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Dentro da caverna de Amaterasu: os imaginários sobre a diferença e o fenômeno do estigma de jovens do Centro da Juventude Professor Jomar Vieira da Rocha no município de Cascavel/PR / Inside Amaterasu’s cave: imaginary regarding differences and stigma phenomenon in teenagers at Professor Jomar Vieira da Rocha Youth Center in Cascavel/PRMendes, Marlon Jose Gavlik 23 February 2018 (has links)
Submitted by Rosangela Silva (rosangela.silva3@unioeste.br) on 2018-05-25T17:24:38Z
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Previous issue date: 2018-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Human's sociability is a complex and dynamic phenomenon. We learned ways to socialize with other people up from the beginning. Some of these behaviors are based on differentiation, aggression or peaceful coexistence. When an individual has divergent features from other people of his socializing life and becomes to be belittled due to these characteristics, he begins to be perceive as he has some stigma. Adolescence and youth are significant for constructions, deconstructions and reconstructions of the experience of sociability, including the processes of difference and stigma. This research aimed to describe the imaginary of youngsters about the alterity lived in social relations, identifying the characteristics, types and / or attributes that the youth consider different from themselves or the group they belong to and how they relate to whom or which is considered different. So, adolescence and youth are significant for constructions, deconstructions and reconstructions of sociability experiences, including in the processes of difference and stigma. Thus this study was carried out taking into account these issues, and it aims at describing the imaginary of young people regarding the otherness experienced in social relationships, as well as identifying which characteristics, types and/or attributes are considered as different by the adolescents when they look at their own features or the group to which they belong and how they relate to what is considered different. Therefore, as a data collection instrument, semi-structured interviews were applied with 8 adolescents from Professor Jomar Vieira da Rocha Youth Center in Cascavel/PR. And the concepts of formist sociology were also used as a tool to analyze the collected data. Among the imaginary obtained, attributes related to sexuality and gender, as well as body, clothing, body adornments, disabilities and groups of belonging are significant for the relationships construction based on difference, both when it is seen in a derogatory way, which stimulates aggression and exclusion as well as when it becomes a valued attribute. The speech also plays a unique role in youth sociability, since it is a classificatory parameter in order to differ people. It also sets the way stigma happens. On the other hand, the speech can be a means to reduce stigmatizing relationships, which also provides more respectful and welcoming sociability as far as diversity is concerned. Both difference and stigma are dynamic processes and are expressed in a complex and volatile way in youth’s lives. Thus, it is expected that this research contributes to the studies on these phenomena, in such a way that it can stimulate other researches and contribute to a more respectful and valuing world concerning diversities in all its demonstrations. / A sociabilidade humana é um fenômeno complexo e dinâmico. Desde cedo aprendemos modos de nos socializarmos com as outras pessoas. Alguns desses modos são pautados na diferenciação e na agressão, enquanto que outros são baseados na convivência pacífica. Quando um indivíduo possui atributos divergentes das outras pessoas de seu convívio e passa a ser depreciado em razão dessas características, ele passa a ser percebido como possuidor de um estigma. A adolescência e a juventude são significativas para as construções, desconstruções e reconstruções da vivência da sociabilidade, inclusive nos processos da diferença e do estigma. Essa pesquisa foi desenvolvida considerando essas questões, e tem por objetivo descrever os imaginários dos jovens a respeito da alteridade vivida nas relações sociais, identificando quais são as características, tipos e/ou atributos que os jovens consideram diferentes de si ou do grupo a que pertencem e como se relacionam com aquilo que é considerado diferente. Como instrumento de coleta de dados, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas realizadas com oito jovens frequentadores do Centro da Juventude Professor Jomar Vieira da Rocha, em Cascavel/PR. Também foram utilizados os conceitos da sociologia formista como ferramenta para análise dos dados coletados. Dentre os imaginários encontrados, percebeu-se que as questões relacionadas à sexualidade e ao gênero, assim como o corpo, as vestimentas, os adornos corporais, as deficiências e os grupos de pertença são significativos para a construção das relações pautadas na diferença, seja quando essa diferença é enxergada de maneira depreciativa - motivando agressões e exclusões -, seja quando ela se torna um atributo valorizado. A linguagem também exerce função ímpar na sociabilidade juvenil, sendo um parâmetro classificatório para a diferenciação de pessoas, determinando o modo como o estigma se instrumentaliza. Por outro lado, a linguagem pode ser um possível caminho para a diminuição de relações estigmatizadoras, que pode possibilitar, ainda, uma sociabilidade mais respeitosa e acolhedora no que concerne às diversidades. Tanto a diferença quanto o estigma são processos dinâmicos e se manifestam de maneira complexa e volátil na vida dos jovens. Posto isso, espera-se que a presente pesquisa possa contribuir para os estudos sobre esses fenômenos, abrindo caminho para novas pesquisas, contribuindo assim para um mundo mais respeitoso e valorizador das diversidades, em todas as suas manifestações.
