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Negra sem reticências: corpo e corporeidade na poesia de escritoras afro-brasileiras / Black without ellipsis: body and corporeity in afro-brazilian writers poetryPaula, Claudemir da Silva [UNESP] 03 December 2015 (has links) (PDF)
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000869203_20181203.pdf: 474237 bytes, checksum: 587f35c89deedbda8b87713164585298 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Numa sociedade que associa a beleza feminina aos atributos físicos (e culturais) brancos e personifica a fealdade num corpo negro, afirmar-se mulher negra, valorizando as próprias características corporais, constitui vigoroso processo de ressignificação dos conceitos e juízos negativos. Isso porque, o sentir-se bem com contornos naturais pressupõe a existência de uma beleza capaz de tornar falsa a necessidade da adequação às regras do padrão hegemônico, presumindo, para esse tipo de enfrentamento, um discurso hábil o suficiente para subverter as formas representativas da literatura assentadas nas cenas racistas de inferioridade e objetificação, desestabilizando a exigência do embelezamento como condição para a felicidade nas experiências quotidianas. O corpo desenhado a partir dessa perspectiva esquiva-se do binarismo do eurocentrismo e reforma, ao modo negro de ser, a ideia do feminino, assumido como principal forma de atuação, sem a imprescindibilidade de se comparar aos modelos idealizados nos parâmetros do branqueamento. Para algumas mulheres negras, a literatura é o campo privilegiado para forjar as interpretações corporais destituídas dos aspectos da submissão natural e combater os lugares (in)apropriados aos corpos que se apresentam contrariando às normas. Como escritoras, colocam-se em local privilegiado da sua própria escrita e, na condição de locutoras, tecem uma poética decolonial do corpo. É deste fazer literário que se ocupa este trabalho, tendo por objetivo refletir sobre a poetização da corporeidade na poesia das escritoras afro-brasileiras Alzira Rufino, Conceição Evaristo, Geni Guimarães e Miriam Alves, em convergência/divergência com o padrão eurocêntrico de beleza no paradigma da colonialidade do poder. De forma especifica, realiza-se a leitura do corpo como elemento de emancipação política da mulher negra, circunscrevendo a rejeição da subserviência... / In a society that associates feminine beauty to physical (and cultural) white attributes and embodies ugliness in a black body it is easy to affirm that black women, who values their own body features, constitutes a vigorous process of negative concept and judgment resignification. This may happen due to a positive feeling towards their natural contours, which may presuppose a beauty able to make the need for compliance with the rules of hegemonic power fake, assuming, in that kind of confrontation, a skillful speech, enough to subvert representative forms of literature based on racist scenes of inferiority and objectification. This may destabilize the requirement of beautification as a condition for happiness in everyday experience. The body drawn from that perspective is beating Eurocentric binarism and reform. It is a black mode of being. The feminine idea assumed as a main form of activity, without essentialism, compares models devised in whitening parameters. For some black women, literature is the privileged field to forge the body deprived by interpretations of natural submission and combat places aspects (in) appropriated to those bodies that are contrary to the rules. As writers, placed in a privileged place of their own writing and, as announcers of the black condition, weave a 'de-colonial' poetics of the body. It is about the literary performance that we deal in this work. We intended to reflect on the corporality poetic of some Afro-Brazilian writers Alzira Rufino, Conceição Evaristo, Geni Guimarães and Miriam Alves, in convergence/divergence with the Eurocentric standard of beauty in the colonial paradigm of power. Specifically, it is the body - read as an element of black woman political emancipation, focusing solely on the rejection of subservience to the dictates of whiteness - the creation of their own standard of beauty and autonomy ideal conducted by disobedient choices and unsubmissive figurative types
