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Obesidade e diabetes : contribuição de processos inflamatórios e adipocitocinas, e a potencial importância de fatores nutricionais

Luft, Vivian Cristine January 2010 (has links)
A transição nutricional, caracterizada pela alteração nos padrões dietéticos e do estado nutricional que se associa às doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares, está rapidamente mudando o enfoque do nutricionista de saúde pública de problemas de carência para também os de excesso de nutrientes. Obesidade se tornou uma prioridade de saúde pública, dada sua crescente epidemia e suas vastas conseqüências à saúde. Dentre os agravos à saúde ocasionados pela obesidade está o diabetes tipo 2, sendo esta a doença para a qual obesidade oferece maior risco. Diabetes tipo 2 é uma das principais causas de morbidade e mortalidade. A prevenção do diabetes e suas complicações tem se tornado uma preocupação no mundo inteiro. Sendo assim, a patogênese da então chamada “diabesidade” (diabetes tipo 2 em função à obesidade) tem recebido crescente atenção. Ainda que resistência à insulina e disfunção das células beta-pancreáticas continuem sendo reconhecidas como causas centrais no desenvolvimento do diabetes tipo 2, processos intermediários têm sido discutidos e elucidados, com grande destaque para inflamação sistêmica e adipocitocinas, que sofrem aparente forte influência nutricional, como potenciais mediadores na associação entre obesidade e diabetes. Com objetivo de esclarecer partes deste quadro, foram analisados, em um delineamento caso-coorte, dados de 567 indivíduos que desenvolveram diabetes e 554 indivíduos que não desenvolveram diabetes ao longo de 9 anos de seguimento do estudo Atherosclerosis Risk in Communities (ARIC). Análises ponderadas para o efeito de delineamento e de amostragem foram realizadas utilizando os softwares SUDAAN e SAS, permitindo extrapolar os resultados para a totalidade da coorte elegível (cerca de 10.000 participantes). Modelos de regressão de Cox, progressivamente ajustados para potenciais mediadores ou confundidores, foram utilizados para avaliar o risco associado a: 1) obesidade (expressa pelo índice de massa corporal – IMC, e pela circunferência da cintura) e 2) a níveis elevados da proteína carreadora de retinol 4 (retinol binding protein 4 – RBP4, uma adipocitocina mais recentemente apontada como possível mediadora da relação entre obesidade e resistência à insulina), no desenvolvimento do diabetes. Como resultado, foi verificado que indivíduos obesos, tanto pelo IMC quando pela cintura, apresentaram maior risco de desenvolver diabetes e que esta associação bruta (minimamente ajustada para variáveis demográficas: HR=6,4; IC95% 4,5–9,2, para IMC ≥ 30 kg/m2, e HR=8,3; IC95% 5,6–12,3, para 4° quartil vs. 1° quartil da circunferência da cintura) foi reduzida praticamente à metade após a inclusão da adiponectina e de marcadores de inflamação no modelo (HR=3,2, IC95% 2,1–4,7, para IMC ≥ 30 kg/m2, e HR=4,2, IC95% 2,8–6,5, para o 4° vs. 1° quartil da circunferência da cintura). Esses resultados assim indicam que adiponectina e marcadores de inflamação podem de fato exercer papel central na associação entre obesidade e diabetes. Em relação à associação dos níveis de RBP4 com o desenvolvimento do diabetes, foi verificado que mulheres com valores mais elevados (comparando tercis extremos) apresentaram maior risco para desenvolver diabetes (HR=1,68; IC95% 1,00–2,82), em modelos ajustados para possíveis confundidores, enquanto que nenhuma associação foi encontrada em homens (HR=0,93; IC95% 0,51–1,71). Esses resultados, por sua vez, sugerem que os níveis de RBP4 podem também estar diretamente envolvidos na patogênese do diabetes tipo 2 em mulheres. Para investigar a magnitude, em termos populacionais, de exposições nutricionais vistas como anti e pró-inflamatórias, foram avaliadas, em amostras representativas da população adulta e com diabetes das 27 capitais do Brasil, as prevalências de dois hábitos alimentares principais, sabidamente relacionados ao desenvolvimento de doenças crônicas e complicações do diabetes: o consumo recomendado de frutas e hortaliças (ingeridas em 5 ou mais vezes por dia por pelo menos 5 dias na semana) e o consumo de carnes com excesso de gordura (em que a gordura aparente ou pele do frango não é retirada). O sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) entrevistou, em 2006, 2007 e 2008, 54.369, 54.251 e 54.353 adultos, respectivamente, sendo 2.840, 2.832 e 2.985 com diabetes. Em modelo multivariável ajustado por regressão de Poisson com variância robusta, o consumo recomendado de frutas e hortaliças na população com diabetes foi identificado como significativamente menos freqüente naqueles com menor escolaridade (RP=0,57, IC95% 0,44–0,74, na comparação de 0 a 8 vs. ≥12 anos de estudo, e RP=0,65, IC95% 0,49–0,86, em 9 a 11 vs. ≥12 anos de estudo), nas regiões norte (RP=0,35, IC95% 0,26–0,49, vs. sul) e nordeste (RP=0,43 IC95%0,34–0,55, vs. sul) e em sedentários (RP=0,73, IC95% 0,56–0,96), com tendência de menor consumo também em homens (RP=0,80, IC95% 0,62–1,04) e fumantes (RP=0,71, IC95%0,48–1,06). Já o consumo de carnes com excesso de gordura foi significativamente mais freqüente em homens (RP=1,86, IC95% 1,56–2,22), mais jovens (RP=1,70, IC95% 1,34–2,15, na comparação de 18 a 44 vs. ≥ 65 anos, e RP=1,30, IC95% 1,06–1,58, em 45 a 64 vs. ≥ 65 anos), de menor escolaridade (RP=1,39, IC95% 1,09–1,77, na comparação de 0 a 8 vs. ≥12 anos de estudo, e RP=1,32, IC95% 1,03–1,68, em 9 a 11 vs. ≥12 anos de estudo), não brancos (RP=1,23, IC95% 1,03–1,48), fumantes (RP=1,58, IC95% 1,27–1,98), e tendeu ser maior em obesos (RP=1,22, IC95% 0,99– 1,52), enquanto foi menor nas regiões norte (RP=0,74, IC95% 0,59–0,93, vs. sul) e nordeste (RP=0,76, IC95% 0,62–0,92, vs. sul) e naqueles com diagnóstico de hipertensão (RP=0,83, IC95% 0,70–0,98). 