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Comparação entre provas de função pulmonar, escore de Shwachman-kulczyki e escore de Brasfield em pacientes com fibrose císticaFreire, Ivanice Duarte January 2006 (has links)
A fibrose cística é a mais freqüente das doenças genéticas letais na raça caucasiana. O comprometimento pulmonar é o responsável pelos óbitos em 98% dos casos e a progressão da doença é avaliada pela função pulmonar, radiologia de tórax e dados clínicos dos pacientes. Inúmeros sistemas de escores foram desenvolvidos com o intuito de classificar a gravidade da doença de uma forma mais objetiva. O escore clínico de Shwachman- Kulczycki e o escore radiológico de Brasfield encontram-se entre os mais utilizados. O objetivo desse estudo foi estudar as relações entre função pulmonar, radiologia convencional de tórax e estado clínico de pacientes com fibrose cística. Foram estudados os prontuários e radiografias de 40 pacientes em acompanhamento no Centro de Fibrose Cística do Hospital de Clínicas de Porto Alegre durante 4 anos. Foram revisados seus escores de Shwachman-Kulczycki, espirometrias e radiografias realizados em um momento de estabilidade da doença. Os exames radiológicos foram analisados por um radiologista pediátrico segundo o escore de Brasfield durante a realização do estudo. A idade média dos pacientes foi de 9,72 ± 3,27. A média do Shwachman-Kulczycki foi de 80,87 ± 10,24. No ítem “atividade”, foi de 24,75 ± 1,10; no ítem “exame físico”, de 18,87 ± 4,59; no ítem “nutrição”, de 21,87 ± 4,18 e no ítem “radiologia”, de 15,37 ± 5,23. A média do Brasfield foi de 18,2 ± 4,0. As variáveis espirométricas estudadas foram CVF%, VEF1% e FEF 25-75%, com as respectivas médias de 82,99 ± 14,36 , 83,62 ± 18,26 e 74,63 ± 2,53. As correlações entre o escore de Shwachman-Kulczycki e a função pulmonar foram moderadas com a CVF% e forte com o VEF1% e o FEF 25-75%. A correlação do Brasfield com o Shwachman-Kulczycki foi forte, bem como com o ítem “radiologia”. O Brasfield se correlacionou moderadamente com a função pulmonar. As correlações entre os testes de função pulmonar e os itens do Shwachman-Kulczycki foram moderadas entre os itens “exame físico” e CVF%, VEF1% e FEF 25-75%; entre “nutrição” e o FEF 25- 75%; e entre “radiologia” e VEF1% e FEF 25-75%. Não houve significância estatística quando o ítem “atividade física” foi correlacionado com função pulmonar. Esse ítem foi o que mais contribuiu para a pontuação total do Shwachman-Kulczycki, com cada ponto seu aumentando em 1,93 o escore total. Concluimos que sistemas de escores reproduzíveis são necessários para o acompanhamento da progressão da doença. O escore de Shwachman-Kulczycki dá a percepção geral do estado clínico do paciente, englobando alterações tanto precoces (refletidas pela radiologia), quanto tardias (refletidas pela atividade física). Os escores clínicos e radiológicos utilizados para monitorização na fibrose cística são complementares, correlacionando-se positivamente entre si e com as provas funcionais. O ítem radiológico do Shwachman-Kulczycki pode ser um substituto para o Brasfield, quando não for possível a pontuação por esse último.
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Magnitude da resposta broncodilatadora na DPOCSchmidt, Heda Mara January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-02-13T03:09:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017 / Introdução: O estudo da resposta broncodilatadora e da eosinofilia no escarro ou no sangue de pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) estável são de interesse atual em virtude das implicações para o manejo da doença. Objetivos: O objetivo primário do presente estudo foi avaliar, em uma amostra de pacientes com DPOC estável, se existem diferenças nas medidas do volume expirado no primeiro segundo (VEF1) e capacidade vital lenta (CVL) aos 20 e aos 45 minutos após uso de broncodilatador (BD) de curta duração. Adicionalmente foi investigada a presença de correlação entre a magnitude da resposta broncodilatadora e eosinófilos no escarro induzido ou sangue periférico e, avaliada a concordância entre estes dois parâmetros. Métodos: Estudo transversal com 37 indivíduos com DPOC moderado a muito grave, integrantes da fase de ?run in? de estudo multicêntrico intervencional. Foram realizadas espirometrias antes, 20 e 45 minutos após a inalação de salbutamol 400mcg via espaçador. Sangue periférico para hemograma foi coletado simultaneamente, assim como se induziu e processou o escarro para análise da celularidade. Resultados: A maioria dos participantes eram homens (62,2%), com idade média de 67,2 anos. Todos eram fumantes ou ex-fumantes e a carga tabágica média foi de 52,6 maços/ano. Quatorze participantes (37,8%) foram classificados como GOLD II, 13 (35,2%) como GOLD III e dez (27%) como GOLD IV. Nenhum participante fazia uso de corticoide inalatório. A média e intervalo de confiança (IC) 95% da resposta broncodilatadora aos 20 minutos foi de 0,23 L (0,18?0,28) sendo similar à da resposta broncodilatadora aos 45 minutos, de 0,25 L (0,20?0,30), com um coeficiente de correlação intraclasse (CCI) entre as duas medidas de 0,98 (0,97;0,99), p<0,001. Dezessete indivíduos (45,9%) apresentaram resposta broncodilatadora significativa de 200 ml e 12% do valor basal aos 20 minutos. Treze indivíduos (35,1%) tinham eosinofilia no escarro induzido (eosinófilos no escarro =3%), sendo que estes apresentaram limitação ao fluxo de ar das vias aéreas significativamente mais grave do que aqueles com escarro não eosinofílico. A média e IC de 95% da contagem eosinófilos no sangue periférico, expressos em números absolutos x109L foi de 0,27(0,21?0,33). A maioria dos participantes (59,5%) tinha uma contagem absoluta de eosinófilos no sangue =0,2 x109L. Embora houvesse moderada correlação (r=0,400; p=0,01) entre eosinofilia no escarro e no sangue periférico a concordância entre estes dois parâmetros para diversos pontos de corte, medida pelo Kappa estatístico, foi fraca. A resposta broncodilatadora não se correlacionou com a inflamação eosinofílica em vias aéreas e nem com os eosinófilos no sangue periférico. Conclusões: Estes resultados sugerem que é indiferente medir a resposta broncodilatadora à inalação de 400 mcg de salbutamol aos 20 ou 45 minutos. A magnitude ou presença desta resposta, não está relacionada à inflamação eosinofílica medida no sangue ou no escarro induzido. A concordância entre os eosinófilos no sangue periférico e no escarro induzido foi baixa. / Abstract : Introduction : The study of bronchodilator response and sputum or blood eosinophilia of patients with stable Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is of current interest due to the implications on the disease management. Objectives: The primary objective of this study was to evaluate, in a sample of patients with steroid naive stable COPD, if there were differences in measuring expired volume in the first second (FEV1) and slow vital capacity (CVL) at 20 and 45 minutes after the use of Bronchodilator (BD). In addition, we investigated the presence of a correlation between the magnitude of the bronchodilator response and induced sputum or peripheral blood eosinophils and agreement between these two parameters. Methods: A cross-sectional study with 37 moderate to very severe COPD patients, participants of a multicenter interventional study evaluated in the ?run in? phase before any intervention. Spirometry was performed before, 20 and 45 minutes after salbutamol 400mcg inhaled via a spacer. Peripheral blood for cell count was collected simultaneously, as well as sputum induction and processing for cellularity analysis. Results: Most of the participants were men (62,2%), with a mean age of 67,2 years. All were smokers or former smokers and the mean smoking load was 52,6 year/pack. Fourteen participants (37,8%) were classified as GOLD II, 13 (35,2%) as GOLD III and ten (27%) as GOLD IV. No one was on inhaled corticosteroids treatment. The mean and 95% confidence intervals (CI) of the 20 minutes bronchodilator response were 0,23 L (0,18-0,28), similar to the 45 minutes bronchodilator response, 0,25 L (0,20-0,30), with an Intra class Correlation Coefficient (ICC) between the two measures of 0,98 (0,97; 0,99), p <0,001. Seventeen individuals (45,9%) had a bronchodilator response of 200 ml and 12% of the baseline value at 20 minutes. Thirteen subjects (35,1%) had induced sputum eosinophilia (sputum eosinophils =3%), and had significantly greater airflow limitation than those with non-eosinophilic sputum. The mean and 95% CI of peripheral blood eosinophil count, expressed in absolute numbers x109L was 0,27 (0,21-0,33). Most of participants (59,5%) had an absolute eosinophil count in the blood =0,2 x109L. Although there was a moderate correlation (r = 0,400; p = 0,01) between sputum and peripheral blood eosinophils, the agreement between these two parameters at different cutoff points, as measured by statistical Kappa, was poor. The bronchodilator response didn?t correlate with airways eosinophilic inflammation nor with peripheral blood eosinophils. Conclusion: These results suggest that measuring the bronchodilator response to the inhalation of 400 mcg of salbutamol at 20 or 45 minutes offers the same information. The magnitude of this response or its presence is not related to the eosinophilic inflammation measured in blood or induced sputum. The agreement between eosinophils in peripheral blood and induced sputum was low.
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Avaliação espirométrica e cardiovascular em pacientes portadores da síndrome de Marfan / Spirometric and cardiovascular evaluation in patients with Marfan syndromeCipriano, Graziella França Bernardelli [UNIFESP] 29 September 2010 (has links) (PDF)
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Publico-446c.pdf: 853094 bytes, checksum: 47a817490ed48d7abc1f074d7fc3f133 (MD5) / Introdução: A Síndrome de Marfan (SM) é uma doença autossômica dominante do tecido conjuntivo (TC) que envolve diversos sistemas tais como, sistema músculo-esquelético, ocular, cardiovascular, pulmonar, tegumentar e neurológico. Estas mutações que causam a SM podem produzir modificações no TC, que causa alteração nas propriedades viscoelásticas do sistema cardiovascular, elasticidade da pele, matriz para calcificação óssea e parênquima pulmonar. Objetivos: Avaliar a função pulmonar (FP) de pacientes com a SM, relacionar com os aspectos da avaliação clínica, especialmente as possíveis alterações de caixa torácica (ACT) e identificar as manifestações do sistema cardiovascular durante o exame espirométrico (EE). Métodos: De uma amostra inicial de 75 sujeitos, foram avaliados 46 pacientes com SM, sendo 29 do sexo feminino, idade média 20±8 