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As vestes do corpo e da melancolia na poesia de autoria feminina: Cecília Meireles, Gabriela Mistral e Henriqueta Lisboa / Las vestes del cuerpo y de la melancolia en la poesía de autoría femenina: Cecilia Meireles, Gabriela Mistral y Henriqueta Lisboa / The robes of body and melancholy in female poetry: Cecília Meireles, Gabriela Mistral and Henriqueta Lisboa / Le vesti del corpo e della melanconia nella poesia femminile: Cecília Meireles, Gabriela Mistral e Henriqueta LisboaMorelato, Adrienne Kátia Savazoni [UNESP] 24 May 2017 (has links)
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AS VESTES DO CORPO E DA MELANCOLIA NA POESIA DE AUTORIA FEMININA.pdf: 1820787 bytes, checksum: b315b774f6c83bfbc42f6c2baf9aef22 (MD5) / Approved for entry into archive by Monique Sasaki (sayumi_sasaki@hotmail.com) on 2017-09-19T18:15:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017-05-24 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / As Vestes do Corpo e da Melancolia na poesia de Autoria Feminina pretende analisar de que maneira três poetas, da metade do século XX, sulamericanas, costuraram suas obras poéticas de alguma forma, em comunhão. São poetas que levaram o título de ausentes do mundo, alheias às rupturas, individuais e egoístas, quando este trabalho descobriu exatamente ao contrário; suas obras estavam emaranhadas dentro de uma rede maior, continental, porém, uma rede formada somente por mulheres escritoras. Dentro dessa rede, nasceu uma sub-rede entre as três poetas em questão: Cecília Meireles, Gabriela Mistral e Henriqueta Lisboa. Assim, uma ciranda literária se formou em torno de temas, símbolos e mitos comuns. O corpo de mulher, visto como ausente para uma crítica falogocêntrica, agora é o protagonista de uma nova estética, a estética da ternura que traz em si, a força da melancolia. Melancolizar-se na escritura, eis o que é escrever com ternura para as nossas poetas e onde o corpo transfigura-se na paisagem para que as sensações possam transbordar a palavra. A palavra será a grande luta de todas as três, porque em sua composição carrega conceitos que não foram criados pelas mulheres. Para escrever como mulher, neste sentido, nossas poetas terão que buscar a origem, o mito, o sussurro, a oralidade murmurada que resgata o início de todos os inícios. Enquanto, em relação ao contexto da tradição, a busca será pela mãe literária — a poeta referencial para que elas possam construir uma nova tradição, só que agora, a de autoria feminina. / The Vestes of the Body and Melancholy in the Feminine Authorship poetry analyze how three South American poets, from the mid-twentieth century, stitched together his poetic works in some way, in communion. They are poets who took the title of absent from the world, oblivious to the ruptures, individual and selfish, when this work discovered exactly the opposite; his works were entangled within a network however, a network composed only of women writers. Inside of this network, a subnet was born between the three poets in question: Cecília Meireles, Gabriela Mistral and Henriqueta Lisboa. Thus, a literary ciranda formed around of common themes, symbols and myths. The woman's body, seen as absent for a criticism, is now the protagonist of a new aesthetic, the aesthetics of tenderness which brings in itself the force of melancholy. Melancholy in scripture, that's what it is to write with tenderness for our poets and where the body is transfigured in the landscape so that the sensations can overflow the word. The word will be the great struggle of all three, because in its composition it carries concepts that were not created by women. For writing as a woman, in this sense our poets will have to search for the origin, the myth, the whisper, the murmured orality that rescues the beginning of all beginnings. While in relation to the context of tradition, the search will be for the literary mother - the reference poet for that they can build a new tradition, only now, that of female authorship. / La ropa y la melancolía corporal en las mujeres autoría de la poesía tiene como objetivo examinar cómo los tres poetas, la mitad del siglo xx, américa del sur, se cosió la poesía, de alguna manera, en la comunión. Son poetas que tomaron el título lejos del mundo, ajenos a las fracturas, individuales y egoístas cuando este trabajo se ha encontrado exactamente lo contrario; sus obras estaban enredadas dentro de una red más amplia, continental, pero una red formada únicamente por mujeres escritoras. Dentro de esta red, nació una subred entre los tres poetas en cuestión: cecília meireles, gabriela mistral y henriqueta lisboa, en el que el tamiz literario formado en torno a temas, símbolos y mitos comunes. El cuerpo de la mujer, vista como ausente por una crítica falogocentrica, ahora es el protagonista de una nueva estética, la estética de la ternura que trae