Spelling suggestions: "subject:"costado dde exceção."" "subject:"costado dee exceção.""
61 |
Estado de exceção na obra de Giorgio Agamben: da politização da vida à comunidade que vemLeutério, Alex Pereira 10 September 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:23:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Alex Pereira Leuterio.pdf: 838505 bytes, checksum: a7414fa464ac399804446b7e123f8acc (MD5)
Previous issue date: 2014-09-10 / This research objectives at the investigation of the state of emergency in the light of
the work of Giorgio Agamben, in the sense of an instrument capable of, by law, stop
the life and rights inherent to it by its own suspension in empty space of law, a zone
of anomie. Thus, Agamben historically reports the zone of indifference from institutes
of Roman law that produced the stoppage of the law and therefore a legal loophole.
Given this finding, Agamben correlates such institutes to the state of contemporary
Exception, which is, in fact, permanent, put that in this vacuum, standard and life are
connected by force-in-law, which applies, diapplying. Will point out that Agamben
begins his argument by examining the political power and its relation to biological life
(zoé), analysis of biopower and the movement of inclusive exclusion of biological life
in the field of politics and law. Then, we stress that the political work of Giorgio
Agamben records the infamous debate between Carl Schmitt and Walter Benjamin,
about the sovereign power, from which it extracts the state of permanent exception
and the field are paradigms of contemporary politics - like Auschwitz , "homo sacer"
and "Muselmann - legitimized by the founding violence of law, the considerations
discussed here is done on biopolitics, bare life, the state of exception and force of
law, whose solution, for Agamben, is a new form of life, achieved by the desecration,
which reflects a community coming, endowed with the ability to disable biopower
mentioned, creator of a-bando-ned, and not necessarily linked to the law. In
conclusion, upon the concepts and profanation inoperosidade the proposed
Agamben turns out something totally new, since this community requires that comes
a new ethos, a new use, a shutdown of the old use, rendering them inoperable, since
being any will be neither a people united by their similarities (aryans, africans,
indians) or divided groups or subgroups, shredded by differences singularity without
identity, common and absolutely exposed, the actual path of contemplation of the
evangelicmessage of zoé aiónios, of eternal life / Este trabalho tem por objetivo a investigação acerca do Estado de Exceção à luz
das obras de Giorgio Agamben, no sentido de um instrumento capaz de, pelo direito,
deter a vida e os direitos a ela inerentes pela sua própria suspensão, em espaço
vazio de direito, uma zona de anomia. Assim, Agamben reporta historicamente a
referida zona de indiferença a institutos de direito romano que produziam a
paralisação da lei e, consequentemente, uma lacuna jurídica. Diante desta
constatação, Agamben correlaciona tais institutos ao Estado de Exceção
contemporâneo, o qual é, em verdade, permanente, posto que, neste vácuo, norma
e a vida estão ligadas pela força-de-lei, que se aplica se desaplicando. Apontaremos
que Agamben inicia seu raciocínio pelo exame do poder político e sua relação com
vida biológica (zoé), pela análise de biopoder e pelo movimento de exclusão
inclusiva de vida biológica no campo de vida política e direito. Em seguida, ressaltase
que a obra política de Giorgio Agamben registra o famigerado debate entre Carl
Schmitt e Walter Benjamin, acerca do poder soberano, donde se extrairá que o
Estado de Exceção permanente e o campo são paradigmas da política
contemporânea - assim como Auschwitz, homo sacer e Muselmann -, legitimados
pela violência fundadora do direito, aqui discutidos nas considerações que se faz
sobre biopolítica, vida nua, estado de exceção e força de lei, cuja solução, para
Agamben, está em uma nova forma de vida, alcançada pela profanação, que
espelha uma comunidade que vem, dotada da capacidade de desativar o
mencionado biopoder, criador de a-bando-nados, e não vinculada necessariamente
ao direito. Em conclusão, mediante os conceitos de profanação e inoperosidade, a
proposta de Agamben revela-se algo totalmente novo, posto que essa comunidade
que vem exige um novo ethos, um novo uso, uma desativação do velho uso,
tornando-os inoperantes, porquanto o ser qualquer não vai ser nem um povo unido
pelas suas semelhanças (os arianos, os negros, os índios) nem grupos ou
subgrupos divididos, retalhados pelas diferenças, singularidade sem identidade,
comum e absolutamente exposta, a caminho da contemplação efetiva da mensagem
evangélica da zoé aiónios, da vida eterna
|
62 |
Relações do campo de concentração e violência no contemporâneo: política, direito e exceção em Giorgio AgambenViegaz, Osvaldo Estrela 04 December 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-12-15T11:37:47Z
No. of bitstreams: 1
Osvaldo Estrela Viegaz.pdf: 1090762 bytes, checksum: b753074fdcecae0fcdd5f90e03f554fb (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-15T11:37:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Osvaldo Estrela Viegaz.pdf: 1090762 bytes, checksum: b753074fdcecae0fcdd5f90e03f554fb (MD5)
Previous issue date: 2017-12-04 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / by means of this modest work we try to address some of the most important
concepts of the work of the italian philosopher Giorgio Agamben and more specifically as his
thesis on the relations of the concentration camp constitute the place of the city as the true
paradigm of the modern. In the discussion of points such as the state of exception, the position
of homo sacer in the structuring conjuncture of politics and law, and the incidence of these
forms in the contemporary world, we try to insert in the discussion what Agamben considers
most important to think modernity: what (still and insistently) remains of Auschwitz.
