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Efeito do alongamento da musculatura respiratória com as técnicas de alongamento passivo e de contração-relaxamento na capacidade funcional e aspectos psicossociais de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Effect of respiratory muscle stretching with the techniques of passive stretching and contraction-relaxation in functional capacity and psychosocial aspects of patients with chronic obstructive pulmonary disease

Santos, Erickson Borges 13 October 2014 (has links)
Introdução: Pacientes com DPOC apresentam prejuízo da função muscular respiratória relacionada aos sintomas respiratórios e aos fatores psicossociais bem como ao baixo condicionamento físico. O alongamento muscular respiratório surgiu como alternativa no tratamento da disfunção ventilatória nestes pacientes, entretanto ainda há carência de estudos que avaliem os benefícios da inclusão desta terapêutica ao exercício aeróbio. Objetivo: avaliar os efeitos da adição do alongamento da musculatura respiratória ao exercício aeróbico na mecânica toracoabdominal, capacidade funcional e aspectos psicossociais de pacientes com DPOC. Métodos: Este ensaio clínico envolveu 28 pacientes com DPOC moderada a grave aleatorizados em Grupo Tratado (GT; n=14) e Grupo Controle (GC; n=14). Todos os pacientes foram acompanhados duas vezes por semana, durante 12 semanas. GC realizou exercício aeróbico e GT teve adição do alongamento ao treinamento. Os volumes regionais pulmonares no tórax superior, tórax inferior e abdome e contribuição desses compartimentos no volume total (pletismografia optoeletrônica), a dispneia basal (MRC) e nas atividades de vida diária (LCADL), a qualidade de vida relacionada a saúde (CRQ), o controle clínico da doença (CCQ), os sintomas de ansiedade e depressão (HAD) e a capacidade funcional (teste de caminhada de seis minutos) foram avaliados de maneira cega. Resultados: Após o tratamento, no GT apresentou aumento do volume abdominal, redução da contribuição do tórax inferior no volume total, diminuição da dispneia após o teste de caminhada. GT e GC apresentaram melhores escores no MRC, no LCADL, no CCQ e na capacidade funcional. Não houve alteração da qualidade de vida e na pontuação do HAD. Conclusões: A adição do alongamento da musculatura respiratória ao exercício aeróbico é capaz de melhorar a mecânica toracoabdominal e a dispneia após o esforço em pacientes com DPOC. Nossos resultados também confirmaram os efeitos positivos do exercício aeróbio sobre a dispneia basal e durante realizações de atividades de vida diária, sobre o controle clínico da doença e sobre a capacidade funcional destes pacientes / Background: Patients with COPD have impairment on respiratory muscle function related to respiratory symptoms and psychosocial factors as well as low fitness. The respiratory muscle stretching could be an alternative for treatment of respiratory dysfunction in these patients; however, there are few evidence about the benefits of including this therapy to aerobic exercise. Objective: to assess the effects of adding stretching of respiratory muscles to aerobic exercise in thoracoabdominal mechanics, functional capacity and psychosocial factors in patients with COPD. Methods: This trial enrolled 28 patients with COPD moderate to severe randomized in Treatment Group (TG, n=14) and Control Group (CG, n=14). CG performed aerobic exercises and TC received adding respiratory muscles stretching twice weekly during 12 weeks. Blinded assessors evaluated regional lung volumes on superior thorax, inferior thorax and abdomen and their contribution on total chest wall volume (optoelectronic plethysmography), basal dyspnea (MRC), dyspnea during daily activities (LCADL), quality of life related with health (CRQ), clinical control of the disease (CCQ), anxiety and depression symptoms (HAD) and functional capacity (six minutes walking test). Results: After treatment, GT presented increase on abdominal volume and decrease on contribution of inferior thorax on total chest wall volume and lower dyspnea after walking test. Both groups presented improved scores on MRC, on LCADL, on CCQ and on functional capacity. Quality of life and HAD score was similar. Conclusions: Adding respiratory muscle stretching to aerobic exercise is able to improve thoracoabdominal mechanics and the dyspnea after effort in patients with COPD. Our results also confirmed the positive effects of aerobic exercise on dyspnea on baseline and during activity of daily living, on clinical control of the disease and on functional capacity of these patients
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Análise clínica, tomográfica, funcional e da qualidade de vida em pacientes com paracoccidioidomicose crônica inativa / Clinical, tomographic, functional and health related quality of life evaluation in inactive chronic Paracoccidioidomycosis

Costa, André Nathan 18 July 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Micose sistêmica mais importante da América do Sul e do Brasil, a Paracoccidioidomicose acomete difusamente os pulmões no seu principal modo de apresentação, a forma crônica. Os pacientes podem apresentar anormalidades respiratórias com repercussão clínica e na qualidade de vida relacionada à saúde mesmo após tratamento antifúngico adequado. Não há, todavia, estudos que avaliem as alterações pulmonares radiológicas e funcionais e sua real incidência e repercussão clínica e na qualidade de vida desses pacientes após o tratamento. MÉTODOS: Análise transversal de 50 pacientes através de tomografia computadorizada de tórax, prova de função pulmonar completa, teste cardiopulmonar de esforço, teste de caminhada de seis minutos (TC6M) e questionário de qualidade de vida relacionada à saúde e de índice de dispneia. Todos tiveram diagnóstico da forma crônica da paracoccidioidomicose e foram avaliados quando atingiram critérios de inatividade de doença. RESULTADOS: Os pacientes apresentaram anormalidades tomográficas em 98% dos casos, sendo distorção da arquitetura (90%), reticulado (88%), enfisema centrolobular e parasseptal (84%) e bandas parenquimatosas (74%) as mais frequentes. Os achados foram principalmente difusos, e foi predominante a combinação das localizações central e periférica (80%). Do ponto de vista funcional, apresentaram, em média, distúrbio obstrutivo leve sem resposta ao broncodilatador, com redução leve da difusão do CO. Ao teste de esforço cardiopulmonar, atingiram média de VO2 máx dentro da normalidade, e à caminhada de seis minutos atingiram distância média dentro da normalidade. O questionário de qualidade de vida relacionado à saúde mostrou um impacto baixo na qualidade de vida, e o índice de dispneia mostrou alteração leve (MRC 1). Quando divididos em dois grupos em relação à dessaturação no TC6M, o grupo mais