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Efeito de doze meses de um programa de exercícios com pesos em parâmetros imunológicos de mulheres idosas clinicamente saudáveis / Effect of twelve months of resistance training program on immunological parameters of clinically healthy elderly women

Raso, Vagner 04 August 2005 (has links)
Os exercícios com pesos (EP) representam importante estratégia para diminuir a sarcopenia e melhorar a capacidade funcional para realizar as atividades da vida diária de pessoas idosas. Além disso, os EP têm também sido recentemente sugeridos para restaurar os efeitos da imunossenescência. Portanto, este estudo teve como objetivo determinar o efeito de doze meses de um programa de exercícios com pesos em parâmetros imunológicos funcionais e quantitativos de mulheres idosas clinicamente saudáveis. As voluntárias foram selecionadas de acordo com o protocolo SENIEUR e 38 mulheres clinicamente saudáveis e fisicamente inativas (60 a 77 anos de idade) foram randomicamente divididas em um programa de exercícios com pesos de baixa intensidade (GE: 67,74 + 5,28 anos [n: 28]) ou em um grupo controle (CG: 68,69 + 2,98 anos [n: 14]). O programa de EP foi constituído de 3 séries de 12 repetições a 54,87 + 2,37% do teste de uma repetição máxima (1-RM) para cinco diferentes exercícios (supino reto sentado, puxada alta, remada, extensão de joelhos e leg press) realizados três vezes por semana durante 12 meses. A atividade citotóxica das células natural killer (NKCA), resposta linfoproliferativa à fito-hemaglutinina (PHA) e ao OKT3, quantificação de linfócitos (CD3+, CD3-CD19+, CD3-CD16+CD56+), subpopulações linfocitárias (CD4+, CD8+, CD56dim, CD56bright), assim como de moléculas de expressão celular (CD25+, CD28+, CD45RA+, CD45RO+, CD69+, CD95+, HLA-DR+) foram determinadas por ensaios imunológicos. As variáveis foram mensuradas a cada 6 meses durante período de um ano (pré-programa [PRÉ], 6 meses [6M] e 12 meses [12M]). A análise estatística demonstrou que o GE incrementou a força muscular em 44,2% e 48,1% após 6 e 12 meses, respectivamente (p<0,05); mas que houve aumento no consumo de oxigênio de pico (VO2pico) após 6 meses (14,7%, p<0.05). Não houve diferença significativa entre os grupos (exceto para 20:1 em 12M) ou em função do tempo (exceção para 40:1 em GE) na NKCA assim como na resposta proliferativa independente do mitógeno empregado. Foi observado decréscimo significativo (p<0,05) em GE para a contagem total de linfócitos (PRÉ x 12M), CD3+ (PRÉ x 12M), CD3+CD4+ (PRÉ x 12M), CD3-CD19+ (PRÉ x 6M), CD3+CD45RA+ (PRÉ x 6M; PRÉ x 12M), CD3+CD45RO+ (PRÉ x 12M; 6M x 12M), CD4+CD45RA+ (PRÉ x 6M), CD4+CD45RO+ (PRÉ x 12M; 6M x 12M), CD3+CD95+CD28+ (PRÉ x 6M), CD4+CD95+CD28+ (PRÉ x 6M), CD8+CD95+CD28+ (PRÉ x 12M) e para CD56dimCD25+HLA-DR+ (6M x 12M). O GC também demonstrou diminuição significativa (p<0,05) na contagem total de linfócitos (PRÉ x 12M), CD3-CD19+ (PRÉ x 6M; PRE x 12M), CD3-CD16+CD56+ (PRÉ x 12M; 6M x 12M), CD3+CD45RO+ (PRÉ x 12M) e para CD56dim (PRÉ x 12M). É possível que outra variável independente, que não o programa de exercícios com pesos e/ou alguma tendência sazonal tenham influenciado os resultados devido ao fato de ambos os grupos terem apresentado menores níveis de expressão celular durante o período do estudo. Os resultados deste estudo permitem concluir que doze meses de um programa de exercícios com pesos de leve intensidade são suficientes para incrementar a força muscular assim como o consumo de oxigênio de pico, mas não para melhorar parâmetros imunológicos funcionais e quantitativos de mulheres idosas clinicamente saudáveis. Portanto, possivelmente sugerindo que o \'limiar de efeito\' nos parâmetros imunológicos de mulheres idosas clinicamente saudáveis seja dependente do estímulo e/ou maior do que o necessário para incrementar a força muscular e/ou o VO2pico. / Resistance training program represents an important strategy to reduce sarcopenia, improving muscle strength and mass, and consequently, functional capacity to perform activities of daily living in elderly people. Additionally, resistance training program has been also recently suggested to restore the deleterious effects of aging process on immune system. Thus, the aim of this study was to determine the effect of twelve months of light resistance training program on functional and quantitative immunological paremeters of clinically healthy elderly women. Volunteers were selected by SENIEUR protocol and thirty-eight clinically healthy untrained females (aged 60-77 year-old) were randomly assigned to either a light resistance training program (RTP: 67.74 + 5.28 year-old [n: 28]) or a control group (CG: 68.69 + 2.98 year-old [n: 14]). The RTP consisted of three sets of twelve repetitions at 54.87 ± 2.37% of one repetition maximum test (1-RM) for five different exercises (seated bench press, lattissimus pull down, seated row, leg extension and leg press) performed three times per week during twelve months. Natural killer cell cytotoxic activity (NKCA), lymphoproliferative response to the phytohemaglutinin (PHA) and OKT3, and quantification of the lymphocytes (CD3+, CD19+, CD3-CD16+CD56+) and subpopulations (CD4+, CD8+, CD56dim, CD56bright) as well as cellular expression molecules (CD25+, CD28+, CD45RA+, CD45RO+, CD69+, CD95+, HLA-DR+) were determined by immunological assays. Variables were measured each 6 months during one year (pre-program [PRE], 6 months [6M] and 12 months [12M]). Statistical analysis showed that RTP volunteers increased muscle strength in 44.2% and 48.1% after 6 and 12 months, respectivelly (p<0.05), whilst there was increased in maximal oxygen peak (VO2peak) after only 6 months (14.7%, p<0.05). There were no statistically significant differences between both groups (unless 12M for the 20:1) or according to the time (unless 40:1 for RTP) when NKCA was analyzed. RTP group preserved lymphoproliferative response, while CG increased significantly the lymphoproliferative response to the PHA and OKT3. There were statistically significant decrease (p<0.05) for RTP volunteers to the total lymphocytes (PRE