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O bom conselheiro: poesia e política n\'As rãs de Aristófanes / The good adviser: poetry and politics in AristophanesFrogsMilena de Oliveira Faria 04 April 2016 (has links)
O objetivo deste trabalho é analisar como se dá a ligação entre poesia e política nAs Rãs, de Aristófanes. O poeta estrutura a peça de modo que esses dois temas estão presentes o tempo todo, pois, desde o início, Dioniso está em busca de um bom poeta, para que ele salve a cidade. Assim, ao longo da peça, Aristófanes associa Eurípides à nova geração de políticos, demagogos cuja cidadania é muitas das vezes contestada e que são retratados como bajuladores e corruptores do povo. Esses, por sua vez, são contrapostos a Alcibíades, único dentre os políticos da nova geração citados na peça que tem origem aristocrata e é justamente o escolhido por Ésquilo para governar a cidade, tragediógrafo que ganha a competição no Hades e recebe o prêmio de voltar à vida e a missão de salvar Atenas. / This work aims to analyse the connection between poetry and politics in Aristophanes Frogs. In The Frogs, the poet structures the play in such a way that both themes are present at all times. An example of this is found in the beginning of the play when Dionysus, looking for a good poet that can save the city, journeys to Hades to bring Euripides back from the dead. Throughout the play, Aristophanes associates Euripides with a new generation of politicians, demagogues who have their citizenship questioned many times and are portrayed as flatterers and corrupters of people. These politicians are set against Alcibiades, a politician of a new generation that comes from an aristocratic background and is the one chosen by Aeschylus to lead the city. Aeschylus, on his turn, is the tragedian who wins the competition in Hades and is granted the prize to go back to life and receives the mission to save Athens.
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Tu/xh e caráter no Hipólito de Eurípedes / Tu/xh and character in Hyppolytus by EuripedesMaria Cristina Rodrigues da Silva Franciscato 13 November 2006 (has links)
Este trabalho investiga o significado do termo tu/xh em Eurípides, sobretudo na tragédia Hipólito. \"Acaso\", \"sorte\", \"fortuna\", traduções usuais para tu/xh, sugerem o significado de \"acontecimento fortuito\". Se assim fosse, de que modo esse \"acaso\" coexistiria na Tragédia com a noção, tão própria ao mundo grego, de \"destino\" (moi=ra, a)na/gkh, dai/mwn)? Na verdade, a análise das ocorrências em Eurípides demonstrou que a tu/xh não é mero \"acaso\". Ao contrário, costuma ter origem divina e ser instrumento da moi=ra. A tu/xh é o destino no momento em que se precipita em acontecimento. A instabilidade da \"sorte\" é categórica na vida e reiterada na Tragédia. Não é possível considerar feliz alguém que esteja vivo, pois a vida é apenas incerteza: rapidamente se pode inverter uma situação favorável. Os reveses da \"sorte\" atingem, em particular, aqueles que, seguros de si, se vangloriam do que são e da condição que possuem. Pertinente é o aforismo de Heráclito (frag. 119.1-120.1): hÅqoj a)nqrw¯pwi daimwn, \"o caráter do homem é seu destino\" ou \"o destino do homem é seu caráter\". Há relação causal entre o caráter de um personagem trágico e aquilo que lhe sobrevém. Tal caráter é investigado através dos termos psíquicos que utiliza Eurípides para seus protagonistas (frh/n e cognatos, kardi/a, yuxh/, qumo/j, etc.). / This work investigates the meaning of the word tu/xh in Euripedes and mainly in the Hyppolytus tragedy. \"Chance\", \"luck\" and \"fortune\" suggest the meaning of \"fortuitous event\" therefore they are usual translations for tu/xh. If it was like this, on which way would this \"chance\" coexist in the Tragedy with the notion of \"fate\" (moi=ra, a)na/gkh, dai/mwn) that is so peculiar to the Greek world? Indeed, the analysis of the occurrences in Euripedes has demonstrated that tu/xh is not merely \"chance\". On the contrary, it is accustomed to have a divine origin and to be the instrument of moi=ra. Tu/xh is fate in the moment that it turns into happening. \"Luck\" instability is categorical in life and reiterated in the Tragedy. It is not possible to consider someone that is alive happy, because life is just uncertainness: a favorable situation may be reversed rapidly. Reverses of \"luck\" affect specifically those that are self-confident and pride of themselves due to what they are and the conditions they have. Heraclitus\' aphorism is pertinent (frag. 119.1-120.1): hÅqoj a)nqrw¯pwi daimwn, \"a man\'s character is his fate\" or \"a man\'s fate is his character\". There is a relation of cause between the character of a tragic personage and what befalls him. Such character is investigated through psychic terms that Euripides uses for his protagonists (frh/n and cognates, kardi/a, yuxh/, qumo/j etc.).