Therefore, we raise important questions that focus on our own being and the daily
relationships that it establishes with others in society, inscribing in violence and force-of-law
the (im)possibility of self-criticism necessary for us, inserted in a reality evidently simulated,
which leads us to believe in a reality that is far from the real reality, in a world in which
democracies and their humanistic principles have buried all totalitarianism and filled the
gaps that man's inhumanization caused without ever going through the necessary discussions
about the which "subtracts" from Auschwitz. Biopolitics, paradox of sovereignty,
governability, tanatopolitics. Far from appearing to be distant concepts in our daily lives,
these terms are, in fact, revealed as ideals contained in sovereign power that we deal with
every day, transposed into formulations that differ from living reality, in which democracy
and its human principles conceal the real in the face of what is left of Auschwitz, a gap which
we ignore and which we attempt to displace in our discussions, leading to incomplete
responses to incomplete lives in an incomplete society within an equally incomplete worldwide
contentment that insists on showing itself as already made, complete and finished, in
which to ignore is more effective than to understand and in which to shout the dignity of the
human person is more important than to understand who really is human in the present
reality and under what conditions he is captured in all these relations of the concentration
camp, putting in question our own life as life itself – naked life – and leading us to perhaps
the most important question so that we must try to open the doors of the house of our
conformism and pretended security and finally to see the gaps that Auschwitz left in the
human itself, reaching the minimum of estrangement from the human that comes: how much
of reality our illusion is capable to withstand? / por meio deste modesto trabalho procuramos abordar alguns dos mais importantes
conceitos da obra do filósofo italiano Giorgio Agamben e mais especificamente como sua tese
sobre as relações do campo de concentração se constituem no lugar da cidade como o
verdadeiro paradigma do moderno. Elencando pontos como o estado de exceção, a posição do
homo sacer na conjuntura estruturante da política e do direito e a incidência dessas formas no
mundo contemporâneo, tentamos inserir na discussão o que Agamben considera de mais
importante para se pensar a modernidade: o que (ainda e insistentemente) resta de Auschwitz.
Levantamos, com isso, importantes questionamentos que se centram no próprio ser e nas
relações diárias que este estabelece com os demais em sociedade, inscrevendo na violência e
na força-de-lei a (im)possibilidade de autocrítica necessária para nós, inseridos numa
realidade evidentemente simulacrada, que nos leva a crer numa realidade distante daquela
realmente real, num mundo em que as democracias e seus princípios humanísticos soterraram
todo o totalitarismo e preencheram as lacunas que a inhumanização do homem causaram sem
nunca, porém, passar pelas necessárias discussões sobre o que “resta” de Auschwitz.