anos, submetidos à avaliação clínica, antropométrica, ecocardiográfica, radiográfica e função pulmonar; 51 sujeitos (33 com SM) foram monitorizados pelo eletrocardiograma (ECG) durante o teste de FP. Estes indivíduos foram pareados e comparados a um grupo controle compostos por indivíduos saudáveis. Resultados: A capacidade vital forçada (CVF) e volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) dos pacientes com SM foram significativamente menores quando comparado com o GC (p=0.012 e 0.0006) e quando comparado com o previsto (p=0.04 e 0.003). Nos subgrupos baseados nas ACT observamos diferenças entre pacientes com SM com duas ACT combinadas (pectus + escoliose) quando comparados com o GC (p=0.012 e 0.002) e nos pacientes sem ACT (p=0.05 e 0.06). Alguns aspectos da avaliação clínica (relação envergadura/altura e relação da cirtometria axilar/xifóide), comportamento cardiovascular (Índice de massa do ventrículo esquerdo-IMVE, g/m2 e diâmetro da Aorta – Ao, mm) e FP (VEF1/CVF,%) apresentaram correlação moderada. Não foi observada diferença na análise de arritmia durante o esforço para o EE. Conclusões: A FP encontrou-se reduzida nos pacientes com SM e a presença de deformidades da caixa torácica parece contribuir com esta redução. Alguns aspectos clínicos, cardiovasculares e FP estão associados na SM. Apesar das alterações aparentes na estrutura do sistema cardiovascular desta população jovem, o esforço durante a avaliação da função pulmonar parece ser seguro em relação às alterações no ECG. / Background: Marfan syndrome (MS) is a dominant autosomal connective tissue disease that impacts multiple systems, such as the musculoskeletal, ocular, cardiovascular, pulmonary, tegumentary and neurological. This mutation may produces impairment in the connective tissue which causes modifications in the vascular viscoelastic properties, tegumentary elasticity, bone calcification matrix and pulmonary parenchyma. Purpose: To evaluate pulmonary function test (PFT) in patients with MS and relate it to clinical evaluation aspects, especially possible thoracic cage abnormalities (TCA), and the occurrence of cardiac arrhythmias during the spirometric exam (SE). Method: From a sample of 75 subjects, we evaluate 46 MS patients, 29 female and aged 20±0,51 years, who was underwent clinical, anthropometric, echocardiographic, radiographic and PF evaluation; 51 subjects (33 with MS) had their electrocardiography information evaluated during PFT. These individuals were matched and compared to a healthy control group (CG). Results: Forced vital capacity (FVC) and forced expiratory volume in the first second (FEV1) in the patients with MS were significantly lower in comparison to the CG (p=0.012 and p=0.0006) and predicted values (p=0.04 and p=0.003). Subgroup analysis based on TCA revealed differences between patients with MS with two combined abnormalities (pectus + scoliosis) in comparison to both the CG (p=0.012 and p=0.002) and patients without abnormalities (p=0.05 and p=0.006). Some aspects from clinical evaluation (Arm span to height ratio,m and axillary to xiphoid perimetry ratio,cm), cardiovascular behavior (Left ventricular mass Index-LVMI, g/m2 and Aortic Diameter- Ao,mm) and PF (FEV1/FVC%) has demonstrated a moderate correlation. There were no differences regarding the occurrence of arrhythmia during exertion on the SE. Conclusion: PF is reduced in patients with MS, and deformities in the thoracic cage appear to contribute to this reduction. Some aspects clinical, cardiovascular and PF are associated in MS. Despite the apparent structural alterations in the cardiovascular system in this young population, exertion during the spirometric exam appears to be safe in relation to electrocardiography modifications. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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PERFIL VENTILATÓRIO E CAPACIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES COM MUCOPOLISSACARIDOSESOliveira, Juliana Leal de January 2014 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2015-07-17T19:37:05Z
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OLIVEIRA, Juliana Leal de.pdf: 3465922 bytes, checksum: be50926b058f903d6f915e6dc709f66d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-17T19:37:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
OLIVEIRA, Juliana Leal de.pdf: 3465922 bytes, checksum: be50926b058f903d6f915e6dc709f66d (MD5) / INTRODUÇÃO: as mucopolissacaridoses (MPS) são um grupo de doenças raras causadas
pelo acúmulo intralisossômico de glicosaminoglicanos, secundário a deficiências enzimáticas
específicas. O comprometimento respiratório e prejuízo da capacidade funcional podem estar
presentes, porém há poucos relatos na literatura sobre esses aspectos. OBJETIVO:
caracterizar o perfil ventilatório e a capacidade funcional de uma série de pacientes com MPS.
CASUÍSTICA E MÉTODOS: Trata-se de uma série de casos realizado em pacientes com
MPS. O perfil ventilatório foi caracterizado pela avaliação dos parâmetros obtidos na
espirometria e, pela avaliação da forma da caixa torácica. A capacidade funcional foi obtida
pela distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (TC6M) e, através de
questionários funcionais, o Childhood Health Assessment Questionaire (CHAQ), respondido
pelos pais ou responsáveis e, o Health Assessment Questionaire (HAQ), como autorelato.
