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Estresse oxidativo hepático no modelo animal de apnéia do sono : efeitos de diferentes tempos de exposição à hipóxia intermitente

Rosa, Darlan Pase da January 2010 (has links)
Síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) é uma doença crônica comum com importantes consequências cardiovasculares e neuropsiquiátricas. Repetidos eventos de apnéia causam hipóxia intermitente (HI) com alteração de função em diferentes sistemas. Na SAOS ocorre períodos de isquemia e de reperfusão, com isso a formação de radicais livres e estresse oxidativo (EO). Diferentes estudos experimentais na SAOS descrevem o envolvimento do EO e como conseqüência dano hepático entre outros, porem não há relatos de tempo de hipóxia intermitente necessários aos animais de experimentação para simular a apnéia e suas complicações. Assim esse trabalho investiga o tempo de hipóxia intermitente, simulando apnéia do sono, necessário para o desenvolvimento de dano oxidativo e tecidual hepático. Foram utilizados camundongos CF-1(n=36) divididos em três grupos: Sham operated (SO); Hipóxia Intermitente durante 21 dias (HI-21) e Hipóxia Intermitente durante 35 dias (HI-35). Ao termino do experimento os animais foram anestesiados e sangue foi coletado para avaliação de enzimas hepáticas: aspartato amino transferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) e fosfatase alcalína (FA) que se apresentaram aumentadas no grupo HI-35 e sem diferença significativa no grupo HI-21. Após a morte dos animais, foi retirado o fígado para avaliações bioquímicas e histológicas. O dano hepático foi avaliado pela técnica de TBARS, no qual foi verificado aumento significativo da lipoperoxidação (LPO) no grupo HI-35 em relação ao SO e sem diferença estatística no HI-21. O dano oxidativo ao DNA avaliado por ensaio cometa mostrou aumento significativo de dano no grupo HI-35. A avaliação das enzimas antioxidantes (AOX): Superóxido dismutase (SOD), Catalase (CAT) e Glutationa Peroxidase (GPx), apresentaram-se diminuídos significativamente no grupo HI-35. A atividade AOX não enzimático avaliada pela glutationa total foi diminuída no grupo HI-35 em comparação ao SO. A avaliação dos metabólitos do óxido nítrico (NO) nitritos e nitratos apresentaram-se aumentados no grupo HI-35. A análise histológica realizada pela coloração de hematoxilina e eosina (HE), mostrou lesão no tecido hepático no grupo HI-35. Desta forma sugerimos que o tempo necessário de hipóxia intermitente, que simula apnéia do sono, para a lesão hepática e estresse oxidativo seja entre 21 e 35 dias.
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A reposição de estrogênio diminui o dano oxidativo, aumenta a atividade das enzimas antioxidantes e melhora a função cardíaca em ratas

Martins, Maria Isabel Morgan January 2003 (has links)
A menopausa é marcada por um progressivo decréscimo nos níveis hormonais sexuais circulantes, sendo que esta tem sido associada a aumento dos riscos de eventos cardiovasculares. Uma vez que o estrogênio tem sido apontado como um possível antioxidante, buscou-se verificar o efeito da terapia estrogênica na função cardiovascular e sua correlação com o estresse oxidativo. Assim, este estudo foi realizado com ratas fêmeas Wistar castradas e com reposição hormonal, onde foram investigados os efeitos do estrogênio no estresse oxidativo cardíaco e sistêmico, a produção do ânion superóxido (O2 •-) em aorta, a produção do óxido nítrico (NO) avaliado pelos seus metabólitos: nitratos (NO3) e nitritos (NO2) teciduais e plasmáticos. Foram avaliados os parâmetros hemodinâmicos e o coração foi isolado e perfundido, para a realização de curvas de Starling e isquemia seguida da reperfusão. Três grupos experimentais foram estabelecidos: Controle (CO) foi realizado simulação ovariectomia + placebo; grupo Castrado (CS) foi realizada ovariectomia + placebo; Grupo Castrado+Hormônio (CH) foi realizada a ovariectomia e recebeu 17b-estradiol. O estradiol foi administrado intramuscular (IM), intraperitonealmente (IP) e implantado subcutaneamente (transdermal) (VT). A dose utilizada nas vias IM e IP foi de 40μg/Kg de peso, ou igual volume de placebo, durante sete dias; os pellets 0,25 mg/pellet durante 21 dias de liberação contínua. Os resultados da lipoperoxidação (LPO) avaliada por quimiluminescência (QL) e as substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), demonstraram que o grupo CH apresentou menor LPO que o grupo CS, e estes valores foram semelhantes ao grupo CO, estes valores foram semelhantes tanto no tecido cardíaco, nas três vias de administração, quanto sistêmico. Quanto às enzimas antioxidantes foi encontrado que o grupo CH apresentou aumentadas as atividades das enzimas SOD, GPX, GST e alta concentração da GSH, bem como na avaliação sistêmica em relação ao CS. Na avaliação dos metabólitos do NO observamos os níveis de nitrato tecidual e plasmático apresentam-se elevados no grupo CH, e nitrito está aumentado também no plasma neste grupo. Isto reforça a idéia de que o estrogênio induz a formação do NO. A produção do O2 •-, pelo método da lucigenina, avaliou a atividade da enzima NADH/NADPH oxidase em aorta isolada. A atividade da enzima estava aumenta no grupo CH. Os animais castrados que receberam reposição hormonal mostraram, não somente, maior formação do O2 •-, mas também níveis maiores de NO que os CS. Assim, não foram observadas diferenças na avaliação hemodinâmica. A curva de Starling não mostrou diferenças entre os grupos estudados. No processo de isquemia e reperfusão, o grupo CH recuperou-se melhor quando comparado com os demais grupos, os quais mostraram uma contratura isquêmica importante. Estes resultados demonstram claramente um papel benéfico da terapia estrogênica no insulto isquêmico cardíaco, sem alterar variáveis hemodinâmicas, sendo que estas respostas coincidem com uma redução do dano oxidativo e aumento das defesas antioxidantes. / Menopause is characterized by a progressive decrease on hormonal level and is usually associated with an increase in cardiovascular disfunctions. Given that estrogen has been considered as a possible antioxidant, this work deals with experimental evaluation of the effects of estrogen withdrawal and replacement therapy on myocardial and systemic oxidative stress. Superoxide anion production and nitric oxide (NO) metabolites (nitrate and nitrite) in plasma and cardiac tissue of female Wistar rats were investigated. Hemodynamic evaluations were performed in the whole animal and analysis of Starling curves and ischemia and reperfusion effects were studies in the isolated and perfused heart. Three experimental groups were established: a) Control (CO): ovariectomy was simulated and received placebo pellets; b) Castrated (CS): bilateral ovarietomy was done and received placebo pellets; c) Castrated + hormone (CH): ovariectomy was done and 17 b-estradiol pellets were implanted. 