grave apresentou valor de CIE inicial mais alto e mais enfisema na TCAR, porém não houve diferença na exposição tabágica, no número de alterações tomográficas cicatriciais encontradas, na capacidade aeróbica medida pelo TCPE e TC6M e tampouco no questionário de qualidade de vida relacionada à saúde ou índice de dispneia. CONCLUSÃO: Na forma crônica da paracoccidioidomicose, após tratamento antifúngico e atingidos critérios de inatividade de doença, os pacientes apresentam anormalidades tomográficas persistentes e disseminadas, porém sem determinar um comprometimento grave na função pulmonar, capacidade aeróbica ou qualidade de vida relacionada à saúde. Todavia, uma parcela da população tem acometimento funcional mais grave, com maior alteração da troca gasosa levando a maior dessaturação ao exercício. Ao ser estudado distintamente, esse grupo de indivíduos não se diferencia do restante em termos de exposição tabágica, capacidade aeróbica, impacto na qualidade de vida relacionada à saúde e índice de dispneia ou número de alterações radiológicas intersticiais cicatriciais encontradas na tomografia computadorizada de tórax, porém apresenta sorologia inicial (CIE) mais alta e enfisema mais proeminente na TCAR / BACKGROUND: Paracoccidioidomycosis (PCM), the most important systemic mycosis in Latin America and Brazil, can diffusely affect the lungs in its mains form of presentation, the chronic form. Even after adequate antifungal therapy, the patients may present residual respiratory abnormalities with potential clinical, functional and health-related quality of life impairment, due to fungus-induced lung fibrosis. METHODS: Cross-sectional analysis of 50 consecutive inactive chronic Paracoccidioidomycosis patients, through high resolution computed tomography (HRCT) reviewed by a chest radiologist and a pulmonologist, pulmonary function tests with diffusion capacity, ergoespirometry, six minute walk test (6MWT) and health-related quality of life questionnaire. All patients had achieved inactivity criteria when evaluation was performed. RESULTS: Radiological abnormalities were present in 98% of the cases, and the most frequent were architectural distortion (90%), reticulate and septum thickening (88%), centrolobular and parasseptal emphysema (84%) and parenchymal bands (74%). The findings were mainly diffuse, and predominantly with a combination of central and peripheral locations (80%). From the functional standpoint the patients presented, in average, a mild obstructive disorder without bronchodilator response, associated to a mild reduction in diffusion capacity. The ergoespirometry demonstrated a mean VO2 máx in the range of normality, and the patients achieved a mean normal distance in the 6MWT. The Saint-George Respiratory Questionnaire evaluation showed a low total impairment in health-related quality of life and the MRC questionnaire a low dyspnae index. When split in two groups in terms of exercise desaturation in the 6MWT, the more severely impaired group presented a higher initial serology (CIE) and more severe emphysema graded by HRCT, but there was no difference between the two groups in regards to interstitial fibrotic tomographic abnormalities, tobacco exposure, exercise capacity measured by ergoespirometry and 6MWT, nor in the health related quality of life and dyspnae index. CONCLUSIONS: In the chronic form of Paracoccidioidomycosis, after antifungal treatment, the patients show persistent and disseminated radiological abnormalities, but these findings appear to determine a short impairment in pulmonary function and low impact in aerobic capacity and health-related quality of life. However, in a minor subset of individuals the functional impairment can be severe. When this group is distinctly studied, the individuals present no difference in tobacco exposure, interstitial fibrotic radiological findings, exercise capacity nor health related quality of life and dyspnae index when compared to less severely afflicted patients, but do so in terms of higher initial serology (CIE) and severity of emphysema quantification by HRCT
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Avaliação do impacto de um programa de reabilitação pulmonar na capacidade de exercício em portadoras de linfangioleiomiomatose / Evaluation of the impact of a pulmonary rehabilitation program on exercise capacity in patients with lymphangioleiomyomatosis

Mariana Sponholz Araujo 15 June 2015 (has links)
Introdução: A linfangioleiomiomatose (LAM) é uma neoplasia de baixo grau, frequentemente associada à redução na capacidade de exercício, secundária a múltiplos fatores incluindo alteração de troca gasosa, limitação ventilatória e hiperinsuflação dinâmica (HD). A reabilitação pulmonar (RP) tem benefícios bem estabelecidos em diversas doenças pulmonares crônicas, porém não foi estudada na LAM. Objetivos: Avaliar o impacto de um programa de RP, comparativamente a um grupo controle, em portadoras de LAM, nos seguintes parâmetros: capacidade de exercício (objetivo primário), HD, dispneia, nível de atividade física diária, qualidade de vida, ansiedade e depressão, função pulmonar e força muscular. Metodologia: Ensaio clínico, controlado, não-randomizado, incluindo 21 pacientes com LAM no grupo RP e 19 no grupo controle. A RP teve duração de 3 meses, compreendendo 24 sessões de uma hora de duração (30 minutos de exercício aeróbico e 30 minutos de treinamento de força muscular). A avaliação inicial incluiu um teste de exercício cardiopulmonar (TECP) máximo incremental. As seguintes variáveis foram avaliadas antes e após a RP ou observação (grupo controle): capacidade de exercício, através do tempo até o limite da tolerância (Tlim) no teste de exercício cardiopulmonar (TECP) com carga constante; distância percorrida e dessaturação de oxigênio no teste de caminhada de 6 minutos (TC6M); dispneia (escala de dispneia do Medical Research Council modificada - mMRC, Índice de Dispneia Basal - BDI, e Índice Transicional de Dispneia - TDI); nível de atividade física diária (pedômetro); qualidade de vida relacionada à saúde (Questionário Respiratório de St George\'s, SGRQ); ansiedade e depressão (Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão, HADS); provas de função pulmonar (PFP) e força muscular (uma repetição máxima, 1 RM). Resultados: Não houve diferença nas características basais entre os grupos RP e controle em relação à: idade (45 ± 11 vs. 40 ± 9 anos, p = 0,21), VEF1 (74 ± 30 vs. 70 ± 27% pred, p = 0,67), DLCO (67 ± 33 vs. 64 ± 30% pred, p = 0,79), carga máxima (77 ± 33 vs. 76 ± 35 W, p = 0,93) e O2 pico (17 ± 5 vs. 16 ± 4 ml/ kg/ min; p = 0,52) no TECP incremental. O grupo RP apresentou melhora comparativamente ao grupo controle em (expressos em mediana [intervalo interquartil]): Tlim (169 s [2 - 303 s] vs. -33 s [-129 - 39 s], p = 0,001) e O2 (11% [2 - 26%] vs. -2% [-7 - 5% pred], p = 0,001) no TECP com carga constante, mMRC (0 [-1 - 0] vs. 0 [0 - 1], p < 0,001), TDI (3 [2 - 3] vs. 0 [-2 - 0], p < 0,001), números de passos diários (752 [-694 - 1814] vs. -138 [-830 - 208], p= 0,02), SGRQ (-8 [-16 - 2] vs. 2 [-4 - 5], p = 0,002, distância caminhada no TC6M (59 m [13 - 81] vs. 20 [-12 - 30], p = 0,002) e 1 RM para todos os grupamentos musculares treinados (ex. quadríceps 39% [20 - 70%] vs. 4% [0 - 17%], p <0,001). Houve uma tendência de melhora nos sintomas de depressão e HADS total. HD, dessaturação ao exercício, sintomas de ansiedade e PFP não melhoraram após RP. Houve correlação moderada entre o aumento do Tlim e as variações da mMRC, do O2 de pico no TECP com carga constante, do Borg dispneia isotime e do Borg de pernas isotime. Conclusões: A RP está associada à melhora na capacidade de exercício, dispneia, nível de atividade física diária, qualidade de vida relacionada à saúde e força muscular em pacientes com LAM. O principal mecanismo sugerido é adaptação da musculatura periférica / Introduction: Lymphangioleiomyomatosis (LAM) is a low-grade neoplasm, which is frequently associated with reduced exercise capacity, secondary to multiple factors including gas exchange impairment, ventilatory limitation and dynamic hyperinflation (DH). Pulmonary rehabilitation (PR) has proven benefits in many chronic pulmonary diseases but it was not evaluated in LAM. Objectives: To evaluate the impact of a PR program in women with LAM, when compared to a control group, in the following parameters: exercise capacity (primary outcome), DH, dyspnea, daily physical activity, quality of life, anxiety and depression, lung function and muscle strength. Methods: A non-randomized controlled clinical trial that included 21 LAM patients in the PR group and 19 in the control group. The PR program lasted 3 months, comprising 24 sessions of 1 hour (30 minutes of aerobic exercise and 30 minutes of muscle strength training). The initial evaluation included a maximum incremental cardiopulmonary exercise test (CPET). The following variables were assessed before and after PR or observation (control group): exercise capacity using the tolerable limit duration (Tlim) in constant work rate (CWR) exercise testing; walking distance and oxygen desaturation (six-minute walk test, 6MWT), dyspnea (Modified Medical Research Council Dyspnea Scale -mMRC; Basal Dyspnea Index - BDI, and Transitional Dyspnea Index -TDI); daily physical activity (pedometer); health-related quality of life (St George\'s Respiratory Questionnaire, SGRQ); anxiety and depression (Hospital Anxiety and Depression Scale, HADS); pulmonary function tests (PFT) and muscle strength (one-repetition maximum, 1RM). Results: There was no difference in baseline characteristics between the PR and control groups related to age (45 ± 11 vs. 40 ± 9 years, p = 0.12), FEV1 (74 ± 30 vs. 70 ± 27% pred, p = 0.67), DLCO (67 ± 33 vs. 64 ± 30% pred, p = 0.79), maximum work rate (77 ± 33 vs. 76 ± 35 W, p = 0.93) and peak O2 (17 ± 5 vs. 16 ± 4 ml/ kg/ min; p = 0.52) in incremental CPET. The PR group had a significant improvement when compared to the control group in (expressed in median [interquartile range]): Tlim (169 s [2 - 303 s] vs. -33 s [-129 - 39 s], p = 0.001) and O2 (11% [2 - 26%] vs. -2% [-7 - 5% pred], p = 0.001) in CWR exercice testing, mMRC (0 [-1 - 0] vs. 0 [0 - 1], p< 0.001), ( TDI (3 [2 - 3] vs.0 [-2 - 0], p< 0.001), daily steps (752 [-694 - 1814] vs. -138 [-830 - 208], p= 0.02), SGRQ (-8 [-16 - 2] vs. 2 [-4 - 5], p = 0.002), walking distance in 6MWT (median 59 m [13 - 81] vs. 20 [-12 - 30], p = 0.002) and 1 RM for all muscle groups trained (ex. quadriceps 39% [20 - 70%] vs. 4% [0 - 17%], p <0.001). There was a trend towards improvement in depression symptoms and total HADS. DH, desaturation during exercise, anxiety symptoms and PFT did not improve after PR. There was a moderate correlation between increased Tlim and variations of mMRC, peak O2 in CWR exercise testing, Borg dyspnea isotime and Borg leg discomfort isotime. Conclusions: PR is associated with improvements in exercise capacity, dyspnea, daily physical activity, health-related quality of life and muscle strength in patients with LAM. The main mechanism suggested is peripheral muscles adaptation
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Efeitos da estimulação elétrica funcional de baixa frequência na atividade nervosa simpática e na vasoconstrição periférica em pacientes com insuficiência cardíaca avançada / Effect of low-frequency electrical stimulation on sympathetic nerve activity and peripheral vasoconstriction in hospitalized advanced heart failure patients

Miranda, Raphaela Vilar Ramalho Groehs 26 November 2014 (has links)
Introdução. A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome complexa que resulta em taxas elevadas de morbidade e mortalidade. Os pacientes em estágio avançado de IC podem ficar internados por um longo período para tratamento dessa síndrome. A restrição ao leito e a inatividade física prolongada geram complicações que resultam em piora na intolerância aos esforços, incluindo aqueles relacionados às atividades de vida diária. Por outro lado, existem evidências de que o tratamento com estimulação elétrica muscular de baixa frequência (EE) proporciona benefícios importantes para o paciente com IC. Neste estudo, nós testamos a hipótese de que o tratamento com EE melhora o controle neurovascular, a vasoconstrição periférica, a força muscular e a capacidade funcional em pacientes internados para tratamento da IC. Métodos. Trinta pacientes internados por IC descompensada, classe funcional IV da NYHA, fração de ejeção <= 30% foram consecutivamente randomizados em dois grupos: 1) EE funcional (n=15) e 2) controle, controle (n=15). A atividade nervosa simpática muscular (ANSM) foi avaliada diretamente no nervo fibular pela técnica de microneurografia, o fluxo sanguíneo muscular (FSM) do membro inferior e superior pela técnica de pletismografia de oclusão venosa, a frequência cardíaca e a pressão arterial pelo método indireto a cada batimento a batimento (Finometer), a força do músculo quadríceps femural por dinamometria, a capacidade funcional pelo teste de caminhada de seis minutos e a qualidade de vida pelo questionário Minnesota Living with Heart Failure. A EE funcional, iniciada após estabilização clínica, consistiu de estimulação dos membros inferiores, numa frequência de 10Hz, largura de pulso de 150ms, com ciclos de 20 segundos de estimulação e 20 segundos de repouso, durante 60 minutos, intensidade no limiar de desconforto do paciente até atingir um valor máximo de 70mA, por 10 dias consecutivos. O grupo controle seguiu o mesmo procedimento, exceto para a intensidade, que foi fixada em 20mA para não provocar contração muscular visível. Resultados. As