11 vs. ≥12 anos de estudo), não brancos (RP=1,23, IC95% 1,03–1,48), fumantes (RP=1,58, IC95% 1,27–1,98), e tendeu ser maior em obesos (RP=1,22, IC95% 0,99– 1,52), enquanto foi menor nas regiões norte (RP=0,74, IC95% 0,59–0,93, vs. sul) e nordeste (RP=0,76, IC95% 0,62–0,92, vs. sul) e naqueles com diagnóstico de hipertensão (RP=0,83, IC95% 0,70–0,98). No total de adultos, de 2006 a 2008, a prevalência do consumo recomendado de frutas e hortaliças aumentou de 7,1% (IC95% 6,9–7,3) a 9,9% (IC95% 9,7–10,2), enquanto que o consumo de carnes com excesso de gordura diminuiu de 39,1% (IC95% 38,7–39,5) a 33,3% (IC95% 32,9– 33,7). Na população com diabetes, não foram observadas mudanças significativas no período: a prevalência do consumo recomendado de frutas e hortaliças passou de 13,5% (IC95% 12,3–14,7) a 14,4% (IC95% 13,3–15,6) e o de carnes com excesso de gordura de 25,7% (IC95% 24,2–27,3) a 24,5% (IC95% 23,1–26,0). Assim, o consumo de frutas e hortaliças, com reconhecida ação antiinflamatória, é ainda pouco freqüente, enquanto o consumo de carnes gordurosas, com reconhecido papel próinflamatório, permanece elevado. Embora tenha ocorrido leve aumento nos últimos anos no consumo de frutas e hortaliças, os resultados enfatizam a importância de ações de estímulo a uma alimentação saudável na sociedade brasileira. / The nutritional transition, characterized by alteration in dietary patterns and nutritional status in the population with marked decrease in malnutrition and the diseases of nutritional deficiency and notable increase in chronic diseases, such as diabetes and cardiovascular diseases, associated with nutritional excess and modern unhealthy foodstuffs, is changing the focus of public health nutritionists. Obesity has become a public health priority, given its increasing epidemic and vast health consequences. Diabetes is the disease to which obesity provides greater risk. Type 2 diabetes is a major cause of morbidity and mortality. The prevention of diabetes and its complications has become a preoccupation worldwide. The pathogenesis of the so called “diabesity” (diabetes in consequence of obesity) has received increasing attention. Although insulin resistance and beta-cell dysfunction remain recognized as the central causes for type 2 diabetes, intermediate processes have been discussed and elucidated, with systemic inflammation and adipocytokines coming to the fore as potential mediators of the obesity-diabetes association. In a case-cohort design, we investigated 567 individuals who developed diabetes and 554 who did not in 9 years of follow-up in the Atherosclerosis Risk in Communities study (ARIC). Analyses were weighted for the design and sampling effects, using the statistical softwares SUDAAN and SAS, permitting statistical inference to the entire eligible cohort (~10.000 participants). Cox proportional hazards regression models, progressively adjusted for potential mediators or confounders, were used to assess the risk associated with: 1) obesity (expressed by the body mass index – BMI, and waist circumference) and 2) higher levels of retinol binding protein 4 – RBP4 (an adipocytokine more recently suggested as a possible mediator in the relationship between obesity and insulin resistance), for the development of diabetes. We observed that obese individuals (both by BMI and waist circumference) presented increased risk for diabetes, and this “crude” association (minimally adjusted for demographic variables: HR=6.4; 95%CI 4.5–9.2, for BMI ≥ 30 kg/m2, and HR=8.3; 95%CI 5.6–12.3, for the 4th vs. 1st quartile of waist circumference) was approximately halved after inclusion of adiponectin and inflammation markers in the models (HR=3.2, 95%CI 2.1–4.7, for BMI ≥ 30 kg/m2, and HR=4.2, 95%CI 2.8–6.5, for the 4th vs. 1st quartile of waist circumference). Though our design does not distinguish confounding from effect mediation, our data suggest that adiponectin and inflammation markers exert a central role in the obesitydiabetes association. Regarding the association between RPB4 levels and the development of diabetes, we observed that women with higher baseline RBP4 levels (3rd vs 1st tertile) presented increased risk for developing diabetes (HR=1.68; 95%CI 1.00–2.82) in models adjusted for possible confounders, while no association was found in men (HR=0.93; 95%CI 0.51–1.71). These results suggest that RBP4 levels may be directly involved to the etiopathogenesis of type 2 diabetes in women. The source of stimuli for this mild, chronic inflammation is a major unresolved question. Inadequate intake of foodstuffs with anti-inflammatory actions and excess intake of those with pro-inflammatory actions has been postulated. In representative samples of the adult population and the population with diabetes living in Brazilian capital cities, the prevalence of two main dietary habits, known to be related with the development of chronic diseases and complications of diabetes and having consequences, in terms of inflammation, was estimated: the recommended intake of fruits and vegetables (5 or more times per day in at least 5 days per week) and the intake of meat with excessive fat (when visible fat or the skin of chicken was not removed). The VIGITEL survey (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, or Telephone-based Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases) interviewed 54369, 54251 and 54353 adults, of whom 2.840, 2.832 and 2.985 had diabetes in 2006, 2007 and 2008, respectively. In multivariable model adjusted through Poisson regression, the recommended intake of fruits and vegetables in the population with diabetes was identified as significantly less frequent in those with lower education (PR=0,57, 95%CI 0,44–0,74, comparing 0 to 8 vs. ≥12 years of study, and PR=0,65, 95%CI 0,49–0,86, in 9 to 11 vs. ≥12 years of study), in the north (PR=0,35, 95%CI 0,26– 0,49, vs. south) and northeast regions (PR=0,43 95%CI0,34–0,55, vs. south) and in sedentary people (PR=0,73, 95%CI 0,56–0,96), with tendencies of lower prevalence of recommended intake also in men (PR=0,80, 95%CI 0,62–1,04) and smokers (PR=0,71, 95%CI0,48–1,06). The intake of meat with excessive fat was significantly more frequent in men (PR=1,86, 95%CI 1,56–2,22), younger individuals (PR=1,70, 95%CI 1,34–2,15, comparing 18 to 44 vs. ≥ 65 years old, and PR=1,30, 95%CI 1,06–1,58, in 45 a 64 vs. ≥ 65 years old), those with less formal education (PR=1,39, 95%CI 1,09–1,77, comparing 0 to 8 vs. ≥12 years of study, and PR=1,32, 95%CI 1,03–1,68, in 9 a 11 vs. ≥12 years of study), non-white individuals (PR=1,23, 95%CI 1,03–1,48) and smokers (PR=1,58, 95%CI 1,27–1,98), and tended to be more frequent with obesity (PR=1,22, 95%CI 0,99–1,52), while it was less frequent in the north (PR=0,74, 95%CI 0,59–0,93, vs. south) and northeast (PR=0,76, 95%CI 0,62– 0,92, vs. south) regions, and in those who had received a diagnosis of hypertension (PR=0,83, 95%CI 0,70–0,98). In the total adult population, from 2006 to 2008, the prevalence of recommended intake of fruits and vegetables increased significantly from 7,1% (95%CI 6,9–7,3) to 9,9% (95%CI 9,7–10,2), and the intake of meat with excessive fat diminished significantly from 39,1% (95%CI 38,7–39,5) to 33,3% (95%CI 32,9–33,7). In the population with diabetes, no significant difference was observed: the prevalence of recommended intake of fruits and vegetables increased from 13,5% (95%CI 12,3–14,7) to 14,4% (95%CI 13,3–15,6) while the intake of meat with excessive fat diminished from 25,7% (95%CI 24,2–27,3) to 24,5% (95%CI 23,1–26,0). In sum, the intake of fruits and vegetables, with known antiinflammatory actions, was insufficient in most, while the intake of meat with excessive fat, with recognized pró-inflamatory actions, remains elevated. Although a slight increase in fruits and vegetables intake was seen in the last few years, these results highlight the importance of actions to stimulate healthy eating habits across Brazilian society.
