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Da Disciplina Castrense à Ética do Cuidado de Si: Práticas e Experiências do Ensino de Filosofia no Colégio da Polícia Militar de Teixeira de Freitas-BABARROS, F. P. 27 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-27 / Esta dissertação apresenta experiências do ensino de Filosofia no Colégio da Polícia Militar de Teixeira de Freitas, BA. O centro de investigação dessa pesquisa é: como se delineia e se configura o ensino de Filosofia no colégio da Polícia Militar de Teixeira de Freitas? Põe em evidência a construção das relações de ensino e aprendizagem em Filosofia e problematiza os limites e as possibilidades de se pensar e desenvolver o ensino de Filosofia como ética do cuidado de si, proposta por Michel Foucault, um modo de vida referente à estética da existência, nessa instituição disciplinadora. Toma como referencial metodológico a cartografia deleuziana, na qual aponta para o acompanhamento de processos que se fazem a partir de fluxos, forças, invenções, intensidades, movimentos, pensamentos, interações, invenções e agenciamentos. Utiliza a observação participante, questionários, entrevistas, redes de conversações e diário de campo. Recorre ao aporte teórico de Foucault (1984, 1997, 2004, 2006, 2010, 2014), Larrosa (1994) Veiga-Neto (2007), Gros (2006), Kohan (2009), Pradeau (2004), Gallo (2012). Além dos documentos oficiais: OCEM (2006), BNCC (2016), PCN (1998), PCN+ (2002). Os resultados apresentam fragilidades quanto aos processos de ensino e aprendizagem em Filosofia, por outro lado, apontam potencialidades de se promover experiências filosóficas criativas através do ensino e aprendizagem pautados na Filosofia como ética do cuidado de si, na estética da existência, afirmando, desta forma, que é possível um ensino de Filosofia que corrobore experiências filosóficas críticas e criativas.
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Experiência, processos de subjetivação e formação humana na Rede Coque VivePeixoto, Maria do Socorro Liberal 31 January 2012 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-10T14:14:46Z
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Previous issue date: 2012 / Essa pesquisa abordou uma experiência formativa denominada Rede Coque Vive, uma articulação sinérgica formada por três atores coletivos: o NEIMFA (Núcleo Educacional Irmãos Menores de Francisco de Assis), associação que atua há 25 anos na comunidade do Coque - área central de Recife/PE; o MABI (Movimento Arrebentando Barreiras Invisíveis), grupo de jovens moradores da comunidade que busca através da música quebrar os estigmas que aprisionam sua comunidade; e o projeto de extensão Coque Vive realizado com jovens universitários do curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O foco mais estrito dessa experiência consiste em abrir um diálogo na cidade em torno da estigmatização dos sujeitos e dos espaços periféricos, problematizando, por um lado, o modo como a mídia produz e socializa olhares estereotipados, e, por outro, analisando o potencial da comunicação comunitária na construção de outras formas de olhar a vida dos sujeitos dos espaços periféricos. Nesse contexto, a finalidade mais ampla desse trabalho consistiu em apreender traços da dinâmica formativa vivenciada pelos sujeitos integrantes da Rede Coque Vive. Mais especificamente, a ideia era identificar indícios dos processos de subjetivação experienciados pelos formadores dessa Rede; processos apreendidos a partir da estética da existência delineada no pensamento tardio de Michel Foucault e materializada, nesse estudo, através da construção de narrativas de si. Assim, o dispositivo teórico-metodológico construído não procurou recompor o passado vivido pelos sujeitos da Rede Coque Vive, mas ressaltar as possíveis relações entre narração de si e a experiência formativa desencadeada. Os resultados mais amplos indicaram que os processos de