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Lecturas del mito de Electra: una lectura comparada entre las versiones del mito en Eurípides y en Jean Paul SartreCarvallo Carvallo, Benjamín January 2015 (has links)
Tesis para optar al grado de Magíster en Literatura
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Enganos, enganadores e enganados no mito e na tragédia da Eurípides / Deceptions, deceivers and deceived in Myth and Euripides tragedyWilson Alves Ribeiro Junior 05 August 2011 (has links)
O engano, enquanto reflexo da realidade, está representado em diversos gêneros literários e na literatura de várias épocas. Este trabalho analisa, primariamente, os antecedentes míticos, o léxico e a estrutura dramática dos enganos mencionados ou encenados em todas as tragédias conhecidas de Eurípides, completas ou fragmentárias. Precede a análise um breve estudo da teoria comportamental do engano e de sua presença na literatura antiga, notadamente a da Grécia (dos poemas homéricos até o fim do século -V), e um excurso sobre o engano na poesia pré-euripidiana e sua influência na tragédia grega. A última parte do estudo compreende uma sistematização da estrutura do engano euripidiano e de seu léxico. / Deception, as a reflex of our reality, can be found in many literary genres and literary compositions of all times. This work deals primarily with the mythical antecedents and with lexical and dramatical structure of deceits briefly described or staged in all known Euripides complete or fragmentary tragedies. A study on behavioral deception theory and its presence in ancient literature, specially in Greece from homeric poems until the fifth century B.C., with an excursus on deception in pre-euripidean poetry and its influence in Greek tragedy precedes the analysis. A systemization of lexical and structural characteristics of euripidean deception completes the study.
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Los desastres de la guerra troyana sobre las heroínas de Eurípides y Séneca: estudio comparativoTerzopoulou, Anastasia 09 June 2021 (has links)
El objetivo de esta tesis es la comparación de la tragedia «Las troyanas» («Τρωάδες») del dramaturgo ateniense Eurípides con la tragedia «Troades» del dramaturgo latino Séneca con el fin de presentarse las terribles consecuencias de la guerra troyana sobre sus víctimas. Concretamente, se trata de un estudio sobre los puntos comunes y las diferencias que presentan estos dos tesoros del mundo grecolatino con respecto al argumento y al carácter de sus heroínas. Tanto Eurípides como Séneca lograron transmitir a través de estas obras dramáticas todo el horror y el dolor que provoca la guerra a los vencidos, pero también a los vencedores, ya que, prácticamente, dentro de un conflicto bélico nadie sale completamente ileso tanto emocional como físicamente.
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El mito de Fedra. Aplicación en la tragedia y su adaptación en el tiempoGaray Bravo, Isabel Marina January 2015 (has links)
Memoria (licenciado en ciencias jurídicas y sociales) / Autor no autoriza el acceso completo de su documento / En este trabajo se hará un análisis literario e histórico del mito de Fedra en relación
a su aplicación en el tiempo, en las obras literarias que lo toman como tema central por
Eurípides, Racine y Yourcenar.
Para ello se estudiará en extenso lo que se ha entendido por el mito en la literatura
desde un punto de vista académico, señalando y analizando las teorías más importantes que
han surgido desde el siglo V antes de Cristo hasta nuestros días, todo enmarcado dentro de
la cultura occidental.
En el segundo apartado se señalará la historia de los mitos y como su concepto ha
ido variando en el tiempo.