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Electra de Eurípides: estudo e tradução / Electra by Euripides: study and translationKaren Amaral Sacconi 04 July 2012 (has links)
O presente trabalho tem como objeto de estudo a tragédia Electra de Eurípides no que concerne à atualização que o poeta faz do episódio em sua versão dramática do mito de Orestes. Para tal, divide-se em duas partes, sendo que a primeira compreende o estudo propriamente dito e a segunda traz uma tradução integral do poema dramático seguindo os moldes de uma tradução acadêmica para fins de estudo. O estudo apresenta três capítulos que abordam a questão da atualização sob diferentes perspectivas. O primeiro trata da história do mito desde Homero até sua chegada à poesia dramática e apresenta um estudo comparativo das três versões trágicas que têm o mito por matéria, a saber, a Oresteia de Ésquilo e as Electras de Sófocles e Eurípides. A partir do segundo capítulo, o foco é dado à Electra euripidiana. Parte-se, então, de uma análise pontual de algumas das personagens e do coro com vistas a um estudo dirigido às inovações do enredo. A encenação da tragédia é, por fim, matéria de estudo do terceiro capítulo, ainda sob o ponto de vista da atualização. De uma forma geral, o estudo tem por objetivo uma reflexão sobre os modelos visados por Eurípides, sobre as adaptações que esses sofreram e, finalmente, sobre a recusa de alguns paradigmas. / This thesis focuses on the tragedy Electra by Euripides taking a more specific look at the way the poet updates this episode in his dramatic version of the myth of Orestes. The thesis is divided in two parts. The first contains the study itself and the second offers an integral translation of the dramatic poem according to the standards of academic translations intended for study. The study encompasses three chapters that address the issue of updating from different perspectives. The first concerns the story of the myth from Homer to its appearance in dramatic poetry and presents a comparative study of the three tragic versions of the myth, namely Aeschylus Oresteia and the Electras of Sophocles and Euripides. From the second chapter on, the focus is on Euripides Electra. This chapter resorts to a detailed analysis of some of the characters and the chorus in order to study the innovations in the plot. Finally, the third chapter discusses the staging of the tragedy, once again from the point of view of the updating. Overall, the study intends to reflect on the models used by Euripides, as well as the adaptations that these models have gone through and, finally, the refusal of some paradigms.