subjetivação, desencadeados a partir da participação na Rede Coque Vive, são incitados fundamentalmente pelo fato de se atuar em grupo; grupo esse constituído por atores que se encontram apesar de ocuparem diferentes lugares e papeis sociais. O elemento chave do processo parece ser uma experiência radical do encontro. Fato que pôde ser observado quando no ato mesmo de narrar as histórias vividas, as identidades dos atores parecem se desprender; como se aquilo que é contado/narrado permitisse uma troca das lentes, alterando não apenas o modo como se olha para os espaços periféricos, mas sobretudo como se olha para si mesmo. A análise das narrativas dos atores entrevistados desvelou que, por alguns instantes, as histórias vividas adquirem um caráter de universalidade, ou seja, tornam-se capazes de gerar identificação mesmo entre aqueles que não participam diretamente da experiência, mas se veem sensibilizados, afetados com as ações produzidas e desencadeadas. Foi justamente no ato de narrar, em primeira pessoa, essa descoberta que observamos os efeitos e os deslocamentos formativos impulsionados pela Rede Coque Vive, o que nos permite concluir que os atores se envolvem de forma tão intensa com suas ações e com os produtos construídos, nesse âmbito, que passam, na verdade, a produzirem a si mesmos nesse processo. Desse modo, as intervenções ético-estéticas da Rede podem repercutir ativamente tanto no campo da política quanto no campo das reflexões pedagógicas.
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Vozes femininas e processos de formação humana: entre as flores do café e os espinhos da vidaTenório, Rosa Maria Farias 31 January 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-04-17T13:12:08Z
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Previous issue date: 2013 / A presente dissertação discute a experiência de mulheres que protagonizaram histórias de vida singulares durante a década de 1950, na zona rural do município de Brejão, no Agreste pernambucano, em uma tessitura social marcada pelo coronelismo, patriarcalismo e machismo. As histórias das três mulheres abordadas em nossa pesquisa configuram-se como memórias vivas do cotidiano e do tratamento dado às mulheres naquele contexto. Inicialmente a ideia mais ampla consistia em compreender os processos de formação feminina no contexto cultural vigente no período em destaque. O objetivo amplo foi analisar indícios dos processos de subjetivação em narrativas produzidas por mulheres do município de Brejão - agreste de Pernambuco - com vistas a uma compreensão dos processos de formação humana vivenciados fora do ambiente escolar. Assim, traçamos como objetivos específicos: a) Delimitar o uso metodológico das narrativas de si como formas de ativação do princípio do cuidado de si, configurado no âmbito da estética da existência foucaultiana; b) Problematizar a relação entre narrativas de si, gênero e cuidado de si como eixos analíticos dos processos formativos vivenciados pelas mulheres do município de Brejão, durante os anos 1950, fora dos ambientes escolares formais. A pesquisa fundamenta-se na interpelação filosófica foucaultiana do cuidado de si, procurando compreender a percepção das mulheres em relação às suas trajetórias de vida. A investigação mobilizou a metodologia das narrativas de si, tratando da formação humana fora dos âmbitos escolares e na perspectiva de gênero, descrevendo analiticamente o que apreendemos terem sido aspectos relevantes nas histórias narradas. O olhar das mulheres sobre a sua própria história nos revelou uma tessitura que resulta de um contraste entre força e leveza, uma vez que elas contribuíram efetivamente para a formação das suas comunidades de pertencimento. Suas ações travadas nas duras atividades do campo conseguiram de algum modo ganhar asas, delineando com outras lentes uma história que ainda permanece mal contada por insistir justamente em colocar essas mulheres no âmbito da invisibilidade.