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Parâmetros nutricionais na artrite idiopática juvenil

Bisotto, Letícia Souza January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Excesso de peso e síndrome metabólica em adolescentes: prevalência e fatores associados

PONTES, Luciano Meireles de 31 January 2012 (has links)
Submitted by Susimery Vila Nova (susimery.silva@ufpe.br) on 2015-04-10T19:41:22Z No. of bitstreams: 2 Tese_Luciano_Meireles_ppgsca.pdf: 2463863 bytes, checksum: 2d79542ca4107f8153a991d0aca020fd (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T19:41:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese_Luciano_Meireles_ppgsca.pdf: 2463863 bytes, checksum: 2d79542ca4107f8153a991d0aca020fd (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-01-31 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE) Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O conhecimento sobre a prevalência do excesso de peso e seu impacto nos componentes da síndrome metabólica durante a adolescência, vem sendo explorado em estudos com o intuito de contribuir para medidas de promoção à saúde nas doenças cardiovasculares e metabólicas. Neste sentido, os objetivos desta tese foram: determinar a prevalência de má nutrição e analisar os fatores associados ao excesso de peso e a presença de componentes da síndrome metabólica em adolescentes. Numa primeira etapa foi realizado um estudo transversal de base populacional escolar formado por 734 adolescentes de 11 a 19 anos, de ambos os sexos, de 10 escolas da rede pública estadual de João Pessoa, Paraíba. O estado nutricional foi equacionado por meio do IMC/idade e expresso em escore z, conforme a World Health Organization. Os fatores de risco investigados foram: renda familiar, escolaridade e estado nutricional dos pais, número de moradores no domicílio, história familiar positiva de doenças cardiovasculares (HFPDC), e sexo, faixa etária, cor da pele, estado nutricional, atividade física, consumo de fast food, frutas/verduras, refrigerantes, uso de álcool e tabagismo dos adolescentes. Para o estudo das variáveis associadas ao excesso de peso realizou-se análise de regressão logística multivariada hierarquizada. O excesso de peso foi observado em 20,8% dos adolescentes, com distribuição semelhante entre os sexos, e o déficit ponderal de 1,6%. O excesso de peso materno (OR=2,3; IC:1,6-3,5), a HFPDC (OR=1,8; IC:1,2-2,7), a inatividade física (OR=1,8; IC:1,2-2,9) e o baixo consumo de frutas/verduras (OR=1,9; IC:1,2-3,1) estiveram associados ao excesso de peso. Na segunda etapa, a partir dos dados do estudo transversal foi realizado um estudo caso-controle que incluiu 301 adolescentes. Os adolescentes que apresentaram pelo menos um dos componentes da síndrome metabólica foram denominados casos e os controles, aqueles não expostos aos componentes. A síndrome metabólica foi definida pelo critério pediátrico da International Diabetes Federation. Os fatores de risco investigados foram: renda familiar, escolaridade e estado nutricional dos pais, número de moradores no domicílio, história familiar positiva de doenças cardiovasculares (HFPDC), e sexo, faixa etária, cor da pele, estado nutricional, atividade física, consumo de fast food, frutas/verduras, refrigerantes, uso de álcool e tabagismo dos adolescentes. Para análise das variáveis associadas realizou-se regressão logística multivariada hierarquizada. A frequência de síndrome metabólica foi 4,7%, sendo maior nos adolescentes com excesso de peso comparados aos eutróficos (10,2% vs 2,3%). Entre os componentes observou-se: 21,3% de obesidade abdominal, 12% baixo HDL-c, 10% hipertrigliceridemia, elevação de pressão arterial em 8,3% e da glicemia de jejum em 3,7%. O modelo de regressão logística indicou que o excesso de peso dos adolescentes (OR=6,6; IC:3,5-12,3), a HFPDC (OR=1,7; IC:1,02-2,9) e o excesso de peso materno (OR=1,6; IC:1,01-2,8) permaneceram associados. Conclui-se que, a prevalência de excesso de peso entre adolescentes da rede pública estadual de João Pessoa, PB, é elevada, se apresenta generalizada segundo sexo, estando associada a fatores biológicos e do estilo de vida. A presença de componentes da síndrome metabólica nos adolescentes se apresentou associada ao excesso de peso, a HFPDC e ao excesso de peso materno.
