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Eficácia de antipsicóticos atípicos comparados à clozapina em pacientes com esquizofrenia refratária: revisão sistemática e metanálise / Efficacy of atypical antipsychotics versus clozapine in patients with refractory schizophrenia: systematic review and meta-analysis

Juliano dos Santos Souza 06 October 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Considera-se a clozapina como padrão-ouro para o tratamento de pacientes com esquizofrenia refratária, com base principalmente em sua eficácia comprovadamente superior em relação aos antipsicóticos típicos. No entanto, os dados acerca do uso de outros antipsicóticos atípicos ainda são escassos ou divergentes. Tendo em vista que o uso de clozapina está associado a várias limitações, existe uma necessidade não atendida de alternativas terapêuticas eficazes e seguras para a esquizofrenia refratária. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão sistemática de estudos controlados e randomizados (ECRs), comparando clozapina aos outros antipsicóticos atípicos, em pacientes com esquizofrenia refratária. Foram realizadas metanálises avaliando a eficácia das intervenções, medida por meio de escalas de avaliação de sintomas psicóticos. A resposta ao tratamento foi medida por meio da porcentagem de respondedores ou pela mudança média ou valores finais dos escores das escalas. Quando possível, foram realizadas metanálises da comparação entre clozapina e outro antipsicótico atípico específico. Os tamanhos de efeito foram dados pelo risco relativo (RR) ou pela diferença entre médias (DM), ponderada ou padronizada, acompanhados dos respectivos intervalos de confiança de 95%. As metanálises foram realizadas utilizando-se o modelo de efeitos fixos, ou aleatórios, no caso de haver heterogeneidade entre os estudos. Foram realizadas análises de sensibilidade, excluindo-se estudos que haviam incluído pacientes intolerantes junto à população refratária. RESULTADOS: Onze ECRs foram incluídos, representando 1182 pacientes, com 12 comparações entre clozapina e antipsicóticos atípicos: quatro com risperidona, um com ziprasidona e sete com olanzapina. Considerados como um grupo, não foi possível determinar diferenças no tamanho de efeito entre a clozapina e os outros antipsicóticos atípicos em nenhum tipo de medida geral de sintomas psicóticos. A metanálise que combinou as mudanças médias e os valores finais da PANSS e da BPRS apresentou uma diferença de médias de 0,00 (IC95%= -0,12, 011). Foi observada superioridade marginal dos antipsicóticos atípicos para sintomas negativos, medidos pelos valores finais da PANSS (DM= -1,96, IC95%= -3,44, -0,48). Foi observado que os estudos que compararam a clozapina à olanzapina tiveram doses finais médias altas de olanzapina (médias de 17,2 mg/d a 33,6 mg/d), o que pode ter influenciado nos resultados.CONCLUSÕES: Os antipsicóticos atípicos, particularmente a olanzapina em doses altas, podem representar uma alternativa de tratamento para pacientes com esquizofrenia refratária / BACKGROUND: Clozapine is considered as the gold standard for the treatment of patients with refractory schizophrenia, based upon its well established superior efficacy against typical antipsychotics. Nevertheless, data on other atypical antipsychotics are still scarce or divergent for this population. Considering that clozapine use is associated to several caveats, there is an unmet need for safe and efficacious alternative therapeutic approaches for refractory schizophrenia. METHODS: It was conducted a systematic review of randomized clinical trials (RCTs) comparing clozapine to other atypical antipsychotics in patients with refractory schizophrenia. Metanalyses assessing the efficacy of interventions were performed. Efficacy was measured by psychotic symptoms scales. Response to treatment was measured by the percentage of responders or by mean change or endpoints values of such scales. Whenever possible, metanalyses comparing clozapine to other specific atypical antipsychotic were performed. Effect sizes were shown as relative risks (RR) or weighted or standardized mean differences (MD), with 95% confidence intervals. The fixed effect model was used, unless studies were considered heterogeneous. Sensivity analyses were performed with the exclusion of studies which had included intolerant patients along with true refractory patients. RESULTS: Eleven RCTs were included, figuring 1182 patients, with 12 comparisons between clozapine and other atypical antipsychotics: four with risperidone, one with ziprasidone, and seven with olanzapine. Considered as a group, it was not possible to determine different effect sizes between atypical antipsychotics and clozapine for any general measure of psychotic symptoms. Pooled mean change and endpoint PANSS and BPRS scores metanalysis presented a zero mean difference (MD=0.00, CI95%= -0.12, 0.11). Atypical antipsychotics were shown to be marginally superior to clozapine for negative symptoms, measured by PANSS negative symptoms subscale endpoint scores (DM= 1.96, CI95%= -3.44, -0.48). Studies which compared clozapine to olanzapine had relatively high mean final olanzapine doses (means ranging from 17.2 mg/d to 33.6 mg/d), what might have influenced the results. CONCLUSIONS: Atypical antipsychotics, particularly high dose olanzapine, can represent an alternative therapeutic approach to patients with refractory schizophrenia
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"O primeiro episódio psicótico na perspectiva do familiar do portador de esquizofrenia" / The first psychotic episode at the perspective of the schizophrenia’s families.

