report not having the medical diagnosis of this pathology. Regarding life and health habits, 43,6% were considered very active, 89,8% had a low alcohol consumption and 94,3% had a very low degree of dependence on tobacco. Already related to psychosocial stress, 32,5% were in the category of high labor demand, which is considered to be the most harmful to the health of the worker. Regarding work, we found a power of significance regarding day shift and working time in Primary Health Care. Those who declared that they only work during the day shift and those who have the most working time in Primary Health Care are workers More predisposing to hypertension. There was no statistically significant difference between sociodemographic variables, life and health habits, and arterial hypertension.

Page generated in 0.0879 seconds