El estudio de las obras viene a tomar dichas consideraciones, agregando una
contextualización histórica, tanto de los autores en análisis, como su entorno político,
religioso y social en general, con especial atención al ambiente artístico. Tiene como objeto
comprobar cómo la literatura va adaptando el texto original de Fedra de tal forma de que
la línea de tiempo estudiada en el acápite precedente, coincide con ella perfectamente y
sirve como herramienta de análisis de los procesos y cambios de la cosmogonía del hombre
en relación a sus creencias, sus mitos y valores
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Lamento e luto na tradução de Suplicantes de EurípidesAlmeida, Vanessa Silva January 2017 (has links)
ALMEIDA, Vanessa Silva. Lamento e luto na tradução de Suplicantes de Eurípides. 2017. 209f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Estudos da Tradução , Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-08-08T11:59:47Z
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Previous issue date: 2017 / This work aims at analyzing the mourning and funeral lamentations of the characters in Euripides’ Suppliants in the context of the Greek theater, religion and politics. For this, I propose the translation of the mentioned play into Brazilian Portuguese, observing throught it the way the aspects regarding to mourning in Ancient Greece can be comprehended by us. The proposed translation starts from the Greek text edition established by Paley (2010), and is supported by translations into modern languages, such as the Spanish one by José Luis Calvo Martínez (1995), the Brittish one by David Kovacs (1998), the Portuguese one by José Ribeiro Ferreira (2012), among others. The first chapter presents some general notions of Theater and discusses the theater translator’s role in light of these definitions; the second one regards more specifically to the Greek Theater itself; the third one brings the proposed translation with the notes and a brief presentation of the Suppliants; the fourth one presents the study of the play regarding to the characters’ actions in scenes of lamentations, mourning and funeral rituals in its theatrical, religious and political implications. In this chapter, I am mainly based on Lourax (1994), Alexiou (2002) and Storey (2008). Finally, I conclude with a reflection upon the translation process as well as the contribution of the translation of the play to the Classical and Translation Studies in Brazil / Este trabalho tem o objetivo de analisar o luto e as lamentações fúnebres das personagens da tragédia Suplicantes, de Eurípides, no contexto do teatro, da religião e da política grega. Para isso, proponho a tradução da peça citada para o português brasileiro, observando, por meio dela, o modo como os aspectos concernentes ao luto na Grécia antiga podem ser compreendidos por nós. A tradução proposta é feita a partir da edição do texto grego estabelecido por Paley (2010), e apoiada em traduções existentes em línguas modernas, como a portuguesa de José Ribeiro Ferreira (2012), a inglesa de David Kovacs (1998), a espanhola de José Luis Calvo Martínez (1995), entre outras. O primeiro capítulo apresenta algumas definições gerais de teatro e discute o papel do tradutor de teatro em face dessas definições; o segundo trata de modo mais específico do teatro grego em si; o terceiro traz a tradução proposta com as notas e uma breve apresentação de Suplicantes; e o quarto apresenta o estudo da peça-objeto no que tange às ações dos personagens nas cenas que mostram as lamentações, o luto e os ritos fúnebres em suas implicações teatrais, religiosas e políticas. Baseio-me, principalmente, em Loraux (1994), Alexiou (2002) e Storey (2008). Por fim, concluo com uma reflexão sobre o processo de tradução e sobre a contribuição da tradução da peça-objeto para os Estudos Clássicos, bem como para os Estudos da Tradução no Brasil.
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Tradução da tragédia As Fenícias, de Eurípides, e ensaio sobre o prólogo (vv. 1-201) e o primeiro episódio (vv. 261-637) / Translations of Euripides'Phoenissae and essay on the prologue (vv. 1-201) and the first episode (vv. 261-637)Salvador, Evandro Luis 17 August 2018 (has links)
Orientador: Flavio Ribeiro de Oliveira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-17T13:28:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Destinada ao público não especializado na questão da poesia dramática grega, a pesquisa de doutorado tem como foco principal a tradução em prosa da tragédia As Fenícias, de Eurípides. Apresenta-se, também, um ensaio sobre o prólogo e o primeiro episódio, possibilitando aos leitores da tragédia compreender um aspecto por vezes esquecido, mas que é fundamental para a sua dramatização: a audiência teatral. Desse modo, pretende-se construir uma ponte entre o mundo grego antigo e o mundo do leitor moderno / Abstract: Not specialized for the public on the issue of Greek dramatic poetry, the doctoral research is focused on the translation in prose of the Euripides' tragedy Phoenissae. It presents also an essay on the prologue and the first episode, which enable readers to understand an aspect of tragedy that is sometimes forgotten, but that is essencial for its enactment: the theatrical audience. Thus, we intend to build a bridge between the ancient Greek world and the world of the modern reader / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística
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La representació dels déus en les tragèdies d'Eurípides i de SènecaMussarra Roca, Joan Josep 18 November 2011 (has links)
L'objectiu immediat de la nostra tesi és analitzar les representacions de la divinitat que es troben en els corpus tràgics atribuïts a Eurípides i a Sèneca, i més específicament en dos parells de tragèdies que comparteixen argument mític: Hèracles i Hipòlit per a l'autor grec, i Hercules furens i Phaedra per al llatí. Entenem per “divinitat” tant els déus que apareixen en les obres de teatre com els diferents discursos sobre la divinitat que també s'hi troben. El nostre objectiu final és contribuir a la constitució d'un marc teòric per a l'anàlisi de la tragèdia, entesa aquesta no com a universal ahistòric, sinó com un contínuum arrelat en la praxi escènica i textual, i que manté una relativa unitat gràcies a la tradició. Encara que el material de què disposem sigui molt escàs, és possible de mostrar que les diferents maneres de tractar la representació dels déus reflecteixen la diferent relació que el gènere tràgic, en dos contextos també molt diferents, pot tenir amb les concepcions extrateatrals de la divinitat.