características basais foram semelhantes entre os grupos estudados, apenas o grupo EE funcional tinha uma idade significativamente maior que o grupo controle. Após 10 dias de protocolo, a EE funcional reduziu a ANSM disparos/min e disparos/100 batimentos, aumentou o FSM e a condutância vascular na perna e no braço. Diferentemente, não houve alteração nestes parâmetros no grupo controle. Além disso, foi observado um aumento significativo da força do músculo quadríceps femural, na distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos e na qualidade de vida em ambos os grupos. No entanto, a comparação entre os grupos mostrou que o aumento foi mais expressivo no grupo EE funcional em relação ao grupo controle. Conclusão. A EE muscular é uma intervenção segura que melhora o controle neurovascular, a vasoconstrição muscular, a capacidade funcional e a qualidade de vida em pacientes internados para tratamento da IC. Estes achados reforçam a importância da EE muscular em pacientes com IC na fase intra-hospitalar para compensação da síndrome / Introduction. Heart failure (HF) is a complex syndrome that results in elevated morbidity and mortality rate. Advanced HF patients may stay for a long period of time in the hospital for the treatment of HF. It is known that long-term bed rest and prolonged inactivity cause complications that result in worsening of exercise tolerance. On the other hand, there is evidence that treatment with low-frequency electrical stimulation (ES) provides important benefits for HF patients. Thus, we tested the hypothesis that treatment with ES improves neurovascular control, peripheral vasoconstriction, muscle strength and functional capacity in hospitalized advanced HF patients. Methods. Thirty hospitalized patients for treatment of decompensated HF, New York Heart Association class IV, left ventricular ejection fraction <= 30% were consecutively randomized into two groups: 1) Functional ES (n = 15) and 2) control (n = 15). Muscle sympathetic nerve activity (MSNA) was directly evaluated in the peroneal nerve by microneurography technique and lower and upper limb muscle blood flow by venous occlusion plethysmography. Heart rate and blood pressure were indirectly evaluated on beat-to-beat basis (Finometer). Quadriceps muscle strength was evaluated by dynamometer, functional capacity by six-minute walk test and quality of life by Minnesota Living with Heart Failure questionnaire. Functional ES, initiated after clinical stabilization, consisted of stimulation of lower limbs, at frequency of 10 Hz, pulse width of 150ms, with cycles of 20 seconds of stimulation and 20 seconds of rest for 60 minutes, according to the intensity threshold of patient discomfort until it reaches a maximum value of 70mA, 10 days. The control group followed the same procedure, except for the intensity, which was set at 20mA to not cause visible muscle contraction. Results. Baseline characteristics were similar between groups, except age that was higher in functional ES group. After 10 days of protocol, MSNA bursts/min and bursts/100 heart beats were significantly decreased in the patients submitted to ES. Functional ES increased lower and upper limb muscle blood flow and vascular conductance. In contrast, in the control group no changes in these parameters were found. Muscle strength, walk distance in six-minute walk test and quality of life were increased in both groups. However, the comparison between groups showed that these changes were greater in the functional ES group. Conclusion. ES is a safe intervention that significantly improves neurovascular control, vasoconstriction, functional capacity and quality of life in hospitalized advanced HF patients. These findings show the importance of the muscle ES in the treatment of hospitalized HF patients
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Análise clínica, tomográfica, funcional e da qualidade de vida em pacientes com paracoccidioidomicose crônica inativa / Clinical, tomographic, functional and health related quality of life evaluation in inactive chronic Paracoccidioidomycosis

André Nathan Costa 18 July 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Micose sistêmica mais importante da América do Sul e do Brasil, a Paracoccidioidomicose acomete difusamente os pulmões no seu principal modo de apresentação, a forma crônica. Os pacientes podem apresentar anormalidades respiratórias com repercussão clínica e na qualidade de vida relacionada à saúde mesmo após tratamento antifúngico adequado. Não há, todavia, estudos que avaliem as alterações pulmonares radiológicas e funcionais e sua real incidência e repercussão clínica e na qualidade de vida desses pacientes após o tratamento. MÉTODOS: Análise transversal de 50 pacientes através de tomografia computadorizada de tórax, prova de função pulmonar completa, teste cardiopulmonar de esforço, teste de caminhada de seis minutos (TC6M) e questionário de qualidade de vida relacionada à saúde e de índice de dispneia. Todos tiveram diagnóstico da forma crônica da paracoccidioidomicose e foram avaliados quando atingiram critérios de inatividade de doença. RESULTADOS: Os pacientes apresentaram anormalidades tomográficas em 98% dos casos, sendo distorção da arquitetura (90%), reticulado (88%), enfisema centrolobular e parasseptal (84%) e bandas parenquimatosas (74%) as mais frequentes. Os achados foram principalmente difusos, e foi predominante a combinação das localizações central e periférica (80%). Do ponto de vista funcional, apresentaram, em média, distúrbio obstrutivo leve sem resposta ao broncodilatador, com redução leve da difusão do CO. Ao teste de esforço cardiopulmonar, atingiram média de VO2 máx dentro da normalidade, e à caminhada de seis minutos atingiram distância média dentro da normalidade. O questionário de qualidade de vida relacionado à saúde mostrou um impacto baixo na qualidade de vida, e o índice de dispneia mostrou alteração leve (MRC 1). Quando divididos em dois grupos em relação à dessaturação no TC6M, o grupo mais grave apresentou valor de CIE inicial mais alto e mais enfisema na TCAR, porém não houve diferença na exposição tabágica, no número de alterações tomográficas cicatriciais encontradas, na capacidade aeróbica medida pelo TCPE e TC6M e tampouco no questionário de qualidade de vida relacionada à saúde ou índice de dispneia. CONCLUSÃO: Na forma crônica da paracoccidioidomicose, após tratamento antifúngico e atingidos critérios de inatividade de doença, os pacientes apresentam anormalidades tomográficas persistentes e disseminadas, porém sem determinar um comprometimento grave na função pulmonar, capacidade aeróbica ou qualidade de vida relacionada à saúde. Todavia, uma parcela da população tem acometimento funcional mais grave, com maior alteração da troca gasosa levando a maior dessaturação