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Crianças indesejadas: estigma e exclusão dos filhos sadios de portadores de hanseníase internados no Preventório Santa Terezinha, 1930-1967 / Unwanted children: stigma and surveillance of the healthy children of leprosy patients admitted in the Preventório Santa Terezinha, 1930-1967Claudia Cristina dos Santos Silva 04 March 2010 (has links)
Este estudo tem como finalidade reconstituir a história dos filhos de pais portadores de hanseníase, internados compulsoriamente no Preventório Santa Terezinha, localizado na cidade de Carapicuíba-SP, entre os anos de 1930-1967. Pretende analisar a estrutura organizacional desta instituição, procurando identificar os mecanismos de disciplinarização, vigilância, assim como o conjunto de regras, punições, privilégios e obrigações que norteavam a vida desses internos. A partir de fontes inéditas, analisar/ identificar os estigmas empregados para qualificar a prole dos leprosos internos no Preventório, as relações estabelecidas com os familiares e a sociedade durante o período de internação na Associação. Através da técnica da história oral, procuraremos ressaltar os anseios, sentimentos e reações das crianças (hoje egressos), com relação à instituição, assim como avaliar o processo de-aceitação/ resistência, integração/ rejeição social. Tal abordagem se faz imprescindível para a reconstituição do cotidiano dos filhos sadios dos hansenianos dentro do Preventório Santa Terezinha. / This study aims to reconstruct the history of children of leprosy patients admitted compulsorily Preventório in Santa Teresinha, in the city of Carapicuíba-SP, between the years 1930-1967. Want to analyze the organizational structure of this institution, seeking to identify the mechanisms of discipline, surveillance, and the set of rules, penalties, privileges and obligations that shaped the lives of these inmates. From unpublished sources, analyze / identify the stigmas used to describe the offspring of \"lepers\" internal Preventório in the relations established with the family and society during the period of stay in the Association. Through the use of oral history, we will seek to highlight the concerns, feelings and reactions of children (now graduated), with respect to the institution and evaluate the process-acceptance / resistance, integration / social rejection. Such an approach is indispensable for the reconstruction of the daily life of healthy children of leprosy patients in the Preventório Santa Teresinha.
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Habilidades sociais e estigma internalizado em alcoolistasFelicissimo, Flaviane Bevilaqua 23 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-01-23 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O alcoolismo é uma condição fortemente estigmatizada pela população geral, conduzindo o alcoolista a internalizar esse estigma e sofrer com as consequências negativas desse fenômeno. Um adequado repertório de habilidades sociais permite ao indivíduo aumentar sua rede de apoio social, atuando como minimizador das consequências negativas da internalização do estigma. Diante dessa constatação, o presente trabalho buscou responder a três objetivos: (1) Revisar a literatura científica em busca de evidências de déficits no repertório de habilidades sociais em alcoolistas e da eficácia do Treinamento de Habilidades Sociais (THS) para o tratamento dessa condição; (2) caracterizar e comparar o repertório de habilidades sociais de dependentes e não dependentes de álcool e (3) descrever o estigma internalizado em alcoolistas e sua relação com o repertório de habilidades sociais. Para responder ao primeiro objetivo, foi conduzida uma revisão sistemática da literatura, a qual analisou 33 estudos interessados nessa relação. Os resultados indicaram uma ausência de estudos que comprovem a existência de déficits no repertório de habilidades sociais em alcoolistas. Entretanto, o THS foi apontado como uma técnica eficaz no tratamento para essa condição. Para responder aos objetivos dois e três, foram entrevistados 123 dependentes de álcool e 114 não dependentes dessa substância, através de uma entrevista estruturada utilizando os instrumentos: questionário sociodemográfico, Mini International Neuropsychiatric Interview, Inventário de Habilidades Sociais e a Internalized stigma of mental illness adaptada para a população de dependentes de substâncias no Brasil. Os dados foram analisados quantitativamente e indicaram uma diferença na habilidade de autocontrole da agressividade entre dependentes e não dependentes de álcool, demonstrando um pior desempenho dessa habilidade em alcoolistas. Ainda, foi encontrada uma correlação negativa entre o estigma internalizado e o repertório de habilidades sociais, sendo que a habilidade de conversação e desenvoltura social se destacou como uma habilidade que contribui significativamente para o a internalização do estigma. Conclui-se que o repertório de habilidades sociais é uma variável significativa no processo de internalização do estigma e, portanto, deve ser considerada em programas voltados para a diminuição desse fenômeno. / Alcoholism is a condition strongly stigmatized by the general population, which leads alcoholics to internalize their stigma and suffer alone the negative consequences of such phenomena. However, an adequate repertoire of social skills allows a person to expand its social network and support groups, minimizing the negative consequences of internalizing such stigma. Taking this into consideration, this current study sough to address three topics: (1) Evidences available through a review of scientific literature on alcoholics social skills deficit and how effective Social Skills Training (SST) is for the treatment of such condition; (2) characterization and comparison between social skills of alcoholics and non-alcoholics, and (3) description of the stigma internalized by alcoholics and its relationship to an individual’s social skills repertoire. In order to answer the first topic, a systematic review of the literature pertaining the subject was conducted, where 33 related studies were analyzed. Our findings indicate a lack of studies able to confirm deficits in alcoholic’s social skills repertoire. However, SST is considered an effective form of treatment for such condition. To address topics two and three, 123 alcoholics and 114 non-alcoholics were consulted by means of a structured interview, where the following instruments were utilized: a socio-demographic questionnaire, a Mini International Neuropsychiatric Interview, a Social Skills Inventory and Internalized stigma of mental illness – especially adapted to the brazilian population dependent on such substances. A quantitative analysis of the collected data indicates an actual difference between alcoholics and non-alcoholics in terms of their anger management abilities, showing alcoholics to be more aggressive than nonalcoholics. Moreover, a negative correlation was also found between internalized stigma and social skills, where the ability to socialize and conversation skills stand out as significant contributors to the internalization of the alcoholic stigma. In conclusion, the repertoire of social skills is an important variable for understanding the internalization of such stigma and, therefore, must be taken into consideration by programs which seek to reduce this phenomenon.