consigo, la fuerza de la melancolía. Melancolizar en la escritura, que es lo que es escribir con ternura para nuestros poetas y donde el cuerpo se transforma en el paisaje de modo que los sentimientos pueden derramarse sobre la palabra. La palabra es la gran lucha de los tres, debido a su composición lleva a conceptos que no fueron creados por las mujeres. Para escribir como mujer, en este sentido, nuestros poetas tienen que buscar el origen, el mito, el susurro, la oralidad en voz baja que rescata el comienzo de todos los comienzos. En comparación con el contexto tradicional, la búsqueda será la madre literaria -un poeta de referencia para que puedan construir una nueva tradición, pero ahora, los autores de sexo femenino. / CNPq: 142017/2013-2
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Loucura : a temática que constrói o discurso da obra Hospício é Deus, de Maura Lopes Cançado /Batista, Daniele Aparecida. January 2010 (has links)
Orientador: Ana Maria Carlos / Banca: Altamir Botoso / Banca: Cleide Antonia Rapucci / Resumo: A palavra do louco, que por muito tempo fora renegada à marginalidade e ao silêncio, passa a ser agora, com o estudo da obra Hospício é Deus, evidenciada. A partir do título, o leitor já infere toda a dramática experiência vivida por uma mulher, a personagem narradora Maura, e por outras que povoavam o cenário social da década de 60. Na construção de seu diário, a escritora mineira Maura Lopes Cançado utiliza-se da memória para recriar o passado e para buscar elementos que justifiquem os desatinos vividos. Deste modo, pode-se conceber a obra como uma criação literária cuja verdade, aos poucos, turva-se com a construção artística que transforma tudo em ficção. Na obra Hospício é Deus, falar em recriação faz com que tenhamos que nos remeter à sua biografia, pano de fundo de sua obra, marcada, sobretudo pelo caos da rebeldia, da intolerância e da loucura. Como seria abordar sua própria vida em matéria literária? Esse é o assunto que abordamos no primeiro capítulo deste trabalho, que procura compilar os principais dados biográficos da autora, bem como de sua produção, como meio de resgatá-la do esquecimento e inseri-la no panorama literário brasileiro. Maura empenhou-se na tarefa de retratar a loucura, investigando indistintamente o caráter benévolo e malévolo que inspira os atos humanos. De fato, a obra abre uma grande polêmica pela forma radical com que retrata as atrocidades e descasos vivenciados pelas pacientes do hospício. Imbuída dessa consciência crítica de oposição aos valores vigentes no Brasil da década de 60, a narradora faz sua denúncia social e critica sobretudo a pecha que lhe imputavam de ser mulher e louca. Hospício é Deus atrai a atenção pelos recursos estilísticos utilizados por Maura para a criação da obra... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The mad's word was for such a long time, renegade to marginality and silence. But now, through the study of Hospício é Deus, the mad's word is evidenced. From the title, the lector can understand the whole dramatic experience lived by a woman, the narrator character Maura, and others women that filled the social scenario of 60's. In the organization of her diary, mineira writer Maura Lopes Cançado used her memory to recreate the past and to search elements to justify the lived follies. Thereby, we can conceive the work like a literary creation in fact truth, bit by bit, is blurred with the artistic construction that transforms all in fiction. Hospício é Deus, talks about recreation, it makes us to refer to her biography, background of her work, that was marked by chaos of rebellion, intolerance and insanity. How can she approach her own life as literary material? This is the main subject that we study in the first chapter of this work, that compiles the Maura's biographical data and her literature, as a way to rescues her from forgetfulness and introduce her in the Brazilian literary scene. Maura committed herself to the task of portraying the madness, investigating the equally benevolent and malevolent character that inspires the human acts. Indeed, the works opens up a huge row with the radical way that portrays the atrocities and neglect experienced by patients in hospice. Imbued with this critical awareness of the opposition of the values prevailing in Brazil of the 60's, the narrator makes her social critique and criticism mainly imputed to her the taint of being a woman and mad. Hospício é Deus draws attention to the stylistic features used by Maura for the creation of her work. Identification of these resources was essential for the recognition of literary values of the text... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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ACADEMIA MARANHENSE DE LETRAS: Produção literária e reconhecimento de Escritoras maranhenses / MARANHENSE ACADEMY OF ARTS: Writings recognition Writers MaranhãoSilva, Renato Kerly Marques 26 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-26 / This work presents an analysis of the elements that compose the processes of