ao exercício. Ao ser estudado distintamente, esse grupo de indivíduos não se diferencia do restante em termos de exposição tabágica, capacidade aeróbica, impacto na qualidade de vida relacionada à saúde e índice de dispneia ou número de alterações radiológicas intersticiais cicatriciais encontradas na tomografia computadorizada de tórax, porém apresenta sorologia inicial (CIE) mais alta e enfisema mais proeminente na TCAR / BACKGROUND: Paracoccidioidomycosis (PCM), the most important systemic mycosis in Latin America and Brazil, can diffusely affect the lungs in its mains form of presentation, the chronic form. Even after adequate antifungal therapy, the patients may present residual respiratory abnormalities with potential clinical, functional and health-related quality of life impairment, due to fungus-induced lung fibrosis. METHODS: Cross-sectional analysis of 50 consecutive inactive chronic Paracoccidioidomycosis patients, through high resolution computed tomography (HRCT) reviewed by a chest radiologist and a pulmonologist, pulmonary function tests with diffusion capacity, ergoespirometry, six minute walk test (6MWT) and health-related quality of life questionnaire. All patients had achieved inactivity criteria when evaluation was performed. RESULTS: Radiological abnormalities were present in 98% of the cases, and the most frequent were architectural distortion (90%), reticulate and septum thickening (88%), centrolobular and parasseptal emphysema (84%) and parenchymal bands (74%). The findings were mainly diffuse, and predominantly with a combination of central and peripheral locations (80%). From the functional standpoint the patients presented, in average, a mild obstructive disorder without bronchodilator response, associated to a mild reduction in diffusion capacity. The ergoespirometry demonstrated a mean VO2 máx in the range of normality, and the patients achieved a mean normal distance in the 6MWT. The Saint-George Respiratory Questionnaire evaluation showed a low total impairment in health-related quality of life and the MRC questionnaire a low dyspnae index. When split in two groups in terms of exercise desaturation in the 6MWT, the more severely impaired group presented a higher initial serology (CIE) and more severe emphysema graded by HRCT, but there was no difference between the two groups in regards to interstitial fibrotic tomographic abnormalities, tobacco exposure, exercise capacity measured by ergoespirometry and 6MWT, nor in the health related quality of life and dyspnae index. CONCLUSIONS: In the chronic form of Paracoccidioidomycosis, after antifungal treatment, the patients show persistent and disseminated radiological abnormalities, but these findings appear to determine a short impairment in pulmonary function and low impact in aerobic capacity and health-related quality of life. However, in a minor subset of individuals the functional impairment can be severe. When this group is distinctly studied, the individuals present no difference in tobacco exposure, interstitial fibrotic radiological findings, exercise capacity nor health related quality of life and dyspnae index when compared to less severely afflicted patients, but do so in terms of higher initial serology (CIE) and severity of emphysema quantification by HRCT
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Efeitos da privação de luz sobre o desempenho e as respostas fisiológicas e psicológicas durante exercício aberto e fechado / Effects of light deprivation in performance and physiological and psychological responses during open and close loop exercise

Fabiano Aparecido Pinheiro 26 March 2014 (has links)
O sistema visual exerce importante papel para o reconhecimento do ambiente externo e para estabelecer relações entre objetos, tempo e espaço. Além disso, ele está relacionado com o controle e o desempenho motor. O objetivo deste estudo foi verificar se a privação de luz ambiente alteraria o desempenho e as respostas fisiológicas e psicológicas durante dois modelos de exercício, um fechado e um aberto. Onze ciclistas formaram o grupo de exercício fechado (GEF) e completaram um teste de 20 km, enquanto doze indivíduos ativos formaram o grupo de exercício aberto (GEA) e executaram um teste de potência constante até a exaustão (TWC). Após teste incremental máximo, GEF e GEA realizaram exercício na presença (controle) ou privação (experimental) de luz ambiente, em ordem balanceada. Respostas de desempenho, VE, VO2, VCO2 RER, FC, eletromiografia do músculo vato lateral (EMG), percepção subjetiva de esforço (PSE) e pensamento associado ao exercício (PAE) foram obtidas durante, e no ponto final do exercício, em ambas as condições. O tempo total de exercício indicou a resposta de desempenho em GEF e GEA. As respostas das variáveis fisiológicas e psicológicas foram analisadas durante a realização, ou no ponto final do exercício. A média das respostas geradas durante os 20 km no GEF, e as respostas obtidas no mesmo tempo absoluto do TWC no GEA, pareado pelo menor tempo de exaustão atingido no teste, indicaram as respostas durante a execução do exercício. As respostas obtidas nos 5 segundos finais de cada exercício indicaram as respostas do ponto final do GEF e GEA. A taxa de incremento na PSE foi calculada em GEF e GEA, e o erro de predição da distância real percorrida no teste de 20 km foi obtido no GEF. No GEF, não houve efeito da privação de luz sobre o tempo para completar o teste de 20 km, porém a privação de luz gerou menores respostas (P< 0,01) na VE, VO2, VCO2, EMG e PAE, quando comparada ao controle. No ponto final do exercício, nenhuma diferença foi verificada entre as condições. A privação de luz não alterou a taxa de elevação da PSE ou o erro de predição da distância percorrida. No GEA a privação de luz ambiente reduziu o tempo de exaustão (P< 0,05) no TWC e aumentou a resposta do VO2 e EMG (P< 0,05). Entretanto, não foi observado efeito da privação de luz na VE, VCO2 e FC. No ponto final do exercício observou-se menor EMG com a privação de luz (P< 0,03), mas nenhuma diferença nas demais variáveis foi observada. Maior taxa de elevação na PSE foi observada em ambiente privado de luz. Os resultados do presente estudo podem ser interpretados de acordo com a existência de um \"relógio biológico interno\" que calcula a duração tolerável do exercício de acordo com a aproximação ao ponto final do exercício, sugerindo que os efeitos da privação de luz sobre o desempenho possam depender da presença de um ponto final previamente conhecido / The visual system plays an important role for the environment recognition as well as to set objects, time and space relationships. Furthermore, the visual system is related to the motor learning and performance. The aim of this study was to verify if light deprivation environment would alter performance, and