RESULTADOS: foram avaliados 19 pacientes com MPS, a maioria do sexo masculino, 16
(84,2%) e, jovens com mediana (IIQ) de idade de 13,4(6,3) anos. Os tipos mais frequentes
foram, o VI (57,9%), seguido do II (31,6%) e posteriormente o I (10,5%). Todos realizam
terapia de reposição enzimática (TRE) e são acompanhados pela fisioterapia. A alteração da
função pulmonar, pela espirometria, esteve presente em 17/18 pacientes que realizaram o
exame, com predomínio para o distúrbio ventilatório restritivo, 13/18 (72,2%). A maioria dos
pacientes apresentou alteração da caixa torácica, 14 (73,7%). Foi observado piora da CVF (%
previsto) com o aumento da idade para todos os tipos (r=-0,37) e, ao retirar da análise o tipo
II, a correlação aumentou consideravelmente (r=-0,726). A distância mediana percorrida no
TC6M foi de 349(IIQ=106,5) metros, com variação percentual, 53,7(50,7)%, da distância
percorrida prevista obtida pela equação de referência para indivíduos saudáveis, 575,2(128,5)
metros. 13/19 pacientes foram avaliados pelos questionários funcionais, 9 pelo CHAQ e 4
pelo HAQ, apresentando leve comprometimento da capacidade funcional de acordo com a
pontuação geral obtida. CONCLUSÃO: foram encontradas alterações da função pulmonar
através da espirometria, com predomínio para o distúrbio ventilatório restritivo grave,
alteração da caixa torácica e, comprometimento da capacidade funcional nos pacientes com
MPS desse estudo. / INTRODUCTION: Mucopolysaccharidosis (MPS) are a group of rare diseases caused by
intralysosomal accumulation of glycosaminoglycans, secondary to specific enzyme
deficiencies. The respiratory impairment and loss of functional capacity may be present, but
there are few reports in the literature on these aspects. OBJECTIVE: To characterize the
ventilatory profile and functional capacity of a number of patients with MPS. METHODS:
This is a series of cases performed in patients with MPS. The ventilatory profile was
characterized by the evaluation of the parameters obtained in spirometry and evaluating the
shape of the rib cage. Functional capacity was obtained through the distance covered on the
six-minute walk test (6MWT) and, through functional questionnaires, the Childhood Health
Assessment Questionnaire (CHAQ), answered by the parents or guardians and the Health
Assessment Questionnaire (HAQ), as self-reported. RESULTS: Nineteen patients were
evaluated with MPS, most males, 16 (84.2%) and young people with median (IQR) age of
13.4 (6.3) years. The most common types were VI (57.9%), followed by II (31.6%) and then
the I (10.5%). All patients perform enzyme replacement therapy (ERT) and are followed by
physical therapy. Change in pulmonary function, as checked through spirometry was present
in 17/18 patients who were examined, with predominance of restrictive ventilatory disorder,
13/18 (72.2%). Most patients had abnormal rib cage, 14 (73.7%). Worsening was observed on
FVC (% predicted) with increasing age for all types (r = -0.37) and when withdrawing from
Type II analysis, the correlation increased significantly (r = -0.726). The median distance
covered in the 6MWT was 349 (IQR = 106.5) meters, with percentage change, 53.7 (50.7) %
of distance traveled expected and obtained by reference equation for healthy individuals,
575.2 (128.5) meters. Thirteen among 19 patients were assessed by functional questionnaires,
9 by CHAQ and 4 by HAQ, with mild impairment of functional capacity according to the
obtained overall score. CONCLUSION: Alterations were found in lung function through
spirometry, with predominance of severe restrictive ventilatory disorder, abnormal rib cage
and impaired functional capacity in patients with MPS of this study.
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Frequência de sucesso da espirometria em crianças pré-escolaresVidal, Paula Cristina Vasconcellos January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introduction: Lung function tests are important for diagnosis and clinical management of respiratory diseases. Spirometry is the key test to assess lung function in adults and older children due to its low cost and simplicity. However, its use in preschoolers is limited by low cooperation, motor incoordination and reduced attention span. Recently, several publications have demonstrated that most pre-school children are able to produce acceptable and reproducible flow volume curves. Objectives: To assess the success rate of spirometry in 3 to 6 years old children without previous training. Methods: Analysis of 440 spirometry tests (327 retrospective and 113 prospective) in children 3 to 6 years old. ATS/ERS criteria for acceptability and reproducibility were used. Success was defined as when the child produced at least 2 acceptable and reproducible curves with duration of expiratory time greater than 1s. Results: 270 children (61%) generated acceptable and reproducible flowvolume curves. The success rate was 30% among children aged 3 years, 52% for 4 years, 70% between 5 and 77% for 6 years. No difference was observed between gender and respiratory status in regard to success in performing spirometry. Girls had higher VRE/FVC when compared to boys. The mean forced expiratory time was 2. 22s. Conclusion: Most preschool children can successfully perform spirometry. The information obtained in this age group is reliable and can be used to describe lung development and to make clinical decisions. The assessment of lung function by spirometry should be encouraged in all children above 3 years of age. / Introdução: Os testes de função pulmonar são importantes para o diagnóstico e manejo clínico das doenças respiratórias. A espirometria é o principal teste para avaliar a função respiratória em adultos e crianças maiores devido ao seu baixo custo e simplicidade. Porém, a sua utilidade em crianças pré-escolares é limitada pela pouca cooperação, incoordenação motora e falta de atenção. Recentemente, várias publicações têm demonstrado que a maioria das crianças pré-escolares é capaz de produzir curvas fluxo-volume aceitáveis e reprodutíveis. Objetivo: Avaliar a freqüência de sucesso da espirometria em crianças de 3 a 6 anos de idade sem treinamento prévio. Métodos: Análise de 440 testes espirométricos (327 retrospectivos e 113 prospectivos) em crianças entre 3 e 6 anos de idade. Os critérios da ATS/ERS de aceitabilidade e reprodutibilidade foram utilizados. O sucesso foi definido quando a criança produziu pelo menos 2 curvas aceitáveis e reprodutíveis com duração do tempo expiratório maior que um segundo. Resultados: 270 crianças (61%) geraram curvas fluxo-volume aceitáveis e reprodutíveis. A taxa de sucesso foi de 30% entre as crianças de 3 anos, 52% entre as de 4 anos, 70% entre as de 5 anos e 77% entre as de 6 anos. Não foi observada diferença entre sexo e diagnóstico respiratório em relação ao sucesso na execução da espirometria. As meninas apresentaram maior valor VRE/CVF quando comparados aos meninos. A média do tempo expiratório forçado foi de 2,22s. Conclusão: A maioria das crianças pode executar espirometria com sucesso. A informação obtida nesta faixa etária é confiável e pode ser usada para descrever desenvolvimento pulmonar e para tomar decisões clínicas. A avaliação da função pulmonar por espirometria deve ser incentivada em todas as crianças acima de três anos de idade.