Fernanda Sinatora 27 June 2005 (has links)
A proposição deste estudo se configura em dois momentos, a princípio, descrever a experiência de familiares de portadores de esquizofrenia no primeiro episódio psicótico e, em um segundo instante, compreender como é o cotidiano destes familiares. Com o intuito de salientar e analisar a realidade social de uma determinada população, sendo esta permeada por uma infinidade de significações, optamos pela utilização dos pressupostos do método qualitativo. Para tanto, nos baseamos no estudo de caso, que fornece de forma aprofundada, o conhecimento de uma instância singular.Os colaboradores do presente estudo foram quatro famílias que possuíam um de seus membros vinculados a um serviço aberto do interior paulista, CAPS-II e, estes últimos, consistiam em portadores de esquizofrenia por um período de no máximo cinco anos. Para a coleta de dados foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, sendo estas gravadas e posteriormente, transcritas pelo próprio pesquisador. Após a construção de um conjunto de categorias descritivas, a análise dos dados permitiu a identificação de cinco temáticas relacionadas ao convívio de familiares durante o primeiro episódio psicótico, sendo elas: a família frente ao primeiro episódio psicótico, trajetória percorrida durante o adoecimento; razões e dificuldades em aceitar o “adoecer psíquico”; preocupação com o trabalho e a ociosidade e o cotidiano dos portadores de esquizofrenia e familiares. Foi possível constatar no decorrer deste estudo que familiares nesta situação atravessam momentos difíceis, dolorosos, conflitantes mas mesmo assim, seus depoimentos ainda são permeados por forte esperança na remissão dos sintomas clássicos da esquizofrenia e que suas vidas “retornarão” à normalidade. Entretanto, para amenizar as dificuldades relatadas por estes núcleos familiares faz-se necessário maior investimento na equipe multiprofissional que compõem os serviços de saúde tidos como “portas de entrada”, como é o caso do hospital geral, por este constituir no primeiro local de acesso, como também, a criação de novas estratégias no atendimento desta população nos serviços abertos. / The purpose of this study configures at two moments, at first, describe the experience of familiar of carriers of schizophrenia in first psychotic episode and, in a second instant, understand the daily of these families. With intention to point out and to analyze the social reality of one determined population, being this an infinity of significances, we opt to the use of the estimated ones of the qualitative method. For in such a way, on we base them on the case study that it supplies of deepened form, the collaborating singular. The knowledge of an instance of the present study they had been four families whom one of its entailed members to an open service of the São Paulo, Caps II, these last ones, consisted of carriers of schizophrenia for a period of in the maximum five years. For the collection of data recorded and later, transcribing ones for the proper researcher had been carried through half-structuralized interviews, being these. After the construction of a set of descriptive categories, the analysis of the related data allowed the identification of five thematic ones to the conviviality of familiar during the first psychotic episode, being they: the family front to the first psychotic episode, trajectory covered during the disturbance; reasons and difficulties in accepting “the psychic disorder” concern with the work and the idleness and the daily one of the familiar carriers of schizophrenia and. It was possible to evidence in elapsing of this study that the family in this situation crosses difficult moments, painful, conflicting but exactly thus, its depositions still are strong hope in the remission of the classic symptoms of the schizophrenia and that its lives "will return" to normality. However, to brighten up the difficulties told for these familiar nuclei one becomes necessary greaters investments in the professionals of general hospitals, because its to constitute in the first place of access, as also, the creation of new strategies in the attendance of this population in the open services.
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A trajetória de cuidado ao portador de esquizofrenia: narrativas familiares. / Trajectory of care for people with schizophrenia: family narratives

Maria Cristina Ferri Santoro 05 March 2012 (has links)
A desinstitucionalização e as reformas políticas e de gestão atuais colocam a família como principal fonte de cuidado do portador de transtorno mental grave e de longa duração. A literatura indica que poucas pesquisas têm se dedicado a estudar o processo de ajustamento familiar durante o enfrentamento do transtorno mental. No que se refere à esquizofrenia, o primeiro episódio de adoecimento ocorre geralmente na adolescência. Trata-se de uma situação de estresse que desorganiza todo o grupo familiar, interrompe e pode modificar sua trajetória de vida. A partir daí, a família torna-se cuidadora e procura ajustar-se à nova situação de conviver com um ente familiar adoecido. O objetivo deste estudo foi descrever a construção desse cuidado através da trajetória das famílias que convivem com o diagnóstico de esquizofrenia há mais de dez anos. O referencial teórico-metodológico baseou-se na Teoria de Trajetória de Vida e orientou a escolha da história de vida como método de coleta e análise dos dados. Método: para contar a história da família participaram do estudo, como principais informantes, o portador de transtorno mental e até dois familiares cuidadores. Caso o portador do transtorno concordasse em participar da pesquisa, mas se recusasse a dar entrevista, ele deveria indicar pelo menos um familiar que pudesse contar a história por ele. Escolheu-se a entrevista como principal instrumento de coleta de dados. Foram entrevistadas 26 pessoas (18 familiares e 8 portadores de esquizofrenia), representando 14 famílias que convivem com o adoecimento há mais de dez anos. As entrevistas foram gravadas e realizadas pela pesquisadora no período de novembro/2010 a março/2011. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCRP-FMRP-USP. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A análise das entrevistas foi baseada na proposta do método da Teoria da Trajetória de Vida, que visa determinar através de uma linha do tempo os eventos importantes para o ajustamento familiar. Foram analisados três momentos: o passado, o presente e o futuro. Resultados: No momento passado foram descritos o sofrimento e as dificuldades do início do adoecimento e a aceitação como um evento importante para conseguir seguir em frente e se abrir para uma nova proposta. No presente, os relatos familiares descrevem momentos em que eles têm certeza de seu aprendizado. Novamente a aceitação é o elemento chave. Muitos familiares foram bastante afirmativos com relação a aceitar a doença como elemento chave para se relacionar com o adoecido e os outros membros da família. Alguns portadores de esquizofrenia confirmaram que quando a família aceita, ela é uma família melhor, em que ele se sente bem. Em relação ao futuro, há uma esperança nos avanços na psicofarmacologia e em encontrar na família os recursos para o cuidado. Conclui-se que esta pesquisa atendeu aos objetivos propostos e aponta para a urgente necessidade de se ouvir o portador de transtorno mental e seus familiares sobre esta \"nova\" responsabilidade da família: cuidar de seu ente querido. / The deinstitutionalization and the currently political and management reforms put the family as the main source of care for people with severe and long-lasting mental illness. The literature indicates that little research has been done to study the process of family adjustment coping with mental disorder. With regard to schizophrenia, the first episode of illness usually occurs in adolescence. It is a stressful situation which disrupts the whole family group, interrupts and can change its life trajectory. From there, family members become caregivers and try to adjust to the new situation of living with a family member being ill. This study aimed to describe the construction of this care through the trajectory of families living with people suffering schizophrenia for over ten years. The theoretical and methodological framework was based on the Trajectory Theory and guided the choice of life history as a method of collecting and analyzing data. Method: the mental disorder patient and up to two family caregivers participated in the study as key informants to tell the story of the family. If the carrier of the disorder agreed to participate in the research, but refused to be interviewed, he/she should appoint at least one family member who could tell the story for him/her. The interview was chosen as the main instrument for data collection. 26 people (18 families and 8 people with schizophrenia) were interviewed, representing 14 families living with people suffering schizophrenia for over ten years. The interviews were recorded and performed by the researcher in the period from November/2010 to March/2011. The project was approved by the Research Ethics Committee of the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo at Ribeirão Preto Medical School. All participants signed the consent form. Analysis of the interviews was based on the method proposed in the Trajectory Theory, which seeks to determine through a timeline of important events for the family adjustment. Three times were analyzed: past, present and future. Results: regarding the past, it was described the suffering and difficulties of first time and acceptance as an important event to move on and open to a new proposal. At present, the family reports describe times when they are sure of their learning. Again, the acceptance is the key element. Many family members were very assertive about accepting the disease as a key element to have a relationship with the ill person and other family members. Some people with schizophrenia have confirmed that when the family accepts, it is a better family which he/she feels good. In relation to the future, there is hope in the advances in psychopharmacology and find the resources to care in the family. It is concluded that this study met the proposed objectives and showed the urgent need to listen to the mentally ills and their families about this \"new\" family responsibility: taking care of their loved one.
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Termos e expressões utilizados por familiares ao relatarem suas experiências nos diferentes momentos do adoecimento mental / Terms and expressions used by family members reporting their experiences at different moments of the mental illness

Laís Mariana da Fonseca 26 November 2010 (has links)
Introdução: A esquizofrenia é um transtorno mental de evolução crônica que causa sofrimento para o doente e sua família. Traz ao paciente prejuízo severo capaz de interferir amplamente na capacidade de atender às exigências da vida e da realidade, podendo torná-lo frágil diante de situações estressantes e aumentar o risco de suicídio. Para a família, a experiência de conviver com um membro portador desse transtorno tem sido comparada à jornada sob a tempestade. Primeiramente, há dificuldade de perceber o aparecimento da doença, com a definição do diagnóstico, os familiares variam em suas reações. Ao entrar em contato com o sistema de saúde mental, a família aprende uma nova linguagem, que é a linguagem dos profissionais de saúde. Essa nova linguagem deverá ser ajustada ao senso comum convencional do contexto familiar, de modo que possibilite compreender e tratar o adoecimento. Assim, a família cria uma linguagem para descrever sua experiência com o adoecimento mental. A pergunta desta pesquisa é: quais expressões as famílias utilizam para descrever o adoecimento de um familiar? Objetivo: identificar as expressões utilizadas por familiares para descrever a experiência de conviver com o adoecimento mental. Metodologia: Trata-se de pesquisa que realiza análise dos relatos de familiares por meio do software Analyse Lexicale par Contexte d\'um Ensemble de Segments de Texte (ALCESTE), contendo uma quantidade considerável de testes estatísticos, organizados para realizar análise de dados textuais. O ALCESTE contém metodologia de análise de dados qualitativos que se adequa a qualquer domínio de investigação, em que se pretenda tratar material textual, principalmente