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Validação da versão brasileira da escala de estigma internalizado de transtorno mental (ISMI) adaptada para dependentes de substânciasSoares, Rhaisa Gontijo 16 November 2011 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-09-15T11:41:55Z
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Previous issue date: 2011-11-16 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: O estudo do estigma tem sido amplamente divulgado na literatura internacional, representando uma importante vertente de pesquisas no campo da saúde e políticas públicas. Nesse sentido, a investigação das relações entre o processo de estigmatização e a dependência de substâncias tem se constituído uma abordagem eminente. No entanto, grande parte das publicações científicas sobre o tema privilegia a avaliação da perspectiva do estigmatizador e, além disso, pouco se conhece sobre este tema na realidade brasileira. Dentro desse contexto, o presente trabalho foi dividido em dois estudos: o primeiro estudo teve como objetivo identificar e analisar os instrumentos de mensuração de estigma internalizado existentes, a partir de uma revisão sistemática de literatura. O segundo estudo teve como objetivo validar, para o Brasil, a escala Internalized Stigma of Mental Illness – ISMI, adaptando-a para dependentes de substâncias psicoativas. Este estudo consiste numa proposta original e, portanto, justificável, uma vez que não há instrumentos válidos para a mensuração do estigma internalizado entre dependentes de substâncias no contexto brasileiro. Estudo 1 – Método: A busca foi realizada em janeiro de 2011 nas bases de dados Web of Science, Pubmed, Psycinfo, Lilacs e Scielo, utilizando os termos internalized stigma, self-stigma, estigma internalizado e auto-estigma. Resultados: Onze escalas foram analisadas, das quais, 6 mensuravam estigma internalizado voltado para transtornos mentais. Discussão: a análise revelou problemas conceituais e metodológicos dos estudos, apontando dificuldades intrínsecas à investigação do fenômeno e fornecendo subsídios para pesquisas futuras. Os estudos de construção/validação de escalas sobre estigma internalizado não vêm se propagando em relação a diferentes transtornos – nenhum instrumento de mensuração do estigma internalizado relacionada à dependência de substâncias foi encontrado – nem tampouco em diversos países – o país que mais desenvolve e publica estudos sobre construção de escalas de estigma internalizado são os EUA. Considerações Finais: Apesar das limitações, o crescente número de escalas demonstra a relevância do tema no campo da Saúde Mental, e proporciona um avanço do conhecimento acerca dos fatores envolvidos no processo de estigmatização. Estudo 2 – Método: O processo de validação foi dividido em duas fases: (1) tradução e adaptação cultural do instrumento em questão e, (2) verificação das
propriedades psicométricas do mesmo. Na primeira fase, a ISMI foi inicialmente traduzida para o português e retrotraduzida para o inglês. Após reunião do comitê de peritos e, acatadas as observações sugeridas pela autora principal da escala original, realizou-se um pré-teste para avaliação da compreensão dos itens e das instruções da escala. Como não foi necessária nenhuma alteração, esta versão foi considerada satisfatória. A segunda fase do estudo avaliou as propriedades psicométricas da escala em uma população de 299 dependentes de substâncias, pacientes de duas instituições públicas de saúde de Juiz de Fora – MG. Os instrumentos de pesquisa utilizados foram: questionário sócio-demográfico; MINI; Escala de Estigma Internalizado de Transtorno Mental (ISMI) adaptada para dependentes de substâncias; Escala de Auto-estima de Rosenberg (EAER); Escala de Esperança de Herth (EEH) e; escala de rastreamento populacional para depressão do Centro de Estudos Epidemiológicos (CES-D). Resultados: A confiabilidade do instrumento foi classificada em moderada a elevada, uma vez que o coeficiente alpha de Cronbach do escore total (29 itens) foi de 0,83 e o Coeficiente Spearman-Brown de 0,76. A validade de constructo, estimada pela Análise Fatorial Exploratória de Máxima Verossimilhança, demonstrou correlação estatisticamente significativa (p<0,01) entre a ISMI e as escalas CES-D (r=0,47), EEH (r=-0,19) e EAER (r=-0,48). Discussão: A versão brasileira da ISMI demonstrou propriedades psicométricas satisfatórias e promete ser um instrumento útil para mensurar o estigma internalizado entre dependentes de substâncias. Considerações Finais: A escala de estigma internalizado validada para o Brasil poderá, futuramente, contribuir na investigação da magnitude dos efeitos do estigma internalizado entre dependentes de substâncias. / -
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Estudo das propriedades psicométricas da “Escala de Estigma Internalizado para Transtorno Mental – ISMI-BR”Nery, Fabricia Creton 20 December 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-05-17T14:05:14Z