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Os caminhos da paixão em Hipólito de Eurípides / The paths of passion in Euripide\'s Hippolytus.Silva, Fernando Crespim Zorrer da 19 September 2007 (has links)
A tragédia Hipólito de Eurípides é lida e analisada, sob o aspecto da paixão e sob as diversas perspectivas em que essa paixão se reflete e refrange. Hipólito incorre em hybris ao tratar a deusa Afrodite como a uma mulher mortal, pois não compreendeu que essa divindade deve ser respeitada e exige honras. Fedra apresenta-se como uma mulher que, dominada pela paixão por seu enteado Hipólito, incessantemente busca evitá-la e livrar-se dela; contudo, a rainha oscila nesse desejo amoroso, pois suas falas delirantes revelam desejos eróticos ocultos. Dotada de capacidade reflexiva e especulativa sobre a ação humana, ela é, no entanto, enganada pelo sofisticado discurso de sua aia. Examina-se ainda o longo discurso de Hipólito, que o mostra a odiar as mulheres e a desejar ora que não existissem, ora que não empregassem a linguagem verbal. A carta, deixada por Fedra ao suicidar-se, encontrada junto a seu cadáver, ganha, com a morte, ressonância como ponto de apoio da acusação contra Hipólito. Teseu comporta-se como um mau leitor desse documento e de seu contexto, ao pronunciar um injusto julgamento. A tradução, que acompanha o presente estudo analíticointerpretativo, serve-lhe tanto de fundamentação quanto de complemento e de esclarecimento, por ser-lhe simultânea na sua gênese e solidária na sua intenção. / The tragedy Hippolytus, by Euripide, is read and analysed, under the aspect of passion, and the different perspectives in which this passion reflects and refracts. Hippolytus incurs a hybris when he treats the goddess Aphrodite as a mortal woman, because he was not able to understand that this divinity must be respected and that she requires honors. Phaedra presents herself as a woman who, dominated by passion for his stepson Hippolytus, incessantly tries to avoid this feeling and get rid of it; however, the queen oscilates in this desire, since her delirious speeches reveal hidden erotic desires. Being able both to reflect and to especulate about human action, she is, however, cheated by the sophisticated discourse of her nurse. Hippolytus\'s long speech is examined, what shows him hating women, and, at the same time, desiring now that they don\'t exist at all, now that they couldn\'t use verbal language. The letter left by Phaedra when she commited suicide and which was found beside her corpse, assumes, with her death, the meaning of point of support for the accusation of Hippolytus. Theseus acts as a misreader of this document and its context, pronouncing an unfair judgment. The translation that follows the present analytic-interpretative study, works both as its basis and its complementation and explanation, since it is simultaneous to the study in its genesis and solidary in its intention.
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Partículas Adversativas do grego antigo: ἀλλἀ, ἀτἀρ, μέντοι e καίτοι em Eurípides / Adversative particles in Ancient Greek: ἀλλἀ, ἀτἀρ, μέντοι and καίτοι in EuripidesCrepaldi, Clara Lacerda 22 March 2018 (has links)
A tese visa a uma descrição das partículas gregas ἀλλἀ, ἀτἀρ, μέντοι e καίτοι em Eurípides. De viés funcionalista, tal estudo busca entender os usos de cada partícula na macroestrutura do discurso, suas funções e contextos, e sobretudo o modo como essas partículas articulam e organizam a estrutura do discurso. Para tanto, o estudo realiza análises qualitativas de todas as ocorrências das referidas partículas no corpus e as compara a descrições anteriores. Dois parâmetros principais de análise são empregados: a posição que cada partícula ocupa na estrutura do discurso e o tipo de contraste que ela designa. Como principais referências, consideram-se: o trabalho pioneiro de J. D. Denniston (Greek Particles) e a Gramática Discursivo-Funcional de Hengeveld & Mackenzie. / This dissertation aims to describe the usage of the Greek particles ἀλλἀ, ἀτἀρ, μέντοι and καίτοι in Euripides. Adopting a functionalist perspective, it explores: the uses of each particle within the discourse macrostructure; their functions and their contexts of occurrence; and the way they help to articulate and organize discourse structure. In keeping with this goal, this study performs qualitative analyses of all occurrences of the aforementioned particles in the selected corpus and compares them with earlier descriptions. Two main parameters of analysis are employed: the position that each particle takes in the discourse structure, and the type of contrast that it designates. The main references for this dissertation are the groundbreaking work of J.D. Denniston (Greek Particles) and the Functional Discourse Grammar developed by Hengeveld & Mackenzie.