x 12M), CD3+ (PRE x 12M), CD3+CD4+ (PRE x 12M), CD3-CD19+ (PRE x 6M), CD3+CD45RA+ (PRE x 6M; PRE x 12M), CD3+CD45RO+ (PRE x 12M; 6M x 12M), CD4+CD45RA+ (PRE x 6M), CD4+CD45RO+ (PRE x 12M; 6M x 12M), CD3+CD95+CD28+ (PRE x 6M), CD4+CD95+CD28+ (PRE x 6M), CD8+CD95+CD28+ (PRE x 12M), and to the CD56dimCD25+HLA-DR+ (6M x 12M). GC volunteers also showed statistically significant decrease (p<0.05) to the total lymphocytes (PRE x 12M), CD3-CD19+ (PRE x 6M; PRE x 12M), CD3-CD16+CD56+ (PRE x 12M; 6M x 12M), CD3+CD45RO+ (PRE x 12M), and to the CD56dim (PRE x 12M). It is possible that the other independent variable, which not the RTP, and/or some seasonal tendency have influenced the results because to the fact of both groups had presented lower cell expression levels during the period of the study. The results of this study permit to conclude that twelve months of light RTP were sufficient to increase muscle strength and maximal oxygen peak, but not to improve functional and quantitative immunological parameters of clinically healthy elderly women. Thus, possibly suggesting that the \'threshold of effects\' on immunological paremeters on clinically healthy elderly women would be dose-response dependent and/or could be rather than that to increase muscle strength and/or maximal oxygen peak.
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Efeitos do treinamento de força na aptidão física e em indicadores de qualidade de vida de indivíduos com claudicação intermitente / Effects of strength training on physical fitness and indicators of quality of life in persons with intermittent claudication

Dias, Raphael Mendes Ritti 26 September 2008 (has links)
Introdução: A prática de caminhada é recomendada como principal tratamento de indivíduos com claudicação intermitente (CI). Contudo, a realização da caminhada é acompanhada de dor. Tendo em vista que indivíduos com CI apresentam redução de força e massa musculares, é possível que o treinamento de força seja eficaz para o tratamento desses indivíduos. Objetivo: Verificar os efeitos do treinamento de força na aptidão física e em indicadores de qualidade de vida de indivíduos com CI. Métodos: Os indivíduos (n=42), recrutados no Ambulatório de Claudicação Intermitente do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, foram distribuídos em três grupos: treinamento de força (GTF), treinamento de caminhada (GCA) e controle (GCO); que foram submetidos a 12 semanas de treinamento físico. O GTF e o GCA realizaram treinamento supervisionado, em duas sessões semanais de 60 minutos cada. O GCO realizou treinamento não supervisionado. Antes e após o treinamento, foram mensurados componentes da aptidão física (massas gordurosa e magra, índice de massa muscular, distâncias de claudicação e total de caminhada, capacidade aeróbica, força muscular de membros inferiores, índice tornozelo braço, janela isquêmica, pressão arterial de braço, freqüência cardíaca e duplo produto) e indicadores da qualidade de vida (geral e capacidade de deambulação). Para os dados paramétricos foram utilizadas Análise de Variância e de Covariância, e para os dados não paramétricos, foram utilizados os testes de Wilcoxon e Kruskall- Wallis, com P<0,05. Resultados: O treinamento de força aumentou as distâncias de claudicação (+40,8%) e total de caminhada (+25,4%) e a força muscular dos membros inferiores, com maior, e menor índice tornozelo-braço (+9,5% e +10,5%, respectivamente). Foi observada redução da janela isquêmica (-46,9%), da freqüência cardíaca (-6,5%) e do duplo produto (- 15,9%) em repouso, e da pressão arterial de braço (-8,1%) e do duplo produto (-9,8%) em exercício sub-máximo. As modificações na aptidão física no GTF foram semelhantes aquelas observadas no GCA. Não foram observadas alterações nos indicadores de qualidade de vida após o treinamento de força. Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que o treinamento de força pode ser incorporado ao tratamento clínico dos indivíduos com CI, uma vez que promoveu melhoria nos componentes da aptidão física desta população. / Abstract Background: Walking exercise training has been recommended as the main treatment in persons with intermittent claudication (IC). However, walking is performed with pain. Once persons with IC present muscle atrophy and reduced leg strength, strength training programs could be successful in the treatment of these patients. Objective: To verify the effects of strength training on physical fitness and indicators of quality of life in persons with IC. Methods: Forty two subjects were recruited in the Intermittent Claudication Ambulatory of Clinics Hospital of the University of Sao Paulo. The subjects were allocated into three groups: strength training (ST), treadmill training (TT) and control (CO); which performed 12 weeks of exercise training. ST and TT performed supervised exercise, twice a week, in 60-minute sessions. CO performed unsupervised training. Before and after training, the components of physical fitness (fat and lean body mass, muscle mass index, claudication and total walking distances, leg strength, ankle brachial index, ischemic window, arm blood pressure, heart rate and rate pressure product) and quality of life indicators (general and related with ambulation capacity), were assessed. Analysis of Variance and Analysis of Covariance were used for parametric data; Wilcoxon and Kruskall-Wallis tests were used for non-parametric data, with P<0.05 Results: ST increased claudication (+40.8%) and total walking distances (+25.4%), and strength in the leg with higher and with lower ankle brachial index (+9.5 and +10.5%, respectively). There were a decrease in ischemic window (-46.9%), rest heart rate (-6.5%) and rate pressure product (-15.9%), and submaximal arm blood pressure (-8.1%) and rate pressure product (-9.8%). The changes in physical fitness were similar between ST and TT. There were no changes in the quality of life indicators after ST. Conclusions: The results of the present study suggest that ST could be used in the treatment of persons with IC, once it can improve the physical fitness in these patients.