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Valores de referência para espirometria em crianças de 6 a 12 anos da cidade de Porto Alegre, BrasilMelo Júnior, Hilário Teixeira de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Introduction: Many factors as age, puberty, gender and race, influence spirometric values of reference obtained in different populations. It is suggested that each place where tests of pulmonary function are carried out have to generate is own reference values. Aim of the study: To generate reference values for spirometry in children aged 6 to 12 years in Porto Alegre. Methods: Healthy children were recruited in two public schools in Porto Alegre. Spirometry was performed in the school and the data was used to generate predicted equations for all lung function parameters. The generated equations were compared to other equations in use in Brazil by the Friedman Rank’s TestResults: Of the 258 children who had participated of the study, 109 had not obtained reproducible curves and 52 had been excluded. The analysis was made in the remaining group of 97 individuals. The predicted equations were created using standing height as the sole independent variable in the multilinear regression model. The Friedman Rank test showed a significant difference between the reference equations obtained in the present study and other national and foreign equations currently used in Brazil, presenting predicted values 13 to 23% higher. Conclusions: Predicted equations for children 6 to 12 years were generated and a linear equation was proposed using standing height as the independent variable. These equations generate from children living in Porto Alegre are significantly different from other published equations in Brazil. This finding confirms the recommendation of that each lung function laboratory must produce its own reference values for the spirometry parameters. / Introdução: Diversos fatores como idade, puberdade, gênero e raça, influenciam os valores de referência espirométricos obtidos em diferentes populações. Sugere-se que em cada local onde são realizados testes de função pulmonar sejam produzidos os próprios valores de referência. Objetivos: Gerar valores de referência de espirometria para crianças de 6 a 12 anos de idade em Porto Alegre. Métodos: Crianças saudáveis de 6 a 12 anos de idade foram recrutadas em escolas públicas de Porto Alegre. A espirometria foi realizada na própria escola e os dados foram usados para gerar as equações de regressão. As equações geradas foram comparadas através do teste de postos de Friedman com outras equações brasileiras em uso corrente. Resultados: Das 258 crianças que participaram do estudo, 109 não conseguiram curvas reprodutíveis e 52 foram excluídas por um dos fatores de exclusão. As análises foram feitas no grupo restante de 97 indivíduos. As equações de valores previstos foram contruídas usando-se estatura como variável independente. Pela análise de postos de Friedman a equação de referência obtida no presente estudo difere significativamente de estudos nacionais e estrangeiros, apresentando valores previstos 13 a 23% maiores. Conclusões: Valores previstos de variáveis espirométricas para crianças de 6 a 12 anos de idade foram construídos, usando a estatura como única variável independente. Estas equações de regressão linear geradas a partir de crianças de Porto Alegre são significativamente diferentes de outras equações brasileiras e internacionais, confirmando a recomendação de que cada local deve produzir seus próprios valores de referência para os parâmetros espirométricos.
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Influência de infecções da via aérea inferior e de fatores perinatais na função e no crescimento pulmonares em lactentes prematurosChakr, Valentina Coutinho Baldoto Gava January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Objectives : To assess if lung function could be used to predict risk of viral lower respiratory tract infections in prematurely born infants. In addition, we want to assess the impact of number and severity of LRTI episodes on lung growth. Methods : Longitudinal measurements of lung function by raised volume rapid thoracic compression technique were obtained in the first 6 months of life and after one year of follow-up in preterm infants. Number and severity of LRTI were recorded prospectively. The main outcome is an association between lung function measurements and number and severity of LRTI episodes. Results : Lung function tests were obtained in 71 preterm infants. There was a negative association between lung function and LRTI. Compared with infants with one or no LRTI episode (n=41), those with two or more episodes of LRTI (n=30) had significantly lower expiratory flows at first test (p<0. 05 for zVEF0. 5 zFEF50, zFEF75, zFEF25-75 and zFEFV0. 5/FVC). No significant differences in gender distribution, gestational age, birth weight, school age siblings and smoke exposure were detected in relation to number or severity of LRTI. In the multivariate analysis, lung function and respiratory support in the neonatal intensive care unit was associated with higher number of LRTI. Severe LRTI was predicted by passive smoking and reduced zFEV0. 