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O ciclope de Eurípides: estudo e tradução / The Cyclops of Euripides: study and translationRodrigues, Guilherme de Faria 21 October 2016 (has links)
O ciclope de Eurípides é o único exemplo completo do que se conhecia na Grécia Antiga como drama satírico, ranqueando-se, portanto, como um dos textos mais elucidativos e preciosos para os estudos clássicos. Eurípides constrói o enredo na intertextualidade com o famoso canto IX da Odisseia, em que Odisseu e seus companheiros se encontram prisioneiros do monstruoso ciclope Polifemo: Eurípides reutiliza a tradição homérica, épico-mítica, em uma releitura cômica, típica do drama satírico. A fim de realizar um estudo sobre a natureza do drama satírico, esta dissertação se centra no estudo deste texto euripidiano, dividindo-se, deste modo, em três partes: na primeira, faz-se um estudo a respeito do gênero do drama satírico, analisando as características que se pode inferir do mesmo a partir de, especialmente, o texto de Eurípides, além de outras fontes; na segunda, desenvolve-se um estudo do coro do drama satírico e da figura que o compõe: o sátiro. Num terceiro momento, ainda, esta dissertação apresenta uma tradução do texto grego para o português moderno. / The Cyclops of Euripides is the one complete example of what was known in Ancient Greece as the satyr play, therefore ranking itself as one of the more enlightening texts and precious object to the classical studies. Euripides presents the plot in intertextuality with the famous book IX of the Odyssey, where Odysseus and his companions are prisoners of monstrous cyclops Polyphemus: Euripides reuses the homeric tradition, epic and mythic, in a comic retelling, feature that would be typical to the satyr play. In order to presente a study of the nature of the satyr play, this dissertation focuses itself in studying this Euripidean text, and so divided in three parts: first, a study of the gender that is the satyr play, analyzing its features that we can infer from Euripidean text, and also other sources; secondly, a study of the chorus of the satyr play and the figure that is part of it: the satyr. Thirdly, this dissertation presents a translation of the Greek text to modern Portuguese.
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Partículas Adversativas do grego antigo: ἀλλἀ, ἀτἀρ, μέντοι e καίτοι em Eurípides / Adversative particles in Ancient Greek: ἀλλἀ, ἀτἀρ, μέντοι and καίτοι in EuripidesClara Lacerda Crepaldi 22 March 2018 (has links)
A tese visa a uma descrição das partículas gregas ἀλλἀ, ἀτἀρ, μέντοι e καίτοι em Eurípides. De viés funcionalista, tal estudo busca entender os usos de cada partícula na macroestrutura do discurso, suas funções e contextos, e sobretudo o modo como essas partículas articulam e organizam a estrutura do discurso. Para tanto, o estudo realiza análises qualitativas de todas as ocorrências das referidas partículas no corpus e as compara a descrições anteriores. Dois parâmetros principais de análise são empregados: a posição que cada partícula ocupa na estrutura do discurso e o tipo de contraste que ela designa. Como principais referências, consideram-se: o trabalho pioneiro de J. D. Denniston (Greek Particles) e a Gramática Discursivo-Funcional de Hengeveld & Mackenzie. / This dissertation aims to describe the usage of the Greek particles ἀλλἀ, ἀτἀρ, μέντοι and καίτοι in Euripides. Adopting a functionalist perspective, it explores: the uses of each particle within the discourse macrostructure; their functions and their contexts of occurrence; and the way they help to articulate and organize discourse structure. In keeping with this goal, this study performs qualitative analyses of all occurrences of the aforementioned particles in the selected corpus and compares them with earlier descriptions. Two main parameters of analysis are employed: the position that each particle takes in the discourse structure, and the type of contrast that it designates. The main references for this dissertation are the groundbreaking work of J.D. Denniston (Greek Particles) and the Functional Discourse Grammar developed by Hengeveld & Mackenzie.