no que se refere à sua composição lexical e estruturação temática. Resultados e Discussão: A análise realizada pelo ALCESTE forneceu quatro classes agrupadas duas a duas: Classe 2 -- início da doença e Classe 4 -- início do tratamento; Classe 1 -- convivência e Classe 3 - cotidiano. Um conjunto de palavras e frases descrevem cada uma das classes. Início da doença: \"começou a doença\", \"adoecimento\", \"antes da doença\". Início do tratamento: \"internações\", \"tratamento\", \"remédio\". Convivência: \"difícil\", \"futuro\", \"esperança\". Cotidiano: \"cuidado\", \"sozinho\", \"preocupa\". Os resultados indicam que o período entre perceber a mudança de comportamento e o diagnóstico, geralmente culminando com a primeira internação, é carregado de sentimentos, de vivências de ter que lidar com comportamentos estranhos, violentos e o isolamento do doente. Depois, quando a medicação fez efeito, vivem um momento mais feliz, com mais esperança e atribuem essa melhora à medicação. Os familiares fazem reflexões sobre o passado, que no início precisavam de mais informações e se as tivessem, talvez a convivência não tivesse sido tão sofrida como foi. Mas o tempo de convivência possibilita melhor compreensão e aceitação da doença. Também desenvolveram algumas rotinas: como não deixar o familiar doente sozinho, observar se ele está tomando a medicação, mantendo, assim, um cuidado supervisionado que se incorporou ao cotidiano familiar. Conclusão: Os momentos descritos pelos familiares foram identificados por expressões, palavras e termos utilizados pelos mesmos em suas narrações. A pesquisa reafirma os dados encontrados nas pesquisas que forneceram as entrevistas analisadas neste estudo. Essas pesquisas anteriores utilizaram método de análise qualitativo tradicional, no qual o pesquisador lê várias vezes o material coletado, destaca as partes relevantes e as agrupa em categorias gerais criadas por ele para descrever o fenômeno investigado. Nesta pesquisa, a organização dos dados, o processo de agrupar trechos, criar classes e estabelecer a relação existente entre as mesmas foi feito com base na análise léxica das palavras de um conjunto de textos fornecido pelo software ALCESTE. Desse modo, a principal contribuição deste estudo foi trazer a linguagem dos familiares para descrever os momentos do adoecimento através de uma metodologia de análise mais distante do pesquisador. / Introduction: schizophrenia is a mental disorder of a chronic course that causes pain for both the patient and his family. It brings the patient severe prejudice that can interfere strongly in the ability to meet the demands of life and reality, making the patient fragile before stressful situations and increase the risk of suicide. For the family, the experience of living with a bearer of this disorder has been compared to the journey under the storm. First, there are difficulties identifying the onset of the disease with diagnostic definition, family members vary in their reactions. When in contact with the mental health system, the family learns a new language, which is the language of health professionals. This new language should be adjusted to the conventional wisdom of the family context, so that makes it possible to understand and treat the illness. Thus, the family creates a language to describe their experience with the mental illness. The question of this research is: which expressions families use to describe the family member\'s illness? Objective: identify expressions used by family members to describe the experience of living with the mental illness. Methodology: it\'s a research that conducts analysis of family reports through a software called Analyse Lexicale par Contexte d\'um Ensemble de Segments de Texte (ALCESTE), which contains a considerable amount of statistical tests organized to perform analysis of textual data. ALCESTE contains methods of analysis of qualitative data that fit for any field of research, treating textual material, mainly related to its lexical structure and composition of subject. Results and Discussion: the analysis performed by ALCESTE provided four classes grouped into two pairs: Group 2 - beginning of the illness and Group 4 - beginning of treatment; Group 1 - familiarity and Group 3 - daily routine. A group of words and phrases describe each group. Beginning of illness: \"the illness started\", \"illness\", \"before the illness\". Beginning of treatment: \"hospitalization\", \"treatment\", \"medicine\". Familiarity: \"difficult\", \"future\", \"hope\". Daily routine: \"take care\", \"alone\", \"it worries\". The results show that the time among noticing the behavior change and the diagnosis, normally culminating in the first hospitalization, it\'s full of feelings, experiences of dealing with strange and violent behaviors and the patient isolation. Then, when medications had effect, they live a happier and hopeful moment, and attribute this improvement to medication. Family members reflect about past, where at first they needed more information and if they had them, maybe familiarity hadn\'t been so painful as it was. But familiarity periods create better comprehension and acceptance of the desease. They also solved some routines: as not letting the sick family member alone, checking if he\'s been taking the medicine, and supervising the familiar routine.Conclusion: The moments described by family members had been identified by expressions, words and terms used by them. The research reassures the data found in the research which provided the interviews analysed in this study. These previous studies used traditional qualitative analysis method, where the researcher reads the collected material several times, highlights the relevant parts and groups them in general categories created by him to describe the phenomenon under investigation. On this research, data organization, the process of grouping parts, creating groups and establishing the relationship between them were performed based on the lexical analysis of words from a group of texts provided by ALCESTE software. This way, the main contribution of this study was to bring the language of the family members to describe the moments of illness through an analysis methodology farther from the researcher.