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Arte como modo de existência: uma trama entre práticas filosófico-artísticas, cuidados do corpo e procedimentos em dança contemporâneaRibeiro, Ricardo Alvarenga 19 December 2014 (has links)
Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2016-06-09T12:51:44Z
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Dissertação Ricardo Alvarenga.pdf: 4397957 bytes, checksum: 2429fc54662ce3e77c551861a738504a (MD5) / Esta dissertação apresenta uma tramagem entre procedimentos e experiências corporais e artísticas realizadas no campo da dança contemporânea e da educação somática, enlaçados em uma especulação teórico-filosófica sobre o conceito de “estética da existência”, pensado pelo filósofo Michel Foucault como uma “arte de existir” - um modo ativo de elaborar a própria vida como uma obra de arte. Como aspecto central desta trama, temos a correlação entre “práticas de si” ou “técnicas de si”, entendidas como procedimentos aplicados a si mesmo como forma de intensificar processos de autoconsciência e de autotransformação; e uma noção de “cuidado de si”, referenciada na filosofia antiga, grega e romana, e entendida segundo uma perspectiva crítica sobre a atitude de cuidar de si e dos outros relacionada a aspectos éticos e estéticos. Toda a tramagem se faz na intenção de contribuir para a complexificação do entendimento contemporâneo de coextensão entre arte e vida, reafirmando a possibilidade de conceber e exercitar novos modos de existir segundo experiências estéticas realizadas no campo das artes do corpo.
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Travessias praticadas: a viagem como ensaio / Practiced crossings: travel as essayPriscilla Menezes de Faria 26 March 2014 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Neste trabalho investigam-se as viagens artísticas como práticas do duplo movimento de atravessar o desconhecido e ser atravessado pelas potências do imprevisível. Identifica-se a experiência viajante como uma forma de ensaio da existência e, na busca por essa compreensão, são estudados quatro movimentos distintos: narrar, atravessar, ser atravessado e bordejar. Trata-se, aqui, de apresentar relações entre a narrativa poética e a experiência viajante através daquilo que esses procedimentos provocam de desestabilizador no sujeito da razão. Busca-se investigar o que poderia haver de próprio no conhecimento do viajante, compreendendo-o como um saber adquirido na passagem pelo incógnito. Faz-se uma digressão pela margem, em uma caminhada ao redor da noção de eixo desconhecido, buscando compreender as potências das obras de arte que se dão como travessia pelo desconhecido e alguns efeitos provocados por essa forma de incursão. Chega-se, por fim, à noção de que a travessia artística implica em uma espécie de desvio, pois ser atravessado pelo incógnito não pode ser sucumbir às potências perigosas do mundo, sendo antes um exercício de bordeja-las, de deslizar por suas margens em um jogo de investidas e recuos no qual a obra de arte é criada / In this work, practices of artistic travel are investigated as the double movement of crossing the unknown and being crossed by the powers of the unpredictable . The travel experience is identified here as a kind of existence essay and, in the search of that comprehension, four distinct movements are studied: narrating, crossing, being crossed and tacking. The relations between poetic narrative and travel experience are presented here with emphasis on the destabilizing potency of these procedures. We seek to investigate what could be the singularity of the traveler knowledge, understanding it as a wisdom acquired on a passage through the incognito. We also study the concept of margin, walking around the notion of unknown axis , seeking to understand some particularities of works of art that are defined as crossings through the unknown and some effects caused by this form of incursion. Finally, we get to the notion that an artistic journey requires a deviation, because being crossed by the incognito is not succumbing to the dangerous powers of the world , but rather an exercise of bordering them, sliding along its borders in a game of onslaughts and retreats in which the artwork is created