17 b-estradiol was given by three different ways: intramusculary (IM), intraperitoneal (IP) and transdermal (VT). In the IM and IP way, the estradiol dose utilized was 40 μg/Kg bodyweight or the same volume of placebo during seven days. In the VT, 0.25 mg pellets were implanted and hormone was released during 21 days. Lipid peroxidation (LPO) was evaluated by chemiluminescence (CL) and thiobarbituric acid reactive substance (TBARS). The CH group has shown lower myocardial as well as systemic LPO than CSl, and the last was not different from CO. In terms of antioxidant enzyme activities, in the CH group was found higher SOD, GPx, GST activities and higher GSH concentration in cardiac tissue as compared to the CS ones. In the NO/metabolites evaluation, cast+horm group presented higher plasma and tissue levels of nitrate. This data reinforces the idea that estrogen induces NO formation. Superoxide anion production was estimated through lucigenin method, which evaluates NADH/NADPH oxidase activity in isolated aorta. The activity of this enzyme was enhanced in the CH group. Since not only did the group animals that received hormone replacement show higher superoxide anion formation but also higher levels of NO than CS group, no significant hemodynamic changes were observed. Analysis of Starling curves did not show differences among the three groups studied. In terms of ischemia and reperfusion, the CH group has shown the best recovery as compared to the others while CS group exhibited an important ischemic contracture. The achieved results clearly indicate cardiovascular benefits when using estrogen therapy with the isquemic cardiac damages. Additionally, no major variations in the hemodynamics variables could be observed. These results also indicate that an increase in the antioxidants defenses led to a reduction in the oxidative stress.
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Efeitos do consumo de uma dieta hiperpalatável e uma dieta hiperpalatável aquecida sobre parâmetros indicadores de resistência periférica à insulina, estresse oxidativo, defesa antiglicação e dano ao DNA em ratos Wistar

Venske, Débora Kurrle Rieger January 2010 (has links)
O estilo de vida baseado no sedentarismo e no consumo de dietas palatáveis com alto conteúdo de carboidratos (principalmente sacarose) e lipídeos tem sido associado com o aumento na incidência do diabetes e das suas complicações. As complicações do diabetes têm uma origem multifatorial, mas em particular, o processo bioquímico de formação dos Produtos Finais de Glicação Avançada (AGEs), acelerado no diabetes como resultado de uma hiperglicemia crônica, tem um papel importante nestas complicações. Glicação avançada envolve a geração de um grupo heterogêneo de moléculas químicas conhecidas como AGEs, esta formação é resultado da reação não enzimática da glicose com proteínas, lipídeo e ácidos nucléicos e envolve intermediários altamente reativos como o metilglioxal. AGEs são responsáveis pelas complicações do diabetes, por alterarem a estrutura e a função de moléculas nos sistemas biológicos e pelo aumento do estresse oxidativo. Exposição dos alimentos ao calor é um importante mecanismo gerador de AGEs. O consumo de alimentos termolizados aumenta a concentração de AGEs na circulação e isso é acompanhado pelo aumento no estresse oxidativo (EO). Estuda-se uma relação positiva entre estresse oxidativo e o aumento do dano ao DNA os quais podem estar associados com o diabete melitus tipo 2 e suas complicações. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da ingestão de uma dieta hiperpalatável e uma dieta hiperpalatável aquecida (com a finalidade de torná-la enriquecida em AGEs), sobre parâmetros de resistência à insulina e estresse oxidativo, bem como diminuição na defesa antiglicante e aumento no dano ao DNA. Ratos machos com 8 semanas de vida foram submetidos a uma dieta controle, uma dieta hiperpalatável, aquecida (130°C/30minutos) ou não, durante quatro meses. Parâmetros metabólicos, dano ao DNA, atividade da enzima Glioxalase I, parâmetros de estresse oxidativo e quantificação da proteína RAGE foram avaliados. Os resultados são apresentados sempre em relação ao grupo controle. O consumo das dietas hiperpalatável (HP) e hiperpalatável aquecida (HPTD) levou a um aumento no peso corporal e tecido adiposo e diminuiu a tolerância à glicose. O grupo HPTD reduziu a síntese de glicogênio no fígado e a oxidação de glicose e síntese de lipídeos no tecido adiposo. Os grupos HP e HPTD apresentam aumento significativo peroxidação lipídica e carbonilação de proteínas no fígado, rim e plasma e a diminuição dos grupos tiol não protéicos no fígado e rim, bem como mudanças na atividade das enzimas Catalase (CAT), diminuída em ambos tecidos, fígado e rim, e Superóxido dismutase (SOD), diminuída no fígado e aumentada no rim. O consumo das dietas causou um aumento na atividade da Glioxalase I no rim e a sua diminuição no fígado. Observamos ainda um aumento na quantificação da proteína RAGE no grupo HPTD no fígado. Dano ao DNA no sangue foi significantemente maior nos animais submetidos a uma dieta hiperpalatável, mas o dano provocado pela dieta aquecida foi ainda maior. A partir destes dados concluímos que a ingestão de uma dieta hiperpalatável prejudica a tolerância à glicose, altera parâmetros de estresse oxidativo e a defesa antiglicação, e aumenta o dano ao DNA. O processo de aquecimento agrava esta condição possivelmente pela elevação dos níveis de AGEs, confirmando o papel importante dos AGEs na patogênese das complicações do diabetes pelo aumento do estresse oxidativo e redução da defesa antiglicação. / In modern societies the consumption of high fat and high sugar diets as well as a sedentary life style has been associated with the increased of the incidence of diabetes and its complications. Diabetic complications appear to be multifactorial in origin, but in particular, the biochemical process of advanced glycation, which is accelerated in diabetes as a result of chronic hyperglycemia, has been postulated to play a central role in these disorders. Advanced glycation involves the generation of a heterogenous group of chemical moieties known as advanced glycated end-products (AGEs), this process occurring as a result of a non-enzymatic reaction of glucose interacting with proteins, lipids and nucleic acids, and involves key intermediates such as methylglyoxal. Advanced glycation end products (AGEs) are implicated in the complications of diabetes by alter the structure and function of molecules in biological systems and increase oxidative stress. Heat exposure of animal and human food is an important generator of variable amounts of glycoxidants, or advanced glycation end products, which are absorbed (about 10%) and partly are retained in the body or eliminated in the