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Significados atribuídos ao consumo de maconha por pessoas com diagnóstico de esquizofrenia / Meanings attributed to the use of marijuana by people with schizophrenia

Lívia Sicaroni Rufato 19 October 2016 (has links)
Segundo a Organização Mundial de Saúde a esquizofrenia é um transtorno incapacitante de curso crônico caracterizado pela presença de alucinações e delírios. Alguns trabalhos apontam que o uso de maconha em pessoas com diagnóstico de esquizofrenia pode agravar os sintomas positivos da doença enquanto age positivamente sobre os sintomas negativos. Estudos qualitativos têm surgido na área com o objetivo de compreender os significados que pessoas com diagnóstico de esquizofrenia atribuem ao uso da substância. Esses estudos trazem que essas pessoas possuem uma visão positiva a respeito do uso, que este proporcionaria a elas um estado de relaxamento e alívio de suas tensões, além de relatarem aumento de criatividade e o uso da maconha como forma de atingir um estado espiritual mais elevado, assumindo um caráter de automedicação. Nesse sentido o presente trabalho teve como objetivo conhecer os significados que pessoas com esquizofrenia atribuem ao uso de maconha. Para isso, foi realizado estudo qualitativo, com referencial metodológico clínico-qualitativo. Os participantes foram selecionados em um serviço público de saúde mental especializado em álcool e drogas do interior de São Paulo. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturada. Os critérios de inclusão no estudo foram: estar em atendimento, ou ser oriundo do serviço selecionado; ter diagnóstico de esquizofrenia segundo a CID-10; fazer uso de maconha ou ter feito uso no ano anterior a entrevista; ter mais que 18 anos e não fazer uso de outra droga ilícita, como cocaína ou crack. Foram realizadas um total de 10 entrevistas. Os participantes da pesquisa eram todos do sexo masculino e tinham em média 28 anos de idade. Foram levantadas quatro categorias a partir da análise das entrevistas: a) Percepções a respeito do adoecimento, onde os participantes relatam o preconceito e estigma que envolve o diagnóstico e como alguns sintomas da esquizofrenia os incapacitam para atividades cotidianas; b) Uso de maconha, este iniciado, em sua maioria, na adolescência e sempre na companhia de amigos; c) Esquizofrenia e maconha, onde discursos relacionados sobre aumento de criatividade, capacidade de organizar o pensamento, vivências de espiritualidade e melhora na qualidade do sono se fizeram presentes e d) Tratamento, onde a busca pelo tratamento partia sempre de algum familiar. É importante conhecermos a visão dessas pessoas a respeito do uso de maconha para compreendermos o que sustenta a manutenção deste, além de fornecer novos elementos na construção de um olhar crítico sobre este fenômeno. / According to the World Health Organization schizophrenia is a disabling disorder of chronic course characterized by the presence of hallucinations and delusions. Some studies suggest that the use of marijuana in people diagnosed with schizophrenia may exacerbate the positive symptoms of the disease while it acts positively on the negative symptoms. Qualitative studies have emerged in the area with the goal of understanding the meanings that people diagnosed with schizophrenia attribute to the use of the substance. These studies bring those people have a positive vision regarding the usage, that this would provide them a state of relaxation and relief of the tension, as well as reporting an increase of creativity and the use of marijuana as a way to achieve a spiritual state higher, assuming a character of \"medication\". In this sense, the objective of this study was to understand the meanings that people with schizophrenia attributed to marijuana use. For this reason, a qualitative study was carried out, with a methodological clinical-qualitative. The participants were selected in a public service of mental health who specializes in alcohol and drug use in the interior of São Paulo. As an instrument of data collection, we used a script of semi-structured interview. Inclusion criteria were: being in service, or be from the selected service; have a diagnosis of schizophrenia according to ICD-10; make use of marijuana or having used the year before the interview; have more than 18 years and not make use of other illicit drugs such as cocaine or crack. a total of 10 interviews were conducted. The participants were all male and had an average age of 28. Four categories were raised from the analysis of the interviews: a) Perceptions about the illness, where participants reported prejudice and stigma surrounding the diagnosis and some symptoms of schizophrenia to incapacitate the daily activities; b) Marijuana use, this started, mostly in their teens and always in the company of friends; c) Schizophrenia and cannabis, where speeches related to increased creativity, ability to organize thought, spirituality experiences and improves the quality of sleep were present and d) Treatment, where the search for treatment always started from a family member. It is important to know the vision of these people about marijuana use to understand what supports the maintenance of this, in addition to providing new elements in building a critical look at this phenomenon.
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Estudo da relação estrutura-atividade de compostos biologicamente ativos derivados do aripiprazol / Study of structure-activity relationships of biological active compounds derivatives of aripiprazole

Aldineia Pereira da Silva 27 February 2014 (has links)
A esquizofrenia é uma doença que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, acomete cerca de 1% da população mundial. Tendo em vista a sua alta incidência e, portanto, sua relevância, o presente trabalho objetivou estudar uma classe de compostos derivados do aripiprazol, substância ativa que estimula os receptores dopaminérgicos e serotoninérgicos, receptores esses de suma importância para o entendimento da fisiopatologia da esquizofrenia. Para isso, o estudo de QSAR foi realizado através dos métodos PLS e ANN, gerando dois modelos para tentar entender a relação entre a estrutura química e a atividade biológica. Os dois modelos gerados, PLS e ANN, foram satisfatórios, explicando 82,52% e 72,90% respectivamente, da variabilidade da atividade biológica. No entanto, como o modelo obtido através do método PLS foi considerado melhor, conclui-se que as variáveis selecionadas possuem comportamento linear frente à atividade biológica. / The Schizophrenia is a disease that affects about 1% of world population, according to the World Health Organization. Looking into its high incidence and therefore its relevance, the goal of this study was to investigate a class of compounds derived from aripiprazole, the active substance that stimulates dopamine and serotonin receptors, those essential for understanding the pathophysiology of schizophrenia. For the investigation to go on, the QSAR study was performed through PLS and ANN methods, generating two models in order to understand the relationship between chemical structure and biological activity. Both model results, PLS and ANN, were considered satisfactory, explaining 82.52% and 72.90%, respectively, of the variability of the biological activity. However, since the model obtained by the PLS method showed more satisfactory results, it can be concluded that the selected variables have a linear behavior concerning the biological activity.