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Travessias praticadas: a viagem como ensaio / Practiced crossings: travel as essayPriscilla Menezes de Faria 26 March 2014 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Neste trabalho investigam-se as viagens artísticas como práticas do duplo movimento de atravessar o desconhecido e ser atravessado pelas potências do imprevisível. Identifica-se a experiência viajante como uma forma de ensaio da existência e, na busca por essa compreensão, são estudados quatro movimentos distintos: narrar, atravessar, ser atravessado e bordejar. Trata-se, aqui, de apresentar relações entre a narrativa poética e a experiência viajante através daquilo que esses procedimentos provocam de desestabilizador no sujeito da razão. Busca-se investigar o que poderia haver de próprio no conhecimento do viajante, compreendendo-o como um saber adquirido na passagem pelo incógnito. Faz-se uma digressão pela margem, em uma caminhada ao redor da noção de eixo desconhecido, buscando compreender as potências das obras de arte que se dão como travessia pelo desconhecido e alguns efeitos provocados por essa forma de incursão. Chega-se, por fim, à noção de que a travessia artística implica em uma espécie de desvio, pois ser atravessado pelo incógnito não pode ser sucumbir às potências perigosas do mundo, sendo antes um exercício de bordeja-las, de deslizar por suas margens em um jogo de investidas e recuos no qual a obra de arte é criada / In this work, practices of artistic travel are investigated as the double movement of crossing the unknown and being crossed by the powers of the unpredictable . The travel experience is identified here as a kind of existence essay and, in the search of that comprehension, four distinct movements are studied: narrating, crossing, being crossed and tacking. The relations between poetic narrative and travel experience are presented here with emphasis on the destabilizing potency of these procedures. We seek to investigate what could be the singularity of the traveler knowledge, understanding it as a wisdom acquired on a passage through the incognito. We also study the concept of margin, walking around the notion of unknown axis , seeking to understand some particularities of works of art that are defined as crossings through the unknown and some effects caused by this form of incursion. Finally, we get to the notion that an artistic journey requires a deviation, because being crossed by the incognito is not succumbing to the dangerous powers of the world , but rather an exercise of bordering them, sliding along its borders in a game of onslaughts and retreats in which the artwork is created
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O corpo em movimento na capoeira / The body in movement on capoeiraAlves, Flávio Soares 18 November 2011 (has links)
Propomos investigar o corpo em movimento na capoeira, atentos às práticas de constituição/invenção do capoeirista. Acompanhamos grupos de capoeira Angola e Regional nas cidades de São Paulo, Piracicaba, Botucatu e Jaú. O princípio da cartografia (DELEUZE; GUATTARI, 1995a) mobilizou a investigação, permitindo lançar a proposição de partida de um modo implicado, em que pesquisador e sujeitos, intenções e devires se envolveram junto à capoeira. A partir deste envolvimento, os relatórios foram sendo forjados (diários e entrevistas gravadas), dando testemunho e visibilidade aos movimentos feitos entre pesquisador e sujeitos. A escritura da pesquisa mergulhou nas relações e nas singularidades descobertas nos relatórios produzidos, fazendo emergir ideias e multiplicidades. Observamos que não se alcança a capoeira como prática da existência se o capoeirista não dedica seus esforços e suas potencialidades na experiência de movimento com a capoeira, o que reclama por uma disposição e cultivo desta prática. O cultivo cresce com o auscultar de uma vontade de aprender, que chama a atenção do sujeito para ocupar-se consigo junto à prática que o instiga. Deste referencial irredutível o corpo que se ocupa consigo o sujeito se lança à relação com o mestre e com o grupo, e assim, coletivamente, a capoeira surge como movimento e, enquanto tal, coloca o capoeirista face aos desafios que atravessam os relacionamentos, alertando-o sobre a necessidade de se virar. Nas fases iniciais de aprendizagem, o aprendiz tem dificuldades para lidar com esta necessidade. A preparação física e técnica tentam controlá-la, mas os relacionamentos exigem certa disposição ao imprevisível, a qual só o corpo receptivo suporta. A ginga desperta a atuação do corpo receptivo; o ritmo e a música intensificam-na, expondo o movimento frente ao porvir dos relacionamentos. A vadiação e a aprendizagem da malícia e da dissimulação se alimentam desta exposição; a roda as introduz dentro de um ritual. Ao se ocupar com o corpo receptivo, o capoeirista lapida seus modos de ser, inventando a graça de seu viver junto à prática que escolheu tomar para si. O corpo receptivo é o agente furtivo