physiological and psychological responses to different exercise modes, closed- and open-loop exercises. Eleven cyclists were the closed-loop exercise group (CLE) and performed a 20 km time trial, while twelve active individuals were the open-loop exercise group (OLE) and cycled to exhaustion during a constant workload exercise. After maximal incremental test CLE and OLE groups performed exercise in a control and experimental condition (i.e. under light deprivation), in a counterbalanced fashion. Performance responses and responses of VE, VO2, VCO2 RER, HR, eletromyography of the vastus lateralis muscle (EMG), ratings of perceived exertion (RPE) and associative thoughts to exercise (ATE) were obtained during exercise and at the exercise endpoint in both the conditions. Time of exercise indicated performance responses in CLE and OLE groups. Physiological and psychological responses were analyzed either during or at the exercise endpoint. Mean responses throughout the 20 km cycling time trial and responses obtained at absolute matched time of exercise, corresponding to the shortest time to exhaustion provided responses along the exercise in CLE and OLE groups, respectively. Responses obtained during the last 5 seconds of the exercises provided responses at the exercise endpoint in both CLE and OLE groups. The rate of increase in RPE was calculated in CLE and OLE groups, and the predictive error of the distance was calculated in the CLE group. In CLE group no effect of light deprivation was observed in the time to complete the 20 km, although the lower response (P< 0.01) of VE, VO2, VCO2, EMG e ATE when compared to control condition. Neither difference was observed in variables at the exercise endpoint. Light deprivation had effect in neither rate of increase in RPE or predictive error of distance. Regarding OLE group the light deprivation decreased the time to exhaustion (P< 0.05) and increased VO2 and EMG (P< 0.05) responses. However, there was no light deprivation effect in VE, VCO2 and HR. Lower EMG was observed at the exercise endpoint in light deprivation condition (P< 0.05) than in control, but no difference was observed in the others. Greater rate of increase in RPE was detected (P< 0.05) in the light deprivation condition than in control. Results of the present study were interpreted according to a \"biological internal clock\" that calculates the tolerable exercise duraton based on the exercise endpoint approximation, suggesting that light deprivation effects on performance may depend on the presence of an exercise endpoint previously known
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Acute and Chronic Adaptations To Intermittent and Continuous Exercise in Chronic Obstructive Pulmonary Disease Patients

Sabapathy, Surendran, n/a January 2006 (has links)
The primary aim of this thesis was to develop a better understanding of the physiology and perceptual responses associated with the performance of continuous (CE) and intermittent exercise (IE) in patients with moderate chronic obstructive pulmonary disease (COPD). A secondary aim was to examine factors that could potentially limit exercise tolerance in COPD patients, particularly in relation to the dynamics of the cardiovascular system and muscle metabolism. The results of the four studies conducted to achieve these aims are presented in this thesis. In Study 1, the physiological, metabolic and perceptual responses to an acute bout of IE and CE were examined in 10 individuals with moderate COPD. Each subject completed an incremental exercise test to exhaustion on a cycle ergometer. Subjects then performed IE (1 min exercise: 1 min rest ratio) and CE tests at 70% of peak power in random order on separate days. Gas exchange, heart rate, plasma lactate concentration, ratings of breathlessness, inspiratory capacity and the total amount of work completed were measured during each exercise test. Subjects were able to complete a significantly greater amount of work during IE (71 ± 32 kJ) compared with CE (31 ± 24 kJ). Intermittent exercise was associated with significantly lower values for oxygen uptake, expired ventilation and plasma lactate concentration when compared with CE. Subjects also reported a significantly lower rating of breathlessness during IE compared to CE. The degree of dynamic lung hyperinflation (change in end-expiratory lung volume) was lower during IE (0.23 ± 0.07 L) than during CE (0.52 ± 0.13 L). The results suggest that IE may be superior to CE as a mode of training for patients with COPD. The greater amount of total work performed and the lower measured physiological responses attained with intermittent exercise could potentially allow greater training adaptations to be achieved in individuals with more limited lung function. The purpose of Study 2 was to compare the adaptations to 8 wk of supervised intermittent and continuous cycle ergometry training, performed at the same relative intensity and matched for total work completed, in patients with COPD. Nineteen subjects with moderate COPD were stratified according to age, gender, and pulmonary function, and then randomly assigned to either an IE (1 min exercise: 1 min rest ratio) or CE training group. Subjects trained 3 d per week for 8 wk and completed 30 min of exercise. Initial training intensity, i.e., the power output applied during the CE bouts and during the exercise interval of the IE bouts, was determined as 50% of the peak power output achieved during incremental exercise and was increased by 5% each week after 2 wk of training. The total amount of work performed was not significantly different (P=0.74) between the CE (750 ± 90 kJ) and IE (707 ± 92 kJ) groups. The subjects who performed IE (N=9) experienced significantly lower levels of perceived breathlessness and lower limb fatigue during the exercise-training bouts than the group who performed CE (N=10). However, exercise capacity (peak oxygen uptake) and exercise tolerance (peak power output and 6-min walk distance) improved to a similar extent in both training groups. During submaximal constant-load exercise, the improved (faster) phase II oxygen uptake kinetic response with training was independent of exercise mode. Furthermore, training-induced reductions in submaximal exercise heart rate, carbon dioxide output, expired ventilation and blood lactate concentrations were not different between the two training modes. Exercise training also resulted in an equivalent reduction for both training modes in the degree of dynamic hyperinflation observed during incremental exercise. Thus, when total work performed and relative intensity were the same for both training modes, 8 wk of CE or IE training resulted in similar functional improvements and physiological adaptations in patients with moderate COPD. Study 3 examined the