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Tai Chi and resistance training exercise: would these really improve the health of the elderly?. / CUHK electronic theses & dissertations collection

January 2004 (has links)
Hong Wai Lin. / "July 2004." / Thesis (Ph.D.)--Chinese University of Hong Kong, 2004. / Includes bibliographical references (p. 181-211) / Electronic reproduction. Hong Kong : Chinese University of Hong Kong, [2012] System requirements: Adobe Acrobat Reader. Available via World Wide Web. / Mode of access: World Wide Web. / Abstracts in English and Chinese.
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Estabilização segmentar lombar, fortalecimento e alongamento no tratamento da lombalgia crônica: um estudo comparativo / Lumbar segmental stabilization, strengthening and stretching in chronic low back pain: a comparative study

Fabio Jorge Renovato França 16 December 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A dor lombar é um importante problema de saúde pública presente em todas as nações industrializadas, afetando 70% a 80% da população adulta em algum momento da vida, com predileção por adultos jovens, em fase economicamente ativa. Está em segundo lugar entre as causas de afastamento do trabalho. Há uma grande variedade de protocolos cinesioterapêuticos para a dor lombar, contudo não há evidências sobre qual o tipo de exercício mais efetivo. OBJETIVO: Comparar a eficácia dos exercícios de estabilização segmentar, alongamento lombar e fortalecimento da musculatura abdominal e do tronco na dor, capacidade funcional e capacidade de ativação do músculo TrA de indivíduos lombálgicos crônicos. METODOLOGIA: Participaram da pesquisa 45 pacientes randomizados em três grupos que realizaram exercícios para músculos específicos: Grupo Estabilização Segmentar (ES) (transverso do abdome e multífido lombar) (n=15, idade 42,02 ± 8,15), Grupo Fortalecimento Superficial (FS) (reto abdominal, oblíquos interno e externo e eretores da coluna) (n=15, idade 41,71±6,41) e Grupo Alongamento (AL) (eretores da coluna, tecidos moles posteriores e isquiotibiais) (n=15, idade 41,53 ± 4,41). Foram avaliados quanto à dor (Escala Visual Analógica e Questionário McGill de Dor), capacidade funcional (Índice de Incapacidade de Oswestry) e capacidade recrutamento do músculo TrA (Unidade de Biofeedback Pressórico-UBP). Os grupos foram tratados em duas sessões semanais com duração de 30 minutos, por seis semanas. Cada paciente foi avaliado antes e após o tratamento. Foi utilizado o teste Anova com um fator e o teste Post Hoc de Tukey para realizar comparações intra e entre grupos. Foi adotado um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Para as variáveis dor e capacidade funcional os três tratamentos mostraram-se eficazes (p<0,001). Na comparação entre os grupos, o ES obteve os maiores ganhos em todas as variáveis (p<0,001) e na ativação do TrA, os ganhos relativos foram 48,32%, 6,56% e -5,11% nos grupos ES, AL e FS, respectivamente. CONCLUSÃO: Os três grupos apresentaram melhora na intensidade da dor e capacidade funcional, com ganhos médios maiores para o grupo ES e superiores na ativação do TrA. Não foi observada melhora nos grupos AL e FS na capacidade de ativação do músculo TrA. / INTRODUCTON: Low back pain is a health important problem present in all industrialized countries, affecting 70% to 80% of adult population in some moment of life, most frequently in young adults, in economically active phase. It is in second place among the causes of work absenteeism. Although a number of exercises for low back pain is great, there are no evidence of what kind of exercise is more effective. OBJECTIVE: to contrast the efficacy of segmental stabilization, lumbar stretching and trunk and abdominal strengthening exercises on pain, functional disability and the recruitment TrA muscle of patients with chronic low back pain. METHODS: Forty-five patients were randomized into three groups namely: Segmental stabilization group (ES)(transversus abdominis and lumbar multifidus) (n=15, mean age 42,02 ± 8,15), superficial strengthening group (FS)(rectus abdominis, oblique abdominal muscles and erector spinae muscles) (n=15, mean age 41,71±6,41) and stretching group (AL) (erector spinae, posterior connective tissues and ischiotibials muscles) (n=15 mean age 41,53 ± 4,41). Patients attended two weekly sessions during six weeks and were evaluated for pain (visual analogue scale and McGill Pain Questionnaire), functional disability (Oswestry disability index), and ability to contract the TrA (Pressure biofeedback unit) before and after the treatment. The treatment program consisted of 30 minutes sessions. The Anova oneway and Tukey´s Post Hoc were used to compare groups. The significance level adopted was 5%. RESULTS: Significant pain relief and functional disability improvements were observed after treatment in three groups (p<0,001). The segmental stabilization group showed greater gains in all variables (p<0,001) and in TrA activation, the relative gains were 48,32%, 6,56% and -5,11%, in ES, AL and FS groups, respectively. CONCLUSION: The three groups of exercise improved pain and functional disabilities, and the ES group was better in the ability to recruit TrA muscle (PBU). In AL and FS groups was not observed improvement in TrA muscle.