urine. An ingestion of an advanced glycation end products (AGEs) rich diet is accompanied by increased oxidative stress (OS) and induced inflammation. Many studies have demonstrated a positive relationship of oxidative stress and an increased in DNA damage, this may be associated with type 2 diabetes mellitus (T2DM) and its complications. The aim of this study was to investigate the acute effects of dietary AGEs on parameters of insulin resistance and redox state, as well as impairment of antiglycation defense, increased in RAGE and in DNA damage. Male rats 8 week old was submitted to a high palatable diet, heated (130ºC/30minut) or not, during 4 month. Metabolic parameters, DNA damage, Glyoxalase I activity and oxidative stress status were evaluated. The high palatable diet (HP) and high palatable thermolyzed diet (HPTD) showed increased body weight and adipose mass, and impaired glucose tolerance at the studied time-points in glucose tolerance test (GTT). We show which HPTD have the capacity to reduce glycogen synthesis in liver and reduced glucose oxidation and lipid syntesis in adipose tissue. HP and HFTD promoted lipid peroxidation and protein carbonylation in kidney, liver and plasma, and oxidation of non protein thiol groups in kidney and liver, as well as change in catalase (CAT), superoxide dismutase (SOD) and Glyoxalase I activity in kidney and liver. HFTD promoted increased im RAGE concentration in liver. Blood DNA damage was significantly higher in animals subjected to High palatable diets, and the highest damage was observed in animals that received the high palatable termolizated diet. Ingestion of a high palatable diet impairs the glucose tolerance, altered the redox homeostase and antiglication defense and increased DNA damage. And the thermolyzation process aggravates such a condition because of the elevated levels of AGEs, in addition to playing a role in the pathogenesis of diabetic complications by the impairs of redox homeostasis and reduced antiglycation defense. This model of treatment simulate a nutritional condition that is very common in an important percentage of the population, observed concerning the consequences of its consumption must be carefully evaluated and considered.
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Parâmetros comportamentais e neurotóxicos de gama-decanolactona em modelos experimentais de epilepsia, estresse oxidativo e genotoxicidade

Pflüger, Pricila Fernandes January 2016 (has links)
Gama-decanolactona (GD) é um composto monoterpeno com estrutura semelhante às lactonas naturais, que estão presentes em diferentes espécies e são usadas como terapia farmacológica na região amazônica. GD mostrou um efeito anticonvulsivo em ambos os modelos de pentilenotetrazol (PTZ) agudo e crônico e atua como um antagonista de glutamato não-competitivo. Considerando estudos anteriores sobre atividades biológicas de GD, o presente estudo teve como objetivo explorar o seu perfil anticonvulsivante em diferentes modelos de epilepsia em camundongos e sobre parâmetros de estresse oxidativo, neuroinflamação e genotoxicidade em células microgliais N9. A atividade anticonvulsiva de GD (100 e 300 mg/kg) foi investigada em convulsões induzidas por aminofilina, isoniazida, picrotoxina, 4-aminopiridina (4-AP) e pilocarpina em camundongos machos. Os animais receberam uma administração de solução salina (SAL), GD ou diazepam (DZP 2 mg/kg), de controle positivo e após 30 min receberam os seguintes agentes convulsivos: aminofilina, isoniazida, picrotoxina, 4-AP ou pilocarpina. Os parâmetros avaliados durante 1h foram a latência para a primeira convulsão, a porcentagem de convulsões e a taxa de mortalidade. A fim de avaliar a neurotoxicidade de GD 100 e 300 mg/kg, foi realizado o teste de desempenho de rotarod. O tempo para cair do rotarod foi gravado em diferentes momentos após a administração GD. E por último foi avaliado o desempenho de GD 100 e 300 mg/kg no teste de sono induzido por DZP (17 mg/kg). Os resultados demonstraram que GD foi capaz de aumentar a latência para a primeira convulsão induzida pela aminofilina, isoniazida, 4-AP e pilocarpina, mas não para picrotoxina. No teste de rotarod, GD 300 mg/kg reduziu o tempo de latência para cair da barra após 30 min de administração, mas não após 60, 90 ou 120 min. GD 300 mg/kg aumentou a latência do sono induzido pro DZP. Os resultados acima revelaram que GD apresentou um efeito anticonvulsivo nos modelos de epilepsia utilizados neste estudo, principalmente na dose de 300 mg/kg, bem como o tempo de latência para a primeira convulsão, sugerindo que GD pode modular as vias da adenosina e afetar os canais de potássio, direta ou indiretamente. O papel de GD sobre o estresse oxidativo em status epilepticus (SE) foi investigado medindo a produção de espécies reativas de oxigênio (EROS), superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), teor de nitrito, e os danos do DNA induzidos por pilocarpina no córtex cerebral de camundongos. GD foi capaz de aumentar as atividades de SOD e CAT, diminuir a produção de EROS, NO e danos no DNA durante o estabelecimento de SE no córtex cerebral. Estes dados sugerem que as enzimas SOD e CAT são o principal sistema de eliminação de radicais livres, e GD fornece neuroproteção contra o aumento do estresse oxidativo no cérebro. Um modelo clássico para investigar se uma droga atua modulando a neuroinflamação é utilizar a linhagem celular N9 (célula neuronal da microglia murina) ativada com o químico lipopolissacárideo (LPS), que sabidamente, provoca inflamação. Assim, investigou-se o efeito da GD sobre parâmetros inflamatórios e apoptóticos nesse sistema. Avaliou-se a expressão protéica por western blotting das seguintes proteínas: óxido nítrico sintetase induzível (iNOS) e fator de necrose tumoral-alpha (TNF-α), p-38 fosforilada e não fosforilada. Avaliou-se também a atividade da caspase 9-clivada e a formação de EROS por citometria de fluxo bem como o dano ao DNA pelo ensaio cometa alcalino. Nos resultados in vitro, GD atenuou a ativação de células N9 microglias, inibiu a formação de EROS intracelular e a expressão de iNOS e TNF-α induzidas por LPS nas células. Além disso, GD bloqueou a fosforilação da p38, inibiu a caspase-9 clivada e o dano ao DNA. Estes dados indicam que GD tem um potencial terapêutico neuroprotetor e que exerce os seus efeitos através da inibição da inflamação. / Gamma-decanolactone (GD) is a monoterpene compound similar to natural lactones in structure, which are present in different species and are used as remedy in the Amazonian region. GD shows an anticonvulsant effect in both the acute and chronic pentileneterazole (PTZ) models and acts as a non-competitive glutamate antagonist. Considering previous studies on biological activities of GD, the present study aimed to explore its anticonvulsant profile in different epilepsy models in