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Avaliação do sistema de vigilância alimentar e nutricional indígena: etnia atikum, Carnaubeira da Penha- PE, 2012

DUARTE, Raisa de Almeida 18 June 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-06-09T17:23:16Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação mestrado Raísa de Almeida Duarte PPG Nutrição orientador Prof Pedro Israel 2015 (1) (1).pdf: 1243658 bytes, checksum: 4744a9d921480ce7f1352ce1adc8ffc4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-09T17:23:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação mestrado Raísa de Almeida Duarte PPG Nutrição orientador Prof Pedro Israel 2015 (1) (1).pdf: 1243658 bytes, checksum: 4744a9d921480ce7f1352ce1adc8ffc4 (MD5) Previous issue date: 2015-06-18 / O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional Indígena (SISVAN-I) foi implantado no ano de 2006, no âmbito dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI’s), para atuar na descrição e predição de maneira contínua das tendências das condições de nutrição e alimentação, e seus fatores determinantes, com fins de planejamento e avaliação de políticas voltadas para a saúde da população indígena em seu território. O presente estudo teve como objetivo avaliar o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional para população indígena no estado de Pernambuco, com base nos registros do SISVAN de crianças da etnia Atikum, município de Carnaubeira da Penha, Pernambuco. Trata-se de estudo descritivo onde foram analisados os mapas diários de acompanhamento das crianças menores de cinco anos do Módulo de Vigilância Alimentar e Nutricional e Atenção à Saúde, preenchidos pelos Agentes Indígenas de Saúde, em 2012. O total de registros válidos foi de 4.507 registros, para um total de 613 crianças cadastradas. A média mensal foi de 376 de crianças acompanhadas, sendo que nos seis primeiros meses a cobertura foi superior a 80% e nos últimos quatro meses (setembro/dezembro) não alcançou 30%. As variáveis sexo, peso, programa bolsa família (PBF), estado nutricional (índice peso/idade), cesta de alimentos, leite humano e outros benefícios tiveram cobertura superior ou igual a 80% e para as demais variáveis foi cerca de 50%. Para o índice peso-adequado-idade, houve uma concordância entre as avaliações dos AIS com a classificação da OMS em 91,5% dos casos. Contudo, para as situações de déficit e sobrepeso a concordância cerca de 1/3 das observações. A frequência de déficit estatural ficou em torno de 26% (< -2 EZ) e 25,7% para o risco de baixa estatura. O aleitamento exclusivo e predominante para as crianças menores de seis meses foi de 54,2% e 24,2%, respectivamente. Para as crianças de 6 a 12 meses o aleitamento complementar foi 53,7%, seguido do grupo sem leite materno com 21,4% e para as crianças entre 12 e 24 meses de idade observou-se uma prevalência de 55,7% sem leite materno e 41,8% em aleitamento do materno complementar. Em conclusão observou-se a necessidade de melhoria no SISVAN em relação aos registros de algumas variáveis e do treinamento dos Agentes Indígenas de Saúde em relação às medidas antropométricas. Apesar dos problemas identificados considerou-se que o SISVAN constitui-se num avanço no acompanhamento da situação alimentar e nutricional das crianças indígenas. / The Food and Nutrition Surveillance System for Indigenous (SISVAN-I) was established in 2006 under the Indigenous Special Health Districts (DSEI's), to act in the description and prediction continuously trends of the conditions of nutrition and food, and their determinant causes, with planning purposes and evaluation of policies for the health of indigenous population in its territory. This study aimed to assess the Food and Nutrition Surveillance System for indigenous people in the state of Pernambuco, based on SISVAN records of children of Atikum ethnicity, Carnaubeira municipality of Penha, Pernambuco. It is a descriptive study which analyzed the daily monitoring maps of children under five years of the Food and Nutrition Surveillance and Health Care Module, filled by Indigenous Health Agents, in 2012. The total number of valid records was 4,507 records, for a total of 613 children registered. The monthly average was 376, accompanied by children, and in the first six months coverage was over 80% and in the last four months (September/ December) did not reach 30%. The variables sex, weight, Family Grant Program, nutritional status (weight/age), food basket, breast milk and other benefits had higher coverage than or equal to 80% and the other variables was about 50%. For weight-appropriate-age index, there was an agreement between the Indigenous Health Agents evaluations with the WHO classification in 91.5% of cases. However, for deficit and overweight the agreement was about 1/3 of the observations. The frequency of stunting was around 26% (<-2 EZ) and 25.7% for the risk of short stature. The exclusive and predominant breastfeeding for children under six months of age was 54.2% and 24.2%, respectively. For children 6-12 months, the complementary feeding was of 53.7%, followed by no breast milk group and 21.4% for children between 12 and 24 months of age there was a prevalence of 55.7% without breast milk and 41.8% in supplementary maternal breastfeeding. In conclusion there was a need for improvement in SISVAN in relation to some variables records and the training of community health agents in relation to anthropometric measurements. Despite the problems identified it was considered that the SISVAN constitutes a breakthrough in monitoring the food and nutrition situation of indigenous children.
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Influência da mobilidade social no estado nutricional de adolescentes

OLIVEIRA, Deise Pereira de Lima 26 February 2016 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-07-21T18:37:41Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO_FINAL_DIGITAL.pdf: 1298890 bytes, checksum: 6bd5121786ef9fd593c494d261c99b0b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-21T18:37:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO_FINAL_DIGITAL.pdf: 1298890 bytes, checksum: 6bd5121786ef9fd593c494d261c99b0b (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 / CNPQ / Apesar de bem documentada a influência dos aspectos socioeconômicos sobre o estado nutricional, a maneira como se dá essa relação ainda é complexa e se expressa diversamente entre diferentes estratos demográficos e socioeconômicos. Comumente, estudos relacionam o estado nutricional às condições socioeconômicas atuais dos indivíduos, porém estudos recentes sugerem que a trajetória socioeconômica ao longo da vida, denominada mobilidade social, pode ter algum efeito neste processo. Assim, este estudo teve por objetivo investigar a influência da mobilidade social no estado nutricional de adolescentes. Utilizaram-se dados de 217 adolescentes de uma coorte de nascidos em 1993/1994 na zona da mata meridional de Pernambuco (74 nascidos com baixo peso e 143 com peso entre 3000 e 3500g), avaliados sistematicamente nos primeiros seis meses de vida e reavaliados aos dezenove anos. A variável explanatória de interesse foi a mobilidade social familiar avaliada entre o nascimento e a adolescência e entre os desfechos o índice de massa corpórea (IMC) e a altura. A mobilidade social não apresentou associação significante com o IMC. A análise de regressão linear múltipla revelou associação significante entre mobilidade do tamanho da família e altura, verificando-se que adolescentes de famílias sempre pequenas eram 4cm mais altos que os dos demais grupos. O poder explicativo da mobilidade social (4,7%) foi semelhante ao da altura materna (5,4%) em explicar a variação de altura nos adolescentes. Os adolescentes do sexo masculino apresentaram 11cm a mais que as meninas, explicando 45% da variação em altura. Ressaltamos a importância, além do fator constitucional relacionado ao sexo, dos fatores ambientais na determinação da altura na adolescência. O menor tamanho da família teria refletido em uma maior disponibilidade de alimentos e cuidados maternos, exercendo efeito importante nas condições de saúde e nutrição durante a vida, permitindo maior expressão do potencial de crescimento nesta população. / Although well documented the influence of socioeconomic factors on the nutritional status, the way how this relationship occur is complex and is expressed differently among different demographic and socioeconomic strata. Generally, studies relate nutritional status to current socioeconomic conditions of individuals, but recent studies suggest that socioeconomic trajectory throughout life, the social mobility, may have some effect on this process. This study aimed to investigate the influence of social mobility on nutritional status of adolescents. They used data from 217 adolescents from a cohort born in 1993/1994 in the area of South of Pernambuco (74 born underweight and 143 weighing between 3000 and 3500g), systematically evaluated in the first six months of life and reassessed at nineteen. The explanatory variable of interest was the family social mobility evaluated from birth to adolescence and the outcomes was body mass index (BMI) and height. Social mobility showed no significant association with BMI. Multiple linear regression analysis demonstrated a significant association between mobility of family size and height, verifying that teenagers of families always small were 4cm higher than the other groups. The explanatory power of social mobility (4.7%) was similar to maternal height (5.4%) in explaining the height variation in adolescents. The male adolescents presented 11cm more than the girls, explaining 45% of the variation in height. We highlight the importance, in addition to the constitutional factor related to sex, environmental factors determining the height in adolescence. The smaller size of the family would have reflected in a greater availability of food and maternal care, playing an important effect on health and nutrition conditions for life, allowing greater expression of the growth potential in this population.