5. In the longitudinal analysis, the change in lung function, adjusted for length, sex and smoke exposure during pregnancy was not affected by the number and severity of LRTI. Lung growth in this preterm birth cohort was not significantly different from a reference control group composed of full term babies. Conclusion : Our data suggest that lung function is a direct factor that mediates respiratory morbidity in premature infants. Lung function was a better predictor of number of LRTI than gestational age, sex and social demographics factors. The findings suggest that prenatal factors, particularly those that promote premature birth, determine lung development early in life. Postnatal events, like viral LRTI, do not have a detectable effect on lung growth. / Objetivos : Avaliar se a função pulmonar (FP) pode ser usada para predizer o risco de infecção viral da via aérea inferior (IVAI) em lactentes prematuros. Avaliar o impacto do número e da gravidade das IVAI no crescimento pulmonar.Métodos : Medidas longitudinais da FP pela técnica de compressão torácica rápida a partir de volumes pulmonares elevados foram obtidas nos primeiros seis meses de vida e após um ano de seguimento. Número e gravidade das infecções das IVAI foram registrados prospectivamente. O desfecho principal foi a associação entre as medidas de FP e o número e a gravidade das IVAI. Resultados : Testes de FP foram obtidos em 71 lactentes. Houve uma associação negativa entre FP e IVAI. Comparados com lactentes que tiveram um ou nenhum episódio de infecção (n=41), aqueles com dois ou mais episódios (n=30) tiveram fluxos expiratórios mais baixos (p < 0. 05 para zVEF0. 5, zFEF50, zFEF75, zFEF25-75 and zFEFV0. 5/FVC) no primeiro teste (n=71). Não houve diferenças significativas quanto a sexo, idade gestacional, peso ao nascimento, irmãos na idade escolar e exposição ao tabaco em relação ao número e gravidade da IVAI. Na análise multivariada, recebimento de suporte respiratório na unidade neonatal e FP estiveram associadas a maior frequência de infecções. Hospitalização por IVAI pode ser predita por tabagismo passivo e zFEV0. 5 reduzido. Na análise longitudinal, a mudança na FP ajustada para comprimento, sexo e tabagismo gestacional não foi afetada pelo número e pela gravidade de IVAI. O crescimento pulmonar dessa coorte de prematuros não foi significativamente diferente do crescimento do grupo controle de referência composto de bebês a termo. Conclusão : Nossos resultados sugerem que a função pulmonar é um fator que medeia diretamente a morbidade respiratória em lactentes. A FP foi um melhor preditor do número de IVAI do que fatores perinatais e sócio-demográficos. Esses achados sugerem que fatores pré-natais, principalmente aqueles que promovem o parto prematuro, determinam o desenvolvimento pulmonar no início da vida. Eventos pós-natais, como IVAI virais, não apresentam um efeito detectável no crescimento pulmonar.
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Comparação entre provas de função pulmonar, escore de Shwachman-kulczyki e escore de Brasfield em pacientes com fibrose císticaFreire, Ivanice Duarte January 2006 (has links)
A fibrose cística é a mais freqüente das doenças genéticas letais na raça caucasiana. O comprometimento pulmonar é o responsável pelos óbitos em 98% dos casos e a progressão da doença é avaliada pela função pulmonar, radiologia de tórax e dados clínicos dos pacientes. Inúmeros sistemas de escores foram desenvolvidos com o intuito de classificar a gravidade da doença de uma forma mais objetiva. O escore clínico de Shwachman- Kulczycki e o escore radiológico de Brasfield encontram-se entre os mais utilizados. O objetivo desse estudo foi estudar as relações entre função pulmonar, radiologia convencional de tórax e estado clínico de pacientes com fibrose cística. Foram estudados os prontuários e radiografias de 40 pacientes em acompanhamento no Centro de Fibrose Cística do Hospital de Clínicas de Porto Alegre durante 4 anos. Foram revisados seus escores de Shwachman-Kulczycki, espirometrias e radiografias realizados em um momento de estabilidade da doença. Os exames radiológicos foram analisados por um radiologista pediátrico segundo o escore de Brasfield durante a realização do estudo. A idade média dos pacientes foi de 9,72 ± 3,27. A média do Shwachman-Kulczycki foi de 80,87 ± 10,24. No ítem “atividade”, foi de 24,75 ± 1,10; no ítem “exame físico”, de 18,87 ± 4,59; no ítem “nutrição”, de 21,87 ± 4,18 e no ítem “radiologia”, de 15,37 ± 5,23. A média do Brasfield foi de 18,2 ± 4,0. As variáveis espirométricas estudadas foram CVF%, VEF1% e FEF 25-75%, com as respectivas médias de 82,99 ± 14,36 , 83,62 ± 18,26 e 74,63 ± 2,53. As correlações entre o escore de Shwachman-Kulczycki e a função pulmonar foram moderadas com a CVF% e forte com o VEF1% e o FEF 25-75%. A correlação do Brasfield com o Shwachman-Kulczycki foi forte, bem como com o ítem “radiologia”. O Brasfield se correlacionou moderadamente com a função pulmonar. As correlações entre os testes de função pulmonar e os itens do Shwachman-Kulczycki foram moderadas entre os itens “exame físico” e CVF%, VEF1% e FEF 25-75%; entre “nutrição” e o FEF 25- 75%; e entre “radiologia” e VEF1% e FEF 25-75%. Não houve significância estatística quando o ítem “atividade física” foi correlacionado com função pulmonar. Esse ítem foi o que mais contribuiu para a pontuação total do Shwachman-Kulczycki, com cada ponto seu aumentando em 1,93 o escore total. Concluimos que sistemas de escores reproduzíveis são necessários para o acompanhamento da progressão da doença. O escore de Shwachman-Kulczycki dá a percepção geral do estado clínico do paciente, englobando alterações tanto precoces (refletidas pela radiologia), quanto tardias (refletidas pela atividade física). Os escores clínicos e radiológicos utilizados para monitorização na fibrose cística são complementares, correlacionando-se positivamente entre si e com as provas funcionais. O ítem radiológico do Shwachman-Kulczycki pode ser um substituto para o Brasfield, quando não for possível a pontuação por esse último.