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"Efeitos do yoga com e sem a aplicação da massagem tui na em pacientes com fibromialgia" / Effects of yoga with and without tui na massage application in fibromyalgic patients

Gerson D'Addio da Silva 02 September 2005 (has links)
33 pacientes com fibromialgia (FM) foram submetidas a 8 sessões semanais de Yoga (grupo YR, n=17) ou Yoga e massagem Tui Na (grupo YRT, n=16). Foram avaliados: questionário de impacto da FM (FIQ), dolorimetria, escalas visuais analógicas para a dor (EVA) e notas verbais para a dor antes da 1ª sessão e 5+1 semanas após a 8ª sessão. As notas verbais foram também aplicadas na 8ª sessão e as EVA antes e depois de cada atendimento. Ambos os grupos apresentaram reduções significativas nos resultados do FIQ após o tratamento e nas EVA em todas as sessões. As EVA e notas verbais mostraram que o grupo YR apresentou reduções significantes da dor no seguimento, mas não na sessão 8, enquanto o grupo YRT as apresentou já na sessão 8, porém não no seguimento. Portanto, o Yoga mostrou-se eficaz na redução dos sintomas da FM e a adição da massagem reforçou estes efeitos a curto prazo, porém impediu benefícios a longo prazo / 33 fibromyalgic (FM) patients were submited to 8 weekly sessions of Yoga (RY group, n=17) or Yoga plus Tui Na massage (RYT group, n=16). FM impact questionnaire (FIQ), algometry, pain visual analogic scales (VAS) and verbal scores for pain were assessed before session 1 and 5+1 weeks after session 8 (followup). Verbal scores were applied also in session 8 and VAS before and after each session. FIQ after treatment and VAS values in every session significantly decreased in both groups. VAS and verbal scores showed that RY group had significant decrease in pain in followup, but not yet in session 8, while RYT group pain decrease was significant in session 8, but not in followup. So, yogic training showed efficacy in FM decreasing symptoms and massage addition reinforced these effects during treatment, but it impeded long term benefits
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Efeitos da suplementação de creatina combinada ou não ao treinamento físico em mulheres idosas: estudo clínico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo / Effects of creatine supplementation combined or not with exercise training in older women: a clinical, randomized, double-blind , placebo-controlled trial

Andre Regis Macedo 11 December 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O envelhecimento cada vez maior da população mundial é responsável pelo aumento na prevalência de sarcopenia, osteoporose e incapacidade física em indivíduos idosos mais vulneráveis. OBJETIVOS: Avaliar a eficácia da suplementação de creatina (CR), associada ou não ao treinamento de resistência ou força (RT) em mulheres idosas. MÉTODOS: 60 mulheres voluntárias acima de 60 anos de idade, sedentárias, participaram do estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, durante 24 semanas, divididas em quatro grupos : placebo (PL), com suplementação de creatina (CR), placebo com treinamento de resistência (PL + RT) e suplementação de creatina com treinamento de resistência (CR + RT). As voluntárias foram avaliadas antes e depois de 24 semanas de intervenção. A força muscular foi avaliada por testes de uma repetição máxima (1RM). Outras variáveis foram incluídas como massa magra apendicular, massa óssea, marcadores de metabolismo ósseo e testes de capacidade física funcional. RESULTADOS: As alterações no teste de 1RM leg press foram significantemente maiores no grupo CR + RT (+ 19.9%) do que os grupos PL (+ 2.4%) e CR (+ 3.7%), mas não no grupo PL + RT (+ 15%) (p = 0.002, p = 0.002, e p = 0.357, respectivamente). O grupo CR + RT também demonstrou ganhos superiores no teste de 1RM supino (+ 10%) quando comparado com o grupo PL (- 3.1%, p = 0.03). Os grupos PL, CR, e PL + RT tiveram mudanças comparáveis no 1RM supino. O grupo CR + RT (+ 1.31%) apresentou melhora significativa na massa magra apendicular em relação aos grupos PL (- 1.2%), CR (+ 0.3%), e PL + RT (- 0.2%) (p < 0.05). Os grupos CR e PL + RT obtiveram ganhos comparáveis na massa magra apendicular (p = 0.62), porém superiores aos observados no grupo PL. Massa gorda, massa óssea e marcadores séricos de metabolismo ósseo não obtiveram diferenças significativas entre os grupos (p > 0.05). CONCLUSÕES: Suplementação de creatina a longo prazo combinado com treinamento de resistência pode melhorar massa magra / INTRODUCTION: The increasing aging of the world population is responsible for the increase in the prevalence of sarcopenia, osteoporosis and physical disability in vulnerable elderly. OBJECTIVES: The aim of this study was to examine the efficacy of creatine supplementation, associated or not with resistance training, in vulnerable older women. METHODS: Sixty subjects were assigned to compose a 24-week, double-blind, randomized, placebo controlled trial, and were divided into 4 groups : placebo (PL), creatine supplementation (CR), placebo with resistance training (PL + RT), and creatine supplementation with resistance training (CR + RT). The subjects were assessed at baseline (Pre) and after 24 weeks (Post). The primary outcome was muscle strength, as assessed by one-maximum (1-RM) tests. Secondary outcomes included appendicular lean mass, bone mass, biochemical bone markers, and physical function tests. RESULTS: The changes in 1-RM leg press were significantly greater in the CR + RT group (+ 19.9%) than in PL (+ 2.4%) and the CR groups (+ 3.7%), but not than in the PL + RT group (+ 15%) (p = 0.002, p = 0.002, and p = 0.357, respectively). The CR + RT group also showed superior gains in 1-RM bench press (+ 10%) when compared with the PL group (- 3.1%, p = 0.03). The PL, CR and PL + RT had comparable changes in 1-RM bench press. The CR + RT group (+ 1,31%) showed greater appendicular lean mass accrual than the PL (- 1,2%), the CR (+ 0.3%), and the PL + RT groups (- 0.2%) (p <0.05). The CR and the PL + RT groups experienced comparable gains in appendicular lean mass (p = 0.62), but superior to those seen in the PL group. Fat mass, bone mass and serum bone markers did not significantly differ between the groups (p > 0.05). CONCLUSIONS: Long-term creatine supplementation combined with resistance training can improve appendicular lean mass and muscle function, but not bone mass, in older vulnerable women