La tragèdia àtica es pot entendre com un context de performance obert a discursos variats sobre els déus. Això és així, no com a conseqüència de la lliure circulació d'idees en el sentit modern de l'expressió, sinó d'una complexa interacció entre diferents nivells de discurs que són presents en el món grec clàssic i que no s'oposen a la religió per se. Trobem en la tragèdia àtica dues tendències que considerem decisives, i que Eurípides sembla dur fins a l'extrem. En primer lloc, la crítica de la representació homèrico-hesiòdica de la divinitat. En segon lloc, un sistema mimètic no naturalista que afavoreix la formulació de discursos sobre l'acció dramàtica des de l'escena mateixa.
Ambdues tendències es combinen en certes obres que, indubtablement, critiquen les representacions dels déus que apareixen en l'acció escènica, però no la “religió atenesa” com a tal. Enfront de la tragèdia euripidea, l'estructura i els continguts de les obres dramàtiques de Sèneca fan palès el procés de textualització que ha experimentat la poesia, i el paper subsidiari d'aquesta última davant d'un “centre del discurs” que ja no es troba en la poesia mateixa. Les representacions dels déus que hi trobem no semblen estar lligades a un context específic de performance, sinó a una tradició d'interpretació de la poesia associada a la Filosofia. Els déus que hi apareixen com a personatges, i els discursos sobre els déus, es poden entendre com a mitjans per a la construcció d'obres que no són estrictament filosòfiques, però que només es poden entendre plenament a partir de la Filosofia.
Així, podem dir que la representació dels déus en les tragèdies d'Eurípides i Sèneca està clarament lligada als respectius contextos intel•lectuals. / The immediate goal of our dissertation is to analyze the representations of godhead in the tragic corpus attributed to Euripides and Seneca, and more specifically in two pairs of tragedies, one for each author, that deal with the same mythoi: Heracles and Hippolytus by the Greek author, and Hercules furens and Phaedra by the Latin one. As “godhead” we understand both the godly characters that appear in the plays and the different kinds of discourse about the gods which we find in them. Our final goal is to contribute to a theoretical framework for the analysis of tragedy, not as an ahistorical genre, but as a continuum rooted in both scenic and textual praxis that maintains its relative unity through tradition. Despite the scarcity of the material, it is possible to show that the different ways of dealing with the godhead may be understood as reflecting the different ways in which tragic genre, in two clearly differentiated contexts, deals with extratheatrical understanding of divinity.
Attic tragedy might be understood as a context for performance which is open to various discourses about the gods. Its relative openness is allowed, not by a supposed free circulation of ideas in the modern sense of this expression, but by a complex interaction of different levels of discourse which are present in Classical Greek society and which are not seen as antagonistic against religion per se. There are two traits in Attic tragedy which we consider decisive, and which Euripides seems to take to the extreme: first, the criticism of the representation of gods in the Homeric-Hesiodic tradition; second, a non naturalistic mimetic system which favours the formulation of discourses on dramatic action from inside the stage. Both combine to create some plays that undoubtedly criticize the representations of gods that appear in them, but not “Athenian religion” as such.
In contrast with Euripidean tragedy, the structure and contents of Senecan plays evidence a process of textualization of poetry, and of its subsidiary role with regards to a “centre of discourse” which would explicitly find itself outside the realm of poetry. Its representations of gods do not seem to be directly linked to a specific representational context, but to an interpretative tradition associated to philosophy. Gods as characters, and discourses about gods, are to be understood as a means to the construction of plays which are not strictly philosophic, but which can be properly understood only through Philosophy.
In this sense it is possible to say that the representation of gods in Euripidean and Senecan tragedy is strongly linked to their respective intellectual framework.