relationship between exercise capacity (peak oxygen uptake) and lower limb vasodilatory capacity in 9 patients with moderate COPD and 9 healthy age-matched control subjects. While peak oxygen uptake was significantly lower in the COPD patients (15.8 ± 3.5 mL·min-1·kg-1) compared to the control subjects (25.2 ± 3.5 mL·kg-1·min-1), there were no significant differences between groups in peak calf blood flow or peak calf conductance measured 7 s post-ischemia. Peak oxygen uptake was significantly correlated with peak calf blood flow and peak conductance in the control group, whereas there was no significant relationship found between these variables in the COPD group. However, the rate of decay in blood flow following ischemia was significantly slower (p less than 0.05) for the COPD group (-0.036 ± 0.005 mL·100 mL-1·min-1·s-1) when compared to the control group (-0.048 ± 0.015 mL·100 mL-1·min-1·s-1). The results of this study suggest that the lower peak exercise capacity in patients with moderate COPD is not related to a loss in leg vasodilatory capacity. Study 4 examined the dynamics of oxygen uptake kinetics during high-intensity constant-load cycling performed at 70% of the peak power attained during an incremental exercise test in 7 patients with moderate COPD and 7 healthy age-matched controls. The time constant of the primary component (phase II) of oxygen uptake was significantly slower in the COPD patients (82 ± 8 s) when compared to healthy control subjects (44 ± 4 s). Moreover, the oxygen cost per unit increment in power output for the primary component and the overall response were significantly higher in patients with COPD than in healthy control subjects. A slow component was observed in 5 of the 7 patients with COPD (49 ± 11 mL·min-1), whereas all of the control subjects demonstrated a slow component of oxygen uptake (213 ± 35 mL·min-1). The slow component comprised a significantly greater proportion of the total oxygen uptake response in the healthy control group (18 ± 2%) than in the COPD group (10 ± 2%). In the COPD patients, the slow component amplitude was significantly correlated with the decrease in inspiratory capacity (r = -0.88, P less than 0.05; N=5), indicating that the magnitude of the slow component was larger in individuals who experienced a greater degree of dynamic hyperinflation. This study demonstrated that most patients with moderate COPD are able to exercise at intensities high enough to elicit a slow component of oxygen uptake during constant-load exercise. The significant correlation observed between the slow component amplitude and the degree of dynamic hyperinflation suggests that the work of breathing may contribute to the slow component in patients with COPD.
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Noninvasive evaluation of the effects of coronary artery bypass grafting on myocardial function /

Hedman, Anders, January 2006 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karolinska institutet, 2006. / Härtill 4 uppsatser.
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Desempenho e dispêndio metabólico-ventilatório nos testes clínicos funcionais e a influência de um programa de treinamento físico aeróbio em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Marrara, Kamilla Tays 02 December 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4019.pdf: 2106068 bytes, checksum: 932a130726834c5d08398e67e560bd4d (MD5) Previous issue date: 2011-12-02 / Universidade Federal de Sao Carlos / Objectives: To compare the metabolic demand ( O2/ O2peak), ventilatory demand ( E/MVV), dyspnea, fatigue on lower limbs (LL), oxygen peripheral saturation (SpO2) and functional capacity (number of climbs in step and work efficiency) at the peak of the six minutes step test (ST6) among patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) stages II and III; Verify that there is relation of number of climbs in step with the first second forced expiratory volume (FEV1), BODE index, SpO2 and oxygen consumption ( O2) peak obtained in TD6, as well as with the distance walked in the six minutes walk test (6MWT) and in incremental symptom-limited cardiopulmonary test (CPT). Methods: Were evaluated 19 patients with stage II of COPD (50% &#61603; forced expiratory volume in one second (FEV1) &#61500;80%), composing the Group 1 (G1) and 16 with stage III of COPD (30% &#61603; FEV1 &#61500; 50%), constituting the Group 2 (G2) through ST6, 6MWT and CPT. Results: Were observed values significantly greater than dyspnea obtained at the peak of ST6 for G2, as well as significantly lower values of SpO2 at the peak of this test to the same group, as well as the number of climbs in step and distance walked in 6MWT and CPT. The number of climbs in step showed positive correlation with the SpO2 for G2, with r = 0.85. Conclusion: The patients with COPD stage III provided greater perception of dyspnea and desaturation in the ST6. In addition the same demonstrated reduced functional capacity when compared to patients with COPD stage II. And with relationship of number of climbs in ST6 with several variables, noted strong correlation with the SpO2 for patients with COPD stage III. / Objetivos: Comparar a demanda metabólica ( O2/ O2pico), demanda ventilatória ( E/VVM), dispnéia, fadiga nos membros inferiores (MMII), saturação periférica de oxigênio (SpO2) e capacidade funcional (número de subidas no degrau e eficiência de trabalho) no pico do teste do degrau de seis minutos (TD6) entre os pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) estádios II e III; verificar se há relação do número de subidas no degrau com o índice BODE, volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), SpO2 e consumo de oxigênio ( O2) pico obtidos no TD6, bem como com a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (TC6) e no teste cardiopulmonar incremental limitado por sintomas (TCP). Métodos: Foram avaliados 19 pacientes com DPOC estádio II, compondo o Grupo II (G1) e 16 com DPOC estádio III, constituindo o Grupo III (G2) por meio do TD6, TC6 e TCP. Resultados: Observou-se valores significativamente maiores de dispnéia obtida no pico do TD6 para o G2, assim como valores significativamente menores de SpO2 no pico deste teste para o mesmo grupo, bem como do número de subidas no degrau e da distância percorrida no TC6 e no TCP. O número de subidas no degrau mostrou correlação positiva com a SpO2 para o G2, com r= 0,85. Conclusão: Os pacientes com DPOC estádio III apresentaram maior percepção de dispnéia e dessaturação ao executarem o TD6. Cabe também ressaltar que os mesmos demonstraram reduzida capacidade funcional quando comparados aos pacientes com DPOC estádio II. E quanto à relação do número de subidas no TD6 com diversas variáveis, observou-se correlação forte com a SpO2 para os pacientes com DPOC estádio III.