election of members to the Academia Maranhense de Letras - AML, interrogating
about which reasons would explain the women's absence in that institution. It takes
place a ransom of the representations elaborated for critical literary and for some
groups of writers, about the producing of art in western societies, to observe the
destined prominence the some writers. With the intention of to observe which
elements turned eight women, until the present moment, capable to be chosen for
AML, it was analyzed cuttings of life histories collected with some of those writers,
and the path of some of them was reconstituted starting from registration in books
and newspapers. It is observed that the election process for AML doesn't consider,
exclusively, candidates' literary production that intend to compose your group of
members. Besides, factors of several inclusions corroborate for the writers'
recognition. The small number of women writers is justified for the, still, small
participation of women in prominence places in the sections political, juridical,
religious, among other, which comes as great importance. / Este trabalho apresenta uma análise dos elementos que compõem os processos de
eleição de membros da Academia Maranhense de Letras AML, interrogando sobre
quais razões explicariam a ausência de mulheres nessa instituição. Para tanto,
realiza-se um resgate das representações elaboradas por críticos literários e por
alguns grupos de escritores, sobre o produtor de arte em sociedades ocidentais,
para observar o destaque destinado a alguns escritores. Com o intuito de observar
quais elementos tornaram as oito mulheres, até o presente momento, aptas a serem
eleitas para a AML, analisou-se recortes de histórias de vida coletadas junto a
algumas dessas escritoras e reconstituiu-se a trajetória de algumas delas a partir de
registro em livros e jornais. Observa-se que o processo de eleição para a AML não
considera exclusivamente a produção literária dos candidatos que pretendem
compor seu quadro de membros. Além disso, fatores de diversas abrangências
corroboram para o reconhecimento de escritores e escritoras. O pequeno número de
escritoras justifica-se pela, ainda, pequena participação de mulheres maranhenses
em locais de destaque nos setores políticos, jurídicos, religiosos, entre outros, a qual
apresenta-se como de grande importância.
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Literatura e loucura : a transcendência pela palavra / Literature and madness, the transcendence by wordMusilli, Célia, 1957- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Adélia Toledo Bezerra de Meneses / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-24T23:27:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: O objetivo da dissertação é analisar os livros Hospício é Deus ¿ Diário I e O Sofredor do Ver de Maura Lopes Cançado, escritora considerada esquizofrênica, fazendo uma relação entre literatura e loucura, com ênfase na linguagem utilizada. Em Hospício é Deus, ela utiliza a escrita como forma de organizar sua experiência no manicômio, dando voz à sua angústia não só como indivíduo, mas também como testemunha dos dramas coletivos. O livro é um relato realista, considerado um documento importante sobre a vida manicomial no Brasil nos 1950, período em que Maura passou por vários internamentos. Seu maior mérito é a dar voz aos loucos, legitimando um discurso de pessoas quase sempre excluídas do processo social e cultural. Na análise deste livro são abordados alguns eixos temáticos como Deus, loucura, culpa, sexo e afetividade, além da relação entre "olho e o olhar" bastante recorrente na obra de Maura, sob o ponto de vista da vigilância no hospício e sua observação atenta da realidade transformada em literatura. O Sofredor do Ver é uma obra ficcional pouco estudada. Traz doze contos nos quais a loucura e o delírio são temas que aparecem de forma objetiva ou subjetiva, demandando uma análise da linguagem a partir, sobretudo, das imagens poéticas que dão pistas sobre o inconsciente da obra. Seus contos apresentam forte conteúdo autobiográfico e traços surrealistas a partir de um viés delirante