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Relação entre estado nutricional e funcionalidade em crianças com paralisia cerebral

BEZERRA, Pollyanna Brandão 23 February 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-09T19:32:14Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Pollyanna Brandão Bezerra.pdf: 5380515 bytes, checksum: c1cc0472ae9267c823b315560668d562 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-09T19:32:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Pollyanna Brandão Bezerra.pdf: 5380515 bytes, checksum: c1cc0472ae9267c823b315560668d562 (MD5) Previous issue date: 2017-02-23 / CNPQ / Crianças com paralisia cerebral (PC) sofrem lesão no sistema nervoso central em desenvolvimento, o que provoca alterações no movimento e na postura. Estes comprometimentos provocam repercussões na aquisição de habilidades que é essencial para o desempenho de atividades funcionais. A funcionalidade é uma condição complexa resultante da combinação de aspectos pessoais e contextuais, e pode está relacionada ao estado nutricional. Por esse motivo, compreender de que maneira a funcionalidade está relacionada ao estado nutricional é relevante para o direcionamento do tratamento desta população. O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre estado nutricional e funcionalidade em crianças com paralisia cerebral entre três e sete anos de idade. Trata-se de um estudo do tipo série de casos, realizado no período de janeiro a agosto de 2016, na Associação de Assistência à Criança Deficiente, na Fundação Giacomo e Lucia Perrone e no ambulatório de Fisioterapia do Hospital das Clínicas/UFPE. Participaram 53 crianças com diagnóstico de PC, entre três e sete anos de idade, níveis de comprometimento motor leve e moderado classificados pelo Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS), matriculadas nos programas de reabilitação regular há pelo menos seis meses. A avaliação do estado nutricional foi realizada através de antropometria e bioimpedância elétrica, e para avaliação da funcionalidade foi aplicado o Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI). Entre as 53 crianças avaliadas, a maior parte era do sexo masculino (60,4%) e com idade entre 3 e 4 anos (69,8%). Os participantes classificados com comprometimento motor leve foram mais altos (p=0,01), com maior percentual de massa magra (p=0,04) e de água corporal total (p=0,04) quando comparadas às crianças com comprometimento moderado, e o inverso ocorreu com o percentual de gordura (p=0,04). Na análise da relação entre funcionalidade e GMFCS foram encontradas diferenças significantes entre os grupos leve e moderado, no que se refere às habildades funcionais de mobilidade (p<0,001), assim como na assistência do cuidador tanto em autocuidado (p=0,03), quanto em mobilidade (p<0,001). Quanto às habilidades funcionais, apenas 17% das crianças demonstraram desempenho adequado nas atividades de mobilidade e 20,8% nas de autocuidado, ao contrário da função social, em que 79,2% tinha desempenho adequado. Na dependência do cuidador adequada para idade, apenas 20,8% apresentou uma depedência adequada na mobilidade, 49,1% no autocuidado e 58,5% na função social. E em relação a associação entre parâmetros clínicos e nutricionais com a funcionalidade, observou-se que crianças com maior massa magra e menor gordura corporal apresentaram melhor desempenho nas atividades do domínio autocuidado. Concluiu-se que crianças com PC de comprometimento motor moderado apresentam maiores alterações de composição corporal do que crianças de comprometimento leve. Além disso, o estado nutricional possui relação com o grau de comprometimento motor e com o domínio de autocuidado da funcionalidade. / Children with cerebral palsy (CP) suffer damage to the developing central nervous system, which causes changes in movement and posture. These impairments cause repercussions on the acquisition of skills that is essential for the performance of functional activities. Functionality is a complex condition resulting from the combination of personal and contextual aspects, and may be related to nutritional status. For this reason, understanding how the functionality is related to nutritional status is relevant for targeting the treatment of this population. The objective of this study was to investigate the relationship between nutritional status and functionality in children with cerebral palsy between three and seven years of age. This is a case-series study, carried out from January to August 2016, at the Association for Assistance to the Disabled Child, at the Giacomo and Lucia Perrone Foundation, and at the Physiotherapy outpatient clinic of the Hospital das Clínicas/UFPE. Participants were 53 children with a diagnosis of PC, between three and seven years of age, levels of motor impairment mild and moderate classified by the Gross Motor Function Classification System (GMFCS) enrolled in regular rehabilitation programs for at least six months. The evaluation of nutritional status was performed through anthropometry and electrical bioimpedance, and for the evaluation of the functionality, the Pediatric Disability Assessment Inventory (PEDI) was applied. Among the 53 children evaluated, the majority were male (60.4%) and aged between 3 and 4 years (69.8%). Participants classified with mild motor impairment were higher (p=0.01), with a higher percentage of lean mass (p=0.04) and total body water (p=0.04) compared to children with moderate impairment, and the opposite occurred with the fat percentage (p=0,04). In the analysis of the relationship between functionality and GMFCS, significant differences were found between the mild and moderate groups regarding functional mobility (p <0.001), as well as caregiver care in both self-care (p=0.03), and in mobility (p<0.001). As for functional abilities, only 17% of the children showed adequate performance in the mobility activities and 20.8% in the self-care activities, in contrast to the social function, in which 79.2% had adequate performance. Depending on the age-appropriate caregiver, only 20.8% had adequate mobility, 49.1% self-care and 58.5% social function. And in relation to the association between clinical and nutritional parameters with the functionality, it was observed that children with greater lean mass and lower body fat presented better performance in the activities of the self-care domain. It was concluded that children with moderate motor impairment have higher body composition changes than children with mild impairment. In addition, the nutritional status is related to the degree of motor impairment and to the self-care domain of the functionality.