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La problemática de las mujeres filicidas: Las reescrituras de <i>Medea</i> de Eurípides en dos Medeas argentinas y el diálogo intertextual con <i>Médée Kali</i> de Laurent GaudéDelbueno de Prat, María Silvina January 2014 (has links)
Desde su génesis mítica griega Medea ha sido caracterizada como la mujer bárbara, la transterrada, la desesperada, la hechicera y la filicida. Calificativos éstos que, en mayor o menor medida, han sostenido los numerosos autores que la han reescrito desde el siglo V hasta nuestra era, dado el carácter polisémico que este personaje adquiere. Ella encarna la marginalidad que significa ser mujer y extranjera en la Atenas del siglo V a.C, una suerte de alteridad que carga con una serie de impulsos y de reacciones, en particular la cólera desmedida, el furor pasional que le ha permitido trascender la exclusividad del ámbito literario e incorporarse definitivamente en la pluralidad de las artes: la literatura, el cine, la pintura y la música; y en la pluralidad de los tiempos.
Ya Eurípides en el 431 a.C resemantizó el relato tradicional al implementar el rito iniciático de la muerte de los hijos. A posteriori, la literatura de Occidente vuelve sobre esta imagen en la que se siguen indagando los aspectos psicológicos de la mujer y de la madre con los aportes decisivos que cada autor ha gestado en ella.
En este trabajo analizamos la concepción trágica de la mujer desde la tragedia griega, <i>Medea</i> de Eurípides, hacia las distintas performances que brinda la literatura de Occidente, en el marco de los estudios comparados. Los personajes femeninos de Eurípides representarían un tipo de diseño que los haría más cercanos a las mujeres reales pues su trágica humanidad, les ha permitido perpetuarse en los trazos de otras mujeres, otras Medeas, en la particularidad de la literatura argentina y de la literatura francesa, en los albores del siglo XXl.
Sin circunscribirnos a una lectura unívoca, creemos que las mujeres de las obras analizadas, transgreden los límites previsibles, quiebran un orden, el del κόσμος, en la vertebración de tres ejes: la extranjería, el destierro y finalmente el filicidio. Cada una de ellas: Bárbara en <i>La frontera</i> de David Cureses, Medea en <i>Jasón de Alemania</i> de Javier González, y Médée en <i>Médée Kali</i> de Laurent Gaudé, se erigen en representantes de la extralimitación, de la desproporción en sus sentimientos de amor y de odio y en sus consecuencias más terribles. Por ello son mujeres trágicas, en un momento dado, en el momento en que la tragedia es el verdadero espejo de la vida humana en sus crisis decisivas, en la descripción del sufrimiento humano.
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Ifigênia em Áulis : a função religiosa, o papel das mulheres e a simbologia do sacrifício na tragédia euripedeanaMarquardt, Cristina Rosito January 2007 (has links)
La distance à la fois culturelle et temporelle qui nous sépare du moment de naissance des tragédies classiques nous pose toute une série de problèmes pour leur interprétation. Pour en faire face, cette thèse propose une lecture de la tragédie Iphigénie à Aulis d'Euripide dont l'axe principal est la mise en évidence de son milieu historique, culturel et cultuel afin de rendre possible au lecteur moderne une compréhension approfondie d'une des principales tragédies créés par le génie grec. En ce qui concerne le contexte historique, on fait référence surtout à la Guerre du Péloponnèse. C'est par rapport au moment politique vécu par l'auteur qu'on parvient à comprendre la fonction que certains personnages jouent dans la trame. La fortune critique d'Euripide y reçoit également une attention spéciale. On passe ainsi en revue aux principaux courants d'interprétation, à la fois anciens (Aristophane) et modernes (Nietzsche, Snell, Gill et Williams) de l'oeuvre euripidenne. Le vocabulaire employé par Euripide est objet d'une analyse dont la fonction est la mise en évidence de certains traits de l'imaginaire religieux grec présent dans cette tragédie. On parvient, par l'étude de la terminologie religieuse, notamment dans le sacrifice d' Iphigénie, à mieux comprendre l'action et les traits de caractère de certains personnages, comme Agamemon, Mènèlas et Odyssé. Les rituels initiatiques et le locus occupé par la féminin dans la Grèce Classique, surtout au Ve siècle, rendent possible la découverte d'un texte dont a plusieurs significations et dont la richesse échappe bien souvent aux lecteurs modernes qui ignorent les choix linguistiques du tragédien grec. / As distâncias cultural e temporal que nos separam do momento de nascimento das tragédias clássicas colocam-nos uma série de problemas para suas interpretações. Para fazer-lhes face, a presente tese propõe uma leitura da tragédia Ifigênia em Áulis de Eurípides cujo eixo principal é o destaque aos contextos histórico, cultural e cultual a fim de tornar possível ao leitor moderno uma compreensão mais profunda de uma das principais tragédias criadas pelo gênio grego. No que diz respeito ao contexto histórico, faz-se, sobretudo, referência à Guerra do Peloponeso. É por relação ao momento histórico vivido pelo autor que a tese procura compreender a função que certos personagens desempenham na trama. A fortuna crítica de Eurípides recebe igualmente atenção especial. Passa-se em revisa às principais correntes interpretativas tanto antigas (Aristófanes) quanto modernas (Nietzsche, Snell, Gill e Williams) da obra euripideana. O vocabulário empregado pelo tragediógrafo é objeto de uma análise cuja função é a de destacar certos traços do imaginário religioso grego presente na tragédia. Por meio do estudo da terminologia religiosa, notadamente no caso do sacrifício de Ifigênia, compreende-se melhor a ação e os traços de caráter de certos personagens, como Agamenon, Menelau e Odisseu. Os rituais iniciáticos e o locus ocupado pelo feminino na Grécia Clássica, especialmente no século V, tornam possível a descoberta de um texto cujas múltiplas significações e riqueza escapam freqüentemente aos leitores modernos que ignoram as escolhas lingüísticas do dramaturgo grego.