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As redes sociais na perspectiva de pessoas com diagnóstico de esquizofrenia em tratamento nos Centros de Atenção Psicossocial : implicações para o recovery / Social network by perspective of the people with the diagnosis of schizophrenia in treatment centers in psychosocial care : implications for recovery

Montanher, Monica Krieck, 1985- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Erotildes Maria Leal / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T14:00:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Montanher_MonicaKrieck_M.pdf: 1540104 bytes, checksum: 9e8392824e8c30ff00e65a5b72d4c56f (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: O modelo de assistência preconizado pela Reforma Psiquiátrica introduz um cuidado em saúde mental baseado em estratégias de reinserção social das pessoas com transtornos mentais. Nesse sentido, as redes sociais tornam-se relevantes tanto porque podem contribuir para que os sujeitos não sejam excluídos por conta de seu adoecimento como podem desempenhar papel significativo no manejo com a doença e o sofrimento que decorre dela. A análise das redes sociais, a partir da experiência dos sujeitos, pode indicar de que forma essas redes contribuem (ou não) para o processo de restabelecimento (recovery) dessas pessoas. Partindo desse pressuposto, esta dissertação de mestrado teve como objetivo principal descrever as redes sociais de pessoas com diagnóstico de esquizofrenia em tratamento nos CAPS das cidades de Campinas, Rio de Janeiro e Salvador, e compreender como tais redes são vivenciadas. Para cumprir este objetivo, foram utilizados como conceitos transversais ¿ importantes pra dar direção ao olhar sobre o material empírico ¿ Experiência do adoecimento e esquizofrenia, na perspectiva da fenomenologia psicopatológica, e como conceitos-chave rede social e recovery. Para análise das narrativas referentes às redes sociais de usuários com diagnóstico de esquizofrenia, utilizou-se o quadro de referência da Análise Fenomenológica Interpretativa, o qual se constitui das seguintes etapas: leitura naïve (ingênua) das narrativas; discriminação das unidades de significado; condensação das unidades significativas e por fim, o agrupamento dessas unidades em categorias de acordo com as semelhanças dos significados essenciais que foram expressos. Oito categorias temáticas foram identificadas referentes aos vínculos e tipos de interação estabelecidos pelos participantes da pesquisa em suas redes sociais: família, profissionais/serviços de saúde; igreja/comunidade religiosa; relações impessoais e não corriqueiras; amizades; vizinhos; animais; "retirada positiva". Concluiu-se a partir das narrativas que a constituição das redes sociais e das relações que os usuários estabelecem a partir delas é variável e dinâmica. Com relação à contribuição das redes sociais para a experiência de recovery, as narrativas revelaram que as redes são positivas para o recovery, se vivenciadas com alguma capacidade de proporcionar esperança, incentivo e suporte. Uma relação ou vínculo será experienciada positivamente se for capaz de minimizar ou ressignificar uma relação ruim ou a própria relação garantindo-lhe plasticidade / Abstract: The preconized assistance model by the Psychiatric Reform introduces a mental health care strategies based on social reintegration of persons with mental disorders. In this sense, social networks become relevant because both can contribute to the subjects are not excluded because of their illness as they can play a significant role in managing the disease and suffering that follows from it. The social network analysis, from the individuals experience, may indicate how these networks contribute (or not) to the process of recovery of these people. Based on this assumption, this dissertation aimed to describe the social networks of people with schizophrenia in treatment in the CAPS of Campinas, Rio de Janeiro and Salvador, and understand how such networks are experienced. To fulfill this objective, were used as transverse concepts - important to give direction to look at the empirical material ¿ Illness Experience and schizophrenia, from the perspective of psychopathological phenomenology, and how key concepts social network and recovery. For analysis of the narratives concerning social networks users with a diagnosis of schizophrenia, the reference framework of Interpretative Phenomenological Analysis, which is constituted of the following steps was used: naïve reading of narratives; discrimination of meaning units; condensation of meaning units and finally, a group of such units into categories according to the similarities of essential significance that have been expressed. Eight thematic categories were identified relating to bonds and types of interaction established by the research participants on their social networks: family, professional / health services, church / religious community; impersonal relationships and not commonplace, friendships, neighbors, animals; "positive withdrawal ". It was concluded from the narratives that the formation of social networks and relationships that users establish from them is variable and dynamic. Regarding the contribution of social networks to experience recovery, the narratives revealed that the networks are positive for recovery, if lived deeply with some capacity to provide hope, encouragement and support. A relationship or bond will be experienced positively if it is able to minimize or reframe a bad relationship or the relationship itself assuring him plasticity / Mestrado / Política, Planejamento e Gestão em Saúde / Mestra em Saúde Coletiva
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Não é fácil ter um corpo - o estrangeiro : um percurso do imaginário especular à topologia / It is not easy to have a body - the stranger : from the specular imaginary to topology