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Suplementação de creatina associada ao treinamento fisíco em mulheres com osteoartrite de joelho: estudo clínico aleatorizado, duplo-cego, controlado por placebo / Creatine supplementation associated with resistance training in women with knee osteoarthritis: randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial

Manoel Tavares Neves Júnior 18 May 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O fortalecimento do quadríceps em pacientes com osteoartrite (OA) de joelho está associado à redução da dor, independência para caminhar e melhora funcional, salientando o papel dos exercícios físicos no tratamento dessa doença. Portanto, procedimentos capazes de aumentar os efeitos do exercício sobre força e função muscular podem ser potencialmente terapêuticos nesses pacientes. OBJETIVOS: Demonstrar a eficácia da suplementação de creatina associada ao treinamento de força (TF) no tratamento da OA de joelho. MÉTODOS: Mulheres entre 50 e 65 anos de idade com OA de joelho foram suplementadas com CR (20 g/d por 7 dias e depois 5 g/d até o fim do estudo) ou placebo (PL) e submetidas a um programa de TF por 12 semanas. Antes e após esse período, foram realizadas avaliações de capacidade física funcional (desfecho primário), dor, qualidade de vida, força muscular, composição corporal e função renal. RESULTADOS: Houve significante melhora da capacidade física funcional aferida pelo teste de levantar e sentar em 30 segundos (desfecho primário) apenas no grupo CR (P = 0,006). Além disso, foi observado efeito de interação entre grupos (CR PRÉ: 15,7 ± 1,4, CR PÓS: 18,1 ± 1,8; PL PRÉ: 15,0 ± 1,8, PL PÓS: 15,2 ± 1,2; P = 0,004). O grupo CR também apresentou melhora nos domínios de capacidade física funcional (P = 0,005) e de rigidez (P = 0,024) do Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC), no índice algofuncional de Lequesne (P = 0,01) e na massa magra de membros inferiores mensurada pela densitometria de dupla emissão com fonte de raios X (P = 0,04). Em ambos os grupos houve redução da dor, tanto pela escala visual numérica quanto pelo domínio de dor do WOMAC (P < 0,05). De forma similar, houve aumento da força muscular pelo teste de 1 repetição máxima (P = 0,005), sem diferença entre grupos (P = 0,81). Não houve alteração na depuração de 51Cr-EDTA (CR PRÉ: 86,16 ± 14,36, PÓS: 87,25 ± 17,60 mL/min/1,73 m2; PL PRÉ: 85,15 ± 8,54, PÓS: 87,18 ± 9.64 mL/min/1,73 m2; P = 0,81), bem como em qualquer outro parâmetro de função renal avaliado (dosagem sérica de creatinina e ureia, depuração estimada de creatinina, dosagem de creatinina, ureia, albumina e proteína na urina de 24 horas e cálculo da razão albumina/creatinina na urina de 24 horas). CONCLUSÃO: A suplementação de CR melhora capacidade física funcional, qualidade de vida e massa magra de membros inferiores em mulheres com OA de joelho submetidas ao treinamento de força sem afetar a função renal / INTRODUCTION: Strengthening of the quadriceps muscle in patients with knee osteoarthritis (OA) is related to walking self-efficacy, reduced pain, and improved function, stressing the role of strengthening exercises in the treatment of this disease. Therefore, procedures capable of enhancing the exercise effects on muscle strength and function may be potentially therapeutic for knee OA patients. OBJECTIVES: To demonstrate the efficacy of creatine (CR) supplementation associated with strengthening exercises in knee OA. METHODS: Women aged 50 to 65 years with knee OA were allocated to receive either CR (20 g/d for one week and 5 g/d thereafter) or placebo (PL) and were enrolled in a lower limb resistance training program. They were assessed at baseline (PRE) and after 12 weeks (POST). The primary outcome was the physical function as measured by the timed-stands test. Secondary outcomes included pain, quality of life, muscle strength, body composition and renal function. RESULTS: Physical function was significantly improved only in the CR group (P = 0.006). Additionally, a significant betweengroup difference was observed (CR PRE: 15.7 ± 1.4, POST: 18.1 ± 1.8; PL PRE: 15.0 ± 1.8, POST: 15.2 ± 1.2; P = 0.004). The CR group also presented improvements in the subscales of physical function (P = 0.005) and stiffness (P = 0.024) of the Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC). Additionally, only the CR group presented a significant improvement in quality of life assessed by the Lequesne Index (P = 0.01) and in lower limb lean mass measured by dual X-ray absorptiometry (P = 0.04). Both CR and PL groups demonstrated significant reductions in pain assessed by the visual numeric scale and by the WOMAC subscale of pain (P < 0.05). Similarly, a main effect for time revealed an increase in muscle strength by the leg press 1 repetition maximum (P = 0.005) with no significant differences between groups (P = 0.81). Renal function measured by 51Cr-EDTA clearance was not different between groups (CR PRE: 86.16 ± 14.36, POST: 87.25 ± 17.60 mL/min/1.73 m2; PL PRE: 85.15 ± 8.54, POST: 87.18 ± 9.64 mL/min/1.73 m2; P = 0.81). Other kidney function parameters (serum creatinine and urea, estimated creatinine clearance and 24h-urinary creatinine, urea, albumine, protein and albumin:creatinine ratio) were also unchanged. CONCLUSION: CR supplementation improves physical function, quality of life, and lower limb lean mass in postmenopausal women with knee OA undergoing strengthening exercises and this supplementation does not affect renal function