desta invenção, pois movimenta as potências que correm sob as habilidades treinadas e automatizadas, deslocando-as indefinidamente / Through this research we propose to investigate the body in movement on capoeira, highlighting the practices of constitution/invention of the capoeirista (the capoeira player). We have researched groups of capoeira Angola and Regional, in the cities of São Paulo, Piracicaba, Botucatu and Jaú. The principles of cartography (DELEUZE;GUATTARI, 1995a) have mobilized this investigation, making possible the start of the initial proposal within an implication field, in which researcher and individual plus intention and to becoming have gotten involved with capoeira. From this involvement the reports have been forged (daily and recorded interviews), witnessing an implicated visibility between researcher and individuals. The research writing have gotten deep in the relations and singularities discovered in the reporting that have been produced, making possible the emerging of ideas and multiplicities. We have observed that the capoeira can not be reached as a practice of existence if the capoeirista do not dedicate his efforts and potentialities in the movement experience with the capoeira, what asks for a disposition and cultivation of this practice. The cultivation grows with a listening of a learning will, what gets the individual attention to worry about self along with the practice that encourages him. From this irreducible reference - the body that worries about self - the individual projects himself into a relation with the master and the group. Therefore, collectively the capoeira pops up as movement while makes the capoeirista face the challenges that cross the relationships, alerting him about the necessity of coping with the unexpected. During the initial levels, the learner shows difficulties to deal with this necessity. The body fitness and technical skills try to control it, but the relationships demand a certain disposition to face the unexpected, which only a receptive body can handle. The swing (ginga) rouses the receptive body performance; the rhythm and music intensifies it, exposing the movement against the relationships coming. The vagrancy, the malice and dissimulation learning feed themselves in this exposition; the circle introduces it in a ritual field. When the capoeirista is worrying about the receptive body he lapidates himself, inventing the grace of his living along with the practice he has chosen for his life. The receptive body is the furtive agent of this invention for it moves the power that runs under the trained and automatized abilities, dislocating them indefinitel
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O corpo em movimento na capoeira / The body in movement on capoeiraFlávio Soares Alves 18 November 2011 (has links)
Propomos investigar o corpo em movimento na capoeira, atentos às práticas de constituição/invenção do capoeirista. Acompanhamos grupos de capoeira Angola e Regional nas cidades de São Paulo, Piracicaba, Botucatu e Jaú. O princípio da cartografia (DELEUZE; GUATTARI, 1995a) mobilizou a investigação, permitindo lançar a proposição de partida de um modo implicado, em que pesquisador e sujeitos, intenções e devires se envolveram junto à capoeira. A partir deste envolvimento, os relatórios foram sendo forjados (diários e entrevistas gravadas), dando testemunho e visibilidade aos movimentos feitos entre pesquisador e sujeitos. A escritura da pesquisa mergulhou nas relações e nas singularidades descobertas nos relatórios produzidos, fazendo emergir ideias e multiplicidades. Observamos que não se alcança a capoeira como prática da existência se o capoeirista não dedica seus esforços e suas potencialidades na experiência de movimento com a capoeira, o que reclama por uma disposição e cultivo desta prática. O cultivo cresce com o auscultar de uma vontade de aprender, que chama a atenção do sujeito para ocupar-se consigo junto à prática que o instiga. Deste referencial irredutível o corpo que se ocupa consigo o sujeito se lança à relação com o mestre e com o grupo, e assim, coletivamente, a capoeira surge como movimento e, enquanto tal, coloca o capoeirista face aos desafios que atravessam os relacionamentos, alertando-o sobre a necessidade de se virar. Nas fases iniciais de aprendizagem, o aprendiz tem dificuldades para lidar com esta necessidade. A preparação física e técnica tentam controlá-la, mas os relacionamentos exigem certa disposição ao imprevisível, a qual só o corpo receptivo suporta. A ginga desperta a atuação do corpo receptivo; o ritmo e a música intensificam-na, expondo o movimento