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Excesso de gordura corporal e fatores associados em recém-ingressantes de uma universidade pública do Nordeste do Brasil

VILA NOVA, Larissa Pessoa 17 February 2017 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-07-27T20:41:45Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Larissa Pessoa Vila Nova.pdf: 952916 bytes, checksum: 18e4d0efb38140bb29da1958057998b4 (MD5) / Rejected by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br), reason: on 2018-08-14T21:01:06Z (GMT) / Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-08-14T21:11:11Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Larissa Pessoa Vila Nova.pdf: 2034478 bytes, checksum: f2a2659b1d1821b44922868c123a790d (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-08-14T22:24:18Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Larissa Pessoa Vila Nova.pdf: 2034478 bytes, checksum: f2a2659b1d1821b44922868c123a790d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-14T22:24:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Larissa Pessoa Vila Nova.pdf: 2034478 bytes, checksum: f2a2659b1d1821b44922868c123a790d (MD5) Previous issue date: 2017-02-17 / O ingresso na universidade é considerado um marco importante na vida de qualquer jovem, pois traz a necessidade de adaptação ao novo ambiente, com maiores responsabilidades e mudanças no estilo de vida. Essas condições podem propiciar a troca de refeições de qualidade por lanches pouco nutritivos, além da redução da atividade física, favorecendo o ganho de peso e de gordura corporal. Com base nessas informações, o objetivo desse estudo foi avaliar a ocorrência de excesso de gordura corporal e seus fatores associados em recém-ingressantes de uma universidade pública do Nordeste do Brasil. Trata-se de um estudo transversal analítico envolvendo 231 estudantes de ambos os sexos, avaliados através de questionário que abordou aspectos demográficos, socioeconômicos, de composição corporal, dietéticos e do estilo de vida. Os estudantes foram submetidos à aferição do peso, altura, circunferência da cintura (CC) e percentual de gordura corporal pela bioimpedância elétrica. Para indicar o excesso de gordura corporal foram utilizados os valores acima de 15% para homens e 23% para mulheres. Para indivíduos com idade até 19 anos, o diagnóstico de excesso de peso foi realizado pelo índice de massa corpórea (IMC) sendo classificado de acordo com idade e sexo, segundo os critérios da World Health Organization (WHO), 2007. Para isto, foi utilizado o software WHO AnthroPlus. Já os indivíduos acima de 19 anos, foram avaliados de acordo com os limites de corte de IMC para adultos, preconizados pela WHO (1997). Na identificação da obesidade abdominal foram utilizados a CC e partir dela a relação cintura-estatura (RCE). Os pontos de corte da CC foram ≥94cm para homens e ≥80cm para mulheres e RCE ≥0,52 para homens e ≥0,53 para mulheres. O consumo alimentar foi avaliado pelo questionário de freqüência alimentar com mensuração convertida em escores. Foram constituídos 2 grupos alimentares: protetores e preditores de risco cardiovascular. Os resultados evidenciaram uma amostra com predomínio do sexo feminino (71,4%), idade média de 20,0 ± 4,2 anos e 53,7% pertencentes a classe média. Dos 231 estudantes avaliados, 48% apresentaram excesso de gordura corporal, não sendo evidenciado diferencial estatisticamente significante quanto ao sexo e as características socioeconômicas e demográficas. Quanto as características do estilo de vida, observa-se que o fato de permanecer mais de 3 horas na televisão ou vídeo game, nunca ter feito dieta para perder peso e usar o alimento em situação de estresse se associaram ao excesso de gordura corporal. Além disso, o excesso de gordura corporal se associou com o excesso de peso, com a obesidade abdominal e com o fato do estudante se perceber acima do peso. Dessas variáveis, após o ajuste pela Regressão de Poisson, foram independentemente associadas ao excesso de gordura corporal: o excesso de peso, a obesidade abdominal, a percepção corporal de estar acima do peso e o uso do alimento em situações de estresse. Quanto aos dados de consumo alimentar, houve similaridade na distribuição das medianas dos escores segundo a idade, características antropométricas e de composição corporal. A alta prevalência do excesso de gordura corporal em universitários requer atenção, pois acarretam risco elevado para doenças crônicas não transmissíveis. / Entering the university is considered an important moment in the life of any young person, because it brings the need to adapt to the new environment, with greater responsibilities and changes in lifestyle. These conditions can allow the exchange of quality meals for snacks, in addition to reducing physical activity, favoring weight and body fat gain. Based on this information, the objective of this study was to evaluate the occurrence of excess body fat and its associated factors in freshman from a public university in the Northeast of Brazil. This is a cross-sectional analytical study involving 231 freshman of both sexes, evaluated through a questionnaire that addressed demographic, socioeconomic, body composition, dietary and lifestyle aspects. The students were submitted to the measurement of weight, height, waist circumference (WC) and body fat percentage by electrical bioimpedance. To indicate excess body fat, values above 15% for men and 23% for women were used. For individuals up to 19 years old, the diagnosis of overweight was performed according to the body mass index (BMI) and was classified according to age and sex, to the criteria of the World Health Organization (WHO), 2007. For this, it was used The WHO AnthroPlus software. Individuals above 19 years old were evaluated according to the cut-off limits of BMI for adults, as recommended by WHO (1997). In the identification of abdominal obesity, WC was used and the waist to height ratio (WHtR) was used. The cutoff points of the WC were ≥94cm for men and ≥80cm for women and WHtR ≥0.52 for men and ≥0.53 for women. Food consumption was assessed by the food frequency questionnaire with measurement converted into scores. Two food groups were constituted: protectors and predictors of cardiovascular risk. The results showed a predominantly female sample (71,4%), mean age of 20.0 ± 4.2 years and 53,7% belonging to the middle class. Of the 231 freshman evaluated, 48% had excess body fat, and no statistically significant difference was found for gender and socioeconomic and demographic characteristics. As for lifestyle characteristics, it is noted that staying longer than 3 hours on television or video game, never having dieting to lose weight and using food in stress situation have been associated with excess body fat. In addition, excess body fat was associated with overweight, abdominal obesity and the fact that the student perceived himself overweight. These variables, after adjusting for the Poisson Regression, were independently associated with excess body fat: overweight, abdominal obesity, body perception of being overweight and use of food in stress situations. Regarding food consumption data, there was similarity in the distribution of medians according to age, anthropometric characteristics and body composition. The high prevalence of excess body fat in college students requires attention because they carry a high risk for chronic non-communicable diseases.
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Avaliação do estado nutricional de crianças de seis a sessenta meses participantes de um programa de atenção precoce a saude / Evaluation of the nutritional status of children aged 6 to 60 months enrolled in a health early care program

Scarpari, Catia Elvira Ortiz 14 February 2007 (has links)