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CINESIOTERAPIA PERINEAL EM MULHERES COM DÉFICIT MUSCULAR NO ASSOALHO PÉLVICO E COM UMA ÚNICA VIA DE PARTO: ensaio clínico / PERINEAL KINESIOTHERAPY IN WOMEN WITH MUSCLE DEFICIT IN PELVIC FLOOR AND WITH ONE ROUTE OF CHILDBIRTH: trial

Duarte, Thaiana Bezerra 18 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:16:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Thaiana.pdf: 528185 bytes, checksum: 3b0b8bd2ffffcc21653f51c9c42e1317 (MD5) Previous issue date: 2012-06-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / BACKGROUND: Pregnancy and delivery route influence the strength of pelvic floor muscles, which are considered risk factors for the onset of urinary incontinence and genital dystopias. OBJECTIVES: To evaluate the effects of kinesiotherapy in the pelvic floor muscles in women with a single delivery. METHODS: Participants were 503 women who responded to the protocol record, 297 (59.0%) aged between 35 and 45 years underwent functional evaluation of the pelvic floor by bidigital touch and perineometer. There were 165 (32.8%) women with deficiency on muscles strength participating in the trial, which were allocated into two groups according to the delivery route (A - vaginal delivery and B - abdominal delivery). They were randomized into groups A1 (n = 44) and B1 (n = 42), and were submitted to kinesiotherapy and groups A2 (n = 39) and B2 (n = 40) without kinesiotherapy. The protocol had perineal contraction exercises in the supine, sitting and standing posture and was performed twice a week for a total of 15 sessions. Statistical analysis used the chi-square test, Mann-Whitney test, Z test, Kruskall Wallis test, and ANOVA one criterion, the Spearman Correlation Coefficient, the Pearson Correlation Coefficient and PHI, with significance level 0.05. RESULTS: As the result of the kinesiotherapeutic protocol by comparing the force of contraction of the pelvic floor before and after application of kinesiotherapy compared to those without kinesiotherapy, there was significant increase in strength on women with both routes of delivery, by the both methods of evaluation (p < 0.0001). Among the variables possibly associated with the DFMAP, only parity was statistically significant (p &#706; 0.0001). CONCLUSIONS: The protocol proposed proved to be effective in the increase of pelvic floor muscle s strength at the assessment by both methods of evaluation. The delivery route was not responsible for weakening perineal but parity, demonstrating that the perineal muscles strength is inversely proportional to the number of births, suggesting that kinesiotherapy during pregnancy may be an alternative to prevent the weakening of pelvic floor. / INTRODUÇÃO: A gravidez e a via de parto alteram a força muscular do assoalho pélvico, considerados fatores de risco para o surgimento de incontinências urinárias e distopias genitais. OBJETIVO: avaliar os efeitos da cinesioterapia na musculatura do assoalho pélvico em mulheres com via de parto única e verificar a existência de associação entre as variáveis estudadas e o déficit de força muscular do assoalho pélvico (DFMAP). METODOLOGIA: Obteve-se um total de 165 mulheres com idade entre 35 e 45 anos, apresentando déficit de força muscular que participaram do ensaio clínico, as quais foram alocadas em dois grupos de acordo com a via de parto (A parto vaginal e B parto cesárea). Em seguida, foram divididas aleatoriamente em Grupos A1 (n = 44) e B1 (n = 42), para realização do protocolo cinesioterapêutico e em Grupos A2 (n = 39) e B2 (n = 40), grupos controle. O protocolo continha exercícios de contração perineal em decúbito dorsal, postura sentada e bípede e foi realizado duas vezes por semana em um total de 15 atendimentos. Para análise estatística utilizaram-se os testes qui-quadrado, Mann-Whitney, teste Z, teste Kruskall Wallis, ANOVA um critério, Coeficiente de Correlação de Spearman, de Correlação de Pearson e de Correlação PHI, com nível de significância 0,05. RESULTADOS: Verificou-se aumento significativo de força nas mulheres com ambas as vias de parto, pelos dois métodos de avaliação (p < 0,0001) após a realização da cinesioterapia. Dentre as variáveis possivelmente associadas ao DFMAP, somente a paridade mostrou-se estatisticamente significante (p &#706; 0,0001). CONCLUSÃO: O protocolo cinesioterapêutico proposto mostrou-se eficaz no fortalecimento muscular do assoalho pélvico quer seja pela avaliação pelo toque bidigital, quer seja pelo perineômetro. Continua controverso na literatura o efeito protetor da cesareana em relação aos danos ao assoalho pélvico, já que neste estudo a via de parto não foi responsável pelo enfraquecimento perineal e sim a paridade, sugerindo que a cinesioterapia durante o período gestacional pode ser uma alternativa para a prevenção do enfraquecimento do assoalho pélvico.