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Previous issue date: 2013-12-20 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O estudo do estigma entre a população portadora de transtorno mental tem
apresentado significativos avanços na literatura internacional, representado um
indicativo de necessidade e relevância de estudos na área. No entanto, grande parte dos
estudos tem apresentado como foco de investigação a perspectiva do estigmatizador e
pouco se conhece sobre o fenômeno na perspectiva do estigmatizado, o chamado
estigma internalizado ou autoestigma. O estigma internalizado é considerado o efeito
negativo mais significativo do estigma social e pode provocar a perda de status, baixa
autoestima e esperança, falta de aderência ao tratamento, entre outros prejuízos. Faz-se
necessário o desenvolvimento de estudos na área, inclusive no desenvolvimento de
instrumentos de avaliação, pois esta é uma ferramenta importante para avanços do
conhecimento e melhorias de intervenção. Neste contexto, a presente pesquisa foi
dividida em dois estudos: 1) Realizar a tradução e adaptação cultural da Internalized
Stigma of Mental Illness – ISMI para o contexto brasileiro; 2) Avaliar as propriedades
psicométricas da escala ISMI adaptada para o Brasil. No primeiro estudo a ISMI foi
traduzida para o português e retrotraduzida para o inglês. Todas as observações foram
acatadas pelo comitê de peritos para a consolidação da versão final, que foi submetida
ao pré-teste. Não foi necessária nenhuma alteração e a versão foi avaliada em suas
propriedades psicométricas. No segundo estudo foram entrevistados 308 pacientes dos
serviços de saúde mental da cidade de Juiz de Fora, MG. O questionário foi composto
pelos instrumentos: Escala de Estigma Internalizado para Transtorno Mental – ISMI
BR; Escala de Autoestima de Rosenberg (EAER); Escala de Esperança de Herth (EEH);
Escala de rastreamento populacional para depressão do Centro de Estudos
Epidemiológicos (CES-D) e questionário sócio demográfico. Quanto ao tipo de
tratamento a qual os pacientes se vinculavam, 25% (n=76) frequentavam o serviço
diariamente e 75% (n=232) frequentavam o serviço para consultas periódicas. No que se
refere ao diagnóstico, a maior incidência foi de Transtornos de Humor (afetivos), com
47,7%, seguido de Transtornos neuróticos, relacionados ao estresse e somatoformes (
27,3%) e Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes (25%). A média de idade
foi de 46 anos variando de 19 a 72 anos de idade. Quanto ao tempo de tratamento, 35%
(n=108) relataram fazer tratamento a mais de 11 anos. A fidedignidade do instrumento
foi considerada alta, uma vez que o Coeficiente alpha de Cronbach foi de 0,90, o
Coeficiente de Spearman-Brown (Split-half) foi de 0,86 e a correlação teste reteste foi
de 0,80. A evidência de validade de construto pela Análise por hipótese mostrou-se de
acordo com os apontamentos da literatura. Os índices de correlação foram satisfatórios,
sendo: ISMI e EE =-0,62; ISMI e EAER =-0,67 e ISMI e CES-D =0,59. A Escala de
Estigma Internalizado para Transtorno Mental – ISMI-BR apresentou boas propriedades
psicométricas demonstrando ser útil para a população brasileira. A escala poderá
contribuir para investigação, compreensão e avanços no tratamento do estigma
internalizado entre portadores de transtorno mental. / The study of stigma among the population with mental illness have shown
significant advances in the international literature, representing an indication of need
and relevance of studies in the area. However, most studies have focused on the
perspective of stigmatizer and little is known about the phenomenon from the
perspective of the stigmatized, called internalized stigma or self-stigma. Internalized
stigma is considered the most significant negative effect of social stigma and can result
in loss of status, low self-esteem, hopelessness, lack of adherence to treatment, among
other damages. It is necessary to develop studies in the area, including the development
of assessment tools, which is important tool for advances in knowledge and for
improving interventions. In this context, the present study was divided into two studies:
1) To do the translation and cultural adaptation of Internalized Stigma of Mental Illness
scale - ISMI for the Brazilian context, 2) To assess the psychometric properties of the
ISMI for Brazil scale. In the first studie, the ISMI was translated into Portuguese and
translated back into English. All comments were accepted by the committee of experts
to consolidate the final version, which was submitted to the pre-test. There was no
change needed and the version was evaluated on its psychometric properties. In the
second studie 308 patients of mental health services were interviewed in the city of Juiz
de Fora, MG. The questionnaire was composed of the instruments: the Escala de
Estigma Internalizado para Transtorno Mental – ISMI-BR; the Rosenberg Self-Esteem
Scale (EAER), the Herth Hope Scale (EEH), Center for Epidemiologic Studies (CES-D)