Mello, Tânia Maron Vichi Freire de, 1967- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Nina Virgínia de Araújo Leite / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-26T09:55:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mello_TaniaMaronVichiFreirede_D.pdf: 3051250 bytes, checksum: 968730c9c530f880cca8ad096c190069 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A prática da psicanálise implica questões diversas para a teoria - diagnóstico, formalização da experiência psicanalítica e sua transmissão, entre outras -, que convocam a interlocução entre diferentes campos do saber - linguística, literatura, matemática, a topologia, e outras. O início do ensino de Lacan é marcado pela elaboração do registro do imaginário. Em o Estádio do Espelho, ele marca um momento lógico da constituição do sujeito, em que o infans reconhece como própria a sua imagem refletida. Tal imagem fixa-se em uma imago que poderá se constituir a matriz simbólica em que o eu (je) se precipita numa forma primordial, identificação alienante que que medeia sua percepção da realidade e sua relação com ela. Desde então, lida-se com um corpo visto, que é especular e outro, separado, que é experimentado. O objeto, por sua vez, a princípio, é igualmente concebido como especular. Essa noção é revista ao longo do ensino de Lacan, num percurso que vai do especular ao não especular. Em A angústia, esse desenvolvimento resulta na invenção do objeto a, não especular, também considerado, mais adiante, como pulsional e parcial. A topologia tem papel fundamental nessa passagem. O imaginário não especular liga-se ao real e ao simbólico. Em RSI, Lacan demonstra, com o nó borromeu, como a ligação entre registros se faz pela consistência destes. O nó é uma escrita que dá a medida comum entre os registros, ou elos. Se um se solta, soltam-se os demais. Pensar em termos de topologia permite-lhe avanços no conceito de inconsciente bem como a elaboração de nova possibilidade de leitura do signo linguístico de Saussure. Pela leitura da obra de Joyce com base na topologia, Lacan elabora o sinthoma, como quarto elo que amarra os anéis do nó de três formado por R, S e I, no mesmo local em que ocorre seu lapso. O lapso do nó é fundamental tanto para a teoria como para a prática psicanalítica. Pelo modo como se dá o desatamento e o reatamento do nó, pode-se caracterizar um sujeito como neurótico ou psicótico, por exemplo. Essas constatações implicam consequências importantes para a teoria e a prática psicanalíticas, principalmente nos casos em que a classificação entre neurose e psicose torna-se mais difícil, por exemplo, pela ausência de fenômenos elementares. Tal importância se evidencia na discussão de um caso clínico, em que se pode sustentar o desencadeamento parcial de uma psicose, mais especificamente, de uma esquizofrenia / Abstract: The practice of psychoanalysis brings many questions to the psychoanalytical theory, such as the formulation of diagnosis and formalization and transmission of the psychoanalytical experience. These questions demand a dialogue between different fields of knowledge, such as Linguistics, Literature, Mathematics and Topology, amongst others. The beginning of Lacan¿s teaching carries the marks of his developments of the imaginary order. In his fundamental writings about the mirror stage there is an articulation of the logical moment in the constitution of the subject. It is a moment when the infans recognizes the image reflected in the mirror as it¿s own. This image is fixed as an imago that can constitute the symbolic matrix in which the [je] will precipitate in a primary form, an alienating identification that will mediate the subject¿s perception and relation to the reality. From that moment on, a specular body exists. That body is separate from the body that is experienced. The object is conceived, also, at first, as specular. This notion of a specular object will change along the teaching of Lacan, in a course that goes from specular to nonspecular. In the seminar about anxiety this development resulted in the invention of the object petit a. This object is nonspecular and is also conceived as a drive object and a partial object. Topology has a key role in this turn of the object. The nonspecular Imaginary is linked to the orders of Symbolic and the Real. In the seminar RSI Lacan shows how, with the Borromean knot, the link between these orders occur through their consistencies. The knot is a form of writing. That can give a common measure between the orders, or the rings. If one ring gets loose, the others will also get loose. Thinking in terms of topology allowed Lacan to make advances in his conception of the Unconscious, as well as conceiving other possibilities to read Saussure¿s linguistic sign. Lacan read Joyce with topology and that made it possible for him to formulate the sinthome as a fourth ring that would tie the rings of Real, the Symbolic and the Imaginary, in the same place where the slip or lapsus occurred. The notion of the slip or lapsus of the knot thus becomes essential in psychoanalytical theory and practice, especially in cases that are more difficult to classify as neurotic or psychotic, for instance. The way in which the slip or lapsus and its repairing through unique solutions occurs can define a subject as psychotic or neurotic. The discussion of the case presented in this thesis, taking into account the slip of the knot can provide a different view, allowing to make a hypothesis of a partial onset of psychosis, more precisely, of schizophrenia / Doutorado / Linguistica / Doutora em Linguística
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Ilusão de múltiplas configurações: estudo com adultos saudáveis e portadores de esquizofrenia