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Influência da dose única de morfina peridural na normalização das espirometrias e pressões arteriais de oxigênio de pacientes submetidos à colecistectomia abertaRamos, Gilson Cassem 11 December 2006 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006. / Submitted by Thaíza da Silva Santos (thaiza28@hotmail.com) on 2011-02-12T14:18:55Z
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2006_GilsonCassemRamos.pdf: 11266079 bytes, checksum: 451cd29699cbe1b30438251eec2dbf0e (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2011-02-15T00:13:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2006_GilsonCassemRamos.pdf: 11266079 bytes, checksum: 451cd29699cbe1b30438251eec2dbf0e (MD5) / Made available in DSpace on 2011-02-15T00:13:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2006_GilsonCassemRamos.pdf: 11266079 bytes, checksum: 451cd29699cbe1b30438251eec2dbf0e (MD5) / Propósito: Operações de abdome superior podem causar, no pósoperatório, disfunções ventilatórias. Os objetivos do presente estudo, na evolução pós-operatória de colecistectomias, foram: a) verificar a presença de distúrbios ventilatórios restritivos e, caso ocorram, estabelecer o período em que os mesmos se tornam mais intensos, bem como determinar sua intensidade; b) averiguar o tempo necessário para obtenção de espirometrias consideradas normais; c) verificar a presença de alterações gasométricas, relacionadas à PaO2 e, uma vez confirmada, determinar o tempo de normalização dessa variável; d) correlacionar a presença de distúrbios ventilatórios restritivos com alterações na PaO2; e e) acompanhar a evolução pós-operatória das variáveis CVF e VEF1. Método: Em um estudo experimental do tipo ensaio clínico randomizado duplo-cego, 45 pacientes foram distribuídas em três grupos, GL, GA e GAM, cada qual com 15 componentes e submetidas a colecistectomias. O grupo GL foi operado pela via laparoscópica, enquanto GA e GAM, pela via aberta subcostal. O protocolo das anestesias foi idêntico para os três grupos, exceto para o grupo GAM, que recebeu morfina peridural. As enfermas realizaram espirometrias e gasometrias de sangue arterial, no pré-operatório, no dia seguinte ao procedimento e, desde então, a cada dois dias, até a obtenção de um teste espirométrico e gasométrico normal, quando se interrompia a realização de novos exames. As variáveis CVF e VEF1 foram analisadas, separadamente, até o momento de suas normalizações. A hipótese de igualdade de médias entre os grupos foi verificada utilizando-se a ANOVA. Quando os resultados foram estatisticamente significativos, realizava-se o teste de Tukey. Já a hipótese de igualdade de médias entre um mesmo grupo, antes e após uma determinada intervenção, foi verificada por meio do teste t-Student emparelhado. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: Comparando as variáveis espirométricas no pré X pósoperatório imediato: a) entre os três grupos: para CVF GL X GA [p < 0,001] e GL X GAM [p = 0,002]; para redução percentual da CVF GL X GA [p = 0,000] e GA X GAM [p = 0,027]; para VEF1 GL X GA [p < 0,001], GL X GAM [p = 0,013]; b) mesmos grupos entre si: GL para CVF [p = 0,020] e VEF1 [p = 0,022]; GA para CVF [p = 0,000] e VEF1 [p = 0,000]; e GAM para CVF [p = 0,007] e VEF1 [p = 0,001]. Assim, todos os grupos apresentaram distúrbios ventilatórios leves, mais acentuados no pós-operatório imediato e mais intenso no grupo GA, menos no grupo GAM e mínimos no grupo GL. Quando se compararam os valores espirométricos pós-operatórios, com aqueles pré-calculados [preditos] como normais, o grupo GL passou a ser considerado normal sob o aspecto espirométrico. As espirometrias, no grupo GL, apresentaram-se normais no primeiro exame pós-operatório; no grupo GA, a normalização ocorreu em até sete dias de pós-operatório; e, no grupo GAM, em até três dias. Não foram detectadas diferenças significativas relacionadas ao valor da PaO2, no pós-operatório, entre pacientes de um mesmo grupo, muito embora tenha havido queda no valor dessa variável, nos três grupos. No pós-operatório imediato, o GL apresentou maior PaO2, cujas reduções mais acentuadas, nos três grupos, foram observadas neste período, coincidindo com os menores valores das variáveis espirométricas, representadas pela CVF e o VEF1, que a partir de então, nas medidas posteriores, apresentaram valores sempre crescentes. Conclusões: Pode-se concluir que as menores disfunções ventilatórias ocorreram nas pacientes operadas pela via laparoscópica, e que a morfina peridural reverte, parcialmente, o distúrbio ventilatório pós-operatório de colecistectomia aberta representadas pela CVF e o VEF1, que a partir de então, nas medidas posteriores, apresentaram valores sempre crescentes. Conclusões: Pode-se concluir que as menores disfunções ventilatórias ocorreram nas pacientes operadas pela via laparoscópica, e que a morfina peridural reverte, parcialmente, o distúrbio ventilatório pós-operatório de colecistectomia aberta.