mice and on oxidative stress parameters in N9 cell. The anticonvulsant activity of GD (100 and 300 mg/kg) was investigated on seizures induced by aminophylline (AMPH), isoniazid (INH), picrotoxin (PCT), 4-aminopyridine (4-AP) an pilocarpine (PIL) in male mice. The animals received one administration of saline (SAL), GD or the positive control diazepam (DZP 2 mg/kg), and after 30 min they received the following convulsant agents: AMPH, INH, PCT, 4-AP or PIL The parameters evaluated during 1h were the latency to first seizure, the occurrence of seizure and the mortality rate. In order to evaluate the neurotoxicity of GD 100 and 300 mg/kg, the rotarod performance test was performed. The time to fall of the rotarod was recorded at different times after the GD administration. The results demonstrated that GD was able to extend the latency to first seizure induced by AMPH, INH, 4-AP and PIL, but not PCT. In the rotarod test GD 300mg/kg reduced the latency to fall of the bar just at 30 min after the administration, but not at 60, 90 or 120 min. The above results revealed that GD presented an anticonvulsant effect in the epilepsy models used in this study, especially at the dosage of 300mg/kg, as well as the latency to the first seizure, suggesting that the GD could modulate the adenosine and GABA pathways and affect potassium channels directly or indirectly. The role of gamma-decanolactone (GD) on oxidative stress in pilocarpine-induced SE was investigated by measuring ROS production, superoxide dismutase and catalase activities, nitrite content, and DNA damage in the mice cerebral cortex. GD was able to increase the superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT) activities, decreased the ROS, NO production, and DNA damage during the SE establishment in the cerebral cortex. These data suggest that the cortex use SOD and CAT enzymes as the major free-radicals scavenging system, and GD provides neuroprotection against the increase of oxidative stress in the brain. Because previous works have consistently demonstrated the N9 microglial-neuronal system for neuroinflammation investigations, these cells are considered appropriate for this kind of research. To investigate the inhibitory effect of GD on the production of ROS and inducible nitric oxide synthase (iNOS) in lipopolysaccharide (LPS) - stimulated N9 murine microglial cells through the p38 MAPK signaling pathway. The results in vitro the GD attenuated the activation of N9 cells and inhibited intracellular ROS and the expression of iNOS and TNF-α induced by LPS in the cells. In addition, GD blocked the phosphorylation of p38 and inhibited cleaved caspase-9 and DNA damage. These data indicate that GD has therapeutic potential for the treatment of neurodegenerative diseases, and that it exerts its effects by inhibiting inflammation.
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Impacto do pterostilbeno em cardiomioblastos e tecido cardíaco submetidos ao estresse oxidativo

Couto, Gabriela Klein January 2016 (has links)
Doenças cardiovasculares estão intimamente relacionadas ao estresse oxidativo, o qual leva à produção aumentada de espécies reativas do oxigênio e nitrogênio (ERO e ERN), e o acúmulo destas pode representar uma perturbação no estado de equilíbrio entre pró-oxidantes/antioxidantes. Este cenário está relacionado com o desenvolvimento de inúmeras doenças. Por isso, estimular o aumento das defesas antioxidantes é uma estratégia eficaz na redução dano oxidativo. Desta forma, o uso do pterostilbeno, um polifenol encontrado em frutas pretas (tal como mirtilo), pode ser uma relevante estratégia de intervenção terapêutica a ser considerada. Os estilbenos apresentam a capacidade de aumentar as defesas antioxidantes, reduzindo, dessa maneira, ação deletéria das ERO. Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar o efeito protetor de diferentes concentrações de pterostilbeno em cultura de mioblastos cardíacos (células H9c2) e tecido cardíaco in vitro submetidos ao a dano oxidativo. Mioblastos cardíacos foram submetidas à incubação com diferentes doses de pterostilbeno (curva de dose: 50, 100 e 150 μM), 24 horas antes da indução ao dano oxidativo por peróxido de hidrogênio (H2O2 - 6,67μM), durante 10 min. O estudo foi desenvolvido com três grupos distintos para células em cultura: G1– somente cultura de células H9c2 com meio DMEM; G2 - cultura de células H9c2 submetidas ao dano oxidativo induzido pelo H2O2; G3 - cultura de células H9c2 somente com incubação de pterostilbeno (50 μM) e dano oxidativo induzido pelo H2O2. Já o tecido cardíaco foi homogeneizado e pré-incubado com pterostilbeno (25 e 50 μM) pelo período de 1 h, e submetido ao dano oxidativo por um sistema gerador de radical hidroxil (solução contendo FeCl2, ácido ascórbico e H2O2) durante 30 minutos. Os grupos foram alocados em: G1- homogeneizado de tecido sem intervenção (grupo Controle); G2 – homogeneizado de tecido com pterostilbeno (25 μM); G3 - homogeneizado de tecido com pterostilbeno (50 μM); G4 – Grupo submetido apenas ao dano oxidativo por meio do sistema gerador de radical hidroxil; G5 - grupo com pterostilbeno 25 μM associado ao dano oxidativo; G6 - grupo com pterostilbeno 50 μM associado ao dano oxidativo. A viabilidade celular dos mioblastos em cultura foi avaliada por meio do ensaio de MTT. Os marcadores de estresse oxidativo foram avaliados pela dosagem de carbonilas, lipoperoxidação por TBA-RS e níveis de EROs totais. Atividade das enzimas antioxidantes (superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase) e níveis totais de sulfidrilas foram mensurados em ambos os experimentos. Foi observado que os modelos de dano oxidativo induzido em ambas as condições experimentais foram efetivos, pois estes causaram redução da viabilidade celular dos mioblastos cardíacos, assim como aumentando os níveis de EROs, carbonilas e lipoperoxidação no tecido cardíaco in vitro. Adicionalmente, foi constatado aumento na atividade da catalase, nas células em cultura como resposta contra regulatória ao estresse. Entretanto, no homogeneizado cardíaco houve redução na atividade da catalase e da glutationa peroxidase, nos grupos submetidos ao estresse. Por outro lado, o pterostilbeno foi efetivo na indução da atividade da superóxido dismutase no tecido cardíaco, assim como na redução dos níveis de EROs totais após incubação com o sistema gerador de radical hidroxil. Tomados em conjunto, os dados sugerem que o pterostilbeno sem associação com estresse, demonstrou ação benéfica. A substância, entretanto, mostrou efeitos distintos em células e tecido submetidos ao estresse oxidativo. Dessa maneira, são necessários mais estudos, como estudos in vivo, a fim de aumentar a complexidade do sistema e entender a substância de forma plena, visto que os marcadores antioxidantes que aumentaram no experimento celular e tecidual não foram os mesmos.