Cristina Taunay Gusmão Cavalcanti, Ana 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2796_1.pdf: 2668973 bytes, checksum: 9f63abc8e5ae7aa934c1743171a76f52 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / A adaptação visual a faces na periferia visual pode provocar alterações dinâmicas na percepção induzindo a um tipo de fenômeno inicialmente nomeado Fenômeno Muitas Faces e agora chamado Ilusão de Múltiplas Configurações . Ele consiste na percepção de movimentos, mudanças de expressão facial, surgimento de outras características ou diferentes identidades de faces. Nós investigamos a freqüência de observações de movimento (categoria 1) e surgimento de outras características ou outras faces (categoria 2) e comparamos tipo de imagem ( Faces/ Objetos) e Lateralidade (Fóvea, 15º à direita à e esquerda). Os experimentos testaram quatro grupos: 1) Adultos saudáveis universitários (81 voluntários, sendo 30 homens ); 2) Grupo Experimental 1- Pacientes portadores de esquizofrenia tratados com anti-psicóticos atípicos, (10 voluntários: 7 homens); 3) Grupo Experimental 2-Pacientes portadores de esquizofrenia tratados com anti-psicóticos típicos (7 voluntários: 3 homens); 4) Grupo Controle- Adultos saudáveis (10 voluntários: 5 homens ). Faces e de objetos foram usadas como estímulos. Cada imagem foi apresentada em um monitor 17 durante 1 minuto. Os sujeitos foram instruídos a fixar o olhar no ponto central. Os voluntários quantificaram a ocorrência da ilusão pressionando duas teclas do computador: (1) para movimento; (2) para o surgimento de novas características. Os resultados dos universitários saudáveis mostraram que a ilusão pode ocorrer com faces e objetos, nas periferias e no centro. No entanto, observações ocorreram mais frequentemente com faces em ambas as periferias. A categoria 2 ocorreu mais frequentemente quando faces foram apresentadas. O melhor desempenho para faces parece estar relacionado o envolvimento de áreas corticais especializadas no processamento de faces. Apresentações na periferia do campo visual podem aumentar a ocorrência da ilusão em decorrência da acuidade empobrecida e lacunas (ponto cego). Nós concluímos que a Ilusão de Múltiplas Configurações pode estar relacionada com um processo de preenchimento top-down da informação sensorial bottom-up empobrecida. Os resultados com pacientes Esquizofrênicos mostraram que GE1 não percebeu a ilusão. Ao contrário, GE2 mostrou maior freqüência do que GC. Concluímos que antipsicóticos atípicos deve exercer maior controle inibitório sobre mecanismos visuais top-down
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Desenvolvimento e caracterização de complexos de inclusão do antipsicótico olanzapina

FREITAS, Márcia Rocha de 13 July 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-04T12:49:58Z No. of bitstreams: 2 dissertaçao Márcia Rocha_Compelto.pdf: 4730314 bytes, checksum: 6c5237284e748a8cc31ebee668db0f7e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T12:49:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 dissertaçao Márcia Rocha_Compelto.pdf: 4730314 bytes, checksum: 6c5237284e748a8cc31ebee668db0f7e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-07-13 / O presente trabalho trata da obtenção e caracterização de complexos de inclusão com o fármaco olanzapine (OLP), antipsicótico usado para tratamento da esquizofrenia. Dentre as diversas psicoses existentes, a esquizofrenia recebe significativa atenção dos pesquisadores, visto que, sua fisiopatologia ainda não está bem definida e os tratamentos existentes não satisfazem completamente aos anseios terapêuticos. Assim, realizou-se caracterização do fármaco para que suas características físico químicas pudessem ser elucidadas, sendo este estudo de pré-formulação essencial ao desenvolvimento tecnológico de um medicamento. Esta caracterização se baseou em estudos de solubilidade, análises térmicas, difração de raios X, microscopia eletrônica de varredura, infravermelho e ensaios de dissolução. Assim, pode ser evidenciado o caráter cristalino da molécula e sua insolubilidade em água, comprometendo então a dissolução do antipsicótico nesse solvente, bem como avaliou-se a termoestabilidade por meio de cinética de degradação. A partir disto, realizou-se o estudo de solubilidade de fases com diferentes ciclodextrinas (CD’s) objetivando-se escolher a de maior viabilidade tecnológica para obtenção de complexos de inclusão entre a CD e o antipsicótico. Dentre as CD´s testadas, CD, M CD e HP CD, observou-se que a M CD apresenta características farmaceuticamente mais viáveis, sendo, portanto, utilizada para complexação com OLP. A obtenção foi realizada através da técnica de rotaevaporação, e o produto rotaevaporado posteriormente caracterizado por calorimetria exploratória diferencial, termogravimetria, difração de raios X, microscopia eletrônica de varredura, infravermelho e ensaios de dissolução. Tais análises foram realizadas com o fármaco isolado, ciclodextrina isolada, mistura física (MF) com OLP e CD e produto rotaevaporado (ROE). O ROE obtido demonstrou diferenças morfológicas, térmicas, estruturais e perfis espectroscópicos distintos das moléculas livres de OLP e CDs e da MF, evidenciando formação de complexos de inclusão com melhoria da solubilidade da OLP. Diante dos resultados obtidos, conclui-se que a obtenção dos complexos OLP-M CD é um recurso farmacêutico eficaz para se ter melhor dissolução do fármaco, gerando assim vantagens frente à veiculação tradicional. Abre-se, portanto, perspectivas para estudos de avaliação de atividade biológica e toxicidade, a fim de gerar uma possível nova alternativa, mais segura, estável e eficaz, no tratamento da esquizofrenia, incluindo a possibilidade de desenvolvimento de formas farmacêuticas líquidas.

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