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Impacto da combinação do treinamento aeróbio e resistido de curta duração em membros inferiores sobre a tolerância ao exercício, composição corporal e índice BODE em indivíduos idosos e com DPOC

Couto, Victor Fernando 21 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3485.pdf: 696352 bytes, checksum: 6b43a1408e68807ac91a0d3acc7434cc (MD5) Previous issue date: 2011-02-21 / Universidade Federal de Sao Carlos / Introduction: The combined physical training (CPT) has been showed benefic on exercise tolerance in elderly individuals with COPD, but are little the articles that have been showed the impact on índex of prognostic and on the redution on the índex BODE in elderly individuals with COPD. Objectives: To compare the impact of the combination of aerobic training and strengh training on exercise tolerance, body composition and strengh muscle in elderly individuals with and without COPD, as well as to evaluate the impact of this treatment on the BODE index in elderly individuals with COPD. Methods: Eighteen male individuals completed the present study, nine were elders with COPD (COPDG) and nine were elders considered healthy (SG). All individuals were evaluated in terms of pulmonary function, walk distance by the sixminute walk test, cicloergometric in incremental test (CIT), cicloergometric in endurance test (CET), body composition variables and 1 repetition maximum test. Along of these variables, the COPDG individuals, were evaluated in terms of dyspnea (MRC scale) and BODE index total score. The training consisted of thirty minutes of aerobic training at 60-70% of the cicloergometric on incremental test (CIT) and subsequently three sets of fifteen repetitions of resistance training in lower limbs on leg press with an intensity of 40-60% of 1 RM. Between the end of aerobic training and the beginning of resistance, subjects performed five minutes of recovery. It were performed three sessions weekly for six weeks of CPT. Results: After the period of combined physical training, was observed significant difference in distance walked on the sixminute walk test in both COPDG and SG individuals. In the COPDG, after the CPT, there was an increase in the Wpeak by the CIT, limit time during CET, 1RM test workload (Kg) and BODE index total score reduction. Conclusion: The combined physical training promoted increase in tolerance exercise evaluated for walk distance by the six-minute walk test improvement in elderly individuals with and without COPD. We observed also that the CPT, increased workload (W) on CIT, time limit during the CET, in the 1RM test workload (Kg) and clinical redution in BODE index in elderly individuals with COPD. / Introdução: O treinamento físico combinado (TFC) tem se mostrado benéfico na melhora da tolerância ao exercício em indivíduos idosos com e sem DPOC, no entanto são poucas as evidências que mostram o impacto sobre os índices de prognóstico isolado e sobre a redução no índice BODE nos idosos com DPOC. Objetivos: Comparar o impacto da combinação do treinamento aeróbio e resistido de membros inferiores sobre a tolerância ao exercício, composição corporal e força muscular periférica em indivíduos idosos com e sem DPOC, bem como avaliar o impacto deste treinamento sobre o índice BODE nos indivíduos idosos com DPOC. Métodos: Completou este estudo 18 indivíduos do sexo masculino, sendo nove idosos com DPOC (GDPOC) e nove idosos aparentemente saudáveis (GS). Todos os indivíduos foram avaliados quanto á função pulmonar, distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos, teste incremental em cicloergômetro (TIC), teste de endurance em cicloergometro (TEC), variáveis da composição corporal e teste de 1 repetição máxima (1RM) no leg press. Além destas variáveis, os indivíduos do GDPOC, foram avaliados quanto à dispnéia e pontuação total do índice BODE. O treinamento constou de trinta minutos de treinamento aeróbio a 60-70% do teste incremental no cicloergômetro (TIC) e posteriormente de três séries de quinze repetições de treinamento resistido de MMII no leg press com intensidade de 40-60% do teste de 1RM. Entre o término do treinamento aeróbio e o início do resistido, os indivíduos realizaram cinco minutos de recuperação. Foram realizadas três sessões semanais durante seis semanas de TFC. Resultados: Após o período do TFC, foi observado diferença significativa na distância percorrida do TC6 tanto nos indivíduos do GDPOC quanto do GS. No GDPOC, após o TFC, houve aumento significativo na carga pico (Wpico) do TIC; no tempo limite (T. lim) do TEC; na carga do teste de 1RM, e redução significativa na pontuação total do índice BODE. Conclusão: O treinamento físico combinado proporcionou melhora na tolerância ao exercício evidenciada pela maior distância percorrida no TC6 tanto nos indivíduos idosos com e sem DPOC. Observamos também que o programa de TFC beneficiou mais o GDPOC, pois proporcionou aumento da Wpico no TIC, do T. lim no TEC, na carga máxima suportada no teste de 1RM e redução clinicamente significativa do índice BODE em indivíduos idosos com DPOC, indicando melhor prognóstico.

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