Biopolítica, paradoxo da soberania, governabilidade, tanatopolítica. Longe de parecerem
conceitos distantes em nosso cotidiano, estes termos se revelam, em verdade, como ideários
contidos no poder soberano e que lidamos todos os dias, transvestidos em formulações
discrepantes com a realidade vivente, em que a democracia e seus princípios humanos
escondem a real face do que ainda resta de Auschwitz, lacuna esta que ignoramos e que
tentamos deslocar em nossas discussões, levando a respostas incompletas para vidas
incompletas numa sociedade incompleta dentro dum contento mundial igualmente incompleto
e que insiste em transparecer como pronto, acabado e completo, em que ignorar é mais eficaz
do que compreender e em que bradar a dignidade da pessoa humana é mais importante do que
entender quem realmente é humano na atual realidade e em que condições ele está capturado
em todas essas relações do campo de concentração, colocando em questão a nossa própria
vida como vida mesmo – vida nua – e nos levando a talvez o mais importante questionamento
que devemos nos fazer para, quem sabe assim, abrir as portas da casinha de nosso
conformismo e pretensa segurança e finalmente enxergar as lacunas que Auschwitz deixou no
próprio humano, alcançando o mínimo de estranhamento ao humano que vem: quanto de
realidade nossa ilusão é capaz de suportar?
|
63 |
Triunvirato de emergência / Emergency triumvirateLuis Gustavo de Lima Pascoetto 11 April 2013 (has links)
O trabalho ora apresentado versa a respeito do delicado problema dos sistemas de emergência. A tese objetiva demonstrar, num primeiro momento, o quanto a legislação de emergência pátria está defasada e com pouca chance de êxito na hipótese do Brasil ser acometido por uma crise de grandes proporções. E, diante desse cenário, propor um novo sistema constitucional de crise. Inicia-se a tese abordando os precedentes históricos das medidas de emergência, seus tipos e suas classificações. No segundo capítulo, explora-se as medidas de emergência previstas no direito brasileiro. Na terceira parte do trabalho, são analisados os estudos de autores clássicos referentes aos problemas da defesa da ordem constitucional. Analisa-se também o trabalho do Professor de Direito e Ciência Politica na Universidade de Yale Bruce Ackerman. No quarto capítulo são investigados os pontos positivos e negativos dos diferentes instrumentos de exceção existentes, fundados impreterivelmente na concentração de plenos poderes nas mãos do Executivo. No derradeiro capítulo da tese é apresentado um novo modelo de sistema constitucional de crise para o Brasil. Trata-se da instituição de uma espécie de conselho, formado a partir da indicação dos chefes dos três poderes do Estado, que se reuniria nos momentos de tempestades institucionais para decidir, conjuntamente, a respeito das providências de exceção a serem adotadas. A fórmula constitucional proposta se consubstancia num instituto tripartite, ou seja, numa aliança de três pessoas. É uma solução político-institucional inovadora e desenvolvida com vistas a aparar a maior parte das deficiências e inconveniências da vigente técnica de defesa brasileira. Denomina-se triunvirato de emergência. / The work here presented is about the delicate problem of the emergency systems. The thesis aims to demonstrate, at a first, how much the homelands emergency system is outdated and with little chance of success in the case of Brazil being affected by a major crisis. And, with this scenario in mind, propose a new constitutional crisis system. The thesis starts by addressing the historical precedents of the emergency measures, their types and their classifications. The second chapter explores the emergency measures provided for in Brazilian law. In the third part of the work, the studies of classical authors referring to the problems of constitutional order defense are analyzed. It also examines the work of Professor of Law and Political Science at Yale University Bruce Ackerman. In the fourth chapter the strengths and weaknesses of the existing different instruments of exception are investigated, founded imperatively in the concentration of full powers in the hands of the Executive. In the final chapter of the thesis a new constitutional crisis system model for Brazil is presented. It is about the institution of a kind of council, formed from the indication of the heads of the three branches of government, which would meet in times of institutional storms to decide, jointly, about the exception steps to be taken. The proposed constitutional formula is embodied in a tripartite institute, meaning an alliance of three people. It is an innovative political-institutional solution and developed in order to trim most of the deficiencies and drawbacks of the current Brazilian defense technique. It is called \"emergency triumvirate\".