and demographic questionnaire . Regarding the type of treatment to which patients were
linked, 25% (n=76) attended the service daily and 75% (n=232) attending the service
for periodic cappointments. With regard to diagnosis, the highest incidence was Mood
disorders (affective), with 47.7 %, followed by Neurotic, stress-related and somatoform
disorders (27.3%) and Schizophrenia, schizotypal and delusional disorders (25%). The
mean age was 46 years ranging from 19 to 72 years old. Regarding the duration of
treatment, 35% (n=108) reported being in treatment fo more than 11 years. The
reliability of the instrument was considered high, since the Cronbach's alpha coefficient
was 0.90, the Spearman-Brown coefficient (split-half) was 0.86 and test-retest
correlation was 0.80. The evidence for the construct valididy by the hypothesis Analysis
was consistent with the literature. Correlation coefficients were satisfactory, being:
ISMI and EE=-0.62; ISMI and EAER=-0.67 and ISMI and CES- D=0.59. The
Internalized Stigma of Mental Illness Scale - ISMI - BR presented good psychometric
properties and demonstrated to be useful for the Brazilian population. The scale can
contribute to research, knowledge and advances in the treatment of internalized stigma
among individuals with mental illness.
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“Se essa rua falasse”: uma análise sobre estigma, pobreza e uso de drogas nas trajetórias de sujeitos em situação de ruaMendes, Kíssila Teixeira 26 February 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-04-18T10:34:37Z
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Previous issue date: 2018-02-26 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente dissertação possui como objetivo compreender a percepção do processo de estigmatização em usuários de álcool e outras drogas em situação de rua na cidade de Juiz de Fora (MG). Para tal, utilizou-se de metodologia de inspiração etnográfica que contou com período de observação participante seguido da realização de entrevistas semiestruturadas baseadas no método de histórias de vida. A realização da pesquisa permitiu ainda alcançar os objetivos específicos de: compreender as experiências de estigmatização em relação às trajetórias de vulnerabilidade; verificar as estratégias empregadas no enfrentamento dos estigmas; e compreender a relação entre o uso de drogas e a condição de rua. O trabalho está estruturado em cinco capítulos. Os três primeiros debatem teoricamente questões relacionadas às categorias principais do trabalho: pobreza, situação de rua, drogas e estigma. Os dois capítulos seguintes apresentam em detalhes o método utilizado e os resultados e discussões. Assim, a partir de uma análise calcada na historicidade e na relação entre fatores estruturais e individuais, chega-se a reflexões importantes que indicam, entre outras considerações: trajetórias de vida conformadas na pobreza; temáticas como droga, religião, família, trabalho e consumo enquanto fundamentais nestas trajetórias; culpabilização de si e concomitante individualização das questões; e a reprodução de valores liberais, estigmatizantes e moralizantes por meio desta população. Nesse sentido, visto que a população em situação de rua expõe os próprios limites societários do capital, mudanças estruturais, bem como um debate sério sobre as políticas de drogas e políticas públicas e sociais, se fazem necessários. / The purpose of this dissertation is to understand the perception of the stigmatization process in alcohol and other drugs users in the homeless at city of Juiz de Fora (MG). For this, ethnographic inspiration methodology was used, with a participant observation period followed by semi-structured interviews based on the life story method. The realization of the research also allowed to reach the specific objectives of: understanding the experiences of stigmatization in relation to the trajectories of vulnerability; to check the strategies used to deal with the stigmas; and understand the relationship between drug use and street condition. The work is structured in five chapters. The first three theoretically discuss questions related to the main categories of work: poverty, street situation, drugs and stigma. The following two chapters detail the method used and the results and discussions. Thus, from an analysis based on the historicity and the relationship between structural and individual factors, one arrives at important reflections that indicate, among other considerations: life trajectories conformed in poverty; themes as drugs, religion, family, work and consumption as fundamental in these trajectories; self-blame and concomitant individualization of problems; and the reproduction of liberal, stigmatizing and moralizing values by means of this population. In this sense, whereas the homeless exposes the societal limits of capital, structural changes, as well as a serious debate about drug policies and public and social policies, are necessary.