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"Avaliação do tratamento fisioterapêutico da doença de Legg-Calvé-Perthes" / "Evaluation of physiotherapy in the treatment of Legg-Calvé-Perthes disease"

Brech, Guilherme Carlos 25 May 2006 (has links)
O objetivo do trabalho foi avaliar clinicamente os possíveis efeitos dos exercícios fisioterapêuticos propostos em comparação com o acompanhamento observacional dos pacientes com DLCP. Foi um estudo prospectivo controlado incluindo 20 pacientes com DLCP unilateral, divididos em dois grupos: grupo A, acompanhamento observacional e grupo B, acompanhamento fisioterapêutico. Foram avaliados os parâmetros: amplitude de movimento articular (ADM), o grau de força muscular e o grau de disfunção articular e o quadro radiográfico, pré e pós-tratamento. Houve no grupo B uma melhora significativa da ADM do quadril, enquanto no grupo A ocorreu uma piora. A força muscular também melhorou no grupo B, enquanto no grupo A não houve alteração. O grau de disfunção articular apresentou, uma melhora significativa no grupo B e uma piora no grupo A. O tratamento fisioterapêutico empregado no grupo B foi eficaz para os pacientes com DLCP. / The purpose of the present study was to clinically evaluate possible effects of the proposed physiotherapeutic exercises compared to observational follow-up in LCPD patients. A prospective follow-up study with control group was conducted with 20 unilateral LCPD patients divided into two groups: group A (observational follow-up) and group B (physiotherapeutic follow-up). The following parameters were assessed: articular range of motion (ROM), level of muscular strength, level of articular dysfunction, and radiographic status, both before and after the treatment. Group B showed significant ROM improvement of the hip, while in group A worsening occurred. Muscular strength also improved in group B, while group A showed no changes. The level of articular dysfunction showed significant improvement in Group B and worsening in group. The physiotherapeutic treatment (group B) was efficient for patients with LCPD.
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Efeito de um programa progressivo de exercícios de reabilitação funcional e de orientação de auto cuidado sobre a dor, mobilidade e equilíbrio em portadores de artrite reumatóide / Effect of graded exercises and self-care guidance for functional rehabilitation program on pain, balance and mobility in patients with rheumatoid arthritis

Carmo, Carolina Mendes do 06 March 2009 (has links)
Introdução: Dor e deformidade nos pés são queixas comuns na Artrite Reumatóide (AR) promovendo alterações no equilíbrio e na mobilidade funcional. A informação somatossensorial dos pés e tornozelos para a regulação da postura e manutenção do equilíbrio tem sido discutida na literatura e apregoa-se que a integridade do pé e da sua informação sensorial são fundamentais para a estabilidade postural. Os programas propostos neste trabalho para estes pacientes integram atenção para a dor e para as deformidades enfocando a melhora da funcionalidade. Objetivos: (i) Verificar os efeitos de um programa progressivo de exercícios de reabilitação funcional e orientação de auto cuidado na dor, no equilíbrio e na mobilidade funcional em portadores de AR, personalizado segundo a necessidade e evolução do paciente, administrado individualmente; (ii) verificar os efeitos de um programa progressivo de exercícios de reabilitação funcional e orientação de auto cuidado na dor, no equilíbrio e na mobilidade funcional em portadores de AR, programa este pré-estabelecido, não personalizado, e administrado em grupo, e: (iii) comparar a eficiência dos dois programas em relação a um grupo controle. Métodos: 5 homens e 40 mulheres portadores de AR com dor e deformidade nos pés foram divididos em 3 grupos segundo ordem de encaminhamento para a fisioterapia: G1- grupo que recebeu o programa progressivo personalizado, G2- grupo controle, e G3- grupo que recebeu o programa progressivo préestabelecido . Todos os pacientes foram avaliados para dor (Escala Numérica de Dor - NRS), saúde dos pés (Questionário Condição de Saúde dos pés FHSQ-Br), equilíbrio (Escala de Berg Balance Berg e Teste de Alcance Funcional TAF) e mobilidade funcional (Teste de Timed Up & Go TUG) ao ingressar no estudo (A1) e após 30 dias (A2), ao completar o programa ou o período controle. O programa de exercícios do G1 foi administrado individualmente e sua progressão seguia o critério de necessidade e evolução do paciente. O programa de exercícios do G3 foi administrado em grupo e sua progressão foi pré-estabelecida em 4 etapas utilizando-se de 4 cartilhas de apoio. Os dois programas foram aplicados duas vezes por semana, durante um período de 30 dias, e eram constituídos de atenção para auto cuidado nos pés, treinamento de equilíbrio e de atividades funcionais. Resultados: Por ocasião do ingresso no estudo (A1) todos os pacientes eram semelhantes em todas as variáveis analisadas, com exceção do teste TUG, que apresentou