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O ciclope de Eurípides: estudo e tradução / The Cyclops of Euripides: study and translationGuilherme de Faria Rodrigues 21 October 2016 (has links)
O ciclope de Eurípides é o único exemplo completo do que se conhecia na Grécia Antiga como drama satírico, ranqueando-se, portanto, como um dos textos mais elucidativos e preciosos para os estudos clássicos. Eurípides constrói o enredo na intertextualidade com o famoso canto IX da Odisseia, em que Odisseu e seus companheiros se encontram prisioneiros do monstruoso ciclope Polifemo: Eurípides reutiliza a tradição homérica, épico-mítica, em uma releitura cômica, típica do drama satírico. A fim de realizar um estudo sobre a natureza do drama satírico, esta dissertação se centra no estudo deste texto euripidiano, dividindo-se, deste modo, em três partes: na primeira, faz-se um estudo a respeito do gênero do drama satírico, analisando as características que se pode inferir do mesmo a partir de, especialmente, o texto de Eurípides, além de outras fontes; na segunda, desenvolve-se um estudo do coro do drama satírico e da figura que o compõe: o sátiro. Num terceiro momento, ainda, esta dissertação apresenta uma tradução do texto grego para o português moderno. / The Cyclops of Euripides is the one complete example of what was known in Ancient Greece as the satyr play, therefore ranking itself as one of the more enlightening texts and precious object to the classical studies. Euripides presents the plot in intertextuality with the famous book IX of the Odyssey, where Odysseus and his companions are prisoners of monstrous cyclops Polyphemus: Euripides reuses the homeric tradition, epic and mythic, in a comic retelling, feature that would be typical to the satyr play. In order to presente a study of the nature of the satyr play, this dissertation focuses itself in studying this Euripidean text, and so divided in three parts: first, a study of the gender that is the satyr play, analyzing its features that we can infer from Euripidean text, and also other sources; secondly, a study of the chorus of the satyr play and the figure that is part of it: the satyr. Thirdly, this dissertation presents a translation of the Greek text to modern Portuguese.
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As representações de Héracles nas tragédias do período clássico em Atenas: uma releitura das obras de Sófocles e Eurípedes / The representations of Heracles in the tragedies of the classic period in Athenas: a rewriting of the tragedies of Sophocles and EuripidesPinto, Poliane da Paixão Gonçalves 30 August 2013 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2014-10-06T13:49:24Z
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Previous issue date: 2013-08-30 / Héracles is a very well known character of mythological narratives, its fame
hasn’t been limited by the antiquity, even with all its popularity, it isn’t possible to
define the mythological origin of this mythological hero. This research was limited to
the understanding of how Heracles’ representation was used during the tragedies of
the classic period. In order to accomplish it, the following data and pieces of work
were used: Alcestis e Héracles de Euripides, e The Trachiniae e Philoctetes de
Sóphocles - one of the few tragedies that were conserved along the time, using the
image of this hero.
This study points out the relevance of the tragic presentation activeness, its
relation with the polis, as well as with the hero (representative of the political
community), accomplishes, when it comes to its divine nature, the integration of
social roles in a moment of war between the polis. / Héracles é um conhecido personagem das narrativas míticas, sua fama não
se limitou a antiguidade, mesmo com toda sua popularidade não é possível definir a
origem do mito deste herói intrigante. Esta pesquisa se limitou a entender como a
representação de Héracles foi utilizada nas tragédias do período clássico. Para
realizar tal intento usamos como fontes as obras trágicas: Alceste e Héracles de
Eurípides, e As Traquínias e Filoctetes de Sófocles, umas das poucas tragédias que
se conservaram e que utilizam da imagem deste herói.
O estudo aponta a relevância do funcionamento das apresentações trágicas,
sua associação com a polis e como o herói, representante da comunidade política,
cumpre, em função de sua natureza divina, a incorporação de papéis sociais em um
momento de guerra entre as poleis.