ou de conteúdo onírico, bem como pela crítica ao sistema manicomial que pontua toda sua obra / Abstract: The purpose of the dissertation is to examine the books Hospício é Deus ¿ Diário I and O Sofredor do Ver by Maura Lopes Cançado, writer considered schizophrenic, establishing a relationship between literature and madness, with enphasis on the language used by her. In Hospício é Deus ¿ Diário I , she uses writing as a way to organize her experience in the asylum, voicing her anguish not only as an individual but also as a witness of collective dramas. The book is a realistic portrayal, regarded as an important document on asylum life in Brazil in the 1950¿s, a period when Maura went through several hospitalizations. Its greatest merit is to give voice to the insane, legitimizing a speech of people most often excluded from social and cultural processes. Some thematic axes are discussed are approached in the analysis of this book, such as God, madness, guilt, sex and affection, and also the relationship between "eye and looking", highly recurrent in Maura¿s work, from the point of view of surveillance in hospice and her close observation of reality transformed into literature. O Sofredor do Ver is a fictional work scarcely studied. It brings twelve short stories in which madness and delusion are themes that appear objectively or subjectively, requiring an analysis of language from, mostly, poetic images that give clues about the unconscious of the work. Her short stories present a strong autobiographical content and surrealist traits from a delusional bias or a dream-like content, as well as the criticism of the asylum system that punctuates all of her work / Mestrado / Teoria e Critica Literaria / Mestra em Teoria e História Literária
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La tesis de los beneficios negativos en tres romances religiosos de Sor Juana Inés de la CruzGauger Quiroz, Juan Manuel 07 July 2011 (has links)
Fueron necesarios casi tres siglos de intérpretes de la vida y obra Sor Juana Inés de la
Cruz para que la crítica abrace un justo medio y se aproxime a un análisis histórico y
documental que asuma el intento de librarse de prejuicios ideológicos. Previamente, dos
opciones habían teñido las páginas sobre la monja jerónima. Su obra había sido leída casi
hagiográficamente desde Diego Calleja o como el testimonio de una figura rebelde y
heterodoxa desde Dorothy Schons; como el sacrosanto conflicto de un alma que en los
últimos años de su vida abrazó la santidad o como el atrevimiento de un personaje
disidente e inusual. Estas inversas e incompatibles consideraciones sobre Sor Juana fueron
fomentadas por los intentos de esclarecimiento de los oscuros años finales de su vida, su
súbita renuncia a sus libros y aparatos científicos.
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La trayectoria de la melancolía en los diarios de José María Arguedas y Sylvia PlathWurst Cavassa, Daniella 20 April 2012 (has links)
La presente tesis es una lectura comparada de los diarios de la autora estadounidense
Sylvia Plath (1932-1963) y los diarios del escritor peruano José María Arguedas (1911-
1969) que forman parte de su novela póstuma El Zorro de Arriba y el Zorro de Abajo.
Mediante el análisis comparado busco estudiar la presencia de la melancolía en la
escritura autobiográfica y su trayectoria hacia una forma de sublimación ante la primera pérdida del sujeto, es decir, la pérdida materna.
La representación de la melancolía en la escritura autobiográfica ofrece una entrada en
la constitución del yo. El diario nos brinda además un espacio vasto en donde tanto el
rol del autor como el rol del lector son redefinidos en el campo literario.
El diario y la escritura autobiográfica son un género problemático en la era postmoderna
ya que estamos en un tiempo en el que, como lo señalan las teorías post-estructuralistas,
el texto toma vida propia, separándose de la idea del autor como autoridad máxima e
indiscutible de la obra. Como consecuencia, queda en la autobiografía una ficción del
sujeto. Habiéndose disuelto el “yo” en el texto, y el texto en el aire, muchos críticos han
anunciado, así como la muerte del autor, la muerte de la escritura autobiográfica. Sin
embargo, como explica James Olney en su estudio “Autobiography and the cultural
movement” el atractivo especial de la autobiografía para los lectores contemporáneos
está relacionado con la fascinación con el yo y su profundidad, sus infinitos misterios y,
con una profunda ansiedad por el ser y la vulnerabilidad de esta entidad que nunca
llegamos a ver, tocar, o sentir por completo.