_________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Purpose: Operations on the upper abdomen may cause ventilatory dysfunctions in post-operative. The objectives of the present study concerning the post-operative evolution of cholecystectomies were a) to check for the presence of restrictive ventilatory disturbances, and if they occur, to determine the period when they are most intense as well as to determine their gravity; b) to determine how much time is necessary for spirometries to return to normal; c) to check for the presence of PaO2-related gasometric alterations and if detected, to determine how long it takes for this variable to return to normal; d) to correlate the presence of restrictive ventilatory disturbances with alterations in PaO2 and finally e) to follow separately the post-operative evolution of the forced vital capacity [FVC] and forced expiratory volume in one second [FEV1] variables. Methods: In an experimental study of the double-blind randomized clinical trial type, 45 cholecystectomy patients were divided into three groups of 15 components each, GL, GA and GAM. Patients in GL were operated on laparascopically, while those in GA and GAM were submitted to the conventional subcostal approach. The anesthesia protocols were identical except for group GAM, which received peridural morphine. Patients had spirometries and arterial blood gasometries done in the preoperative phase and in post-operative, on the day following the procedure and every two days thereafter, until normal spirometric and gasometric tests were obtained, at which point the exams were discontinued. The variables FVC and FEV1 were analyzed separately until their return to normal. The hypothesis of equality of means among the groups was tested using ANOVA variance analysis. When the results were statistically significant, the Tukey test was carried out. The hypothesis of equality of means in the same group, before and after a particular intervention, was tested using a paired t-Student test. P < 0.05 was considered statistically significant. Results: Comparing the spirometric variables pre- vs. post-operative a) among the three groups: for FVC GL X GA [p < 0.001] and GL X GAM [p = 0.002]; for reduction percentage in FVC GL X GA [p = 0,000] and GA X GAM [p = 0,027]; for FEV1 GL X GA [p < 0.001], GL X GAM [p = 0.013]; b) same groups with themselves: GL for FVC [p = 0.020] and FEV1 [p = 0.022]; GA for FVC [p = 0.000] and FEV1 [p = 0,000] and GAM for FVC [p = 0.007] and FEV1 [p = 0.001]. Thus, all of the groups presented light ventilatory disturbances, more accentuated in early post-operative and more intense in group GA, less in group GAM and minimal in group GL. When post-operative spirometric values were compared to the predicted [pre-calculated] normal values, group GL could be considered normal from the spirometric point of view. Group GL showed normal spirometries in the first early post-operative exam, in group GA normalization occurred after up to seven days of post-operative, and in group GAM, it occurred within three days of post-operative. No significant differences related to the value of PaO2 were detected in the post-operative of same-group patients, although there was a decrease in the value of this variable in all three groups. GL presented the largest PaO2 in early post-operative, which was the period during which the largest reductions of PaO2 in the three groups were observed, coinciding with the lowest values of the spirometric variables, represented by FVC and FEV1, which from this point in later readings presented increasing values. Conclusions: It can be reported that the fewest ventilatory dysfunctions occurred in patients operated on laparascopically and that peridural morphine partially reverts post-operative ventilatory disturbance after open cholestectomy.
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Comparação entre provas de função pulmonar, escore de Shwachman-kulczyki e escore de Brasfield em pacientes com fibrose císticaFreire, Ivanice Duarte January 2006 (has links)
A fibrose cística é a mais freqüente das doenças genéticas letais na raça caucasiana. O comprometimento pulmonar é o responsável pelos óbitos em 98% dos casos e a progressão da doença é avaliada pela função pulmonar, radiologia de tórax e dados clínicos dos pacientes. Inúmeros sistemas de escores foram desenvolvidos com o intuito de classificar a gravidade da doença de uma forma mais objetiva. O escore clínico de Shwachman- Kulczycki e o escore radiológico de Brasfield encontram-se entre os mais utilizados. O objetivo desse estudo foi estudar as relações entre função pulmonar, radiologia convencional de tórax e estado clínico de pacientes com fibrose cística. Foram estudados os prontuários e radiografias de 40 pacientes em acompanhamento no Centro de Fibrose Cística do Hospital de Clínicas de Porto Alegre durante 4 anos. Foram revisados seus escores de Shwachman-Kulczycki, espirometrias e radiografias realizados em um momento de estabilidade da doença. Os exames radiológicos foram analisados por um radiologista pediátrico segundo o escore de Brasfield durante a realização do estudo. A idade média dos pacientes foi de 9,72 ± 3,27. A média do Shwachman-Kulczycki foi de 80,87 ± 10,24. No ítem “atividade”, foi de 24,75 ± 1,10; no ítem “exame físico”, de 18,87 ± 4,59; no ítem “nutrição”, de 21,87 ± 4,18 e no ítem “radiologia”, de 15,37 ± 5,23. A média do Brasfield foi de 18,2 ± 4,0. As variáveis espirométricas estudadas foram CVF%, VEF1% e FEF 25-75%, com as respectivas médias de 82,99 ± 14,36 , 83,62 ± 18,26 e 74,63 ± 2,53. As correlações entre o escore de Shwachman-Kulczycki e a função pulmonar foram moderadas com a CVF% e forte com o VEF1% e o FEF 25-75%. A correlação do Brasfield com o Shwachman-Kulczycki foi forte, bem como com o ítem “radiologia”. O Brasfield se correlacionou moderadamente com a função pulmonar. As correlações entre os testes de função pulmonar e os itens do Shwachman-Kulczycki foram moderadas entre os itens “exame físico” e CVF%, VEF1% e FEF 25-75%; entre “nutrição” e o FEF 25- 75%; e entre “radiologia” e VEF1% e FEF 25-75%. Não houve significância estatística quando o ítem “atividade física” foi correlacionado com função pulmonar. Esse ítem foi o que mais contribuiu para a pontuação total do Shwachman-Kulczycki, com cada ponto seu aumentando em 1,93 o escore total. Concluimos que sistemas de escores reproduzíveis são necessários para o acompanhamento da progressão da doença. O escore de Shwachman-Kulczycki dá a percepção geral do estado clínico do paciente, englobando alterações tanto precoces (refletidas pela radiologia), quanto tardias (refletidas pela atividade física). Os escores clínicos e radiológicos utilizados para monitorização na fibrose cística são complementares, correlacionando-se positivamente entre si e com as provas funcionais. O ítem radiológico do Shwachman-Kulczycki pode ser um substituto para o Brasfield, quando não for possível a pontuação por esse último.
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