frente ao porvir dos relacionamentos. A vadiação e a aprendizagem da malícia e da dissimulação se alimentam desta exposição; a roda as introduz dentro de um ritual. Ao se ocupar com o corpo receptivo, o capoeirista lapida seus modos de ser, inventando a graça de seu viver junto à prática que escolheu tomar para si. O corpo receptivo é o agente furtivo desta invenção, pois movimenta as potências que correm sob as habilidades treinadas e automatizadas, deslocando-as indefinidamente / Through this research we propose to investigate the body in movement on capoeira, highlighting the practices of constitution/invention of the capoeirista (the capoeira player). We have researched groups of capoeira Angola and Regional, in the cities of São Paulo, Piracicaba, Botucatu and Jaú. The principles of cartography (DELEUZE;GUATTARI, 1995a) have mobilized this investigation, making possible the start of the initial proposal within an implication field, in which researcher and individual plus intention and to becoming have gotten involved with capoeira. From this involvement the reports have been forged (daily and recorded interviews), witnessing an implicated visibility between researcher and individuals. The research writing have gotten deep in the relations and singularities discovered in the reporting that have been produced, making possible the emerging of ideas and multiplicities. We have observed that the capoeira can not be reached as a practice of existence if the capoeirista do not dedicate his efforts and potentialities in the movement experience with the capoeira, what asks for a disposition and cultivation of this practice. The cultivation grows with a listening of a learning will, what gets the individual attention to worry about self along with the practice that encourages him. From this irreducible reference - the body that worries about self - the individual projects himself into a relation with the master and the group. Therefore, collectively the capoeira pops up as movement while makes the capoeirista face the challenges that cross the relationships, alerting him about the necessity of coping with the unexpected. During the initial levels, the learner shows difficulties to deal with this necessity. The body fitness and technical skills try to control it, but the relationships demand a certain disposition to face the unexpected, which only a receptive body can handle. The swing (ginga) rouses the receptive body performance; the rhythm and music intensifies it, exposing the movement against the relationships coming. The vagrancy, the malice and dissimulation learning feed themselves in this exposition; the circle introduces it in a ritual field. When the capoeirista is worrying about the receptive body he lapidates himself, inventing the grace of his living along with the practice he has chosen for his life. The receptive body is the furtive agent of this invention for it moves the power that runs under the trained and automatized abilities, dislocating them indefinitel
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O comissário do esgoto: coragem da verdade e artes da existência na escritura-vida de William BurroughsJúnior, Wander Wilson Chaves 20 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / William Burroughs was a beat writer known by his intense relation with psychoactive substances and by his effusive critics over values with universal claims. Together with his beat friends, he invented a lifestyle that confronted the United States society of his days by certain material divestment and the incorporation of cultural elements and social types considered morally reprehensible, rejected or stigmatized such as junkies, gays, blacks and indigenous people. Among the beats, friendship was a way of life invention. Burroughs presents his courage of truth by clashing with the prohibitionism, attacking the medical concept of addiction and elaborating a life from knowledges and techniques of the users of psychoactive substances. In literature, he has been known by an intense experimentation of forms of writing and by his reflections about virus, control and language. Writing has gone through his life, first as a way of transforming the horror at the accident that culminated in his wife Joan Vollmer s death, passing by the transformation of the subject in Junky and as everyday exercises to elaborate a thought by images and a space-silence writing. He elaborated a life against controls and viruses. This research deals with Burroughs s scripture-life by means of the genealogy and the Michel Foucault s notion of aesthetics of existence from two issues: drugs and