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Estudo bioquímico do efeito de alguns flavonóides de Pterogyne nitens Tulasne (Fabaceae) em processos oxidativos: sistema modelo quimicos, enzimáticos e celulares

Vellosa, José Carlos Rebuglio [UNESP] 29 September 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-09-29Bitstream added on 2014-06-13T20:41:01Z : No. of bitstreams: 1 vellosa_jcr_dr_arafcf.pdf: 1454785 bytes, checksum: 6e53ccd18d72b4b09811858784aa22d3 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A pesquisa de produtos naturais é uma fonte importante de informações para o desenvolvimento de novos fármacos que tenham ação em diferentes processos oxidativos teciduais. Estudou-se o perfil bioquímico para o mecanismo de ação antioxidante dos flavonóides kaempferol, afzelina, lespedina, pteroginoside, quercetina e isoquercetrina isolados de Pterogyne nitens. Buscou-se avaliar desde os níveis mais simples de atividade até os níveis mais complexos de interação para as atividades observadas. Nenhuma das amostras foi eficiente como scavenger de H2O2, o que se mostrou interessante na comprovação dos resultados de inibição de peroxidases observados. Mostrou-se que a variação nas estruturas dos flavonóides pode levar a diferentes padrões de atividade de acordo com o sistema avaliado, revelando assim especificidade sobre a interação estudada. A quercetina mostrou-se, em geral, o agente mais eficiente, com alteração entre as posições dos demais flavonóides. Observou-se ainda, que os flavonóides apresentam potencial lesivo contra eritrócitos e neutrófilos quando em presença de radicais livres e outras espécies reativas. Na pesquisa da ação de flavonóides e outros produtos naturais em processos oxidativos modelo deve-se buscar possíveis efeitos protetores e agressores aos sistemas biológicos traçando-se um perfil bioquímico de ação que elucide os mecanismos pelos quais tais substâncias agem. / The research on natural products Field is na inportant source of informations to the development of new medicines wich act over tecidual oxidative processes. It was studied the biochemical profile of the antioxidant action from kaempferol, afzelin, lespedin, pterogynoside, quercetin and isoquercetrin isolated from Pterogyne nitens. It was intended to evaluate diferent interaction levels to the studied systems. None of the samples were able to act against hydrogen peroxide, what strengthens the observations on peroxidase inhibition. It was showed that chemical structural variations can lead to different activities patterns according to the studied system, revealing that exist specificity by the evaluated interaction. The flavonoid quercetin usually were the most efficient agent and the others agents had alternated position on different systems. It was observed too that the studied flavonoids were potentially lesive to the erytrocytes and neutrophils when they were put together free radicals and others reactive species. In the flavonoids and others natural products researches on model oxidative processes it must be made sought possible protective and lesive effects to biological systems by drawing the biochemical action profile of these sbstances.
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A anestesia inalatória com desflurano associada ou não ao óxido nitroso é genotóxica e induz estresse oxidativo em pacientes? / Does desflurane anesthesia associated or not with nitrous oxide induce genotoxicity and oxidative stress in patients?