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O estigma da deficiência física e o paradigma da reconstrução biocibernética do corpo / Physical disability and the bodys bio-cybernetics reconstruction paradigmJoon Ho Kim 06 December 2013 (has links)
Tanto a paralisia quanto a amputação são características corporais que tendem a resultar em estigma, ou seja, a mera percepção de sua existência pode depreciar a identidade social daquele que a tem. Entretanto, o surgimento de tecnologias prostéticas que habilitam amputados a competirem em nível olímpico contra pessoas sem deficiência tem produzido reações que contrariam a regra geral segundo a qual se evita expor aquilo que causa estigma. Mais do que isso, vem ganhando cada vez mais projeção midiática a imagem de amputados estereotipados como a realização do sonho do ciborgue: o corpo orgânico potencializado pela sua hibridação com sistemas cibernéticos. No bojo desse imaginário, a tecnologia do exoesqueleto robótico, derivada da indústria bélica, emerge como a solução que promete reestabelecer os movimentos de pessoas com lesão medular. Porém, a obsessão em encapsulá-los dentro de corpos robóticos supranumerários, em detrimento de outras tecnologias e terapias, parece muito mais motivada pelo simbolismo de um bipedismo simulado, que busca apagar a diferença entre os deficientes e os normais, do que pela reabilitação efetiva. A deficiência física e as tecnologias biocibernéticas de reconstrução e reabilitação corporais expõem não só a dimensão social irredutível do corpo, como também evidenciam que mesmo na mentalidade técnico-científica opera uma lógica simbólica, disfarçada nos recortes e classificações supostamente objetivos. Não é por acaso que a restauração do bipedismo em pessoas com paralisia tenha tanta afinidade com a imagem do milagre bíblico, pois o corpo-máquina, do qual a biocibernética é a evolução, e o corpo da cosmologia cristã, oriundo da Idade Média, não são completamente excludentes. De fato, apesar de constituírem sistemas de significação antagônicos, ambas as concepções de corpo compartilham as mesmas estruturas simbólicas inconscientes e, acima de tudo, atendem ao mesmo imperativo de dar sentido a uma realidade que a razão por si só não explica na sua totalidade. É sobre estes temas que esta tese procura refletir. / Both paralysis and amputation are body characteristics that tend to result in stigma, which means, in other words, that the mere perception of their existence may depreciate the social identity of those who have these traits. However, the emergence of prosthetic technologies enabling amputees to compete at the Olympic level against people without disabilities are provoking reactions that contradict the general rule pursuant to which one usually avoids exposing characteristics that cause stigma. Moreover, amputees stereotyped images have been increasingly reaching more media exposure as a cyborg dream that comes true: the organic body enhanced through its hybridization by means of cybernetic systems. In the midst of this imagery, the robotic exoskeleton technology derived from military industry emerges as a solution that promises to reestablish the movements of persons with spinal cord injuries. However, the obsession with their encapsulation inside supernumerary robotic bodies, to the detriment of other technologies and therapies, seems more driven by the symbolism of a simulated bipedalism, which aims to erase the differences between disabled and normal person, than actual rehabilitation. The physical disability and the bio-cybernetic technologies applied to the bodys rehabilitation and reconstruction, expose, not only the irreducible social dimension of the body, but also demonstrate that even the technical and scientific thinking operates under a symbolic logic, disguised under a presumably objective selective set of scopes and classifications. It is not a coincidence that bipedal restoration of persons with paralysis is close to the biblical miracle imagery, since the body-machine from which bio-cybernetics is the evolution, and the body of Christian cosmology rooted in the Middle Age, are not completely exclusionary. In fact, although they constitute antagonistic meaning systems, both concepts of the body share the same unconscious symbolic structures and, above all, they fulfill the same imperative of giving meaning to a reality that cannot be explained in its entirety only by reason. It is to this regard that this thesis will reflect.
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Lazer, violência e estigma: estudo dos jovens do Vila Ipê / Lazer, violência e estigma: estudo dos jovens do Vila IpêLima, Liliane Nobre 05 July 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-07-05 / This work aims to investigate the reality of young in Vila Ipê subdivision, leisure
options and the influences caused by the stigma that was constructed violent place.
For this, we have considered philosophically methodological assumptions of
Historical Materialism Dialectic, guided by the suggestions of Triviños (2008) for the
development of a research line in Dialectic, outlined in the following three stages:
contemplation alive and the analysis and the concrete reality of the phenomenon.