|
64 |
O extermínio na história do regime político brasileiro (1964- 2014): uma leitura biopolítica a partir de Giorgio AgambenLuna, Moisés Saraiva de 10 February 2017 (has links)
Submitted by ANA KARLA PEREIRA RODRIGUES (anakarla_@hotmail.com) on 2017-09-27T12:35:40Z
No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 1101166 bytes, checksum: 140740be19433a16721ed571a9cc8fb6 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-27T12:35:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 1101166 bytes, checksum: 140740be19433a16721ed571a9cc8fb6 (MD5)
Previous issue date: 2017-02-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In this dissertation, our research’s object is centered in the use of key concepts of camp,
biopolitics, homo sacer and exception, under the form of extermination, especially
consolidated after the last Brazilian military regime of 1964 in its permanent into the
current democratic regime, in 2014. Our problem question can be formulated as follows:
Is there a continuity of authoritarian policies in Brazil, after so many years of dictatorship,
in relation to those excluded by the system? Those who are life-killing, but not
sacrificable, through extermination as a paradigm of contemporary government? In this
way, we start from the hypothesis that the Brazilian military regime, terminated in 1985,
based on the National Security Doctrine and the biopolitical management of the Brazilian
government historically considered, together with the practices still present, fifty years
after the beginning that regime and three decades after its completion are reflected in a
camp’s form as a modern biopolitical paradigm on the indolent and useless bodies of
society, notably the poor and opponents of the regime. This hypothesis are supported by
adaptive interpretation from the contributions of Homo Sacer, State of Exception, articles
and interviews of Giorgio Agamben, into previous readings to the research, perceive the
existence of traces of this theory that can be applied to Brazil: the existence of the camp
as a modern biopolitical paradigm; the torture, extermination and enforced disappearance
persisting’s practices; and, a true regime of permanent exception, with determinable time
and space, on the population possibly converted as homini sacri. Therefore, the present
dissertation will use a deductive approach methodology, together with a historicalcomparative
procedure method and a bibliographic research technique to explain the
current Brazilian situation. The organization of this work will be in three chapters: first,
we determine the assumptions present in this work, presenting the Brazilian historicalpolitical
antecedents’, the biopolitical archeology of the contemporary state and the
agambenian conceptual discussions of homo sacer, camp, biopolitics and permanent
exception. Next, we seek a definition of forced disappearance and extermination between
the various key-concepts close to it, and delimit the practice and theory of dictatorship
and democracy in relation to our key concepts. In the last part, we present the Brazilian
biopolitical governance paradigm, the place of Agambenian camp execution and
permanent extermination and the confrontations and uncertainties about the life-that-canbe-
killed in Brazil. The objective is to present the historical-philosophical assumptions of
the Military Dictatorship to the Six Republic, the institutional approach of homo sacer in
the Brazilian State and the challenges and threats to democratic consolidation in Brazil.
It concludes by confirming the hypothesis, partially to the focused period, converging the
previous historical practice to the military regime for the analyzed period, at the same
time that it points out ways and difficulties in the probability of expansion of this
extermination. / Nesta dissertação, nosso objeto de pesquisa está centrado numa leitura biopolítica da
histórica brasileira, a partir dos aportes de Giorgio Agamben, sob a forma de extermínio,
especialmente consolidado após o último regime militar brasileiro de 1964 naquilo em
que permanece no regime democrático atual, em 2014. A nossa pergunta-problema pode
ser assim formulada: Há de se falar de uma continuidade das políticas autoritárias do
Brasil, passados tantos anos da ditadura, em relação a aqueles excluídos pelo sistema,
aqueles que são vida matável impunemente, através do extermínio como paradigma de
governo contemporâneo? Desta forma, partimos da hipótese que o regime militar
brasileiro, encerrado em 1985, tendo por base teórica a Doutrina de Segurança Nacional
e da histórica gestão biopolítica brasileira, em conjunto com as práticas ainda presentes,
cinquenta anos depois do início daquele regime e três décadas após o seu término se
refletem em uma forma de campo como paradigma biopolítico moderno sobre os corpos
indóceis e inúteis da sociedade, destacadamente os pobres e opositores ao regime. Essa
hipótese alicerça-se na interpretação adaptativa a partir dos aportes das obras Homo