Nogueira, Flávia Ribeiro [UNESP] 03 March 2017 (has links)
Submitted by FLÁVIA RIBEIRO NOGUEIRA null (flaviarnogueira@hotmail.com) on 2017-03-16T13:25:11Z No. of bitstreams: 1 TESE FLAVIA R NOGUEIRA - VERSAO FINAL 16.03.17 .pdf: 1509720 bytes, checksum: e6cd7c393ccdac3f152245b0f620572b (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2017-03-21T17:16:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 nogueira_fr_dr_bot.pdf: 1509720 bytes, checksum: e6cd7c393ccdac3f152245b0f620572b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-21T17:16:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 nogueira_fr_dr_bot.pdf: 1509720 bytes, checksum: e6cd7c393ccdac3f152245b0f620572b (MD5) Previous issue date: 2017-03-03 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente estudo teve como objetivo avaliar os possíveis efeitos genotóxicos e de estresse oxidativo do anestésico inalatório halogenado desflurano, associado ou não ao gás óxido nitroso (N2O). O estudo foi realizado em 40 indivíduos, de ambos os sexos, com estado físico classificado pelo American Society of Anesthesiologists (ASA) I, com idade de 18 a 50 anos. Os pacientes foram aleatoriamente alocados em dois grupos de 20, sob desflurano (6%) ou desflurano com N2O (60%) e foram submetidos a cirurgia minimamente invasiva (septoplastia) com duração mínima de 90 minutos. Amostras sanguíneas foram coletadas antes dos pacientes receberem medicação pré-anestésica (M0-controle), aos 90 minutos após o início da anestesia inalatória (M1) e na manhã do dia posterior ao ato anestésico-cirúrgico (M2). Os danos basais e oxidativos no ácido desoxirribonucleico (DNA) foram avaliados pelo teste do cometa; o estresse oxidativo foi avaliado por marcadores de peroxidação lipídica como malonaldeído (MDA) pelo método de High Performance Liquid Chromatography (HPLC), 4-hidroxinonenal (4-HNE) e 8-isoprostano pelo método de imunoensaio; a oxidação proteica foi avaliada por proteínas carboniladas por imunoensaio e o teste de defesa antioxidante plasmática analisado por fluorometria e pelo Ferric Reducing Antioxidant Power (FRAP), por espectrofotometria. Não houve diferença significante em relação os dados demográficos, tempo de cirurgia ou doses dos fármacos administrados entre os grupos. Os resultados de genotoxicidade, estresse oxidativo e da capacidade antioxidante não diferiram estatisticamente entre os dois grupos. Entretanto, na manhã do dia posterior ao ato anestésico-cirúrgico, a anestesia mantida com desflurano mostrou aumento de danos no DNA (p = 0,01) e peroxidação lipídica por 4-HNE (p = 0,03). Por outro lado, os marcadores de danos oxidativos no DNA, peroxidação lipídica (MDA e 8-isoprostano), proteínas carboniladas e FRAP não se alteraram nos grupos desflurano e desflurano/N2O (p > 0,05). Dessa forma, o N2O não intensificou os efeitos genotóxicos nem de estresse oxidativo do halogenado desflurano, revelando ser técnica anestésica segura em indivíduos hígidos submetidos a cirurgia minimamente invasiva com duração mínima de 90 minutos. / The current study aimed to evaluate the possible genotoxic and oxidative stress effects of the inhalational halogenated anesthetic desflurane, associated or not with nitrous oxide (N2O). The study was conducted in 40 patients of both sexes, with physical status classified by the American Society of Anesthesiologists (ASA) I, aged 18 to 50 years. Patients who underwent minimally invasive surgery (septoplasty) lasting at least 90 minutes were randomly allocated into two groups of 20 under desflurane (6%) or desflurane with N2O (60%). Blood samples were collected before the patient received the pre-anesthetic medication (T0-baseline), 90 minutes after the beggining of inhalation anesthesia (T1) and on the morning of the postoperative first day (T2). The basal and oxidative damages in deoxyribonucleic acid (DNA) were evaluated by the comet assay; oxidative stress was evaluated by lipoperoxidation markers as malonaldehyde (MDA) assessed by High Performance Liquid Chromatography (HPLC), 4-hydroxynonenal (4-HNE) and 8-iso-prostaglandin F2 (8-isoprostane) by immunoassay; for protein oxidation, the carbonylated proteins were evaluated by immunoassay, and plasma antioxidant defense was analyzed by fluorometry and also by the Ferric Reducing Antioxidant Power (FRAP), detected by spectrophotometry. There were no significant differences between the groups regarding demographic data, time of surgery or doses of the drugs administered. The results of genotoxicity, oxidative stress and antioxidant capacity did not differ statistically between both groups. However, on the morning of the postoperative first day, anesthesia with desflurane showed increase of DNA damage (p = 0.01) and lipid peroxidation by 4-HNE (p = 0.03). On the other hand, markers of oxidative damage in DNA, lipid peroxidation (MDA and 8-isoprostane), protein carbonyl, and FRAP changed neither in the desflurane nor in the desflurane/N2O group (p > 0.05). Thus, N2O did not intensify genotoxic and oxidative stress effects of the halogenated desflurane, proving to be a safe anesthetic technique in healthy individuals who undergo minimally invasive surgery lasting at least 90 minutes. / CNPq: 130298/2014-0 / FAPESP: 13/16842-0
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Monitoramento genético e de balanço redox em médicos residentes ocupacionalmente expostos aos anestésicos inalatórios / Genetic and redox balance monitoring in medical residents occupationally exposed to inhalation anesthetics

Aun, Aline Garcia [UNESP] 22 February 2017 (has links)
Submitted by ALINE GARCIA AUN null (aline.aun@hotmail.com) on 2017-03-29T17:52:34Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO FINAL- ALINE GARCIA AUN.pdf: 1399916 bytes, checksum: a3e1434d9c722fb1316620c055de5672 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-03-30T18:01:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 aun_ag_me_bot.pdf: 1399916 bytes, checksum: a3e1434d9c722fb1316620c055de5672 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-30T18:01:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 aun_ag_me_bot.pdf: 1399916 bytes, checksum: a3e1434d9c722fb1316620c055de5672 (MD5) Previous issue date: 2017-02-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente estudo monitorou os danos genéticos, citotóxicos e de estresse oxidativo em médicos expostos ocupacionalmente aos anestésicos inalatórios durante o primeiro ano de residência médica. Esse follow-up foi realizado no Hospital das Clínicas de Botucatu em 26 jovens médicos atuantes em salas cirúrgicas com sistema parcial de exaustão de ar e expostos ocupacionalmente aos modernos anestésicos