Orientadores: Antonio Bento Alves de Moraes, Rosana de Fatima Possobon / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T17:11:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Scarpari_CatiaElviraOrtiz_M.pdf: 2414669 bytes, checksum: ff9457f03f290e3a6eaad6eefb1bacdd (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: A avaliação do processo de crescimento físico constitui um dos indicadores para a análise da saúde e dos riscos nutricionais de indivíduos e grupos. O objetivo deste estudo foi investigar o estado nutricional de crianças participantes de um programa de atenção precoce à saúde. Realizou-se um levantamento de corte transversal com 487 crianças de seis a sessenta meses de idade. Para a avaliação do estado nutricional, utilizou-se o percentií de peso/estatura, considerando-se desnutrido quando percentií foi menor ou igual a 5 e obeso, quando o percentií foi maior ou igual a 95. Aplicou-se um questionário especifico a fim de investigar associação, por meio de regressão logística multivariada, do estado nutricional com características da família e da criança. Este estudo, também, avaliou os indicadores de crescimento (peso/idade, estatura/idade e peso/estatura) por meio do z-escore, considerando-se desnutrição, para todos os índices, quando o z-escore mostrou-se com dois desvios abaixo da mediana referência (z-escore < -2). A média de z-escore dos indicadores de crescimento foi avaliada segundo o tempo de amamentação e idade, e a variabilidade do z-escore para estes índices, na população, foi investigada entre um conjunto de variáveis, por meio da análise de regressão linear múltipla. Este estudo utilizou a referência do Ceniersfor Disease Control and Prevention (CDC-2000) e a análise estatística foi realizada com nível de significância de 5%. Observou-se baixa prevalência de desnutrição na população, no entanto, alta prevalência de baixo peso entre as crianças menores de 12 meses. As crianças com idade inferior a 24 meses, apresentaram 5,1% de obesidade (percentií peso/estatura > 95), e entre as acima desta idade, 11,7% estavam obesas. A obesidade se mostrou crescente com a idade, sendo que as crianças da faixa etária superior a 24 meses tiveram mais chances de apresentarem este quadro, havendo diferença estatística para o estado nutricional entre a faixa etária inferior e superior a 24 meses. Este estudo, ainda, observou que as crianças abaixo de 24 meses, apresentaram as maiores médias de desvio (z-escore), abaixo da mediana referência (CDC-2000), para o índice peso/idade. Com o maior tempo de amamentação observou-se diminuição nos desvios acima da mediana referência, para as médias do z-escore dos índices peso/idade e estatura/idade. O tempo de amamentação mostrou ser uma variável pouco explicativa para a variabilidade no z-escore dos índices de peso/idade, peso/estatura e estatura/idade. O elevado índice de obesidade entre as crianças com idade superior a 24 meses sugere a necessidade de intervenção precoce interdisciplinar, com vista à aquisição e manutenção de comportamentos de saúde, essenciais à maior qualidade de vida dos indivíduos / Abstract: The evaluation process of physical growth is an indicator for the analysis of health and nutritional risks of individuals and/or groups. The aim of this study was to investigate the nutritional status of children participating in a health early intervention care program. This cross-sectional study included 487 children, aged 6-60 months. Nutritional status evaluation was based on weight/height percentile, according to the Centers for Disease Control and Prevention (2000) growth reference. The malnutrition was defined as below the 5th percentile and obesity was defined as at or above the 95th percentile. A specific questionnaire was used to assess variables associated with the nutritional status of the individuals, using multivariate logistic regression analysis. This study evaluated children's z-score of the growth indicators (weight/age, height/age and weight/height) and the malnutrition was defined as two standard deviation below median reference population. Z-score mean values concerning age and length of breastfeeding were obtained using the analysis of variance method (ANOVA). Linear regression analysis was used to assess the effect of some variables on z-score different values observed in the present study. A low prevalence of deficit was observed for the population studied and high prevalence of underweight among children younger than 12 months. Considering the individuals younger than 24 months, 5.1% were obese and concerning those aged 24 months or older, 11.7% were also obese. Obesity level was observed to increase with age and was prevalent among children aged 24 months. Statistical difference was observed for nutritional status among children younger or older than 24 months of age. Children younger than 24 months showed the highest deviation mean values, below median reference, considering the weight/age index. A decrease in the median reference deviation concerning breastfeeding length was observed, considering means of z-score obtained for weight/age and height/age indexes. The high values observed for obesity among the children aged 24 months or older suggest that an early interdisciplinary intervention, focusing on the acquisition and maintenance of health behavior, is needed to provide the population with a better quality of life / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Antropometria, estado nutricional e maturação sexual em meninas de 09 a 17 anos de idade de diferentes niveis socioeconomicos em Cascavel - Parana / Anthropometry, nutritional status and sexual maturation of girls from 09 to 17 years old from differents socioeconomic levels in Cascavel - Parana

Roman, Everton Paulo 20 February 2008 (has links)
Orientador: Antonio de Azevedo Barros Filho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T00:05:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Roman_EvertonPaulo_D.pdf: 3049280 bytes, checksum: 5a2a84847aa54e85486b0ce1ff343f44 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Objetivo: Avaliar a antropometria, o estado nutricional e a maturação sexual de meninas de nove a 17 anos de idade em diferentes níveis socioeconômicos na cidade de Cascavel, oeste do estado do Paraná - Brasil. Métodos: Estudo transversal realizado no ano de 2006 com 2.761 meninas em 27 escolas (14 particulares e 13 públicas).Foram avaliados o peso e estatura para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). A idade da menarca foi obtida pelo método status quo. Para a avaliação da maturação sexual foi realizada a auto-avaliação de acordo com os critérios descritos por Tanner.O nível socioeconômico foi obtido por meio do questionário da ABEP (2003) sendo dividido nos tercis alto, médio e baixo. Todas as avaliações foram realizadas de acordo com os procedimentos internacionalmente aceitos. O estado nutricional foi definido como baixo peso IMC< percentil 5; eutrofia IMC = percentil 5 e < percentil 85, sobrepeso IMC = percentil 85 e obesidade = percentil 95 e comparados com os padrões propostos pelo CDC (2000) e Conde e Monteiro (2006). Para análise dos dados foi realizada estatística descritiva, com valores de média e desvio padrão.Utilizou-se o teste qui-quadrado ), análise de variância seguida do teste de Tukey, teste t Student, teste de Kappa para as devidas comparações. O nível de significância foi de p< 0,05. Resultados: A idade da menarca das meninas foi de 12,1±1,1; 12,3±1,2 e 12,4±1,2 anos para os tercis alto, médio e baixo, respectivamente. A idade da menarca geral sem a distinção do nível socioeconômico foi de 12,2±1,2 anos. Foram constatados valores superiores e estatisticamente significativos para as meninas pós-menarca no peso e na estatura dos 10 aos 17 anos de idade e no IMC dos 11 aos 14 anos de idade. Em relação ao estado nutricional, os resultados demonstraram que aos 09 anos de idade 29,7% das meninas estão com sobrepeso ou obesidade pelos critérios estabelecidos por Conde e Monteiro. Na avaliação do estado nutricional em relação aos estadios maturacionais 27,7% das meninas que estão no estadio M5 apresentam sobrepeso ou obesidade (Conde e Monteiro) enquanto que 9,8% das meninas que estão no estadio M2 pelos critérios do CDC são desnutridas. Observou-se também que meninas de melhor nível socioeconômico e que estudam em escolas particulares tendem a apresentar maiores percentuais de desnutrição, sobrepeso e obesidade. Conclusão: As meninas pertencentes ao nível socioeconômico alto apresentaram idade da menarca de maneira antecipada e também maior estatura. Embora estas diferenças ocorram em níveis socioeconômicos distintos, biologicamente estas diferenças são pequenas. Quanto ao estado nutricional, os valores estão dentro do esperado. Os referenciais estabelecidos por Conde e Monteiro identificaram mais escolares com sobrepeso e obesidade e menos desnutridas que o CDC, contudo, os dois referenciais detectaram resultados muito próximos / Abstract: Objective: To evaluate the anthropometry, the nutritional status and the sexual maturation of girls from