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Ifigênia em Áulis : a função religiosa, o papel das mulheres e a simbologia do sacrifício na tragédia euripedeanaMarquardt, Cristina Rosito January 2007 (has links)
La distance à la fois culturelle et temporelle qui nous sépare du moment de naissance des tragédies classiques nous pose toute une série de problèmes pour leur interprétation. Pour en faire face, cette thèse propose une lecture de la tragédie Iphigénie à Aulis d'Euripide dont l'axe principal est la mise en évidence de son milieu historique, culturel et cultuel afin de rendre possible au lecteur moderne une compréhension approfondie d'une des principales tragédies créés par le génie grec. En ce qui concerne le contexte historique, on fait référence surtout à la Guerre du Péloponnèse. C'est par rapport au moment politique vécu par l'auteur qu'on parvient à comprendre la fonction que certains personnages jouent dans la trame. La fortune critique d'Euripide y reçoit également une attention spéciale. On passe ainsi en revue aux principaux courants d'interprétation, à la fois anciens (Aristophane) et modernes (Nietzsche, Snell, Gill et Williams) de l'oeuvre euripidenne. Le vocabulaire employé par Euripide est objet d'une analyse dont la fonction est la mise en évidence de certains traits de l'imaginaire religieux grec présent dans cette tragédie. On parvient, par l'étude de la terminologie religieuse, notamment dans le sacrifice d' Iphigénie, à mieux comprendre l'action et les traits de caractère de certains personnages, comme Agamemon, Mènèlas et Odyssé. Les rituels initiatiques et le locus occupé par la féminin dans la Grèce Classique, surtout au Ve siècle, rendent possible la découverte d'un texte dont a plusieurs significations et dont la richesse échappe bien souvent aux lecteurs modernes qui ignorent les choix linguistiques du tragédien grec. / As distâncias cultural e temporal que nos separam do momento de nascimento das tragédias clássicas colocam-nos uma série de problemas para suas interpretações. Para fazer-lhes face, a presente tese propõe uma leitura da tragédia Ifigênia em Áulis de Eurípides cujo eixo principal é o destaque aos contextos histórico, cultural e cultual a fim de tornar possível ao leitor moderno uma compreensão mais profunda de uma das principais tragédias criadas pelo gênio grego. No que diz respeito ao contexto histórico, faz-se, sobretudo, referência à Guerra do Peloponeso. É por relação ao momento histórico vivido pelo autor que a tese procura compreender a função que certos personagens desempenham na trama. A fortuna crítica de Eurípides recebe igualmente atenção especial. Passa-se em revisa às principais correntes interpretativas tanto antigas (Aristófanes) quanto modernas (Nietzsche, Snell, Gill e Williams) da obra euripideana. O vocabulário empregado pelo tragediógrafo é objeto de uma análise cuja função é a de destacar certos traços do imaginário religioso grego presente na tragédia. Por meio do estudo da terminologia religiosa, notadamente no caso do sacrifício de Ifigênia, compreende-se melhor a ação e os traços de caráter de certos personagens, como Agamenon, Menelau e Odisseu. Os rituais iniciáticos e o locus ocupado pelo feminino na Grécia Clássica, especialmente no século V, tornam possível a descoberta de um texto cujas múltiplas significações e riqueza escapam freqüentemente aos leitores modernos que ignoram as escolhas lingüísticas do dramaturgo grego.
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