isoflurano, sevoflurano e desflurano, juntamente ao óxido nitroso. Amostras de sangue foram coletadas antes do início do programa de residência médica em anestesiologia e cirurgia (antes da exposição) e após seis meses e um ano de exposição. Os participantes foram avaliados quanto à genotoxicidade (quebras de DNA, pelo teste do cometa), citotoxicidade (apoptose precoce e perda de potencial de membrana mitocondrial, por citometria de fluxo) e marcadores de estresse oxidativo (peroxidação lipídica por dosagens de malonaldeído e 4-hidroxinonenal; oxidação proteica por dosagem de proteínas carboniladas e teste de capacidade antioxidante). Não foram encontradas alterações significativas nos biomarcadores de genotoxicidade (p = 0,15), citotoxicidade (p > 0,05) e malonaldeído (p = 0,69) e 4-hidroxinonenal (p = 0,84) plasmáticos ao longo dos três momentos avaliados. Por outro lado, houve aumento significativo de marcador de oxidação lipídica (malonaldeído detectado em hemácias lavadas; p = 0,007) e proteica (proteínas carboniladas) aos seis meses de exposição, sendo que as proteínas carboniladas tiveram aumento progressivo até os 12 meses de exposição (p < 0,001). Também houve aumento da capacidade antioxidante após um ano de exposição ocupacional (p < 0,001). Assim, o biomonitoramento durante o primeiro ano de residência médica mostrou que a exposição às concentrações residuais dos anestésicos não induz danos celulares precoces em médicos residentes, entretanto já demonstra indução de estresse oxidativo. Portanto, é de grande relevância a continuação do seguimento deste estudo nesses jovens profissionais, em início de carreira, a fim de se compreender os possíveis mecanismos e efeitos tóxicos que a exposição aos anestésicos inalatórios pode ocasionar, por se tratar de importante questão ocupacional. / The present study monitored genetic and cytotoxic damages, beyond oxidative stress in physicians occupationally exposed to inhalation anesthetics during the first year of medical residency. This follow-up was performed at the “Hospital das Clínicas de Botucatu” in 26 young physicians who worked in partially scavenging operating rooms and were occupationally exposed to the modern anesthetics isoflurane, sevoflurane and desflurane, together with nitrous oxide. Blood samples were collected before the start of the residency program in anesthesiology and surgery (before exposure) and after ½ year and one year of exposure. The subjects were monitored for genotoxicity (DNA breaks, by comet assay), cytotoxicity (early apoptosis and loss of mitochondrial membrane potential, by flow cytometry) and markers of oxidative stress (malondialdehyde and 4-hydroxynonenal; protein carbonyls; and antioxidant capacity). There were no significant differences concerning genotoxicity (p = 0.15), cytotoxicity (p > 0.05), plasma malondialdehyde (p = 0.69) and 4-hydroxynonenal (p = 0.84) among the three time points. On the other hand, there was a significant increase of lipid (malondialdehyde detected in washed red blood cells; p = 0.007) and protein (protein carbonyls) oxidation markers at six months of exposure, and the protein carbonyls showed progressive increase until 12 months of exposure (p < 0.001). There was also an increase in antioxidant capacity after one year of occupational exposure (p < 0.001). Thus, biomonitoring during the first year of medical residency showed that exposure to waste concentration of anesthetics does not induce early cell damage in these physicians; however, it already leads to oxidative stress. Therefore, it is of great importance to continue this follow-up in these young professionals, at the beginning of their careers, to have better understanding of the possible mechanisms and toxic effects of exposure to inhalation anesthetics, since this is an important occupational issue. / CNPq: 446252/2014-0 / FAPESP: 2013/21130-0
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Efeito do suco de acerola (Malpighia emarginata DC) no metabolismo oxidativo de camundongos Swiss submetidos a exercÃcio agudo de nataÃÃo / Effect of acerola juice (Malpighia emarginata) in oxidative metabolism of Swiss mice subjected to acute swimming exercise

Andresiane Sousa da Silva 19 October 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Malpighia emarginata DC. conhecida como acerola à um fruto bastante consumido no Brasil por seu alto teor de antioxidante. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a atividade das enzimas antioxidantes (SOD e GPx) nos eritrÃcitos e a peroxidaÃÃo lipÃdica em fÃgado de camundongos alimentados com suco de acerola (clone BRS 238-frutacor) e submetidos a uma sessÃo exaustiva de nataÃÃo. Determinou-se no suco e na polpa de acerola teores de antioxidantes. Ãgua, suco de acerola, ou Ãcido ascÃrbico foram administrados (via intragÃstrica) aos camundongos por 30 dias consecutivos. Os animais foram distribuÃdos em 4 diferentes grupos (n=10): Ãgua, Ãgua+exercÃcio, suco+exercÃcio e Ãcido ascÃrbico+exercÃcio. ApÃs 30 os dias, os camundongos foram submetidos a uma sessÃo exaustiva de nataÃÃo e uma hora depois retirou-se uma alÃquota de sangue para a anÃlise da atividade das enzimas SOD e GPx nos eritrÃcitos e em seguida foram eutanasiados e retirados os fÃgados para anÃlise da peroxidaÃÃo lipÃdica. Os valores dos antioxidantes: antocianinas, flavonÃis, vitamina C, polifenÃis e atividade antioxidante total para suco e polpa que foram respectivamente: 18,9  0,004 mg/ 100 g e 34,6  0,002 mg/ 100 g; 11,3  0,003 mg/ 100 g e 22,3  0,00 mg/ 100 g; 718  0,033 mg/ 100 g e 1.453  0,088 mg/100 g; 659  4 mg/100 g e 1.153,34  0 mg/100 g; e 18,5  1,5 ÂM Trolox/ mL e 36,24  0,65 ÂM Trolox/ mL. A atividade das enzimas SOD e GPx nos grupos Ãgua, Ãgua+exe, suco+exe e AA+exe variaram em U/g Hb respectivamente de 875,7, a 873,7; 920 a 447,4; 52,5 a 55,78 e 54,34 a 68,32. Os resultados mostram que tais atividades nÃo foram alteradas mostrando que o exercÃcio nÃo gerou danos oxidativos e que o suco de acerola nÃo influenciou na atividade dessas enzimas. O estresse oxidativo basal foi atenuado pelo Ãcido ascÃrbico quando determinou-se a atividade da SOD. A peroxidaÃÃo lipÃdica hepÃtica, nos grupos Ãgua, Ãgua+exe, suco+exe e AA+exe em nmol/g de tecido foi respectivamente de 179,5, 227,2, 158,8 e 188,7 revelando estresse em resposta ao exercÃcio e o tratamento com suco de acerola induziu maior proteÃÃo que o grupo controle. Conclui-se que os danos oxidativos gerado pelo exercÃcio parecem depender do tecido alvo, das enzimas avaliadas e do animal objeto de estudo. / Malpighia emarginata DC. known as âAcerolaâ, is a widely consumed fruit in Brazil for its high antioxidant content. The