language. It is an analysis about the life elaboration of William Burroughs and a work from his existence / William Burroughs foi um escritor beat que ficou conhecido por sua intensa relação com substâncias psicoativas e por desempenhar uma crítica voraz a valores com pretensão universal, como os conceitos de vício, drogas e crime. Junto aos seus amigos beats, inventou um estilo de vida que afrontava a sociedade estadunidense de seu tempo, a partir de certo despojamento material e incorporação de elementos culturais e tipos sociais considerados moralmente reprováveis, rejeitados ou estigmatizados como os junkies, os gays, os negros e os indígenas. Entre os beats, a amizade era uma forma de invenção de vida. Burroughs apresenta uma coragem da verdade ao entrar em choque direto com o proibicionismo, agredindo o conceito médico de vício e elaborando uma vida a partir de saberes e técnicas dos usuários de substâncias psicoativas. Na literatura, ficou conhecido por uma intensa experimentação de formas de escrita, e pelas reflexões sobre vírus, controle e linguagem. A escrita atravessou a sua vida, primeiro como forma de transformar o horror pelo acidente que culminou na morte de Joan Vollmer - com quem era casado -, perpassando a transformação do sujeito na escrita de Junky e como exercícios cotidianos para elaborar um pensamento por imagens e uma escrita espaço-silêncio. Elaborou uma vida contra controles e vírus. Esta pesquisa se debruça sobre a escritura-vida de Burroughs por meio da genealogia e da noção de estética da existência de Michel Foucault a partir de dois temas: drogas e linguagem. Trata-se de uma análise sobre a elaboração de vida de William Burroughs e um trabalho a partir de sua existência
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Antonin Artaud: a vida e sua dimensão políticaCabral, Judson Forlan Gonzaga 23 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Antonin Artaud was a french artist that lived on 20th century. With his theater and lifestyle, he shattered several moral institutions and rules that guided life. Made his life and art a combat. For this same reason, was subject of several reprimands. Artaud, man of theater stage, worked as a film actor, playwright, costume designer, scenographist, illustrator, art critic, an active man among his peers. Begun threading the path of historical avant-garde, and his ideals, especially those connected to surrealism, were aimed at revive theatrical art so it could be used as the place of action on life. Theater as practice of itself. Artaud s works were crucial so he could draw a life that was beyond or earlier of a certain life perspective consonant with its standardizing mechanisms. Beyond Artaud and his theater, this research focus on Nietzsche and Foucault, addressing some concepts dear to those authors. The life of those three were lives that to a certain extent drawn over existence other ways to be part of it. They established an aesthetic of existence from designing their lives as art pieces. Therefore, the research focuses on life and its political dimension seen through quality of life and its experiments. In this sense, draws the authors thoughts for different kinds of political actions / Antonin Artaud foi um artista francês que viveu no século XX. Ele com seu teatro e estilo de vida abalou os diversos programas morais e instituições pelas quais a vida era balizada. Fez de sua vida e arte um combate. Por isso mesmo sofreu diversos tipos de correções. Artaud, homem de teatro, trabalhou como ator de cinema, foi dramaturgo, figurinista, cenógrafo, desenhista, crítico de arte, foi um ativo entre seus contemporâneos. Trilhando inicialmente a esteira das vanguardas históricas e de seus ideais, especialmente o dos surrealistas tinhacomo projeto revivificar a arte teatral para que a mesma fosse usada como o lugar de ação sobre a vida. O teatro como prática de si. A obra de Artaud foi fundamental para que ele pudesse traçar uma vida que se colocava além ou aquém de certa perspectiva de vida vigente com seus mecanismos normalizadores. Além de Artaud e seu teatro a pesquisa enfatiza Nietzsche e Foucault com alguns conceitos caros a esses autores. A vida dos três foram vidas que de certa forma traçaram sobre a existência maneiras outras de estar nela. Instituíram uma estética da existência àmedida que fizeram das suas vidas uma obra de arte. Portanto, a pesquisa enfatiza a vida e sua dimensão política entendida aqui na qualidade de uma vida no e pelos seus experimentos. Para tanto, busca pensar à luz dos autores outros tipos possíveis de politização
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