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La teoría del trabajo femenino de Mercedes Cabello : Blanca Sol (1889) y "Necesidad de una industria para la mujer" (1875Mayna Medrano, Mercedes Victoria 22 July 2013 (has links)
El siglo XIX es el momento crucial para la formación de la nación peruana. Esta
buscaba ser, en principio, moderna. Por tanto, “ingresar a la modernidad fue un objetivo
central para las autoridades y élites peruanas” (Zegarra 2007: 499). Según Zegarra, “Las
características de la modernidad habían sido definidas por el pensamiento de la
Ilustración que acompañó el auge de la burguesía en la sociedad occidental” (2007:
499). Así, en este momento, se tiene como centro al individuo y el fin principal de la
sociedad se convierte en alcanzar el progreso para lo cual son necesarios el ejercicio de
la razón, independizarse de los postulados de la Iglesia y experimentar científicamente
(Zegarra 2007: 499). Lo importante en este contexto es formar al ciudadano ilustrado
“con buenas costumbres y capaz de controlar sus emociones” (Zegarra 2007: 499).
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De la novela policial a la “antinovela” en dos obras de Claudia Piñeiro: Elena sabe y CatedralesAnticona Alegre, Angie Jennifer 15 November 2023 (has links)
La presente tesis analiza de qué manera Claudia Piñeiro en las obras Elena sabe (2007) y
Catedrales (2020) incorpora temas vinculados con el feminismo a través de la transgresión de
las normas clásicas del policial. Por medio de personajes femeninos, la autora rompe con los
parámetros convencionales del género, lo cual propicia que se realice una reflexión sobre el
tema de la mujer en la sociedad patriarcal contemporánea.
Asimismo, esta investigación tiene como finalidad valorizar la obra de Piñeiro como autora de
obras policiales, pues durante muchos años, este género ha sido liderado por hombres a nivel
mundial. Por ello, resulta de suma importancia analizar qué recursos literarios emplea la autora
para transgredir la narración convencional del policial.
Por otro lado, la hipótesis que propongo es que si bien Elena sabe y Catedrales presentan
características propias de la llamada “novela negra”, en realidad transgreden el género
discursivo, ya que la investigación policial es menos relevante que la problematización sobre
la condición femenina, el aborto, los feminicidios y la figura de la mujer en la sociedad del
siglo XXI. A pesar de que la resolución del caso policial es menos trascendente que los temas
de feminismo, resulta importante observar de qué modo la obra de Piñeiro se ha visto
influenciada por los autores más canónicos del género policial, tanto ingleses, americanos e
hispanos, y ver qué nuevas herramientas literarias utiliza la autora, las cuales representan un
gran aporte que ayuda a que el neopolicial latinoamericano siga evolucionando.
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"Los hilos se entrecruzan y el telar crece. Nuestras voces tejiendo" : el develamiento de la gine sacra en la novela La sangre de Aurora de Claudia SalazarAquino Ordinola, Erika Yessenia 10 April 2017 (has links)
Joaquín Salvador Lavado Tejón, el famoso humorista gráfico conocido
mundialmente como Quino, en una de sus tiras del 29 de julio de 2002 grafica
una situación singular. A partir de cuatro viñetas ilustra la condición histórica de
servidumbre que ha subsumido a la mujer desde la época más tradicional hasta
la contemporánea. En la última viñeta, Mafalda concluye con la siguiente
reflexión: ―Claro, lo malo es que la mujer en vez de jugar un papel, ha jugado
un trapo en la historia de la humanidad‖ (Quino 2002). Emprendí el análisis de
La sangre de la aurora por dos razones que están íntimamente ligadas a esta
última sentencia de Quino: el papel de la mujer a lo largo de los diferentes
procesos históricos y la función de ―trapo‖ que el sistema patriarcal le ha
impuesto. / Tesis
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