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Filosofia e drama em Platão: elementos das Bacantes no BanqueteSILVA, Camila de Souza da 03 July 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-07-03 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Il parle commun que le discours philosophique de Platon apparaît sur ses dialogues, de manière indirecte, ce qui est la raison pour laquelle nous devons filtrer ou même abstraire une image dramatique complexe qui l'accompagne et donne non seulement ses propres toutes les formes . Ce fait a tendance à entraîner la duplicité et même une ambiguïté dans le travail du mode d'approche philosophe. Une telle approche est de rechercher dans les dialogues, en particulier ce qu'il a à « discours littéraire »; l'autre, à son tour, cherche à répondre à ce qu'ils appellent la lecture « « textes purement analytiques. Notre intention dans cette thèse est la bienvenue et redimensionnez les deux points de vue, sans que nous ayons à choisir entre l'une et l'autre de ces formes de lecture, car nous pensons que l'intégration du même est un facteur essentiel pour la compréhension de la pensée de Platon. Nous espérons que, par conséquent, de maintenir en équilibre la relation entre les dialogues dramatiques et son contenu philosophique. Pris en charge cette perspective, nous cherchons à étudier la relation nécessaire entre la philosophie et le théâtre, les deux sont constitutives et inséparables dans l'œuvre de Platon. Notre stratégie d'explorer davantage ce thème est de proposer une relation entre le Symposium, Platon (concentrant notre attention sur le fameux dialogue entre Socrate et Alcibiade) et les Bacchantes, Euripide (mettant en évidence la façon dont il est construit le caractère Dionysus). Ce qui devrait se traduire, il y a la perception que, dans les deux cas, la question centrale est l'ambivalence de la nature humaine, désormais régie par des logos, désormais dominé par les passions. Et à notre avis, il est non seulement l'intérêt anthropologique qui unit Platon et Euripide, après tout, l'utilisation du philosophe des éléments dramatiques est une preuve de la réception critique de la même dans la construction de dialogues, ce qui nous permet de défier ceux qui voient dans sa réflexion sur la poésie un écart qui ne donne pas les banques à toute réconciliation. / É comum falarmos que o discurso filosófico de Platão é apresentado, ao longo de seus diálogos, indiretamente, razão pela qual temos que filtrá-lo ou mesmo abstraí-lo de um quadro dramático complexo que não só o acompanha como lhe dá uma forma toda própria. Esse fato costuma ter como consequência uma duplicidade e até mesmo uma ambiguidade no modo de abordagem da obra do filósofo. Uma dessas abordagens é a que busca nos diálogos, principalmente, o que ele possui de “discurso literário”; a outra, por sua vez, procura corresponder ao que chamam de leitura “puramente analítica” dos textos. Nossa intenção nesta Dissertação é acolher e redimensionar ambas as perspectivas, sem que tenhamos que escolher entre uma e outra dessas formas de leitura, pois a nosso ver a integração das mesmas é um fator essencial para a compreensão do pensamento de Platão. Esperamos, com isso, manter em equilíbrio a relação entre a forma dramática dos diálogos e seu conteúdo filosófico. Apoiados nessa perspectiva, temos por objetivo investigar a relação necessária entre a filosofia e o drama, uma vez que ambas são elementos constitutivos e indissociáveis na obra de Platão. Nossa estratégia para melhor explorar esse tema é propor uma relação entre o Banquete, de Platão (concentrando nossa atenção no famoso diálogo entre Sócrates e Alcibíades) e as Bacantes, de Eurípides (destacando o modo como aí se constrói o personagem Dioniso). O que deve resultar daí é a percepção de que, em ambos os casos, a questão central é a ambivalência da natureza humana, ora regida pelo logos, ora dominada pelas paixões. E a nosso ver, não é apenas o interesse antropológico que une Platão e Eurípides, afinal, a utilização de elementos dramáticos pelo filósofo é uma prova da recepção crítica dos mesmos na construção dos diálogos, o que nos permite contestar aqueles que vêem em sua reflexão sobre a poesia um afastamento que não dá margens a nenhuma conciliação.
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