diferença estatística entre G2 x G1 e G2 x G3 (p< 0,005). Quando analisados os grupos isoladamente, a comparação de A1 e A2 no programa progressivo personalizado - G1, apresentou melhora significativa na NRS (p= 0,002), Berg (p= 0,002), TAF (p= 0,008) e na mobilidade funcional - TUG (p= 0,001). Nos benefícios percebidos FHSQ-Br, apresentou melhora significante no domínio de dor (p=0,015), sapatos (p= 0,012), índice de saúde dos pés (p=0,039) e vigor (p=0,054). A comparação de A1 e A2 no grupo controle - G2, não foi observada diferença significativa em todas as variáveis estudadas. A comparação de A1 e A2 no programa progressivo pré-estabelecido - G3, apresentou melhora significativa no NRS (0,012), Berg (0,002), nos benefícios percebidos sob a dor nos pés (p= 0,013), função dos pés (p= 0,005), saúde geral dos pés (p= 0,001), índice de saúde geral dos pés (p= 0,004), atividade física (p= 0,014), capacidade social (p= 0,001) e índice de saúde (p= 0,015). Comparando-se os três grupos, o G1 apresenta melhora no teste TUG (p=0,001) quando comparado com G2 e G3, no NRS (0,001) quando comparado com G2, enquanto que o G3 apresenta melhora na saúde geral dos pés quando comparado com G1 (p=0,056) e G2 (p=0,037). Conclusão: O programa progressivo personalizado promoveu melhora da dor, do equilíbrio e da mobilidade funcional em portadores de AR além de 4 dos domínios do FHSQBR (dor nos pés, sapatos, índice de saúde dos pés e vigor). O programa progressivo pré-estabelecido promoveu a melhora da dor, do equilíbrio e dos benefícios percebidos em portadores de AR e em 8 domínios do FHSQ-BR (dor nos pés, função dos pés, saúde geral dos pés, índice de saúde geral dos pés, atividade física, capacidade social, índice de saúde). Comparando os programas, G1 apresentou melhora da mobilidade funcional e G3 apresentou melhora no benefício percebido em saúde geral dos pés. / Background: Rheumatoid arthritis (RA) is a common systemic disease in which foot involvement has been largely claimed. A functional foot must reveal musculoskeletal integrity such as joint alignment and range of motion, mobility and muscular strength. It is essential for postural and balance control as well as effective propulsion during gait. Impairment of foot somatosensory information leads to postural instability, and produce a severe negative impact on mobility and functional capacity. Plantar sensitivity is also decreased in patients with RA, reinforcing that RA patients show deficits in balance and functional activities as a result of alterations on foot functioning. Objective: To verify comparatively the effects of graded exercise, personalized or pre-established, for functional rehabilitation programs on pain, balance and mobility in patients with rheumatoid arthritis (RA). Methods: 5 male and 40 female patients with RA, pain and foot deformity were sequentially allocated into three groups: G1- personalized program, G2- control group, and G3- pre-established program All patients were assessed in the beginning the study (A1) and after 30 days (A2), for pain (Numerical Rating Scale - NRS), perceived benefits (Foot Health Status Questionnaire - FHSQ-Br), balance (Berg Balance Scale - Berg, Functional Reach - FR) and functional mobility (Timed Up & Go - TUG). G1 and G3 underwent functional rehabilitation program for 30 days. The program comprised of graded exercises and self-care guidance for functional rehabilitation and were applied on two weekly sessions of 60 minutes each, during 4 weeks. Results: Analysis of A1 revealed no significant difference for all variables in the three groups, except for TUG test. Comparing G2 x G1 and G2 x G3 patients from control group, G2, needed shorter time to the completion of the test when compared to G1 and G3. Comparison from to A1 and A2 in G1, revealed significant improvement in NRS, Berg, FR, and in TUG. FHSQ-Br showed significant improvement in the domain of pain, shoes, foot health index, and vigour. Comparison of A1 and A2 in the G3, showed significant improvement in NRS, Berg, and in the domains of pain, function, general foot health, general foot health index, physical activity, social capability, and general health index for FHSQ-Br. Variation from A1 to A2 in G2 revealed no significant difference. Comparing the three groups, G1 showed improvement in TUG, compared to G2 and G3, in NRS compared with G2, whereas G3 revealed improvement in the observed benefit in general foot health compared to G1 and G2. Conclusion: Both programs revealed benefits for patients with RA. In the personalized graded exercises, utmost improvements were found mainly in the objective variables, pain, balance, and functional mobility, beyond 4 out of 10 FHSQ-Br domains whereas in the pre-established graded exercise, in the perceived benefit, 8 out of 10 FHSQ-Br domains beyond pain and balance. domains whereas in the pre-established graded exercise, in the perceived benefit, 8 out of 10 FHSQ-Br domains beyond pain and balance.

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