Sacer, Estado de Exceção, artigos e entrevistas de Giorgio Agamben, parte destas leituras
prévias à pesquisa, percebendo a existência de traços desta teoria que podem ser aplicados
ao Brasil: a existência do campo como paradigma biopolítico moderno; a persistência de
práticas de tortura, de extermínio e desaparecimento forçado; e, um verdadeiro regime de
exceção permanente, com tempo e espaço determináveis, sobre a população
potencialmente convertida como homini sacri. Para tanto, a presente dissertação utilizou
de uma metodologia de abordagem dedutivo, em conjunto com um método de
procedimento histórico-comparativo e com técnica de pesquisa bibliográfica para
explicitar a situação atual brasileira. A organização deste trabalho se dará em três
capítulos: primeiramente determinamos os pressupostos presentes neste trabalho,
apresentando os antecedentes histórico-políticos brasileiro, a arqueologia biopolítica do
Estado contemporâneo e as discussões conceituais agambenianas de homo sacer, campo,
biopolítica e de exceção permanente. Em seguida, buscamos uma definição de
desaparecimento forçado e extermínio entre os vários conceitos próximos a este e
delimitamos a prática e a teoria da ditadura e da democracia em relação aos nossos
conceitos-chave. Na última parte, expomos o paradigma de governo biopolítico
brasileiro, o local do campo agambeniano de extermínio e os enfrentamentos e as
incertezas sobre a vida matável no Brasil. Objetiva-se, assim, apresentar os pressupostos
histórico-filosóficos da Ditadura Militar à Sexta República, a abordagem institucional do
homo sacer no Estado Brasileiro e desafios e as ameaças a consolidação democrática no
Brasil. Conclui-se pela confirmação da hipótese, parcialmente ao período enfocado,
confluindo a prática histórica anterior ao regime militar para o período analisado, ao
mesmo tempo que aponta caminhos e dificuldades frente a probabilidade de expansão
desse extermínio.
|
65 |
A influência da obra de Giorgio Agamben para a literatura política da América Latina / The influence of Giorgio Agamben's work for the Latin America political literatureAraújo, Frederico dos Santos 04 August 2016 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-04-04T19:15:18Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação - Frederico dos Santos Araújo - 2016.pdf: 1175231 bytes, checksum: a8e5c8f6fcc772bc2845c8bc68adb25e (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-04-05T10:50:23Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Dissertação - Frederico dos Santos Araújo - 2016.pdf: 1175231 bytes, checksum: a8e5c8f6fcc772bc2845c8bc68adb25e (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-05T10:50:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação - Frederico dos Santos Araújo - 2016.pdf: 1175231 bytes, checksum: a8e5c8f6fcc772bc2845c8bc68adb25e (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2016-08-04 / The initial purpose of this essay is to look for evidences that the work of the italian writer
Giorgio Agamben influences the Latin American academic politic literature in a significative
way. In a complementary manner, it intends also to evaluate if the own latin american history
represents an incentive to researchers of different knowledge's areas get help in the
Agamben's teachings, in reason to a convergency of theories (Homo Sacer, State of
Exception, bare life, biopolitic, camp, etc) and facts (colonization, dictatorial regimes,
violence state, etc.). At the end, original manners to enrich reasonings and debates about
important social political problems will also be evaluated, using, for that, concepts developed
by Giorgio Agamben, writer that, necessary to register, owns a theoretical framework rich,
dense, sometimes complex, but, first off all, quite appropriate to face actual questions related
to the natural tension between the State and the Individual and, therefore, related to the own
life. / A proposta inicial desta dissertação concentra-se, principalmente, na procura de indicativos
de que a obra do escritor italiano Giorgio Agamben influencie de maneira significativa a
literatura político acadêmica produzida na América Latina. De modo complementar, pretendese
avaliar também se a própria história latino americana representa um incentivo para que
pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento recorram aos ensinamentos de Agamben
em razão de uma convergência entre teorias (Homo Sacer, estado de exceção, vida nua,
biopolítica, campo, etc) e fatos (colonização, regimes ditatoriais, violência estatal, etc). Por
fim, serão avaliadas também maneiras originais de enriquecimento de raciocínios e debates
elaborados sobre importantes problemas sociopolíticos, utilizando, para tanto, conceitos
desenvolvidos por Giorgio Agamben, autor que, necessário registrar, possui um arcabouço
teórico rico, denso, algumas vezes complexo, mas, acima de tudo, sobremodo apropriado para
o enfrentamento de questões atuais e relacionadas à tensão natural entre o Estado e o
indivíduo e, portanto, à própria vida.