nine to 17 years old in different social economic levels in the city of Cascavel, west of the state of Paraná ¿ Brazil. Methods: Cross sectional study was carried in 2006 with 2,761 girls in 27 schools (14 private and 13 public). Were evaluated the weight and the stature to the Body Mass Index (BMI) calculus. The age at menarche was obtained by the status quo method. To the evaluation of the sexual maturation was accomplished a self-evaluation according to the criterion described by Tanner. The social economic level was obtained by the ABEP (2003) questionnaire being divided as High, Average and Low. All the evaluations were accomplished according to the internationally accepted procedures. The nourishment state was defined as low BMI weight < percentile 5; BMI eutrophia = percentile 5; and < percentile 85, BMI overweight = percentile 85 and obesity = percentile 95 according to the patterns proposed by the World Health Organization and compared to the CDC (2000) data. The nourishment state was also compared with a national proposal developed by Conde e Monteiro (2006) to the values of BMI. The analysis of the data was accomplished with descriptive statistics, with values of average and standard deviation. It was used the chi-squared-test (?2) and the Tukey test to the multiple comparison between the averages and the t Student test to the comparison among the groups and averages. The level of significance was of p < 0.05. Results: The age at menarche of girls was 12.1±1.1; 12.3±1.2 e 12.4±1.2 years old for high, average and low, respectively. The general age at menarche of the girls without the distinction of social economic levels was 12.2 ± 1.2 years old. There were found superior and statistically significant values for the pos-menarche girls in the body weight and in the stature from 10 to 17 years old and in the BMI from 11 to 14 years old. In relation to the nourishment state, the results point that at 09 years old, 29.7% of the girls were overweight or obese by the criterion established by Conde e Monteiro. In the evaluation of the nourishment state related to the mature stage, 27.7% of the girls that are in the M5 stage presented overweight or obesity (Conde e Monteiro) while 9,8% of the girls that are in the M2 stage by the CDC are malnourished. It was also noticed that the girls with better social economic levels who study in private schools tend to present a higher percentile of malnourishment, overweight and obesity. Conclusion: The girls who belong to the high social economic level presented the age at menarche sooner and also the higher stature. Although these differences occur in distinct social economic levels, biologically these differences are small. The classification of the nutritional status, the levels are inside the expected. The references established by Conde e Monteiro identify more students with overweight and obesity and less malnourished than the CDC, however, both references detected very close results. Key-words: Growth, body composition, sexual maturation and adolescent / Doutorado / Saude da Criança e do Adolescente / Doutor em Saude da Criança e do Adolescente
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Adubação com potássio e boro sobre a produtividade, qualidade do fruto e teor de prolina em laranjeira 'Pêra'

Silva, Aldilane Mendonça da 22 July 2016 (has links)
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Silva.pdf: 3051543 bytes, checksum: 6fb55ccbb8dff0dc3345469bca9f015c (MD5) Previous issue date: 2016-07-22 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The objective of this study was to evaluate the productivity and quality of citrus fruits due to the fertilization with K and B in an orchard in production. The experiment was conducted in Rio Preto da Eva-AM. The experimental design was a randomized block with four replications, the treatments were arranged in a factorial arrangement (4 x 3 + 1), involving four levels of K (60, 120, 240 and 360 g plant-1 of K2O) and four levels of B (4, 8, 16 and 24 g plant-1 B) plus control portion (not K and B) a total of 17 combinations. It was used as source of K potassium chloride, and borax as a source of B. The evaluated range was “Pera” seven years of cultivation, a spacing of 7 x 2,5 m. Soil samples were collected at 0-20 and 20-40 cm, leaves and fruit in the years 2014 and 2015. Through the F test (P ≤ 0,05) contrast the significance was obtained by comparing the average factorial arrangement with the control treatment. From equations adjusted for productivity as a function of doses were estimated corresponding doses for maximum physical efficiency (MEF) and maximum economic efficiency (MEE). The critical level of K and B in soil and plants were estimated by substituting the dose to MEE in the equations that relate the K and B concentrations with the contents available in the soil and with the contents in leaves, respectively. Considering the media of the two years of study it can be concluded that: Doses 300: 16 g plant-1 of K2O and B promoted greater K and B content in the layer 0-20 cm from the ground; The K, Mg and B were affected by the addition of K2O and B, whereas P and Mn nutrients were only affected by the addition of B, Cu for K2O; Doses 244: 20 g plant-1 K2O and B were those that showed higher contents of K and B, respectively, on the sheet; Doses 304: 21 g plant-1 of K2O and B were those that provided lower free proline content in the leaves; Doses 311: 21 and 316: 18 g plant-1 of K2O and B provided respectively, the best physical and chemical characteristics and higher technological content of the fruit; The maximum physical efficiency and maximum economic efficiency were 277: 23 and 222: 22 g plant-1 of K2O and B, the maximum economic efficiency recommended for fertilization of orchards in production and the critical levels in the soil were 40 and 0,20 mg dm-3 available K and B, respectively, and the sheet 17 g kg-1 K and 217 mg kg-1 B. / Objetivou-se com o presente trabalho avaliar produtividade e a qualidade de frutos de laranja em função da adubação com K e B num pomar em fase de produção. O experimento foi conduzido no município de Rio Preto da Eva-AM. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições, os tratamentos foram dispostos em um arranjo fatorial (4x3+1), envolvendo quatro níveis de K (60; 120; 240 e 360 g planta-1 de K2O) e quatro níveis de B (4; 8; 16 e 24 g planta-1 de B) mais a parcela controle (sem K e B) perfazendo um total de 17 combinações. Utilizou-se como fonte de K o cloreto de potássio e o bórax como fonte de B. A variedade avaliada foi a ‘Pêra’ com sete anos de cultivo, num espaçamento de 7 x 2,5 m. Foram coletadas amostras de solo nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm, de folhas e frutos nos anos de 2014 e 2015. Por meio do teste F (P ≤ 0,05) obteve-se a significância do contraste comparando-se a média do arranjo fatorial com o tratamento controle. A partir das equações ajustadas para produtividade como função de doses foram estimadas as doses correspondentes para máxima eficiência física (MEF) e máxima eficiência econômica (MEE). O nível crítico de K e B no solo e na planta foram estimados substituindo-se a dose para MEE nas equações que relacionam as doses de K e B aplicadas com os teores disponíveis no solo e com os teores nas folhas, respectivamente. Considerando às medias dos dois anos de estudo pode-se concluir que: As doses 300:16 g planta-1 de K2O e B promoveram o maior teor de K e de B na camada de 0 a 20 cm do solo; os conteúdos de K, Mg e B foram afetados pela adição de K2O e de B, enquanto que os nutrientes P e Mn foram afetados apenas pela adição de B, e o Cu por K2O; as doses 244:20 g planta-1 de K2O e B, foram as que proporcionaram maior conteúdo de K e de B, respectivamente, na folha; as doses 304:21 g planta-1 de K2O e B foram as que proporcionaram menor teor de prolina livre nas folhas; as doses 311:21 e 316:18 g planta-1 de K2O e B proporcionaram respectivamente, as melhores características físico-químicas e maior índice tecnológico dos frutos; a máxima eficiência física e a máxima eficiência econômica foram 277:23 e 222:22 g planta-1 de K2O e B, sendo a máxima eficiência econômica a recomendada para adubação de pomares em fase de produção e os níveis críticos no solo foram de 40 e 0,20 mg dm-3 K e B disponíveis, respectivamente, e na folha de 17 g kg-1 de K e 217 mg kg-1 de B.

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