The instruments used were questionnaire with open, free observation and semistructured
interview, with the subjects, young people between 14 and 19 years
residing in the subdivision and are studying or have studied at the at the School Hall
Elementary School Ruben Bento Alves. To achieve this study, firstly, the delimit
reality and the peculiarities of Vila Ipe in the context of Caxias do Sul, demonstrating
the importance of understanding their dynamics and their development. Apart from
training and urbanization of the community, we emphasize the school as a reference
and leisure as deprivation, two of its singularities. In this context, we seek the
understanding of one aspect of this reality, which stands out in a general way to refer
to Vila Ipe caxiense in society, that violence is the stigma it carries. After this
realization we present and analyze the speech of young people, from data obtained
in field work, where they show how they understand the reality in which they live. or
this, we highlight the following categories: "the perception of Vila Ipê as a place of
residence", "leisure options for young people in allotment" and "stigma of violence
and its consequences." The understanding of these categories is through the apprehension of the general appearance of the work, which is the stigma of violence. From this, we understand the perception that young people have of where they live, seeking part of everyday life that are the options of leisure, where, beyond description, which questioned its relationship with violence, where we define and point to his annoyance the actual developments that promotes stigma. We arrive at the final consideration with the understanding that young people understand the process of stigmatization of the subdivision, but this is not realized within the community, because in spite of having this mark, the young show like living in Vila Ipê, having a significant relationship with him. Thus, even if public policies justify violence in the border regions from the absence or lack of leisure options, we did not find this evidence, as the youth brand despite the social and shortages of opportunities, find strategies to overcome this deficiency , but the stigma remains evident in society. Thus, we find some of its consequences, especially when out of the subdivision, the young are in school or employment situation / Este trabalho tem como objetivo investigar a realidade dos jovens do loteamento Vila Ipê, suas opções de lazer e as influências causadas pelo estigma que foi construído
de lugar violento. Para tanto, nos fundamentamos filosoficamente nos pressupostos metodológicos do Materialismo Histórico Dialético, orientados pelas sugestões de
Triviños (2008) para o desenvolvimento de uma pesquisa na Linha Dialética, esboçado nos três momentos seguintes: a contemplação viva; a análise e a realidade concreta do fenômeno. Os instrumentos empregados foram: questionário
com questões abertas, observação livre e entrevista semi-estruturada, tendo como sujeitos, jovens entre 14 e 19 anos, que residem no loteamento e estudam ou
estudaram na Escola Municipal de Ensino Fundamental Ruben Bento Alves. Para concretizar este estudo, primeiramente, delimitamos a realidade e as peculiaridades
do Vila Ipê no contexto de Caxias do Sul, demonstrando a importância de conhecer a sua dinâmica e o seu desenvolvimento. Além da formação e urbanização da
comunidade, enfatizamos a Escola como referência e o lazer como carência, duas das suas singularidades. Neste contexto, buscamos o entendimento de um dos aspectos desta realidade, que se destaca de forma geral quando nos referimos ao Vila Ipê na sociedade caxiense, que é o estigma de violência que ele carrega. Após esta percepção apresentamos e analisamos a fala dos jovens, a partir dos dados obtidos no trabalho de campo, aonde eles demonstram como entendem a realidade aonde vivem. Para tanto, destacamos as seguintes categorias: a percepção do Vila
Ipê como lugar de moradia , as opções de lazer dos jovens no loteamento e o estigma de violência e seus desdobramentos . A compreensão destas categorias
acontece através da apreensão do aspecto geral do trabalho, que é o estigma de violência. A partir desta, entendemos a percepção que os jovens tem do local em
que vivem, buscando parte deste cotidiano que são as opções de lazer, onde, além da descrição, questionamos quais as suas relações com a violência, aonde
definimos sua contrariedade e apontamos para os reais desdobramentos que o estigma promove. Chegamos às considerações finais com o entendimento de que os
jovens compreendem o processo de estigmatização do loteamento, porém este não se concretiza dentro da comunidade, pois apesar de carregar esta marca, os jovens
demonstram gostar de viver no Vila Ipê, tendo um significativo vínculo com ele
Dessa forma, mesmo que as políticas públicas justifiquem a violência nas regiões
periféricas a partir da falta, ou inexistência de opções de lazer, não constatamos
esta evidencia, pois os jovens apesar das marcas sociais e da escassez de
possibilidades, encontram estratégias para suprir essa carência, no entanto o
estigma continua evidente na sociedade. Assim, encontramos alguns dos seus
desdobramentos, principalmente quando fora do loteamento, os jovens encontramse
em situação escolar ou laborais
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[en] SLUM TOURISM: REPRESENTATIONS, STIGMA AND POWER / [pt] TURISMO DE FAVELA: REPRESENTAÇÕES, ESTIGMA E PODERANNE BASTOS MARTINS ROSA 18 July 2017 (has links)