objective of this study was to evaluate the activity of antioxidant enzymes (SOD and GPx) in erythrocytes and lipid peroxidation in livers of mice fed with acerola juice (BRS 238-frutacor) and subjected to exhaustive swimming session. The levels of antioxidants were determined in the juice and in the pulp. Water, acerola juice or ascorbic acid were administered (intragastrically) to mice for 30 consecutive days. The animals were divided into 4 groups (n = 10): water, water + exercise, exercise and juice ascorbic acid + exercising. After 30 days, the mice were subjected to an exhaustive session of swimming and an hour later an aliquot of blood was withdrawn for analysis of the enzymes SOD and GPx in erythrocytes. Then, the mice were euthanized and had their livers removed for analysis of lipid peroxidation. The values of antioxidant: anthocyanins, flavonols, vitamin C, polyphenols and total antioxidant activity for juice and pulp were respectively: 18.9  0.004 mg / 100 g, 34.6  0.002 mg / 100 g, 11.3  0.003 mg / 100 g and 22.3  0.00 mg / 100 g, 718  0.033 mg / 100 g and 1453  0.088 mg/100 g, 659  4 mg/100 g and 1153.34  0 mg/100 g, and 18, 5  1.5 mM Trolox / ml and 36.24  0.65 mM Trolox / mL. The activity of the enzymes SOD and GPx groups in water, exe + juice + and AA + exe exe ranged in U / g Hb, respectively, 875.7, 873.7, 920, 447.4 and 52.5, 55, 78, 54.34 and 68.32. The results show that such activities were not changed showing that exercise did not cause oxidative damage and that the acerola juice did not influence the activity of these enzymes. The basal oxidative stress was attenuated by ascorbic acid when it was determined the activity of SOD. The hepatic lipid peroxidation in groups water, exe + juice + and AA + exe in nmol / g tissue were respectively 179.5, 227.2, 158.8 and 188.7, revealing stress in response to exercise and treatment with acerola juice induced greater protection than the control group. It is concluded that oxidative damage generated by the exercise seems to depend on the target tissue, enzymes evaluated and the animal under study.
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Estudo do Estresse Oxidativo Hepático Induzido por Lindano em um Modelo de Hipertireoidismo Experimental / Lindane-induced Liver Oxidative Stress in an Experimental Hyperthyroidism Model

Karin Argenti Simon Giavarotti 09 February 2001 (has links)
O hipertireoidismo leva o fígado a uma situação de proteção antioxidante limítrofe, que pode aumentar a susceptibilidade do órgão a ações deletérias de xenobióticos ou fenômenos que impliquem em estresse oxidativo. Tal ocorre em ratos Sprague-Dawley tratados simultaneamente com hormônio tireoidiano L-3,3\',5-triiodotironina (T3) e o inseticida lindano (gama-hexaclorociclohexano). Enquanto a dose única de lindano (20 mg/kg peso corpóreo) não alterou a maioria dos parâmetros estudados, a administração de T3 estabeleceu a condição de estresse oxidativo hepático pelo aumento da atividade da NADPH-citocromo c redutase, acompanhado do aumento nos índices de lipoperoxidação e da produção microssomal de ânion superóxido (O2-) e da diminuição da atividade de defesas antioxidantes enzimáticas (superóxido dismutase e catalase) e não-enzimáticas (diminuição dos níveis hepáticos de alfa-tocoferol, beta-caroteno e licopeno). A administração de lindano teve seu efeito potenciado pelo hipertireoidismo, como indicado pelo aumento das razões O2-/SOD e SRAT/GSHT e pela diminuição dos níveis de alfa-tocoferol hepático, ambos efeitos maiores do que a soma dos obtidos nos tratamentos isolados. Devido à importância da atividade dos macrófagos residentes no fígado, observada em vários modelos de dano hepático, a função das células de Kupffer (CK) foi estudada neste modelo. Ao contrário do observado em experimentos no fígado íntegro, a luminescência das CK isoladas sofreu decréscimo nos animais tratados com T3 e lindano separadamente, apresentando uma tendência ao aumento no tratamento conjunto. Todos os tratamentos diminuíram a atividade fungicida das CK. É possível que os tratamentos utilizados estejam prejudicando a ação das CK, sendo restaurada na presença dos dois tratamentos. Por outro lado, a importância das CK no aumento do efeito do lindano no hipertireoidismo experimental foi evidenciada pela supressão dos efeitos acima mencionados após a administração do inativador de CK, o GdCl3. Estudos morfológicos corroboram este dado, mostrando uma supressão de sinais inflamatórios e necróticos nos animais hipertiroídeos tratados com GdCl3. / Hyperthyroidism elicits a borderline antioxidant protection state in the liver, which may increase its susceptibility to deleterious effects of xenobiotics or situations that cause oxidative stress. This happens to Sprague-Dawley rats treated concurrently with thyroid hormone L-3,3\',5-triiodothyronine (T3) and the pesticide lindane (gama-hexachlorocyclohexane). While a single dose of 20 mg/kg body weight of lindane did not alter most of the assessed parameters, T3 administration established a hepatic oxidative stress condition by means of an increase in NADPH-cytochrome c reductase activity, with a concomitant increase in lipoperoxidation (increase of thiobarbituric acid reactants) and microsomal generation of superoxide anion (O2-) and lower enzymatic (decreased activities of superoxide dismutase (SOD) and catalase) and non-enzymatic antioxidant defenses (decreased hepatic levels of alpha-tocopherol, beta-carotene, and lycopene). Lindane administration had potentiated effects on hyperthyroid animals, as indicated by the increased O2-/SOD ratio and further lowering of alpha-tocopherol levels in the liver; both effects greater than the sum of the ones observed after isolated treatments. As liver resident macrophages have been shown to play an important role in several hepatic damage models, Kupffer cell (KC) function was also studied in this model. Contrary to what was observed in experiments in the whole liver, Kupffer cell (KC) luminescence was diminished in separately T3 and lindane treated rats, revealing a tendency to increase after joint treatment. All treatments decreased KC fungicidal activity. It is possible that the separate treatments impair KC function, which is restored after the joint treatment. KC role in the potentiation of lindane-induced oxidative stress was evidenced by the suppression of this effect after KC inactivator, gadolinium chloride, administration. Morphological aspects of liver corroborate these data, showing a suppression of inflammatory and necrotic signals, present in hyperthyroid animals treated with lindane.

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