|
66 |
O direito na filosofia de Slavoj i ek: perspectivas para o pensamento jurídico críticoGrillo, Marcelo Gomes Franco 05 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:34:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Marcelo Gomes Franco Grillo.pdf: 466176 bytes, checksum: 4d5836ceec2d439d4dd792128bf73752 (MD5)
Previous issue date: 2009-08-05 / Universidade Presbiteriana Mackenzie / The present search has as object the right in the slovenian philosopher Slajov i ek´s work. The philosophy of the right is looked for in that author, considering its
proximity as the legal marxism and with the critical philosophies. Therefore will be possible two verifications of the right in Zizek: one related to the legal Marxism and
other, without being it, but still yes, in general, critical. For the first slope, the Marxist, there is the possibility of a subdivision. i ek has two apprehensions of the legal Marxism. One is more literal to Marx's work, in the comparison with the legal Marxism of Pachukanis, and other, without being similar to the first one, composed by a Marxist critical reading of the democracy, of the capitalism, of the citizenship and of the themes of the minorities and of the environment, as well as a theorise of the psychoanalysis, as it was already done before by the authors of the school of Frankfurt, however being used of Lacan and not of Freud. Specifically for the subjects of the democracy and of the i ek´s citizenship, sometimes, implicitly enters into contradiction with the vision most radical of pachukanis. In order to reinterpret the Marxist theory, the Slovenian author proceeds an analysis of the contemporary society, based in their current problems and with examples of the politics. There is still the possibility of an approach of the theory of pachukanis´s right with the social psychoanalysis starting from the Slovenian author's writings, basing on the previous propositions of Lacan. Regarding to the second slope, the critic Non Marxist, to clarify it, has the
development by the author of Lubliana of the themes of the human rights, of the citizenship (the critic of the neoliberalism) and of the possible historical readings of the legal positivism and of the philosophy of right´s Hegel, as well as of the critic of the right being used of a critical assimilation of the "philosophy of right of the exception", of Carl Schmitt, among others, what approximates i ek of the philosophy of the power. On the other hand, the acceptable approach of the exception as the rupture bearing for the revolution will place i ek as an author Post-Marxist. / A presente pesquisa tem como objeto o direito na obra do filósofo esloveno Slavoj i ek. Busca-se a filosofia do direito nesse autor, considerando a sua proximidade como o marxismo jurídico e com as filosofias críticas. Por isso, serão possíveis duas constatações do direito em i ek: uma, relacionada ao marxismo jurídico e outra, sem o sê-lo, mas ainda assim, de um modo geral, crítica. Para a primeira vertente, a marxista, há a possibilidade de uma subdivisão. i ek tem duas apreensões do marxismo jurídico. Uma mais literal à obra de Marx, na comparação com o marxismo jurídico de Pachukanis, e outra, sem ser similar à pachukaniana, composta por uma leitura crítica marxista da democracia, do capitalismo, da cidadania e dos temas das minorias e do meio ambiente, assim como uma teorização da psicanálise, conforme já foi feita antes pelos autores da Escola de Frankfurt, porém utilizando-se de Lacan e não de Freud. Especificamente para as questões da democracia e da cidadania i ek, por vezes, implicitamente entra em uma contradição com a visão mais radical pachukaniana. A fim de reinterpretar a teoria marxista, o autor esloveno procede a uma análise da sociedade contemporânea, com base em seus problemas atuais e com exemplos da política. Há ainda a possibilidade de uma aproximação da teoria do direito pachukaniana com a psicanálise social a partir dos escritos do autor esloveno, baseando-se nas teses anteriores de Lacan.
Referente à segunda vertente, a crítica não-marxista, a esclarecê-la, tem-se o desenvolvimento pelo autor de Lubliana das temáticas dos direitos humanos, da cidadania (a crítica ao neoliberalismo) e das possíveis leituras históricas do positivismo jurídico e da filosofia do direito de Hegel, bem como da crítica do direito utilizando-se de uma assimilação crítica da filosofia do direito da exceção , de Carl Schmitt, dentre outros, o que aproxima i ek da filosofia do poder. Por outro lado, a admissível abordagem da exceção como a ruptura rumo à revolução situará i ek como um autor pós-marxista.
|
Page generated in 0.1164 seconds