[pt] O turismo de favela é uma modalidade que vem se expandindo com celeridade no mundo. Entretanto, poucas pesquisas foram conduzidas sobre o tema, em especial em relação à percepção do morador local que, na maioria das vezes, está distante dos processos de operacionalização e de venda do turismo em seu local de moradia. Trata-se, também, de prática baseada na assimetria de poder nas relações entre visitantes, visitados e agentes externos que exploram o turismo de favela. Estereótipos desfavoráveis cruzam-se no desenrolar do turismo de favela, que ocorre em local e em grupo social que são historicamente estigmatizados. O objetivo desse estudo é identificar se tais aspectos influenciam a percepção e o comportamento de moradores locais em relação ao turismo de favela. Quarenta e oito entrevistas, e observação sistematizada, foram conduzidas, entre setembro de 2015 e julho de 2016, nas favelas da Rocinha e Santa Marta, no Rio de Janeiro. Essas comunidades foram escolhidas porque que nelas o turismo de favela assume formatos diferentes. A análise, baseada em hermenêutica revelou que, em ambas as favelas, os moradores mostraram-se favoráveis ao turismo, mas com ressalvas em relação à sua exploração por agentes externos. Os relatos não sugeriram haver, por parte dos moradores, sentimentos de inferioridade nos encontros sociais com os turistas, a maioria de estrangeiros. Entretanto, na Rocinha, a maior parte dos entrevistados mostrou ressentimentos ao se sentirem invadidos e explorados por empresas de turismo estranhas à favela, confessando ter vergonha e inconformismo pela maneira como tais empresas procuram apresentar aos turistas muitos aspectos negativos, relacionados a estigmas de miséria e pobreza, mostrando deliberadamente a sujeira de valões de esgoto, a pobreza de moradores, emaranhados de fios de ligações clandestinas à rede elétrica e moradias precárias, assim desqualificando o local e seus moradores. / [en] Favela tourism is an activity that has been expanding swiftly around the world. Despite this, little research has so far been conducted around this topic, especially in relation to the perception of the local resident, who, in most cases, stands apart from the processes of tourism implementation and sale in the area where he or she resides. The practice in question is also grounded in the power asymmetry that characterises relationships among the visitors, the visited and the external agents who benefit from favela tourism. Unflattering stereotypes are evoked as favela tourism takes place involving both areas and social groups historically stigmatised. The aim of this study is to identify whether such aspects have an impact on local residents perception and behaviour vis-à-vis favela tourism. Forty-eight interviews, as well as systematised observation, have been conducted between September, 2015 and July, 2016 at the favelas of Rocinha and Santa Marta, in the city of Rio de Janeiro. These communities have been chosen because favela tourism takes different formats in them. The hermeneutics-based analysis has revealed that, in both favelas, residents take a favourable approach towards tourism, albeit with a few reservations to how it is explored by external agents. The accounts compiled do not indicate the presence of feelings of inferiority on the part of the residents during their social encounters with tourists, most of these from foreign countries. However, at Rocinha, most of the interviewees resent the feeling of invasiveness and exploitation by tourist companies with no connection to the favelas. These residents have confessed to feelings of shame and animosity towards the way in which these companies seek to introduce tourists to several negative aspects related to stigmas of poverty by deliberately pointing to the dirt building up over sewage channels, the poverty of residents, the mesh of illegal wiring connected to the electricity grid and the precariousness of homes, which contributes to the devaluation of both the area and its residents.
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Avaliação da percepção do estigma relacionado à participação e ao suporte social em indivíduos com hanseníase na Zona da Mata MineiraLoures, Liliany Fontes 12 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-12 / Introdução: Os portadores de hanseníase vivenciam situações de preconceito que, juntamente com o estigma e a discriminação, culminam para o isolamento social e a restrição dos relacionamentos sociais. Objetivo: Avaliar a percepção do estigma nos indivíduos com hanseníase e relacioná-la com o grau de restrição de participação e o suporte social. Método: Estudo transversal através de entrevistas semiestruturadas e escalas de Participação e de Avaliação do Suporte Social em 20 usuários em tratamento para hanseníase, no primeiro semestre de 2014, na Zona da Mata Mineira. Resultados: Destaca-se o desconhecimento sobre a doença e o seu encobrimento por parte dos portadores de hanseníase. Esses não vivenciaram situações de discriminação, mas acreditam que pessoas com hanseníase são discriminadas. O suporte social esteve presente e não houve restrição de participação. Houve a associação entre reação negativa frente ao diagnóstico com restrição grave de participação social e presença do suporte social, e entre a ausência do suporte social com a sua insatisfação. Conclusões: O encobrimento da doença e a presença do suporte social foram considerados como fatores de proteção. Abordagens quanto às repercussões psicológicas devido o encobrimento da doença são necessárias em estudos futuros. / Introduction: People with leprosy experience situations of prejudice which, together with the stigma and discrimination, culminate in social isolation and the restriction of social relationships. Objective: To evaluate the perception of stigma in individuals with leprosy and relate it to the degree of restriction of participation and social support. Methods: Cross-sectional study using semi-structured interviews and scales of Participation and Evaluation of Social Support in 20 users in treatment for leprosy in the first half of 2014, in the Zona da Mata Mineira. Results: Highlights the lack of knowledge about the disease and its cover-up by persons suffering from leprosy. They did not experience situations of discrimination, but believe that people with leprosy are discriminated. Social support was present and there was no restriction of participation. There was an association between negative reaction to the diagnosis with severe restriction of social participation and presence of social support, and between lack of social support with their dissatisfaction. Conclusions: The cover-up of disease and the presence of social support were considered as protective factors. Approaches to psychological repercussions due the cover-up of disease are needed in future studies.
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